PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, outubro 23, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] CPMF & 'LEITINHO' ÁCIDOS










[Chargistas: Glauco, Paixão, SSalvador, Ique, Lane, JorgeBraga].

PRIVATIZAÇÃO DE AEROPORTOS: VÔO DE GALINHA

Dilma quer privatizar aeroportos

A abertura de capital da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) é a prioridade da administração federal para uma "gestão mais eficiente" dos aeroportos, afirmou ontem, em Washington, nos Estados Unidos, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O governo também estuda a privatização de aeroportos. Para a ministra, a deterioração da gestão aeronáutica ocorreu no "modelo Varig". "A nós coube fazer a transição para um outro modelo, mais de empresas privadas. Isso corresponde a todo o setor aeroportuário", adiantou. "Agora, há dois movimentos possíveis: um é a abertura de capital e outro, não-excludente, é a concessão de aeroportos à iniciativa privada", adiantou Dilma. No País, já há casos de sucesso: em Porto Seguro (BA), a concessão de um aeroporto público para a iniciativa privada foi a solução para atrair vôos para a região. Em junho, um plano de Parceria Público-Privada (PPP) já foi entregue ao governo federal, propondo a ampliação do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Enquanto isso, a necessidade de análises "adicionais" sobre a localização do terceiro aeroporto de grande porte em São Paulo levou o Conselho de Aviação Civil (Conac) a adiar o prazo de conclusão do estudo para abril. A mudança no cronograma mostrou que as providências de médio prazo para o setor aéreo, anunciadas pelo Conac no dia 20 de julho - três dias depois do maior acidente da história da aviação civil, com 199 mortos - se transformaram em pendências. Outras duas medidas do governo ficaram para o ano que vem, ambas na área mais estratégica. A apresentação do Plano Aeroviário Nacional, que faria uma revisão da política de tarifas e decidiria sobre investimentos nos aeroportos, foi adiada de janeiro para julho. E o projeto de Política Nacional de Aviação Civil, que daria as grandes diretrizes para atender as demandas futuras, passou de novembro para maio de 2008.Há três meses no cargo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, evitou ontem fazer um balanço de sua gestão, mas disse que está "cumprindo as metas". Segundo ele, o terceiro aeroporto em São Paulo não vai resolver a crise aérea "de imediato". "A escolha de opções de sítios ficou adiada. Neste tipo de escolha, não se pode anunciar (os locais que estão em discussão). Se identificar, os preços (na região) explodem. Estamos examinando os sítios e na semana que vem vamos discutir a questão da localização da terceira pista de Guarulhos." Entretanto, ele já sabe que a obra não saírá tão fácil: ainda é necessário definir como será a remoção de mais de 5 mil famílias. Os atrasos na busca de soluções para o caos aéreo ocorrem também na área política. Jobim tinha a expectativa de aprovar até o fim deste mês os nomes dos novos diretores da Anac, mas até agora apenas um passou pela votação no plenário do Senado. Outros três estão na fila para serem sabatinados na Comissão de Desenvolvimento e depois terem seus nomes apreciados pelos 81 senadores. "Cada dia com sua agonia."
CPI DO APAGÃO. O ministro da Defesa elogiou, porém, os termos do relatório da CPI do Apagão Aéreo, elaborado pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que deverá ser divulgado hoje. No relatório, como o Estado antecipou, o senador vai pedir o indiciamento de 23 servidores na Infraero e da Anac, e vai tratar da corrupção que considera que existe dentro da estatal. Jobim, que considerou as informações que recebeu do relatório ''''muito boas'''', informou que jantará com o senador para conversar sobre o texto. Ontem, ele lembrou que pelo menos seis funcionários da Infraero já foram demitidos, após realização de inquérito pela Controladoria Geral da União. "Nós já demitimos e vamos continuar examinando a situação dos demais", declarou. E fez uma advertência: "Agora a regra é: teve problema, rua." Há duas semanas, a CGU determinou a demissão por justa causa de três ex-diretores e de três outros funcionários nos níveis de superintendência, gerência e procuradoria da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), além de estabelecer penas de advertência para outros quatro funcionários da empresa. Todos estavam envolvidos em irregularidades na contratação, sem licitação, da empresa FS3, para instalação de um software de gerenciamento de espaços em aeroportos.
OUTRAS PENDÊNCIAS. Aeroporto do Galeão - O Conac definiu que terá de ser revitalizado, para se tornar um dos pontos de distribuição de passageiros (hubs) no País. No entanto, o aumento da capacidade do aeroporto internacional do Rio depende de obras no Terminal 1, mas não há recursos previstos. O trabalho dependerá de uma emenda ao Orçamento que será apresentada pela bancada do Rio na Câmara dos Deputados, no valor de R$ 100 milhões. Combustível - Estudo encomendado pelo Conac, sem prazo para conclusão, caminha lentamente. Prevê a possibilidade de unificação do ICMS para querosene de aviação, evitando que aviões sejam abastecidos nos Estados com alíquotas menores, aumentando desnecessariamente o peso. Aviação geral - Anac e Defesa não se entendem sobre o destino de jatos e táxis aéreos, com a diminuição dos pousos em Congonhas. As opções, Jundiaí e Campo de Marte, carecem de obras.
Nalu Fernandes, Alberto Komatsu, Luciana Nunes Leal e Tânia Monteiro; Estadão. 2310.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Acusado de matar Dorothy Stang é condenado a 27 anos de prisão. Rayfran das Neves Sales, 31, foi condenado ontem, por unanimidade, a 27 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Ao ser interrogado, Rayfran disse ter matado a freira a tiros, mas negou que tivesse sido contratado por fazendeiros para assassina-la. Segundo Rayfran, ele matou a missionária pois foi ameaçado por ela quando ia plantar capim no lote 55, em Anapu. A área era reivindicada pela freira para a criação de um projeto de assentamento rural. Para o Ministério Público Estadual, a morte de Stang foi encomendada por R$ 50 mil. A defesa de Rayfran alegou que ele cometeu o crime pois estava em estado de ameaça intensa. 2310

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u338927.shtml

Detentos fogem de presídio no Rio. O 3º BPM (Méier) informou que pelo menos três detentos fugiram do presídio Ary Franco, em Água Santa, no subúrbio do Rio, na noite desta segunda-feira (23). Segundo a PM, a fuga teria acontecido por volta das 20h30. Um dos criminosos teria sido recapturado. De acordo com o batalhão do Méier, os fugitivos, ainda não identificados, usaram cordas feitas com lençóis para pular o muro do presídio. Não houve violência. A polícia faz buscas no local. O detendo recapturado foi levado para a 26ª DP (Todos os Santos). Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
Lugar do milho não é no tanque de gasolina, diz jornal americano. A produção de álcool a partir do milho, como ocorre em larga escala nos Estados Unidos, não é uma solução para o aquecimento global nem uma maneira de reduzir a dependência do petróleo, afirma editorial publicado nesta terça-feira pelo diário americano "The Christian Science Monitor". "Hoje, metade da gasolina vendida nos Estados Unidos contém um pouco de álcool. Mas os problemas da produção em massa desse tipo de álcool estão começando a pipocar", diz o jornal. O editorial cita um estudo publicado neste mês que avalia que o aumento projetado no uso do milho para produzir álcool pode provocar danos consideráveis ao suprimento e à qualidade da água. "O avanço das plantações de milho para regiões mais secas pode secar os reservatórios e competir com outras necessidades de água como a para geração de energia hidroelétrica e para o habitat dos peixes", diz o texto. BBC Brasil, 2310.

Azeredo diz que P-SOL errou ao pedir investigação de caixa 2 em sua campanha à reeleição. Brasília - O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse hoje (23) que o P-SOL “agiu equivocadamente” ao protocolar representação pedindo que fosse investigada denúncia de que ele teria recebido dinheiro de caixa 2 para sua campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais em 1998. Azeredo alegou, em nota distribuída à imprensa, que no ano passado o Conselho de Ética do Senado já havia arquivado representação contra ele sobre o mesmo assunto, com a alegação de que o fato é anterior ao mandato de senador. “O partido contrariou a legislação processual brasileira ao se arriscar em uma representação para pleitear o que já foi julgado, o que já foi decidido”, afirmou o parlamentar. Priscilla Mazenotti Repórter da Agência Brasil.

Auditoria aponta gasto irregular de Azeredo. Auditorias da Secretaria da Fazenda de Minas, feitas de 1997 a 2000 e que examinaram os gastos de publicidade do governo do tucano Eduardo Azeredo (1995-1998), apontaram despesas irregulares de R$ 9,97 milhões -entre os quais prevalecem pagamentos às agências SMPB e DNA, de Marcos Valério. O prejuízo ficou em aberto na contabilidade estatal de 2000 a 2004, quando, já no governo Aécio Neves (PSDB), foi reduzido a R$ 1,5 milhão, por conclusão de inspeção do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Minas, confirmada pela Auditoria Geral do Estado. A pendência ainda depende de julgamento definitivo do TCE-MG, tribunal que tem entre seus sete conselheiros dois ex-deputados beneficiados (segundo a Polícia Federal) por recursos do valerioduto tucano, um ex-líder do PSDB na Assembléia e a mulher de Clésio Andrade (ex-vice de Aécio e ex-sócio de Valério).

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=27095

RENAN CALHEIROS: O GUERREIRO EM REPOUSO

Renan Calheiros pede licença médica do Senado

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) entrou nesta segunda-feira (22) com pedido de licença médica por 10 dias. A licença terá início na terça-feira (23). Segundo a assessoria de Renan, a licença servirá para fazer exames médicos de rotina.
Renan está licenciado da presidência do Senado desde 11 de outubro, após quase 150 dias de denúncias de irregularidades que já levaram a cinco representações no Conselho de Ética. A licença da presidência vai durar 45 dias. Neste período, ele exerce normalmente o mandato parlamentar, mas não preside a Casa. O substituto é o primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), que vira presidente interino.
Corte de ponto
Tião Viana afirmou na semana passada que não pensava sobre a possibilidade de cortar o ponto de Renan. O senador não havia comparecido às votações de plenário ao longo de toda a semana passada. “Qualquer ser humano nas condições dele está sujeito ao estresse. Ele deve ter uma justificativa. Qualquer corte no ponto [também] precisa de justificativa”, afirmou o presidente interino do Senado. Com a licença médica, Renan ficará longe do Senado até a véspera do feriado de Finados. Ele ainda não compareceu ao plenário desde seu afastamento da presidência da Casa. Nesta semana, Renan teria de apresentar ao Conselho de Ética do Senado sua defesa por escrito referente à uma das acusações a que responde no Conselho de Ética do Senado, de que teria usado "laranjas" para comprar emissoras de rádio em Alagoas. Segundo a assessoria do presidente licenciado do Senado, um advogado pode entregar o documento. O Conselho de Ética ainda não se pronunciou sobre o caso, nem informou se o pedido de licença de Renan vai atrasar o andamento do processo junto ao órgão.
Acusações
Renan Calheiros responde atualmente a quatro denúncias no Conselho de Ética. No primeiro processo, ele é acusado de tráfico de influência para que a cervejaria Schincariol tivesse o "perdão" de uma dívida de R$ 100 milhões com o INSS. No segundo, impetrada pelo Democratas e pelo PSDB, Renan é acusado de ter utilizado laranjas para adquirir empresas de comunicação em Alagoas. Em outra denúncia, de autoria do PSOL, o presidente do Senado é suspeito de ter participado de um esquema de arrecadação de recursos em ministérios liderados por seu partido, o PMDB. Na quarta reprsentação, ele é acusado de uma suposta espionagem contra os senadores de oposição, Demóstenes Torres (DEM-GO) e Marconi Perillo (PSDB-GO). Ele pode ainda responder a uma quinta acusação, fundamentada em reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo", que aponta a suposta liberação de recursos a partir de emenda do parlamentar para obras sem execução e supostamente realizadas por uma empreiteira "fantasma". O contrato teria sido firmado para a construção de moradias na cidade de Murici (AL), cujo prefeito é o filho do senador: Renan Calheiros Filho (PMDB) O presidente do Senado já foi absolvido de outra acusação, de que teria recebido ajuda de um lobista para pagar despesas com a filha que teve com a jornalista Mônica Veloso, capa da "playboy" deste mês. Apesar de ter sido aprovado pelo Conselho de Ética o relatório que pedia a cassação de seu mandato, Renan foi absolvido pelo plenário do Senado.
G1, Brasília, 2210.

OPERAÇÃO OURO BRANCO/PF: ... NEM O 'LEITINHO DAS CRIANÇAS' ?

Leite adulterado era vendido para Parmalat e Calu, diz PF

A Parmalat e a Calu (Cooperativa Agropecuária Ltda. de Uberlândia) estavam entre os compradores de leite das cooperativas Coopervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande) e Casmil (Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro), segundo a Polícia Federal. As cooperativas são acusadas de "batizar" o leite longa vida com substâncias que aumentavam seu volume e que disfarçavam suas más condições de conservação.
A operação Ouro Branco, que desarticulou a suposta quadrilha, foi realizada nesta segunda-feira. Ao todo, 26 pessoas foram presas --17 em Uberaba e nove em Passos, ambas em Minas Gerais. Agentes da Polícia Federal e os Ministérios Públicos Estadual e Federal participaram. De acordo com a PF, os responsáveis pela Coopervale e pela Casmil, que estão entre os presos, admitiram a fraude no leite. A PF recolhe em todo o país amostras de leite dos compradores das cooperativas para análise. Os acusados tiveram prisões temporárias --de cinco dias, renováveis por mais cinco-- decretadas. A Casmil também foi procurada, mas não respondeu. A Folha Online não localizou representantes da Coopervale.
Fraude
De acordo com a PF, a Coopervale e Casmil "batizavam" o leite para aumentar seu volume e adicionavam produtos químicos para que ele durasse mais tempo. A fraude foi descoberta após denúncias de outras cooperativas e de ex-funcionários das empresas. Parte da fraude era executada com substâncias não permitidas pela lei e, segundo a PF, o leite adulterado foi considerado impróprio para consumo humano em um laudo realizado por um laboratório do Ministério da Agricultura. A Casmil é acusada de adicionar peróxido de hidrogênio (água oxigenada) ao leite, substância que disfarça más condições sanitárias de conservação e transporte, enganando os compradores. "A princípio, as empresas compradoras são vitimas", diz o procurador Carlos Henrique Dumont Silva. O peróxido de hidrogênio pode causar a redução do seu valor nutricional. Quem a ingere pode ter dores de estômago e até morrer, dependendo da concentração, segundo o laudo obtido pela Procuradoria mineira. O laboratório não conseguiu detectar a concentração da substância no leite analisado. O laudo confirmou também a adição de soro ao leite acima do índice máximo. Nesse caso, ele só poderia ser destinado à alimentação de animais. No caso da Coopervale, o leite também foi considerado impróprio para consumo humano. As cooperativas, segundo a procuradoria, usavam até soda cáustica. A intenção era "recuperar" o leite que chegava estragado dos produtores rurais.
Outro lado
Em nota, a Parmalat negou as informações da Polícia Federal e disse que "não adquire produtos processados, envasados ou embalados nas fábricas da Casmil e da Coopervale, citadas na operação Ouro Branco. A Calu foi procurada pela reportagem, mas não respondeu até a tarde desta segunda-feira.

CPMF & PSDB: POR QUEM OS SINOS 'DOBRAM'


A cúpula do PSDB vai padecer caso queira impor à sua bancada no Senado a aprovação da emenda que prorroga a CPMF até 2011. A maioria expressiva dos senadores tucanos –pelo menos nove de um total de 13—deseja enterrar o imposto do cheque independentemente da negociação que o partido fará com o governo. O quadro adverso, que não é ignorado pelo grão-tucanato, será reforçado em reunião marcada para o início da tarde desta terça-feira (23). Convidados para uma conversa com o ministro Guido Mantega (Fazenda), a trinca que segura o baralho do PSDB no Senado –Tasso Jereissati (CE), presidente do partido; Sérgio Guerra (PE), futuro presidente; e Arthur Virgílio (AM), líder—decidiu ouvir, em caráter formal, a voz das cartas. Noves fora Tasso, Guerra e Virgílio –que ainda condicionam o voto contra a CPMF à disposição negociadora do governo—e João Tenório (AL) –um senador que mede os seus passos pela fita métrica do governador tucano-governista Teotônio Vilella Filho (Alagoas)—, todos os outros nove senadores tucanos pendem pela rejeição ao imposto do cheque. Privadamente e em público, posicionam-se contra a CPMF: 1. Álvaro Dias (PR), 2. Cícero Lucena (PB), 3. Eduardo Azeredo (MG), 4. Flexa Ribeiro (PA), 5. Lúcia Vânia (GO), 6. Marconi Perillo (GO), 7. Mário Couto (PA), 8. Marisa Serrano (MS), e 9. Papaléo Paes (AP). Alguns, como Flexa Ribeiro, chegam mesmo a defender que o partido feche questão contra o tributo, a exemplo do que fez o parceiro de oposição DEM. O tucanato vai à mesa de negociações, a contragosto da bancada, premido pelas conveniências dos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves. Ambos são a favor, com uma nuance aqui e outra ali, à renovação da CPMF. Recomendaram o entendimento em reunião que mantiveram com Tasso, Guerra e Virgílio na última sexta-feira (19). Mercê da posição da maioria da bancada, a direção do PSDB não pretende evoluir para a defesa ostensiva da aprovação da CPMF a troca de pouca coisa. Nas palavras de Sérgio Guerra, é preciso que se chegue a um entendimento que possa ser “explicado e entendido pela sociedade”. Por ora, a cúpula do tucanato não acha satisfatório nada do que já foi insinuado pelo governo como pauta de negociação –isenção da CPMF para trabalhadores que ganham até R$ 1.700; redução gradual da alíquota do imposto do cheque, hoje de 0,38%; desoneração de tributos para setores econômicos específicos, etc. O PSDB exigirá coisas que o governo não parece disposto a entregar. Por exemplo: a fixação em lei de um redutor de gastos públicos. O receio da maioria dos senadores tucanos é o de que o partido acabe deixando o DEM enrolar-se sozinho na bandeira oposicionista. Um temor que não parece sensibilizar Serra e Aécio, os dois presidenciáveis do PSDB. Na reunião de sexta, Aécio chegou mesmo a dizer o PSDB não pode repetir o receituário do PT, que, na época do governo FHC, fazia oposição irresponsável ao governo.
Escrito por Josias de Souza, Folha Onlijne, 2310.