PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, agosto 02, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ''AEDES AEGYPTI'' DE FOGO

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CLAMOR DAS RUAS: ''VOCÊS NÃO ENTENDERAM NADA, NADA..." (Caetano Veloso)

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02/08/2013 - 03h27

PT acerta candidatura de Padilha em São Paulo



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu, ao lado de outros petistas da cúpula do partido, a candidatura do ministro Alexandre Padilha (Saúde) para o governo paulista no ano que vem.

O martelo foi batido em reuniões do ministro em São Paulo na terça-feira, conforme revelou ontem a coluna "Painel". Segundo a Folha apurou, ficou acertado que Padilha só se assumirá na disputa após concluir a tramitação da medida provisória que assegura a "importação" de médicos estrangeiros para o país --o programa Mais Médicos.


No cronograma do titular da Saúde, o Congresso finaliza a votação em novembro, abrindo caminho para seu lançamento no mês seguinte. Padilha não quer contaminar o projeto de Dilma Rousseff com o debate eleitoral, e resistiu aos apelos de aliados para que formalizasse a decisão antes desse prazo.

Pela estratégia combinada na última terça-feira, após ter almoçado com Lula e se reunido com a cúpula estadual da legenda, todos dirão que ele é o candidato, mas o ministro negará a decisão.

O plano já rendeu gracejos. Nos bastidores, brinca-se que Padilha "é um candidato dentro do armário".

Consultado, ele refuta a ideia. "Quem pensa em 2014 agora está fora da casinha."

O acordo fechado inclui ainda a desaceleração de seus compromissos públicos no Estado para evitar acusações de uso da máquina ministerial e campanha antecipada. No lugar de agendas oficiais, apostará nos encontros privados, incluindo conversas com potenciais aliados.

Petistas gostariam de uma formalização da candidatura já em agosto. O objetivo era aproveitar o que o partido vê como momento de maior desgaste do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Antes, Lula não considerava o correligionário a melhor opção justamente pela ausência de uma marca forte na gestão do ministério. Os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Marta Suplicy (Cultura) recusaram. O prefeito Luiz Marinho (São Bernardo) diz que concluirá o mandato.
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DENGOSA!

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Estado de saúde de Sarney é estável

Senador continua internado na UTI, mas respira sem ajuda de aparelhos, de acordo com boletim médico divulgado nesta sexta, 2

02 de agosto de 2013 | 14h 17


Isadora Peron - O Estado de S.Paulo - Agência Estado
O senador José Sarney (PMDB-AP) continua internado na UTI do hospital Sírio-Libanês, mas apresenta um quadro estável, de acordo com o boletim médico divulgado às 13h45 desta sexta-feira. Segundo o hospital, Sarney está "consciente, lúcido e respirando sem a ajuda de aparelhos".
O ex-presidente da República apresenta uma infecção pulmonar, cuja causa ainda é investigada. Na quinta-feira, 1º, o deputado Zequinha, filho de Sarney, disse que não estava descartada a possibilidade de ele ter contraído dengue.
O ex-presidente da República começou a se sentir mal no último domingo, 28, em São Luís (MA), quando teve febre e calafrios. Ele foi transferido para São Paulo a pedido da família na quarta-feira, 31.
Visitas. O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, visitou o Sarney. Ao deixar o hospital, disse que o encontrou "bem", "corado" e sem febre. Evangélico, Crivella relatou ter feito uma oração com o senador e que deixava o hospital confiante de que o ex-presidente voltará em breve ao Senado.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) também esteve no hospital nesta sexta, 2, mas não conseguiu ver o ex-presidente, que passava por uma bateria de exames naquele momento. O petista contou que Sarney está acompanhado pela mulher e dois de seus filhos, a governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB) e o deputado Zequinha Sarney (PV-MA).

MORTALIDADE INFANTIL E EXPECTATIVA DE VIDA

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Mortalidade infantil no Brasil tem redução de 75,8% em três décadas

Taxa teve redução de 69,1 para 16,7 por mil nascidos vivos; o melhor índice é de Santa Catarina e o pior, de Alagoas

02 de agosto de 2013 | 11h 12




Wilson Tosta - O Estado de S. Paulo
RIO - A taxa de mortalidade infantil (zero a um ano de idade) teve forte queda no Brasil entre 1980 e 2010, segundo trabalho divulgado nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nessas três décadas, o número caiu de 69,1 para 16,7 por mil nascidos vivos, redução de 75,8%.
Veja também:
A menor taxa de 2010 foi a de Santa Catarina, 9,2 por 1000, e a maior foi a de Alagoas, 30,2. No período examinado, a região que obteve maiores declínios foi o Nordeste. Ainda assim, mantém a maior taxa, 23 por 1000 nascidos vivos.
Na mortalidade da infância (até cinco anos) ocorreu o mesmo fenômeno. Em 1980, era 84 por mil, passando a 19,4 por mil em 2010. Isso significou uma queda de 65 mortes para cada 1000 nascidos vivos e levou o País a bater, com cinco anos de antecedência, o quarto Objetivo do Milênio - reduzir em 2/3, até 2015, esse indicador, em relação a 1990.

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Maranhão é a unidade da federação com menor expectativa de vida do Brasil

Nascidos no Estado chegavam, em média, aos 68 anos em 2010, contra 73 anos considerando-se os brasileiros como um todo



Wilson Tosta - O Estado de S. Paulo
A unidade da federação do Brasil com menor expectativa de vida ao nascer em 2010 era o Maranhão, com 68 anos, oito meses e sete dias, na média de ambos os sexos. Na média do País, a expectativa verificada no mesmo ano foi de 73 anos, nove meses e três dias, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O levantamento mostra que o Maranhão sofreu uma queda: em 1980, os maranhenses estavam em 23º lugar, com 54 anos e seis meses. Apesar do aumento de quatorze anos e seis dias, outros Estados avançaram mais. O maior acréscimo no indicador de 1980 a 2010 foi no Rio Grande do Norte, que passou do 22º para 9º lugar no ranking. O indicador potiguar avançou 14 anos, sete meses e 24 dias, para os homens, e 17 anos e nove dias, para as mulheres.
Em 1980, Alagoas era a unidade da Federação com menos esperança de vida ao nascer, 55 anos, oito meses e oito dias, mas foi a 69 anos, dois meses e cinco dias em 2010,quando ficou em penúltimo. Essa mudança se deveu sobretudo ao acréscimo de 15 anos, três meses e 27 dias na expectativa de vida das mulheres, que no período foi de 58 anos, dez meses e dois dias para 73 anos, onze meses e 19 dias, enquanto o Maranhão passou a ter a menor expectativa de vida feminina do País, 72 anos nove meses e sete dias.





http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,mortalidade-infantil-no-brasil-tem-reducao-de-758-em-tres-decadas,1059894,0.htm

''NAU SEM RUMO'' (nome fantasia de um vinho suave, anos 60)

02/08/2013
Dora Kramer


Nada de novo no front


Uma a uma, as "respostas" que o governo federal procurou dar aos protestos de junho perderam com muita rapidez o prazo de validade: os cinco pactos, a constituinte exclusiva, o inexequível plebiscito sobre reforma política para valer em 2014 e o intempestivo lançamento do programa para "importar" médicos estrangeiros sem revalidação dos diplomas com acréscimo de dois anos na formação dos brasileiros com dedicação compulsória ao Sistema Único de Saúde.


Todas se mostraram inviáveis na prática e obrigaram, o governo a dar o dito pelo não dito. Uma leitura generosa atribui os recuos à premência decorrente do susto geral que atingiu governantes de todas as esferas.


Uma avaliação realista, porém, mostra que o vaivém é uma constante no governo federal desde o primeiro ano de mandato da presidente Dilma Rousseff Não há, portanto, nada de novo no front. O improviso não decorre das manifestações, mas de um modo de governar que antecede aos protestos.

Uma pesquisa rápida mostra exemplos de decisões apressadas que, na definição de Chico Otávio e Gérson Camarotti em reportagem de O Globo de julho de 2011, tornaram-se "não-decisões" devido a medidas anunciadas sem negociação ou consulta prévias ao Congresso e/ou à sociedade. Exatamente como aconteceu recentemente com os profissionais de Saúde, com os partidos (em especial o PMDB) aliados e com os governadores.

São elas: a promessa de liberação de emendas de 2009 no valor de R$ 4,6 bilhões (suspensa depois pelo ministro da Fazenda), o cancelamento do chamado kit homofobia devido à pressão dos grupos evangélicos liderados pela bancada no Congresso e o caso do sigilo de documentos oficiais, que fez Dilma mudar de opinião sobre o prazo de divulgação para ceder aos reclamos dos ex-presidentes Fernando Collor e José Sarney e depois voltar atrás, alertada pelo Itamaraty.

O roteiro de improvisos decorrentes de precipitações não é um acidente de percurso. É, antes, condição inerente a um governo sem rumo.


Palavrório. 
O PT levou mais de dez dias para chegar a um acordo sobre o texto do documento que resultou da reunião do diretório nacional para analisar "o quadro".

Fez um ensaio de proposta de retorno à esquerda e revisão das alianças com os conservadores. Recuou e, no fim, concluiu o seguinte: "A condução de uma nova etapa do projeto exige ratificações na linha política do PT e do governo que se reflitam na atualização do programa e na consolidação da estratégia que expressa a radicalização da democracia".

Considerando a inexistência de pistas sobre a "nova etapa", tendo em vista a ausência da lista das "ratificações" necessárias, levando em conta a falta de referência aos pontos de "atualização do programa" e de que forma isso se expressaria na "radicalização da democracia", o que se tem é o uma linha de raciocínio ligando o nada a coisa alguma.


Faz de conta. 
Se o governo acredita mesmo que as emendas ao Orçamento não são instrumento de barganha, mas uma via pela qual os parlamentares levam "benefícios à população", como diz o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, ficam duvidas.

Por que essas verbas são as primeiras a serem retidas pelo Executivo que só as libera quando a coisa aperta no Legislativo? E mais: por que em geral essa liberação não passa da promessa, esquecida depois que o clima ameniza?

Partindo-se da premissa de Carvalho pode se chegar a conclusão de que o governo tem deliberadamente negado dinheiro para financiar "benefícios à população". Trata-se, porém, de um sofisma. Mas é ao que se presta o argumento artificial do ministro para dourar a pílula do toma lá dá cá.


adicionada no sistema em: 02/08/2013 03:20

''PEDRO CAROÇO/ FILHO DE ZEFA GAMELA/ PASSA O DIA NA ESQUINA/ FAZENDO ACENO PARA ELA..." (Genival Lacerda)

02/08/2013
O inferno de Dante e o de Dirceu 

:: Nelson Motta



Já leu o best-seller "Inferno", de Dan Brown ? Não leia, não perca seu tempo com essa longa e entediante palestra sobre pintores renascentistas e igrejas de Florença e Veneza, misturada com versos do "Inferno", de Dante Alighieri, como pano de fundo para uma gincana de um professor americano de Simbologia, e uma linda jovem com um QI fabuloso, para tentar impedir a ativação de um vírus criado por um cientista louco para matar um terço da humanidade, acreditando que assim a salvaria do inevitável extermínio provocado pela superpopulação da Terra.

O grande mistério da história é: por que o genial cientista que criou o vírus, que eles imaginam ser um 2.0 da peste negra medieval, não se contenta com a sua nobre missão de salvar a raça humana, mas faz questão de se suicidar e deixar um emaranhado de pistas, dicas e charadas em quadros, livros e estátuas para encaminhar os heróis eruditos para o local secreto onde o vírus será ativado na data fatal? 

Ora, para Dan Brown escrever essa baboseira e ganhar milhões de dólares.


Já leu o best-seller "Dirceu", de Otávio Cabral? Corra para ler, você não vai conseguir parar. Não só pelas audaciosas e hilariantes aventuras desse fabuloso personagem que beira o inverossímil e faria a alegria de qualquer ficcionista, mas pela rica narrativa de sua relação de amor e ódio com Lula, que por si só mereceria um livro, e de suas brigas e traições com Palocci, Tarso Genro, Mercadante, Marta e outros grã-petistas.


São várias as vidas de Dirceu, de líder estudantil preso pela ditadura e exilado em Cuba a comandante de focos de guerrilha aniquilados pelo Exército antes de começarem, do falso comerciante Pedro Carôço no interior do Paraná a presidente do PT que chega ao poder com Lula em 2002, de chefe da quadrilha do Mensalão a homem de negócios milionário. De herói a vilão, do céu ao inferno, são muitos os inimigos que enfrentou e as mulheres que conquistou, amou, traiu e enganou. 

Que filme !

Se fosse traduzido para o inglês e apresentado como um romance, "O inferno de Dirceu" seria muito melhor e faria mais sucesso que o de Dan Brown.

adicionada no sistema em: 02/08/2013 04:05

''O ENTERRO DA CAFETINA'' (Título de filme; ficção)

02/08/2013
Evasão na primeira fase: Mais Médicos tem desistência alta


Lista divulgada ontem pelo Ministério da Saúde mostra que, de quase 4 mil inscritos no programa Mais Médicos, 1.631 abandonaram a adesão na primeira chamada


Mais Médicos desistentes


De 3.891 profissionais formados no Brasil, 1.631 abandonaram programa já na primeira chamada

André de Souza

Enterro. Médicos promoveram passeata anteontem, em Belo Horizonte, contra o Mais Médicos: manifestantes levaram caixão com fotos de Dilma, Mercadante e Padilha
medicina em crise


BRASÍLIA


É cada vez menor o número de médicos com registro profissional no Brasil inscritos no programa Mais Médicos. O Ministério da Saúde divulgou ontem a lista da primeira chamada dos participantes. O número ainda pode mudar, mas pelo menos 1.631 médicos dos 3.891 que tinham concluído a inscrição abandonaram o processo de adesão já nessa primeira chamada. A maioria deles desistiu até de indicar uma cidade para trabalhar.

Sobraram na lista, agora, 1.753 profissionais, com a indicação das 626 cidades onde eles deverão trabalhar. Mas nem esse número de 1.753 é definitivo. Por um lado, pode diminuir, porque os médicos ainda têm que homologar sua inscrição até as 16h de sábado, dizendo se aceitam ou não a cidade escolhida pelo Ministério da Saúde, dentro das seis opções indicadas pelos próprios médicos. Por outro lado, pode aumentar, porque outros 507 médicos escolheram cidades em que não havia mais vagas, e devem fazer nova escolha até segunda-feira.

Semana passada, o Ministério da Saúde informou que 16.530 médicos com registro no Brasil começaram sua inscrição no programa e teriam até o último domingo para entregar toda a documentação necessária. Na segunda-feira, a pasta comunicou que apenas 3.891 tinham concluído a inscrição. Agora sobraram 2.260 (58% do total), entre os que já têm uma cidade indicada e aqueles que poderão fazer uma nova escolha.

Os outros médicos, caso ainda queiram participar do programa, terão que esperar a segunda etapa do processo de inscrição, que começa no dia 15 de agosto. Para os estrangeiros, o prazo de entrega da documentação vai até 8 de agosto. Os médicos formados no exterior serão chamados para ocupar as vagas não preenchidas pelos profissionais que já atuam no Brasil.

Ao todo, 626 cidades vão acolher os 1.753 médicos, caso eles confirmem o interesse em participar do programa. Isso representa apenas 17,8% dos 3.511 municípios que aderiram ao programa querendo receber os profissionais. Também serão enviados médicos a 23 distritos sanitários indígenas. Juntas, as cidades pediram 15.460 vagas. Ou seja, até o momento, é possível suprir apenas 11,3% da demanda de médicos. Dos postos a serem ocupados, 51,3% estão no interior e o restante, na periferia de grandes cidades.

"programa não se chama troca de médicos"

Dos 1.753 médicos da primeira chamada, o ministério informou que 74% foram direcionados para sua primeira opção dentre as seis escolhidas. Dos 1.631 eliminados da primeira chamada, 119 chegaram a escolher cidades, mas descumpriram regras do edital. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, parte dos 1.512 médicos que constam como não tendo escolhido municípios para trabalhar caiu num filtro do ministério.

- Por que alguns não escolheram municípios? Porque não pode haver substituição de médicos, esse é um dos filtros que o Ministério da Saúde estabeleceu. Então, se um médico já está no posto de saúde do município, contratado pelo município, ele não pode ser demitido pelo município para depois vir para o programa Mais Médicos. Se (a escolha) fosse para o mesmo município, estava bloqueado. Ou seja, criamos um filtro para impedir substituição de vínculo - disse Padilha. - O programa se chama Mais Médicos, não Troca de Médicos. Também para impedir que prefeituras pudessem demitir os médicos. Esse é um programa que não tira emprego de nenhum médico brasileiro. Pelo contrário, gera oportunidade de empregos.

Ao abrir o processo de inscrição, Padilha chegou a dizer que suspeitava de tentativas de tumultuar o programa, e pediu ajuda à Polícia Federal para investigar eventual sabotagem. Durante o processo, os médicos podiam escolher seis opções de local de trabalho, sendo uma para capital, uma para município de região metropolitana, uma para o bloco de cem municípios de maior vulnerabilidade social, uma para cidades com índice de pobreza acima dos 20% da população, uma para distritos sanitários indígenas, e uma para o restante dos municípios.

Segundo o ministério, das 626 cidades contempladas, 375 têm mais de 20% de pobres. Há ainda 24 capitais, 159 cidades de regiões metropolitanas e 68 do bloco de cem municípios de maior vulnerabilidade social.

O Nordeste foi a região mais contemplada, com 619 médicos para 300 cidades e um distrito sanitário indígena. Depois vem o Sudeste, com 460 médicos para 122 municípios; o Sul, com 244 profissionais para 90 municípios; o Norte, com 250 médicos em 74 municípios e 17 distritos indígenas; e Centro-Oeste, com 180 médicos para 40 municípios e 5 distritos indígenas. A Bahia é o estado que vai receber mais médicos, 161. Depois vêm Minas (159), São Paulo (141), Ceará (138), Goiás (117) e Rio Grande do Sul (107). No Rio são 89, sendo 23 para a capital e 66 para o restante do estado.



adicionada no sistema em: 02/08/2013 04:09

SAÚDE PÚBLICA E SUSto

02/08/2013
Carreira de Estado e emprego único no SUS 

:: Sylvain Levy


Médico de saúde pública

Nestes tempos em que o povo vai às ruas e faz as maiores manifestações populares da história do país, vale lembrar outro tipo de participação popular, que acontece periodicamente, como determina a Constituição.

O Ministério da Saúde, sob a administração do PT, do PSDB, do PMDB, do PFL (DEM) ou de qualquer outra sigla, tem convocado a cada quatro anos a Conferência Nacional de Saúde. Entretanto, as conferências têm sido muito mais que simples obediência às leis, fórum de debates em que a sociedade expõe suas ideias, seus anseios e suas necessidades. Elas têm sido entendidas como um instrumento de Estado, não como aparelho de governo ou de partido.

A sociedade fala e é ouvida. O governo fala, ouve e pondera. A sociedade exige e o governo tem que dar respostas. É uma execução da sonhada democracia participativa e direta.

Essa participação da comunidade, como, aliás, determina a Constituição para diversos setores — que entre todos teve a saúde como pioneira, e talvez por isso seja mais operante nessa área —, consegue estabelecer um diálogo constante e permanente entre a sociedade e administração pública, o que também pode ser visto nos conselhos de saúde, braços institucionais do controle social, tanto no nacional, como nos 27 conselhos estaduais e nos 5.565 municipais.

Até o mais empedernido crítico do SUS sabe que é impossível melhorar e consolidar suas conquistas sem a efetiva participação da comunidade. Nas cinco últimas conferências, ocorridas desde 1996, há 17 anos, portanto, ficou constatado que um dos grandes, se não o maior gargalo do sistema, é o aproveitamento deficiente dos recursos humanos do SUS para atendimento das necessidades da população. Ou seja, a população não está sendo bem atendida pelos trabalhadores do setor.

As consequências de anos de ausência de investimentos numa política de valorização dos e nos recursos humanos do SUS podem ser descritas assim: baixos salários, acúmulo de empregos, falta de cumprimento de horários, assiduidade precária e sem controle, número insuficiente de profissionais, falta de programas de treinamento, aposentadorias não programadas, não realização de concursos públicos e, quando esses ocorrem, procura reduzida pelos empregos.
Os resultados estão à mostra: baixa eficiência, pouca resolutividade, eficácia pulverizada, desestímulo e desinteresse dos profissionais, mau atendimento, insatisfação generalizada, reclamações, impossibilidades orçamentárias, operacionais e legais para a solução.

Razões, como dizia Shakespeare, são como frutas silvestres, dão em qualquer lugar. Todos têm a sua dose de razão. Mas, se estão todos descontentes — população, trabalhadores e gestores do sistema —, é sinal de que o modelo está esgotado.

Não apenas para responder aos reclamos da população ou para atender as conclamações corporativistas, mas como uma proposição efetiva a uma reestruturação do SUS, o Conselho Federal de Medicina, as demais entidades médicas e das outras categorias profissionais que fornecem a força de trabalho para o sistema, poderiam abraçar a ideia da criação de uma carreira para a saúde pública, composta pelo conjunto das profissões da área e não somente para a médica.

Essa ideia vai ao encontro, não só de uma das diretrizes constitucionais do SUS — a integralidade da atenção —, como do discurso do governo, que, ao vetar itens da Lei do Ato Médico, afirmou que eles impediam ou dificultavam as ações do sistema e os trabalhos em conjunto das diversas categorias de profissionais da saúde. 

Talvez esta seja a oportunidade para se discutir a criação da carreira de Estado para todos os trabalhadores de saúde do SUS, e a concretização da aspiração de um emprego único para os trabalhadores da saúde. 

Emprego único em todo o SUS, com carreiras diferenciadas que permitam o desenvolvimento harmônico e a progressão funcional de todos os componentes da força de trabalho do Sistema Único de Saúde. Emprego digno, com salário recompensador, para prestar assistência decente.

adicionada no sistema em: 02/08/2013 12:50

''O REI MORREU! VIDA LONGA PARA O NOVO REI!''

02/08/2013
Com Dilma enfraquecida, muda o jogo no Congresso



As relações da presidente Dilma Rousseff com a enorme e disforme base governista nunca foram tranquilas. 

Enquanto ostentava popularidade superior até mesmo à de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e caminhava para uma folgada reeleição, os descontentamentos dos partidos aliados foram acomodados, ainda que com ranger de dentes e traições veladas.


O Congresso voltou ao trabalho com a presidente em outra situação. Sua popularidade caiu à metade, sua reeleição tornou-se um desafio e o que era inimaginável até junho virou realidade depois: a candidata Dilma é vulnerável. 

Os trabalhos legislativos refletirão a mudança. A capacidade do governo de aprovar projetos, que já definhava, se tornará ainda menos segura, mais trabalhosa, mais sujeita a derrotas fragorosas - e mais cara. Não é uma perspectiva agradável para o Planalto nem para o país, quando ainda falta mais de um ano até as eleições.

A irrupção dos movimentos nas ruas desmanchou laços políticos que pareciam sólidos. 

Os primeiros a desatarem foram justamente os eleitorais. O PMDB, que tinha assegurada sua continuidade na vice-presidência em 2015, vive com mais intensidade o dilema dos partidos menores da coalizão-ônibus que sustenta o governo - ficar ou abandonar um governo que pode terminar impopular? Em uma das reuniões, políticos peemedebistas chegaram a estabelecer uma "banda de popularidade" que a presidente deveria atingir até determinada data para continuar merecendo o apoio da legenda - de 30% a 35%. É ridículo, mas o problema é real.

Abriu-se o espaço político para o imprevisível. A pré-candidata em alta nas pesquisas para suceder Dilma, Marina Silva, não está no Congresso nem tem partido constituído. 

O bem avaliado governador de Pernambuco, Eduardo Campos, passou a ter peso maior nas duas canoas em que têm os pés. Como governista, seu apoio nestas horas difíceis tornou-se mais precioso, e como oposição, ficou mais tentadora, quase irresistível, sua candidatura presidencial. A oposição tucana está dividida e desnorteada. As pesquisas mostraram avanços no apoio a Aécio Neves, discretos a ponto de não denotarem entusiasmo. E José Serra ainda disputa a indicação do PSDB.

Aturdido, o PT ainda não mostrou reação. 

A bandeira que começava a ser desfraldada pelos descontentes com Dilma, a do "Volta Lula", terá de voltar para o armário. Ela é um atestado dos petistas de que comungam da avaliação declinante da presidente, que chegou ao Planalto pelas mãos de Lula. Já perdas de popularidade adicionais ao nível incômodo em que se encontra Dilma trará mais problemas para Lula voltar. Patrono da presidente, seus extraordinários carisma e poder de comunicação podem ser insuficientes para se eleger novamente defendendo um governo, pelo qual é responsável, que está sendo alvejado por todos os lados e que não possui grandes trunfos a mostrar.

O governo tenta se mover para reagir ao efeito desagregador de uma economia que cresce, mas não muito, e à erosão de apoio nas pesquisas. 


O Planalto resolveu falar a linguagem direta que os parlamentares entendem - liberando recursos para atender emendas. Serão R$ 6 bilhões até o fim do ano. O preço antes do recesso era um, agora deve ser outro, mais alto. Líderes partidários consideram a liberação de emendas insuficiente, ou como diz Eduardo Cunha, líder do PMDB, ela é "um detalhe". Como o diabo sempre habita nos detalhes, o governo teme o pior e também busca simpatias nos Estados e municípios, para os quais alocará R$ 35,8 bilhões para projetos de mobilidade urbana e estendeu a capacidade de aumentar dívidas.


Essa reação pode dar algum fruto e outras dependem até de mudança de temperamento da presidente. A coordenação política é alvo de ataques até mesmo do PT, mas o fato é que sem autonomia os coordenadores são apenas mensageiros - como se sabe, os primeiros a serem alvejados em caso de más novas. Trocas na coordenação e no ministério poderiam apaziguar alguns ânimos e parecem, até agora, descartadas. Tanto na área política como na econômica o governo está acuado e não se vislumbram novas ações que mudem o jogo a seu favor. 

Se tudo continuar como está, o Planalto passará um ano e meio sendo vítima de uma cruel ironia: mesmo tendo uma base de apoio esmagadora, conseguirá aprovar cada vez menos projetos que podem ser do interesse do país. Poderá ser um bloqueio e tanto.

adicionada no sistema em: 02/08/2013 12:37

''CAI O REIS DE ESPADA... CAI NÃO FICA NADA'' (Ivan Lins)

02/08/2013
Cai a confiança na Presidência


Pesquisa índice de Confiança Social feita anualmente pelo Ibope desde 2009 mostra que as 18 principais instituições do País perderam boa parte da confiança dos brasileiros após os protestos de junho. O índice caiu de 54 para 47. A maior perda foi a da instituição "presidente da República": 21 pontos em um ano, o triplo da média geral.

Ibope: despenca o índice de confiança na Presidência

Pesquisa mostra que protestos de junho tiraram crédito de todas instituições brasileiras, mas queda do Planalto é a mais acentuada

José Roberto de Toledo


Todas as principais instituições perderam boa parte da confiança dos brasileiros após os protestos de junho. Mas entre elas, nenhuma perdeu mais do que a presidente da República: três vezes mais do que o resto. É o que mostra uma pesquisa nacional do Ibope, chamada índice de Confiança Social. Feita anualmente desde 2009, a edição de 2013 foi divulgada ontem.


Entre 2012 e julho passado, todas as 18 instituições avaliadas pelo Ibope se tornaram menos confiáveis aos olhos da opinião pública. É um fato inédito nas cinco edições da pesquisa. O índice de confiança nas instituições caiu 7 pontos, de 54 para 47, e, pela primeira vez, ficou na metade de baixo da escala, que vai de o a 100. Na primeira edição, em 2009, marcava 58.

"É uma crise generalizada de credibilidade. Está refletindo o momento do País, os protestos de rua. Já havia uma queda leve nos anos anteriores, mas agora a perda de confiança se acentuou", diz a CEO do Ibope Inteligência, Marcia Cavallari.

Nenhuma instituição passou incólume pela onda de protestos. Dos bombeiros aos partidos políticos, das igrejas aos sindicatos, todas as instituições se tornaram menos confiáveis para a população - inclusive os meios de comunicação, governo federal, prefeituras, Congresso e Judiciário. Uns mais, outros menos.

A confiança na instituição a presidente da República" foi a que mais sofreu. Perdeu 21 pontos em um ano. É três vezes mais do que a perda média de confiança das 18 instituições pesquisadas. Em 2010, com Lula no cargo, a Presidência era a 3.º instituição mais confiável, atrás apenas dos bombeiros e das igrejas.

No primeiro ano de governo de Dilma Rousseff, seu índice de confiança caiu de 69 para 60. Recuperou-se para 63 no ano seguinte, e despencou agora para 42 - uma nota "Vermelha". Em um ano, saiu da 4a posição no ranking para a 11ª. Nenhuma outra instituição perdeu tantas colocações em tão pouco tempo.

O grau de desconfiança em relação à Presidência varia regionalmente. A queda foi pior no Sudeste, onde a instituição desabou de 60 para 34 pontos em um ano. Menos ruim foi no Nordeste, onde caiu de 68 para 54 pontos. Há diferenças entre as classes de consumo: 36 pontos : na classe A/B contra 54 na D.E.

Para Marcia Cavallari, "a Presidência cai mais por conta da personificação dos protestos". Segundo a diretora do Ibope, havia uma grande expectativa na economia que não se realizou. "Isso acaba se refletindo mais na instituição Presidência."

Representantes. 
O resultado é ainda mais preocupante para o Congresso e para os partidos políticos. Mesmo sendo os piores do ranking de confiança das instituições, caíram ainda mais: de 36 para 29 pontos, e de 29 para 25, respectivamente. Mantêm-se nos dois últimos lugares da classificação desde 2009.

A confiança no sistema público de saúde sofreu a terceira maior queda, de 42 para 32, e segue na 16ª posição. Daí candidatos de oposição que sonham disputar a sucessão presidencial em 2014 começarem a articular suas candidaturas em torno do tema.

A confiança no Judiciário também caiu, de 52 para 46 pontos, mas como as outras instituições caíram ainda mais, a Justiça foi da 11ª para a 10ª posição no ranking. "O Judiciário havia se recuperado em 2012 por causa do julgamento do mensalão", lembra a CEO do Ibope. Sinal de que nem toda queda é irreversível. "Reversível sempre é, desde que ocorram mudanças perceptíveis, concretas para que essa credibilidade seja recuperada", avalia ela.

adicionada no sistema em: 02/08/2013 03:32

IDH-EDUCAÇÃO (II): A ESPERA DE UM MILAGRE (Título de filme)

02/08/2013
"Nóis num pega o peiche" 



:: Plácido Fernandes Vieira


Faz pouco mais de um mês que o gigante — aquele do berço esplêndido — acordou e surpreendeu o país com uma sucessão de grandes manifestações nas ruas. Reivindicava decência dos políticos e serviços públicos — educação, saúde e transporte coletivo — à altura dos impostos que o Estado cobra dos cidadãos. Em seguida, veio o papa Francisco e, diante de multidões sem precedentes, disse aos jovens que insistam na luta. Não desanimem diante da corrupção. “Peço para vocês irem contra a corrente”, disse. “O jovem que não protesta não me agrada.”

Três dias depois de Francisco voltar a Roma, temos notícia de que ele segue implacável em sua batalha para reformar a Igreja Católica. Na quarta-feira, por exemplo, a Santa Sé anunciou a renúncia de três bispos implicados em escândalos de corrupção e informou que, pela primeira vez, o Banco do Vaticano vai abrir sua caixa-preta e publicar as contas da instituição. Ou seja, o pontífice continua a fazer na prática o que defende nos discursos. 


E no Brasil, o que se vê? O oposto. Aqui, ainda vigora a velha política do “faça o que digo, não faça o que faço”. No mesmo dia em que Francisco promovia a limpa no Vaticano, chutando o traseiro de bispos corruptos, Dilma reunia ministros e mandava liberar o mais rápido possível R$ 2 bilhões em emendas para aplacar a voracidade da base aliada. Dinheiro para que parlamentares não a chantageiem em votações de interesse do governo. Mas cadê as escolas, os hospitais e o transporte padrão Fifa? Nada? Nadica da Silva. 


Em 20 anos (1991 a 2010), mostrou estudo do Pnud/Ipea, houve significativa melhora nos índices de desenvolvimento humano dos munícípios brasileiros. Vive-se mais e a renda melhorou. Na educação, porém, registrou-se avanço apenas no número de alunos nas escolas. Nesse quesito, o país ainda se encontra na era do “nois num pega o peiche”

E, sem uma revolução na educação, mostra a história, não há salvação: o Brasil continuará “enchergando” mal, como ficou claro no mais recente Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e condenado às trevas do subdesenvolvimento.

adicionada no sistema em: 02/08/2013 12:48

IDH-EDUCAÇÃO. AS '''HPs'' NÃO QUALIFICARAM O ''ÁBACO''

02/08/2013
Fraudes e incompetência atrasam Educação


Da gestão Fernando Henrique Cardoso, passando pela Era Lula, até Dilma Rousseff são, grosso modo, quase duas décadas em que a Educação é um assunto prioritário do Executivo federal. Pode-se entender que, com acerto, o tema passou a ser uma preocupação de Estado.

É possível enxergar uma linha lógica em todo este tempo, com períodos de maior ênfase no avanço quantitativo - quando, no governo FH, buscou-se a universalização da matrícula no ciclo fundamental, e, a partir de Lula, principalmente no segundo governo, o duro e essencial trabalho na melhoria da qualidade do ensino público básico. Matriculado o maior número possível de crianças, a sequência natural seria mesmo aprimorar a transmissão de conhecimentos.

Não há qualquer dúvida sobre a estratégia. Os resultados é que indicam a extrema dificuldade no enfrentamento da má qualidade do ensino. Avança-se, mas fica a impressão de que poderia ser menos difícil. 

A recente divulgação de Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), pelo Pnud (ONU), mostrou que mesmo cidades com os melhores indicadores não conseguiram bom rendimento na Prova Brasil (avaliação do ensino básico), nas disciplinas-chave de Matemática e Português. O aprofundamento no assunto reforça o diagnóstico de que não é apenas com mais dinheiro que a Educação dará o salto de que a sociedade necessita. Se fosse assim, a solução definitiva estaria no lado financeiro/fiscal.

Estudo de técnicos da Secretaria do Tesouro - não referendado pela secretaria e execrado, é claro, por prefeitos e o MEC - concluiu que pelo menos 40% dos gastos municipais com educação são desperdiçados, por corrupção e/ou ineficácia da própria máquina pública. Se fosse a metade (20%), já seria escandaloso, motivo para um esforço de emergência no governo para entender o que se passa e tapar os vazamentos.

O trabalho dos analistas Janete Duarte, Sérgio Ricardo de Brito, Plínio Portela e Luís Felipe Vital, além da professora da USP Fabiana Rocha, ganha respaldo de auditorias da Controladoria Geral da União (CGU), as quais detectaram fraudes e mau uso do dinheiro do Fundeb em 73,7% de 180 municípios auditados, em 2011 e 2012.

Isso significa desestabilizar a estrutura de financiamento do ensino público básico. Há erros decorrentes de incompetência administrativa, desvio de dinheiro para outros tipos de gastos, em detrimento, por exemplo, da remuneração de professores, e corrupção, roubo.

O conserto do sistema educacional público requer uma junta multidisciplinar - do promotor, procurador e policial a especialistas em gestão pública e treinamento pedagógico do professorado. Não é nada simples, mas tem de ser enfrentado. Desconfie-se, portanto, toda vez que se disser que basta dobrar os gastos com Educação para 10% do PIB.

Espantoso é que auditorias como esta se repitam diante de uma impassível burocracia.


adicionada no sistema em: 02/08/2013 04:02