PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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terça-feira, agosto 17, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] TIREM AS CRIANÇAS DA SALA...

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''ESCOLHAM AS ARMAS'' e/ou ''A SORTE ESTÁ LANÇADA''.

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Duelo à sombra de Lula


O Estado de S. Paulo - 17/08/2010


Por sorteio, o candidato tucano José Serra será hoje o primeiro dos 9 presidenciáveis a aparecer no rádio e na TV, na abertura do ciclo de 20 dias reservados aos inscritos na disputa pelo Planalto. Mas nem o mais fervoroso adepto do ex-governador paulista ousa imaginar que, ao fim da temporada, em 30 de setembro, ele voltará à primeira colocação que ocupava nas pesquisas até abril. À época, apenas começava a dar resultados a formidável operação montada para promover a figura da ex-ministra Dilma Rousseff, ainda uma ilustre desconhecida para a grande maioria do eleitorado, como "a mulher do Lula".


Agora, o máximo a que Serra pode aspirar é que o seu desempenho nos programas eleitorais e nos debates a se realizarem nesse meio tempo na mídia eletrônica tenha impacto suficiente para levar o duelo ao segundo turno. O seu desempenho convincente, bem entendido, e os eventuais tropeços da adversária.

Quando a curva nas pesquisas começou a mudar em fins de maio, indicando uma nítida tendência de crescimento das preferências por Dilma, a última esperança dos partidários de Serra era ambos chegarem empatados nos derradeiros levantamentos antes do início do período oficial de propaganda televisiva. A expectativa ruiu com os resultados da pesquisa do Datafolha, divulgados na sexta-feira, e com os do Ibope, apresentados ontem à noite. No Datafolha, por exemplo, a petista não só livrou 8 pontos de vantagem na pesquisa estimulada, como ainda cresceu ou se estabilizou em quase todos os setores do público entrevistado.

A esta altura, Serra lidera apenas entre o grupo de renda acima de 10 salários mínimos por mês - que representa 4% do eleitorado. Dilma pela primeira vez passou o tucano na decisiva Região Sudeste, diminuiu a diferença que a separava dele no Sul e conseguiu empatar entre as mulheres, junto às quais Serra reinava absoluto. Em suma, não há na pesquisa um único dado animador para ele. Pior: os números sugerem que não se completou a transferência de votos de Lula para a sua afilhada. Entre os eleitores que aprovam o presidente, 27% ainda manifestam a intenção de votar no tucano. Eram 32% em julho.

A cartada de Serra para o horário eleitoral se assemelha à proverbial quadratura do círculo. Consiste em convencer a ampla parcela que o considera candidato de oposição a Lula de que não só isso é falso, como ainda, no fundo, no fundo, até se parece com ele: também veio debaixo. Mais importante que tudo, a sua experiência e os seus conhecimentos das aflições do povo o credenciam a fazer - melhor do que a novata Dilma - um governo na linha do atual, só que aperfeiçoado. Está neste trecho do seu jingle: "Quando o Lula da Silva sair, é o Zé que eu quero lá, o Zé Serra eu sei que anda?" E neste: "Zé é bom eu já conheço, eu já sei quem ele é."


A óbvia limitação à metamorfose de José em Zé e o papel do Zé como o Lula depois de Lula é que o verdadeiro - em torno de quem gravitam a eleição e a maioria dos eleitores - não se cansará de lustrar a imagem de sua candidata. Administradora, dirá, ela foi a alma do seu governo. Mulher, insistirá, é a mãe coragem, que de um lado zela pela família, de outro briga para que as coisas certas aconteçam, e será a primeira presidenta do Brasil. A única dúvida aparente do padrinho e da apadrinhada é a dosagem da participação do primeiro no espetáculo mercadológico da segunda - duas sessões de 10 minutos 3 vezes por semana, ante os 7 de Serra.


Lula não pode aparecer pouco, para não diluir a associação entre ambos na percepção do eleitor. Mas ele também não pode aparecer demais para não ofuscar a candidata e permitir que o outro lado explore a sua "lulodependência". Mas é um suave dilema perto dos que cercam o tucano.


Mas o que vai decidir a eleição - se já não decidiu - não é aquilo que os dois candidatos irão dizer. O que decidirá é o que os americanos chamam feel good factor, o fator "satisfação geral", em tradução livre. Em outras palavras, o sentimento generalizado de todos os setores da sociedade de que a situação material de cada cidadão melhorou nos últimos oito anos.


A oposição, como dissemos em editorial de 2 de julho, não ganha eleição. É o governo que perde eleição. E um governo com quase 80% de aprovação não tem motivo para perder esta eleição.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] QUALQUER COISA DIFERENTE DE ZERO ...

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Eleitor terá de garimpar a diferença entre candidatos


Valor Econômico - 17/08/2010

Hoje, quando for ao ar o horário eleitoral gratuito dos postulantes a presidente da República, já vão ter contaminado a comunicação entre eleitores e candidatos muito pó de arroz e ensaios de discursos definidos exaustivamente por pesquisas qualitativas, sob medida ao que o brasileiro médio quer ouvir. Ainda assim, os 45 dias de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão que antecedem a véspera das eleições de outubro são um instrumento altamente democrático de campanha. Num país como o Brasil, com alta taxa de pobreza e restrito acesso de grande parte da população à informação, este é o momento em que os candidatos podem expor suas ideias sem mediações. É o período em que reconhecidamente a maior parte da população faz a sua opção pelo voto, valendo-se de uma propaganda que é a maior fonte de informação do eleitor.

O tempo é distribuído de forma desigual entre os candidatos: a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) terá disponíveis 10 minutos e 38 segundos nos três dias por semana a que têm direito os candidatos a presidente, na terça, na quinta e no sábado; José Serra (PSDB) ficará com 7 minutos e 18 segundos e Marina Silva (PV) terá apenas rápido 1 minuto e 23 segundos. Isso atende a critérios que contemplam majoritariamente a proporcionalidade das bancadas federais dos partidos coligados ao candidato.

As inserções nos dois blocos de 50 minutos que vão ao ar de segunda a sábado nas emissoras de rádio e televisão - em dias alternados para as eleições para presidente e deputados, e para as eleições para governador, senador e deputados estaduais -, mais o direito a mensagens publicitárias de 60 segundos, são gratuitas apenas para os candidatos. As emissoras têm direito a uma dedução em impostos correspondente a 80% do preço da publicidade naqueles horários. Pelos cálculos da Receita Federal, essa dedução pode chegar à cifra de R$ 851 milhões. Se economizam no pagamento de tempo às emissoras, os comitês de campanha, no entanto, gastam muito na produção dos programas. É o mais alto custo de uma campanha presidencial, pela importância que essa propaganda tem na definição do voto.

O marketing político reina, absoluto, nesse período. As definições de ordem publicitária, que pretendem vender o candidato como uma mercadoria eleitoral, já estão praticamente tomadas. No caso da candidata governista, Dilma Rousseff, trata-se de associar - sempre e cada vez mais - a sua imagem ao governo e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Do lado pessoal, torná-la leve nos gestos, falas, maquiagem, penteado e guarda-roupa; tirar dela o estigma de pessoa dura e sem cintura, obrigá-la ao sorriso constante e à serenidade.

No caso de José Serra, a manobra é mais complicada do que isso. Em 2002, quando era candidato a suceder Fernando Henrique Cardoso, do seu partido, o eleitorado surfava numa onda de mudanças. Serra deu um nó num discurso que defendia o governo, mas prometia mudar. Não deu certo. Desta vez, Serra enfrenta uma candidata com menos carisma que seu adversário de 2002, que era Luiz Inácio Lula da Silva, mas tem que se contrapor à popularidade do governo, a um alto índice de satisfação da maior parte da população e ao desejo de continuidade. O jingle que abrirá a campanha de Serra mostra o seu impasse. "Quando o Lula sair, é o Serra que eu quero lá", diz o refrão. Isso quer dizer que o candidato tucano entra no horário eleitoral sem comprar briga com Lula, mas disputando com Dilma quem tem capacidade de continuar um governo bem-visto pela população.

A candidata Marina Silva, com pouco tempo e pouco partido, vai ter que usar a imaginação para dar o recado. Pelo que tem falado até agora, aposta num eleitorado que cansou da polarização entre o PT e o PSDB, que são a marca da disputa presidencial desde 1994, e em promessas de, na falta de uma legenda forte e partidos coligados que possam dar a ela sustentação parlamentar, governar com o que existe de melhor no PT e no PSDB.

A fase mais importante da campanha começa agora. Em vez de criar personagens, todavia, os comitês tornariam mais democrático o período de propaganda gratuita se abrirem espaço para um verdadeiro debate programático. Vai ser ruim decidir entre três candidatos que, a princípio, presos à popularidade de Lula, evitam falar que pensam diferente dele alguma coisa. A diferença faz parte da democracia. Será útil expô-la aos eleitores.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] PROMESSAS DE CAMPANHA (... ''Trem das Onze").

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TRANSPORTE: 37 MILHÕES NÃO TÊM DINHEIRO DA PASSAGEM


O PREÇO DA VOLTA PARA CASA

Autor(es): Agencia o Globo
O Globo - 17/08/2010

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Toda semana, pelo menos 37 milhões de brasileiros ficam sem o dinheiro da passagem para voltar para casa. Os números são da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos. Diante dos bilhetes caros e do orçamento apertado, são comuns histórias de quem tem de buscar abrigo na rua, enfrentando frio e insegurança. Para a população de baixa renda, uma passagem diária: de R$ 5,50 pode inviabilizar as contas do mês. Especialistas cobram investimentos no setor. O transporte público é responsável pelo deslocamento diário de 59 milhões de pessoas. Os ônibus respondem por 92% da demanda e movimentam R$ 25 bilhões por ano.

País tem 37 milhões de pessoas que não têm dinheiro para pagar passagem regularmente


Madrugada no Parque São José, bairro da periferia de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Às 4h30m, o operário da construção civil Lincoln Key Taíra, 49 anos, tira do bolso R$ 5,50 para a passagem de ônibus. Ao sair de casa com destino ao trabalho, Taíra não tem a certeza de voltar para casa à noite, abraçar a mulher e os quatro filhos. Quando não consegue o dinheiro para pagar a tarifa, resta a ele procurar um lugar para dormir. Para não ficar na rua, Taíra recorre à calçada do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, como abrigo.

O morador de Belford Roxo é um dos 37 milhões de brasileiros que, semanalmente, não podem usar o transporte público de forma regular, por não terem como pagar a tarifa ou, simplesmente, como forma de economizar.

A estatística é da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e tem como base estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Temos as tarifas de ônibus mais caras de toda a História, pesando cada vez mais no orçamento.

Não é uma exclusividade do Rio, é praticamente em todo o país afirma Ailton Brasiliense, pesquisador da NTU que se dedica há 35 anos ao estudo dos transportes.

Rotina árdua de ônibus lotados

O caminho entre a casa e o trabalho é longo para Taíra. São cerca de 40 quilômetros até o Centro do Rio que, muitas vezes, transformamse em uma viagem cansativa que supera duas horas.

Além de o ônibus demorar para aparecer, anda sempre cheio e, quando chega na Avenida Brasil (uma das principais ligações entre a região central do Rio com a Baixada Fluminense e a Zona Oeste), o trânsito não anda.

O ônibus fica preso no engarrafamento reclama Taíra, que trabalha em uma empreiteira como calceteiro (pedreiro que faz calçadas) e presta serviço para a prefeitura do Rio. Sua jornada no emprego começa às 7h e vai até o fim da tarde. Para não se atrasar, ele sai de casa antes das 5h.

A renda mensal de Taíra é de pouco mais de R$ 1 mil. Ele economiza para garantir a volta para casa. Mas nem sempre consegue. Na madrugada do dia 4, fez do corrimão de acesso ao setor de emergência do Hospital Municipal Souza Aguiar uma cama.

O local, diz ele, é mais seguro, longe da violência, do sereno e do frio.

Hoje não consegui dinheiro.

Também não pedi emprestado disse Taíra, que se orgulha do sobrenome.

Meu filho descobriu, na internet, que meu pai é descendente de samurais japoneses. Herdei a força deles, só não aprendi a lutar brinca.

Segundo a NTU, o transporte público é responsável no Brasil pelo deslocamento diário de 59 milhões de passageiros. Os ônibus detêm 92% da demanda e, afirma Ailton Brasiliense, o serviço pouco difere nas capitais.

Para ele, os baixos investimentos refletem hoje no bolso dos brasileiros.

A falta de corredores exclusivos para ônibus, os engarrafamentos, ruas e estradas ruins, além da falta de planejamento das cidades, que empurraram a população para a periferia obrigando a ter linhas com percursos longos, contribuíram para a tarifa elevada. Como não há investimentos, muitos passageiros deixam de usar o transporte público e compram um carro velho. Ou seja, mais engarrafamentos, poluição e queda na qualidade de vida das cidades, um caos.

O transporte coletivo movimenta R$ 25 bilhões por ano e gera 500 mil empregos diretos. A maioria dos usuários é de baixa renda. Nos últúltimos 12 anos, o sistema regular de transporte perdeu 30% da demanda.

Brasiliense ressalta que a carga tributária responde por 11,6% do valor das tarifas nas capitais, encarecendo o serviço. O pesquisador cita apenas Curitiba, capital do Paraná, como um exemplo de organização no transporte.

Os corredores exclusivos para ônibus começaram a ser planejados e implantados ainda nos anos 1960.

Isso aconteceu quando a cidade tinha apenas 340 mil habitantes.

Taíra não era o único a dormir no Souza Aguiar. Distante poucos metros, dentro do setor de emergência, o ambulante Paulo Gardino, 53 anos, morador na Vila Santo Antônio, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, encontrou abrigo. Com uma renda mensal de R$ 600, ele mantém uma rotina noturna de dormir no hospital ou em igrejas evangélicas, que promovem vigílias.

O ambulante tem como hobby a percussão. Toca em igrejas cristãs e participa de gravações de CDs de música gospel de cantores iniciantes.

O trabalho é garantia de reforço no bolso. Gardino conta que sempre foi ambulante. Sua renda não é suficiente para conseguir manter a casa, mulher e quatro filhos. Acaba faltando para o transporte. De segunda a sábado, ele trabalha no Centro do Rio, próximo à Central do Brasil, área de comércio popular e de grande movimentação de pedestres.

Vendo de tudo, mas o que sai mais é refrigerante e água. Gostaria de ir todo dia para casa, mas nem sempre dá diz.

Fã de Roberto Carlos, ele sonha em se dedicar à música: Toco bongô, gosto de música.

Às sextas-feiras à tarde me apresento num culto conta ele, que segue rígidas recomendações de seu pastor, que vão desde ser dizimista a nunca tirar fotos.

Aos sábados, quando volta para casa, o dinheiro economizado com o transporte financia uma pequena felicidade: ele leva os quatro filhos para passear no Parque do Flamengo.

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GOVERNO LULA ''BY'' LULA [In:] ''YO TENGO TANTOS HERMANOS..."

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Aos companheiros, tudo


Celso Ming - Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 17/08/2010


O governo Lula tem feito enorme confusão entre atribuições de governo e atribuições de Estado, para grande prejuízo do interesse público. A mais gritante está no desempenho das agências reguladoras.


Logo depois de sua posse, em 2003, Lula estranhou que as agências reguladoras, criadas para garantir a observância das regras do jogo nos principais setores da atividade econômica, se comportavam com certa autonomia. Não entendeu que não são organismos do governo, mas são organismos do Estado, como o são o Judiciário e o Banco Central.

Seu aparecimento ficou necessário após o processo de privatização, de maneira a que o Estado (e não o governo) regulasse e fiscalizasse setor por setor. A relativa autonomia e neutralidade é uma decorrência de sua natureza. Para regular isentamente o mercado, as agências não podem ser reféns dos políticos que orbitam o poder. Para isso, os dirigentes de cada agência deveriam ter mandatos fixos, cassáveis apenas em casos de graves transgressões comprovadas da lei.

No entanto, apenas chegou ao Palácio do Planalto, Lula tratou de submeter os cargos de direção das agências às barganhas políticas, dentro do jogo franciscano do "é dando que se recebe", que vem caracterizando a administração do PT.

Assim, um a um, os dirigentes das agências foram sendo removidos ou enquadrados às determinações comandadas pela Presidência da República. Foi assim que a Anatel, o organismo que deveria regular o mercado de telefonia, passou a permitir estranhos movimentos e outras tantas fusões e confusões, cujo resultado mais importante foi beneficiar controladores de algumas companhias.

Outro exemplo de desmandos e incompetência teve como foco a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), onde dirigentes, apadrinhados por figurões do governo, permitiram o mergulho do setor e a administração dos aeroportos brasileiros no caos em que se encontram hoje.

Anomalia semelhante acontece na Agência Nacional do Petróleo (ANP), cujo comando foi entregue a um prócer do PCdoB, Haroldo Lima, dentro do jogo de alianças da administração Lula. Depois de passar bom tempo do seu mandato tentando arrancar dinheiro da Petrobrás para satisfazer o interesse de alguns políticos por supostas diferenças no repasse de royalties a Estados e municípios, Haroldo Lima advoga agora o pagamento máximo da Petrobrás à União pela cessão onerosa, a transferência de 5 bilhões de barris de petróleo ainda no chão, a título de subscrição da parcela correspondente ao Tesouro no capital da empresa.


Em princípio, nada haveria de errado na fixação de um preço ainda que máximo desses barris, se a própria ANP não tivesse estabelecido como critério o que viesse a ser certificado pela consultoria Gaffney, Cline & Associates, especialmente contratada para isso. Outra vez, a direção da ANP está mais interessada em fazer o jogo político da hora do que em impor o critério técnico previamente acertado.


Essas e outras deformações acontecem porque o governo Lula permite e incentiva o aparelhamento do Estado em benefício da companheirada política. O maior prejudicado é o interesse público.

CONFIRA
Passou
A economia da China passou a do Japão no segundo trimestre deste ano, quando apontou um PIB de US$ 1,33 trilhão, ligeiramente superior ao PIB trimestral do Japão, de US$ 1,28 trilhão. Dada a enorme diferença de velocidade de crescimento entre as duas economias, não há risco de nova inversão de posições nem neste ano nem depois.

Apenas mais 20 anos
Em apenas 30 anos, a China ultrapassou o Reino Unido, a França, a Alemanha e, agora, o Japão. Em mais 20 anos, deverá ultrapassar em tamanho o PIB dos Estados Unidos, que hoje alcança os US$ 14 trilhões no período de um ano.

Duplamente gigante
A principal diferença entre as duas potências, China e Japão, não é econômica; é geopolítica. O Japão continua sendo um gigante econômico, mas perdeu o ferrão político na 2ª Grande Guerra. Enquanto isso, além de potência nuclear, a China é um gigante nas duas categorias: na economia e na política.

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AHMADINEJAD/LULA [In:] ''... AMIGOS À PARTE'' ("business is business'').

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Ahmadinejad diz que pedido de Lula é inútil

Sem saída para Sakineh Ashtiani


Autor(es): Agencia o Globo
O Globo - 17/08/2010

Ahmadinejad rompe silêncio, rejeita asilo e diz não querer criar problemas para Lula

Opresidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, rompeu o silêncio e entrou em cena ontem para colocar um ponto final no caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani a iraniana condenada à morte por adultério e pelo suposto assassinato de seu marido. Após uma semana de intenso vaivém diplomático acerca da proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dar asilo à prisioneira, no primeiro pronunciamento público sobre o caso, Ahmadinejad afirmou que não vê necessidade de enviar a condenada ao Brasil.


Há um juiz e, no fim das contas, os juízes são independentes. Conversei com chefe do Judiciário e o Judiciário também não concorda com a proposta do Brasil afirmou Ahmadinejad, em entrevista à estatal Press TV. Acho que não há necessidade de criar mais confusão para o presidente Lula levando-a ao Brasil sentenciou o líder iraniano.

Esquivando-se de polêmicas, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, evitou comentar as declarações.

Mas, o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, disse acreditar que ainda há espaço para negociação.

Se nós acreditássemos que não ia adiantar, não estaríamos insistindo afirmou Garcia. Essa não é uma questão jurídica, filosófica, teológica, essa é uma questão política, portanto tem que ser tratada pelo governo do Irã como política.

De Teerã, a decisão ecoou em Brasília.

Num comunicado, a embaixada do Irã afirmou que não aceitará nenhuma forma de interferência de outros países em seus assuntos internos.

A embaixada disse considerar a oferta brasileira como um pedido de um país amigo, baseado nos sentimentos puramente humanitários e no espírito do presidente Lula mas insinuou também que há quem tente tirar proveito da condenação de Sakineh para obter benefícios eleitorais.

Infelizmente, alguns grupos de pessoas dentro do Brasil, aproveitando a situação e desconsiderando o interesse nacional de seu país, utilizam esse assunto como um instrumento para reforçarem suas forças políticas e obterem melhor aproveitamento na campanha eleitoral, acusa o texto.

Ahmadinejad é ditador, diz ministro

Na semana passada, o embaixador iraniano em Brasília, Mohsen Shaterzadeh, havia negado que o Brasil fizera uma proposta formal de asilo à mulher.

Desde então, tanto o Itamaraty quanto a diplomacia iraniana têm evitado confrontos e declarações sobre o caso. O texto do comunicado, no entanto, não hesitou em questionar se a concessão de asilo a Sakineh não poderia estimular novos crimes no Irã.

Será que esse ato não promoverá e não encorajará criminosos? Será que a sociedade brasileira e o Brasil têm que ter, no futuro, um lugar dos criminosos de outros países em seu território?, questiona a embaixada.

A pena de Sakineh inicialmente condenada à morte por apedrejamento está suspensa, por enquanto, e muitos acreditam que a Justiça do Irã não deve se pronunciar até o fim do Ramadã. Apesar da negativa oficial de Teerã, o ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, disse que o governo brasileiro segue negociando para que ela venha ao país.

O governo Lula está pressionando diplomaticamente o governo iraniano para que permita que ela venha para o Brasil. E se esse ditador (Ahmadinejad) tiver um mínimo de bomsenso, deveria permitir que ela venha morar no Brasil e seja salva afirmou o ministro à Agência Brasil.

Além do Brasil, os apelos insistentes pela vida da mulher se espalharam pela Europa. A porta-voz da Chancelaria francesa, Christine Fages, garantiu que vários países do continente estão estudando todos os meios para impedir a execução.

Presa na cadeia iraniana de Tabriz há quatro anos, a mulher, de 43 anos, mãe de dois filhos, teria sido torturada e obrigada a confessar os crimes de adultério e assassinato numa entrevista na TV estatal iraniana na semana passada.

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] HORÁRIO ELEITORIAL OBRIGATÓRIO (Uaahhhhhh!!!)

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Horário eleitoral abre hoje nova fase na campanha


Horário eleitoral vai ao ar às 13h e às 20h30


O Estado de S. Paulo - 17/08/2010

Começa hoje o horário eleitoral gratuito, a principal ferramenta da campanha à Presidência. Serão dois blocos de 50 minutos, às terças, quintas e sábados, até 30 de setembro. Na TV, o programa será exibido às 13 horas e às 20h30. A candidata Dilma Rousseff (PT) vai apostar na emoção e na presença do presidente Lula; já José Serra (PSDB) tentará desqualificar a petista.



O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, definido pela Justiça Eleitoral, começa hoje às 7 horas. Terá candidatos à Presidência e à Câmara dos Deputados às terças-feiras, quintas-feiras e sábados. No rádio, serão apresentados às 7 horas e ao meio-dia. Na televisão, às 13 horas e às 20h30.
O tempo total de 50 minutos por bloco - o que dá 1h40 por dia - será dividido por igual: 25 minutos para os presidenciáveis e outros 25 para os postulantes à Câmara. Os candidatos a governador, a senador e a deputado estadual terão sua propaganda exibida às segundas, quartas e sextas-feiras, nos mesmos horários.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

17 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Planos de saúde pagam só 2% das multas originais
Autuações de R$ 773 milhões caem para R$ 70 milhões após recursos, mas só R$ 15 milhões são pagos entre 2005 e 2009

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), responsável pelos planos de saúde, não recebe as multas aplicadas contra empresas punidas por irregularidades, como negar cirurgias ou aumentar de forma abusiva as mensalidades.

De 2005 a 2009, as autuações feitas pela agência somaram R$ 773 milhões. As seguradoras entraram com recursos na própria ANS e conseguiram reduzir o valor para R$ 70 milhões. Até agora, porém, foram pagos apenas R$ 15 milhões (2%).

De acordo com especialistas do setor, o recuo no valor das multas provoca sensação de impunidade das empresas, que preferem esperar pela anulação ou o adiamento da punição. A ANS não revelou as companhias mais autuadas. (Págs. 1, C1 e C3)

Presidente 40 Eleições 2010: Dilma vai falar na TV da prisão nos anos 70

No primeiro dia do programa eleitoral gratuito na TV, hoje, a campanha do PT vai tratar de forma amena o período em que Dilma Rousseff ficou presa nos anos 70.

A estratégia serve como "vacina" contra ataques da oposição sobre sua atuação na clandestinidade no combate à ditadura militar, relata Ana Flor. (Págs. 1 e A4 a A8)

Serra deixa críticas ácidas à petista fora do primeiro dia

Um jingle de rádio e um comercial de TV produzidos pela campanha de José Serra trarão críticas pesadas à petista Dilma Rousseff.

Em ritmo de forró, a mensagem cita o mensalão e diz que o governo Lula vai acabar e Dilma trará José Dirceu de volta. No comercial, a capacidade administrativa da petista é posta em dúvida.

As peças devem ser lançadas até a semana que vem, mas não irão ao programa de estreia de Serra no horário eleitoral. (Págs. 1 e A8)

Nenhuma eleição presidencial mudou com programa (Págs. 1 e A6)

Folha e UOL fazem debate sobre Estado de SP às 10h30 (Págs. 1 e Al1)

Foto legenda: Dia de São Paulo

Névoa seca encobre o horizonte usualmente limpo de Brasília; queimadas deixaram nível de poluição na cidade similar ao da capital paulista (Págs. 1 e C7)

Presidente do Irã descarta enviar Sakineh para o Brasil

O presidente Mahmoud Ahmadinejad afirmou a uma emissora de TV oficial iraniana que não vai permitir o asilo no Brasil de Sakineh Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento.

Ahmadinejad disse que o chefe do Judiciário "também não concorda" com a saída de Sakineh do país. "Acho que não há necessidade de criar problema para o presidente Lula." (Págs. 1 e A13)

Ganha corpo nos EUA debate sobre um ataque militar para frear o programa nuclear do Irã. (Págs. 1 e A13)

Foto legenda: Raio letal

Oficiais da Marinha vistoriam Boeing da empresa colombiana Aires que transportava 131 passageiros (5 brasileiros) e foi atingido por raio ao pousar na ilha de San Andrés; uma mulher morreu de ataque cardíaco (Págs. 1 e A15)

Boa Notícia: Ministérios vão atestar trabalho de diarista e pintor (Págs. 1 e B9)


Editoriais

Leia "Mesmice paulista", sobre a sucessão estadual; e "Mudar o futuro", acerca das previsões para a economia brasileira daqui a duas décadas. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Aumenta chance de Dilma vencer no 1º turno, diz Ibope
Petista chega a 43% das intenções de voto, contra 41% dos adversários somados; Serra só lidera no Sul

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, entra no horário eleitoral pela TV com 11 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra. Com 43% das intenções de voto, ela poderia vencer no primeiro turno se a eleição fosse realizada hoje, segundo pesquisa do Ibope encomendada pelo Estado e pela TV Globo. Serra tem 32%, e Marina Silva (PV), 8%. Juntos, outros candidatos chegam a 1%. Ou seja, a petista (43%) e os adversários somados (41%) estão empatados dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, concluída às vésperas do início do horário eleitoral, é a primeira a captar os efeitos das entrevistas do Jornal Nacional com os candidatos, entre 9 e 11 de agosto. No dia 5, data do levantamento anterior do Ibope, a petista tinha 39%, e o tucano, 34%. Dilma deve a liderança ao eleitorado mais pobre. Entre os que têm renda familiar de até um salário mínimo, a vantagem sobre Serra chega a 22 pontos (48% a 26%). Na divisão por regiões, Serra só se mantem à frente no Sul (44% a 35%). (Págs. 1 e Nacional A4)

Debate dos vices

Michel Temer (PMDB), Índio da Costa (DEM) e Guilherme Leal (PV), candidatos a vice-presidente, vão debater hoje, às 10 horas, no Grupo Estado. O evento será transmitido pela TV Estadão. (Págs. 1 e Nacional A9)

Horário eleitoral abre hoje nova fase na campanha

Começa hoje o horário eleitoral gratuito, a principal ferramenta da campanha à Presidência. Serão dois blocos de 50 minutos, às terças, quintas e sábados, até 30 de setembro. Na TV, o programa será exibido às 13 horas e às 20h30. A candidata Dilma Rousseff (PT) vai apostar na emoção e na presença do presidente Lula; já José Serra (PSDB) tentará desqualificar a petista. (Págs. 1 e Nacional A8)

Plataforma está 'feia', admite Gabrielli

O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, admitiu que algumas plataformas na Bacia de Campos "realmente estavam feias, com problemas de conservação". Mas ele negou que houvesse risco para os trabalhadores. Como diz sindicato do setor. Ontem, funcionários em plataformas iniciaram operação padrão para exigir o cumprimento das normas de segurança. (Págs. 1 e Economia B1)

Capitalização será em setembro, anuncia empresa

O processo para capitalizar a Petrobras será em setembro, disse seu presidente, José Sérgio Gabrielli. Para ele, o mercado está pronto. (Págs. 1 e Economia B3)

Crédito oficial atrasa e aluno paga a conta

Problemas burocráticos do Financiamento Estudantil (Fies) estão obrigando alunos de faculdades privadas que integram o programa a pagar as mensalidades. Já houve atraso de quatro meses. O governo diz que os casos são pontuais. (Págs. 1 e Vida A14)

Foto legenda: Acidente raro

Boeing colombiano atingido por um raio; uma passageira morreu. (Págs. 1 e Internacional A12)

Caixa eleva reserva contra risco de calote

A Caixa Econômica Federal elevou a provisão de recursos contra o risco de calote no primeiro semestre. A reserva para casos de inadimplência subiu 24,8% e atingiu R$ 1,9 bilhão. De acordo com o banco, o aumento reflete o forte crescimento do crédito. (Págs. 1 e Economia B5)

Notas & Informações: Duelo à sombra de Lula

A cartada de Serra para o horário eleitoral se assemelha à proverbial quadratura do círculo. (Págs. 1 e A3)
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Valor Econômico

Manchete: Mercado externo se fecha para as montadoras
O crescimento acelerado, a dois dígitos, da exportação de tratores, máquinas agrícolas e carros esconde uma fraqueza: a indústria brasileira já não é tão competitiva quanto antes. Nas vendas de máquinas agrícolas, o Brasil perdeu a exclusividade no abastecimento dos países da região e agora disputa mercados com produtos vindos da Índia, México e Turquia. Se não fossem os consumidores argentinos, as exportações de veículos brasileiros seriam quase nulas.

"Nos últimos dois anos, apareceram fontes mais competitivas que o Brasil e já percebemos uma migração dos importadores para elas. Na América do Sul o volume ainda não é representativo, mas é uma tendência no médio e longo prazo que precisa ser mais bem estudada", afirma Fábio Piltcher, diretor da americana AGCO, líder nas exportações do país e dona das marcas Massey Ferguson e Valtra. Em recente entrevista ao Valor, André Carioba, vice-presidente sênior da AGCO para a América do Sul, disse que a empresa já havia importado tratores da Índia e que adotaria a mesma estratégia para outros países. (Págs. 1, B7 e B12)

Foto legenda: Parada estratégica

Benjamin Steinbruch, presidente da Fiesp, defende que o Brasil siga o exemplo da China e breque as importações por um certo prazo para que se possa desenvolver tecnologia própria. (Págs. 1 e A12)

Breve pressão altista nos alimentos

Após dois meses consecutivos de índices muito baixos, próximos a zero, a inflação brasileira pode ser contagiada, em setembro e outubro, pela alta internacional dos preços de algumas commodities agrícolas, em especial do trigo, severamente afetado pela seca persistente na Europa. O principal índice de preços das commodities com base nas negociações na bolsa de Chicago (CRB), que caiu para 255 pontos em junho, voltou a subir e fechou julho com média de 261,6 pontos.

Como os alimentos representam quase metade da inflação brasileira, nos cálculos do economista-chefe para América Latina do BNP Paribas, Marcelo Carvalho, o impacto altista poderá ser rapidamente sentido.
"A inflação hoje está calmíssima. Mas se a alta no CRB persistir, teremos um reflexo instantâneo nos preços entre setembro e outubro", diz Carvalho.

A RC Consultores, que faz modelos próprios de estimativa para o índice, avalia que o CRB pode saltar mais 21 pontos até setembro, atingindo o nível mais alto desde o pré-crise. (Págs. 1 e A3)

3G deve levar Nextel a dobrar investimentos

A Nextel pretende usar os serviços de terceira geração da telefonia celular (3G) para disputar assinantes no mercado de telefonia móvel. A companhia definiu, mas não revela, a estratégia para tentar vencer o leilão da faixa de radiofrequência da banda H, previsto para ser realizado até o fim do ano. Sérgio Chaia, presidente, adianta que a proposta, se for a vencedora, exigirá investimentos superiores a R$ 5,3 bilhões, mais do que a Nextel aplicou no Brasil nos últimos dez anos. Uma parcela dos recursos seria investida pela holding que controla a empresa, outra seria financiada por bancos e a companhia usaria parte de seu caixa. (Págs. 1 e B3)

Na oposição, Tasso encara disputa mais difícil no CE

Em março, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) esteve na cidade de Sobral ao lado do governador do Estado, Cid Gomes (PSB), que na oportunidade chamou-o de "o maior político vivo do Ceará". Na época, o governador era pré-candidato à reeleição sem adversários e tinha a expectativa de contar com apoio de Tasso. Em troca, lançaria apenas um candidato a senador em sua chapa, facilitando a reeleição do tucano. De lá para cá, muita coisa mudou. O presidente Lula atuou, Cid demorou a confirmar o compromisso e Tasso, sentindo-se traído, rompeu com o governo e lançou candidato a governador pelo PSDB, disputa que ele classifica como a eleição mais difícil de sua vida.

Embora conte com 63% das intenções de voto para senador e tenha o apoio de 160 dos 184 prefeitos do Estado, Tasso está lutando pela primeira vez contra as máquinas federal, estadual e, no caso da disputa para o governo do Estado, a maioria das municipais. Seu candidato é Marcos Cals, filho do ex-governador, ex-ministro e ex-senador César Cals, um dos "coronéis" que comandaram a política do Ceará durante os anos do regime militar e que foram derrotados por Tasso em 1986. (Págs. 1 e A4)

Contrato por hora está em crise

O modelo de cobrança preferido dos médios e grandes escritórios de advocacia está em xeque. Prática comum nas décadas de 80 e 90, o pagamento por hora de trabalho já não é aceito com tanta facilidade pelos clientes, que negociam alternativas como preço fechado ou por êxito. Uma pesquisa da consultoria britânica LexisNexis Martindale-Hubbell, em parceria com a brasileira Gonçalves e Gonçalves Marketing Jurídico, mostra que apenas 12% dos diretores jurídicos de 112 empresas de médio e grande portes entrevistados aceitam essa modalidade de remuneração. (Págs. 1 e E1)

Bancos dos EUA reduzem exigências na concessão de crédito (Págs. 1 e C8)


Empresas japonesas vão às compras com o iene forte (Págs. 1 e B9)


Nova família brasileira

Com apenas duas semanas de coleta de dados para o Censo em todo o país, o IBGE já observa diminuição no ritmo de crescimento da população e no número de moradores por residência. (Págs. 1 e A3)

Propaganda em clima de Copa

O mercado publicitário já se movimenta para a Copa de 2014. Tanto a Fifa quanto a CBF já estão abertas a novos patrocinadores e mais empresas estudam a possibilidade de assumir cotas. (Págs. 1 e B4)

Transporte marítimo

O transporte de contêineres retornou aos volumes pré-crise, mas os fretes ainda estão depreciados. Na importação, porém, os preços são ascendentes, reflexo do aumento das compras externas do país. (Págs. 1 e B6)

Otimismo no campo

A instabilidade das commodities no mercado externo e o futuro político do país não estão afetando o otimismo para a próxima safra. O Índice de Confiança do Agronegócio subiu de 45% em 2009 para 50%. (Págs. 1 e B12)

Sem crise

Os resultados dos cinco maiores bancos do país no primeiro semestre superaram os números pré-crise de 2008. A soma do lucro líquido do BB, Itaú Unibanco, Bradesco, CEF e Santander chegou a R$19,8 bilhões. (Págs. 1 e C1)

Energia alternativa

O grupo sucroalcooleiro São Martinho vai investir R$ 173 milhões em sua principal usina, de Pradópolis (SP), para a primeira fase do projeto de cogeração de energia da unidade. (Págs. 1 e D6)

Ideias

Antonio Delfim Netto

Política econômica de Obama não conseguiu cooptar o setor privado para correr o risco de voltar a investir e exportar. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raymundo Costa

PT cobiça eleitores de Marina Silva (PV) e defende voto útil para vencer a eleição já no primeiro turno. (Págs. 1 e A4)

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RADIOBRAS.