PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, agosto 11, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] CANDIDAturas...

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2O1O/MENSALÃO do PT [In:] MARINA, MORENA MARINA ... ô! "fala sério" !!!

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Marina diz que lutou contra o mensalão


Autor(es): Roldão Arruda
O Estado de S. Paulo - 11/08/2010

No "JN", ela afirma que fato de não ter deixado governo na época não significa conivência


A senadora Marina Silva, candidata do PV à Presidência, disse ontem que ficou indignada com o escândalo do mensalão em 2005. O fato de não ter saído do governo, segundo a candidata, que na época chefiava o Ministério do Meio Ambiente, não significa que tenha silenciado ou sido conivente.


"Não foi conivência e também não foi silêncio. Eu sempre dizia que era condenável, que deveria ser investigado, que deveriam ser punidos todos aqueles que praticaram irregularidades", afirmou.

A relação entre a permanência de Marina no governo e o escândalo foi um dos principais assuntos da entrevista de 12 minutos que ela concedeu ontem ao Jornal Nacional da TV Globo. "Em nome do público", o apresentador William Bonner insistiu três vezes para que a presidenciável explicasse o fato de ter continuado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e filiada ao PT - principal partido envolvido no escândalo. Ele quis saber se o desconforto ético alegado por Marina não fora suficientemente forte para levá-la a se afastar do cargo.

"Foi forte sim", respondeu a candidata. "Mas eu sabia que estava combatendo por dentro. E que conseguiria ser vitoriosa."

Mais adiante ela fez questão de lembrar que em sua vida política sempre combateu a corrupção. "Acho que a corrupção é o pior câncer da sociedade. E ninguém pode se vangloriar de ser honesto. Para mim, ser honesto é uma condição do indivíduo, de qualquer pessoa, onde quer que ela esteja."

Marina foi a segunda entrevistada da série do Jornal Nacional com os principais presidenciáveis. Na segunda-feira o lugar ao lado de Bonner e Fátima Bernardes havia sido ocupado pela candidata do PT, Dilma Rousseff. Hoje será a vez do tucano José Serra.

A senadora explicou que deixou o governo em 2008, quando constatou que não contava com apoio suficiente para levar adiante a política ambiental que defendida. "Eu era minoria no combate das questões ambientais. Não encontrava o apoio necessário."

A entrevista de ontem começou com uma pergunta que tem sido recorrente nos encontros entre jornalistas e a candidata do PV: como ela pretende governar se seu partido não conseguiu formar aliança sequer para disputar o pleito presidencial?

Ela respondeu repetindo o que tem dito desde o início da campanha: pretende aproximar o PT e o PSDB, os partidos que hoje polarizam a disputa política no País. "Quero governar com os melhores, criando um diálogo entre PT e PSDB", afirmou.

Segundo dados preliminares do Ibope na medição de audiência instantânea da Grande São Paulo, o Jornal Nacional obteve na edição de ontem média de 30 pontos (cada ponto corresponde a 56 mil domicílios na região). Durante a edição toda, foi sintonizado por 48% dos televisores ligados no horário (share).

A edição de segunda-feira, quando Dilma foi entrevistada, obteve 33 pontos na audiência preliminar. Na audiência consolidada, calculada pelo Ibope apenas no dia seguinte, com possibilidade de oscilar 1 ponto para cima ou para baixo, a edição com Dilma teve 32 pontos e 50% de share.


Altos...

1. Empenhou-se em concluir seus raciocínios, mesmo sob pressão dos entrevistadores

2. Seguiu a recomendação de assessores de usar roupas claras, para suavizar a imagem

3. Tentou demonstrar que desenvolvimento econômico e respeito ao meio ambiente são conciliáveis

...e Baixos

1. Questionada sobre alianças políticas e quadros para compor seu governo, não citou um nome sequer

2. No início da entrevista, adotou discurso monotemático, falando apenas de meio ambiente

3. Com tom de voz monocórdio, deixou de fazer modulações capazes de enfatizar pontos do discurso

ELEIÇÕES 2O1O [In:] ''PANTALEÃO'' DE SAIA (*)

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Dilma inflou dados ao mencionar investimento federal na Rocinha


Autor(es): Bruno Boghossian
O Estado de S. Paulo - 11/08/2010

Gastos com saneamento serão de R$ 80 milhões, mas candidata disse no "Jornal Nacional" que eles irão a R$ 270 milhões


O valor investido em projetos de saneamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, deve chegar a R$ 80 milhões - menos de 30% da quantia citada pela candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, em entrevista anteontem ao Jornal Nacional.



A ex-ministra citou a comunidade carente como exemplo dos investimentos federais e afirmou que teriam sido destinados ao setor "mais de R$ 270 milhões" - o que corresponde, na verdade, ao custo total das obras na região.

Segundo a Empresa de Obras Públicas do Rio (Emop), órgão do governo fluminense que acompanha as obras do PAC no Estado, o orçamento de todo o projeto chega a R$ 272 milhões. Com os recursos, foram construídos um complexo esportivo, um centro de saúde e uma creche. As obras de urbanização e a criação de redes de esgoto e de abastecimento de água ainda estão em andamento.

Horas antes da entrevista de segunda-feira, a candidata havia gravado imagens para sua propaganda eleitoral de TV dentro do complexo esportivo construído na favela.

Rocinha. Questionada pelos apresentadores do Jornal Nacional sobre os gastos do governo com saneamento, a candidata disse que havia se empenhado especialmente nesta área e citou os investimentos na Rocinha.

"O Brasil investia menos de R$ 300 milhões (em saneamento) no País inteiro. Hoje, aqui no Rio, numa favela, a da Rocinha, nós investimos mais de R$ 270 milhões", afirmou Dilma, sem especificar o destino dos recursos.

A Emop estima que, até o fim das obras do PAC na comunidade, o valor consumido com projetos de saneamento na Rocinha chegue a R$ 80 milhões, o equivalente a 29,4% do orçamento.

Parte desses gastos foi destinada à construção de infraestrutura de água e esgoto necessária para as novas construções, como o moderno complexo esportivo da favela, que tem duas piscinas.

Para a vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB), que integrou a comissão de acompanhamento do programa na Câmara Municipal do Rio, o impacto das obras só pode ser visto em cerca de 3% da comunidade, que tem 100 mil habitantes.

"Não é que o PAC não tenha sido bom. As obras que foram feitas são maravilhosas, mas a Rocinha continua sendo um esgoto a céu aberto e o saneamento continua sendo o maior problema", avaliou.

Siafi. Na entrevista à Globo, Dilma admitiu que os gastos do governo federal com saneamento no Brasil se intensificaram apenas a partir de 2007.

Entre 2005 e 2009, os investimentos do governo federal com obras do setor cresceram quase 20 vezes, passando de R$ 81,9 milhões para R$ 1,6 bilhão, de acordo com números do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) obtidos pela ONG Contas Abertas a pedido do Estado.
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(*) Personagem televisivo de Chico Anísio, conhecido por suas lorotas.
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] A HORA E A VEZ DA ''CÂNDIDA'' (*)

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'A lei promoveu uma limpeza'

Autor(es): Agencia o Globo/Carolina Brígido
O Globo - 11/08/2010

Para presidente do TSE, Ficha Limpa causou "revolução


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), disse ontem que a Lei da Ficha Limpa pode ser considerada um avanço mesmo que seja, eventualmente, julgada inconstitucional pelo Supremo no futuro. A avaliação foi feita no lançamento da campanha Eleições Limpas, parceria do TSE com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para conscientizar o eleitor a não vender o voto.

A lei promoveu uma limpeza e causou uma revolução na sociedade. O eleitor quer saber os antecedentes do candidato e os próprios partidos têm feito uma limpeza disse.

Os Tribunais Regionais Eleitorais já julgaram pedidos de registro de políticos, e cabe ao TSE analisar os recursos. Quem teve o registro negado e recorreu pode continuar em campanha.

Lewandowski considerou a situação natural e admitiu a possibilidade de candidatos sub judice tomarem posse, se a decisão judicial final não sair ainda neste ano: No TSE, estamos preparados para dar maior celeridade aos julgamentos. Faremos sessões extraordinárias. O fato de alguém tomar posse e exercer mandato sub judice faz parte do cotidiano da Justiça Eleitoral. É recorrente que alguém concorra com liminar, seja diplomado e venha a ser cassado depois.

Ele disse que o STF deve analisar um ou outro ponto da lei, mas espera que o tribunal não derrube a validade dela. Entre os pontos que podem ser examinados pela mais alta corte do país, o ministro citou o artigo da Constituição Federal que proíbe a mudança das regras das eleições menos de um ano antes do pleito.

A Lei da Ficha Limpa não alterou o processo eleitoral, apenas criou mais uma condição para as candidaturas disse.

Ele rebateu o argumento de que ninguém pode ser condenado antes da decisão final da Justiça.

No caso da Lei da Ficha Limpa, o político não pode se candidatar se tiver sido condenado, mesmo que possa recorrer da decisão.

Lewandowski ponderou que nesse caso o direito coletivo à moralidade merece mais destaque que a presunção da inocência.

No Brasil, temos quatro instâncias recursais.

Se formos esperar o trânsito em julgado fica difícil. Além disso, a probidade administrativa é um valor que afeta a coletividade como um todo. Será preciso pesar dois valores de mesmo nível afirmou.

Lewandowski classificou a Lei da Ficha Limpa como um critério de seleção e não uma punição aos políticos com passado criminal: A lei não traz sanção, estabelece as condições que o candidato deve ter no momento do registro da candidatura.

O presidente da AMB, Mozart Valadares, disse que o maior prejudicado com a venda de votos é o eleitor, que perde a cidadania, o direito de escolher livremente os governantes. A AMB e o TSE produziram um manual para orientar os juízes a conclamar a participação popular nas eleições e um manual para orientar o eleitor de como denunciar abusos de candidatos.

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(*) "Cândida'', nome comercial, que em muitas regiões brasileiras se tornou ''sinônimo'' para ''água sanitária", a exemplo da "Q-Boa".
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GOVERNO LULA/LULA [In:] OS TENTÁCULOS DE UM ESTADO ''LAICO''

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O Grande Pai



Autor(es): Fábio Tofic Simantob
O Estado de S. Paulo - 11/08/2010

Em comemoração pelos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - como se houvesse motivos para comemorar a data -, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, encaminhou projeto de lei ao Congresso Nacional propondo a penalização dos castigos físicos dispensados a crianças e adolescentes. O projeto prevê pena de advertência, proteção à família e orientação psicológica para quem usa castigo corporal ou confere tratamento cruel ou degradante à criança ou ao adolescente.


É importante observar que, ao contrário do que a proposta sugere, nossa lei penal há décadas criminaliza o abuso dos meios corretivos e educacionais praticados contra pessoas sob a guarda ou vigilância do agressor (seja ele criança, adolescente, idoso ou incapaz por qualquer outro motivo). É o que prevê o artigo 136 (maus-tratos) do Código Penal, ao estabelecer que é crime apenado com detenção de 2 meses a 1 ano ou multa a conduta de "expor a perigo a vida ou a saúde de pessoas sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina".

Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave, a pena é de 2 a 4 anos e, se resulta morte, é de 4 a 12 anos, em todo caso aumentada em um terço se a vítima for menor de 14 anos.

Se, de um lado, o que permite a comprovação dos maus-tratos é a objetiva constatação das sevícias, a configuração ou não da palmada acabará sendo decidida ao alvitre do intérprete, no ilimitado terreno dos subjetivismos. Sim, pois fazendo um confronto lógico entre as duas figuras, a que existe há décadas no Código Penal (os maus-tratos) e a que consta da proposta do governo de reforma do ECA, a conclusão é de que esta última servirá como figura subsidiária da outra. Ou seja, quando o fato não for grave o suficiente para configurar maus-tratos, será enquadrado na figura mais branda do ECA. É a punição da famosa palmada no bumbum.

Isso quer dizer que os problemas graves de violência doméstica contra a criança continuarão a ocorrer, e quanto a isso não se apresentou nenhuma proposta. Mesmo porque esse, como vários outros, não é um problema que se resolve no fácil terreno da canetada legislativa, mas no árduo e espinhoso alpendre da política pública.

Ao querer ensinar como se educa, o governo prova não conhecer outro meio senão aquele mesmo que ele visa a coibir: o do castigo. Isso não é de estranhar, basta dar uma espiada na forma como o próprio Estado educa as crianças e os adolescentes que vivem sob sua tutela nas casas correcionais (entre as quais a Febem é de triste memória e a Fundação Casa não chega a ser um louvável exemplo presente), ou pior até, aquelas que deveriam estar sob sua tutela, mas não estão. A regra, então, é a da lógica cartesiana. Como há um consenso de que não se deve castigar uma criança com corretivos físicos, a conclusão é uma só: quem assim procede deve ser punido. Nada mais aparentemente óbvio, nada mais equivocado.

Essa é a tática totalitária de resolver problemas pelo caminho do óbvio. Havendo consenso nacional sobre um mal a combater, ao chefe supremo cabe abreviar o caminho que leva ao aniquilamento imediato do problema. Tão simples quanto desastroso. Não é demais lembrar que práticas totalitárias não são privilégio de Estados tirânicos, a tirania só é uma forma não-democrática de escolher os métodos, o que não significa a escolha de métodos piores.

Arvorando-se em Grande Pai da Nação, como que monopolizando para si todo o amor do povo, nosso Leviatã chega ao ponto de querer ser amado ao custo da desintegração familiar. Consegue numa só tacada o amor do filho repreendido e o temor do pai equivocado, atingindo a perfeição maquiavélica (ser amado e temido ao mesmo tempo).

O que diferencia as práticas totalitárias das outras é a completa falta de sensibilidade das primeiras e sua incompreensão sobre a complexidade dos problemas do homem; não há naquelas a sábia percepção de que a política nunca será capaz de resolver todos os problemas da condição humana e que, às vezes, deixar um problema sem resposta é melhor do que dar-lhe uma política equivocada.

Pergunta-se: afinal, o que é mais humilhante ou degradante, a palmada no bumbum numa via pública ou a eterna lembrança de que, por causa disso, sua mãe foi levada a prestar contas à polícia?

Ainda que se argumente com a possibilidade de a própria criança ou o adolescente se ofender com o corretivo dos pais e, por causa disso, denunciá-los às autoridades, é certo que o abuso causado pela exposição da família a vexame é tão ou mais traumatizante do que qualquer tratamento mais rígido dispensado ao menor - desde que, repita-se, não venha a configurar a forma de agressão mais grave, já prevista há décadas como crime de maus-tratos no Código Penal.

De fato, a criança pode ser capaz de esquecer as palmadas de um dia para o outro, mas custará a se livrar do martírio que é ver seus pais respondendo pela acusação que ela mesma deflagrou. O Estado que queremos ainda é aquele do policial que pega um menor desses pelo braço e o devolve aos pais, aconselhando-o a ser uma criança mais obediente.

Como se vê, há também um contingente de perversidade na proposta governamental, que é o de fazer do Estado o Grande Pai, prática muito comum nas máfias e na criminalidade organizada. O Estado passa a usar um instrumento perigoso e fortemente sedutor numa criança de mente ainda bastante vulnerável - o da libertação parental, com a qual toda criança zangada um dia sonhou - para se imiscuir numa relação íntima e privada, e sair dela como o grande e falso herói. É o Estado querendo se apoderar das relações afetivas para se redimir da catastrófica forma como ele próprio vem tratando as nossas crianças.

GOVERNO LULA/IRÃ [In:] (EX) AMIGOS PARA SEMPRE...

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Contrariado, Lula avaliza sanções da ONU ao Irã


Lula assina sanções contra Irã


Jornal do Brasil - 11/08/2010

A contragosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto que aprova a resolução da ONU que expande Sanções ao Irã, por manter seu programa nuclear. A resolução não atingirá diretamente empresas brasileiras.

Chanceler explica que relação comercial entre os países não será prejudicada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem o decreto acordado em junho no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) que impõe sanções ao Irã por seu programa nuclear. Em entrevista, o chanceler Celso Amorim ressaltou que o país, mesmo contrário à resolução, resolveu apoiá-la: O Brasil faz isso contrariado, porque votamos contra esta resolução. Não acreditamos que a medida contribua para resolver o problema do programa nuclear iraniano.

O ministro das Relações Exteriores disse que o país adotará as penalidades por ser fiel ao multilateralismo e contra decisões unilaterais.

As sanções aprovadas não vão afetar as relações comerciais entre Brasil e Irã, mas Amorim deixou claro que são as empresas brasileiras que vão decidir se querem ou não manter o comércio.

O decreto pede que países inspecionem navios e aviões que veem de Teerã e que observem as transações bancárias. Além disso, proíbe a venda de armamentos militares pesados.

A Turquia, outro membro não permanente do Conselho, também foi contra a resolução defendida pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Brasil e Turquia intermediaram um acordo com o Irã, o qual foi repelido menos de um mês depois pelos membros do Conselho. O motivo alegado foi que o acordo não exigia a renúncia do programa nuclear.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

11 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: Teles lançam TV digital no celular por R$ 30 ao mês

Pacotes das 4 principais operadoras darão acesso a até 30 canais pagos a partir de outubro

Com a ideia de popularizar o serviço oferecido atualmente com sinal analógico, as principais operadoras de telefonia móvel se preparam para lançar planos de TV digital fechada no celular a partir de outubro, informa Julio Wiziack.

A Vivo, a Claro, a ai e a TIM vão lançar pacotes com acesso a cerca de 30 canais pagos por até R$ 29,90 mensais. Não vai haver custo para as transmissões digitais das emissoras abertas.

Também será possível comprar somente um programa pela opção conhecida como "pay-per-view" (pague pelo uso). Haverá a oferta de vídeos sob demanda (VOD) a partir de uma lista de títulos disponíveis para download que poderão ser salvos no celular.

O pagamento será na conta telefônica ou no cartão de crédito -digitando o número como se o celular fosse máquina de débito. (Págs. 1 e B1)

Os serviços de banda larga móvel das quatro maiores operadoras entregam menos de 60% da velocidade contratada, mostram testes da Folha. Para as teles, interferências prejudicam a rede 3G, informa Alexandre Orrico. (Págs. 1 e F3 a F6)

Desaceleração surpreende e EUA mudam ação anticrise

O Fed (o banco central dos EUA) deu uma guinada em sua ação temendo nova e significativa desaceleração das economias norte-americana e mundial. Ele comprará títulos do Tesouro dos EUA visando reduzir os juros de empréstimos a empresas e consumidores.

A decisão vai na contra mão do esperado pelo mercado. Muitos apostavam na recuperação da maior economia do mundo. (Págs. 1 e B9)

Eleições 2010: Tucano de MG critica ataques ao passado de Dilma Rousseff

O governador Antonio Anastasia PSDB, candidato à reeleição em Minas Gerais, se declarou contrário a que setores tucanos façam, na campanha, possível uso do passado de Dilma Rousseff (PT) na luta armada.

Na sabatina Folha/UOL, ele disse que "a maioria esmagadora do eleitorado nem conhece o que aconteceu" na ditadura. (Págs. 1 e A12)

Para presidente, faltou gentileza no tratamento do 'JN' à petista (Págs. 1 e A7)

Marina diz que ficou no PT após mensalão para contribuir

A candidata Marina Silva (PV) declarou em entrevista ao "Jornal Nacional", da Globo, que não foi conivente com o mensalão e que ficou no PT após a crise por achar que poderia contribuir com o governo. "Eu sempre condenei, mas não tinha ninguém para me dar audiência." (Págs. 1 e A10)

Análise
Com timbre ingênuo, candidata se coloca como pós-tudo, escreve Josias de Souza. (Págs. 1 e A10)

Contrariado, Lula assina sanções da ONU contra o Irã

O Brasil assinou as sanções da ONU contra o programa nuclear iraniano por respeito à lei internacional. Segundo o chanceler Celso Amorim, o governo não crê que a medida ajude na solução do conflito. (Págs. 1 e A17)

Ex-legislador americano era 'coiote' de ilegal

Joel Deckard, 68, de Indiana, conta que foi "coiote", transportando imigrantes brasileiros sem documentos na fronteira EUA-Canadá.
"Achava que ajudar era mais importante que obedecer a lei." (Págs. 1 e A18)

Santos e Chávez lançam comissão sobre guerrilha

Hugo Chávez e Juan Manuel Santos (Colômbia) reataram a relação entre os dois países anunciando uma comissão, a ser acompanhada pela Unasul, para discutir a presença das Farc em solo venezuelano. (Págs. 1 e A16)

Boa notícia: Gripe A já não é mais pandemia, afirma a OMS

A Organização Mundial da Saúde retirou a classificação de pandemia da gripe H1N1 porque o vírus perdeu força e se comporta como os das gripes sazonais. A doença fez 19 mil mortos desde março de 2009. (Págs. 1 e C9)

Editorias

Leia "Hora da Verdade", sobre equívocos da política econômica do governo; e "Fiscalizar as OSs", acerca das Organizações Sociais em São Paulo. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lula sanciona lei que permite fugir de fiscalização do TCU

Legislação sobre Orçamento cria brechas para que o governo possa gastar em obras com mais facilidade

O presidente Lula sancionou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011, que cria brechas para o governo gastar com mais facilidade e, ao mesmo tempo, fugir da fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU). Lula vetou mais de 20 pontos da LDO, mas garantiu a flexibilidade na contratação de empresas públicas e para realização da Copa de 2014. Isso será possível por causa de um artifício que isenta Petrobras e Eletrobras da aplicação de tabelas oficiais de preços, que são usadas pelo TCU para investigar irregularidades. Além disso, as obras poderão ser fiscalizadas pelo valor global do empreendimento, e não pelo preço de cada item utilizado. (Págs. 1 e Nacional A11)

Dilma exagera valor de projeto de saneamento

O valor dos projetos do PAC para a área de saneamento na favela da Rocinha (Rio) deve atingir R$ 80 milhões, menos de 30% da quantia citada pela presidenciável Dilma Rousseff (PT) ao Jornal NacionaL. Ela disse que foram destinados ao setor R$ 270 milhões - valor que na verdade é a soma de todas as obras na favela. (Págs. 1 e Nacional A4)

Analista da Receita diz que senha foi usada por terceiros

A analista tributária Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, suspeita de ter violado o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, recusou convite para depor em audiência pública no Senado e disse em carta que sua senha de computador foi usada por terceiros. Ela afirma não ser responsável pelos "acessos irregulares ou pelo 'vazamento' das informações fiscais". (Págs. 1 e Nacional A4)

Venezuela e Colômbia reatam relações

Os presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e da Venezuela, Hugo Chávez, tiveram ontem encontro em território colombiano e, à noite, anunciaram o restabelecimento das relações entre os países, pondo fim a crise diplomática. Chávez cortara relações em 22 de junho, após a Colômbia denunciar a presença de guerrilheiros das Farc em território venezuelano. (Págs. 1 e Internacional A14)

Hugo Chávez
Presidente da Venezuela

“Venho para ratificar meu amor eterno pela Colômbia. Queremos continuar a paz entre nós, custe o que custar" (Pág. 1)

Brasil quer exportar urânio

O presidente Lula mandou incluir no Orçamento de 2011 - primeiro ano de seu sucessor - investimento de R$ 127 milhões para que, até o final da década, o Brasil exporte urânio enriquecido. A meta é atingir a autossuficiência no ciclo do combustível nuclear em 2014. Projeções levadas a Lula mostram que o País precisa enriquecer urânio para nove usinas até 2034. 0 processo representa 35% dos custos de produção. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

'Contrariado', Lula aceita punir Irã

O presidente Lula firmou decreto que aprova a adesão às sanções da ONU contra o Irã. Segundo o chanceler Celso Amorim, Lula assinou
"contrariado". (Págs. 1 e Internacional A15)

ONU faz sua maior operação de socorro

A ONU lançou a maior operação de socorro de sua história para ajudar 6 milhões de afetados pelas enchentes no Paquistão. A produção agrícola do país foi destruída. (Págs. 1 e Internacional A17)

Governo quer pressa na análise de patentes (Págs. 1 e Vida A18)


Dora Kramer: Mil e uma dificuldades

O problema ficou explícito na entrevista do Jornal Nacional: caberá a Dilma Rousseff explicar as contradições do PT e do governo Lula. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Cerco à Petrobras

Para poder se capitalizar, a estatal precisa vencer uma disputa absurda com a ANP. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Lula vai vetar emendas com incentivos incluídas em MP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai vetar a maior parte das emendas que foram incluídas na Medida Provisória 487, cuja aprovação no Congresso Nacional deve ocorrer na próxima semana. Os vetos, em sua maioria, referem-se à concessão de incentivos fiscais para empresas na área de energia elétrica, embora também sejam estendidos a outros itens.

O documento, encaminhado pelo governo em 26 de abril com sete artigos com objetivo de capitalizar o BNDES, acabou se transformando em pacote de incentivos fiscais com 35 artigos. Essa ampliação foi negociada com o governo com vistas à aprovação da MP até o fim do mês, quando perderá a validade. Por essa razão, permitiu que seu principal aliado, o PMDB, e outros deputados da base, inclusive do PT, introduzissem as alterações, mas sem compromisso de sanção presidencial.

Entre os itens mais polêmicos acrescentados ao texto estão os que beneficiam as empresas do setor de energia. Com eles, o atraso em empreendimentos de transmissão ou distribuição de energia como as de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), e Belo Monte, no rio Xingu (PA), não exime as concessionárias de pagar pelos contratos de comercialização. Na prática, isso abre a possibilidade de que o consumidor pague pela energia ainda sem tê-la recebido.

O dispositivo beneficia diretamente as estatais do setor elétrico, como a Eletrobras. Ontem, o Ministério de Minas e Energia divulgou uma nota na qual afirma que "o teor do projeto é de responsabilidade exclusiva do Congresso Nacional". Mais adiante, afirma que "a inclusão de previsão legal de neutralização do risco de geração provocado por atraso de transmissão não produzirá prejuízo aos consumidores de energia elétrica".

A negociação conduzida pelo governo em torno da MP 487 também contemplou outra prática cada vez mais comum na relação entre os dois maiores partidos do Congresso, PT e PMDB: o de resgatar textos de medidas provisórias já vencidas. Na MP 487, o governo aceitou recuperar a emenda 15 do Senado feito à MP 472, que propõe refinanciamento do crédito aos produtores de cacau da Bahia. Ela deve ser sancionada pelo Executivo. Por outro lado, parte da MP 476, que caiu por decurso de prazo e tratava de incentivos fiscais para o uso de material reciclável adquirido de cooperativas de catadores de lixo, também foi agregada à 487, mas deve ser vetada pelo governo. Quando tramitou na Câmara, o relator da MP 476 era o deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG). (Págs. 1 e A10)

Petrobras aumenta os investimentos

O balanço que será divulgado na sexta-feira pela Petrobras deve mostrar que a estatal não tirou o pé do acelerador dos investimentos no segundo trimestre, mesmo depois de ter sido obrigada a adiar o projeto de capitalização para setembro. Dados de execução orçamentária do Ministério do Planejamento mostram que a estatal investiu R$ 34,8 bilhões de janeiro a junho - um crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2009 e mais do que investiu em todo o ano de 2007.

Sem a capitalização, a Petrobras tem duas opções: reduzir seu plano de investimento de R$ 13 bilhões a R$ 18 bilhões (a depender de quanto ela pagar de dividendos no quarto trimestre) e manter o índice de endividamento abaixo de 35% ou confirmar os investimentos e encerrar 2010 com o indicador entre 37% e 38%. (Págs. 1, D1 e D4)

A nova vida dos donos do Banco FonteCindam

Dos ex-banqueiros socorridos pelo Banco Central na desvalorização cambial de 1999, só Salvatore Cacciola, do Banco Marka, está preso. Entre os donos do FonteCindam, Fernando Cesar Oliveira de Carvalho, ex-controlador do Banco Fonte, que havia feito fusão com o Cindam, não foi incluído entre os réus e hoje é pecuarista. O ex-presidente do banco, Luiz Antônio Gonçalves, ainda responde a ação penal e não pode voltar ao mercado financeiro até ser absolvido. Ele atua como consultor. Roberto José Steinfeld chegou a ser condenado em primeira instância por gestão temerária e corrupção, mas morreu em 2008.

O ex-controlador e herdeiros do FonteCindam ainda podem receber uma gorda indenização. Fernando Carvalho e Marcelo Steinfeld, que representa o espólio de Roberto, movem ação contra o francês BNP Paribas por quebra do contrato de compra do FonteCindam depois do escândalo. Uma perícia está prestes a ser concluída na Justiça. (Págs. 1, C1 e C8)

Fundos cobram mais por seus serviços

Com a queda dos juros nominais, o impacto da taxa de administração cobrada pelos bancos nos fundos de investimento aumentou e, desde então, ficou muito difícil elevar essas tarifas. Mas alguns gestores encontraram saídas. Grandes instituições, como Itaú e Credit Suisse Hedging-Griffo, passaram a descontar diariamente a taxa de administração, em lugar de debitá-la do fundo mensalmente. O gestor recebe o dinheiro antes e o investidor perde o rendimento que teria até o dia do pagamento. (Págs. 1 e D3)

Frigorífico busca mão de obra indígena

A Cooperativa Lar contratou 41 índios avá-guaranis da aldeia Ocoy, no oeste do Paraná, para trabalhar no frigorífico de Matelândia. Alguns deles já tinham feito serviços para organizações não governamentais, mas é a primeira vez que uma empresa privada emprega membros da tribo, que vivem da caça. Em expansão, a cooperativa vai abrir mil vagas em seis meses e distribuiu panfletos na cidade com oferta de salário de R$ 652 e plano de saúde. Quem indicar um trabalhador ganha prêmio de R$ 100. (Págs. 1 e A16)

Walmart vai mais longe no corte de gastos

Conhecido pela queda de braço com os fornecedores em busca de custos sempre menores, que promete repassar ao preço dos produtos, o Walmart está cada vez mais obsessivo em reduzir perdas, reaproveitar matérias-primas e enxugar o orçamento. Sob a bandeira da sustentabilidade, as iniciativas descem aos mínimos detalhes. Até a cor e a intensidade de luz de seus anúncios de TV foram modificados - eles agora consomem 30% menos energia, diz Matt Kistler, vice-presidente de sustentabilidade. (Págs. 1 e B4)

Economia americana fraqueja e Fed resolve manter política monetária frouxa (Págs. 1 e C2)


Rastreamento por celular dá novo golpe na privacidade (Págs. 1 e B11)


Mills investe R$l,l bi e espalha filiais pelo país, diz Vazquez (Págs. 1 e B1)


Reforma do Maracanã

O consórcio formado por Andrade Gutierrez, Odebrecht e Delta (esta última investigada por irregularidades em obras do DNIT) venceu a licitação para a reforma do estádio do Maracanã. (Págs. 1 e A3)

TV por assinatura

A Anatel deve divulgar em 60 dias as regras para as novas outorgas de licenças de TV a cabo. A meta da agência é levar o serviço, hoje disponível em 260 municípios, para mais de 5 mil cidades até o fim do ano. (Págs. 1 e B3)

Consumo consciente

Em parceria com o Instituto Akatu, grandes redes de supermercados treinam funcionários e negociam acordos com fornecedores para reduzir desperdícios e o uso de materiais poluentes. (Págs. 1 e B4)

Plástico sustentável

Braskem fecha contrato com pelo menos dez usinas para compra de álcool químico destinado à produção de resina "verde" em Triunfo (RS). (Págs. 1 e B9)

Veterinária Virbac amplia linhas

A multinacional veterinária francesa Virbac acertou a compra de seis linhas de produtos para bovinos e suínos que pertenciam à americana Intervet/Schering-Plough. (Págs. 1 e B14)

J. P. Morgan vê bolsa barata

Com a bolsa brasileira em queda de 1,99% no ano, relatório do J. P. Morgan avalia que o Brasil é um mercado barato, inclusive nas projeções para 2011, com a relação preço/lucro só menor que a da bolsa russa. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Cristiano Romero

Banco Central está prestes a comprometer uma bem-sucedida gestão da política monetária nos últimos oito anos. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Dani Rodrik

Não fiquem surpresos se o Brasil humilhar a Turquia, se a África do Sul ultrapassar a Rússia e a bulia superar a China. (Págs. 1 e A15)

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RADIOBRAS
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