PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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domingo, julho 06, 2008

A HORA DO ''ÂNGELUS''

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A mensagem das roupas


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O papa Bento XVI está longe de ter o carisma de seu antecessor no trono de Pedro, mas sobressai pelo guarda-roupa. Os chapéus, gorros e sapatos vermelhos, assim como os óculos escuros, chegaram a lhe valer um posto na galeria dos homens "que melhor sabem combinar os acessórios no vestuário", numa tirada maldosa da revista americana Esquire. Espalhou-se também o boato de que os rubros sapatos papais seriam da badalada marca italiana Prada, o que foi desmentido pelo Vaticano. Os acessórios usados pelo papa, na verdade, não guardam nenhuma relação com a moda nem representam uma opção estética. Eles estão carregados de significado religioso. São peças adotadas por pontífices do passado, resgatadas por Bento XVI como uma forma de recuperar a tradição da Igreja e, desse modo, reconectar a instituição à sua história milenar. "Mais do que qualquer outro papa da história recente, ele tem um profundo interesse nos trajes litúrgicos e não-litúrgicos que haviam sido abandonados", disse a VEJA o padre Keith Pecklers, professor de história litúrgica da Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. "Isso sugere seu desejo de retomar elementos que ele acredita terem sido perdidos depois das reformas do Concílio Vaticano II."
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Originalmente, os sapatos papais eram feitos de couro tingido de vermelho e decorados com uma cruz dourada, que devia ser beijada por aqueles que se dirigiam ao pontífice. Paulo VI, papa entre 1963 e 1978, eliminou a cruz dos calçados e interrompeu o costume do beijo. João Paulo I ainda usou os sapatos vermelhos, bem como João Paulo II no começo de seu pontificado. Logo depois, entretanto, o papa polonês os substituiu por sapatos marrons comuns. O vermelho dos sapatos representa o sangue do martírio de Cristo. O camauro e a mozeta, recuperados também pelo alemão, são acessórios que estavam em desuso desde o pontificado de João XXIII, encerrado em 1963. O camauro, um gorro de veludo vermelho enfeitado com pele de arminho, remonta ao século XIII. Aparece em pinturas que retratam pontífices como Inocêncio VII, Julio II, Bento XIV e Clemente XIII. O vermelho, nesse caso, explica-se pelo fato de ter sido, no passado, a cor distintiva dos papas na hierarquia da Igreja. Isso mudou no século XVI, quando Pio V instituiu o branco como a cor pontifícia. A mozeta é uma capa curta que cobre os ombros, parte das costas e dos braços. Uma das referências mais antigas do uso dessa peça vem de um afresco de Melozzo da Forlì, de 1477, que retrata o papa Sisto IV. A mozeta pode ser vermelha ou branca – na segunda versão, é usada na Páscoa e representa a alegria pela ressurreição de Cristo.
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Bento XVI passou a empunhar um cajado dourado e com a extremidade em forma de cruz grega. Ele é bem diferente do utilizado pelo papa anterior, que era prateado e tinha um crucifixo na ponta. O de Bento XVI pertenceu a Pio IX – cujo pontificado se estendeu entre 1846 e 1878. Além de mais leve do que o anterior, ele está mais de acordo com a tradição papal – que, até Paulo VI, jamais havia colocado um crucifixo na sua extremidade. O acessório é uma referência ao cajado com que o pastor conduz o rebanho e àquele com o qual Moisés conduziu o povo eleito à liberdade. Em seu livro O Espírito da Liturgia, lançado em 2000, Bento XVI já ressaltava a importância de reforçar a fé através do aspecto místico das celebrações, enriquecendo-as com símbolos tradicionais. Como diz um artigo recente do L’Osservatore Romano, jornal editado no Vaticano, o papa não se veste com Prada, mas com Cristo.
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[Christophe Simon/AFP]
Chapéu Saturno

O vermelho desse acessório era a cor distintiva dos papas na hierarquia da Igreja até o século XVI, quando Pio V instituiu o branco. Os papas João XXIII e João Paulo II chegaram a usar o saturno em viagens a países tropicais, mas não o adotaram sistematicamente
Pálio
A peça de lã branca evoca a ovelha desgarrada, carregada nos ombros pelo bom pastor. As cruzes vermelhas representam as chagas de Cristo. No começo de seu pontificado, Bento XVI vestia um modelo de pálio fora de uso desde o século IX. Recentemente, optou por um modelo semelhante ao de seus antecessores imediatos.
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[Patrick Hertzog/AFP]
Camauro
Assim como o chapéu saturno, o gorro vermelho, usado no inverno por Bento XVI, é uma herança do tempo em que essa era a cor oficial do pontífice. João XXIII foi o último papa do século passado a usar o camauro, que caiu em desuso a partir do pontificado de Paulo VI, iniciado em 1963
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[Foto: Mandel Ngam/AFP].
Mozeta
A capa curta, feita de damasco – uma seda com fios de cetim em alto relevo –, é branca, em referência à renovação simbolizada pela ressurreição de Cristo. A mozeta, usada pelo pontífice na Páscoa, foi introduzida no século XIII e não era vista desde o fim do pontificado de João XXIII, em 1963. Os últimos papas só adotaram a versão de verão da roupa, de cetim vermelho
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[Foto: Daniele la Monaca/Reuters].
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Cajado

Simboliza o cajado com que o pastor conduz as ovelhas e aquele com que Moisés conduziu o povo eleito à liberdade. O utilizado pelo atual papa pertenceu a Pio IX, que governou a Igreja entre 1846 e 1878. João Paulo II usava o mesmo de seus antecessores imediatos, João Paulo I e Paulo VI, prateado e com um crucifixo na extremidade. O de Bento XVI traz uma cruz grega
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Sapatos vermelhos
Representam o sangue do martírio de Cristo. Antes do pontificado de Paulo VI, apresentavam apliques de cruzes douradas, que simbolizavam a autoridade papal. João Paulo II chegou a usar os sapatos vermelhos no início de seu pontificado, mas logo os substituiu por sapatos marrons comuns.
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[Vanessa Vieira]. http://veja.abril.com.br/090708/p_108.shtml
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MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL

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Comitês 9840 se mobilizam na coleta de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular
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A campanha pela coleta das 1,3 milhão de assinaturas para o novo Projeto de Lei do MCCE cresce em todo o país. Em vários estados, os Comitês 9840 se mobilizam para conseguir assinaturas dos eleitores e, mais que isso, conscientizar a população da importância do PL. A campanha também já conta com o trabalho de entidades voluntárias.
De norte a sul do país, militantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) se engajam na coleta de assinaturas para o novo Projeto de Lei de iniciativa popular. A meta é alcançar o mínimo de um milhão e trezentas mil assinaturas para levar o PL à Câmara Federal. Com o crescimento da mobilização, a expectativa do MCCE é superar essa meta.
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Depois da conquista da Lei 9.840 – que permite a cassação de registros e diplomas eleitorais em virtude da prática da compra de votos ou do uso eleitoral da máquina administrativa – o MCCE busca agora alterar a Lei de Inelegibilidades, impedindo que candidatos condenados por crimes graves possam disputar eleições. Para isso, o Movimento conta com o apoio dos Comitês 9840 espalhados pelo país. As campanhas para coletar assinaturas acontecem em diversos estados e municípios brasileiros e vem ganhando força e apoio da população.
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No Pará, desde abril, a ação do Comitê Estadual envolve seminários nos municípios, estímulo à criação de novos comitês e a coleta de assinaturas. “A gente passa orientação, estimula a participação e as pessoas estão acatando nossa causa”, comemora a representante do Comitê, Irmã Marie Henriqueta. A mobilização pretende atingir toda a população do Estado. “As pessoas estão recebendo bem nossa proposta. O Pará vai dar uma contribuição muito boa na coleta de assinaturas”, garante Irmã Henriqueta. O Comitê 9840 no Estado é formado pela Comissão Brasileira Justiça e Paz (CNBB Regional Norte 2), pela OAB/PA e pelo Ministério Público Federal (MPF).
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Em São Paulo, no Comitê 9840 de Bertioga, o trabalho de coleta de assinaturas segue em ritmo acelerado. A coordenadora do Comitê, Kátia Hidalgo Daia, explica: “A prioridade do Comitê é fazer o maior número de palestras possíveis, com o objetivo de orientar a população a não vender o seu voto e de coletar assinaturas para o novo PL”. O Comitê investe em ações estratégicas para conseguir o máximo de assinaturas possíveis. Uma das idéias é estabelecer parcerias com associações de classe. A meta é preencher 80 formulários utilizando a estratégia de realizar palestras junto aos associados da Câmara de Dirigentes Logistas de Bertioga, Associação Comercial, Associação dos Engenheiros, Rotary Club, Lions Club, para estimulá-los a conseguir assinaturas junto a seus funcionários, parentes e vizinhos.
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Os esforços dos Comitês 9840 também ganham apoio de grupos sociais. No Paraná, por exemplo, a Pastoral Fé e Política, da Diocese de Guarapuava, aderiu voluntariamente à campanha. Ligada à CNBB, a Pastoral se mobilizou e vem repassando as informações do PL a todas as paróquias e associações de bairro do município, com apoio da Associação Comercial e Industrial de Guarapuava (Acig). A meta é conseguir 30 mil assinaturas. À frente do movimento, junto com outros militantes, José Lima Silva, participante da Pastoral, diz que tudo começa pela conscientização das pessoas sobre a importância da iniciativa. “Nós fazemos um trabalho de base. Explicamos as razões das assinaturas e mostramos como se faz para participar”, ressalta José Lima.
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Ações como estas acontecem em diversos outros estados e municípios. Qualquer eleitor brasileiro pode contribuir com sua assinatura para o Projeto de Lei de iniciativa popular, pretendendo que a vida pregressa dos candidatos seja considerada na Lei de Inelegibilidades.
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Mais informações sobre a nova iniciativa do MCCE e o formulário para coleta de assinaturas estão disponíveis no link:
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http://www.lei9840.org.br/iniciativapopular.htm
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