PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, setembro 28, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] MÚSICOS DE BREMEN *




























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(*) Irmãos Grimm.
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CAXIROLA (na onda do berimbau * )


27/09/2012 13h38 - Atualizado em 27/09/2012 19h20



'Caxirola', a vuvuzela brasileira, 





ganha apoio e vira projeto do governo federal


Instrumento criado pelo músico Carlinhos Brown é um dos 96 trabalhos aprovados para promover o país durante a Copa do Mundo de 2014



Por Fabrício MarquesBrasília, DFGloboEsporte


Caxirola, a vuvuzela brasileira (Foto: Divulgação)Caxirola, a vuvuzela brasileira (Foto: Divulgação)
Ao lado do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o músico Carlinhos  Brown apresentou nesta quinta-feira, em Brasília, a "caxirola", uma espécie de vuvuzela, que poderá ser usada na Copa do Mundo de 2014. O baiano criou e batizou o instrumento inspirado no caxixi, de origem africana. Ele espera unir música e futebol, tornando o evento uma experiência inesquecível.

A caxirola faz parte de 96 projetos aprovados pelo governo brasileiro para promoverem o país durante a Copa do Mundo de 2014.
- Nós acreditamos que poderíamos aproveitar a proposta que foi sugerida pela África do Sul, que era a vuvuzela. Muitos reclamavam que era barulhenta, mas ela prenunciava a oportunidade de o torcedor ter a sua voz. Por isso, dentro do projeto Candeal 2014, nós criamos a caxirola - contou Carlinhos Brown.
Diferentemente do caxixi, feito de palha, a caxirola é feita de plástico e ganhou as cores da bandeira nacional.

- O caxixi é um instrumento que já estava propício a extinção, porque é feito de palha e hoje já não se pode mais extrair da natureza para fazer. Mas existe um plástico verde, e, por meio de pesquisa, estamos há dois anos trabalhando a caxirola. É um instrumento para a Copa. E é um instrumento permitido de entrar no estádio, isso tudo foi muito bem planejado. É leve, é para criança, foi bem pensando - detalhou o músico.
Luis Fernandes, Carlinhos Brown e Aldo Rebelo - Caxirola (Foto: Divulgação / Ministério do Esporte)Luis Fernandes, Carlinhos Brown e Aldo Rebelo com as "Caxirola" (Foto: Divulgação / Ministério do Esporte)


Ao todo, 199 projetos foram analisados pelo governo. As inscrições foram gratuitas e a única exigência para participar era estar ligado a pelo menos um dos três eixos temáticos definidos: negócios, turismo e sociocultural. A seleção foi feita em duas etapas, que avaliaram a habilitação técnica e o mérito das propostas.
- É uma autorização para que os autores dos projetos façam a captação de recursos junto a empresas privadas ou estatais, ou também pela própria Lei de Incentivo ao esporte. Ou seja, os autores terão o diploma de que o projeto preenche os requisitos de valorização e de promoção do país e da Copa nos mais diversos domínios, porque há projetos ligados a área ambiental, a música, a culinária, ao folclore, a história, ao cinema. O futebol para o Brasil vai muito além do jogo de bola. Futebol é uma expressão da nossa cultura, da nossa psicologia, da nossa identidade, da forma como nos vemos como brasileiro e, a partir dessa visão, também como vemos o mundo - explicou o ministro Aldo Rebelo.
Outro projeto ligado a música que também foi credenciado pelo ministério trata do pedhuá, espécie de apito de origem indígena que deverá ser produzido em grandes quantidades para Copa. Para o idealizador do projeto, Alcedo Medeiros de Araújo, o pedhuá fará uma boa combinação com a caxirola de Carlinhos Brown.
- Um tem a sonoridade de sopro e o outro tem de percussão. Então, com certeza, vai unir a questão do slogan da Copa: 'Juntos num só ritmo'. Ambos formam o ritmo brasileiro e vai ser um casamento perfeito - projetou Alcedo, que revelou já ter proposta de empresas nacionais e estrangeiras para produzir o pedhuá antes mesmo da Copa das Confederações de 2013.
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(*) Oswaldo Nunes.
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TRIO DE ARBITRAGEM + RESERVA



A hora H

Dora Kramer - Dora Kramer


Autor(es): Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 28/09/2012
 
Semana que vem o julgamento do mensalão vai pegar fogo. Dentro e fora do Supremo Tribunal Federal, onde começará a ser examinada a parte da denúncia relativa aos personagens que põem o PT direta e nominalmente no banco dos réus: José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.
Até agora só desfilaram coadjuvantes naquela passarela. Operadores financeiros, facilitadores de negócios, espertalhões, aprendizes e professores de feiticeiros.
Gente permanentemente conectada na oportunidade de levar alguma vantagem, para a qual importa pouco quem esteja no comando. Basta que os comandantes liberem a livre navegação pelas águas do poder.
Esse pessoal já está condenado, sem despertar grandes suscetibilidades. A reação às condenações diz respeito ao indicativo de que podem também alcançar os réus que de fato interessam - os representantes mais graduados, entre os citados na denúncia, do projeto beneficiário do esquema de financiamento.
Pois é a partir daí é que os ânimos realmente se acirram.
Quem se espanta com divergências entre ministros do Supremo ou se apavora com o tom mais incisivo de um ou de outro não leva em conta as implicações de uma decisão colegiada envolvendo legislação, doutrina, agilidade de raciocínio, capacidade de encadeamento lógico e muito conhecimento acumulado em trajetórias jurídicas distintas entre si.
De outra parte, quem vê despropósito na acusação de que o STF funciona como tribunal de exceção a serviço de uma urdidura conspiratória, não sabe o que é o furor de uma fera ferida.
Muito mais além do que já houve ainda está para acontecer.
Os ministros do Supremo vão discutir dura, detalhada e por vezes até asperamente todos os aspectos do processo, dos crimes imputados aos réus e das circunstâncias em que foram ou não cometidos, para mostrar as razões pelas quais condenam ou absolvem.
Nada há de estranho, inusitado ou inapropriado nisso. Não é nos autos que os juízes falam? Pois estão falando neles e deles. É o foro adequado para a discussão. Se a interpretação da lei não fosse inerente à função do magistrado, um bom programa de computador que cruzasse a legislação com as acusações daria conta do recado.
Descontados excessos de rispidez de um lado (do relator) e exageros na afetada afabilidade de outro (do revisor), os debates são apropriados e indispensáveis em caso de alta complexidade e grande repercussão como esse.
A peculiaridade aqui é o conflito de temperamentos e da interpretação dada pelo revisor ao seu papel. Ele deveria revisar o trabalho de Barbosa, mas na prática faz uma espécie de voto em separado. O relator que passou cinco anos examinando os autos, conduzindo interrogatórios e acompanhando todas as fases do processo, irrita-se.

''NO TABULEIRO DA BAIANA TEM..." *



Votos sobre quadrilha podem beneficiar Dirceu



O Estado de S. Paulo - 28/09/2012
 


Dois votos proferidos ontem pelas ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia podem beneficiar diretamente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, apontado pelo Ministério Público Federal como o chefe da quadrilha que operou o mensalão.
As ministras afirmaram que os políticos condenados por corrupção passiva por terem recebido recursos do mensalão não formaram pequenas quadrilhas que se somavam a uma quadrilha maior, como descreveu o Ministério Público na acusação.
O entendimento pode também ser repetido para os réus acusados de corrupção ativa, como Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da legenda Delúbio Soares.
De acordo com um dos ministros do Supremo Tribunal Federal, se a maioria concordar com elas, Dirceu se livraria da acusação de ser o chefe da quadrilha. Além disso, se condenado por corrupção ativa, sua pena seria mais baixa, o que ampliaria as chances de não ter de cumprir a condenação em regime fechado.
Para Cármen Lúcia e Rosa Weber, só há formação de quadrilha quando um grupo de criminosos se une com o objetivo de praticar indeterminadamente crimes contrários à paz social. O relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski, condenaram os réus pelos crimes de formação de quadrilha.

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(*) NO TABULEIRO DA BAIANA (Dorival Caymmi).
''No tabuleiro da Baiana tem/ Vatapá, Carurú, Mungunzá, tem Ungu prá io io..."
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''NÃO SE FALA EM CORDA EM CASA DE ENFORCADO" *



Na terra de Delúbio e Demóstenes, debate eleitoral evita mensalão e Cachoeira


Autor(es): Por Raquel Ulhôa | De Goiânia
Valor Econômico - 28/09/2012

Garcia (PT), prefeito e líder nas pesquisas, diz que Delúbio não atrapalha: "As pessoas sabem que não faço concessão ao ilícito"
Na terra de Delúbio Soares e Demóstenes Torres, o "mensalão do PT" e o "caso Cachoeira" são temas tratados com muita cautela na campanha eleitoral. Afinal, direta ou indiretamente, os principais envolvidos na disputa pela prefeitura da capital goiana têm, ou tiveram, algum tipo de relação com os dois episódios. Se os casos de corrupção mais rumorosos da atualidade forem usados como munição nessa reta final, pode sobrar para todo mundo.
O líder da disputa em Goiânia é o prefeito Paulo Garcia (PT), com chance de reeleição no primeiro turno, segundo as pesquisas de intenção de voto. Ele tem como companheiro de partido o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e um irmão de Delúbio, Carlos Soares (PT), como candidato a vereador.
Delúbio a compareceu a alguns eventos no início da campanha de Garcia. Chamou tanta atenção e provocou tanto questionamento em cima do prefeito sobre sua presença que acabou afastado dos eventos públicos. Atualmente, sua participação está praticamente restrita a apoios em artigos e rede social. Garcia, também amigo do ex-ministro José Dirceu, outro réu do mensalão, diz que o apoio de Delúbio não afeta "em nada" sua campanha. "Até porque as pessoas sabem que não faço concessão a nada que é lícito", afirma.
Ex-vice-prefeito do pemedebista Iris Rezende - que deixou o cargo em 2010 para disputar o governo do Estado e foi derrotado -, Garcia deu continuidade à gestão do antecessor e manteve a equipe. O maior cabo-eleitoral do prefeito é Iris, que, aos 78 anos de idade, ainda é cotado para disputar o governo do Estado em 2014.
Garcia herdou 12 contratos da prefeitura da capital com a empresa Delta Construções, especialmente nas áreas de pavimentação e de aluguel de máquinas. A empresa é acusada pelo Ministério Público de usar dinheiro público proveniente de contratos firmados com governos estaduais, prefeituras e Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para irrigar empresas de fachada do grupo do empresário de jogos de azar Carlos Cachoeira.
Em abril, quando investigações da Polícia Federal trouxeram o escândalo à tona, o prefeito suspendeu os contratos e afastou servidores que tiveram os nomes citados por suposta participação em irregularidade. "Respondi prontamente. Então, [tentativa de envolvê-lo com a Delta] não cola", diz Garcia. As investigações, segundo ele, não comprovaram nenhum problema nos contratos, que não foram retomados nem pagos.
O prefeito vem sendo seguido de longe nas pesquisas (uma diferença de até 30 pontos percentuais, em alguns casos) pelo deputado federal Jovair Arantes, líder do PTB na Câmara dos Deputados. Partido aliado do governo federal, o PTB tem membros entre os réus do mensalão. Seu presidente, Roberto Jefferson, é delator do esquema.
A campanha de rádio do petista chegou a explorar suposta relação de Jovair com Cachoeira. Na operação Monte Carlo, ele foi flagrado pela PF em ligação telefônica pedindo ajuda ao empresário. O deputado negou qualquer relacionamento com o contraventor, alegando que todos em Goiás conhecem Cachoeira, pela atividade empresarial.
Outros pré-candidatos a prefeito de Goiânia tiveram seus nomes citados em escutas realizadas pela PF nas investigações do esquema de jogos de azar explorados por Cachoeira, como Leonardo Vilela (PSDB) e Sandes Júnior (PP), que acabaram afastados da disputa.
O político goiano mais prejudicado com o escândalo foi o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM), que teve o mandato cassado pelas ligações com o esquema. Demóstenes, que reassumiu vaga no Ministério Público, era apontado pelas pesquisas como o nome mais forte para a disputa à Prefeitura de Goiânia. Mas ele preferia permanecer no Senado até 2014, quando o projeto era concorrer ao governo estadual. Agora, está fora da política.
Jovair é candidato do governador Marconi Perillo (PSDB), cuja imagem está desgastada pelo envolvimento do seu nome nas investigações relacionadas à exploração ilícita de jogos de azar em Goiás. Perillo se manteve afastado da campanha. Apareceu pela primeira vez no programa de televisão do seu candidato no dia 20 deste mês e no dia seguinte viajou em missão oficial para os Estados Unidos, onde ficará até 1º de outubro.
Investigação da PF apontou suposta influência de Cachoeira no governo de Goiás, o que foi negado pelo governador, embora assessores tenham sido afastados. Perillo prestou esclarecimentos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura relações de Cachoeira com agentes públicos. Teve de explicar a venda de uma casa, que teria sido comprada indiretamente pelo empresário.
Abatido pelas suspeitas no caso Cachoeira e focado em sua defesa, o governador não teve condições - e nem opções, dizem seus aliados - de construir uma candidatura alternativa forte à do prefeito, sustentado pela aliança entre PT e PMDB, que existe desde a campanha de 2008.
A influência dos casos Cachoeira e mensalão foi além de mexer com as peças do tabuleiro do processo eleitoral em Goiânia. Um efeito citado por assessores das campanhas é a decepção do eleitorado com os políticos em geral, resultando em uma campanha morna, sem empolgação.
"Há, por parte da sociedade, um desapontamento, descrença, desconfiança, em relação aos agentes públicos. Isso é facilmente perceptível", diz o prefeito.
Outra consequência dos dois escândalos que atingiram setores influentes da política de Goiás é a dificuldade de arrecadação das campanhas. O problema é detectado principalmente pelos apoiadores de Jovair, que usou parte do patrimônio pessoal para financiar seus gastos. Ele doou R$ 550 mil do próprio patrimônio à campanha.
Os empresários estariam receosos de contribuir, porque, mesmo isso ocorrendo dentro da legalidade, poderiam, futuramente, ver seu nome envolvido em algum caso de corrupção.
"Esses dois casos, principalmente o mensalão, têm impacto, sim, na doação. A dificuldade de conseguir doadores de campanha é nacional, porque a imprensa tem noticiado com bastante transparência e acuidade o envolvimento de empresas em casos de corrupção, que envolvem campanhas eleitorais", diz Silvio Sousa, secretário estadual para Desenvolvimento da Região Metropolitana e responsável pelas finanças da campanha de Jovair.
Para ele, o caso Cachoeira afetou o financiamento das campanhas no país todo e não só em Goiás. "A Delta estava no país inteiro. Aliás, 90% dos contratos da Delta eram com o governo federal. O Dnit é o maior órgão arrecadador de repasse da Delta. O Cachoeira é de Goiás, mas o Cavendish [Fernando Cavendish, dono da Delta] é do Brasil", diz.
O candidato do PTB apresenta, como principal trunfo de sua candidatura, o fato de pertencer à base do governo estadual e, ao mesmo tempo, do governo Dilma Rousseff. O próprio Marconi chamou a atenção para a "relação excelente" de Jovair com Dilma e para o fato de isso facilitar a obtenção de recursos para a capital.
Sobre a suposta dificuldade de arrecadação, o prefeito de Goiânia acha que as fontes de financiamento são mais ou menos as mesmas, "o que mudou é que as pessoas estão mais atentas a seguir estritamente o rito legal [para as doações]", diz Garcia.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou apoio ao petista, mas a presidente ainda não havia feito isso até a semana passada. Se isso acontecer, causará mal estar com o aliado Jovair.
Garcia contou com o reforço de ministros do PT e a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional licenciado do PMDB. Temer foi a Goiás participar de caminhada da campanha à reeleição de Maguito Vilela (PMDB), prefeito de Aparecida de Goiânia, vizinha da capital. O vice-presidente gravou apoio para Garcia.
O prefeito petista construiu mais de 200 praças e seis parques (e está construindo outros três) em seus cerca de dois anos e meio de gestão. Tem como principal plataforma tornar Goiânia uma cidade sustentável, com base em três princípios: planejamento administrativo para um crescimento ordenado, preocupações ambientais claras e oportunidades iguais.
Jovair, que foca suas críticas ao adversário na gestão municipal, escolheu a saúde como prioridade. Lançou uma proposta polêmica, que já sofreu questionamento pelo Ministério Público, de criar um plano de saúde gratuito para a população de baixa renda, chamado de GoiâniaMed. Em debate realizado pelo jornal "O Popular" falaram de saúde, educação, obras e outros assuntos locais. Nenhuma palavra foi dita sobre mensalão ou Cachoeira.
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(*) Adágio.
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O CANTO DO CISNE



'O PT está sendo um parceiro pesado para carregar na eleição'

Autor(es): Maria Lima
O Globo - 28/09/2012

Alvo de denúncias de corrupção, aliado se queixa do mensalão
BELO HORIZONTE 
Em nome de uma coligação que lhe garanta votos, o candidato Fernando Haddad, do PT, em São Paulo, abraçou o polêmico apoio do deputado Paulo Maluf (PP) e tem sido muito cobrado por isso. No caso de Belo Horizonte, um político alvo de denúncias de corrupção reclama por precisar carregar o pesado PT do mensalão nestas eleições. Com os resultados das pesquisas, que mostram o prefeito Marcio Lacerda (PSB) à frente, o polêmico deputado Newton Cardoso (PMDB), responsável pela indicação do deputado Aloisio Vasconcelos (PMDB) como vice na chapa do petista Patrus Ananias, já jogou a toalha. Diz que o impacto do julgamento no Supremo Tribunal Federal está enterrando não só Patrus, mas levando junto candidatos a vereadores do PMDB. Mas, com a desgraça do PT nestas eleições, ele diz acreditar que o PMDB sairá fortalecido nacionalmente, com mais cacife para negociar a composição da chapa, na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.
O senhor acha que dá para reverter a situação de Patrus Ananias? A vinda da presidente Dilma pode mudar essa situação?
É muito difícil, né? Sou do PMDB, que está coligado com o PT em Belo Horizonte, mas acho que o Patrus está muito longe do Márcio Lacerda. O mensalão está prejudicando muito, não só em Belo Horizonte. Está derrubando também em Recife, São Paulo, para todo lado.
Mas em Belo Horizonte, Lacerda nem tem usado o mensalão na campanha contra o Patrus...
Não é o Marcio Lacerda. É o PT que está sendo julgado a nível nacional. O problema é o PT. O Lula e o PT perderam o discurso, não tem mais aquela coisa do apelo do partido novo, da ética e da moral.
Isso está afetando candidaturas do PMDB na coligação do Patrus?
Não só em Belo Horizonte. Estou sentindo isso na pele. Onde vou, ouço que o Lula não é mais o mesmo, que o lulismo está acabando. O Lula esteve aqui no palanque do Patrus e não ajudou em nada! Ele está perdendo força em razão das denúncias contra o PT.
O que fazer para impedir que isso afete o desempenho do PMDB?
Quem diria? Estamos assistindo a ascensão e queda do PT. Tudo que sobe demais cai com mais força, né? O PT está sendo um parceiro pesado para carregar. Estou viajando e trabalhando muito para que isso não atrapalhe a eleição dos vereadores e prefeitos do PMDB.
Quem vai ocupar o espaço que o PT está perdendo nestas eleições?
Julgo que o PMDB vai acabar ganhando com isso. O partido ganha força para negociar a chapa para presidente em 2014.
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DELAÇÃO REPROVADA. NERVOS DE AÇO



STF CONDENA DELATOR DO MENSALÃO E VÊ COMPRA DE VOTO

SUPREMO CONDENA DELATOR DO MENSALÃO POR CORRUPÇÃO E APONTA COMPRA DE VOTO


Autor(es): FELIPE RECONDO, EDUARDO BRESCIANI, RICARDO BRITO, MARIÂNGELA GALLUCCI
O Estado de S. Paulo - 28/09/2012
 

Roberto Jefferson foi condenado pelo fato de ele e o PTB terem se beneficiado; tese do caixa 2 foi rejeitada
Sete anos após ter revelado a existência de pagamentos a parlamentares da base do governo Lula, o ex-deputado Roberto Jefferson foi condenado pela maioria do STF pelo fato de ele e o PTB terem sido beneficiados. Ontem, Jefferson pediu licença da presidência do partido. O deputado Valdemar Gosta Neto (PR-SP, ex-PL) e os ex-deputados José Borba (ex-PMDB, hoje no PP), Pedro Corrêa (PP-PE), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Bispo Rodrigues (PL-RJ) também foram condenados. Com 29 sessões do julgamento do mensalão, seis dos 12 ministros rechaçaram, em seus votos ou em apartes, a tese da defesa segundo a qual os pagamentos foram caixa dois de campanha. Eles apontaram compra de votos no Congresso. O deputado Pedro Henry (PP-MT) recebeu até ontem cinco votos pela condenação.

Sete anos depois de ter revelado a existência de pagamentos a parlamentares da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-deputado federal Roberto Jefferson foi condenado ontem pela maioria do Supremo Tribunal Federal pelo fato de ele e seu PTB também terem se beneficiado do esquema. Outros cinco políticos também foram condenados ontem pelo mesmo crime. Até agora, com 29 sessões do julgamento realizadas, 6 dos 10 ministros da Corte rechaçaram, em seus votos ou em apartes, a tese da defesa segundo a qual os pagamentos foram apenas caixa 2 de campanha. Eles apontaram compra de votos no Congresso Nacional.
Além de Jefferson, os políticos condenados ontem pela maioria dos ministros por corrupção passiva foram o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), ex-presidente do antigo PL, e os ex-deputados José Borba (ex-PMDB, hoje no PP), Pedro Corrêa (PP-PE) - também condenado por lavagem de dinheiro -, Romeu Queiroz (PTB-MG) e Bispo Rodrigues (PL-RJ). A votação foi encerrada antes que houvesse votos suficientes para condenar ou absolver o deputado Pedro Henry (PP-MT). Outros envolvidos também foram condenados (leia quadro na pág. A6). Ex-assessor do antigo PL, Antônio Lamas foi absolvido de todos os crimes. O julgamento será retomado na segunda-feira.
O ministro Luiz Fux concordou com o relator Joaquim Barbosa e afirmou que a tese de caixa 2 não se encaixa no caso. "A corrupção, o receber dinheiro ilícito não tem nenhuma semelhança com não escriturar as contas (caixa 2)." O argumento foi reforçado pelo presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, num aparte. "Nunca se viu caixa 2 com dinheiro público. Se o dinheiro é público, como falar em caixa 2?"
Para o ministro Gilmar Mendes, o mensalão também financiou o esvaziamento dos partidos de oposição, com a migração de deputados para a base do governo. "A cooptação de apoio político, não em torno de ideias, mas de vantagem financeira, inequivocamente corrompe o sistema democrático", disse Mendes.
As opiniões divergem do entendimento do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, para quem não há provas suficientes para afirmar que houve compra de votos no Congresso. "A meu ver, não ficou evidenciada (a compra de votos), restando tal alegação no campo da mera inferência ou da simples conjectura", afirmou o ministro em seu voto proferido na quarta-feira.
A tese de que o mensalão foi um esquema montado para o pagamento de dívidas de campanhas eleitorais foi encampada pelos parlamentares que receberam dinheiro e pelo ex-presidente Lula. Essa versão afasta o mensalão do governo petista, mantendo o esquema apenas como um acerto entre partidos políticos.
O julgamento de ontem confirmou a antepenúltima fase do esquema do mensalão. Até o momento, os ministros julgaram que dinheiro público foi desviado para alimentar o esquema, que empréstimos bancários fraudados foram feitos também para financiar o mensalão e ao mesmo tempo para disfarçar a origem dos recursos, além da existência de um sistema de lavagem no Banco Rural.
Na semana que vem, o tribunal julgará os nomes apontados como corruptores, responsáveis pela "compra de parlamentares". Nesse grupo estão o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Por fim, será analisado se houve ou não formação de quadrilha no esquema de pagamentos de parlamentares.

O ''PIADO'' DA PIADA



BC prevê pouca expansão do investimento

Banco não comprou tese da alta do investimento
Autor(es): Por Denise Neumann | De São Paulo
Valor Econômico - 28/09/2012
 
O Banco Central não parece convencido de que as recentes medidas adotadas pelo governo para acelerar o ritmo dos investimentos terão efeito no curto e médio prazos. Para a autoridade monetária, o consumo continuará puxando o Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos trimestres.
Nas estimativas do Relatório de Inflação, divulgado ontem, o BC projeta alta de apenas 1,4% para a Formação Bruta de Capital Fixo, indicador de investimentos, nos quatro trimestres que terminarão em junho de 2013, percentual muito inferior ao esperado para o PIB (3,3%) ou para o consumo das famílias (4,5%), indicando dilemas para a gestão da política monetária, já que a demanda deverá continuar crescendo muito acima da oferta.

O Banco Central não parece convencido de que as recentes medidas adotadas pelo governo para acelerar o ritmo de investimento farão efeito no curto e médio prazo. Para a autoridade monetária, o consumo continuará puxando o Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos trimestres.
Nas estimativas do Relatório de Inflação, o BC projeta alta de apenas 1,4% para a Formação Bruta de Capital Fixo (FCBF) nos quatro trimestres que terminarão em junho de 2013, percentual bem abaixo do esperado para o PIB (3,3%) ou para o consumo das famílias (4,5%), indicando dilemas para a gestão da política monetária, pois a demanda continuará crescendo muito acima da oferta.
Desde meados do ano, a equipe econômica adotou várias medidas destinadas a reduzir o custo do investimento e elevar a demanda por máquinas e equipamentos, ao mesmo tempo em que abriu novas frentes para que o setor privado assuma áreas de infraestrutura antes ocupadas pelo setor público.
Entre outras medidas, a taxa real de juros vigente para máquinas no BNDES dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) é negativa (está em 2,5%), a depreciação acelerada para bens de capital caiu de dez para cinco anos, o governo anunciou programa de concessões que ultrapassa R$ 130 bilhões para rodovias e ferrovias, elevou o limite de endividamento dos Estados em cerca de R$ 58 bilhões, e facilitou as Parcerias Público-Privadas (PPPs).
A Fazenda sempre esteve muito mais otimista. Até meados do ano, as apresentações do ministro Guido Mantega apontavam para um aumento de 15% do investimento dentro do PIB em 2013, o que indica uma grande diferença entre o 1,4% projetado pelo BC para os 12 meses até junho. Ou então, o BC espera uma verdadeira explosão do investimento nos últimos dois trimestres do ano que vem.
No relatório, o BC ponderou que a atividade doméstica está em recuperação e seu ritmo tende a ser mais intenso neste semestre e no próximo ano, quando serão impactadas "pelas ações de política recentemente implementadas". No mesmo trecho, o BC reconhece que "os programas de concessão de serviços públicos e a gradual recuperação da confiança criam boas perspectivas para o investimento neste e nos próximos semestres." Mas, na hora de transformar essas "boas perspectivas" para o investimento em números, o BC não sancionou essa avaliação.

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O PIB que era uma piada virou realidade

Não é piada, ministro: Pibinho será de 1,6%
Autor(es): » VICTOR MARTINS » VÂNIA CRISTINO
Correio Braziliense - 28/09/2012
 

O ministro Guido Mantega desdenhou das previsões do mercado de que a economia cresceria 1,5% este ano. Ontem, o próprio BC estimou o índice em 1,6%. Já a inflação, em alta, pode chegar a 5,2%

Nova previsão do Banco Central para o crescimento deste ano converge para a expectativa do mercado, antes criticada pelo titular da Fazenda, Guido Mantega. Apesar da atividade mais fraca, perspectiva de inflação subiu de 4,7% para 5,2%

Três meses depois de qualificar como piada as projeções de crescimento para o país feitas pelo banco Credit Suisse, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teve de se render à realidade. O Banco Central, ontem, revisou as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB, soma do que o país produz em um ano) e a nova estimativa de crescimento ficou próxima ao número que o ministro tentou desacreditar: 1,6%. Antes, a autoridade monetária esperava uma expansão de 2,5%. A queda da previsão do PIB foi acompanhada ainda pela piora da expectativa de inflação, que subiu de 4,7% para 5,2% — um quadro que deixa o Brasil entre pouquíssimas nações que amargam atividade fraca e carestia em alta.
As previsões foram apresentadas ontem pela autoridade monetária durante divulgação do Relatório Trimestral de Inflação. O documento indica que a presidente Dilma Rousseff terminará seu mandato sem deixar a inflação no centro da meta em um único ano. Para 2013, a expectativa do BC é de 4,9%. Para o terceiro trimestre de 2014, 5,1% — número que precisa ceder 0,6 ponto percentual para atingir o objetivo perseguido pelo governo, 4,5% para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Apesar das próprias previsões, o BC continua com o discurso de que a inflação vai convergir para o centro da meta de "maneira não linear".
O diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton Araújo, atribuiu à seca dos Estados Unidos a culpa de a inflação estar longe dos 4,5%. Com os problemas climáticos no país, houve a quebra da safra de grãos. Preços internacionais importantes, como os de milho e da soja, dispararam. "Não fosse o choque de oferta, a inflação cairia para 4,5%. Ele desviou temporariamente o recuo da inflação", argumentou Araújo. O diretor explicou que o ganho de produtividade no Brasil está entre 1% e 2% e que qualquer aumentou real de salário para os trabalhadores acima desse percentual se transforma em inflação.
No Palácio do Planalto, a previsão do BC de 1,6% para o crescimento do PIB no ano foi recebida sem sustos. A presidente Dilma Rousseff já havia sido avisada por técnicos que a projeção viria abaixo dos 2% anunciados recentemente pelo Ministério da Fazenda. Tanto ela quanto a equipe econômica consideram que o pior já passou.
A previsão do BC, na visão de técnicos do governo, é de que essa estimativa limita-se à "economia vista pelo retrovisor". O terceiro trimestre, pelos cálculos desses técnicos, já dá mostras de robustez e, em termos anualizados, o PIB estaria a 6% em termos anualizados. Para o quarto trimestre, eles esperam um ritmo mais lento, pouco acima de 5% — número que, se confirmado, levará o crescimento do PIB no ano para os 1,6% estimados pelo BC.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também reduziu a previsão de crecimento neste ano, para 1,5%.
Custo da metaDurante apresentação do Relatório Trimestral de Inflação, Araújo afirmou que, como ocorreu em 2011, trazer a inflação para o centro da meta implicaria "custo enorme" para o país. Quando questionado se esse custo hipotético seria um PIB menor e se agora o BC tem um duplo mandato — controle de preços e crescimento —, ele respondeu: "O combate a surto inflacionário tem impacto para a atividade. Não há almoço grátis", afirmou. "O custo é sempre medido em termos de atividade", observou mostrando, segundo analistas, que o BC tem uma clara preocupação com o crescimento, portanto a inflação não é mais a única missão da autoridade monetária, embora isso não seja admitido oficialmente. Araújo limitou-se, porém, a dizer que o aperto monetário seria inócuo: "Não faria sentido subir a taxa de juros considerando a defasagem de política monetária".
O diretor do BC disse também que o espaço para o movimento de corte nos juros básicos (Selic) no Brasil está se estreitando, algo que, somado ao Relatório de Inflação, solidificou entre os analistas a sensação de que o ciclo de corte de juros pode acabar em uma taxa de 7,5% ao ano. "Acreditamos que a Selic permaneça em 7,5% ao longo do ano que vem inteiro, já que o BC não vê riscos de médio e longo prazo para a inflação", afirmou o economista-chefe da corretora Gradual Investimentos, André Perfeito. O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, também prevê que o fim do ciclo de cortes esteja próximo. Ele, porém, aposta em mais uma redução, de 0,25 ponto percentual em outubro. "Permanecerá nesse patamar até meados do ano que vem", estimou.
Dólar
Sobre dólar, o diretor do BC explicou que nos próximos 12 meses dificilmente ocorreria algo semelhante ao último ano, quando a moeda saiu de R$ 1,60 para pouco mais de R$ 2. "Em um ano o câmbio depreciou algo como 25% a 30%. Isso teve impacto na inflação do atacado e na inflação ao consumidor", afirmou. Para o diretor, o peso do dólar mais alto sobre os preços ao consumidor ainda não foi totalmente absorvido. Mas deve ser repassado integralmente até o fim do ano.
Na avaliação da autoridade monetária, as expectativas do mercado para o custo de vida em 2013 devem ceder nas próximas semanas. A instituição acredita que os analistas ainda não contabilizaram o impacto da desoneração da energia, um desconto que deve reduzir o IPCA em 0,5 ponto percentual no próximo ano.  Araújo excluiu do cenário um possível reajuste nos combustíveis. Afirmou acreditar em outras influências positivas para o custo de vida.
» Desconforto
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, se mostrou desconfortável quando questionado sobre as declarações do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do secretário-executivo da pasta, Nelson Barbosa. Ambos têm garantido que os juros não irão subir em 2013. Araújo limitou-se a dizer que a diretoria do BC se reúne a cada 45 dias para avaliar o cenário e decidir. Nos bastidores, a presidente Dilma tem tentando apaziguar os ânimos entre Fazenda e BC. Ela delimitou o território que cada um deles poderia transitar. O Banco Central não fala da área fiscal e a Fazenda não dá opinião sobre política monetária.


''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

28 de setembro de 2012
O Globo

Manchete: A hora do mensalão - STF condena aliados do PT por corrupção passiva
Ministros punem 9 réus ligados a PP, PR e PMDB por receberem dinheiro do esquema

Entre eles estão o delator do mensalão, Roberto Jefferson (PTB) e o deputado Valdemar Costa Neto (PR). Votação do capítulo será concluída na segunda-feira, com complemento da análise sobre formação de quadrilha


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou ao menos nove de 13 réus ligados ao PP, PL (atual PR) e PMDB por receberam dinheiro do mensalão entre 2003 e 2004. Três deles foram condenados tanto pelos crimes de formação de quadrilha quanto por lavagem de dinheiro, caso de Valdemar Costa Neto. Outros cinco, como Roberto Jefferson, foram punidos até agora só por corrupção passiva, e um deles, Enivaldo Quadrado, dono da empresa Bônus Banval, apenas por lavagem. O julgamento do capítulo continuará na segunda-feira. (Págs. 1, 3, 4 e Merval Pereira)

Jefferson pode ter pena menor por delatar (Págs. 1 e 3)

Novo round no Supremo

Após os embates com Ricardo Lewandowski no julgamento do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa atacou Marco Aurélio Mello, a quem chamou de exibicionista e um obstáculo para qualquer presidente do STF. Foi uma resposta ao colega, que criticara seu estilo beligerante. (Págs. 1 e 4)

Newtão reclama do ‘peso’ do PT (Págs. 1 e 11)
Russomano cai 5 pontos
Candidato do PRB tem 30% em São Paulo, segundo Datafolha; Serra está com 22%; e Haddad, com 18%. No Rio, Paes lidera com 55%, Freixo tem 19%. TSE dá sinal verde e tropas federais chegam ao Rio no domingo. (Págs. 1 e 6 a 14)
Catalunha aprova plebiscito
O Parlamento catalão aprovou uma consulta popular com o objetivo de tomar a região independente da Espanha. O governo em Madri informou que recorrerá ao Tribunal Constitucional. "São os espanhóis que decidem sobre a organização territorial do Estado" disse a vice-presidente do governo Rajoy. A Espanha terá aumento de impostos e corte de gastos. Pretende ainda aumentar a idade para aposentadoria e congelar salários do funcionalismo. (Págs. 1, 34 e 41)
Além da linha vermelha
O premier Benjamin Netanyahu traçou a “linha vermelha” que não poderá ser cruzada pelo Irã em seu programa nuclear e pediu um ultimato à ONU. O premier de Israel, país que teria o único arsenal do Oriente Médio, alegou que faltam poucos meses para que o Irã obtenha a bomba. (Págs. 1 e 40)
Federais querem cota só em 2013
Reitores argumentam que, em 19 de 59 universidades, editais de vestibular já foram lançados. Decisão depende de Dilma, que recebeu do MEC dois textos para decreto de regulamentação. (Págs. 1 e 15)
Mais inflação e menos crescimento
O Banco Central aumentou para 5,2% a previsão de inflação para este ano, ao mesmo tempo que cortou projeção para crescimento da economia, de 2,5% para 1,6%. (Págs. 1, 31 e Míriam Leitão)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Mensalão o julgamento - STF condena Roberto Jefferson
Delator do esquema e mais 7 são culpados por corrupção * Ministros confirmam pagamento em troca de apoio no congresso * Lula diz que compra de voto na gestão FHC não foi apurada

Sete anos, três meses e 22 dias depois de revelar à Folha o mensalão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção passiva, crime punido com pena de 2 a 12 anos de prisão.


O Supremo confirmou a tese central da acusação, de que o esquema foi organizado pelo PT para corromper congressistas e partidos na primeira gestão de Lula. Outros sete réus, incluindo líderes partidários, foram condenados por corrupção.

Jefferson foi considerado culpado ppr 6 dos 10 ministros — os outros quatro votarão na semana que vem.

Ex-presidente do PTB, ele admitiu ter recebido R$ 4,5 milhões, que disse ser dinheiro de caixa dois - tese derrubada pelos ministros.

Para quatro deles (Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Gilmar Mendes), ficou claro que houve compra de votos no Congresso.

Lula acusou o governo de FHC de não investigar o pagamento a deputados para aprovar a reeleição. (Págs. 1 e Poder A4)

Marcelo Coelho

Para Supremo, uso de dinheiro não muda o fato da corrupção. (Págs. 1 e Poder A8)

Igor Gielow

Jefferson e Dirceu são como irmãos enlaçados num destino trágico. (Págs. 1 e Opinião A2)
Russomanno perde 5 pontos; Haddad sobe e empata com Serra
Em oito dias, Celso Russomanno (PRB) caiu cinco pontos percentuais no Datafolha, passando de 35% para 30% das intenções de voto para prefeito de SP.

Ele se mantém na liderança, oito pontos à frente de José Serra (PSDB). O tucano oscilou um ponto para cima (está com 22%) e voltou ao empate técnico com Fernando Haddad (PT), que subiu três pontos (tem 18%).

Essa é a primeira queda de Russomanno fora da margem de erro, que é de dois pontos percentuais, e coincide com a intensificação dos ataques dos rivais. No segundo turno, o candidato do PRB venceria tanto Serra (50% a 34%) como Haddad (49% a 34%). (Págs. 1 e Poder A10)

Análise

Nunca um petista teve uma intenção de voto tão baixa nessa época em São Paulo em 20 anos, escreve Fernando Rodrigues. (Págs. 1 e Poder A19)
Após prisão de executivo, Google tira vídeo do ar
O Google bloqueou o vídeo com ataques a um candidato de Mato Grosso do Sul que levou à prisão de seu diretor-geral no Brasil, Fabio José Silva Coelho.

O executivo, já solto, afirmou à Polícia Federal que não tinha meios técnicos para remover as imagens do YouTube e lamentou não ter podido discutir o caso com a Justiça Eleitoral. (Págs. 1 e Poder A20)
BC corta previsão e confirma PIB visto como ‘piada’ por Mantega (Págs. 1 e Mercado B1)

Fotolegenda: Beijo roubado
A vendedora Talita Coelho beija o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, durante caminhada na rua José Paulino, no Bom Retiro. (Págs. 1 e Poder A13)
Editoriais
Leia “Censura em rede”, sobre decisões judiciais contra o direito de expressão, e “Liberdade ameaçada”, acerca de ultimato da presidente argentina. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: STF condena delator do mensalão e vê compra de voto
Roberto Jefferson foi condenado pelo fato de ele e o PTB terem se beneficiado; tese do caixa 2 foi rejeitada

Sete anos após ter revelado a existência de pagamentos a parlamentares da base do governo Lula, o ex-deputado Roberto Jefferson foi condenado pela maioria do STF pelo fato de ele e o PTB terem sido beneficiados. Ontem, Jefferson pediu licença da presidência do partido. O deputado Valdemar Gosta Neto (PR-SP, ex-PL) e os ex-deputados José Borba (ex-PMDB, hoje no PP), Pedro Corrêa (PP-PE), Romeu Queiroz (PTB-MG) e Bispo Rodrigues (PL-RJ) também foram condenados. Com 29 sessões do julgamento do mensalão, seis dos 12 ministros rechaçaram, em seus votos ou em apartes, a tese da defesa segundo a qual os pagamentos foram caixa dois de campanha. Eles apontaram compra de votos no Congresso. O deputado Pedro Henry (PP-MT) recebeu até ontem cinco votos pela condenação. (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)

Carmen Lucia
Ministra do STF

"Eu não gostaria que a 10 dias da eleição o jovem desacreditasse da política por causa de erro de um ou de outro"
Russomanno cai pela 1ª vez, Serra tem 22% e Haddad, 18%
O candidato Celso Russomanno (PRB) caiu cinco pontos porcentuais em uma semana (35% para 30%), segundo pesquisa Datafolha sobre a eleição em SP divulgada ontem. Fernando Haddad (PT) subiu de 15% para 18% e José Serra (PSDB) oscilou de 21% para 22%. Serra e Haddad voltaram à situação de empate técnico - na pesquisa anterior, o tucano tinha seis pontos de vantagem. No segundo turno, Russomanno venceria Serra (50% a 34%) e Haddad (49% a 34%). A margem de erro é de dois pontos. (Págs. 1 e Nacional A10)
PRB busca chefe de fato para plano
A campanha de Celso Russomanno (PRB) começou a procurar um coordenador para o programa de governo do candidato, depois que o Estado revelou ontem que Carlos Baltazar tem outro nome e não exerce a função. Russomanno negou que o funcionário fosse ‘laranja’. (Pág. 1 e A8)
BC prevê PIB de 1,6% e indica que juro não vai subir
Relatório do Banco Central divulgado ontem prevê menos crescimento e mais inflação, além de sinalizar que a taxa básica de juros não deve aumentar em 2013. A previsão de crescimento da economia em 2012 caiu de 2,5% para 1,6%, índice classificado como “piada” pelo ministro Guido Mantega (Fazenda) há três meses. O BC prevê, no entanto, que a economia deve crescer a um ritmo de 3,3% no fim do primeiro semestre de 2013. (Págs. 1 e Economia B1)

2,2% é a queda na taxa de investimento prevista pelo Banco Central
Boca de urna
De cima para baixo, os candidatos à Prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) ganham beijos de eleitores. Celso Russomanno (PRB) visitou uma cooperativa de transporte público. (Págs. 1 e Nacional A8)
Israel pede na ONU limite a plano do Irã (Págs. 1 e Internacional A16)

Fernando Gabeira
A hora do lobo

O PT tenta, mais uma vez, contestar evidências. Mas as do mensalão, mostradas na TV e julgadas pelo STF, estão coalhadas de fatos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
O humor negro do BC

Relatório tende para o humorismo ao analisar desempenho da economia e tendência dos juros. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O golpista brasileiro que enganou o mundo
Goiano preso em Brasília vivia de farras e viagens usando cartões corporativos de multinacional

Perto da história de Douglas Augusto de Lima Santos, o cinematográfico golpe de Leonardo DiCapprio no filme Prenda-me se for capaz é fichinha. O playboy de 21 anos que mantinha uma empresa de fachada nos EUA viajou o mundo como bem quis. E sem tirar um tostão do bolso: a diversão era mantida por meio do furto cibernético de cartões corporativos. Ele lesou mais de 400 multinacionais e gastava sem dó. Chegou a torrar R$ 8,3 milhões em Dubai. Alugou um jatinho por US$ 40 mil para levá-lo de Londres a Nova York. E tinha até cartão com o símbolo da Casa Branca assinado pelo casal Obama (veja ao lado). A carreira do bon vivant se encerrou ontem em Brasília: ele foi preso em flagrante num hotel de luxo da cidade quando tentava aplicar mais um de seus golpes. (Págs. 1, 21 e 22)
Consumidor: Anatel dá ultimato às TVs por assinatura
As empresas Net/ClaroTV, GVT, Sky, Oi e Embratel têm 30 dias para apresentarem um plano de investimento e de melhoria dos serviços. A medida foi tomada pelo crescimento do número de reclamações dos usuários, que dobrou em menos de um ano. (Págs. 1 e 11)
Ritmo lento: O PIB que era uma piada virou realidade
O ministro Guido Mantega desdenhou das previsões do mercado de que a economia cresceria 1,5% este ano. Ontem, o próprio BC estimou o índice em 1,6%. Já a inflação, em alta, pode chegar a 5,2%. (Págs. 1 e 10)
Aviação: Imposto alto pode esvaziar o Aeroporto JK
As empresas aéreas ameaçam transferir conexões de voos para outros estados caso o ICMS sobre o combustível na cidade continue em 25%. O GDF estuda reduzir a alíquota. (Págs. 1 e 12)
A vuvuzela tupiniquim
Carlinhos Brown criou a caxirola, instrumento que promete virar o "barulho oficial” da Copa no Brasil. Ontem, a Fifa divulgou os horários dos jogos: em julho, período de baixa umidade, Brasília terá cinco partidas às 13h.
(Págs. 1 e Super Esportes, 4 e 5)
Mensalão faz Joaquim e Marco Aurélio azedarem o clima no STF
Um dia depois de o relator do mensalão ser duro com Lewandowski — ao sugerir que o revisor fazia vista grossa sobre os autos do processo —, o ministro Marco Aurélio Mello levanta dúvida sobre a capacidade de Joaquim Barbosa presidir o Supremo. “Como é que ele vai coordenar o tribunal? Como vai se relacionar com os demais órgãos e demais poderes?”, questionou. Joaquim se queixou com o presidente da Corte, Ayres Britto. (Págs. 1 e 2 a 5)
Calote: Envergonhados, alguns senadores pagam imposto
Cinco parlamentares criticam colegas e decidem quitar o IR não recolhido sobre os 14° e 15° salários. Ontem mesmo, a senadora Ana Amélia (PP-RS) pagou R$ 22,8 mil à Receita. (Págs. 1 e 7)





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Valor Econômico

Manchete: Em nova "cruzada", governo decide cortar tarifas do BB
O Banco do Brasil (BB) anuncia hoje a redução de um grupo de sete tarifas cujos valores foram reajustados no início do ano. O corte atende a uma decisão do Ministério da Fazenda, que pretende forçar os bancos privados, a partir do exemplo do BB, a também diminuir suas tarifas. A medida dá início a uma nova cruzada do governo para forçar a redução dos custos financeiros.

Em reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, dirigentes do BB alegaram que não corrigiam suas tarifas desde 2008. O banco explicou que os reajustes, em alguns casos, não chegaram a repor a inflação do período. Mantega argumentou, por sua vez, que este não é o melhor momento para elevar tarifas. "O esforço agora é para reduzir juros para o investidor e o consumidor", disse ao Valor um integrante da equipe econômica. "Não cabe aumento de tarifas". (Págs. 1 e C5)
BC prevê pouca expansão do investimento
O Banco Central não parece convencido de que as recentes medidas adotadas pelo governo para acelerar o ritmo dos investimentos terão efeito no curto e médio prazos. Para a autoridade monetária, o consumo continuará puxando o Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos trimestres.

Nas estimativas do Relatório de Inflação, divulgado ontem, o BC projeta alta de apenas 1,4% para a Formação Bruta de Capital Fixo, indicador de investimentos, nos quatro trimestres que terminarão em junho de 2013, percentual muito inferior ao esperado para o PIB (3,3%) ou para o consumo das famílias (4,5%), indicando dilemas para a gestão da política monetária, já que a demanda deverá continuar crescendo muito acima da oferta. (Págs. 1 e A3)
Fotolegenda: Momento difícil
A TIM Brasil encara "um momento difícil", mas seu presidente, Andrea Mangoni, detalhou ao "Valor" os planos para tentar mudar sua imagem desgastada e os novos investimentos em 4G. (Págs. 1 e B3)
Valor da Petrobras cai R$ 65 bi em dois anos
Dois anos depois da capitalização da Petrobras, as ações da estatal não despertam entusiasmo entre os investidores. Com base acionária 48% maior, o valor de mercado da empresa agora é de R$ 303 bilhões, R$ 65 bilhões a menos que em 27 de setembro de 2010, quando a megaoferta foi encerrada na bolsa.

Para que a Petrobras recupere seu maior valor, as ações preferenciais precisam subir 53% a partir do nível atual e as ordinárias, 80%. Para o investidor, o caminho é ainda mais longo - as cotações precisam dobrar ou se valorizar até mais que isso. (Págs. 1 e B2)
TAM vai reduzir oferta de voos e assentos
A TAM Linhas Aéreas vai reduzir a oferta de assentos nos voos domésticos em 7% em 2013, revelou ao Valor o presidente-executivo da companhia e presidente da holding TAM S.A., Marco Antonio Bologna. Com isso, a empresa aprofunda a estratégia iniciada neste ano de cortar a capacidade em até 2%. O objetivo é aumentar a rentabilidade diante de um cenário de desaceleração do crescimento econômico e aumento de custos.

A vice-presidente da unidade de negócios domésticos, Claudia Sender, diz que a média diária de utilização dos aviões será reduzida. A quantidade de voos será diminuída, mas o número exato ainda não foi definido. A empresa opera atualmente em torno de 800 frequências diárias. (Págs. 1 e B7)
Previ quer investir no exterior
Com um patrimônio de R$ 153 bilhões e uma carteira de investimento de R$ 150 bilhões, a Previ (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil) já pensa em estender seus negócios além das fronteiras do país para garantir bons retornos, num cenário doméstico de queda dos juros. Renê Sanda, diretor de investimentos da Previ, quer que a fundação passe a fazer investimentos no exterior a partir de 2013. Ele teme que após a criação do Funpresp, fundo de pensão do funcionalismo público federal que será um grande investidor institucional, o mercado doméstico se torne pequeno para cobrir as necessidades atuariais da fundação. A possibilidade de as entidades de previdência fechada investirem no exterior foi aberta há dois anos. (Págs. 1 e C8)
Delúbio e Demóstenes, incômodos em Goiânia
Na terra de Delúbio Soares e Demóstenes Torres, o "mensalão do PT" e o "caso Cachoeira" são temas tratados com muita cautela na campanha eleitoral. Direta ou indiretamente, os principais envolvidos na disputa pela Prefeitura de Goiânia têm ou tiveram algum tipo de relação com os dois episódios.

O líder da disputa em Goiânia é o prefeito Paulo Garcia (PT), com chance de reeleição no primeiro turno, segundo as pesquisas. Ele tem como companheiro de partido o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal e que tem um irmão, Carlos Soares (PT), candidato a vereador. Delúbio compareceu a alguns eventos no início da campanha - e provocou tanto constrangimento que acabou afastado dos eventos públicos. Garcia diz que o apoio de Delúbio não afeta "em nada" sua campanha. (Págs. 1 e A8)
CSN negocia o apoio do BNDES para aquisição
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) negocia a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em sua oferta por ativos da ThyssenKrupp - a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e uma laminadora nos EUA. O banco financiaria a aquisição, mas também entraria como sócio no negócio, segundo modelagem que vem sendo discutida ainda de forma preliminar.

Quem quer que vença a disputa pela CSA terá de negociar com a Vale, que detém 30% da siderúrgica e uma série de prerrogativas previstas no atual acordo de acionistas, como o direito de vetar a venda da empresa a concorrentes do setor de mineração. (Págs. 1 e B8)
As incertezas no mundo e os espaços possíveis para o Brasil (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Portugal se equilibra entre razão econômica e resistência popular (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Pequenas e Médias Empresas
Pesquisa mostra que os jovens entre 25 e 34 anos formam a faixa etária com maior crescimento nas taxas de empreendedorismo, seguidos pelo grupo entre 18 e 24 anos. (Págs. 1 e Caderno especial)
Prorrogado acordo no algodão
O Brasil continuará não aplicando retaliação de mais de US$ 800 milhões contra produtos americanos e os EUA, pagando compensação de US$ 147 milhões por ano a produtores brasileiros de algodão. (Págs. 1 e A2)
Pressão indígena sobre o PAC
A questão indígena será, cada vez mais, fator de tensão nas obras do PAC. De 82 empreendimentos na área de transportes, 43 afetam populações indígenas e, no caso das hidrelétricas, 8 em 34 projetos. (Págs. 1 e A4)
Eldorado opta pelo Novo Mercado
Com previsão de início de operações no fim do ano, a Eldorado Brasil Celulose, da holding J&F, define a opção pela listagem no Novo Mercado. Mas a oferta de ações não tem data prevista. (Págs. 1 e B1)
Fibra Óptica
Estimado em 5 milhões de quilômetros por ano, o mercado brasileiro de fibra óptica deve crescer 15% a partir de 2013, o que animou fabricantes como a Furukawa a ampliar a produção. “A expansão vai atender o crescimento da demanda até 2018”, diz Foad Shaikhzadeh. (Págs. 1 e Caderno especial)
Isenção para peças de embarcações
Estaleiros e empresas de navegação obtêm na Justiça isenção de IPI e do Imposto de Importação sobre peças e componentes estrangeiros destinados ao reparo de embarcações. (Págs. 1 e E1)
Desafios da expansão
Com 170 mil empresas, 3,1 milhões de trabalhadores formais e participação de 5,8% no Produto Interno Bruto (PIB), o setor de construção se moderniza para incorporar práticas mais sustentáveis, aumentar a produtividade e melhorar a qualidade. (Pág. 1)
Ideias
Claudia Safatle

O BC trabalha com regime de meta de inflação ou tem metas múltiplas e guarda certa flexibilidade quando o tema é inflação? (Págs. 1 e A2)

Maria Cristina Fernandes

Aumento da disputa política na proporção inversa da população e renda nega tese de que a democracia claudica nos grotões. (Págs. 1 e A8)
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