PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, abril 14, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] CULPA E DOLO

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].

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CUSTO INDUSTRIAL E INFLAÇÃO [In:] AUMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO

Matérias-primas e salários pressionam custo industrial

Indústria vê pressão em salário e preço dos insumos


Valor Econômico - 14/04/2010

A elevação dos preços de algumas das principais matérias-primas e o início de uma nova rodada de reivindicações salariais pressionam os custos de grandes grupos industriais do país, revelaram ontem os empresários presentes à entrega do prêmio "Executivo de Valor" aos profissionais que mais se destacaram em 24 setores de atividade. A revista "Executivo de Valor" circula hoje para assinantes e em bancas.

A elevação dos preços de algumas das principais matérias-primas e o início de uma nova rodada de reivindicações salariais pressionam os custos de grandes grupos industriais do país. E a falta de mão de obra qualificada é outra fonte de preocupação. A constatação foi feita ontem à noite por empresários e dirigentes de companhias, durante cerimônia de entrega do prêmio Executivo de Valor.

A Gerdau, segundo maior fabricante de aço do Brasil, diz que o impacto do aumento do minério de ferro e do carvão "será muito forte". O preço do aço, por sua vez, é uma das grandes preocupações da Fiat porque o insumo tem peso muito importante na composição dos custos da indústria automobilística.

"Nossa matéria-prima é o aço, e já existe uma pressão de custo há mais de seis meses", diz Harry Schmelzer Jr., presidente da WEG, que fabrica equipamentos e motores elétricos. Ele disse que a empresa está para anunciar aumento de preços de seus produtos.

O grupo Gerdau sente aumento de custos de duas fontes: dissídios salariais e matérias-primas. André Gerdau Johannpeter, presidente da companhia, afirma que a despesa com pessoal tem peso expressivo nos custos da empresa. No caso das matérias-primas, o que mais pressiona são minério de ferro, principalmente, e a sucata. "O impacto do aumento de 100% no minério e de mais 50% no carvão será muito forte e ambos afetam também o custo da sucata", explica Gerdau.

O presidente da montadora de veículos Fiat no Brasil, Cledorvini Belini, lembra os recentes anúncios de reajustes nos preços do minério de ferro e do aço. "Mas as negociações com o setor siderúrgico ainda não começaram", observou.

Belini explica que o aço tem um peso grande na composição dos custos da indústria automobilística e que os preços no Brasil têm sido historicamente mais altos que a média internacional.

Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos, diz que a alta dos preços das matérias-primas já é sentida, mas "por enquanto a companhia está conseguindo absorver esse aumento com elevação do volume de produção." Este cenário, porém, não deve se manter por muito tempo, afirmou o executivo.

Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, diz que o setor sofre com a alta do petróleo, que atinge diretamente os fretes internacionais. Outro produto com o preço em recuperação é a soda cáustica, muito utilizada pelo segmento de papel e celulose.

" O movimento de aumento de preços de matérias-primas, como o minério de ferro e as resinas, é resultado, principalmente, do crescimento dos mercados emergentes", explica José Drummond Jr. , presidente da Whirlpool para a América Latina, maior fabricante de produtos de linha branca (geladeiras e fogões) do país. "Nós já começamos a sentir esse impacto. Por isso o compromisso com a disciplina de custos continua firme, para que esses aumentos não diluam nossa competitividade."

O diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein, Henrique Sutton de Sousa Neves, conta que a valorização do real reduziu nos últimos anos os gastos com importações de equipamentos e materiais. "Atualmente, as pressões são, principalmente, nos fornecedores de produtos nacionais, sem reajustes há mais tempo, na área de construção civil e em produtos novos com diferenciais em relação aos substituídos." Segundo ele, em função da queda da taxa de desemprego, há também aumento de custos de pessoal em algumas categorias profissionais.

Laércio Cosentino, da Totvs, empresa da área de tecnologia da informação, diz que "a grande pressão de custos vem dos dissídios coletivos". O executivo diz que neste ano "haverá uma reposição salarial acima da inflação, o que contribuirá para aumento do custo de desenvolvimento de TI [tecnologia da informação]."

O aumento de custos também atinge a área de seguros. Antonio Cássio dos Santos, presidente da Mapfre , diz que a seguradora detecta pressões nos segmentos de transportes, crédito interno e de automóveis. "Desde que foi desencadeada a crise econômica internacional, foi verificado um aumento anormal no roubo de cargas", disse ele.

Bernardo Gradin, presidente da Braskem, maior petroquímica das Américas, observa que a companhia tem sido pressionada pelo aumento dos preços das matérias-primas, sobretudo nafta, por conta do aumento do petróleo. A Braskem não tem sentido dificuldades para a contratação de mão de obra, mas o assunto preocupa, segundo o empresário.

O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou que o banco já está encontrando dificuldades para contratar gerentes para trabalhar nas agências que estão sendo abertas.

Os principais executivos da Cosan, da Cargill e da Brasil Foods observam que há alguns insumos cujos preços estão subindo, mas não é algo generalizado. A Cosan identifica aumento nos preços dos fertilizantes usados nas lavouras de cana-de-açúcar. Marcos Lutz, presidente-executivo da Cosan, afirma, porém, que os custos da empresa vão depender mais das condições climáticas que podem interferir na produtividade das lavouras.

Para José Antônio Fay, diretor-presidente da Brasil Foods, alguns insumos já tiveram reajustes nos preços. "As cotações do fosfato e algumas vitaminas estão subindo e isso interfere nos nossos custos internos. Nos custos de exportação, estamos identificando aumento no preços do frete marítimo, que está muito mais caro", diz Fay. A Cargill também identificou alguns reajustes, mas nada que mereça ser destacado. "Essa não é uma tendência generalizada", diz Marcelo Martins, presidente da Cargill no Brasil.

Em relação à à mão de obra qualificada, Cargill, Cosan e Brasil Foods consideram que está mais difícil de encontrar funcionários. "Nós formamos muita mão de obra e acabamos perdendo para o mercado. Percebemos que falta especialização", afirma Lutz. "Nós temos 67 fábricas e sempre existem vagas, mas nem sempre em lugares que as pessoas querem. Mesmo assim temos dificuldades para encontrar mão de obra especializada", explica Fay. "A oferta de mão de obra não está conseguindo acompanhar a demanda por profissionais", diz Martins.

BELO MONTE [In:] CSN e GERDAU NA DISPUTA

CSN e Gerdau podem entrar em Belo Monte

Empresas ganham mais prazo de negociação para belo monte


Autor(es): Danilo Fariello, de Brasília
Valor Econômico - 14/04/2010

Com o adiamento de dois dias no prazo para inscrições e aporte de garantias, o governo ganhou mais tempo para a formação dos consórcios para o leilão da usina de Belo Monte. Cogitado para liderar um dos grupos, a Suez agora negocia com OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e Bertin. Indústrias também participam da articulação. A CSN foi a única a se apresentar na chamada por interessados feita pela Eletronorte. Apesar disso, há negociações com empresas como Gerdau e Alcoa, que podem integrar o consórcio ou se oferecer como parceiros estratégicos após o leilão.

O governo adiou em dois dias os prazos para inscrições e aportes de garantias dos consórcios que vão concorrer no leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte previsto para o dia 20. Com isso, até sexta-feira poderão ocorrer negociações para formação do consórcio que vai enfrentar o grupo já formado por Andrade Gutierrez, Vale, Neoenergia e Votorantim. Nos últimos dias, têm havido conversas entre empresas como OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Bertin. Companhias industriais participam dessa articulação.

A CSN foi a única a se apresentar na chamada da Eletronorte às empresas interessadas no empreendimento. Negociações continuam com grupos como Gerdau e Alcoa, que podem fazer parte do consórcio ou decidir o papel de parceiros estratégicos após a definição do leilão. A Suez, que poderia compor um terceiro consórcio, agora negocia com o segundo grupo para ser outro parceiro estratégico no futuro.

A chamada da Eletronorte visava a uma definição da Eletrobrás sobre como ela participará da sociedade vencedora. Já foi definido que, entre os limites de 40% e 49% de participação da estatal na sociedade, ela ficará com o teto de 49%. Esse era um pleito das próprias concorrentes, que queriam maior presença estatal no projeto orçado oficialmente em R$ 19 bilhões, mas cujo custo pode chegar a R$ 30 bilhões, estimam as empresas.

Para o governo, o sucesso do leilão de Belo Monte, com potência instalada de mais de 11 mil megawatts (MW) é fundamental para dar continuidade ao processo de concessões de hidrelétricas, vistas como fonte mais eficiente financeiramente. Se houver grande concorrência no leilão do dia 20, acredita-se que haverá maior demanda por outras hidrelétricas que serão leiloadas em 2011, principalmente o complexo de Tapajós, com mais de 10 mil MW.

Para o governo, o prazo elevado em dois dias é relevante para as empresas se organizarem em consórcio. Até sexta-feira, as empresas terão de apresentar garantia de R$ 196 milhões, equivalente a 1% do valor previsto para a obra. Muitas empresas precisam de aprovação de seus conselhos de administração para poder participar do evento. A Alcoa, por exemplo, disse, em nota ao Valor, que não poderia participar do empreendimento neste momento. "Para isso, seria necessária a aprovação do conselho, que é um processo detalhado e que exigiria certo período de tempo." Mas, como tem interesse de longo prazo na energia a ser gerada por Belo Monte, a Alcoa gostaria de poder vir a ter uma eventual participação futura, caso surja a oportunidade. A CSN e a Gerdau preferiram não se manifestar.

O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, definirá, ainda, como a estatal participará dos consórcios. Ele deverá distribuir as quatro subsidiarias da holding, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Furnas entre os dois grupos. No entanto, a capacidade financeira da estatal, pleiteada pelos concorrentes, estará presente por qualquer uma das subsidiárias

A participação de um grupo industrial é visto como ponto-chave para a formação do segundo consórcio. Com empresas que poderiam implantar fábricas nos arredores da usina, o consórcio ganha força financeira para concorrer. Quando fazem parte do grupo vencedor, essas indústrias são conhecidas como autoprodutoras de energia. O autoprodutor paga a energia por um preço maior do que o consumidor cativo, cuja tarifa é definida na data do leilão. Além disso, com a presença desse autoprodutor, o consórcio poderá vender mais energia no mercado livre, onde pode negociar preços com compradores. No consórcio da Andrade Gutierrez, Vale e Votorantim fazem esse papel.

Na visão do governo, a participação de construtoras de menor porte no segundo consórcio de Belo Monte também é positivo, desde que haja a presença de grupos com porte financeiro para tocar a obra. Há, no estudo de impacto ambiental, a previsão de construção de 3 mil casas populares e de um porto no rio Xingu, que poderiam ficar a cargo das empreiteiras menores.

O governo também espera a participação dos fundos de pensão para dar musculatura financeira ao segundo consórcio. Pelo menos Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e Petros, dos trabalhadores da Petrobras, estariam considerando a participação no segundo grupo.

Pelo lado do Executivo, responsável por prover condições para que o leilão tenha sucesso, continuam as tratativas sobre melhora das condições para os concorrentes. Os impostos a serem pagos pelos empreendedores serão reduzidos em até 75%, nos mesmos moldes que ocorreram no leilão das usinas do rio Madeira (RO) em 2008. O financiamento da obra pelo BNDES também teve prazo elevado, dos 25 anos inicialmente previstos, para 30 anos, período da concessão aos vencedores.

Uma das possibilidade ainda em avaliação é também conceder um prazo mais elástico, de até 30 anos de crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Pelo programa, foram reduzidas as linhas Finame do BNDES para 4,5% ao ano. O empréstimo é subsidiado pelo Tesouro Nacional e foi criado no âmbito das medidas anticíclicas da crise do ano passado. Com essa mudança, as empresas ganhariam prazo maior para financiar a compra de bens de capital e o governo estimularia a indústria nacional de máquinas e equipamentos, precondição para a obtenção do juro menor.

As condições facilitadas aos concorrentes é resposta do governo à critica de que o preço-teto da tarifa definido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em R$ 83 o megawatt-hora, seria baixo demais. Por considerar que a obra não é interessante do ponto de vista financeiro, as construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht anunciaram que não concorrerão. A partir delas, era esperada a formação de um consórcio para participar do leilão.

Também para auxiliar o consórcio vencedor financeiramente, o governo considera antecipar a data para assinatura da concessão. A data inicialmente prevista era setembro. Mas, antecipando-se essa data, o grupo vencedor poderá iniciar as obras antes e com isso, aproveitar a janela hidrológica do meio do ano, em que há menos chuvas na região da Volta Grande do Xingu. Se as obras iniciarem mais para o fim do ano, o regime intenso de chuvas poderá fazer com que a usina, prevista para ficar pronta em 2015, atrase em até um ano.

No caso da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, o consórcio vencedor liderado pela Suez conseguiu antecipar prazos do cronograma da obra. Essa energia gerada antes do previsto pode ser livremente negociada pelo consórcio, o que dá maior potencial de receita ao grupo.

ELEIÇÕES 2010 [In:] ''PALANQUEADURA'' DIFÍCIL

Dilma tem problemas em alianças em 15 Estados

Dilma tem problema para montar palanque em 15 Estados; Serra, em 3


Autor(es): João Domingos / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 14/04/2010

A definição de alianças em torno de Dilma Rousseff(PT), cuja candidatura presidencial foi lançada há dois anos, ainda enfrenta dificuldades em 15 Estados (63% do eleitorado). Já o tucano José Serra está com o palanque montado em 15 Estados. A diferença se dá porque o arco de partidos que o presidente Lula tenta cooptar para Dilma é superior a dez, bem maior do que o dos que apoiam Serra - PSDB, DEM e PPS. O Ceará é um exemplo: a aliança feita em 2006, com o PT prestando apoio à eleição do governador Cid Gomes, do PSB, está ameaçada.


Sucessão. Mais de dois anos depois de seu lançamento por Lula, dificuldades para ex-ministra só se agravam. Já a demora do tucano em se tornar pré-candidato, embora tenha levado aliados ao desespero, não atrapalhou a articulação das alianças regionais

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, está com problemas na montagem de palanques em 15 Estados, que abrigam 63% do eleitorado. E alguns são muito sérios, como Bahia, Maranhão e Pará. O número de Estados é exatamente o mesmo em que seu principal rival, o tucano José Serra, já tem palanques prontos.


Os percalços no caminho das coligações que vão apoiar Dilma são maiores e a explicação é simples, de acordo com políticos ligados às duas campanhas: o arco de partidos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta cooptar para a ex-ministra é superior a dez, muito maior do que os três que apoiam Serra - PSDB, DEM e PPS. E, como dificuldade adicional, PT e PMDB, hoje unidos pela cúpula, são partidos que possuem um histórico de trombada em vários Estados.

É natural, portanto, que os desentendimentos nesse quadro complexo sejam maiores na base do governo. O que não é natural é a demora na definição dos palanques. Mais de dois anos depois do lançamento da candidatura de Dilma por Lula, em vez de ser resolvido, o problema tem se agravado em alguns Estados.

Já a demora na definição de Serra em se tornar pré-candidato, embora tenha levado aliados como o DEM ao desespero, não atrapalhou a montagem de seus palanques. O PSDB deverá ter candidatos próprios em 15 Estados e garantia de aliança em 24 das unidades da Federação. Só enfrenta dificuldades no Distrito Federal, Rio e Santa Catarina, que somam 13,3% do eleitorado.

Ceará. A aliança que foi feita em 2006, com o PT prestando apoio à eleição do governador Cid Gomes, do PSB, está ameaçada. Como os petistas cearenses cogitassem lançar uma candidatura contra o antigo aliado, Dilma e o presidente do PT, José Eduardo Dutra, passaram os últimos dois dias tentando contornar o impasse no Estado.

Depois de ver-se boicotada por Cid Gomes durante sessão da Câmara Municipal de Fortaleza de segunda-feira à noite, em que recebeu o título de cidadã da cidade, Dilma procurou ontem o governador. Levou Dutra. A dupla prometeu não abandonar o irmão do deputado Ciro Gomes - que apesar de aliado de Lula mantém a intenção de disputar a Presidência pelo PSB.

No Maranhão o PT busca uma saída para controlar o grupo do deputado Domingos Dutra, que comanda a oposição à governadora Roseana Sarney, do PMDB, e o apoio à chapa do comunista Flávio Dino. O PT tenta não fazer intervenção no diretório do Maranhão, para não agravar a crise.

Cenário favorável. Levantamento feito pelo PSDB aponta oito candidatos da coligação PSDB, DEM e PPS em condições de vencer se as eleições fossem hoje. Eles estão nos Estados de São Paulo, Paraná, Goiás, Alagoas, Tocantins, Roraima, Pará e Piauí. Não significa que o voto em um aliado de Serra vá se reverter para o candidato, pois o Brasil tem muitos antecedentes em contrário.Os votos em Fernando Collor, em 1989, e no próprio Lula, em 2002 e 2006, mostram que o eleitor não vincula o candidato local ao presidencial.

A maior bancada de governadores do PSDB teve sete integrantes, eleitos em 1998, façanha repetida pela legenda em 2002, quando Lula foi eleito presidente. Na reeleição de Lula, em 2006, os tucanos elegeram quatro governadores. Um deles, Cássio Cunha Lima, da Paraíba, acabou cassado em novembro de 2008, por abuso de poder econômico na campanha.

A boa situação dos palanques de Serra deve dar sobrevida ao DEM, partido que vem sofrendo redução de quadros a cada eleição e até já pensa em se fundir ao PSDB. O DEM elegeu apenas um governador em 2006 - José Roberto Arruda, de Brasília. Mas ele se envolveu num gigantesco escândalo de corrupção que acabou por desgastar ainda mais o antigo PFL. Já O PPS não tem nenhum governador.

CÚPULA DE SEGURANÇA NUCLEAR [In:] ADEUS ÀS ARMAS

Não a Lula

Chamado para agir


Autor(es): Isabel Fleck
Correio Braziliense - 14/04/2010
Na cúpula de Washington, 47 países assumem compromisso de garantir em quatro anos a segurança do material atômico


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, demonstrou mais uma vez a sua força como líder global ao convencer os representantes de 46 países a assumirem o compromisso de, em quatro anos, colocar sob controle todo o material nuclear no mundo. O texto aprovado na Cúpula de Segurança Nuclear, realizada em Washington nos últimos dois dias, inclui a promessa dos participantes de reforçar as medidas contra o tráfico de material radioativo e apoiar as tarefas de vigilância da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Alguns países, como México, Rússia e EUA, anunciaram medidas mais pontuais, que envolvem o descarte de materiais altamente enriquecidos.

Obama aproveitou o encontro para alertar os líderes convidados, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do risco de a Al-Qaeda ter acesso à matéria-prima para fabricação de uma bomba atômica. “Redes terroristas tentam obter uma arma nuclear e, se conseguirem, com certeza a utilizarão. Se fizerem isso, seria uma catástrofe para o mundo”, afirmou. Segundo o americano, a comunidade internacional enfrenta hoje uma “cruel ironia da história”, considerando que o risco de um confronto nuclear entre os países é menor do que na Guerra Fria, mas a possibilidade de um ataque nuclear, bem maior. Diante disso, convocou os visitantes: “Hoje é uma oportunidade não só para falar, mas para agir”.

As medidas que serão tomadas pelos 47 países — 44 deles signatários do Tratado de Não Proliferação (TNP) de armas nucleares, mais Índia, Paquistão e Israel — visam a evitar que “atores estranhos” aos Estados tenham acesso a plutônio e urânio altamente enriquecidos, ou à informação e à tecnologia necessárias para preparar armas atômicas. O rascunho prevê que todos os governos garantam, em primeiro lugar, a segurança de seus estoques. O segundo passo será converter o combustível em material levemente enriquecido. Obama ainda sugeriu a criação de um fundo mundial de US$ 10 bilhões para segurança nuclear.

O México já se comprometeu a transformar seu urânio altamente enriquecido em combustível — o que seria feito nos EUA, sob a supervisão da AIEA. Na véspera, Canadá e Chile também haviam anunciado que entregariam a Washington seu urânio. A Ucrânia decidiu desfazer-se de todo o urânio altamente enriquecido até 2012, quando se reunirá na Coreia do Sul a próxima cúpula sobre o tema.

Os EUA, que tanto cobraram ação dos outros países, anunciaram também a decisão de desfazer-se, com a Rússia, de 34 toneladas do excedente do plutônio altamente enriquecido. A quantidade é suficiente para produzir 17 mil bombas atômicas. “Esta assinatura é um passo essencial, que leva ao cumprimento da obrigação dos dois países de eliminar em segurança e com transparência o plutônio militar em excesso”, declarou o Departamento de Estado em um comunicado.De acordo com o chanceler russo, Serguei Lavrov, o processo custará US$ 2,5 bilhões ao seu país, mas Washington já se comprometeu a ajudar com US$ 400 milhões.

Postura firme
Alguns países fizeram ressalvas e destacaram o papel dos que têm mais responsabilidade. O presidente brasileiro, em seu discurso, insinuou que o principal risco está nos arsenais mantidos pelas potências nucleares. “O modo mais eficaz de reduzir os riscos de que agentes não estatais utilizem explosivos nucleares é a eliminação total e irreversível de todos os arsenais. (…) O Brasil não abre mão de cobrar de todos os Estados-partes a observância dos objetivos do Tratado de Não Proliferação”, disse Lula. O governo brasileiro argumenta que países como os EUA não cumprem o artigo 6 do tratado, que prevê o desarmamento.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, afirmou na segunda-feira que não renunciará às armas nucleares até que esteja certo de que o mundo é um lugar “estável e seguro”. Ontem, porém, sinalizou que seu país tem menos armas do que a Rússia e a China. “Paramos de fazer testes nucleares, anunciamos quantas ogivas temos e as reduzimos.”



O modo mais eficaz de reduzir os riscos de que agentes não estatais utilizem explosivos nucleares é a eliminação total e irreversível de todos os arsenais”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil



Redes terroristas tentam obter uma arma nuclear e, se conseguirem, com certeza a utilizarão. Se fizerem isso, seria uma catástrofe para o mundo”
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos

China desmente a Casa Branca

Nos bastidores do encontro convocado para falar de segurança dos materiais nucleares, o presidente Barack Obama tentava conseguir, entre os líderes presentes, apoio para aplicar sanções mais duras contra o Irã. A pressão gerou desconforto entre os governos dos Estados Unidos e da China, que desmentiu a Casa Branca, assegurando que sempre acreditou “no diálogo e na negociação” como a melhor maneira de resolver a questão do programa nuclear de Teerã. O esforço de Washington envolveu até aceitar, de última hora, uma reunião pedida pelo presidente Lula e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que fazem parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas como membros não-permanentes e se opõem à intensificação das sanções.

Durante a reunião, que durou apenas 15 minutos, Lula e Erdogan apresentaram a Obama a alternativa de mediação que envolveria a participação de um terceiro país nas trocas para o enriquecimento do urânio de Teerã no exterior. Segundo o chanceler Celso Amorim, no entanto, o anfitrião não se comprometeu a adiar a discussão sobre as sanções adicionais. Obama, inclusive, pediu ao mundo “audácia e rapidez” na adoção de novas restrições contra o Irã. “Meu interesse é evitar um processo que se arraste por meses”, disse. Lula se encontrou ainda bilateralmente com o colega francês, Nicolas Sarkozy(1), e Amorim, com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

Na segunda-feira, logo após um encontro entre Obama e o colega chinês, Hu Jintao, a Casa Branca anunciou que os dois líderes haviam concordado que trabalhariam juntos na definição de sanções contra Teerã. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Jiang Yu, desmentiu horas depois: “A China sempre acreditou no diálogo e na negociação como a melhor maneira de resolver este assunto. A pressão e as sanções não podem resolvê-lo fundamentalmente”.

A chancelaria iraniana também se pronunciou ontem, dizendo que Pequim não está nem perto de colaborar com os EUA nisso. “Interpretamos de maneira diferente os comentários feitos após a reunião entre autoridades americanas e chinesas. Não consideramos que os comentários demonstrem um acordo com as autoridades americanas para alguma nova medida injusta”, disse Ramin Mehmanparast, porta-voz da chancelaria.

Única chance
Aproveitando os holofotes atraídos por Washington, o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, ironizou os esforços do presidente americano para endurecer as sanções. “Obama tem apenas uma chance e essa chance é o Irã. Ele só tem mais um lugar em que poderia dizer 'eu promovi uma mudança e mudei a equação do mundo' e esse lugar é o Irã”, disse, em entrevista ao vivo na emissora estatal. “Obama não pode fazer mais nada na Palestina. Não tem mais chance. O que ele pode fazer no Iraque? Nada. E, no Afeganistão, as coisas estão muito complicadas”, afirmou.

No próximo fim de semana, será a vez de Teerã receber ministros das Relações Exteriores de 15 países para uma conferência sobre desarmamento nuclear. Segundo um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, a intenção do encontro é combater “genuinamente o uso de armas nucleares no mundo de hoje”. (IF)

1 - Sarkozy “confiante”
Depois de mais um encontro com o colega brasileiro, o presidente Nicolas Sarkozy se disse “confiante” na escolha do caça francês Rafale na concorrência F-X2, da Força Aérea Brasileira (FAB). Lula e Sarkozy se reuniram de manhã, em Washington, à margem da Cúpula de Segurança Nuclear. “As coisas estão avançando”, disse o francês à imprensa. A preferência do Planalto pelo Rafale, fabricado pela Dassault, vem sendo reiterada desde a vinda de Sarkozy a Brasília, no ano passado, como convidado de honra para o 7 de Setembro. O caça francês concorre com o americano Super Hornet, da Boeing, e o sueco Gripen NG, da Saab. Atualmente, o processo está nas mãos do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que prepara um relatório a ser entregue ao presidente.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

14 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Estado vai construir 10 mil casas para remover favelas
Rio gastará R$ 250 milhões para tapar buracos e limpar bueiros

O vice-governador Luiz Fernando Pezão anunciou ontem que o estado pretende construir pelo menos dez mil moradias pra desabrigados das chuvas no Rio e que vivem em áreas de risco iminente nas favelas. O governador Sérgio Cabral assinou ontem decreto instituindo um plano de remoções batizado de Programa Morar Seguro. Com o decreto, o governo vai poder retirar pessoas de ares de risco e colocá-las em abrigos ou pagar aluguel social de R$ 500, enquanto não forem construídas moradias. O prefeito Eduardo Paes disse que a reconstrução da cidade custará entre R$ 200 milhões e 250 milhões, sem incluir os custos com a construção de casas. (págs. 1, 14 a 17 e Roberto DaMatta, página 7)

Total de mortes chega a 249

Os bombeiros resgataram ontem mais sete corpos no Mono do Bumba. Com isto, já são 44 mortos no deslizamento de terça na favela de Niterói, o que eleva para 249 o número total de vítimas das chuvas no Estado do Rio. (págs. 1 e 15)

Favela no lixão também na serra

Uma favela foi erguida sobre um lixão desativado há cerca de dez anos, em bairro do distrito de Bingen, em Petrópolis, numa ação semelhante à que causou a tragédia no Morrro do Bumba, em Niterói. O alerta foi dado pela bióloga Yara Valverde. (págs. 1 e 16)

Foto legenda: Com a lagoa ao fundo, a vista de um dos deslizamentos de terra que atingiram a Floresta da Tijuca, na face voltada pra o Horto, em área nobre da Zona Sul do Rio

Caça-níqueis: PF prende presidente da Vila Isabel

Acusado de chefiar um dos braços da máfia de caça-níqueis, o presidente da escola de samba Vila Isabel, Wilson Vieira Alves, o Moisés, foi preso ontem. A megaoperação da Polícia Federal, no Rio, prendeu também dois diretores e um assessor da escola, além de oito PMs e um policial civil. (págs. 1 e 21)

Gabeira busca plano B para não desistir

Diante da resistência de seus aliados ao nome de Cesar Maia (DEM), o pré-candidato do PV a governador, Fernando Gabeira, busca uma alternativa - lançar quatro candidatos a senador em vez de dois - para não desistir de disputar o governo pela aliança PV-DEM-PSDB-PPS. (págs. 1 e 9)

Foto legenda: Fã de futebol e da política externa brasileira

Enquanto o mundo discutia segurança nuclear nos EUA, o ministro Miguel Jorge dava uma camisa da seleção ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. (págs. 1, 29 e 30)

Ações do Pão de Açúcar despencam

Diante da possibilidade de as Casas Bahia levarem à Justiça o acordo com o Pão de Açúcar, as ações da empresa de Abílio Diniz fecharam em baixa de 4,97% na Bolsa de São Paulo. Pelo acordo, Diniz teria 51% do negócio. (págs. 1 e 25)

Aliados brigam por cargos em agências

Partidos aliados do governo brigam para ocupar seis cargos vagas de diretoria em agências reguladoras e outros dez que ainda serão abertos este ano. (págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Obama ignora Lula e pede sanções imediatas ao Irã

Presidente dos EUA insiste em ação contra iranianos por programa nuclear

Momentos após ouvir proposta do colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, defendendo a continuidade da negociação com o Irã; o presidente dos EUA, Barack Obama, insistiu na defesa de sanções duras e imediatas da ONU contra o pais persa devido a seu programa nuclear. O debate ocorreu na Cúpula de Segurança Nuclear, que reuniu em Washington 47 líderes mundiais.

O presidente americano participou de reunião de 15 minutos, não programada, com Lula e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan para discutir, a pedido dos dois, alternativas à punição aos iranianos.

Segundo o chanceler Celso Amorim, Obama "não foi categórico" nem disse ser contra mais negociações. Tanto o presidente quanto o Departamento de Estado, porém, voltaram a pedir ações contra o Irã Potências ocidentais temem que o país desenvolva a bomba atômica, o que Teerã nega. (págs. 1 e A14)

Foto legenda: Enquanto isso, em Teerã

O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) dá ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, camisa que a seleção vai usar na Copa da África; o brasileiro lidera comitiva de 86 empresários que buscam aumentar o comércio do país com os iranianos (págs. 1 e A14)

Anúncio de carro vai ter texto educativo

A exemplo do que ocorre com cigarros e bebidas alcoólicas, toda publicidade da indústria automobilística terá mensagem educativa.

A exigência, sancionada pelo presidente Lula, deve ser regulamentada pelo Contran ainda neste mês, informa Alencar Izidoro.

A partir das próximas semanas, haverá frases sobre o respeito ao limite de velocidade e ao uso do cinto na publicidade de automóveis.

A medida vale para produtos como baterias, pneus e amortecedores, tanto na TV como em rádio, jornais, revistas e outdoors. (págs. 1 e C1)

Normas para cirurgia plástica serão revistas

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica discute novos critérios de segurança do paciente para elaborar um protocolo a ser seguido pelos médicos especialistas.

Segundo a entidade, relatos de mortes, alta no número de cirurgias e novas tecnologias são os principais motivos da revisão, que não é feita desde 2003. (págs. 1 e C9)

Câmara limita a 50 anos sigilo de documentos em órgãos públicos

Projeto, que ainda vai ao Senado, também permite que qualquer pessoa peça informações a autarquias públicas sem revelar a razão do interesse. (págs. 1 e A13)

Duas semanas após entrega, Dersa faz reparo no Rodoanel

Um dia após a Dersa dizer que o trecho sul do Rodoanel é uma via segura, uma equipe contratada pela estatal realizava ontem obras de segurança no km 79.

Estavam sendo feitos furos nas pontes para ajudar no escoamento da chuva. Também eram colocados canos para conduzir água. A Dersa afirmou ontem que as obras de drenagem no local já estavam previstas. (págs. 1 e C3)

Slogan de Serra foi utilizado por Alckmin em 2006

O slogan "o Brasil pode mais", dito por José Serra em aparições públicas, foi usado por Geraldo Alckmin em 2006, quando perdeu a eleição presidencial para Lula, relata Mônica Bergamo. O marqueteiro de ambos é Luiz Gonzalez. (págs. 1 e E2)

Agência estende prazo para Belo Monte ter disputa

Na tentativa de salvar o leilão da usina de Belo Monte (PA) e promover uma disputa ao menos entre dois grupos, a Agência Nacional de Energia Elétrica adiou, para sexta-feira, o prazo para a formação de consórcios, que venceria hoje. (págs. 1 e B3)

Editoriais

Leia "Gargalo tecnológico", sobre pesquisa em SP; e "Crime e pecado", acerca dos casos de pedofilia na igreja. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Obama ignora Lula e mantém pressão por sanções ao Irã

Em Washington, o brasileiro tenta em 15 minutos convencer o americano a dar mais tempo aos iranianos

O presidente Barack Obama reiterou que os EUA querem ver as sanções da ONU ao Irã "avançarem rapidamente e de modo agressivo". A declaração ocorreu depois de reunião de Obama com o presidente Lula e o premiê da Turquia, Recep Erdogan, na qual ambos pediram ao americano que desse mais tempo a Teerã. O encontro com Lula, à margem da cúpula de segurança nuclear que terminou ontem em Washington, não estava previsto e durou apenas 15 minutos.
"Acreditamos que ainda dê tempo de chegar a uma solução negociada", afirmou o chanceler Celso Amorim, acrescentando que Obama reagiu de forma positiva, dizendo que não vê nada negativo em dialogar. Em público, porém, o americano disse que a negociação se dá em
"caminhos paralelos" e que “sanções são parte” disso. Para ele, a punição ao Irã levará o país a considerar se vale a pena pagar o preço de buscar armas nucleares. (págs. 1 e Internacional A11)

O amigo iraniano

Ahmadinejad ganha de Miguel Jorge uma camisa da seleção. (págs. 1 e Internacional A15)

Foto legenda: Pedra no caminho

Pedra de 120 toneladas que deslizou de encosta, ontem, bloqueia pista da Rodovia Rio-Santos, em Angra dos Reis. As chuvas no Rio causaram impacto também no turismo: só com o fechamento do Cristo Redentor, o prejuízo mensal será de RS 3 milhões. (págs. 1 e Cidades C6)

Dilma tem problemas em alianças em 15 Estados

A definição de alianças em torno de Dilma Rousseff(PT), cuja candidatura presidencial foi lançada há dois anos, ainda enfrenta dificuldades em 15 Estados (63% do eleitorado). Já o tucano José Serra está com o palanque montado em 15 Estados. A diferença se dá porque o arco de partidos que o presidente Lula tenta cooptar para Dilma é superior a dez, bem maior do que o dos que apoiam Serra - PSDB, DEM e PPS. O Ceará é um exemplo: a aliança feita em 2006, com o PT prestando apoio à eleição do governador Cid Gomes, do PSB, está ameaçada. (págs. 1 e Nacional A4)

Crescimento do emprego em SP bate recorde

Vagas abertas na indústria somaram 45 mil

A geração de empregos no Estado de São Paulo em março foi 1,37% maior do que em fevereiro, o melhor desempenho desde dezembro de 2006. Dos 22 setores pesquisados, nenhum demitiu, e o recordista de contratações foi o de produtos alimentícios. No total, foram criadas 45 mil vagas no mês. Para a Fiesp, o resultado mostra consolidação do nível de emprego e a expectativa é fechar o ano com 140 mil novos postos de trabalho. (págs. 1 e Economia B1)

Governo quer prorrogar vacinação contra gripe

Preocupado com a baixa adesão ao programa, o governo estuda prorrogar a campanha de vacinação contra a gripe suína. Até segunda-feira, 20,4 milhões de pessoas foram imunizadas, o que representa 34,8% do público-alvo gestantes, doentes crônicos e jovens entre 20 e 29 anos. No sábado, foi feito um esforço chamado Dia D para tentar ampliar o comparecimento aos postos. "É preciso que as pessoas compareçam. A vacina é eficaz, é segura", disse ontem o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. (págs. 1 e Vida A18)

'Não existe ex -estuprador', diz promotora

A promotora Maria José Pereira pediu à Vara de Execuções Penais de Brasília que não soltasse o assassino em série Adimar Jesus da Silva porque "não existe ex-estuprador". O alerta foi ignorado. (págs. 1 e Cidades C6)

Rolf Kuntz: Enfim, ideias na campanha

Sem alarde, Marina Silva entra em cena com sugestões, enquanto outros
candidatos se perdem na bolorenta discussão sobre o papel do Estado. (págs. 1 e Economia B5)

Notas & Informações: A força do protecionismo

Governos de paises ricos pretendem seguir distorcendo o comércio de produtos agrícolas. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Das águas: Remoção divide o Judiciário

Tribunal de Justiça e Ministério Público divergem em relação à rapidez das ações

O plano de remoções e reassentamentos da prefeitura dividiu opiniões já no dia em que foi apresentado por Eduardo Paes a integrantes do Judiciário. O Tribunal de Justiça prometeu dar todo o suporte necessário, e destacou que as ações devem ser rápidas e práticas, enquanto representantes do Ministério Público Estadual defenderam a realização de estudos mais detalhados e específicos antes de cada remoção. Os custos, segundo o prefeito Eduardo Paes, devem ultrapassar R$ 200 milhões. Num abrigo em Santa Teresa, moradores do Morro dos Prazeres comemoram o fato de estarem vivos, mas sofrem com os prejuízos e a morte de vizinhos. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Foto legenda: Vida Nova – A pequena Emily da Silva completou dois anos sábado, dentro de um abrigo

Lula ainda tenta evitar sanções que afetem o Irã

Brasil e Turquia lideraram um novo esforço diplomático, ontem, na tentativa de evitar sanções da comunidade internacional contra o Irã, que insiste no desenvolvimento de seu programa nuclear. O presidente dos EUA, Barack Obama, disse em encontro com Lula, na Cúpula sobre a Segurança Nuclear, encenada ontem, em Washington, que "não vê problema em que se tente uma solução negociada". O governo brasileiro anunciou que financiará a exportação de alimentos para o Irã. (págs. 1 e Internacional A20)

Meirelles sugere que yuan flutue

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse ontem que o yuan, a moeda chinesa, precisa "flutuar". A comunidade internacional tem criticado o atrelamento do yuan ao dólar. (págs. 1 e Economia A17)

Escudo contra ações do MST

A Confederação Nacional da Agricultura propôs ao Ministério da Justiça a criação do Plano Nacional de Combate às invasões de Terra. O objetivo é evitar ações do MST como o Abril Vermelho, com invasões de fazendas, deflagrado esta semana. (págs. 1 e País A5)

Francis Bogossian

Engenheiro
Royalties, um tema para 2011. (págs. 1 e A11)

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Correio Braziliense

Manchete: Vigilância maior contra criminosos sexuais

Especialistas ouvidos pelo Correio apontam mudança na legislação e ação mais efetiva do Estado como requisitos necessários para impedir tragédias como os assassinatos em série de Luziânia. Integrantes do Ministério Público defendem um acompanhamento constante de condenados, dentro e fora da cadeia. Polícia e Corpo de Bombeiros de Goiás fizeram nova varredura na região onde foram encontrados os corpos dos seis jovens. Autoridades procuram o paradeiro de garoto de 15 anos.

Crimes durante visita da mãe

Rosa Amélia de Jesus Silva conta ao Correio, em Santana (BA), que estava em Luziânia enquanto Adimar cometia os assassinatos. “Como é que pega um vivente que nem ele e fica quietinho”?

Eles viram a morte de perto

Ao menos seis jovens do bairro Parque Estrela Dalva afirmam que foram abordados pelo pedreiro. Depoimentos reforçam a tese da polícia de que o assassino confesso aliciava rapazes constantemente.
(págs. 1 e 25 a 30)

Caixa de Pandora: Depois da Papuda, Naves se refugia na Câmara

Preso por suposta tentativa de suborno a uma testemunha, o ex-suplente Geraldo Naves (DEM) deixou a Papuda na segunda-feira, após dois meses, e ontem mesmo assumiu uma vaga permanente na Câmara Legislativa. Ele poderá participar da escolha do governador-tampão, no sábado. Sete chapas concorrem na eleição indireta. (págs. 1, 31 e 32)

Caso da Bezerra: MP pede à Justiça ação contra Roriz e Constantino

O ex-governador, o empresário e outras quatro pessoas são acusados de causarem prejuízo aos cofres públicos pelo desconto de um cheque de R$ 2,2 milhões no BRB. O pagamento teria ocorrido sem as garantias necessárias para atender negócios particulares de Roriz — no caso, a compra de um animal para seu rebanho. (págs. 1 e 33)

Não a Lula

Obama descarta apelo brasileiro e quer sanção imediata ao Irã (págs. 1 e 20)

Inflação em alta nas oficinas

Serviços de manutenção dos carros foram reajustados em 8,5% em 12 meses, o dobro da inflação. (págs. 1 e 12)

Direitos humanos: Plano do governo reduz força do Poder Legislativo

Segundo especialistas, propostas do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) têm ampla abrangência e podem reduzir as funções de deputados e senadores, enfraquecendo o Congresso Nacional. A avaliação é que muitos artigos ferem a Constituição, repassando para o Executivo funções que são do Parlamento. (págs. 1 e 9)

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Valor Econômico

Manchete: Matérias-primas e salários pressionam custo industrial

A elevação dos preços de algumas das principais matérias-primas e o início de uma nova rodada de reivindicações salariais pressionam os custos de grandes grupos industriais do país, revelaram ontem os empresários presentes à entrega do prêmio "Executivo de Valor" aos profissionais que mais se destacaram em 24 setores de atividade. A revista "Executivo de Valor" circula hoje para assinantes e em bancas.

A Gerdau, segundo maior fabricante de aços do Brasil, informa que o impacto dos aumentos do minério de ferro e do carvão serão significativos. A ele se somam os dissídios salariais, disse André Gerdau Johannpeter, presidente da companhia. "O impacto do aumento de 100% no minério e de mais 50% no carvão será muito forte e ambos afetam também o custo da sucata", lembrou. (págs. 1 e A12)

CSN e Gerdau podem entrar em Belo Monte

Com o adiamento de dois dias no prazo para inscrições e aporte de garantias, o governo ganhou mais tempo para a formação dos consórcios para o leilão da usina de Belo Monte. Cogitado para liderar um dos grupos, a Suez agora negocia com OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e Bertin. Indústrias também participam da articulação. A CSN foi a única a se apresentar na chamada por interessados feita pela Eletronorte. Apesar disso, há negociações com empresas como Gerdau e Alcoa, que podem integrar o consórcio ou se oferecer como parceiros estratégicos após o leilão. (págs. 1 e A3)

Banda larga terá crédito do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criará uma linha de crédito subsidiada para atender às operadoras de telefonia que quiserem participar do Plano Nacional de Banda Larga. Com o programa, o governo quer levar internet de alta velocidade a mais de 20 milhões de residências, a preços acessíveis. O empréstimo do BNDES permitiria ao governo impor condições às operadoras, como prazos para implementar a oferta do serviço ao usuário final e até limites aos preços cobrados. A Oi já anunciou a intenção de fazer parte do programa.

A ministra Erenice Guerra, da Casa Civil, confirmou ao Valor a intenção de criar a linha de crédito, mas não detalhou as condições. Com a presença das operadoras, o governo deixa em segundo plano a ideia de levar banda larga ao usuário final por meio da Telebrás. (págs. 1 e A4)

Banco aumenta captação de dívida subordinada

Grandes bancos estão fazendo captações em dívida subordinada - que entra como capital no balanço - para fazer frente às mudanças nas regras de capitalização, impostas pelo Banco Central, que entraram em vigor neste mês. As alterações trouxeram aperto imediato em um ambiente de aumento do crédito de 20% a 25% neste ano. Segundo o Valor apurou, o BC tem pressionado os bancos a emitir Letras Financeiras subordinadas, criadas para alongar o passivo dos bancos, e não mais CDBs, de prazo mais curto. Quer que os papéis desse tipo de dívida, mais arriscada que a dívida comum, sejam vendidos apenas para investidores que têm condições de avaliar melhor o risco. (págs. 1, C1 e C2)

Incubadora atrai mais empresas

A concorrência entre empresas para se vincularem a incubadoras e parques tecnológicos aumentou bastante. Em alguns casos, o número de candidatos dobrou em relação ao ano passado. Em 2009, segundo a Finep, 3,1 mil empresas foram criadas e buscaram se integrar a esses parques. Para fazer frente à demanda, os parques investem na ampliação da estrutura e criação de mais incubadoras. (págs. 1 e B3)

Terceirização é alvo de blitz judicial

Cada vez mais usada para baratear o custo da mão de obra, a terceirização tem levado centenas de empresas a responder a ações propostas em todo o país pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). O combate à terceirização é hoje uma das bandeiras do órgão. Em Minas Gerais, há 23 ações envolvendo cerca de 40 siderúrgicas. Em muitos casos, já há liminares determinando que as companhias parem de terceirizar certas atividades. (págs. 1 e E1)

Governo americano deve aumentar em 24% a cota de importação de açúcar (págs. 1 e B9)

Em busca de receita, Twitter anuncia a adoção de mensagens comerciais pagas, diz Dick Costolo (págs. 1 e B3)

Redução de jornada

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (RS) informou ter chegado a acordo com a GM para reduzir carga horária de 44 horas para 42 horas semanais, sem redução salarial. (págs. 1 e A2)

Indústria acelera

No primeiro trimestre, a indústria paulista teve saldo positivo de 79 mil empregos, melhor resultado trimestral na série iniciada em 2006. Em março, o nível de emprego subiu 1,37%, como preenchimento de 45 mil vagas. (págs. 1 e A2)

Indústria bélica

Aumento das vendas para os países da América Latina - que somaram US$ 5,4 bilhões em 2008 estimula fabricantes de armamentos da Rússia a avaliar a construção de fábricas no Brasil. (págs. 1 e A8)

Queda sem Casas Bahia

Rediscussão do acordo de fusão entre Pão de Açúcar e Casas Bahia afetou as ações da rede supermercados, que tiveram a maior queda do Ibovespa ontem, com recuo de 4,97% (PN). (págs. 1, B4 e D2)

Negócios de aço

Líder absoluto na produção de aço na América Latina, o Brasil está bem posicionado para se tornar o maior produtor das Américas, mas ainda enfrenta gargalos logísticos e a estagnação do mercado interno. (pág. 1)

Apostas no campo

A fabricante brasileira de defensivos agrícolas Ihara, controlada por indústrias químicas do Japão, investe para aumentar sua participação no setor. Em cinco anos, a meta é passar dbs atuais 3,5% para pelo menos 7%. (págs. 1 e B12)

Apetite pelo risco

A captação liquidados fundos abertos de previdência aumentou 57,2% no primeiro trimestre, para R$ 4,2 bilhões. Os planos com renda variável ficam com R$ 3,1 bilhões do total. (págs. 1 e D1)

Ideias

Martin Wolf: dúvidas cercam o combate ao enorme déficit britânico. (págs. 1 e A11)

Ideias

Rosângela Bittar: aliança PT-PMDB em Minas torna-se possível. (págs. 1 e A6)
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