A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, abril 14, 2010
CUSTO INDUSTRIAL E INFLAÇÃO [In:] AUMENTO DO CUSTO DE PRODUÇÃO
Matérias-primas e salários pressionam custo industrial
Indústria vê pressão em salário e preço dos insumos |
Valor Econômico - 14/04/2010 |
A elevação dos preços de algumas das principais matérias-primas e o início de uma nova rodada de reivindicações salariais pressionam os custos de grandes grupos industriais do país, revelaram ontem os empresários presentes à entrega do prêmio "Executivo de Valor" aos profissionais que mais se destacaram em 24 setores de atividade. A revista "Executivo de Valor" circula hoje para assinantes e em bancas. A elevação dos preços de algumas das principais matérias-primas e o início de uma nova rodada de reivindicações salariais pressionam os custos de grandes grupos industriais do país. E a falta de mão de obra qualificada é outra fonte de preocupação. A constatação foi feita ontem à noite por empresários e dirigentes de companhias, durante cerimônia de entrega do prêmio Executivo de Valor. A Gerdau, segundo maior fabricante de aço do Brasil, diz que o impacto do aumento do minério de ferro e do carvão "será muito forte". O preço do aço, por sua vez, é uma das grandes preocupações da Fiat porque o insumo tem peso muito importante na composição dos custos da indústria automobilística. "Nossa matéria-prima é o aço, e já existe uma pressão de custo há mais de seis meses", diz Harry Schmelzer Jr., presidente da WEG, que fabrica equipamentos e motores elétricos. Ele disse que a empresa está para anunciar aumento de preços de seus produtos. O grupo Gerdau sente aumento de custos de duas fontes: dissídios salariais e matérias-primas. André Gerdau Johannpeter, presidente da companhia, afirma que a despesa com pessoal tem peso expressivo nos custos da empresa. No caso das matérias-primas, o que mais pressiona são minério de ferro, principalmente, e a sucata. "O impacto do aumento de 100% no minério e de mais 50% no carvão será muito forte e ambos afetam também o custo da sucata", explica Gerdau. O presidente da montadora de veículos Fiat no Brasil, Cledorvini Belini, lembra os recentes anúncios de reajustes nos preços do minério de ferro e do aço. "Mas as negociações com o setor siderúrgico ainda não começaram", observou. Belini explica que o aço tem um peso grande na composição dos custos da indústria automobilística e que os preços no Brasil têm sido historicamente mais altos que a média internacional. Walter Schalka, presidente da Votorantim Cimentos, diz que a alta dos preços das matérias-primas já é sentida, mas "por enquanto a companhia está conseguindo absorver esse aumento com elevação do volume de produção." Este cenário, porém, não deve se manter por muito tempo, afirmou o executivo. Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, diz que o setor sofre com a alta do petróleo, que atinge diretamente os fretes internacionais. Outro produto com o preço em recuperação é a soda cáustica, muito utilizada pelo segmento de papel e celulose. " O movimento de aumento de preços de matérias-primas, como o minério de ferro e as resinas, é resultado, principalmente, do crescimento dos mercados emergentes", explica José Drummond Jr. , presidente da Whirlpool para a América Latina, maior fabricante de produtos de linha branca (geladeiras e fogões) do país. "Nós já começamos a sentir esse impacto. Por isso o compromisso com a disciplina de custos continua firme, para que esses aumentos não diluam nossa competitividade." O diretor-geral do Hospital Israelita Albert Einstein, Henrique Sutton de Sousa Neves, conta que a valorização do real reduziu nos últimos anos os gastos com importações de equipamentos e materiais. "Atualmente, as pressões são, principalmente, nos fornecedores de produtos nacionais, sem reajustes há mais tempo, na área de construção civil e em produtos novos com diferenciais em relação aos substituídos." Segundo ele, em função da queda da taxa de desemprego, há também aumento de custos de pessoal em algumas categorias profissionais. Laércio Cosentino, da Totvs, empresa da área de tecnologia da informação, diz que "a grande pressão de custos vem dos dissídios coletivos". O executivo diz que neste ano "haverá uma reposição salarial acima da inflação, o que contribuirá para aumento do custo de desenvolvimento de TI [tecnologia da informação]." O aumento de custos também atinge a área de seguros. Antonio Cássio dos Santos, presidente da Mapfre , diz que a seguradora detecta pressões nos segmentos de transportes, crédito interno e de automóveis. "Desde que foi desencadeada a crise econômica internacional, foi verificado um aumento anormal no roubo de cargas", disse ele. Bernardo Gradin, presidente da Braskem, maior petroquímica das Américas, observa que a companhia tem sido pressionada pelo aumento dos preços das matérias-primas, sobretudo nafta, por conta do aumento do petróleo. A Braskem não tem sentido dificuldades para a contratação de mão de obra, mas o assunto preocupa, segundo o empresário. O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, afirmou que o banco já está encontrando dificuldades para contratar gerentes para trabalhar nas agências que estão sendo abertas. Os principais executivos da Cosan, da Cargill e da Brasil Foods observam que há alguns insumos cujos preços estão subindo, mas não é algo generalizado. A Cosan identifica aumento nos preços dos fertilizantes usados nas lavouras de cana-de-açúcar. Marcos Lutz, presidente-executivo da Cosan, afirma, porém, que os custos da empresa vão depender mais das condições climáticas que podem interferir na produtividade das lavouras. Para José Antônio Fay, diretor-presidente da Brasil Foods, alguns insumos já tiveram reajustes nos preços. "As cotações do fosfato e algumas vitaminas estão subindo e isso interfere nos nossos custos internos. Nos custos de exportação, estamos identificando aumento no preços do frete marítimo, que está muito mais caro", diz Fay. A Cargill também identificou alguns reajustes, mas nada que mereça ser destacado. "Essa não é uma tendência generalizada", diz Marcelo Martins, presidente da Cargill no Brasil. Em relação à à mão de obra qualificada, Cargill, Cosan e Brasil Foods consideram que está mais difícil de encontrar funcionários. "Nós formamos muita mão de obra e acabamos perdendo para o mercado. Percebemos que falta especialização", afirma Lutz. "Nós temos 67 fábricas e sempre existem vagas, mas nem sempre em lugares que as pessoas querem. Mesmo assim temos dificuldades para encontrar mão de obra especializada", explica Fay. "A oferta de mão de obra não está conseguindo acompanhar a demanda por profissionais", diz Martins. |
BELO MONTE [In:] CSN e GERDAU NA DISPUTA
CSN e Gerdau podem entrar em Belo Monte
Empresas ganham mais prazo de negociação para belo monte |
Autor(es): Danilo Fariello, de Brasília |
Valor Econômico - 14/04/2010 |
Com o adiamento de dois dias no prazo para inscrições e aporte de garantias, o governo ganhou mais tempo para a formação dos consórcios para o leilão da usina de Belo Monte. Cogitado para liderar um dos grupos, a Suez agora negocia com OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia e Bertin. Indústrias também participam da articulação. A CSN foi a única a se apresentar na chamada por interessados feita pela Eletronorte. Apesar disso, há negociações com empresas como Gerdau e Alcoa, que podem integrar o consórcio ou se oferecer como parceiros estratégicos após o leilão. O governo adiou em dois dias os prazos para inscrições e aportes de garantias dos consórcios que vão concorrer no leilão da usina hidrelétrica de Belo Monte previsto para o dia 20. Com isso, até sexta-feira poderão ocorrer negociações para formação do consórcio que vai enfrentar o grupo já formado por Andrade Gutierrez, Vale, Neoenergia e Votorantim. Nos últimos dias, têm havido conversas entre empresas como OAS, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior e Bertin. Companhias industriais participam dessa articulação. A CSN foi a única a se apresentar na chamada da Eletronorte às empresas interessadas no empreendimento. Negociações continuam com grupos como Gerdau e Alcoa, que podem fazer parte do consórcio ou decidir o papel de parceiros estratégicos após a definição do leilão. A Suez, que poderia compor um terceiro consórcio, agora negocia com o segundo grupo para ser outro parceiro estratégico no futuro. A chamada da Eletronorte visava a uma definição da Eletrobrás sobre como ela participará da sociedade vencedora. Já foi definido que, entre os limites de 40% e 49% de participação da estatal na sociedade, ela ficará com o teto de 49%. Esse era um pleito das próprias concorrentes, que queriam maior presença estatal no projeto orçado oficialmente em R$ 19 bilhões, mas cujo custo pode chegar a R$ 30 bilhões, estimam as empresas. Para o governo, o sucesso do leilão de Belo Monte, com potência instalada de mais de 11 mil megawatts (MW) é fundamental para dar continuidade ao processo de concessões de hidrelétricas, vistas como fonte mais eficiente financeiramente. Se houver grande concorrência no leilão do dia 20, acredita-se que haverá maior demanda por outras hidrelétricas que serão leiloadas em 2011, principalmente o complexo de Tapajós, com mais de 10 mil MW. Para o governo, o prazo elevado em dois dias é relevante para as empresas se organizarem em consórcio. Até sexta-feira, as empresas terão de apresentar garantia de R$ 196 milhões, equivalente a 1% do valor previsto para a obra. Muitas empresas precisam de aprovação de seus conselhos de administração para poder participar do evento. A Alcoa, por exemplo, disse, em nota ao Valor, que não poderia participar do empreendimento neste momento. "Para isso, seria necessária a aprovação do conselho, que é um processo detalhado e que exigiria certo período de tempo." Mas, como tem interesse de longo prazo na energia a ser gerada por Belo Monte, a Alcoa gostaria de poder vir a ter uma eventual participação futura, caso surja a oportunidade. A CSN e a Gerdau preferiram não se manifestar. O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, definirá, ainda, como a estatal participará dos consórcios. Ele deverá distribuir as quatro subsidiarias da holding, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e Furnas entre os dois grupos. No entanto, a capacidade financeira da estatal, pleiteada pelos concorrentes, estará presente por qualquer uma das subsidiárias A participação de um grupo industrial é visto como ponto-chave para a formação do segundo consórcio. Com empresas que poderiam implantar fábricas nos arredores da usina, o consórcio ganha força financeira para concorrer. Quando fazem parte do grupo vencedor, essas indústrias são conhecidas como autoprodutoras de energia. O autoprodutor paga a energia por um preço maior do que o consumidor cativo, cuja tarifa é definida na data do leilão. Além disso, com a presença desse autoprodutor, o consórcio poderá vender mais energia no mercado livre, onde pode negociar preços com compradores. No consórcio da Andrade Gutierrez, Vale e Votorantim fazem esse papel. Na visão do governo, a participação de construtoras de menor porte no segundo consórcio de Belo Monte também é positivo, desde que haja a presença de grupos com porte financeiro para tocar a obra. Há, no estudo de impacto ambiental, a previsão de construção de 3 mil casas populares e de um porto no rio Xingu, que poderiam ficar a cargo das empreiteiras menores. O governo também espera a participação dos fundos de pensão para dar musculatura financeira ao segundo consórcio. Pelo menos Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal, e Petros, dos trabalhadores da Petrobras, estariam considerando a participação no segundo grupo. Pelo lado do Executivo, responsável por prover condições para que o leilão tenha sucesso, continuam as tratativas sobre melhora das condições para os concorrentes. Os impostos a serem pagos pelos empreendedores serão reduzidos em até 75%, nos mesmos moldes que ocorreram no leilão das usinas do rio Madeira (RO) em 2008. O financiamento da obra pelo BNDES também teve prazo elevado, dos 25 anos inicialmente previstos, para 30 anos, período da concessão aos vencedores. Uma das possibilidade ainda em avaliação é também conceder um prazo mais elástico, de até 30 anos de crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Pelo programa, foram reduzidas as linhas Finame do BNDES para 4,5% ao ano. O empréstimo é subsidiado pelo Tesouro Nacional e foi criado no âmbito das medidas anticíclicas da crise do ano passado. Com essa mudança, as empresas ganhariam prazo maior para financiar a compra de bens de capital e o governo estimularia a indústria nacional de máquinas e equipamentos, precondição para a obtenção do juro menor. As condições facilitadas aos concorrentes é resposta do governo à critica de que o preço-teto da tarifa definido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em R$ 83 o megawatt-hora, seria baixo demais. Por considerar que a obra não é interessante do ponto de vista financeiro, as construtoras Camargo Corrêa e Odebrecht anunciaram que não concorrerão. A partir delas, era esperada a formação de um consórcio para participar do leilão. Também para auxiliar o consórcio vencedor financeiramente, o governo considera antecipar a data para assinatura da concessão. A data inicialmente prevista era setembro. Mas, antecipando-se essa data, o grupo vencedor poderá iniciar as obras antes e com isso, aproveitar a janela hidrológica do meio do ano, em que há menos chuvas na região da Volta Grande do Xingu. Se as obras iniciarem mais para o fim do ano, o regime intenso de chuvas poderá fazer com que a usina, prevista para ficar pronta em 2015, atrase em até um ano. No caso da usina hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira, o consórcio vencedor liderado pela Suez conseguiu antecipar prazos do cronograma da obra. Essa energia gerada antes do previsto pode ser livremente negociada pelo consórcio, o que dá maior potencial de receita ao grupo. |
ELEIÇÕES 2010 [In:] ''PALANQUEADURA'' DIFÍCIL
Dilma tem problemas em alianças em 15 Estados
Dilma tem problema para montar palanque em 15 Estados; Serra, em 3 |
Autor(es): João Domingos / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo |
O Estado de S. Paulo - 14/04/2010 |
A definição de alianças em torno de Dilma Rousseff(PT), cuja candidatura presidencial foi lançada há dois anos, ainda enfrenta dificuldades em 15 Estados (63% do eleitorado). Já o tucano José Serra está com o palanque montado em 15 Estados. A diferença se dá porque o arco de partidos que o presidente Lula tenta cooptar para Dilma é superior a dez, bem maior do que o dos que apoiam Serra - PSDB, DEM e PPS. O Ceará é um exemplo: a aliança feita em 2006, com o PT prestando apoio à eleição do governador Cid Gomes, do PSB, está ameaçada. Sucessão. Mais de dois anos depois de seu lançamento por Lula, dificuldades para ex-ministra só se agravam. Já a demora do tucano em se tornar pré-candidato, embora tenha levado aliados ao desespero, não atrapalhou a articulação das alianças regionais
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, está com problemas na montagem de palanques em 15 Estados, que abrigam 63% do eleitorado. E alguns são muito sérios, como Bahia, Maranhão e Pará. O número de Estados é exatamente o mesmo em que seu principal rival, o tucano José Serra, já tem palanques prontos.
É natural, portanto, que os desentendimentos nesse quadro complexo sejam maiores na base do governo. O que não é natural é a demora na definição dos palanques. Mais de dois anos depois do lançamento da candidatura de Dilma por Lula, em vez de ser resolvido, o problema tem se agravado em alguns Estados. Já a demora na definição de Serra em se tornar pré-candidato, embora tenha levado aliados como o DEM ao desespero, não atrapalhou a montagem de seus palanques. O PSDB deverá ter candidatos próprios em 15 Estados e garantia de aliança em 24 das unidades da Federação. Só enfrenta dificuldades no Distrito Federal, Rio e Santa Catarina, que somam 13,3% do eleitorado. Ceará. A aliança que foi feita em 2006, com o PT prestando apoio à eleição do governador Cid Gomes, do PSB, está ameaçada. Como os petistas cearenses cogitassem lançar uma candidatura contra o antigo aliado, Dilma e o presidente do PT, José Eduardo Dutra, passaram os últimos dois dias tentando contornar o impasse no Estado. Depois de ver-se boicotada por Cid Gomes durante sessão da Câmara Municipal de Fortaleza de segunda-feira à noite, em que recebeu o título de cidadã da cidade, Dilma procurou ontem o governador. Levou Dutra. A dupla prometeu não abandonar o irmão do deputado Ciro Gomes - que apesar de aliado de Lula mantém a intenção de disputar a Presidência pelo PSB. No Maranhão o PT busca uma saída para controlar o grupo do deputado Domingos Dutra, que comanda a oposição à governadora Roseana Sarney, do PMDB, e o apoio à chapa do comunista Flávio Dino. O PT tenta não fazer intervenção no diretório do Maranhão, para não agravar a crise. Cenário favorável. Levantamento feito pelo PSDB aponta oito candidatos da coligação PSDB, DEM e PPS em condições de vencer se as eleições fossem hoje. Eles estão nos Estados de São Paulo, Paraná, Goiás, Alagoas, Tocantins, Roraima, Pará e Piauí. Não significa que o voto em um aliado de Serra vá se reverter para o candidato, pois o Brasil tem muitos antecedentes em contrário.Os votos em Fernando Collor, em 1989, e no próprio Lula, em 2002 e 2006, mostram que o eleitor não vincula o candidato local ao presidencial. A maior bancada de governadores do PSDB teve sete integrantes, eleitos em 1998, façanha repetida pela legenda em 2002, quando Lula foi eleito presidente. Na reeleição de Lula, em 2006, os tucanos elegeram quatro governadores. Um deles, Cássio Cunha Lima, da Paraíba, acabou cassado em novembro de 2008, por abuso de poder econômico na campanha. A boa situação dos palanques de Serra deve dar sobrevida ao DEM, partido que vem sofrendo redução de quadros a cada eleição e até já pensa em se fundir ao PSDB. O DEM elegeu apenas um governador em 2006 - José Roberto Arruda, de Brasília. Mas ele se envolveu num gigantesco escândalo de corrupção que acabou por desgastar ainda mais o antigo PFL. Já O PPS não tem nenhum governador. |
CÚPULA DE SEGURANÇA NUCLEAR [In:] ADEUS ÀS ARMAS
Não a Lula
Chamado para agir |
Autor(es): Isabel Fleck |
Correio Braziliense - 14/04/2010 |
Na cúpula de Washington, 47 países assumem compromisso de garantir em quatro anos a segurança do material atômico
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
14 de abril de 2010
O Globo
Rio gastará R$ 250 milhões para tapar buracos e limpar bueiros
O vice-governador Luiz Fernando Pezão anunciou ontem que o estado pretende construir pelo menos dez mil moradias pra desabrigados das chuvas no Rio e que vivem em áreas de risco iminente nas favelas. O governador Sérgio Cabral assinou ontem decreto instituindo um plano de remoções batizado de Programa Morar Seguro. Com o decreto, o governo vai poder retirar pessoas de ares de risco e colocá-las em abrigos ou pagar aluguel social de R$ 500, enquanto não forem construídas moradias. O prefeito Eduardo Paes disse que a reconstrução da cidade custará entre R$ 200 milhões e 250 milhões, sem incluir os custos com a construção de casas. (págs. 1, 14 a 17 e Roberto DaMatta, página 7)
Total de mortes chega a 249
Os bombeiros resgataram ontem mais sete corpos no Mono do Bumba. Com isto, já são 44 mortos no deslizamento de terça na favela de Niterói, o que eleva para 249 o número total de vítimas das chuvas no Estado do Rio. (págs. 1 e 15)
Favela no lixão também na serra
Uma favela foi erguida sobre um lixão desativado há cerca de dez anos, em bairro do distrito de Bingen, em Petrópolis, numa ação semelhante à que causou a tragédia no Morrro do Bumba, em Niterói. O alerta foi dado pela bióloga Yara Valverde. (págs. 1 e 16)
Foto legenda: Com a lagoa ao fundo, a vista de um dos deslizamentos de terra que atingiram a Floresta da Tijuca, na face voltada pra o Horto, em área nobre da Zona Sul do Rio
Caça-níqueis: PF prende presidente da Vila Isabel
Gabeira busca plano B para não desistir
Foto legenda: Fã de futebol e da política externa brasileira
Ações do Pão de Açúcar despencam
Aliados brigam por cargos em agências
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Folha de S. Paulo
Manchete: Obama ignora Lula e pede sanções imediatas ao Irã
Momentos após ouvir proposta do colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, defendendo a continuidade da negociação com o Irã; o presidente dos EUA, Barack Obama, insistiu na defesa de sanções duras e imediatas da ONU contra o pais persa devido a seu programa nuclear. O debate ocorreu na Cúpula de Segurança Nuclear, que reuniu em Washington 47 líderes mundiais.
O presidente americano participou de reunião de 15 minutos, não programada, com Lula e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan para discutir, a pedido dos dois, alternativas à punição aos iranianos.
Segundo o chanceler Celso Amorim, Obama "não foi categórico" nem disse ser contra mais negociações. Tanto o presidente quanto o Departamento de Estado, porém, voltaram a pedir ações contra o Irã Potências ocidentais temem que o país desenvolva a bomba atômica, o que Teerã nega. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Enquanto isso, em Teerã
O ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) dá ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, camisa que a seleção vai usar na Copa da África; o brasileiro lidera comitiva de 86 empresários que buscam aumentar o comércio do país com os iranianos (págs. 1 e A14)
Anúncio de carro vai ter texto educativo
A exigência, sancionada pelo presidente Lula, deve ser regulamentada pelo Contran ainda neste mês, informa Alencar Izidoro.
A partir das próximas semanas, haverá frases sobre o respeito ao limite de velocidade e ao uso do cinto na publicidade de automóveis.
A medida vale para produtos como baterias, pneus e amortecedores, tanto na TV como em rádio, jornais, revistas e outdoors. (págs. 1 e C1)
Normas para cirurgia plástica serão revistas
Segundo a entidade, relatos de mortes, alta no número de cirurgias e novas tecnologias são os principais motivos da revisão, que não é feita desde 2003. (págs. 1 e C9)
Câmara limita a 50 anos sigilo de documentos em órgãos públicos
Duas semanas após entrega, Dersa faz reparo no Rodoanel
Estavam sendo feitos furos nas pontes para ajudar no escoamento da chuva. Também eram colocados canos para conduzir água. A Dersa afirmou ontem que as obras de drenagem no local já estavam previstas. (págs. 1 e C3)
Slogan de Serra foi utilizado por Alckmin em 2006
Agência estende prazo para Belo Monte ter disputa
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Obama ignora Lula e mantém pressão por sanções ao Irã
O presidente Barack Obama reiterou que os EUA querem ver as sanções da ONU ao Irã "avançarem rapidamente e de modo agressivo". A declaração ocorreu depois de reunião de Obama com o presidente Lula e o premiê da Turquia, Recep Erdogan, na qual ambos pediram ao americano que desse mais tempo a Teerã. O encontro com Lula, à margem da cúpula de segurança nuclear que terminou ontem em Washington, não estava previsto e durou apenas 15 minutos.
"Acreditamos que ainda dê tempo de chegar a uma solução negociada", afirmou o chanceler Celso Amorim, acrescentando que Obama reagiu de forma positiva, dizendo que não vê nada negativo em dialogar. Em público, porém, o americano disse que a negociação se dá em
"caminhos paralelos" e que “sanções são parte” disso. Para ele, a punição ao Irã levará o país a considerar se vale a pena pagar o preço de buscar armas nucleares. (págs. 1 e Internacional A11)
O amigo iraniano
Ahmadinejad ganha de Miguel Jorge uma camisa da seleção. (págs. 1 e Internacional A15)
Foto legenda: Pedra no caminho
Dilma tem problemas em alianças em 15 Estados
Crescimento do emprego em SP bate recorde
A geração de empregos no Estado de São Paulo em março foi 1,37% maior do que em fevereiro, o melhor desempenho desde dezembro de 2006. Dos 22 setores pesquisados, nenhum demitiu, e o recordista de contratações foi o de produtos alimentícios. No total, foram criadas 45 mil vagas no mês. Para a Fiesp, o resultado mostra consolidação do nível de emprego e a expectativa é fechar o ano com 140 mil novos postos de trabalho. (págs. 1 e Economia B1)
Governo quer prorrogar vacinação contra gripe
'Não existe ex -estuprador', diz promotora
Rolf Kuntz: Enfim, ideias na campanha
candidatos se perdem na bolorenta discussão sobre o papel do Estado. (págs. 1 e Economia B5)
Notas & Informações: A força do protecionismo
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Jornal do Brasil
Manchete: Das águas: Remoção divide o Judiciário
O plano de remoções e reassentamentos da prefeitura dividiu opiniões já no dia em que foi apresentado por Eduardo Paes a integrantes do Judiciário. O Tribunal de Justiça prometeu dar todo o suporte necessário, e destacou que as ações devem ser rápidas e práticas, enquanto representantes do Ministério Público Estadual defenderam a realização de estudos mais detalhados e específicos antes de cada remoção. Os custos, segundo o prefeito Eduardo Paes, devem ultrapassar R$ 200 milhões. Num abrigo em Santa Teresa, moradores do Morro dos Prazeres comemoram o fato de estarem vivos, mas sofrem com os prejuízos e a morte de vizinhos. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)
Foto legenda: Vida Nova – A pequena Emily da Silva completou dois anos sábado, dentro de um abrigo
Lula ainda tenta evitar sanções que afetem o Irã
Meirelles sugere que yuan flutue
Escudo contra ações do MST
Francis Bogossian
Royalties, um tema para 2011. (págs. 1 e A11)
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Correio Braziliense
Manchete: Vigilância maior contra criminosos sexuais
Crimes durante visita da mãe
Rosa Amélia de Jesus Silva conta ao Correio, em Santana (BA), que estava em Luziânia enquanto Adimar cometia os assassinatos. “Como é que pega um vivente que nem ele e fica quietinho”?
Eles viram a morte de perto
Ao menos seis jovens do bairro Parque Estrela Dalva afirmam que foram abordados pelo pedreiro. Depoimentos reforçam a tese da polícia de que o assassino confesso aliciava rapazes constantemente.
(págs. 1 e 25 a 30)
Caixa de Pandora: Depois da Papuda, Naves se refugia na Câmara
Caso da Bezerra: MP pede à Justiça ação contra Roriz e Constantino
Não a Lula
Inflação em alta nas oficinas
Direitos humanos: Plano do governo reduz força do Poder Legislativo
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Valor Econômico
Manchete: Matérias-primas e salários pressionam custo industrial
A Gerdau, segundo maior fabricante de aços do Brasil, informa que o impacto dos aumentos do minério de ferro e do carvão serão significativos. A ele se somam os dissídios salariais, disse André Gerdau Johannpeter, presidente da companhia. "O impacto do aumento de 100% no minério e de mais 50% no carvão será muito forte e ambos afetam também o custo da sucata", lembrou. (págs. 1 e A12)
CSN e Gerdau podem entrar em Belo Monte
Banda larga terá crédito do BNDES
A ministra Erenice Guerra, da Casa Civil, confirmou ao Valor a intenção de criar a linha de crédito, mas não detalhou as condições. Com a presença das operadoras, o governo deixa em segundo plano a ideia de levar banda larga ao usuário final por meio da Telebrás. (págs. 1 e A4)
Banco aumenta captação de dívida subordinada
Incubadora atrai mais empresas
Terceirização é alvo de blitz judicial
Governo americano deve aumentar em 24% a cota de importação de açúcar (págs. 1 e B9)
Em busca de receita, Twitter anuncia a adoção de mensagens comerciais pagas, diz Dick Costolo (págs. 1 e B3)
Redução de jornada
Indústria acelera
Indústria bélica
Queda sem Casas Bahia
Negócios de aço
Apostas no campo
Apetite pelo risco
Ideias
Ideias
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