PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, maio 29, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] PMDB: ''EU SOU A MOSCA/ QUE PINTOU/ PRÁ LHE ABUSAR" (Raul Seixas)

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HAITI/BRASIL - YUNUS/BRF. NOVO PORTO DE GALINHAS

29/05/2013
BRF faz planos para produzir frango no Haiti


Por Bettina Barros | De São Paulo

A BRF pretende investir na cadeia produtiva de frangos no Haiti. Para isso, a empresa brasileira trabalhará em parceria com o fundo de negócios sociais de Muhammad Yunus, prêmio Nobel da Paz e criador do conceito de microcrédito para populações carentes.

Segundo Wilson Mello, vice-presidente de assuntos corporativos da BRF, a decisão de atuar na pequena e carente ilha da América Central visa causar um impacto social maior. "A população não tem acesso a emprego, a renda nem a proteínas. Queremos abrir essas três frentes no Haiti", afirmou ele em evento de lançamento do fundo de Yunus no Brasil.

Aplaudido por uma plateia de quase 100 empresários, entre eles o acionista da BRF Horácio Lafer, Mello explicou que o Yunus Social Business entregará à empresa um estudo de viabilidade econômica para as operações no Haiti. O ideal, disse, seria desenvolver um projeto que abrangesse toda a cadeia produtiva de frangos, do campo ao abatedouro. "O estudo nos apontará se isso é possível ou não. 

Provavelmente teremos de importar soja e milho, para alimentação das aves, e trabalhar apenas com aviários e abatedouro. Mas, em um segundo momento, gostaríamos de mexer com os grãos lá também, integrando a cadeia como fazemos no Brasil", afirmou.

Mello não soube precisar o investimento necessário para as operações no Haiti. A informação depende do volume e da abrangência do negócio. O estudo, que exigiu US$ 300 mil, deverá ficar pronto em 60 dias. "Precisamos antes do levantamento sobre genética de raças, ração, de tudo para saber ao certo o tamanho da nossa atuação". De qualquer forma, disse ele, o fundo de Yunus entraria com metade do aporte.

Na primeira semana de julho, uma equipe da BRF vai ao país conhecer a situação local da produção de frangos. Atualmente, apenas uma empresa produz essa proteína animal, com índices de mortalidade altos, entre outros indicadores ruins, disse o executivo. Segundo ele, a BRF poderá produzir tanto para o consumo doméstico como para exportação. "Uma possibilidade seria embarcar para os EUA, que têm tratado comercial com o Haiti e não há tarifas comerciais".

Os investimentos no Haiti foram uma "provocação" à BRF, que procurou Muhammad Yunus para pedir consultoria para o lançamento de produtos mais nutritivos e mais baratos no Brasil. "Ele me devolveu com a seguinte provocação: por que não criar algo no Haiti, onde o impacto seria ainda maior?", disse Mello. No início da década de 2000, Yunus inspirou a Danone a lançar um iogurte mais nutritivo em Bangladesh, onde 56% das crianças sofrem de desnutrição. O produto, considerado um caso de sucesso, custa o equivalente a R$ 0,13 a unidade.

O desenvolvimento de produto nesses moldes no Brasil não foi esquecido, diz Mello. Com o lançamento do fundo de negócios sociais de Yunus no país, as negociações estão só começando. O fundo deverá ser administrado pelo Bank of America. "Seremos os primeiros no Brasil a fazer parceria com Yunus. Quero ver quem será o segundo", cutucou.

O Yunus Social Business está presente na Albânia, Alemanha, Togo, Tunísia, Uganda, Haiti e, agora, no Brasil. Juntos, esses países deverão atingir a marca de US$ 100 milhões em dois anos para negócios sociais.

LEI SECA. "CARACAS'' !!!

29/05/2013
Escassez na Venezuela chega às igrejas: faltam vinho e hóstias para as missas


Produtos básicos também somem de farmácias e mercados


Caracas 

A crise de abastecimento de produtos na Venezuela não poupa nem a Igreja Católica. 

Depois da escassez de papel higiênico, que levou o governo a importar 50 milhões de rolos e provocou uma corrida aos supermercados, faltam vinho e hóstias para a celebração de missas. 

A Comissão de Liturgia da Conferência Episcopal da Venezuela publicou um comunicado no qual afirma que seu fornecedor já não pode garantir a produção e a distribuição dos produtos por falta de insumos. O estoque de vinho só duraria mais dois meses. Sem expectativa de resolver o problema, a Igreja, a exemplo de muitos venezuelanos impacientes com as prateleiras vazias, espera por um milagre.

O problema piorou nas últimas semanas, com a falta de divisas para importar vinhos de outros países. A Conferência Episcopal defende o uso da bebida em seu estado "mais puro e natural possível" e, na falta de produto nacional, sugeriu no comunicado a adoção temporária de marcas argentinas e chilenas, consideradas mais baratas que as vindas de França, Espanha ou Itália.

- Sua falta é iminente - afirmou Macky Arenas, diretora do "Reporte Católico Laico". - E faltará trigo para as hóstias. Esse é um problema maior.

impasse político

A ameaça de escassez de vinho e hóstias para a Igreja Católica reflete apenas parte de um grave problema de abastecimento. Enquanto o governo importava os rolos de papel higiênico, há poucas semanas, navios traziam da Nicarágua 15 mil toneladas de açúcar e outros insumos. As filas intermináveis em supermercados da capital e do interior do país em busca de farinha, carne e café tornaram-se frequentes. E, além dos alimentos, faltam remédios em hospitais e farmácias.

À crise de abastecimento soma-se a crise política formada após as eleições presidenciais de 14 de abril, que deram vitória a Nicolás Maduro por menos de dois pontos de vantagem sobre o rival, Henrique Capriles. 

A oposição alega fraude e ainda espera a resposta do Tribunal Supremo de Justiça sobre um pedido de impugnação da votação. E, recentemente, passou a criticar a suposta censura que estaria ocorrendo na Globovisión, que era o único canal de TV independente do país.

Capriles acusa a nova direção da emissora, que assumiu há poucas semanas, de ceder à pressão do governo chavista e proibir a transmissão ao vivo de seus discursos. Na esteira das mudanças editoriais no canal, vários funcionários foram despedidos ou pediram demissão de seus cargos - entre os mais recentes, Kico Bautista, demitido no final de semana após exibir um ato político do opositor.

As mudanças não se limitam à Globovisión: ontem, o canal Venezolana de Televisión (VTV), estatal, confirmou o fim do programa "La Hojilla", apresentado pelo jornalista Mario Silva, conhecido simpatizante do chavismo. 

A saída foi anunciada oito dias depois da divulgação de uma suposta conversa gravada de Silva com Aramis Palacios, um funcionário do serviço cubano de inteligência. No áudio, o jornalista revelaria a existência de uma rede de corrupção dentro do atual governo - o que, por razões óbvias, teria desagradado ao alto escalão chavista.

MENSALÃO: POR QUEM OS SINOS DOBRAM [?]

29/05/2013
Sabatina pode garantir Barroso no mensalão

Por Yvna Souza | De Brasília


O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-RN), confirmou ontem que o jurista Luís Roberto Barroso, indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), será sabatinado pelo colegiado em 5 de junho.

Vital será o relator da indicação e disse que apresenta hoje seu parecer. 

A ideia é acelerar a análise, possibilitando que seu nome seja aprovado pela CCJ e pelo plenário do Senado no mesmo dia.

"A partir de amanhã [hoje], abre-se o processo de conhecimento do relatório para os senhores senadores se habilitarem e assim concluirmos o processo de sabatina", declarou o senador.

Vital do Rêgo disse que será necessário o esforço dos parlamentares para aprovar rapidamente a indicação do jurista. Conforme informou a edição do Valor de ontem, caso Barroso tome posse até o dia 27, data da última sessão do semestre no STF, ele terá tempo de participar do julgamento dos embargos do mensalão no início do segundo semestre.

Luís Roberto Barroso esteve no Senado na manhã de ontem para se encontrar com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Foi ao encontro acompanhado do senador José Sarney (PMDB-AP).

O jurista afirmou que vai "encarar com muita seriedade" e "respeito" a sabatina. Disse não temer críticas de parlamentares contrários às posições sustentadas por ele em julgamentos na Corte. Entre elas, a defesa da união homoafetiva, a realização de pesquisas com células-tronco e a permissão de aborto de fetos anencéfalos (com má formação do cérebro).

"A gente, na vida, tem que ser autêntico e verdadeiro. Foi assim que eu cheguei aqui e é assim que eu pretendo continuar a ser. Mas todas as pessoas aqui são cordiais, civilizadas, respeitosas de modo que o máximo que posso imaginar é o debate com pessoas que pensem diferentemente", declarou.

ELEIÇÕES 2014. AQUI E AGORA

29/05/2013
Tucanos anunciam que vão pressionar governo

Aécio diz que BNDES e PAC serão questionados, mas que também pretende expor realizações de gestão


Maria Lima

BRASÍLIA 

Satisfeito com a repercussão das inserções partidárias que estão sendo veiculadas no rádio e na TV desde o dia 21, o novo presidente do PSDB e pré-candidato a presidente, Aécio Neves (MG), traçou ontem, na primeira reunião da Executiva Nacional sob seu comando, o roteiro dos próximos passos do partido daqui até 2014. A partir da primeira semana de agosto, ele começa a caravana por 15 estados que já lhe enviaram convites para palestras e seminários temáticos sobre pontos críticos do governo Dilma Rousseff, mas também sobre experiências de gestão dos locais visitados.

Foram criados grupos de trabalho, estabelecidas metas de filiação partidária e definidas ações para mobilização de movimentos organizados: sindicatos, jovens, minorias, esportes e cultura.

- Vamos marcar o governo sob pressão daqui pra frente. Um dos temas serão os abusos no BNDES e a paralisia do PAC. Vamos disseminar nossos discursos para as assembleias estaduais. Vamos viajar muito, ouvir mais do que falar. Mas não vou procurar só defeitos e exemplos ruins. Quero aproveitar essa caravana para explorar as coisas boas que tem por esse país afora - disse o tucano.

Aécio afirmou que a divulgação do portal criado para "dialogar" com a sociedade, divulgado nos filmetes que estão sendo veiculados na TV, levou mais de 900 pessoas a encaminhar questionamentos, que estão sendo respondidos por parlamentares e governadores tucanos.

- Falamos para quem precisávamos falar - disse Aécio.

Nessa primeira reunião, a Executiva do PSDB já começou a discutir sobre os cenários políticos em cada estado de olho na eleição do ano que vem.
O senador não quis falar sobre as eleições presidenciais de 2014. 

Indagado sobre se o ex-governador José Serra (SP) participará das discussões do PSDB sobre a eleição presidencial, foi diplomático:

- No que depender de mim, sempre participará. Quando se falar de PSDB, você sempre vai enxergar a figura honrada e séria do governador José Serra.

Membro da Executiva, o ex-deputado Pimenta da Veiga disse que o clima na reunião foi de muito entusiasmo com essa nova fase do PSDB, sob a direção de Aécio.

- Estão todos muito animados. Principalmente com a sinalização de que o outro lado começa a sofrer com preocupações que não tinha. Estavam sozinhos na pista até agora. Mas o PSDB se estruturou. Vamos dar trabalho - disse Pimenta da Veiga.

Pela distribuição de tarefas, Alberto Goldman vai chefiar o Comitê de Governança, com os seis vice-presidentes do partido.

CABRAL/DILMA [In:] FOGO AMIGO (2)

29/05/2013
Crise na relação com Cabral reduz presença de Dilma no Rio

Após pressão do governador sobre royalties, presidente diminuiu viagens ao estado

Paulo Celso Pereira
Cássio Bruno

BRASÍLIA e RIO 

A manifestação do governador Sérgio Cabral durante o jantar do PMDB na semana passada dizendo que não apoiará a reeleição da presidente Dilma Rousseff caso o PT tenha candidato ao governo do Rio foi apenas o mais recente sinal de desgaste da relação entre os dois. 

Um levantamento do GLOBO nas viagens da presidente ao Estado do Rio mostra que há uma inequívoca mudança na relação. Nos primeiros 20 meses de seu governo (entre janeiro de 2011 e agosto de 2012), a presidente fez 21 viagens ao Rio, média de mais de uma por mês. Já nos últimos nove meses (de setembro de 2012 até hoje), foram apenas três, todas neste ano: uma para visitar vítimas de deslizamentos na Serra, outra para o jogo-teste do Maracanã e apenas uma para inauguração de equipamentos públicos: uma fábrica, um hospital e o Museu de Arte do Rio (MAR).

O desaparecimento da presidente a partir do segundo semestre do ano passado coincide com a primeira crise pública na relação com Cabral. 

Foi a partir de outubro, com a retomada da discussão da redistribuição dos royalties do pré-sal, que a relação começou a degringolar. 

Cabral concedeu entrevistas afirmando que a presidente tinha o compromisso de vetar as alterações que poderiam inviabilizar financeiramente o estado. A presidente sentiu-se emparedada e não gostou. Tanto que manifestou a interlocutores, na ocasião, que considerou um erro a posição do governador de não buscar um acordo com os representantes de outros estados.

Agora, na antecipação da disputa eleitoral de 2014, Cabral volta a utilizar a pressão pública para tentar garantir o apoio da presidente à candidatura de Luiz Fernando Pezão. De acordo com interlocutores da presidente, ela estaria muito incomodada com essa postura.

A mudança na relação é evidente. O primeiro grande ato de campanha de Dilma à Presidência, em julho de 2010, foi exatamente no Rio. Em uma sexta-feira chuvosa, ela foi recebida por Sérgio Cabral, pelo vice Pezão e pelo então candidato ao Senado Lindbergh Farias - hoje pré-candidato ao governo contra Pezão -, em um comício na Cinelândia. A presidente encerrou o segundo turno da eleição com 4,9 milhões de votos no estado, 1,7 milhão a mais que o tucano José Serra.

Nos dois primeiros anos de seu governo, Dilma manteve a relação amistosa. Participou de eventos para três anúncios ou inauguração de obras habitacionais, inaugurou hospitais, clínicas, escolas, visitou o comando de pacificação do Complexo do Alemão, esteve em cerimônias de batismo de plataforma e navio e até no ato de início da construção de submarinos. Além disso, passou quatro dias na cidade para a conferência sobre clima Rio+20.

Em vários desses eventos, Dilma era acompanhada pelo governador e pelo vice Pezão. Curiosamente, apesar da crise com Cabral, Dilma vem deixando claro a interlocutores que a ótima relação com Pezão permanece inalterada.

Questionada sobre o que teria provocado a redução nas viagens ao estado, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República afirmou apenas que "as viagens da presidenta são programadas de modo a conciliar as disponibilidades de sua agenda com ações de política pública que justifiquem sua presença, tais como inaugurações, lançamentos, vistorias, etc.".

Aécio minimiza possível aliança

Ontem, o presidente do PSDB e pré-candidato a presidente, Aécio Neves (MG), disse que tem boas relações com o peemedebista, mas que ainda é cedo para falar em alianças:

- Eu tenho uma relação pessoal com o Sérgio. E em determinados momentos soubemos respeitar as condições políticas de cada um. Não me movo hoje por uma aliança específica no Rio. Para o Rio de Janeiro, o PSDB está construindo um projeto próprio que espero que a população receba muito bem - disse Aécio.

A aproximação entre Cabral e o PSDB do senador Aécio Neves vem ganhando força depois do agravamento da crise com o PT nos últimos meses. Diante da resistência dos petistas em abrir mão da candidatura de Lindbergh à sucessão estadual, o governador do Rio e sua tropa de choque têm se alinhado com os tucanos fluminenses. O presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, por exemplo, já conversou com o presidente regional do PSDB, Luiz Paulo Corrêa da Rocha. O vice-governador Luiz Fernando Pezão se encontrou com o deputado federal tucano Otavio Leite pelo menos duas vezes. Até o prefeito Eduardo Paes, do PMDB, se reuniu com Luiz Paulo e Otavio Leite.

- Pelas conversas, ao que tudo indica, são grandes as chances de haver uma ruptura na aliança PT e PMDB no Rio. Consequentemente, é possível, sim, que se consolide um palanque entre o PSDB e o PMDB - afirmou um dirigente tucano.

Para aliados de Cabral, o governador se precipitou ao antecipar a disputa eleitoral com o PT. Segundo eles, é possível que, dentro do PMDB nacional, Cabral reme sozinho na direção de Aécio, ficando isolado. Além disso, na avaliação dos aliados, a pressão que Cabral está fazendo sobre Dilma para que os petistas apoiem Pezão estremeceu a relação entre a presidente e o governador.

GOVERNO DILMA/RENAN CALHEIROS [In:] FOGO AMIGO

29/05/2013
Votação expõe atrito entre Planalto e PMDB


Em mais um embate com o PMDB, o governo passou o dia, ontem, tentando assegurar a votação, no Senado, de medidas provisórias que perderão validade na segunda-feira. A principal delas é a que reduz tarifas das contas de luz. O presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), prometera que devolveria MPs que chegassem ao Senado com menos de sete dias para o prazo final de vigência.

Governo sofre derrota no Senado e terá de buscar saída para manter luz mais barata

Tânia Monteiro
Ricardo Brito
Anne Warth

Brasília

Novo descompasso da articulação política e mais um embate com o PMDB, desta vez tendo o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), como personagem principal, coloca em risco a manutenção de uma promessa da presidente Dilma Rousseff: a queda nas contas de luz.

Sem sucesso, aliados do Planalto passaram o dia de ontem tentando assegurar a votação, no Senado, de medidas provisórias que perderão a validade na segunda-feira. 

Renan se recusou a ler a MP 605 (das tarifas de energia) e a MP 601 (que concede desonerações ao setor produtivo) e submetê-las a voto, alegando que a votação açodada de medidas provisórias subtrai do Senado seu poder constitucional de revisor.


Por volta das  23h40, Renan encerrou a sessão por falta de quórum. 

Ele decidiu submeter à Comissão de Constituição e Justiça um pedido do líder do PT, Wellington Dias (PI), para que as MPs entrem em votação. A decisão, no entanto, é apenas protocolar e não haverá tempo hábil para votar as medidas. "Não vai dar tempo", sentenciou Renan, ontem à noite.

O PT ficou isolado na tentativa de votar as medidas provisórias ontem. Além do PMDB, partidos da base, como PSB, PR, PDT, PP e PTB não apoiaram a votação imediata.

"As MPs todas são importantes, sem exceção. Mas não são mais importantes que o Senado, que as instituições, que a democracia. O governo não pode apequenar o Senado", afirmou Renan em plenário ontem, no calor da discussão.

Ao tomar consciência da resistência dos senadores, liderados por Renan Calheiros, o Planalto acionou ministros e líderes para assegurar que buscará alternativas para garantir as tarifas de energia permaneçam mais baixas, como anunciado por Dilma em cadeia nacional de rádio e televisão.

Entres as possibilidades estão a elaboração de um projeto de lei, que seria votado em regime de urgência, ou o acréscimo de uma emenda a outra medida provisória que já tramita no Congresso. 

A Constituição veda reedição de medida provisória sobre o mesmo tema de uma que já tenha sido derrotada ou que tenha caducado.

Renan chamou de "anomalia constitucional" o rito de tramitação das medidas provisórias.

Sete dias. 
O peemedebista alegou que havia se comprometido com as lideranças da base aliada e com o Palácio do Planalto, no polêmico episódio da votação da Medida Provisória dos Portos, há duas semanas, a só colocar em votação os textos que chegassem ao Senado com um prazo de pelo menos sete dias antes do vencimento. Como esse não era o caso da MP da tarifa da energia, Renan deixou claro que não faria novo esforço político para aprovar uma proposta de interesse do Planalto.

A MP 605 permitia o uso de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar descontos concedidos a setores e viabilizar a redução da conta de luz. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, com a perda de validade da MP poderá haver aumento imediato da tarifa para o consumidor residencial e indústrias de 3,5%, em média.

Às 19h30, quando a situação no Senado ainda era tensa, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, fez um comunicado aos jornalistas e "lamentou" a não votação das medidas. "O governo lamenta muito a não colocação em votação de duas medidas provisórias importantes para a população brasileira.". Antes do comunicado, a ministra se reuniu por diversas vezes ao longo do dia com a presidente.

"A população não precisa se preocupar", assegurou Gleisi. A ministra não deu detalhes de como o governo vai agir para manter a queda das tarifas. O anúncio da redução da tarifa de energia foi feito por Dilma no dia 23 de janeiro. Foi apontado nos bastidores como um sinal claro de que a presidente já entrava em campanha pela reeleição.

O governo deve assegurar a redução da conta de luz com repasses do Tesouro para a Conta de Desenvolvimento Energético, que vai custear o corte na conta de luz. Terá ainda que fazer um malabarismo fiscal para manter desonerações.

terça-feira, maio 28, 2013

DIA DO CERAMISTA: 28 de maio

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ABERTURA DO FORNO - ALTA TEMPERATURA















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XÔ! ESTRESSE [In:] ''ALFREDOOOOOOO'' !!!!!

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A IMAGEM.

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Bebê é resgatado de uma tubulação de esgoto em um prédio na ChinaAs tentativas de retirar o bebê falharam e a equipe de resgate foi obrigada a cortar um trecho de 10 centímetros de diâmetro do conduto, com o recém-nascido dentro

Publicação: 28/05/2013 09:03 Atualização: 28/05/2013 11:48

Pequim - Um bebê recém-nascido foi resgatado de uma tubulação de esgoto em um prédio da China, depois de cair no vaso sanitário, anunciou a polícia, em um caso que provocou choque e revolta no país. A mãe da criança, de 22 anos, que não é casada, escondeu a gravidez dos vizinhos pelo medo de ser vítima de preconceito, afirmou um policial de Jinhua, na província de Zhejiang, leste da China.
Bombeiros e médicos resgatam bebé recém-nascido abandonado encontrado em cano na cidade de Jinhua, província de Zhejiang, na China (China Central Television/Reuters)
Bombeiros e médicos resgatam bebé recém-nascido abandonado encontrado em cano na cidade de Jinhua, província de Zhejiang, na China

Ela deu à luz de maneira inesperada quando foi ao banheiro no sábado e a criança caiu no vaso sanitário, segundo a polícia. A mãe telefonou para o senhorio e disse que ouviu "barulhos estranhos" na tubulação. O proprietário do imóvel ligou para a polícia depois de localizar a criança.

As tentativas de retirar o bebê falharam e a equipe de resgate foi obrigada a cortar um trecho de 10 centímetros de diâmetro do conduto, com o recém-nascido dentro. Em seguida levaram a criança para um hospital. Bombeiros e médicos passaram quase uma hora retirando a tubulação, pedaço por pedaço, com serras e alicates, para finalmente retirar o bebê, que ainda tinha a placenta junto ao corpo. Do momento em que foi localizado até a retirada da tubulação, o menino passou de duas a três horas preso, segundo a polícia.

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"A mulher estava no local durante todo o processo de resgate e admitiu (que era a mãe) quando nós perguntamos", disse um policial.  O pai ainda não foi localizado. A polícia investiga para determinar se a mãe teve a intenção de jogar a criança no vaso, antes de decidir se ela será indiciada.

O menino de 2,3 quilos sofreu alguns cortes no rosto, pernas e braços e foi colocado em uma incubadora no hospital. As primeiras notícias divulgadas pela imprensa local afirmavam que a criança foi jogada de modo deliberado no vaso.
Pedaço de tubo de esgoto onde o bebê foi encontrado na cidade de Jinhua, província de Zhejiang, na China (China Central Television/Reuters )
Pedaço de tubo de esgoto onde o bebê foi encontrado na cidade de Jinhua, província de Zhejiang, na China

De acordo com fontes médicas, o bebê está bem e já pode receber alta. A mãe está em condição crítica por complicações no momento do parto. O caso provocou uma forte reação dos chineses nas redes sociais, com muitas mensagens de desejo de recuperação ao bebê.

Bebês chineses nascidos fora do casamento muitas vezes são abandonados em consequência das pressões sociais e financeiras. A política do filho único do país também pode representar multas pesadas para os casais que têm mais de um bebê.

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MST. ACAMPAMENTO NACIONAL HUGO CHÁVEZ/DF

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Integrantes do MST protestam em frente ao Congresso NacionalOs integrantes do grupo reinvindicam o assentamento de 90 mil famílias que vivem no Acampamento Nacional Hugo Chávez

Publicação: 28/05/2013 11:58 Atualização: 28/05/2013 12:58

Cerca de 80 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizam, na manhã desta terça-feira (28/5), uma manifestação em frente ao Congresso Nacional. Os manifestantes cobram da presidente Dilma Rousseff o assentamento de 90 mil famílias que vivem no Acampamento Nacional Hugo Chávez, em Brasília, e denunciam a paralisação da reforma agrária no país.


De acordo com a Polícia Legislativa, cerca de seis integrantes do MST entraram no Senado para conversar com a presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, senadora Ana Rita (PT-ES)
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PEC 37. OS LIMITES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

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PEC 37 entrará na pauta do plenário da Câmara na última semana de junhoSegundo o presidente da Casa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu prazo maior para chegar a um acordo sobre o texto da proposta

Publicação: 28/05/2013 12:57 Atualização:

Alves ressalta que a MP está sendo discutida por um grupo com vários representantes (Ed Alves/CB/D.A Press)
Alves ressalta que a MP está sendo discutida por um grupo com vários representantes
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou nesta manhã de terça-feira (28/5) que vai colocar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita os poderes de investigação do Ministério Público (MP), na pauta do plenário da Casa na última semana de junho. Segundo ele, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pediu prazo maior para chegar a um acordo sobre a proposta, que está sendo discutida por um grupo com vários representantes - sob a responsabilidade da pasta. 

O grupo de trabalho, formado por quatro integrantes do Ministério Público, um do Ministério da Justiça, quatro delegados, dois senadores e dois deputados, foi criado no fim de abril com o objetivo de entregar um novo texto em 30 de maio - prazo que venceria nesta quinta-feira. A PEC precisa de 308 votos favoráveis no plenário da Câmara, em dois turnos, para ser aprovada.

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Procuradores e delegados de polícia estão em lados opostos na discussão da matéria. Pela proposta, as investigações devem ser realizadas “privativamente” pelas polícias Federal e Civil. Porém, os integrantes do MP não querem perder o poder de investigação e batizaram a matéria de “PEC da impunidade”. Integrantes da polícia, no entanto, classificam a campanha do Ministério Público como difamatória.



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