PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, novembro 22, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''YO TENGO TANTOS HERMANOS..."



















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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO LULA [In:] ''... SUBO NESTE PALCO, MINHA ALMA CHEIRA A TALCO..." *

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Democracia e risos


Autor(es): Rubem Azevedo Lima
Correio Braziliense - 22/11/2010

Alguns jornais publicaram, na última semana, uma foto e uma frase, que nada têm a ver entre si: a primeira, colhida no Brasil; a segunda, proferida na antiga Birmânia. Ambas, no entanto, contêm bons ensinamentos de compostura e sabedoria políticas.

Na foto, com macacões da Petrobras, estão outros e o presidente Lula. Este diz qualquer coisa que provoca risos alvares dos homens que o cercam, mas não da única mulher entre eles. A frase referida acima foi dita pela mulher San Suu Kyi, presa, por 15 anos, nos últimos 20 da ditadura militar do Mianmar (a ex-Birmânia), após pregar a reconciliação nacional a mais de 4 mil pessoas postadas à frente de sua casa: “Vocês têm de se levantar para o que é certo. A luta de apenas uma mulher não é democracia”.

Dir-se-ia, da postura digna do silêncio da mulher, que não riu dos gracejos de Lula, entre os que gargalhavam na ocasião, foi uma advertência silenciosa, como as palavras sérias de Suu Kyi, aplaudidas sem risos. Rir das palhaçadas dos truões da corte ou dos ditos do rei é próprio dos regimes, mesmo com grandes problemas, que não dispensam aplausos ao monarca do dia.

O rosto da mulher silenciosa esboça um sorriso mais contido que o da Gioconda, o que dá menos margem a interpretações do que o quadro de Leonardo da Vinci. Ela se manteve séria, como convinha a quem sabe de nossos problemas, avaliados, aliás, com base no último pleito, pelos 45 milhões de eleitores divergentes do governo Lula, inventor da candidatura presidencial vitoriosa da mulher Dilma Rousseff.

O repórter exagerou, talvez, ao ler as risadas e o sorriso crispado. Mas quem olhar a foto não achará a leitura longe da verdade. Comparada a face da brasileira à de Suu Kyi, verá, nelas, a impaciência de mulheres avessas a graçolas, seja o gaiato quem for.

Essa foto lembra Chaplin (no papel de Calvero), comediante decadente (Luzes da ribalta), e a bailarina que ele salvou da morte. Que o Calvero de Lula, salvador de Dilma, e os que votaram nela não venham, no fim desse filme, a “lamentar perdidas ilusões”.

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(*) PALCO (Gilberto Gil).

ELEIÇÕES 2010 [In;] ''FORENTINA'' RENTÁVEL

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Tiririca também rende dinheiro


Tiririca renderá R$ 2,7 milhões por ano para seu partido


Autor(es): Agencia o globo/Daniel Bramatti
O Estado de S. Paulo - 22/11/2010

A votação que consagrou o deputado eleito valerá para seu partido, o PR, cerca de R$ 2,7 milhões por ano no rateio do Fundo Partidário

Os 1,3 milhão de votos obtidos pelo humorista em São Paulo ampliam a fatia do PR na divisão dos recursos públicos do Fundo Partidário


Ao fazer do palhaço Tiririca sua principal aposta eleitoral em São Paulo, o PR o transformou não apenas em puxador de votos, mas também em "puxador de dinheiro". Os mais de 1,3 milhão de eleitores que consagraram o deputado eleito valerão para sua legenda cerca de R$ 2,7 milhões por ano no rateio do Fundo Partidário.

Esse "bônus Tiririca" equivale a mais de cinco vezes o valor aplicado pelo partido na campanha do candidato, na qual se apresentou como "abestado" e celebrizou o slogan "pior que tá, não fica".

O Fundo Partidário é formado por recursos públicos e dividido de acordo com a votação de cada legenda. Graças ao desempenho eleitoral deste ano, o Partido da República - chamado por alguns de seus próprios líderes de "Partido de Resultados" - vai elevar de 4,5% para cerca de 7,5% a sua fatia no bolo de R$ 201 milhões do fundo. Sua receita anual deve subir de cerca de R$ 8 milhões para pelo menos R$ 14 milhões.

Tiririca, que teve 6,4% dos votos para a Câmara dos Deputados em São Paulo, é o principal responsável por esse avanço, mas não o único. Em outros quatro Estados o deputado federal mais votado é do PR. Três deles tiveram até mais eleitores que o palhaço, em termos proporcionais - um exemplo é o ex-governador Anthony Garotinho, que teve 8,7% dos votos no Rio.

Nos últimos quatro anos, o PR ampliou sua bancada na Câmara de 23 para 41 deputados - o que elevará em 64% seu tempo de TV e seu cacife nas negociações de alianças.

O desempenho é resultado de uma estratégia que tem como figura central o deputado reeleito Valdemar Costa Neto (SP). Mentor da candidatura Tiririca, ele levou o partido a conquistar votos de eleitores desencantados com a política e com escândalos que, paradoxalmente, envolveram o próprio PR. Costa Neto é réu no processo do mensalão e, em 2005, renunciou ao mandato para evitar a cassação.

Na televisão, o puxador de votos do PR fez do deboche do mundo político sua plataforma de campanha. "O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que depois eu te conto", afirmou Tiririca, em uma de suas primeiras aparições. Enquanto o humorista celebrava a ignorância em relação ao próprio papel, seus correligionários comemoravam o acerto da aposta: já no início de setembro ele aparecia em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a Câmara.

Questionado sobre a futura aplicação dos recursos extras, o PR informou que ela atenderá "aos parâmetros que sempre orientaram a legenda, com ênfase para a inserção social do partido e a difusão dos ideais republicanos".

CONGRESSO NACIONAL [In:] CORRUPÇÃO RENTÁVEL (Obviedade)

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Combate à corrupção na gaveta


Combate à corrupção submerso em lobbies


Autor(es): Izabelle Torres e Edson Luiz
Correio Braziliense - 22/11/2010

Sem interesse dos políticos, projetos contra desvio de dinheiro público adormecem no Legislativo.

Projetos anticorrupção empacam nas gavetas do Congresso Nacional e sequer andam nas comissões técnicas. Menos de 5% dos recursos desviados voltam para os cofres públicos

As ações anticorrupção no país têm avançado ao longo dos anos, mas estão longe de alcançar desempenho capaz de restituir os cofres públicos. Os órgãos de controle conseguem recuperar menos de 5% dos valores desviados pela corrupção que são objeto das Tomadas de Contas Especiais. Por isso, a Controladoria-Geral da União (CGU) ensaia uma ofensiva para mudar as regras do procedimento e há anos tenta aprovar propostas capazes de combater os desvios de recursos públicos. Tem esbarrado na falta de interesse do Congresso Nacional.

A CGU conhece bem a dificuldade que é aprovar uma proposta para endurecer o tratamento aos corruptos. Desde que assumiu o comando do órgão, Jorge Hage prometeu articulação política capaz de aprovar propostas que garantiriam celeridade nos processos de julgamento e punições mais rígidas para os criminosos. Deve deixar o cargo no ano que vem sem conseguir que os seis projetos elaborados por ele sejam aprovados. A maioria sequer foi votada nas comissões.

A proposta mais recente apresentada pela CGU foi o PL nº 6826/ 2010. Ele institui a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas por atos de corrupção praticados contra a administração pública. Na prática, a proposta pretende aplicar punições para empresas que fraudem licitações, paguem propina a servidores públicos ou pratiquem a maquiagem de serviços e produtos fornecidos ao governo. O interesse dos parlamentares na matéria foi tanto que sequer a comissão especial que precisa ser criada para analisar o projeto foi formada.

Polêmico por esbarrar no interesse de figurões do serviço público, o projeto sobre conflito de interesse de agentes que deixam o governo para se dedicar a consultorias de grandes empresas ganhou a mão amiga do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) para dormir nas gavetas do parlamento. Ele entrou com recurso contra a aprovação da matéria na Comissão de Trabalho da Câmara e desde 2008 a proposta emperrou. Uma das propostas mais defendidas tanto pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quanto pela CGU é a que criminaliza o enriquecimento ilícito dos agentes públicos. O projeto já passou pelas comissões da Câmara, mas está na fila para entrar na pauta do plenário desde 2007.

Porém, um dos grandes problemas do governo é recuperar recursos desviados por órgãos públicos ou gestores. O tempo de duração dos processos gerados pelas Tomadas de Contas faz com que a impunidade se mantenha. “O TCU julga, mas a maioria das pessoas não paga. O trâmite longo (do processo) possibilita que a pessoa oculte os bens e os coloque em nomes de terceiros”, afirma o secretário executivo da CGU, Luiz Navarro, justificando a falta de ressarcimento por aqueles que são considerados culpados pelo extravio da verba pública.

Em estudo
Navarro explica que o percentual de retorno dos recursos desviados é inferior a 5% porque o processo enfrenta inúmeras dificuldades para ser concluído. Um dos principais entraves, segundo ele, é a notificação do acusado. Muitas vezes, a pessoa não mora mais no local indicado e a impossibilidade de fazer a comunicação sobre o processo impede que a responsabilização. Por conta disso, a CGU e diversos órgãos do governo já estudam uma forma para propor ao Congresso mudanças drásticas no procedimento de Tomadas de Contas Especiais. A primeira delas deve ser referente à notificação. A ideia é que ela possa ser feita também por meio eletrônico.

Outra medida em estudo se refere à possibilidade de dar mais celeridade ao processo, antes mesmo que ele seja aberto pelo TCU. Para isso, os integrantes das Cortes acreditam que nos casos que envolvem grandes volumes de dinheiro, GCU e a Advocacia-Geral da União (AGU) devem fazer o congelamento de bens antecipado até que haja a decisão final do Tribunal de Contas da União. Isso seria uma forma de evitar que o acusado se desfaça de seu patrimônio ou coloque os bens em nome de terceiros.

Colaborou Alana Rizzo


TENTATIVA
Tomada de Contas Especial é o nome dado ao processo instaurado pela administraçãopública para tentar ressarcir-se de prejuízos causados por desvios e corrupção. É um instrumento com regras de procedimento próprio, instaurado depois que todas as medidas administrativas para reparação do dano se esgotam.


Tudo parado

O Congresso nunca deu um bom exemplo de dedicação e interesse em projetos anticorrupção. Alguns deles, apresentados sob holofotes, ganharam o apoio casuísta de parlamentares, que ao apagar das luzes esqueceram de trabalhar para levá-los à frente. Nessa lista estão as seis propostas elaboradas pela CGU. Divulgadas como metas do ministro Jorge Hage, nenhuma foi votada até hoje.

Proposta
» Responsabilização de pessoa Jurídica (PL nº 6826/2010)
» Mudanças nas leis sobre corrupção (PL nº 6616/2009)
» Enriquecimento ilícito (PL nº 5586/2005)
» Conflito de interesses (PL nº 75281/2006)
» Acesso a informação (PL nº 5228/2009)

O que propõe
Responsabilizar empresas que pratiquem atos de corrupção. Pretende combater as fraudes em licitações públicas

Torna a corrupção crime hediondo

Criminaliza enriquecimento ilícito de agente público

Impede que funcionários públicos de alto escalão deixem os cargos para prestar assessorias a empresas

Garante o acesso pleno, imediato e gratuito a informações públicas e estabelece critérios para proteção das informações pessoais e sigilosas.

Situação
Tramita em regime de prioridade. Mas a Comissão Especial que deveria ser criada para analisar a matéria ainda não existe.

Ainda aguarda julgamento pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Aguarda inclusão na pauta do plenário desde 12/9/2007

Foi alvo de recurso do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) em 2008 e desde então está pendente de votação na Comissão de Trabalho da Câmara

Desde agosto aguarda indicação de relator na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado

DILMA PRESIDENTE [In:] FORÇA ARMADA (Ops!!!)

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DILMA ESCALA GOVERNADORES NO SEU TIME


DILMA PREPARA O PELOTÃO DE FRENTE


Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 22/11/2010

Para negociar com o Congresso, a presidente eleita terá a ajuda dos aliados nos estados, além de sua equipe de ministros.

Presidente eleita, além de futuros ministros e conselheiros de toda hora, escala os governadores que irão compor a sua "armada" nas negociações com o Congresso

Ciente das dificuldades política que enfrentará no Congresso e com a disputa de poder entre os principais partidos que fizeram dela presidente da República, Dilma Rousseff já escalou aqueles que, fora do Parlamento, vão ajudar no dia adia da política. A “armada de Dilma”, como alguns já se referem ao grupo, sera formada especialmente por governadores reeleitos, com experiência e traquejo no campo político e que têm pretensões de voos mais altos.

Na linha de frente estão cinco reeleitos que já se apresentaram para essa tarefa: Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco; Marcelo Déda (PT), de Sergipe; Jaques Wagner (PT), da Bahia; Sérgio Cabral (PMDB), do Rio de Janeiro; e Roseana Sarney (PMDB), do Maranhão. De primeiro mandato, o nome mais forte nessa articulação é o do governador eleito do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.

À exceção de Cabral, que teve passagem sem muito destaque pelo Senado, todos os demais ocuparam postos importantes no governo Lula ou antes dele (leia quadro). A maioria deles ajudou e muito, inclusive no período mais difícil para o presidente Lula, em 2005, quando houve a crise conhecida como o “escândalo do mensalão”. Tarso, por exemplo, era presidente do PT naquele momento. Além disso, é próximo de Dilma por ser do estado onde ela começou a sua carreira política, como militante e secretária. Os dois são amigos.

Logo depois da eleição, Dilma pediu a alguns desses governadores que tirassem férias no mesmo período que ela para que pudessem viajar a Brasília nessa temporada de transição. A ideia é que eles deem sugestões não só para a composição do governo como também para os temas em pauta e a contenção de possíveis crises no Congresso, onde todos esses políticos já passaram e têm alguma ou muita influência.

Eduardo Campos, por exemplo, já começou a trabalhar. Terminado o segundo turno, reuniu os governadores eleitos e a bancada do PSB. Ali, plantou a semente da necessidade de o Congresso estudar novos mecanismos de financiamento da Saúde, seja a CPMF ou não. “Foi uma forma de puxar um tema que a futura presidente quer levar adiante, a reforma tributária”, afirma um dos integrantes da equipe de Dilma.

Tempo integral
Além dos governadores, a “armada de Dilma” terá em tempo integral nomes que serão convocados para auxiliar na seara política. Além dos três porquinhos – Antônio Palocci, que esteja em qual ministério estiver, será peça-chave na política, o atual o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e José Eduardo Cardozo – Dilma contará com o atual ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e ainda com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel.

Discreto e considerado um dos nomes mais ligados à presidente eleita, Pimentel é visto como um quadro político com lugar reservado na equipe. Antes de Dilma viajar para uns dias de descanso na Bahia, ela o chamou para um almoço onde deixou claro que ele irá participar de seu governo. Embora não tenha feito qualquer convite formal, para muitos está certo que Pimentel estará ajudando na seara política e até nos contatos com o PSDB, onde o nome mais em evidência nessa largada será o do senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

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22 de novembro de 2010

O Globo

Manchete: Gasto sobe, mas saúde e educação só levam 10%
Fatia maior ficou com Previdência. Especialistas cobram gestão eficiente

Uma radiografia das contas públicas nos últimos oito anos mostra que os gastos do governo federal subiram, mas áreas como saúde e educação ficaram com uma pequena fatia do bolo. De 2003 a 2010, as despesas de custeio cresceram de 15,04% para 17,51% do PIB. Mas, desse aumento, a saúde só leovu 2%, e a educação 8%. A Previdência e outras despesas vinculadas ao salário mínimo responderam por 55,4% do aumento. Outras despesas obrigatórias, com Legislativo, Judiciário e Ministério Público, cresceram mais de 30% no período. Para especialistas, é preciso aumentar o finaciamento público para saúde e educação e melhorar a qualidade dos gastos. (Págs. 1 e 3)

Pelo país, protestos contra o Enade, que avalia cursos superiores (Págs. 1 e 9)

Aids: para as Nações Unidas, Igreja avançou

Diretor de Programa da ONU diz que declaração de Bento XVI ajudará no combate à doença

O diretor executivo do Programa de Aids das Nações Unidas, Michel Sidibé, disse que as declarações do Papa Bento XVI admitindo o uso de preservativo em alguns casos para impedir a disseminação do vírus da Aids constituem um avanço significativo na prevenção da doença. O Vaticano anunciou que as afirmações não mudam a orientação da Igreja. (Págs. 1 e 25)

Guerrlha na Linha Vermelha

Bandidos incendeiam 2 carros e lançam granada contra veículo da Aeronáutica

Num ataque típico de ações de guerrilha, bandidos fortemente armados espalharam terror e pânico ao meio-dia de ontem na Linha Vermelha, na altura de Caxias. Em cinco minutos, incendiaram dois carros, saquearam motoristas, explodiram uma granada e dispararam tiros de fuzil contra um veículo da Aeronáutica ocupado. Motoristas apavorados fugiram de pé, e a via chegou a ser fechada pela polícia. Autoridades do estado evitaram comentar o episódio. A PM informou apenas, em nota, que o atendimento foi imediato. A ação ocorreu 13 horas depois de um motorista ser morto a tiros numa tentativa de assalto na BR-116 (Rio-0Magé). (Págs. 1, 10 a 13)


Foto Legenda: Um fuzileiro naval escolta o carro da Aeronáutica atacado por tiros e até granada ontem à tarde na Linha Vermelha

Uma refinaria que pouco faz combustível

Investigada por sonegação fiscal, a Refinaria de Manguinhos só mantém o registro por liminar da Justiça. Segundo a Procuradoria Geral do Estado, atas da empresa mostram que a refinaria nem produz combustível. (Págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Unifesp aluga imóveis por R$ 1,2 mi e não usa
Ministério Público dá prazo para que universidade explique suposto desperdício

O Ministério Público Federal deu prazo de 20 dias para que a Unifesp (Universidade Federal de SP) explique um suposto desperdício de dinheiro público de R$ 1,2 milhão, informa Laura Capriglione.

A controladoria-Geral da União constatou que 12 imóveis alugados pela unifesp em São Paulo para fins educacionais ficaram grandes períodos com pouco ou nenhum uso ou foram utilizados por associação privada.

A instituição diz que trabalha para resolver as irregularidades e que, dos 17 imóveis alugados até 2008, 10 foram devolvidos, 4 entregues e 5 estão sob análise. (Págs. 1 e C1)

Decisão de sustar investigação de empreiteira é inédita, Diz STJ

Dados do Superior Tribunal de Justiça mostram que a decisão que suspendeu investigação sobre empreiteiras contraria entendimentos da corte. O argumento do autor, ministro Cesar Asfor Rocha, foi que a operação Castelo de Areia, da PF, usou denúncia anônima.

De 33 casos, só o das empreiteiras foi paralisado. Rocha analisou 12, e em 11 dediciu diferente. (Págs. 1 e A4)

Governo discute hoje plano para evitar caos aéreo no final do ano

Empresas aéreas e governo se reúnem hoje no Rio para finalizar um plano que evite o caos nos aeroportos neste fim de ano, quando a demanda deve crescer cerca de 20% em relação a 2009.

Entre as medidas estão a criação de uma autoridade aeroportuária em Cumbica, unindo PF, Infraero, Receita e Vigilância Sanitária, e uso de terminal metálico provisório em Brasília. (Págs. 1 e C3)

UE e FMI darão à Irlanda ajuda financeira de até 90 bilhões

A União Europeia e o Fundo Monetário Internacional concordaram com o pedido de ajuda financeira feito ontem pela Irlanda para combater sua crise econômica. Ministros das Finanças dos países da UE creem que o auxílio dará estabilidade à zona do euro. Estima-se que a ajudan vá ficar entre 80 bilhões (de euros) e 90 bilhões (de euros). Este ano, a Grécia recebeu socorro de 110 bilhões (de euros). (Págs. 1 e A14)

Fala do papa sobre uso de camisinha é bem recebida

Católicos liberais, ativistas e profissionais de saúde de todo o mundo receberam com satisfação a declaração do papa Bento 16 que considerou o uso da camisinha justificado em “alguns casos”. O Vaticano, porém, diz que a afirmação “nem reforma nem muda” os ensinamentos da igreja. (Págs. 1 e A13)

Editorial

Leia “Mudar, mas não agora”, acerca dos juros da dívida dos Estados; e “Comida perigosa”, sobre produtos presentes em alimentos industrializados. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Gabrielle deve ser mantido por mais 1 ano
Montagem do governo prossegue e Dilma planeja se reunir nesta semana com Meirelles, que deixará o BC

O presidente Lula pediu a Dilma Rousseff que mantenha José Sérgio Gabrielli no comando da Petrobrás pelo menos em 2011. Na avaliação de Lula, não é aconselhável mexer na cúpula da empresa no ano em que a disputa pela distribuição dos royalties do petróleo da camada pré-sal será um dos principais assuntos do Congresso.

Dilma já teve muitos embates com Gabrielli, mas deve aceitar a sugestão. A ideia é que Gabrielli deixe a estatal mais à frente para integrar o secretariado do governo da Bahia. O presidente da Petrobrás é, hoje, o nome mais citado no PT para a sucessão do governador Jaques Wagner, em 2014. (Págs. 1 e A4)

Tiririca também rende dinheiro

A votação que consagrou o deputado eleito valerá para seu partido, o PR, cerca de R$ 2,7 milhões por ano no rateio do Fundo Partidário (Págs. 1 e Nacional, A4)

Vaticano relativiza fala do papa sobre camisinha

Mas ONU vê "um passo significativo" para o combate à aids

Um dia após a divulgação de declarações do Papa Bento XVI afirmando que, em certos casos, o uso de preservativos é autorizado, o Vaticano esclareceu que não há "uma mudança revolucionária" na doutrina da Igreja, e sim uma "visão compreensiva" para conduzir a humanidade "rumo ao exercício responsável da sexualidade". Ainda assim, a ONU saudou o comentário do papa como "um passo significativo" na luta contra aids, informa de Genebra o correspondente Jamil Chade. (Págs. 1 e A18)

Companhias aéreas têm planos contra o apagão (Págs. 1 e b12)

Cólera esgota recursos de hospitais do Haiti (Págs. 1 e A15)

Notas e & Informações

Marco regulatório da radiodifusão não tem nada a ver com controle de conteúdo da Imprensa. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Argentina ameaça Brasil com mais protecionismo
Irritado com o que qualifica de dumping de empresas brasileiras e desconfortável com o crescente superávit comercial do Brasil, o governo argentino ameaça criar barreiras informais contra os produtos do país. A ameaça provocou uma crise diplomática entre as duas nações, que até agora foi mantida em sigilo. Ela foi transmitida, em tom agressivo, ao embaixador do Brasil em Buenos Aires, Ênio Cordeiro, pelo polêmico secretário de Comércio argentino, Guillermo Moreno, conhecido pelo estilo truculento com que trata empresários e funcionários do governo local.

Na semana passada, a intimidação foi motivo de queixa do governo brasileiro, em reunião do secretário-geral de Relações Exteriores, Antônio Patriota, com o vice-ministro de Relações Exteriores argentino, Alberto Pedro D'Alotto. (Págs. 1 e A4)

Teles Pires opõe Furnas à Eletrobras

A concessão da usina hidrelétrica Teles Pires, em Mato Grosso, criou forte disputa dentro da Eletrobras. Furnas, comandada pelo PMDB, ignorou o processo deslanchado pela Eletronorte, outra subsidiária, para a composição de consórcios que vão disputar o leilão da usina e abriu, por conta própria, uma chamada pública para interessados em formar parceria. Por meio de sua assessoria, a direção de Furnas informou que caberá apenas a ela a decisão de com quem irá ao leilão, previsto para 17 de dezembro.

Na dúvida, boa parte das empresas interessadas se cadastrou tanto na Eletronorte quanto em Furnas. Teles Pires atrai os investidores por não ter grandes problemas ambientais e pelo bom preço-teto, de R$ 87 o MWh. (Págs. 1 e B1)

Foto Legenda: Um recorde atrás do outro

A MWM, filial da americana Navistar, bateu recorde na produção de motores em 2010, com 143 mil unidades, e deve superá-lo em 2011. Ela investe para em 2012 retomar a montagem de motores para terceiros, após contrato com duas montadoras, conta José Eduardo Luzzi, presidente. (Págs. 1 e B8)

Ajuda à Irlanda pode chegar a Us$120 bilhões

Encurralada por fuga de depósitos dos seus principais bancos, por um déficit público de 32% do Produto Interno Bruto e pela generalizada desconfiança dos mercados, a Irlanda formalizou ontem pedido de ajuda financeira à União Europeia e Fundo Monetário Internacional. O pedido foi aceito e fontes da UE calculam que o pacote de apoio será inferior ao recebido pela Grécia em maio (US$ 150 bilhões) e deverá ficar entre US$ 100 bilhões e US$ 120 bilhões. Brian Lenihan, ministro das Finanças irlandês, disse que seu país pediu recursos para um fundo de contingência ao qual os bancos nacionais possam recorrer em caso de necessidade. A ajuda, segundo comunicado dos ministros da UE, dependerá da negociação de um "forte" programa que enfrente de "maneira decisiva" os problemas fiscais da Irlanda. (Págs. 1 e A9)

Agrotóxico torna-se um vilão menor do ambiente

Uma nova geração de defensivos que chega ao mercado pretende vencer o desafio de proteger as culturas, aumentar a produtividade da lavoura e reduzir o impacto sobre o ambiente. Eles trazem avanço em três frentes: reduzem o volume de doses aplicadas, solucionam o problema da resistência e fazem combinações para proteção de lavouras contra duas pragas, usando um só produto.

"Estamos retirando do mercado os mais antigos e substituindo por outros que combinem características e ações", afirma Oswaldo Marques, gerente de marketing para cultivos extensivos da alemã Basf. Monsanto, Syngenta e DuPont adotam estratégias semelhantes.
(Pàgs. 1 e B12)

'Gestão afetiva' de Sílvio é abalada

O jeito Sílvio Santos de lidar com recursos humanos é peculiar - a contratação de empregados quase sempre seguiu exclusivamente seu próprio faro. Por mais amador que isso possa parecer, foi por meio do próprio instinto que ele construiu seu império. As histórias de sua "gestão afetiva" explicam, de alguma forma, por que a descoberta do gigantesco rombo no banco PanAmericano deixou o apresentador perplexo.

Sílvio Santos sempre demonstrou excesso de zelo em relação aos empregados. Cartões personalizados de cumprimentos para os funcionários são uma marca do empresário. Os textos são especiais, dizem. Também passou a ser um ritual dentro da empresa a troca de bilhetes. Os funcionários mais próximos mandam pedaços de papel ao patrão, dando ou pedindo conselhos. Sílvio manda a resposta no mesmo pedaço de papel. "Os bilhetes são uma marca na família", diz a esposa, Íris, que na semana passada lançou um livro com o nome de "Recados disfarçados". (Pàgs. 1 e C8)

Petrobras corta custos e poupa capital próprio

Com R$ 47 bilhões em caixa, o que a coloca como a sexta empresa mais líquida das Américas, rivalizando com o Google, a Petrobras promete usar o dinheiro com eficiência e parcimônia. A estatal, segundo seu diretor financeiro, Almir Barbassa, quer cortar custos tanto dos projetos de exploração e produção quanto das obras. Vai também lançar mão de estratégias financeiras que reduzam a alocação de capital próprio em alguns investimentos. Uma delas será usada com as 28 sondas que vai contratar. A dona dos equipamentos será uma holding, em fase de constituição, em que a Petrobras terá de 5% a 10% do capital - o restante das ações será de investidores financeiros estrangeiros e locais. (Págs. 1, D1 e D4)

Fundos de pensão movem suas carteiras para os ativos reais (Págs. 1 e C1)

Novos negócios na telefonia
A aprovação pela Anatel, do regulamento das "operações virtuais" - empresas como bancos e varegistas que usarão as redes das teles para oferecer telefonia móvel - traz boa perspetiva de negócios para consultorias e empresas de tecnologias. (Págs. 1 e B2)

Consumidor se sofistica

O aumento da renda das classes C e D está mundando o perfil do mercado de bebidas. Esse consumidor está trocando a cachaça por outras bebidas, como uísque e vodca, com preferência pelas importadas. (Págs. 1 e B4)

Especial/Mineração

A criação de uma agência reguladora, a modernização do Código Mineral e o reajuste dos royalties são os três grandes temas da área de mineração presentes na agenda do governo da presidente Dilma Rousseff, diz Paulo Camilo Penna, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). (Pág. 1)

Gargalo portuário

Somados, os navios de carga que escalam o Brasil esperaram o equivalente a 3 mil horas, ou 8,2 anos, para atracar nos portos nacionais de janeiro e setembro, 20% mais que em igual período de 2009. Sozinho, Santos responde por metade desse tempo. (Págs. 1 e B8)

Menos crédito na praça

Desde que o rombo do PanAmericano foi divulgado, o mercado de cessão de carteiras de crétido está praticamente parado. Com isso, a oferta de crédito neste fim de ano pode ficar restrita aos grandes bancos. (Págs. 1 e C3)

De volta ao topo

O setor de petróleo e a Petrobras, em particular, voltarão a ter os maiores pesos dentro do Ibovespa a partir de janeiro. As empresas ligadas ao consumo interno também deverão ter importância crescente no índice. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Sérgio Leo

O bom funcionamento da Unasul, por seu caráter multilateral, pode facilitar a política extena de Dilma para a região. (Págs. 1 e A2

Ideias

Edmar Bacha

É preciso um mecanismo financeiro que dê aos países emergentes acesso imediato a reservas em caso de crises. (Págs. 1 e A11)

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