PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, abril 04, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] OLIMPÍADAS 2008 ("MEDALHA DE CHUMBO" EM ARREMESSO)








[Chargistas: Dálcio, PassoFundo, DaCosta, Myrria, Jorge Braga, Lane, Aroeira].

FRASE DO DIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em visita à Fundação Universidade Federal de Rio Grande (Furg), que espera obter um diploma de nível superior quando deixar a Presidência.
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"Quem sabe no sexto momento, quando eu não for mais nada, quem sabe eu possa conseguir, através da universidade aberta, meu diploma".
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[Estadão, Clarissa Oliveira, Rio Grande].
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N.B.: "...quando eu não for mais nada". Interessante essa concepção sobre a demanda pelo ensino superior.

BRASIL: PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM ALTA

Amazonas, Pernambuco e PR puxam indústria no 1º bimestre

RIO - A produção industrial do País registrou alta em todas as regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no primeiro bimestre do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os resultados da produção regional divulgados nesta sexta-feira, 4, pelo instituto, houve expansão também em todas as regiões, com nove delas crescendo acima da média nacional (9,2%), sendo oito com taxas de dois dígitos: Amazonas (17,7%), Pernambuco (15,6%), Paraná (15,3%), Espírito Santo (14,1%), Goiás (11,8%), São Paulo (11,5%), Minas Gerais (10,5%) e Rio Grande do Sul (10,5%).
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"Nesses locais, o dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à ampliação na fabricação de bens de consumo duráveis (automóveis e telefones celulares) e de setores produtores de bens de capital (para transporte, para fins industriais e para telefonia celular), à recuperação do setor agrícola (máquinas para colheita, tratores e adubos ou fertilizantes), e ao desempenho positivo das commodities exportadas (açúcar cristal, produtos siderúrgicos, petróleo e minérios de ferro)", dizem os técnicos do IBGE. Na comparação entre fevereiro e janeiro, na série com ajuste sazonal, a produção queda em cinco dos 14 locais pesquisados. Os Estados de São Paulo (-1,5%), Minas Gerais (-1,6%) e Rio de Janeiro (-0,9%), que respondem por cerca de 60% do total da indústria nacional, exerceram as pressões negativas mais relevantes sobre a taxa nacional (-0,5%, segundo divulgou o IBGE esta semana). Por outro lado, Ceará (3,4%), Bahia (2,8%) e região Nordeste (2,7%) destacaram-se entre as áreas com crescimento industrial acima do índice nacional. Os demais resultados ante mês anterior foram: Amazonas (-2,4%); Pará (1,9%); Pernambuco (0,1%); Espírito Santo (1,0%); Paraná (-1,5%); Santa Catarina (0,0); Rio Grande do Sul (0,4%) e Goiás (2,1%). Na comparação com fevereiro de 2007, houve aumento da produção em todos os 14 locais investigados, com destaque para Pernambuco (18,8%) e Goiás (18,1%), "beneficiados pelo desempenho positivo do setor de alimentos", segundo o documento de divulgação da pesquisa. Na média nacional, o crescimento nessa base de comparação foi de 9,7%.
São Paulo
A indústria de São Paulo, que responde por cerca de 40% da produção nacional, registrou queda de 1,5% em fevereiro ante janeiro, após avançar 2,8% em janeiro ante dezembro, na série ajustada sazonalmente. No confronto com fevereiro de 2007, a produção no Estado avançou 10,1%, décima quarta taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. O índice acumulado no primeiro bimestre do ano apresentou expansão de 11,5% ante igual período do ano passado. Em 12 meses, a indústria paulista cresceu 7,4% até fevereiro de 2008. Segundo comentam os técnicos do IBGE no documento de divulgação, na comparação com fevereiro de 2007, o aumento de 10,1% está apoiado no desempenho positivo de 16 dos 20 ramos investigados. Veículos automotores (18,5%), máquinas e equipamentos (21,1%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (37,2%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (37,1%) e outros produtos químicos (16,7%) exerceram as contribuições mais significativas na expansão da indústria geral.
"Nestes setores, os principais itens responsáveis por seus acréscimos foram automóveis; elevadores/transportadores de mercadorias; produtos associados à telefonia celular; transformadores; e inseticidas, respectivamente. Por outro lado, não fosse a forte redução da indústria farmacêutica (-32,0%), com resultado atípico fortemente influenciado por uma paralisação técnica em grande empresa do setor, o índice global teria sido ainda mais elevado", avaliam os técnicos no documento. Jacqueline Farid, da Agência Estado. 0404.

GOVERNO LULA "by" LULA: "O MEU PAPEL, MEU CANUDO DE PAPEL..." (*)

''Quem sabe eu possa conseguir meu diploma''




Em mais uma viagem para divulgar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem, em visita à Fundação Universidade Federal de Rio Grande (Furg), que espera obter um diploma de nível superior quando deixar a Presidência. Para tanto, aproveitaria uma das faculdades que pretende inaugurar até o fim do mandato. Lula cumpriu extensa agenda de compromissos no Rio Grande do Sul, sempre ao lado da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff." Não pude fazer (faculdade), num primeiro momento, porque não tive condição. No segundo momento, porque eu estava casado. No terceiro momento, porque era dirigente sindical. No quarto momento, porque virei presidente do PT. No quinto momento, porque virei presidente da República", disse o presidente, no discurso em Rio Grande (RS). "Quem sabe no sexto momento, quando eu não for mais nada, quem sabe eu possa conseguir, através da universidade aberta, meu diploma", completou. O presidente voltou a negar que suas viagens pelo País para divulgar obras do PAC tenham objetivo eleitoral e reiterou que manterá seu roteiro, independentemente da corrida municipal de outubro. "Para mim, é o seguinte: eu não tenho eleição para presidente. Portanto, o que tenho são muitos investimentos do governo federal. E nós estamos viajando agora e vamos continuar viajando depois", disse Lula, que é alvo de ação do DEM no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder. Na avaliação do partido, o presidente usa eventos oficiais para criticar a oposição e beneficiar eleitoralmente os aliados da base do governo, prejudicando a oposição.
RESTRIÇÕES
"Tem gente que acha que isso é político, que estou tirando proveito", observou Lula, admitindo que as restrições de palanque se aplicarão aos candidatos quando a disputa estiver mais próxima. "Obviamente, no auge da campanha eleitoral, nem prefeito que é candidato à reeleição nem candidato da oposição podem subir no palanque, porque serão cassados. Mas eu posso viajar com a governadora, com governadores, posso viajar com secretários, ou seja, posso continuar." A referência serviu para a governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius, que estava presente ao evento. Para o presidente "será uma demonstração de fracasso", se o governo não conseguir aplicar os R$ 504 bilhões previstos no PAC por problemas como falta de projetos. E disse perceber o empenho de opositores em evitar o avanço do programa. "Às vezes eu tenho a impressão de que tem gente que trabalha para isso. Eu penso que o povo não está nessa." No discurso, Lula voltou a dizer que se sente "abençoado por Deus" e ironizou a tese de que a aprovação ao seu governo está relacionado a condições econômicas favoráveis. "Alguns dizem que eu tenho sorte. Eu levanto toda manhã e peço a Deus que me dê cada vez mais sorte. Porque se eu tiver a cada dia mais azar, não apenas eu, o País entrará numa situação muito difícil", disse.
Estadão, Clarissa Oliveira, RIO GRANDE. 0404. Foto: Beto Barata/AE.
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(*) O PEQUENO BURGUÊS (Martinho da Vila). Felicidade, passei no vestibular/Mas a faculdade é particular/Particular, ela é particular/Particular, ela é particular/Livros tão caros tantas taxas pra pagar/Meu dinheiro muito raro,/Alguém teve que emprestar/O meu dinheiro, alguém teve que emprestar/O meu dinheiro, alguém teve que emprestar/Morei no subúrbio, andei de trem atrasado/Do trabalho ia pra aula, sem/Jantar e bem cansado/Mas lá em casa à meia-noite tinha/Sempre a me esperar/Um punhado de problemas e criança pra criar/Para criar, só criança pra criar/Para criar, só criança pra criar/Mas felizmente eu consegui me formar /Mas da minha formatura, não cheguei participar/Faltou dinheiro pra beca e também pro meu anel/Nem o diretor careca entregou o meu papel/O meu papel, meu canudo de papel/O meu papel, meu canudo de papel/E depois de tantos anos,/Só decepções, desenganos/Dizem que sou um burguês muito privilegiado/Mas burgueses são vocês /Eu não passo de um pobre-coitado/E quem quiser ser como eu,/Vai ter é que penar um bocado/Um bom bocado, vai penar um bom bocado". http://www.vagalume.com.br/

RJ/DENGUE: UM MOSQUITO "URBI ET ORBI"

Dengue 'mata às dezenas' no Rio, diz 'Le Monde'

A dengue tem feito vítimas "às dezenas" e deixado urgências hospitalares "sobrecarregadas" no Rio de Janeiro, segundo uma reportagem publicada na edição desta sexta-feira do jornal francês Le Monde. O artigo mantém na agenda dos jornais estrangeiros a epidemia que já matou 67 pessoas na cidade. O argentino Clarín reporta inclusive estatísticas não-oficiais de que o número de pessoas afetadas é maior que o utilizado pelo governo. "Mortes às dezenas, salas de urgências lotadas, médicos sobrecarregados: o Rio de Janeiro enfrenta sua pior epidemia de dengue dos últimos 50 anos", descreve o vespertino francês, afirmando que o alcance do problema obrigou as autoridades federais e locais a agir "tardiamente". O jornal diz que a epidemia foi piorada pela "negligência" das autoridades. O Monde destaca que o governador Sérgio Cabral assumiu que houve "falhas" na prevenção da doença.
Além disso, para o jornal, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva representaram a admissão de "certa irresponsabilidade" em todos os níveis. Tanto o Le Monde quanto o Clarín destacam que a "favelização" do Rio de Janeiro contribuiu para a disseminação da dengue. O diário argentino diz que um estudo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA-RJ) "não deixou dúvidas sobre as origens da epidemia". "Há uma única razão: os lixões em bairros marginais, morros ou planos, onde abundam os esgotos a céu aberto." Segundo o jornal, atualmente há 60 mil casos registrados, mas "poderia ser que os números estejam mais próximos do milhão". "A epidemia já não está só no Rio, a cidade mais vulnerável. Também afeta Belo Horizonte, Curitiba e várias províncias (Estados) do Nordeste, sobretudo a Bahia. Os corpos diplomáticos começam a se preocupar. Nas páginas oficiais das Embaixadas dos Estados Unidos, França e Portugal, já avisam sobre os riscos." BBC Brasil/Estadão. 0404.

CPI DOS CARTÕES CORPORATIVOS: DOSSIÊ COM "CARIMBO" DO PLANALTO


Os repórteres Leonardo Souza e Marta Salomon obtiveram uma versão ampliada do dossiê com gastos feitos pelo Planalto na gestão FHC. Foi extraída diretamente do banco de dados da Casa Civil de Dilma Rousseff. Tem 27 páginas, 14 além das 13 folhas divulgadas até aqui.
O novo papelório demonstra o seguinte: a parte do dossiê que já veio a público é idêntica ao conteúdo das planilhas extraídas diretamente dos computadores do Planalto. não foi alterada nenhuma vírgula. Cai por terra a versão segundo a qual os dados que chegaram às mãos de congressistas poderiam ter sido organizados de maneira diversa daquela registrada nos arquivos eletrônicos da presidência da República. Não houve adulteração nem na ordem dos dados nem na forma como as informações foram anotadas. Os dados do Planalto foram acomodados em 27 planilhas do programa de computador Excel. Num dos campos, trazem a sigla “PR” (Presidência da República). Informam a hora e o dia em que os dados começaram a ser levados ao computador pela Casa Civil: 15h28 de 11 de fevereiro de 2008. Nessa data, embora ainda não houvesse sido instalada, a CPI dos Cartões tornara-se irreversível no Congresso. Mercê dos esforços de Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado, o governo lograra obter da oposição o compromisso de recuar a apuração ao ano de 1998, início da gestão FHC. As novas planilhas desencavadas pelos repórteres anotam 532 lançamentos de despesas realizadas entre 1998 e 2002. Foram recuperadas no arquivo morto do Planalto, a partir de uma ordem de Erenice Guerra, a secretária-executiva da Casa Civil, número dois de Dilma Rousseff.
Digitalizadas no intervalo de uma semana, as planilhas agrupam dispêndios atribuídos a FHC, à ex-primeira dama Ruth Cardoso e a três ministros palacianos do governo tucano: Eduardo Jorge, ex-secretário-geral da Presidência; Clóvis Carvalho, ex-chefe da Casa Civil; e Arthur Virgílio, líder tucano que exerceu o cargo de secretário-geral da Presidência. Lendo-se o documento digital, percebe-se que foi concebido seguindo uma lógica política, não administrativa. Deu-se preferência a gastos exóticos –aquisição de bebidas alcoólicas, por exemplo. Listaram-se também pagamentos feitos à chef de cozinha Roberta Sudbrack, que preparava o cardápio dos Cardoso no Alvorada. O papelório obtido pelos repórteres exibe as planilhas da Casa Civil na forma em que se encontravam no dia 18 de fevereiro, mais de um mês antes de a revista Veja divulgar uma parte dos dados. Dois dias depois, em 20 de fevereiro, num jantar com empresários, a ministra Dilma Rousseff dissera que o governo não escutaria calado aos ataques da oposição. O governo, ela antecipara aos comensais, reunia informações sobre os gastos da era tucana. Há dois dias, a Casa Civil foi instada a se manifestar sobre a descoberta dos novos documentos. Manteve, por meio de uma nota, a versão que sustentara antes: "A planilha de 13 páginas, mencionada pelo jornal em suas reportagens, contém informações que constam no banco de dados, como reconhecemos desde o início. No entanto, ela não confere com as nossas nem na seqüência nem na forma de organização das informações. Tal fato sugere a possibilidade de ter sido montada com fragmentos da base de dados." Uma investigação minimamente séria poderia comparar a planilha maior com a versão enxuta. O governo, porém, recusa-se a envolver a Polícia Federal no episódio. O caso está sendo “apurado” por uma comissão de sindicância composta de servidores da própria Casa Civil, da Controladoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União.
Folha Online. Escrito por Josias de Souza - 0404.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA: BRASIL, "CELEIRO" DO MUNDO [?]

Brasil prepara plano para ser o maior fornecedor agrícola do mundo

O governo brasileiro prepara uma estratégia para tentar transformar o setor agrícola nacional no principal fornecedor de alimentos e commodities para uma série de mercados. O Ministério da Agricultura está concluindo um mapeamento dos mercados externos que o País deve priorizar em termos agrícolas. O levantamento ainda está sendo debatido com os setores privados. Mas, com problemas ainda a resolver internamente no que se refere às condições fitossanitárias, o governo admite que o aumento das exportações agrícolas pode esbarrar na elevação das barreiras por parte dos outros países. Para o setor privado, o governo ainda precisa fazer sua lição de casa.''O Brasil será cada vez mais perseguido'', afirmou Luiz Carlos Oliveira, diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias do Ministério da Agricultura. A estratégia que vem sendo estudada é a de deixar de focalizar apenas nos mercados tradicionais e passar a avaliar quais são as economias com o potencial de se tornar grandes consumidores de produtos agrícolas nos próximos anos. O mapeamento está ocorrendo em três etapas. A primeira é a análise dos indicadores econômicos e de mercado dos diferentes países. Uma segunda etapa está sendo a identificação das eventuais barreiras existentes e os critérios fitossanitários para as exportações. Uma vez concluído esse estágio, o governo então passaria a avaliar ações de promoção das exportações. Representantes do setor de frutas e de carnes, por exemplo, já foram consultados para opinar sobre o mapeamento. Mercados como o da China, Índia, Leste Asiático, países do Golfo Pérsico, Norte da África, Rússia e outros estão em avaliação. No caso da Índia, há indicações de que o país pode enfrentar uma crise no setor agrícola nos próximos anos, diante da falta de água e das práticas quase arcaicas de produção. Para o Brasil, essa seria uma oportunidade para a exportação não apenas de produtos agrícolas, como também de maquinário. O setor privado considera os levantamentos como um iniciativa positiva. Mas alertou que o governo precisa fazer seu dever de casa antes de querer ''conquistar o mundo''. Para Pedro Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), o que interessa é se há ou não exigências sanitárias em um país e o que deve ser feito para eliminá-las.
NOVAS BARREIRAS
De fato, a realidade é que o número de barreiras contra as exportações brasileiras parece crescer. Luiz Carlos Oliveira admite que essa tendência é resultado do temor que o Brasil gera entre os países importadores. ''A cada novo passo que damos, estamos encontrando novas barreiras'', afirmou Oliveira. Segundo ele, a publicidade das potencialidades agrícolas do Brasil acabaram criando temores entre os demais concorrentes, que querem evitar ser inundados com produtos brasileiros. ''O custo da produção agrícola brasileira é baixo, e isso assusta'', admitiu o representante do governo. ''Não há dúvidas de que seremos perseguidos.'' Para lidar com essa realidade, o governo vai fortalecer sua presença internacional, seja nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), seja em missões bilaterais. Outra medida é a provável criação de adidos agrícolas nas diversas embaixadas do Brasil pelo mundo. O tema já foi aprovado pelo Itamaraty, mas agora está em avaliação no Ministério do Planejamento. ''Precisamos ter delegações fortes nas negociações'', afirma Oliveira. Nesta semana, por exemplo, o Brasil teve uma participação pouco comum nos debates sobre questões sanitárias na OMC. Levou à entidade nada menos que três casos de problemas enfrentados por suas exportações. A primeira delas foi questionar os americanos por suas leis que exigem que uma importação passe por entre seis e dez etapas de avaliação. Os americanos rejeitaram as críticas, mas admitiram conversar com o Brasil. Outra barreira identificada foi um projeto na Malásia para cobrar de cada empresa uma taxa de US$ 30 mil por ano para ser certificada e autorizada a exportar. O Brasil considera a Malásia como uma importante plataforma de exportações para o Sudeste Asiático e outros países muçulmanos. Por isso, já admitiu pagar por inspeções para garantir que as empresas trabalhem no abate, como manda o Corão. Mas se recusa a pagar a nova taxa. Para completar, o Brasil se queixou dos mexicanos e suas proibições às importações de carne cozida e preparada. A esperança é de que as queixas tenham servido para acelerar a solução dessas barreiras. Mas o governo admite que, em alguns casos, terá de tratar do assunto também na esfera política. ''Temos a maior pecuária do mundo e um dos maiores setores agrícolas. Mas teremos de nos defender'', concluiu Oliveira.
PASSOS
Mapeamento: a primeira fase da estratégia brasileira de aumento das exportações agrícolas consiste em analisar os indicadores econômicos e de mercado dos diferentes países;
Barreiras: na segunda etapa, a idéia é identificar as eventuaisbarreiras existentes e os critérios fitossanitários para as exportações.
Promoção: no terceiro estágio da estratégia para atingir novos mercados, o governo passará a avaliar as ações de promoçãodas exportações
Estadão, Jamil Chade, Genebra. 0404.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Número de médicos na rede pública do Rio é um mistério
- Apesar de ser um dos principais problemas no combate à epidemia de dengue, o déficit de médicos nos hospitais públicos do Rio é uma incógnita. Embora reclame a falta de 500 profissionais, o município não sabe dizer quantos clínicos trabalham em suas unidades. Já o estado afirma ter 2.081 clínicos gerais e 932 pediatras, mas não informa o tamanho da carência da rede. Em meio à confusão de números, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, que se reuniu ontem, propôs a criação de uma Força Nacional com poder de arregimentar médicos em todo os país. A prefeitura disse que não terá como cumprir a ordem judicial que mandou abrir os postos 24h nos fins de semana. Um médico do Exército pode ser a primeira morte por dengue na Zona Sul. (O Globo, pg. 1, 14 a 16 e editorial "Agir e prevenir"). 0404.

Dados da indústria revelam riscos menores de inflação
- Os dados divulgados ontem pelo Departamento Econômico da Confederação Nacional da Indústria (CNI) reforçaram os argumentos do Ministério da Fazenda de que os investimentos em máquinas e equipamentos estão ampliando a capacidade instalada na velocidade necessária para atender ao aumento da demanda sem pressões sobre a inflação. De acordo com a CNI, o grau de utilização da capacidade instalada nas fábricas caiu de 83,1% em janeiro para 82,9% em fevereiro, na série com ajuste sazonal. Apesar deste recuo, o faturamento real do setor aumentou 1,5% na mesma comparação. O aumento do número de empregados e a maturação de investimentos que estão sendo feitos pelo setor industrial explicam a redução do nível de uso da capacidade, apesar do aumento das vendas. Segundo os economistas da CNI, o investimento vem crescendo há oito trimestres consecutivos em ritmo mais acelerado que o do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado de 12 meses até fevereiro, segundo cálculos do Departamento Econômico do Bradesco, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (que soma produção vendida no mercado doméstico e importações) cresceu 20,2% - o triplo dos 6,9% de alta da produção industrial medida pelo IBGE, na mesma comparação. Pelos dados da CNI, o nível de emprego no setor estava, em fevereiro, 4,9% acima de igual mês de 2007, enquanto as horas trabalhadas avançaram 8,8%. [Valor Econômico, (Págs. 1, A2 e A5)].

'Minha novela é a única sem casal gay'
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A próxima novela das seis da Globo, Ciranda de Pedra, que estréia no dia 5 de maio, conta a história da matriarca Laura (Ana Paula Arósio) e da caçula, Virginia (Tammy Di Calafiori). É a terceira vez que mãe e filha ganham vida. As duas primeiras foram no livro homônimo de Lygia Fagundes Telles, que inspira o folhetim, e na versão para a TV feita em 1981. Mais do mesmo? Não segundo Alcides Nogueira, o novo pai da criança. O novelista diz que achou um jeito diferente de contar a velha e boa história. ANDREZZA CAPANEMA, andrezza.capanema@grupoestado.com.br
Unidunitê
por Tutty Vasques, Seção: Sociedade .
Já está tudo pronto para o bota-fora de Marta Suplicy do Ministério do Turismo. Só falta definir que casaquinho vermelho a pré-candidata do PT à prefeitura de SP vai usar na ocasião. http://blog.estadao.com.br/blog/tutty/
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CPI DOS CARTÕES CORPORATIVO:

Casa Civil faz 'caça às bruxas' para achar 'espião' do dossiê FHC


BRASÍLIA - O clima de terror e suspeição tomou conta do quarto andar do Planalto, onde se concentra o maior número de funcionários ligados à Casa Civil, e onde despacharia o suposto "infiltrado" que teria subtraído documentos sobre os gastos do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e montado o tal dossiê, que acabou nas mãos da imprensa e da oposição. A comissão de sindicância criada pela ministra Dilma Rousseff para descobrir o "espião" está trabalhando, ouvindo servidores e a desconfiança é generalizada.
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Os principais suspeitos são servidores que trabalham desde o governo anterior no Palácio do Planalto, que não são poucos. Dois nomes de servidores com DAS (cargo em comissão) ganharam os corredores, mas, a cada momento, uma nova desconfiança acende. Segundo relatos de funcionários, o clima é de caça às bruxas. Segundo a assessoria da Casa Civil os integrantes da comissão de sindicância estão trabalhando "em seu ritmo normal", ouvindo as pessoas e não apresentarão nenhum balanço prévio das investigações. A idéia é só apresentar uma conclusão dos trabalhos. Nesta quinta-feira, o próprio ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, reconheceu que "há um clima de insatisfação". Na opinião do ministro, "nada pior do que um clima de suspeição". Tânia Monteiro, de O Estado de S. Paulo. Foto: Sérgio Lima/Folha. 0404.