A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, fevereiro 13, 2012
VENEZUELA [In:] ''FOI SEM QUERER, QUERENDO..."
Dois milhões elegem rival de Chávez
Agora, ainda mais com quase três milhões de pessoas tendo manifestado o seu descontentamento com o governo, espera-se uma campanha acirrada. Segundo fonte ouvida pelo GLOBO, o presidente da Venezuela já conta com a ajuda do marqueteiro brasileiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e de Dilma Rousseff, em 2010. Uma equipe do brasileiro já estaria trabalhando em Caracas.
A ideia é que o vencedor do pleito de ontem tenha o apoio de todos os partidos da oposição que, matematicamente ao menos, seriam capazes de derrotar Chávez, mas nunca estiveram unidos em uma eleição presidencial. Nas eleições legislativas de 2010, a coalizão bateu o partido governamental por uma pequena margem mas, por regras eleitorais internas, conquistou 67 dos 165 assentos do Congresso.
- Neste domingo seremos protagonistas -afirmou Capriles. -Estamos frente a um processo inédito em nosso país que nos fortalece como sociedade.
Há alguns dias, no entanto, o presidente, que afirmou haver superado o câncer diagnosticado no ano passado, procurou minimizar o processo eleitoral da oposição ao sugerir que a abstenção poderia ser histórica.
Por temor de que poderia haver represálias contra os eleitores por parte do governo -o maior empregador do país -, a oposição já havia prometido apagar os registros dos votantes. Ainda assim, o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores da Venezuela, Manuel Cova, denunciou ontem que funcionários públicos teriam sido pressionados a não participar do pleito convocado pela oposição.
As ameças , no entanto, não surtiram efeito, e as longas filas para votar fizeram a MUD prorrogar em pelo menos uma hora o prazo de votação.
Venezuelanos que vivem no exterior também participaram da votação. Em Miami, onde se concentra a maior população fora da Venezuela, estima-se que cerca de 20 mil pessoas tenham comparecido às urnas. "Quem disse que não pode haver uma primavera venezuelana?", escreveu, em artigo, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura e crítico ferrenho do chavismo.
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PRIVATIZAÇÕES [In:] ''NO NOVO TEMPO..." II
Incoerente da Silva
A tardia, mas benfazeja privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que abre ainda o caminho para a entrega do Galeão (RJ) e Confins (MG) à administração do setor privado, atordoou o PT e pareceu revigorar por alguns momentos o PSDB.
O ato deveria encerrar a questão, excluindo-a da agenda não digamos política, mas eleitoral porque o PT só volta ao tema quando interessa infernizar o adversário ruim de defesa.
Mas, como avisou o presidente do partido, Rui Falcão, "a guerra continua".
A depender de quem ganhe a batalha da comunicação com a sociedade, continuará na agenda com vantagem para os petistas. Os tucanos riram muito, divertiram-se em provocações nas redes sociais, no Congresso, em artigos e entrevistas.
Muitas (não todas) repletas de razões consistentes explicando diferenças e semelhanças entre o processo iniciado no governo Fernando Henrique, constatando a evidência: o que caracteriza a concessão é o controle e se o controle foi passado à iniciativa privada o nome do jogo é privatização.
Ofendidos, petistas reagiram com um discurso artificial segundo o qual lá houve roubalheira e entreguismo enquanto cá os procedimentos foram corretos, lucrativos e, sobretudo, "mezzo" estatal.
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ECONOMIA [In:] CAPITALISMO QUÂNTICO (?)
Físico prevê nova onda do capitalismo em trinta anos
Para Michio Kaku, a onda será baseada em bio e nanotecnologia, e telecomunicações
SÃO PAULO - Terminou no sábado, 11, a quinta edição da Campus Party Brasil, que foi realizada desde segunda-feira, no Parque Anhembi em São Paulo. Se, no ano passado, os "campuseiros" - como são chamados os participantes que acampam no evento - protestaram contra a queda de energia e de internet, este ano as manifestações ocorreram por causa falta de segurança, furto de equipamentos e roubo nas barracas.
No balanço final, no entanto, a edição fechou com saldo positivo. "Aprendemos muito vindo para o Anhembi e conseguimos contornar bem os problemas", disse Mario Teza, diretor geral do evento. Ontem, o grande nome do dia foi Michio Kaku, um dos grandes nomes da física teórica, professor da Universidade de Nova York, autor de nove livros e um dos autores da Teoria do Campo das Cordas. Chamado de "o físico do impossível", foi considerado pela New York Magazine uma das cem pessoas mais inteligentes de Nova York.
Em seu último livro, Physics of the Future, lançado ano passado, Kaku faz previsões de como a ciência mudará o cotidiano das pessoas e o curso da humanidade em 100 anos. Na Campus Party, se restringiu a fazer projeções para os próximos 30 anos.
Foram muitas previsões. Algumas com cara de ficção científica, como lentes de contato que projetam informações online no mundo offline e uma loja de órgão humanos. Outras, mais possíveis de serem vislumbradas: robôs enfermeiros, computadores descartáveis, vasos sanitários inteligentes, chips que guardam a sequência de DNA de uma pessoa e sem câncer.
Nos próximos 30 anos, segundo Michio Kaku, uma nova onda do capitalismo irá surgir e ela será baseada em biotecnologia, nanotecnologia e telecomunicações. E essas áreas determinarão mudanças profundas na economia mundial, na saúde dos seres humanos, no consumo, no mercado de trabalho e, principalmente, na interação entre pessoas, máquinas e internet.
Ondas. Se no início do século XIX os cientistas criaram a máquina a vapor e as locomotivas - e essas invenções levaram à Revolução Industrial na Inglaterra e a uma época de muita riqueza e prosperidade, explica Kaku - em 1850, a economia mundial colapsou e o mundo entrou em uma época de depressão. Essa, diz ele, foi a primeira onda do capitalismo.
A segunda foi marcada pela eletricidade e os automóveis e culminou na Quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929. A terceira atingiu seu ponto mais baixo em 2008 e foi marcada pela alta tecnologia - computadores, internet, inteligência artificial, geolocalização.
O físico então, se propôs a prever o que será a quarta onda do capitalismo. Para ele, em 2020, o computador como o conhecemos hoje terá sumido. "Estarão em todos os lugares e em lugar nenhum, como a eletricidade".
Tanto computadores como internet estarão mesclados em todos os tipos de aparelhos, como óculos ou lentes de contatos que identificam pessoas com quem o usuário conversa e mostram informações biográficas sobre ela ou ainda traduzem o que estão dizendo. Informações online serão projetadas no mundo offline, mudando a forma do homem interagir com seu meio.
A casa do futuro, segundo Kaku, terá papel de parede inteligente que será como uma tela de 360º, onde é possível acessar todos os tipos de informação sem a necessidade de controles específicos, usando apenas movimentos, a fala e o pensamento.
O computador chegará até ao banheiro, com vasos sanitários equipados com chips que analisam proteínas da urina e alertam caso algo esteja errado, sendo possível inclusive diagnosticar câncer por esse método. "A palavra tumor não existirá mais no nosso vocabulário", diz Kaku.
Ressonância de bolso. E parece mesmo ser na área da saúde onde a maior revolução se dará: os chips ficarão cada vez menores, pequenos o suficiente para conter uma câmera e um localizador e caberão em uma pílula e para criar aparelhos de ressonância magnética do tamanho de um maço de cigarro, para ajudar no diagnóstico de doenças.
Entre as pesquisas atualmente em curso no campo da medicina que serão comuns nas próximas décadas, Kaku cita nanopartículas capazes de destruir s células cancerígenas uma a uma, CDs que carregam o código de DNA de uma pessoa e que servirão como um manual de instruções de cada corpo, e chips implantados diretamente no cérebro permitirão que deficientes recuperem capacidades comunicacionais e motoras.
Kaku também diz que a "loja de órgão humanos" não é uma realidade distante. Se hoje já é possível criar pele, bexiga, ossos e células sanguíneas em laboratório, no futuro, criaremos qualquer tipo de tecido a partir das células do próprio paciente.
Melhorias na saúde causarão um movimento já observado muito claramente no Japão: o envelhecimento da população e a necessidade do desenvolvimento da robótica para lidar com novas necessidades demandadas pelos idosos.
QI de barata. Se, de acordo com Kaku, a robótica ainda produz apenas robôs com o intelecto semelhante ao de uma barata, em 30 anos, teremos modelos com a inteligência equivalente a de mamíferos e capazes de ajudar a cuidar de idosos.
Com robôs cada vez mais inteligentes, muda também o papel do ser humano na cadeia produtiva. Somem os trabalhos repetitivos e de mediação (atendentes, por exemplo) e criam-se tarefas que exigem criatividade, imaginação, liderança e sensibilidade.
Começa assim uma nova fase do capitalismo, o chamado capitalismo intelectual, quando, segundo Kaku, as economias mundiais serão pautadas pelo índice de desenvolvimento intelectual que a população de cada nação tem a oferecer para o desenvolvimento tecnológico.
Kaku acredita que veremos o surgimento do que ele chama de "capitalismo perfeito", a conjunção sem falhas entre consumo e informação - quando todo o consumidor saberá quanto custa, como foi produzido e como está sendo taxado o item que decidiu levar para casa.
Se isso parece uma realidade muito distante? Não para Kaku. "As nações sempre tentarão controlar as informações, mas elas estão enfraquecendo ano após ano. Não há mais jeito de controlar a internet e a livre troca de informações", afirma.
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