PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, fevereiro 13, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] DIGA NÃO ÀS DROGAS E AOS FORNECEDORES !!!

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VENEZUELA [In:] ''FOI SEM QUERER, QUERENDO..."

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Dois milhões elegem rival de Chávez


Numa votação que superou as expectativas da oposição venezuelana, mais de dois milhões de pessoas foram às urnas ontem escolher o candidato único que vai enfrentar o presidente Hugo Chávez nas eleições de 7 de outubro. O governador Henrique Capriles Radonsky aparecia como franco favorito. Chávez permaneceu calado durante o dia e até cancelou seu "Alô Presidente" na TV.

Chávez já tem rival

Em votação surpreendente, oposição venezuelana elege Capriles candidato presidencial

Numa votação inédita no país e com comparecimento recorde às urnas, os venezuelanos elegeram ontem o governador de Miranda, Henrique Capriles Radonsky, de 39 anos, como o rival de Hugo Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. Cerca de 2,9 milhões de opositores participaram das primárias; e Capriles obteve 1,8 milhão de votos, contra os cerca de 867 mil do segundo colocado, o governador do estado de Zulia, Pablo Pérez, informou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A Mesa de Unidade Democrática (MUD), coalizão que reúne os partidos de oposição e organizou as primárias, comemorou a quantidade de votantes -quase o triplo das melhores previsões da oposição. Durante o pleito, os oposicionistas denunciaram que funcionários públicos haviam sido pressionados por aliados do atual governo a não votarem. Mas mais de 100 observadores internacionais garantiram a legitimidade do evento.

Já era tarde da noite na Venezuela, madrugada no Brasil, quando Capriles -ao lado dos outros quatro derrotados -faria seu discurso de vitória. Partidários de Hugo Chávez dizem que o governador representa uma elite política antiquada e desacreditada, que nunca deu atenção às camadas menos favorecidas da população no passado e que nunca conseguirá derrotar o presidente nas eleições de outubro. Segundo analistas, no entanto, as chances da oposição nunca foram tão boas. Com todos os 18 milhões de eleitores registrados no país -além daqueles no exterior -tendo o direito de participar da votação multipartidária, foi a força da oposição que esteve em jogo. Até outubro, Capriles tentará impedir a terceira reeleição de Hugo Chávez e pôr fim aos seus13 anos de governo.

Chávez cancela "Alô Presidente"

Além de Capriles e Pérez, disputaram ontem as primárias a deputada María Corina Machado, o ex-diplomata Diego Arria e o ex-líder sindicalista Pablo Medina.

Agora, ainda mais com quase três milhões de pessoas tendo manifestado o seu descontentamento com o governo, espera-se uma campanha acirrada. Segundo fonte ouvida pelo GLOBO, o presidente da Venezuela já conta com a ajuda do marqueteiro brasileiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e de Dilma Rousseff, em 2010. Uma equipe do brasileiro já estaria trabalhando em Caracas.

A ideia é que o vencedor do pleito de ontem tenha o apoio de todos os partidos da oposição que, matematicamente ao menos, seriam capazes de derrotar Chávez, mas nunca estiveram unidos em uma eleição presidencial. Nas eleições legislativas de 2010, a coalizão bateu o partido governamental por uma pequena margem mas, por regras eleitorais internas, conquistou 67 dos 165 assentos do Congresso.

- Matematicamente, Chávez foi derrotado muitas vezes -afirma o editor do jornal "TalCual" e um dos mais ferrenhos opositores do governo, Teodoro Petkoff. -O problema é transformar essa possibilidade matemática em uma possibilidade política.
Para Petkoff, tal pessoa capaz de derrotar Chávez teria que ser um socialdemocrata com habilidade de enfrentar o atual presidente, eventualmente com "palavrões", se preciso.

- Neste domingo seremos protagonistas -afirmou Capriles. -Estamos frente a um processo inédito em nosso país que nos fortalece como sociedade.

De fato, o normalmente loquaz Chávez chegou a cancelar o seu programa dominical "Alô, presidente".
Ele visitou o estado de Arágua para celebrar o 198, aniversário da Batalha da Vitória contra as forças espanholas e limitou- se a dizer que a "Venezuela deve manter sua independência".

Há alguns dias, no entanto, o presidente, que afirmou haver superado o câncer diagnosticado no ano passado, procurou minimizar o processo eleitoral da oposição ao sugerir que a abstenção poderia ser histórica.

Por temor de que poderia haver represálias contra os eleitores por parte do governo -o maior empregador do país -, a oposição já havia prometido apagar os registros dos votantes. Ainda assim, o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores da Venezuela, Manuel Cova, denunciou ontem que funcionários públicos teriam sido pressionados a não participar do pleito convocado pela oposição.

As ameças , no entanto, não surtiram efeito, e as longas filas para votar fizeram a MUD prorrogar em pelo menos uma hora o prazo de votação.

Venezuelanos que vivem no exterior também participaram da votação. Em Miami, onde se concentra a maior população fora da Venezuela, estima-se que cerca de 20 mil pessoas tenham comparecido às urnas. "Quem disse que não pode haver uma primavera venezuelana?", escreveu, em artigo, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura e crítico ferrenho do chavismo.

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PRIVATIZAÇÕES [In:] ''NO NOVO TEMPO..." II

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Incoerente da Silva

12 de fevereiro de 2012 | 3h 03




DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

A tardia, mas benfazeja privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que abre ainda o caminho para a entrega do Galeão (RJ) e Confins (MG) à administração do setor privado, atordoou o PT e pareceu revigorar por alguns momentos o PSDB.

O ato deveria encerrar a questão, excluindo-a da agenda não digamos política, mas eleitoral porque o PT só volta ao tema quando interessa infernizar o adversário ruim de defesa.

Mas, como avisou o presidente do partido, Rui Falcão, "a guerra continua".

A depender de quem ganhe a batalha da comunicação com a sociedade, continuará na agenda com vantagem para os petistas. Os tucanos riram muito, divertiram-se em provocações nas redes sociais, no Congresso, em artigos e entrevistas.

Muitas (não todas) repletas de razões consistentes explicando diferenças e semelhanças entre o processo iniciado no governo Fernando Henrique, constatando a evidência: o que caracteriza a concessão é o controle e se o controle foi passado à iniciativa privada o nome do jogo é privatização.

Ofendidos, petistas reagiram com um discurso artificial segundo o qual lá houve roubalheira e entreguismo enquanto cá os procedimentos foram corretos, lucrativos e, sobretudo, "mezzo" estatal.

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ECONOMIA [In:] CAPITALISMO QUÂNTICO (?)

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Físico prevê nova onda do capitalismo em trinta anos

Para Michio Kaku, a onda será baseada em bio e nanotecnologia, e telecomunicações

12 de fevereiro de 2012 | 18h 43


Carla Peralva, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Terminou no sábado, 11, a quinta edição da Campus Party Brasil, que foi realizada desde segunda-feira, no Parque Anhembi em São Paulo. Se, no ano passado, os "campuseiros" - como são chamados os participantes que acampam no evento - protestaram contra a queda de energia e de internet, este ano as manifestações ocorreram por causa falta de segurança, furto de equipamentos e roubo nas barracas.

No balanço final, no entanto, a edição fechou com saldo positivo. "Aprendemos muito vindo para o Anhembi e conseguimos contornar bem os problemas", disse Mario Teza, diretor geral do evento. Ontem, o grande nome do dia foi Michio Kaku, um dos grandes nomes da física teórica, professor da Universidade de Nova York, autor de nove livros e um dos autores da Teoria do Campo das Cordas. Chamado de "o físico do impossível", foi considerado pela New York Magazine uma das cem pessoas mais inteligentes de Nova York.

Em seu último livro, Physics of the Future, lançado ano passado, Kaku faz previsões de como a ciência mudará o cotidiano das pessoas e o curso da humanidade em 100 anos. Na Campus Party, se restringiu a fazer projeções para os próximos 30 anos.

Foram muitas previsões. Algumas com cara de ficção científica, como lentes de contato que projetam informações online no mundo offline e uma loja de órgão humanos. Outras, mais possíveis de serem vislumbradas: robôs enfermeiros, computadores descartáveis, vasos sanitários inteligentes, chips que guardam a sequência de DNA de uma pessoa e sem câncer.

Nos próximos 30 anos, segundo Michio Kaku, uma nova onda do capitalismo irá surgir e ela será baseada em biotecnologia, nanotecnologia e telecomunicações. E essas áreas determinarão mudanças profundas na economia mundial, na saúde dos seres humanos, no consumo, no mercado de trabalho e, principalmente, na interação entre pessoas, máquinas e internet.

Ondas. Se no início do século XIX os cientistas criaram a máquina a vapor e as locomotivas - e essas invenções levaram à Revolução Industrial na Inglaterra e a uma época de muita riqueza e prosperidade, explica Kaku - em 1850, a economia mundial colapsou e o mundo entrou em uma época de depressão. Essa, diz ele, foi a primeira onda do capitalismo.

A segunda foi marcada pela eletricidade e os automóveis e culminou na Quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929. A terceira atingiu seu ponto mais baixo em 2008 e foi marcada pela alta tecnologia - computadores, internet, inteligência artificial, geolocalização.

O físico então, se propôs a prever o que será a quarta onda do capitalismo. Para ele, em 2020, o computador como o conhecemos hoje terá sumido. "Estarão em todos os lugares e em lugar nenhum, como a eletricidade".

Tanto computadores como internet estarão mesclados em todos os tipos de aparelhos, como óculos ou lentes de contatos que identificam pessoas com quem o usuário conversa e mostram informações biográficas sobre ela ou ainda traduzem o que estão dizendo. Informações online serão projetadas no mundo offline, mudando a forma do homem interagir com seu meio.

A casa do futuro, segundo Kaku, terá papel de parede inteligente que será como uma tela de 360º, onde é possível acessar todos os tipos de informação sem a necessidade de controles específicos, usando apenas movimentos, a fala e o pensamento.

O computador chegará até ao banheiro, com vasos sanitários equipados com chips que analisam proteínas da urina e alertam caso algo esteja errado, sendo possível inclusive diagnosticar câncer por esse método. "A palavra tumor não existirá mais no nosso vocabulário", diz Kaku.

Ressonância de bolso. E parece mesmo ser na área da saúde onde a maior revolução se dará: os chips ficarão cada vez menores, pequenos o suficiente para conter uma câmera e um localizador e caberão em uma pílula e para criar aparelhos de ressonância magnética do tamanho de um maço de cigarro, para ajudar no diagnóstico de doenças.

Entre as pesquisas atualmente em curso no campo da medicina que serão comuns nas próximas décadas, Kaku cita nanopartículas capazes de destruir s células cancerígenas uma a uma, CDs que carregam o código de DNA de uma pessoa e que servirão como um manual de instruções de cada corpo, e chips implantados diretamente no cérebro permitirão que deficientes recuperem capacidades comunicacionais e motoras.

Kaku também diz que a "loja de órgão humanos" não é uma realidade distante. Se hoje já é possível criar pele, bexiga, ossos e células sanguíneas em laboratório, no futuro, criaremos qualquer tipo de tecido a partir das células do próprio paciente.

Melhorias na saúde causarão um movimento já observado muito claramente no Japão: o envelhecimento da população e a necessidade do desenvolvimento da robótica para lidar com novas necessidades demandadas pelos idosos.

QI de barata. Se, de acordo com Kaku, a robótica ainda produz apenas robôs com o intelecto semelhante ao de uma barata, em 30 anos, teremos modelos com a inteligência equivalente a de mamíferos e capazes de ajudar a cuidar de idosos.

Com robôs cada vez mais inteligentes, muda também o papel do ser humano na cadeia produtiva. Somem os trabalhos repetitivos e de mediação (atendentes, por exemplo) e criam-se tarefas que exigem criatividade, imaginação, liderança e sensibilidade.

Começa assim uma nova fase do capitalismo, o chamado capitalismo intelectual, quando, segundo Kaku, as economias mundiais serão pautadas pelo índice de desenvolvimento intelectual que a população de cada nação tem a oferecer para o desenvolvimento tecnológico.

Kaku acredita que veremos o surgimento do que ele chama de "capitalismo perfeito", a conjunção sem falhas entre consumo e informação - quando todo o consumidor saberá quanto custa, como foi produzido e como está sendo taxado o item que decidiu levar para casa.

Se isso parece uma realidade muito distante? Não para Kaku. "As nações sempre tentarão controlar as informações, mas elas estão enfraquecendo ano após ano. Não há mais jeito de controlar a internet e a livre troca de informações", afirma.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


13 de fevereiro de 2012

O Globo


Manchete: Grécia aprova cortes em meio a caos nas ruas

Pacote prevê redução de € 3,3 bilhões em gastos; 34 prédios são incendiados

O Parlamento grego aprovou ontem o pacote de medidas de austeridade fiscal em clima de confronto: milhares de manifestantes tomaram as ruas de Atenas, 34 prédios foram incendiados e 50 pessoas ficaram feridas. A aprovação garante a liberação de uma ajuda ao país de € 130 bilhões da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional. No placar da votação, 199 deputados votaram a favor e 74 contra o pacote, que prevê uma redução de gastos de € 3,3 bilhões apenas este ano. Entre as medidas altamente impopulares estão o corte de 22% do salário mínimo do país e a redução das pensões. Além disso, 150 mil funcionários públicos perderão seus empregos até 2015. Mesmo com a aprovação do pacote, especialistas alertam que a Grécia não escapará de uma crise econômica e social por um longo período, mas afasta-se o risco de uma recessão profunda na zona do euro. (Págs. 1 e 22)

Dois milhões elegem rival de Chávez

Numa votação que superou as expectativas da oposição venezuelana, mais de dois milhões de pessoas foram às urnas ontem escolher o candidato único que vai enfrentar o presidente Hugo Chávez nas eleições de 7 de outubro. O governador Henrique Capriles Radonsky aparecia como franco favorito. Chávez permaneceu calado durante o dia e até cancelou seu "Alô Presidente" na TV. (Págs. 1 e 25)

Piso da polícia pode custar R$ 46 bilhões

A maior parte dos estados não foi consultada sobre o custo da proposta de criação de um piso nacional para policiais - cujo impacto total seria de R$ 46 bi, segundo cálculos do Executivo. Para os governos, o piso não observa a capacidade financeira dos estados. Na Bahia, a greve da PM terminou. Em 12 dias, foram 180 homicídios. (Págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Sob pressão, Parlamento grego dá aval a cortes

Em dia de violência, mais de 100 mil protestam contra plano de austeridade

Em meio a protestos que levaram mais de 100 mil pessoas às ruas, o Parlamento grego aprovou um plano de austeridade econômica que reduzirá as despesas do país em € 3,3 bilhões.

O aval aos cortes foi uma condição imposta pela Europa e pelo FMI para que a Grécia possa receber um segundo pacote de resgate e assim quitar a parcela de sua dívida que vencerá em março. Um eventual calote ameaçaria a permanência do país na zona do euro. (Págs. 1 e Mundo)

Entrevista da 2ª: Peter Bofinger

'Merkel tem culpa pela crise'

Peter Bofinger, 57, economista alemão de órgão que assessora o governo de seu país, defende que a chanceler Angela Merkel é em parte responsável pelo alastramento da crise na Europa.

Em entrevista a Carolina Vila-Nova, ele afirma que o resgate grego foi mal desenhado: o país precisava de mais tempo, mais dinheiro e menos austeridade para sair da depressão. (Págs. 1 e A14)

Liga Árabe pede à ONU missão de paz na Síria

A Liga Árabe pediu que o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprove o envio de uma força de paz conjunta à Síria. A entidade, que retirou general sudanês Ahmed Mustafa al Dabi da chefia de sua missão, anunciou sanções econômicas ao governo de Bashar Assad.

O ditador rejeita a proposta. Ele foi criticado tanto pela rede terrorista Al Qaeda, que exortou os islâmicos a apoiarem os rebeldes contra um "regime canceroso", como pelo papa Bento 16, que pediu o atendimento urgente das demandas "legítimas" dos sírios. (Págs. 1 e Mundo A13)

Ronaldo Lemos

Governo articula proibir venda de smartphones populares. (Págs. 1 e Ilustrada E4)

Luiz Felipe Ponde

Quem defende a polícia dos maus-tratos?

Sempre tem alguém para defender drogados, bandidos e invasores da terra alheia, mas não aparece ninguém (nem os artistas da Bahia tampouco) para defender a polícia dos maus-tratos que recebe da sociedade.

Ignorante é todo aquele que pensa que ela seja inimiga da democracia. É hora de cuidarmos da nossa polícia. (Págs. 1 e Ilustrada E10)

Foto legenda: Para turista ver

Após fim da greve, PMs atendem visitantes no Pelourinho, em Salvador; policiamento voltou em pontos turísticos, mas não na periferia. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Por maior retorno, renda fixa aplica em títulos privados

Fundos de renda fixa que passaram a aplicar em títulos privados de maior risco, para elevar o rendimento, têm obtido ganho médio até 5,3% superior aos dos convencionais, atrelados a papéis públicos. (Págs. 1 e Folhainvest B1)

Márcia Dessen

Uso errado do crédito causa bom estrago no orçamento da família. (Págs. 1 e B4)

Lula quer antecipar aliança com Kassab para março (Págs. 1 e Poder A6)


Editoriais

Leia "Muita inocência", sobre responsabilidade da Fazenda no imbróglio Casa da Moeda; e "Ficha Limpa em jogo", acerca de votação no Supremo. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Violência e confronto marcam votação de ajuda à Grécia

Plano de austeridade proposto pelo FMI e União Europeia prevê corte de 22% no salário mínimo

Milhares de manifestantes sitiaram o centro de Atenas, ontem, enfrentando a polícia nas horas que antecederam a sessão do Parlamento da Grécia que analisaria um novo plano de austeridade para enfrentar a crise. A indignação se concentrava no corte de 22% do salário mínimo do país, uma exigência da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para liberar o novo pacote de socorro, avaliado em € 130 bilhões. Os manifestantes se reuniram na Praça Syntagma, a principal da capital, e entraram em confronto com a tropa de choque, trocando pedras e coquetéis molotov, de um lado, e golpes de cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo, de outro. Prédios foram incendiados. (Págs. 1 e Economia B1)

Buraco sem fundo

Para o ministro alemão de finanças, a Grécia "deve deixar de ser um buraco sem fundo" para a UE. (Págs. 1 e B1)

Falha no sistema do bilhete único permite fraude

O bilhete único de São Paulo tem uma falha de segurança que permite fraudá-lo em apenas 5 segundos, informam os repórteres Rodrigo Bracatelli e Bruno Ribeiro. A brecha foi descoberta por uma empresa particular, que encaminhou os dados para a SPTrans. A administradora dos ônibus está investigando a caso. Também anunciou que está prevista a troca de 25 milhões de bilhetes neste ano. O programa de bilhetagem eletrônico é apontado como o segundo maior sistema do mundo, com receita mensal de R$ 310 milhões. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Convênios do PAC contratam secretárias

Convênios firmados para melhorar a gestão e dar ritmo às obras do PAC estão servindo para inchar a máquina do governo com pessoal administrativo terceirizado. Em vez de cumprir tarefas técnicas, as parcerias são usadas para abrigar secretárias e assessores de parlamentares junto à Secretaria de Portos da Presidência e o Dnit. (Págs. 1 e Nacional A4)

Apadrinhamento

Tarcísio Gomes de Freitas
Diretor executivo do DNIT

"Tem toda essa espécie de coisa aqui: parentes, namorados de servidores"

Salvador tem fevereiro mais violento

Mesmo com o fim da greve da Polícia Militar, 13 pessoas foram assassinadas ontem na região metropolitana de Salvador. O montante de casos já faz de fevereiro de 2012 o mais violento da história. (Págs. 1 e Cidades C5)

Venezuela vota para definir o anti-Chávez

As filas de eleitores nas prévias de ontem superaram as expectativas, relata Lourival Sant'Anna, enviado especial a Venezuela. Henrique Capriles, governador de Miranda, deve enfrentar Chávez. (Págs. 1 e Internacional A10)

Liga Árabe quer força de paz conjunta na Síria (Págs. 1 e Internacional A11)


"Puxadinho" cede espaço para casa nova, diz estudo (Págs. 1 e Economia B10)


Leilão de precatórios é discutido hoje no TJ-SP (Págs. 1 e Nacional A9)


Denis Lerrer Rosenfield

Os indefesos

Policiais grevistas armados, desafiando a lei e a autoridade são a negação do Estado. O porte de armas por policias grevistas é uma afronta. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

José Roberto Toledo

Contorcionismo político

Selada a parceria entre o PSD de Kassab e o PT de Lula, ganha o atual prefeito de São Paulo, pois será defendido por quem o iria atacar: Haddad. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Novas pretensões de Kirchner

Controlar a formação do preço dos carros é a mais recente ambição de Cristina Kirchner. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Lei Seca suspende 4,9 mil carteiras

Segundo o Detran, mais de 6.600 CNHs foram apreendidas no DF em 2011 - 74% delas por causa da perigosa combinação entre direção e álcool. O número é 69% maior do que em 2010. (Págs. 1 e 17)

Grécia em chamas

Com coquetéis molotov, 100 mil manifestantes foram às ruas em Atenas e Tessalônica para protestar contra o plano de arrocho fiscal exigido pela União Europeia aprovado pelo parlamento. (Págs. 1 e 9)

Transporte - Metrô: entre a greve e a sabotagem

Embora o site do sindicato dos metroviários anunciasse uma paralisação antes mesmo da assembleia realizada ontem à noite, a categoria decidiu não entrar em greve depois da reunião. A definição coincide com uma investigação da Polícia Civil, que encontrou indícios de sabotagem na central do Plano Piloto. (Págs. 1 e 22)

Bahia segue na pauta

Enfraquecimento das paralisações na segurança não muda a agenda do Planalto, que visa identificar possível influência da oposição. (Págs. 1 e 2)

Crescimento: Dinheiro que (não) traz felicidade

A prosperidade econômica do país, especialmente no Norte e no Nordeste, não diminuiu os índices de criminalidade nessas regiões. Ao contrário: números oficiais mostram que as localidades que mais crescem são também as que mais sofrem com a violência. (Págs. 1 e 6)

Empreitada brasileira

Com orçamentos que chegam a até US$ 25 bilhões por obra, o país concentra algumas das principais construções do mundo. (Págs. 1 e 8)


Árabes pedem ONU na Síria

Para vizinhos, só uma missão de paz conjunta pode interromper o massacre dos rebeldes anti-Assad. (Págs. 1 e 12)

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Valor Econômico


Manchete: Abono salarial já custa R$ 10,3 bi

O gasto com o abono salarial está em uma trajetória explosiva e dobrou nos últimos quatro anos. Em 2007, essa despesa foi de R$ 5,1 bilhões e, no ano passado, atingiu R$ 10,38 bilhões, de acordo com o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. A previsão do Ministério do Planejamento é que o gasto atinja neste ano R$ 13,3 bilhões - um aumento de 28%. O crescimento acelerado fez a equipe econômica do governo colocar essa despesa como uma daquelas que precisam ser controladas e discute formas de fazê-lo. O Palácio do Planalto acompanha as discussões, embora o assunto ainda não tenha sido levado à decisão da presidente Dilma Rousseff.

Instituído na década de 1970, durante o governo militar, o abono é uma espécie de 14º salário pago ao trabalhador que tenha vínculo com empregadores contribuintes do PIS/Pasep e que ganhe no máximo dois salários mínimos. (Págs. 1 e A4)

Lei aumenta encargo para bolsa escolar

Uma lei do fim do ano passado poderá desestimular empresas a concederem bolsas de estudos a seus funcionários. Até a edição da norma, a concessão de benefícios educacionais pelas companhias não era considerada parte do salário do trabalhador e, portanto, não estava sujeita à contribuição previdenciária. Com a Lei nº 12.513, só ficam livres da tributação os valores até R$ 933,00 mensais ou até 5% da remuneração do trabalhador. Vale o limite que for maior. Benefícios acima disso não contam mais com isenção. Em razão disso, o Laboratório Sabin, por exemplo, alterou sua política de concessão de benefícios para educação e reduziu a quantidade de vagas para bolsas de estudo. O limite passou a ser 10% do quadro de trabalhadores. Antes era ilimitado. Apesar disso, há um ponto positivo na lei, conforme advogados, que é a possibilidade de o benefício se estender para cursos universitários e de pós-graduação. (Págs. 1 e E1)

China troca infraestrutura por grãos

Diante das restrições colocadas por Brasil e Argentina à compra de terras, a China mudou seu modelo de investimentos na agricultura da América do Sul. Os chineses passaram a privilegiar investimentos em infraestrutura em troca do direito exclusivo de comprar grãos, buscando garantir seu abastecimento de soja e aumentar cada vez mais as compras de milho.

O Rabobank, banco holandês que é o maior financiador mundial na área agrícola, cita estimativas da consultoria Deloitte apontando que os investimentos chineses no Brasil poderão alcançar US$ 40 bilhões em 2014. Para o Rabobank, o primeiro grande projeto chinês nesse novo modelo provavelmente ocorrerá em Barreiras (BA), onde a Chongqing Grain passará a processar 2 milhões de toneladas de soja produzidas em joint venture em 100 mil hectares de terra. (Págs. 1 e B11)

Governo dá novas missões ambiciosas para a Telebras

Reativada em 2010 para colocar de pé ambicioso plano de popularização da internet, a Telebras praticamente não saiu do lugar. Foi alvo constante de críticas das operadoras de telefonia, perdeu orçamento e sofreu com auditorias do Tribunal de Contas da União. Agora, o governo decidiu dar novo alento à estatal.

A empresa investirá R$ 510 milhões na instalação de milhares de quilômetros de fibra óptica, na construção de cabos submarinos interligando o Brasil a países vizinhos e aos Estados Unidos, na montagem de um satélite geoestacionário em parceria com a Embraer e na criação de centros de internet ultrarrápida nas cidades da Copa das Confederações. Planeja, inclusive, captar recursos no mercado por meio de debêntures. (Págs. 1, B1 e B3)

Receita imbatível para vencer eleição

O comandante nacional do PRB e bispo da Igreja Universal, Marcos Pereira, um dia ouviu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a seguinte receita eleitoral: é preciso ter muito dinheiro, um partido robusto ou um grupo de comunicação forte. Com um dos três itens, o candidato é competitivo. Com dois, ganha-se a eleição e, se tiver os três itens, disse-lhe Lula, liquida-se qualquer opositor.

Pereira resolveu seguir a receita à risca e transformou a Rede Record, da qual foi vice-presidente, numa extensão do PRB. "Dinheiro não temos", diz, na sede da produtora em que acompanha a programação da emissora em cinco monitores. Pereira pretende dobrar o tamanho de seu partido nas eleições municipais com a candidatura de dirigentes e apresentadores da Record em todo o país. (Págs. 1 e A12)

O parlamento grego aprovou pacote de austeridade (Págs. 1 e A9)


Cade e agências em nova jurisdição

Especialistas em direito da concorrência sugerem ao Conselho Nacional de Justiça que recursos contra decisões do Cade e das agências reguladoras sejam apreciados já a partir de 2a instância. (Págs. 1 e A2)

Produtividade cai na indústria

A produção industrial praticamente estagnada e o aumento de 0,5% no número de horas pagas resultaram em uma queda de 0,2% na produtividade do setor no ano passado. (Págs. 1 e A3)


Ruralistas definem prioridades

Agenda da bancada ruralista no Congresso neste ano inclui o segundo turno do novo Código Florestal, a criação de uma lei para regular a compra de terras por estrangeiros, a PEC da demarcação de terras indígenas e dívidas dos produtores. (Págs. 1 e A5)

UTC eleva aposta em infraestrutura

Depois de vencer a licitação pelo aeroporto de Viracopos, ao lado de Triunfo e Egis Airport, a UTC Participações mira novos negócios na área de infraestrutura, como o aeroporto do Galeão e terminais portuários em Manaus e Ilhéus. (Págs. 1 e B9)


Expansão do TCP

Enquanto executa um plano de expansão que inclui um novo berço de atracação e a compra de novos equipamentos, o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) busca aquisições na cadeia de suprimentos, como armazéns e transportadoras. (Págs. 1 e B9)


Liminar favorece contribuinte

Uma prestadora de serviços obteve liminar para abater despesas com a folha de salário, como créditos do PIS/Cofins, do total a ser recolhido ao Fisco. A legislação tributária veda a prática, mas o juiz entendeu que a proibição é inconstitucional. (Págs. 1 e E1)


Ideias

Renato Janine Ribeiro

A ‘hipercommoditização’ das exportações brasileiras deixa o país econômica e politicamente vulnerável. (Págs. 1 e A5)


Ideias

David Kupfer

A discussão da competitividade microeconômica da indústria brasileira exige estudos de maior fôlego. (Págs. 1 e A11)

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