PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, junho 20, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] QUANDO O ''IBOPE'' CHEGOU E O MEU NOME GRITOU ... ANTE SURPRESA TÃO RUDE... (parafraseando Isaurinha Garcia)

































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A VERDADE TRISTONHA; A MENTIRA RISONHA

20/06/2013
Dilma e Lula pressionam e Haddad cede

Vera Rosa / Brasília
Adriana Ferraz

O prefeito Fernando Haddad (PT) resistiu até o último minuto abancar com recursos municipais a redução da tarifa de ônibus para R$ 3 porque queria que o governo Dilma Rousseff promovesse nova desoneração fiscal. A presidente, porém, não concordou com a nova ajuda, forçando Haddad a reduzir o preço da passagem com dinheiro da Prefeitura.

As declarações do prefeito, de dirigentes do PT e de ministros, ao longo do dia, expuseram as divergências entre Haddad e o governo federal. 

Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressionaram o prefeito, em conversa na terça-feira à noite, a recuar no preço da tarifa do transporte coletivo, na tentativa de conter a forte onda de protestos nas ruas. A preocupação do Palácio do Planalto é com o impacto das manifestações na imagem de Dilma, candidata à reeleição, e de governantes do PT, num momento de escalada da inflação, juros altos e baixo crescimento.

Segundo o Estado apurou, a presidente e seu padrinho político disseram a Haddad que era preciso voltar atrás e fazer um recuo tático para dar tempo de construir uma solução mais à frente. A avaliação era que o prefeito estaria perdendo a batalha da comunicação para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que concorrerá a um segundo mandato. Haddad não se conteve e respondeu que não tinha de onde tirar o dinheiro, a menos que cortasse investimentos programados para a cidade.

A esperança do prefeito era que o governo federal aceitasse negociar em cima do projeto de lei que institui o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros. A proposta, em fase final de tramitação no Congresso, prevê desonerações do PIS/Cofins do óleo diesel, de veículos e pneus, além da retirada de tributos estaduais, como o ICMS, e até municipais.

O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, não aceitou ceder. Em reuniões reservadas, Mantega deixou claro que não poria em risco a credibilidade das contas públicas para fazer mais desonerações. Mais: lembrou que, no intuito de ajudar Estados e municípios a não aumentar ainda mais o preço das passagens, o governo federal já havia desonerado a Cide dos combustíveis e o PXS/Cofins sobre o faturamento obtidopor meio das passagens. Além disso, prometeu reduzir tributos sobre a folha de pagamentos do setor de transportes a partir de janeiro de 2014. "Não temos condições de fazer mais reduções de tributos agora", afirmou Mantega.

Sexta. Foi combinado então que a revogação do reajuste seria anunciada por Haddad somente na sexta-feira, quando estava programada uma nova reunião do prefeito com representantes do Movimento Passe Livre (MPL). A antecipação foi consequência direta dos efeitos do protesto de terça-feira.

Haddad não esperava que parte dos manifestantes protagonizasse uma tentativa de invasão ao prédio da Prefeitura, o que abriu caminho para uma onda de violência e saques no entorno de seu gabinete, e com transmissão ao vivo pela TV.

Com assessores, secretários municipais e até guardas-civis metropolitanos encurralados na Prefeitura, Haddad foi buscar sossego em casa, no bairro do Paraíso, zona sul de São Paulo. A trégua, porém, durou pouco. Por volta das 22I1, o prédio do prefeito já estava tomado pelos manifestantes, que o chamavam de "covarde" e "ladrão".

O coro assustou não só o petista, mas sua família. Segundo pessoas próximas, a filha do prefeito, Ana Carolina, de 13 anos, chorou com medo de que o apartamento fosse invadido. Os vizinhos ameaçaram chamar a polícia. Foi ai que ele resolveu ceder.

O CLAMOR DAS RUAS (Vox Populi)

20/06/2013
A voz que não se cala

O anúncio da redução nas tarifas de transporte público em nada mudou o ânimo dos manifestantes. 0 dia deve ser das multidões.
Enquanto a inimaginável dupla Geraldo Alckmin e Fernando Haddad comunicava a São Paulo a diminuição no preço das passagens, os protestos se estendiam pelo país. Desde a histórica segunda-feira, 82 cidades do interior já saíram às ruas. Grandes atos foram marcados para hoje.

São Paulo e Rio reduzem tarifas

O Palácio do Planalto entrou no circuito para tentar destampar a panela de pressão que fez as ruas de todo o país ferverem nos últimos dias e negociou com os governantes de São Paulo e do Rio de Janeiro a redução das tarifas no transporte coletivo. Os prefeitos do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e de São Paulo, Fernando Haddad (PT), além do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciaram ontem a revogação no aumento das passagens de ônibus, metrô e trens definido no início do mês. Os governantes prometeram que vão rever os orçamentos, e os cortes para cobrir a perda de receita serão feitos nos investimentos. Em São Paulo, as tarifas foram reduzidas de R$ 3,20 para R$ 3. No Rio, de R$ 2,95 para R$ 2,75.

A intervenção do Planalto também serve para pôr um fim nas contradições nos dados e no discurso de Haddad e da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Na terça, Gleisi disse que as medidas de desoneração do governo federal permitiriam uma redução de R$ 0,23 nas tarifas. Haddad rebateu os cálculos, pois a redução nos tributos já havia surtido efeito ao impedir que as passagens subissem para R$ 3,47 em vez dos R$ 3,20 anunciados anteriormente. Na matemática do prefeito, a redução na tarifa de ônibus representará uma perda de arrecadação de R$ 600 milhões por ano.

O prejuízo financeiro não é o único na conta de Haddad, que se viu obrigado a engolir as próprias declarações. Pela manhã, o prefeito tinha dito que reduzir as passagens seria uma medida "populista". "A coisa mais fácil do mundo é agradar a curto prazo e tomar uma decisão de caráter populista." Mais tarde, ele se viu forçado a mudar de ideia. "Foi um gesto de aproximação, de abertura e manutenção do espírito de democracia e convívio pacífico", justificou. "Estaremos em diálogo permanente com a população de São Paulo, nas subprefeituras, para que o orçamento da cidade seja repensado à luz dessa nova realidade", completou, adiantando que terá de reabrir as planilhas de gastos em investimentos e discutir com a sociedade quais serão as prioridades daqui em diante.

Empresas

O governador Geraldo Alckmin admitiu que a administração estadual precisará apertar o cinto. "Nós teremos que cortar investimentos, porque as empresas que suportam (essa diferença de valor) não têm como arcar. O tesouro paulista — orçamento do Estado — vai arcar com esses custos, fazendo um ajuste na área dos investimentos", disse o tucano. Ainda assim, Alckmin entende que a redução é importante para priorizar um transporte coletivo de alta capacidade. Após o anúncio, integrantes do Movimento Passe Livre se reuniram em um bar em São Paulo para comemorar, mas prometeram manter as manifestações marcadas para hoje.

No Rio, o prefeito, Eduardo Paes, fez malabarismo para lembrar que o reajuste no preço do diesel utilizado no transporte público decorreu do aumento no custo de vida nos últimos anos. Mesmo assim, a exemplo dos governantes de São Paulo, retomou os valores cobrados anteriormente. Os administradores das duas cidades já tinham adiado os reajustes de janeiro para junho, a pedido do Palácio do Planalto, para evitar um acréscimo inflacionário.

O governante peemedebista estimou em R$ 200 milhões por ano o impacto da revogação do reajuste das tarifas de ônibus do Rio. Segundo Paes, se a situação se prolongar por mais tempo, esse valor poderá aumentar para R$ 500 milhões.

"A coisa mais fácil do mundo é agradar a curto prazo e tomar uma decisão de caráter populista"

Fernando Haddad (PT), prefeito de São Paulo, horas antes de anunciar a redução da tarifa

Efeito cascata

Além de Rio de Janeiro e São Paulo, 11 cidades já concederam redução ou cancelaram o aumento das tarifas do transporte público. A mudança no valor das passagens ocorreu em: Natal, Cuiabá, Recife, João Pessoa, Porto Alegre, Vitória, Montes Claros (MG), Foz do Iguaçu (PR), Blumenau (SC), Pelotas (RS) e Campinas (SP).


ASAS DE ÍCARO

20/06/2013
A queda e a recaída de Dilma 

:: Roberto Macedo


A queda foi a da aprovação do seu governo, conforme aferida por pesquisa do DataFolha, publicada no dia 9 deste mês. Antes, 65% dos pesquisados consideravam seu governo ótimo ou bom, número que caiu para 57%. Os que o achavam ruim ou péssimo eram apenas 7% do total, e passaram a 9%. O aumento maior ocorreu entre os que o consideravam regular, que passaram de 27% para 33%. Ontem veio pesquisa Ibope/CNI apontando queda similar.

Pertenço ao segundo grupo, mas não me entusiasmei com a queda do primeiro número. A presidente ainda está lá em cima na escada do prestígio popular e teria de rolar vários degraus abaixo para ter uma queda capaz de levá-la à saída do cargo, se candidata em 2014. Mas, como cidadão e economista, minha preocupação voltou-se para a perspectiva de que a essa queda se seguisse uma recaída da disposição que a presidente vinha demonstrando de reduzir a ênfase que a política econômica petista dá ao consumo, relativamente à necessidade de investir. Embora crítico, havia encontrado aí um sinal de melhora, que também vi em outros aspectos, como na nova Lei dos Portos.

Essa ênfase no consumo tem preocupação político-eleitoral e suas raízes foram plantadas por Lula. Conforme dados apresentados por Mansueto Almeida, reconhecido especialista em finanças públicas, em evento recente da Ordem dos Economistas, desde o fim do governo FHC, em 2002, e até 2012, o gasto não financeiro do governo federal teve aumento de 2,5% do PIB. Essa porcentagem pode parecer pequena, mas o PIB é enorme e ela significa um dinheirão. O PIB fechou 2012 em R$ 4,4 trilhões, e esse cálculo levaria, então, a R$ 110 bilhões.

Esse aumento, sustentado com maior carga tributária, foi impulsionado principalmente por mais 1,2% do PIB nos gastos do INSS e 1,1% do PIB noutros gastos sociais, como seguro-desemprego, abono salarial, Bolsa Família e benefícios devidos a idosos e inválidos. Com isso, 92% do aumento dos gastos não financeiros dos governos Lula e Dilma são explicados por esses gastos, impulsionados principalmente por sucessivas elevações do salário mínimo, que guarda relação com eles.

Quanto aos investimentos federais, eles representavam apenas 1% (!) do PIB em 2002 e alcançaram somente 1,1% (!) em 2012. Tratando seus próprios investimentos dessa forma, o governo federal deu enorme contribuição a essas taxinhas que o PIB vem mostrando depois que deixou de contar com o forte impulso da economia internacional, que o levou a melhores taxas na década passada.

Quando a presidente acordou para a necessidade de fazer mais investimentos públicos, já sem dinheiro para tanto, teve de engolir um enorme sapo recorrendo a formas de privatização - um termo abominado pelo ideário petista -, rotuladas com outros nomes, como concessão de serviços públicos e parcerias público-privadas. Entre outros casos, foram concedidos à administração privada os Aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e em agosto de 2012 foi anunciado um grande programa de concessão de ferrovias e rodovias. Antes tarde do que nunca, pensei, e até me entusiasmei com esse redirecionamento.

E mais: quando vieram os dados do PIB do 1.° trimestre deste ano, de novo revelando outra taxinha, vieram declarações reafirmando o compromisso de ampliar os investimentos, com destaque para uma do ministro Mantega. Em entrevista publicada pela agência Reuters-Brasil em 29/5, ele disse: "O governo não pretende implementar novas medidas de estímulo. (...) Não pretendemos fazer estímulo ao consumo, que tem de se recuperar a partir do estímulo ao investimento. (...) Consumo não deve ser o carro-chefe do crescimento da economia. Queremos que seja o investimento".

Em cena, a recaída. No dia 12/6, a presidente Dilma anunciou nova medida de estímulo ao consumo, o programa Minha Casa Melhor, na forma de nova linha de crédito de até 48 meses, a juros subsidiados, para aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos pelos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida. A linha poderá alcançar R$ 18,7 bilhões (!), perto do que custa anualmente todo o Bolsa Família.

Ou seja, ações desmentem declarações. 

Fatos como esse estão entre os que levaram ao descrédito a gestão fiscal da presidente e de sua equipe econômica, a ponto de já pairar no ar a ameaça de o País perder as boas notas que recebeu das agências internacionais de classificação de risco. De fato, como explicar, exceto pela preocupação eleitoral, nova e robusta medida de estímulo ao consumo num cenário em que a inflação bate no teto da meta do Banco Central, este aumenta os juros e a esperança de taxas mais baixas está também ameaçada pela subida do dólar?

Declarações oficiais são ainda comprometidas pela falta de ações. O citado programa de investimentos em rodovias não andou conforme anunciado, com licitações previstas para começarem no final do ano passado e que até agora não vieram. Mas surgem estádios, pois a atividade circense é prioritária.

Acabo de ler artigo que atribui os protestos que eclodem pelo País à insensibilidade dos governantes e da classe política diante de problemas crônicos enfrentados pela população, como o do transporte coletivo nas grandes cidades. E não me refiro à tarifa em si, mas à precariedade dos meios desse transporte, tanto em quantidade como em qualidade. Os governos estaduais e municipais não têm recursos capazes de aliviar esse quadro, enquanto o governo federal não os socorre, como deveria fazer, pois esbanja seus recursos só de olho nas urnas, sem dar a devida atenção a investimentos dignos do nome.

Experimente o leitor tocar sua vida financeira ou empresarial com ênfase no consumo pessoal ou familiar. E imagine o resultado. O do Brasil são essas taxinhas do PIB, também um ingrediente do que leva o povo às ruas.

O BAFO DO DRAGÃO

20/06/2013
Inflação derruba aprovação de Dilma

Ainda sem efeitos dos protestos de rua, pesquisa CNI/Ibope apontou que a avaliação de ótimo ou bom do governo Dilma caiu de 63% para 55%. A inflação foi apontada como causa.

Inflação afeta popularidade de Dilma, que cai 8 pontos em pesquisa CNI/Ibope

A deterioração da popularidade da presidente Dilma Rousseff detectada pela pesquisa da Confederação Brasileira da Indústria (CNI)/Ibope revelou que o script adotado pela oposição de bater na tecla da inflação surtiu efeito e deixou o governo derrotado na "batalha do tomate", segundo expressão usada pelos próprios petistas numa referência à fruta vilã da alta dos preços, cujo aumento no acumulado do ano foi de 51,6% segundo o IBGE.

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 11 e não detectou o grau de aderência na imagem dos políticos, incluindo a da presidente, das manifestações e protestos dos últimos dias.

De acordo com o levantamento divulgado ontem, a proporção dos que consideram o governo ótimo ou bom caiu de 63% para 55% em relação à última pesquisa, de março. Já os que consideram, o governo ruim ou péssimo cresceu de 7% para 13% - o que, segundo a CNI, é o maior porcentual desde o início do governo Dilma. Outros 32% consideram o governo regular.

Os dados da CNI/Ibope indicaram a tendência de queda na aprovação do governo, já apurada em pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no dia 8. Naquela sondagem, a popularidade da presidente passou de 65% para 57%. O Datafolha apurou que a queda na popularidade tinha origem na decepção com a situação econômica do País.

A mesma percepção se repetiu agora. Entre as causas da queda da popularidade do governo Dilma apontadas pela CNI/Ibope está a percepção do brasileiro de que as armas de combate ao aumento de preço têm se mostrado ineficientes.

Segundo a sondagem, 57% desaprovaram a forma como o governo combate a inflação (eram 47% em março).Nesse período, foram intensas as críticas da oposição aos métodos do governo para combater a carestia. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), provável candidato à Presidência, afirmou que Dilma "é leniente" com a inflação. Os programas dos partidos de oposição na TV fizeram forte carga na ineficácia do combate à alta dos preços.

Sem o clamor das ruas. 

Foram entrevistadas 2002 pessoas em 143 municípios, período anterior ao auge das manifestações de rua que tomaram conta das capitais nos últimos dias, originadas por um protesto contra o aumento das tarifas de ônibus. Para o diretor executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, por ter sido realiza da num período anterior ao ápice das manifestações, os "dados não contaminaram as razões da queda do governo".

Três áreas obtiveram aprovação por mais da metade da população: combate à fome e à pobreza, meio ambiente e combate ao desemprego. E seis áreas foram desaprovadas: segurança pública, saúde, impostos, combate à inflação, juros e educação.

A área de segurança pública obteve a maior desaprovação, 67%. Mas não houve mudanças significativas em relação ao levantamento feito em março. A saúde também está entre os setores com a pior avaliação. E aumentou de 18% para 25% o porcentual dos que consideram o governo de Dilma pior do que o de seu antecessor e padrinho Luiz Inácio Lula da Silva.

Auxiliares da presidente tentaram minimizar a queda de popularidade, dizendo que os números ainda são muito bons. Afirmaram não acreditar que as manifestações de rua possam reduzir mais a aprovação da presidente. Sustentam, por fim, que não se pode dizer que há uma tendência de queda na popularidade de Dilma.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que a pesquisa retrata uma situação episódica. "Não gosto de comentar pesquisa, até porque pesquisa são retratos do momento, que se alteram. Não vejo nenhuma relação de causa e efeito entre um governo que é muito bem avaliado e as manifestações", afirmou ele.

Petistas, no entanto, admitem que a inflação foi o motivo central da queda da popularidade. "Perdemos a batalha de comunicação sobre a inflação e para o tomate", disse o presidente em exercício da Câmara, André Vargas (PT-PR). "Não há dúvidas de que a inflação está persistente e as notícias nos meios de comunicação foram muito desfavoráveis", avalia o ex-presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP).

HORA EXTRA