PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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domingo, outubro 31, 2010

DISCURSO PARCIAL DO CANDIDATO JOSÉ SERRA

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André Mascarenhas


22h54 – O jingle “Serra é do bem” é tocado ao fim do discurso.

22h50 – Serra termina seu discurso com agradecimentos especiais a Guerra, Goldman, Alckmin, Aloysio, Freire, Maia, o presidente do PSDB paulista, Mendes Thame, Lobo, o “pessoal da área de comunicação”, a Soninha Francine e Kassab. O prefeito é o mais aplaudido. Serra agradece ainda a esposa e os filhos, e beija a filha. O tucano faz um agradecimento especial ao Jarbas Vasconcelos, e, “atendendo a pedidos, Índio, que é um militante de destaque do povo brasileiro”. Termina agradedecendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardos, “que não veio, mas está nos assistindo”.

22h45 – Serra diz que enxergar uma vitória na construção de um “campo político em defesa da democracia, da liberdade e das grandes causas sociais e econômicas”. O tucano agrgadece os jovens e diz que “aos que nos acham derrotados, eu digo que estamos apenas começando uma luta de verdade”. “Vamos dar a nossa contribuição como partidos, como indivíduos, como parlamentares e como governadores”, diz. “Minha mensagem de despedida nesse momento não é um adeus, mas é um até logo. A luta continua, viva o Brasil”, diz Serra, emocionado. O tucano é novamente muito aplaudido e recita os últimos versos do hino brasileiro.

22h42 – Serra agradece os milhões de ”militantes que defenderam minha candidatura na internet e nas ruas”. O candidato diz ter recebido muita energia nas ruas, e que agora não sabe onde irá gastalas. “Ao lado desses 43,6 milhões de brasileiros que votaram em mim, nós elegemos 10 governadorres em todo o Brasil”, diz Serra. Ele agradece um em especial, Alckmin, “que se empenhou mais em minha campanha do que na dele”. Novamente, é muto aplaudido.

22h39 – “Nós recebemos com humildade o resultado”, diz Serra, que afirma esperar que “Dilma sirva bem” o País. “Disputei com muito orgulho a Presidência da República. Quis o povo que não fosse agora, mas quero dizer que sou muito grato os 44 milhões de brasileiros que votaram em mim”, diz. Serra é muit aplaudido.

22h37 – Com o semblante grave, Serra tem ao seu lado a mulher, Mônica, e o governador eleito, Geraldo Alckmin. Assessores do tucano mexem nos microfones e é criticado pelos cinegrafistas.

22h34 - Serra vem acompanhado pelas principais lideranças que apoiaram sua candidatura. O presidente do DEM, Rodrigo Maia, o presidente do PPS, Roberto Freire, e o presidente do PSDB, Sérgio Guerra. Kassab, Andrea Matarazzo, José Henrique Reis Lobo e Índio da Costa também marcam presença.

22h32 – “Vamos receber o nosso grande líder José Serra.” É assim, e muito aplaudido, que o candidato derrotado tucano é recebido no comitê tucano.

22h12 - Já se encontram no QG tucano o candidato a vice de Serra, Índio da Costa, o senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes Ferreira, o governador eleito de SP, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab.

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PRIMEIRO DISCURSO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF

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31/10/2010 - 22h19

Primeiro pronunciamento da presidente Dilma Rousseff


Brasília


PRONUNCIAMENTO DE 31 DE OUTUBRO DE 2010.



Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil,

É imensa a minha alegria de estar aqui.

Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida.

Este fato, para além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade.

A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode!

Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país:

Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social.

Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa.

Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto.

Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição.

Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República.

Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões.

O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família.

É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.

Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem.

Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte.

A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida.

O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro.

Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível.

Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada.

No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.

Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.

Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento.

É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo.

Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável.

Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos.

Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos.

Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.

Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público.

Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo.

Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros.

As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.

Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades.

Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas.

Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais.

Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança.

O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas.

Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas.

Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde.
Me comprometi também com a melhoria da segurança pública.

Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias.

Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos.

Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo.

A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade.

É aquela que convive com o meio ambiente sem agredi-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento.

Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa.

Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.

Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental.

Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária.

Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio.

A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política.

Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia.

Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos.

Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei.

Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia.

Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho.

Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral.

Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento.

Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório.

Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida.

Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós.

Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta.

Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado.

Saberei consolidar e avançar sua obra.

Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo.

Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios.

Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união.

União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país.

Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela.

Muito obrigada,

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(*) foto-imagem: FOLHA.


sexta-feira, outubro 29, 2010

HORA-EXTRA [In:] DECIDIDO !!! (''NO DOUBT'')

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Antonio Scorza/AFP (*)


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Análise do Debate Globo entre presidenciáveis

TV Estadão | 30.10.2010


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(*) http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1356-debate#foto-25333

http://tv.estadao.com.br/videos,ANALISE-DO-DEBATE-GLOBO-ENTRE-PRESIDENCIAVEIS,123468,260,0.htm
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Chargista Sinovaldo.
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ELEIÇÕES 2O1O/Segundo Turno [In:] DEBATE GLOBAL (III)

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BLOCO 3


35 min
José Serra
Considerações finais: Obrigado Bonner, obrigado aos 80 brasileiros e brasileiras que vieram de vários cantos do país, obrigado a Dilma, e a todos vocês telespectadores. Espero ter contribuído com minhas respostas, para que você tome sua decisão no domingo. Vai decidir os próximos quatro anos, e terá implicação para o futuro. Queria pedir o seu voto. Se você vota em mim queria te pedir para conseguir um voto a mais. Vim de família honesta, cheguei onde cheguei através do ensino público, fui líder estudantil, exilado, fui deputado, prefeito e governador, e prometo avançar na saúde e educação. Dá pra avançar bastante nesta direção. Estou convencido disso. Aliança pelo Brasil.
34 min
Dilma Rousseff
Considerações finais: Eu agradeço à Rede Globo, aos 80 eleitores indecisos que enriqueceram esse debate. Eu represento um projeto que fez com o que o Brasil despertasse para essa riqueza. Eu represento um processo de valorização das pessoas, dos jovens, das crianças, dos trabalhadores, dos empresários. Apresentei meus projetos de qualidade, na Educação, na Saúde, na Segurança. Foi uma campanha dura. Em alguns momentos, fiquei triste com a campanha que fizeram contra mim na internet. Agradeço a todos os que tiveram nessa campanha comigo, aqueles que me apoiaram. Peço humildemente o voto de cada um. Prometo criar um país de oportunidade para todos.
29 min
José Serra Tréplica
Nós ainda estamos com metade da população na informalidade. Precisamos fazer a lei, do MEI, tirar do papel, isso quando a questão é tirar do papel, fico mais otimista. Aí tem que entrar também a questão do Banco do Povo. Isso ajuda muito, porque é um crédito de R$ 500, mil, dois mil. O treinamento e qualificação são importantes.
27 min
Dilma Rousseff Réplica
O MEI é o microempreendedor individual. Com isso, você pode contribuir com a Previdência, pagando até R$ 50. Se a contribuição for elevada, pouca gente vai contribuir. Se for baixa, mais gente vai conseguir pagar. Nós reduzimos os impostos para os micros e médios empreendedores. Nós também demos crédito.
25 min
José Serra Resposta
Pra isso, tem inclusive um esquema aprovado como lei federal, que também foi iniciativa nossa, que era o empreendedor individual. Mas exige cooperação dos estados e do governo federal. Essa é uma opção do futuro, que vamos dar vida à ela. Precisamos ter a economia forte, e não voo de galinha. Ter mais investimento governamental. O Brasil é um dos países em que o governo federal menos investe.
23 min
Pergunta
Josivaldo Silva, de Recife, pergunta para Serra: o que pode ser feito pelos milhões de brasileiros que vivem na informalidade e não têm como pagar o carnê da Previdência?
22 min
Dilma Rousseff Tréplica
Sabe por que aumentou a arrecadação? Porque a gente que crescia 2,5%, às vezes zero, este ano estamos crecendo 7%, 7,5% e 8%. Acredito que temos que reduzir imposto, e a reforma tributária é necessária. Não garantem serviços públicos de qualidade. Para fazer isso, temos que ter compromisso. Isso pode levar a maior capacidade de melhorar a economia.
20 min
José Serra Réplica
Nesta semana, o impostômetro deu um trilhão de reais em arrecadação, 50 dias antes do que foi no ano passado. O grande problema é aquilo que não se recebe de volta. Eu acho que se deve aliviar imposto de remédio. Eu fiz isso na época em que fui ministro, porque isso pega no bolso das pessoas mais modestas e da classe média. Precisa ter serviço público de maior qualidade. Quando eu estava no ministério, mandava de próprio punho perguntas a quem foi atendido no SUS para saber como foi no atendimento.
17 min
Dilma Rousseff Resposta
Vai ter fim, e no que se refere à Educação, no Ensino Superior, médio e profissionalizante, está melhorando. No caso das universidades, o ProUni vai disponibilizar estudantes a terem acesso a uma universidade particular. Eu queria dizer o seguinte: eu considero a questão da Educação uma questão importante, porque quando se tem educação, se tem tudo. Seu país também melhora, estuda, e se dedica a isso, é um país diferenciado.
16 min
Pergunta
Luis Carlos da Silva, de Curitiba, pergunta para Dilma: nós, da classe média, pagamos escola porque a Educação é ruim. Pagamos plano de Saúde, porque a Saúde é ruim. Isso um dia vai ter fim?
15 min
José Serra Tréplica
A Saúde voltou pra trás, e em oito anos a situação piorou. Boa política social é importante. Outra questão também é Segurança. A situação é grave. A primeira condição é admitir que o problema é sério. O combate às drogas também infelicita os jovens e eu acho que tem que ter este enfrentamento neste cenário de 2002, e vou criar o ministério da Segurança.
13 min
Dilma Rousseff Réplica
Quem cuida de pobre em São Paulo é o governo federal. São Paulo tem 1,4 milhão de famílias classificadas como tendo necessidade do Bolsa Família. É muito importante perceber que a questão social é central do meu governo. Para além dos números, o que importa é a vida das pessoas. Quando nós fizemos o Bolsa Família, fizemos por uma convicção: era algo forte para o Brasil melhorar. O Bolsa Família, ele não está sozinho, ele se articula com Luz para Todos, o programa de agricultura familiar...
10 min
José Serra Resposta
Eu creio que a gente deve ter política de assistência, mas criar mecanismos para que eles possam ter renda no futuro. O Bolsa Família dá mil reais por ano a cada família, é muito pouco, mas é legítimo, e vou fortalecer ainda mais. Mas pretendo criar incentivos, no caso dos jovens, por exemplo, para que ele possa fazer ensino profissionalizante. Precisa de qualificação. Eu quero no Brasil um milhão de vagas no ensino técnico.
9 min
Pergunta
O eleitor Pedro Belem, de São Paulo, pergunta para Serra: O que fazer para que os benefícios concedidos pelo governo não sejam vitalícios e essas famílias possam alcançar independência financeira?


7 min
Dilma Rousseff Tréplica
Essa questão da proteção do meio ambiente, uma questão de estado, e eu queria te contar uma coisa, quando decidimos diminuir o desmatamento, fizemos ação de repressão nos municípios. Na operação Arco Verde, regularizamos as terras, porque a pessoa não ser proprietária ela não tem responsabilidade, e não tem acesso ao crédito. Fizemos uma coisa muito importante - criar instrumentos para que as população locais tenham do que viver. Programas de população rurais, como castanha do Pará.
6 min
José Serra Réplica
Vou me empenhar muito não só pela região Norte, mas por cada estado em particular. Em matéria de meio ambiente, o importante no caso da Amazônia, é dar alternativa econômica. O que a gente tem que fazer, no caso do Pará, é dar infraestrutura. A Transamazônica, por exemplo, não está asfaltada. Você também não tem pesquisa de biodiversidade. Nós temos que fortalecer a pesquisa nessa área.
3 min
Dilma Rousseff Resposta
Eu tenho compromisso com a questão do meio ambiente. Eu assinei a redução de emissão de 36% a 39% até 2020. Isso significa uma meta voluntária, significa redução no desmatamento da Amazônia em 80%, e no Serrado em 40%. Na Amazônia, começamos o processo de redução do desmatamento. Considero o desmatamento um crime contra o Brasil, porque as reservas são uma das maiores riquezas do nosso país. Também vou continuar criando áreas de conservação.
1 min
Pergunta
Pablo Alex, do Pará, pergunta para Dilma: que ações poderiam inibir a destruição do meio ambiente?
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INICIO BLOCO 3
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ELEIÇÕES 2O1O/Segundo Turno [In:] DEBATE GLOBAL (II)

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BLOCO 2

26 min
Dilma Rousseff Réplica
Eu considero que a sua pergunta é muito importante por um motivo: de fato, temos um problema de qualidade da Saúde no Brasil. E se a gente não reconhecer que tem, a gente não melhora. Eu assumo o compromisso de melhorar a Saúde, fiscalização da qualidade da prestação do serviço, depois que aumentarmos o repasse para os estados e municípios, para completar a estrutura do SUS. Vou usar um iniciativa aqui do Rio, as UPAS, que atendem urgência e emergência, e policlínicas especializadas. A gestante e criança terão a Rede Criança. É importantíssimo o tratamento do câncer.
25 min
José Serra Resposta
A nossa Saúde andou para trás. Parou nos últimos anos. Temos que criar uma rede nacional de policlínicas, de Ambulatórios Médicos de Especialidade, que fiz como governador e deu certo. Temos que fazer hospitais regionais, que apoiar as santas casas e hospitais de filantropia, que estão numa situação muito difícil. Quando eu era ministro fiz um programa para aliviar essas dívidas (dos hospitais filantrópicos).
22 min
Pergunta
A eleitora Madalena de Fátima, de Belo Horizonte, pergunta: A nossa saúde vai mesmo melhorar?
22 min
Dilma Rousseff Tréplica
Eu concordo com a desoneração na folha de pagamento. Quando você diminui a tributação, você não diminui necessariamente a arrecadação. Quando veio a crise... no passado o que fazia? Aumentava imposto, reduziam os salários. É possível obter ganho com a contratação de funcionários, com o aumento do consumo e melhoria da arrecadação global.
19 min
José Serra Réplica
O Brasil é um dos países que tem mais imposto na folha do salário. Chega a ser o dobro para quem recebe o mínimo. Isso para ser modificado não é simples. Temos que ser muito responsáveis ao falarmos isso. Eu acho que dá para avançar nesta desoneração se você pensar em outro esquema tributário, mas isso tem que ser muito meditado, você não pode perder receita. Entre os mecanismos, existe o Banco do Povo. Em SP, fizemos um sistema com juros de 0,7% ao mês, juros de mãe para filho, e não de pai para filho. E o índice de cumprimento das pessoas era incrível. Tem que cercar a impossibilidade de desonerar a curto prazo.

17 min
Dilma Rousseff Resposta
O Brasil tem que desonerar as folhas de salários. Por quê? Porque para nós, que somos um país de 190 milhões de habitantes, precisamos gerar postos de trabalho. O meu compromisso é com a reforma tributária que diminua a oneração sobre folha de salário. Sobre o pequeno negócio da sua mãe, com o SuperSimples, ela pode aumentar o número de trabalhadores contratados. Nessa área sua, das pequenas empresas, é a que se gera mais empregos no Brasil.
15 min
Pergunta
O eleitor Miguel Hissa, de Fortaleza, pergunta: qual a sua proposta para desonerar o salário dos empregados?
14 min
José Serra Tréplica
Eu fiz uma experiência, eu sou professor. O problema está na sala de aula, passa pelo estímulo, pela reciclagem para ter qualidade na aula. O piso de professores, em São Paulo não foi necessário aplicar porque lá era mais alto, mas muitos estados e municípios não estão pagando nem o piso. Havia o compromisso do governo federal ajudar a pagar o piso, o que não ocorreu. Tem que fazer um Trabalho muito grande, e a minha preocupação não é questão eleitoral, e sim com o Brasil, com as nossas crianças.
13 min
Dilma Rousseff Réplica
Se não houver pagamento digno para professor, não há valorização por parte da sociedade. Nós elevamos o salário para R$ 1.024. É pouco? É pouco (...). Não se pode também estabelecer com o professor uma relação de atrito quando ele exige melhores salários. Não se pode meter o cacetete quando isso acontece. Para a gente falar em creche, educação básica, ensino fundamental, precisamos ter professores bem formados. Pagar bem o professor é o desafio que nós temos nos próximos anos.
10 min
José Serra Resposta
Temos que ter um entendimento que passe por partidos e sindicatos, de interesses mesquinhos, temos que ter um grande acordo para isso. Na questão do ensino fundamental, os alunos saem do ensino sem estar alfabetizado, não vão poder cursar os demais.
8 min
Pergunta
A eleitora Coracy Vieira, da Bahia, disse que dois filhos são professores, e tem condições péssimas da educação. O que pode ser feito para mudar esta situação?
7 min
Dilma Rousseff Tréplica
Eu vou aumentar o saneamento porque eu tive uma experiência muito difícil nessa questão, O Brasil parou de investir muito tempo nessa questão. Por que eu disse que vou triplicar? Saneamento no Brasil exige montantes equivalentes a 145 bilhões de reais. Então, é um montante muito grande que é necessário. (...) Tem que ter a meta de zerar o déficit no saneamento.
5 min
José Serra Réplica
Eu acho que você fez uma pergunta importante, inclusive pro Rio de Janeiro. O saneamento tem dois lados, o da enchente e o da doença e meio ambiente, porque aumenta a mortalidade infantil. Saneamento também é saúde. Quando eu fui ministro, nós investimos R$ 2,5 bilhões nos municípios mais carentes para diminuir a mortalidade infantil. Nas grandes cidades também tem que investir. Hoje, com mudanças climáticas, as tragédias da natureza vão se multiplicando. Precisa ter uma força nacional que chegue rápido às tragédias. Tems que ser capazes de duas, três horas estarmos em todos os lugares . Temos um problema: O governo federal duplicou os impostos sobre o saneamento.
4 min
Dilma Rousseff Resposta
Essa é uma das mais importantes questões: resolver uma das mais graves questões que é das enchentes. No meu governo, vamos investir na prevenção de enchentes. Ao longo da história, o que aconteceu? Os governos não investiram em habitação e as pessoas foram para lugares de risco. Primeiro, nós fizemos um programa de habitação, o Minha Casa e Minha Vida. Nós vamos fazer mais dois milhões de habitações. O governo federal já começou a fazer, mas vamos fazer mais, na questão de drenagem. Vou triplicar os valores investidos em saneamento e tratamento de esgoto.
1 min
Pergunta
A eleitora Melissa Bonavita, Rio de Janeiro, disse que mora perto de um valão . Gostaria de saber o que poderá ser feito para melhorar o saneamento no país?
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INICIO BLOCO 2
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