PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, agosto 07, 2009

XÔ! ESTRESSE [In] 2010: ATÉ QUE AS URNAS OS SEPAREM...

...




















[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

CONSELHO DE ÉTICA: SARNEY, CPI DA PETROBRAS

Tropa de choque livra Sarney de CPI

Autor(es): Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 07/08/2009

Em seu primeiro dia de trabalho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás começou do jeito esperado: o governo acionou o rolo compressor e escanteou a oposição ao impedir a investigação do convênio da Petrobrás com a Fundação José Sarney e evitar o depoimento da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, que foi demitida depois de divulgar nota em que considerou irregular a manobra contábil feita pela estatal para alterar seu regime tributário, no ano passado.


Ao mesmo tempo que blindou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a comissão de inquérito aprovou um plano de trabalho que prevê a investigação de contratos de patrocínios da Petrobrás, no período de 1998 a 2009, atingindo os convênios firmados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fez um extenso plano de trabalho, no qual propôs a rejeição de 66 dos 88 requerimentos apresentados à comissão. Diante das reclamações da oposição, que apresentou a maioria dos requerimentos, Jucá contemporizou. Ele concordou em aprovar 22 requerimentos de convite e de envio de documentos, deixando sem votar os 66 requerimentos por ele previamente rejeitados. Entre eles, o convite a Lina Vieira e o pedido de informações sobre patrocínios da Petrobrás à Fundação José Sarney.

Jucá argumentou que o depoimento, na próxima terça-feira, do secretário interino da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo, deverá suprir as explicações sobre a manobra contábil feita pela estatal.

Também foram aprovados os requerimentos de convite do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e de oito diretores da estatal, além do presidente da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, quatro diretores da ANP, entre eles, Victor de Souza Martins, irmão do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins.

Entre os requerimentos rejeitados por Jucá está o de Josênia Bourguignon Seabra, mulher de Victor Martins, e sua sócia na empresa Análise Consultoria e Desenvolvimento. Segundo denúncia publicada na revista Veja, a assessoria teria se beneficiado com ganhos de R$ 260 milhões de comissão com o aumento do repasse de royalties do petróleo para prefeituras que contrataram a Análise Consultoria.

"O relator fez um roteiro competente, mas parcial. Ele optou por convidar apenas aqueles que supostamente defenderão a causa governista. O relator eliminou preliminarmente aqueles que eventualmente possam denunciar. Teremos aqui um tribunal só com advogado de defesa e sem promotor. Assim não investigaremos as causas das irregularidades que a CPI se propõe a fazer", reclamou o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), autor do pedido de criação da comissão de inquérito.

"Não é verdade que estamos querendo trazer apenas quem está defendendo a Petrobrás. Esta CPI tem de ter a grandeza da Petrobrás. Não pode ser uma CPI para pegar um determinado funcionário, uma empresa. O objetivo precípuo desta CPI não é pegar alguém", rebateu Jucá.

"Qual é a intenção: começar a discutir patrocínio por causa da Fundação Sarney ou discutir seriamente patrocínio? Esta CPI vai ser um embate sobre o presidente Sarney?", emendou o líder governista.

Na quarta-feira à noite, Jucá reuniu-se na casa do líder do PTB, senador Gim Argello (DF), com todos os governistas da CPI da Petrobrás para apresentar seu plano de trabalho. A estratégia montada junto com o Palácio do Planalto é tentar fazer uma CPI estritamente técnica e encerrar seus trabalhos até o fim deste ano para evitar que as investigações contaminem as eleições de 2010.

SENADORES DA REPÚBLICA II

POLÍTICOS TROCAM INSULTOS NO PIOR DIA DA CRISE DO SENADO

RENAN AMEAÇA OPOSIÇÃO E SENADO TEM PIOR DIA DE SUA CRISE SOB SARNEY


Autor(es): Christiane Samarco,
Rosa Costa e
Denise Madueño,
O Estado de S. Paulo -
07/08/2009
Um movimento da oposição, que insistiu ontem no afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado, incendiou o plenário e transformou a quinta-feira no pior dia da crise política da Casa. O agravamento da crise aconteceu após um dia de negociação entre setores da oposição e do PT para tentar enterrar a denúncia do PMDB contra o líder tucano, Arthur Virgílio (AM) - em troca, a oposição garantiria a permanência de Sarney no posto.


ontem, o Senado lembrou os tempos de paralisia que tomaram conta da Casa entre 2000 e 2001, na crise decorrente do confronto entre Jader Barbalho e Antonio Carlos Magalhães - que terminou com os dois renunciando aos cargos para evitar a cassação dos respectivos mandatos.

Irritado com a insistência da oposição em pedir o afastamento de Sarney, o líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), transformou a leitura da representação contra Virgílio em um discurso recheado de provocações e ameaças à oposição, dirigidas principalmente à bancada tucana. No fim do discurso aconteceu o bate-boca.

Quando o senador Tasso Jereissati (PMDB-CE) pediu a Sarney que retirasse da tribuna de convidados um homem que provocava os tucanos e apoiava as ironias de Renan, o senador alagoano criticou "a expulsão do cidadão que participa de uma sessão histórica". Apontou então o dedo para Tasso e disse que a crise ocorre porque há "uma minoria (oposição) com complexo de maioria".

O dedo em riste de Renan e a frase foram o estopim. "Não aponte esse dedo sujo pra cima de mim. Estou cansado de suas ameaças", atacou Tasso. Renan retrucou: "São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou."

Em abril, reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou que entre 2005 e 2007 Tasso gastou R$ 335 mil com o fretamento de jatinhos pago com recursos da cota de passagens do Senado - as despesas foram registradas depois, mas sem seu nome. Outros senadores admitiram que também utilizaram parte da verba oficial de passagens aéreas para fretar jatinhos.

O início do bate-boca descambou para agressões e uso de palavras de baixo calão. Renan qualificou Tasso de "coronel", Tasso classificou Renan de "cangaceiro de terceira categoria" e, fora do microfone, o senador alagoano chamou o colega cearense de "seu merda". (veja íntegra nesta página).

Renan deixou para fazer a leitura da representação contra Virgílio um dia após o discurso em que Sarney se defendeu das 11 denúncias e do arquivamento de quatro delas no Conselho de Ética. O líder do PMDB deixou claro que agia em represália e outros opositores de Sarney receberão igual tratamento. "Posturas partidarizadas impõem reciprocidade de comportamento", alegou.

O peemedebista fez ironias lendo notas da imprensa que zombavam do senador amazonense por ele ter autorizado um servidor de seu gabinete a receber salário e horas extras, mesmo morando em Barcelona, para estudar teatro. "O valente parlamentar (Virgílio) reduz o grave estrago ético a um erro pelo qual merece ser criticado. E não é parlapatice! O representado deve deixar o cargo, consequência iniludível de seus desvios", afirmou Renan, referindo-se ao fato de Virgílio admitir o erro, declarar-se "réu confesso" e ter começado a quitar a dívida de mais de R$ 200 mil com o Senado - já pagou a primeira prestação do débito, no valor de R$ 60 mil.

As ironias de Renan provocaram revolta nos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), José Agripino Maia (DEM-RN), Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Demóstenes Torres (DEM-GO). Para Cristovam, "a tropa de choque tomou de assalto a presidência". Ele responsabilizou Sarney pelo clima - que se disse um "democrata paciente e tolerante".



CRISE NO LEGISLATIVO

Fogo Cruzado

Veja a íntegra do bate-boca travado na tarde de ontem, no plenário do Senado, por Tasso e Renan

Tasso Jereissati (PSDB-CE):


"Eu pediria, senhor presidente, duas coisas. Primeiro, que fosse dado ao senador Artur Virgílio o mesmo tempo que foi dado ao senador Renan em função das graves colocações, graves e agressivas colocações que foram ditas. Outra coisa, senhor presidente: existem manifestações aqui nessa tribuna de honra, eu pediria que retirassem esse senhor aqui que está fazendo constantes manifestações, porque não está de acordo com o regimento."

Renan Calheiros (PMDB-AL):

"A respeito da manifestação do senador Tasso Jereissati, essas crises acontecem por isso, porque é a minoria com complexo de maioria. Quer expulsar agora um cidadão que está aqui participando de uma sessão que infelizmente é uma sessão histórica do Senado Federal."

Tasso:

"Que me desculpe, senador Renan. Senador Renan, não aponte esse dedo sujo pra cima de mim. Não aponte esse dedo sujo pra cima de mim! Estou cansado de suas ameaças."

Renan:

"Esse dedo sujo, infelizmente, é o de Vossa Excelência! São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou."

Tasso:

"Pelo menos era com meu dinheiro. O jato é meu, não é dos seus empreiteiros.

Renan:

"O dinheiro é seu?"

Tasso:

"É meu, é meu, é meu, é meu! Eu tenho pra falar, tá?

Renan (Fora do microfone):

Coronel...

Tasso:

Eu, coronel? Cangaceiro, cangaceiro de terceira categoria..."

Renan:

"O senhor é coronel!"

(Renan baixa o microfone e diz: "Seu merda", segundo relato dos senadores próximos)

Tasso:

"Repete o que você disse. Decoro parlamentar, repete o que você disse!"

Renan:

"Não é coronel?"

Tasso:

"Repita o que você disse aí!"

Renan:

"Me respeite."

Tasso:

"Repita o que você disse aí!"

Renan:

"Você é minoria com complexo de maioria."

Tasso:

"Repita o que você disse aí!"

Renan:

"Você é minoria com complexo de maioria. Me respeite!"

Tasso:

"Presidente, o senador Renan Calheiros acabou de quebrar o decoro parlamentar, me dirigindo com palavras de baixo calão. Eu peço que seja feita uma representação sobre isso."

Renan:

"Presidência, eu peço desculpas e peço para Vossa Excelência retirar da sessão de hoje que minoria com complexo de maioria é falta de decoro parlamentar."

(Apito incessante, TV Senado sai do ar)

SENADORES DA REPÚBLICA...

\o/





JB.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

07 de agosto de 2009

O Globo

Manchete: Bate-boca com palavrão reabre guerra no Senado

Manifesto assinado por 39 pede que Sarney deixe comando da Casa

Um dia após o arquivamento das acusações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um novo bate-boca no plenário da Casa, com xingamentos e até um palavrão, reacendeu a guerra entre oposição e governo. Um dos comandantes da tropa de choque de Sarney, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), pediu a cassação do líder tucano, Arthur Virgílio (AM), e Tasso Jereissati (CE) defendeu o correligionário. Renan chamou Tasso de "coronel", e este rebateu chamando o peemedebista de "cangaceiro". Renan xingou o tucano com um palavrão. Sarney, que presidia a sessão, ficou impassível, sem condições de conter o tumulto. Quatro partidos contrários ao arquivamento das acusações contra Sarney divulgaram manifesto assinado por 39 senadores de vários partidos, pedindo seu afastamento. Na primeira reunião da CPI da Petrobras, os governistas barraram pedidos da oposição e adiaram votações sobre a Receita Federal e a Fundação José Sarney. (págs. 1 e 3 a 13)

- Senador Renan, não aponte esse dedo sujo para cima de mim! Não aponte esse dedo sujo para cima de mim! Estou cansado de suas ameaças - disse Tasso.

- O dedo sujo, infelizmente, é o de Vossa Excelência, são os dedos dos jatinhos que o Senado pagou – retrucou Renan, em referência à denúncia de que Tasso usou parte de sua cota de passagens para fretar jatinhos.

- Pelo menos era com meu dinheiro. O jato é meu, não é do que o senhor anda, dos seus empreiteiros. O dinheiro é meu, é meu, é meu! - rebateu Tasso, exaltado.

Fora do microfone, Renan grita para Tasso: - Seu coronel de merda!

- Eu coronel?! Cangaceiro! Cangaceiro de terceira categoria! Olha o decoro parlamentar. Repita o que você disse aí – disse Tasso, que escutou Renan o xinga-lo de “coronel de merda”.

- Você não é coronel de nada. Você é minoria com complexo de maioria. Me respeite – continuou Renan.

- Presidente, o senador Renan Calheiros acabou de quebrar o decoro parlamentar me dirigindo palavras de baixo calão. Eu peço que seja feita uma representação sobre isso – disse Tasso ao presidente Sarney.

- Presidência, eu peço desculpas e peço para vossa excelência retirar da sessão de hoje que minoria com complexo de maioria é falta de decoro parlamentar – tentou consertar Renan.

Imagem nova

Atlântica terá museu no lugar de boate

A Avenida Atlântica na esquina com Djalma Ulrich, em Copacabana, está prestes a ter sua paisagem conectada com o século XXI devido à construção da nova sede do Museu da Imagem e do Som (MIS). Ele ficará onde hoje funciona a boate Help. Sete dos mais importantes escritórios de arquitetura do país e do mundo - quatro brasileiros e três estrangeiros - participaram do concurso para escolher o projeto do museu, que será um ícone arquitetônico do Rio, com projeção mundial. O vencedor será conhecido na segunda-feira. (págs. 1 e 18)

Foto legenda: A imagem alterada por computador exibe um dos projetos para a nova sede do MIS, em Copacabana

Assembleia gaúcha abrirá CPI para investigar Yeda

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul vai criar CPI para investigar as denúncias contra a governadora Yeda Crusius (PSDB). O requerimento para instalação da comissão foi protocolado ontem com 38 assinaturas de deputados, o dobro do necessário. Anteontem, o Ministério Público pediu que Yeda, acusada de desvio de verba e enriquecimento ilícito, seja afastada do caso. (págs. 1 e 14)

Marina não descarta disputar Presidência

Convidada a trocar o PT pelo PV, a senadora Marina Silva (AC) não descarta disputar a Presidência. Indagada se está preparada para enfrentar Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula, perguntou: "Por que precisa ser enfrentamento?" Disse que Dilma e o tucano José Serra não são as únicas opções. Serra reuniu-se com o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ). (págs. 1 e 15)

Gripe afeta as escolas particulares

A maioria das escolas particulares seguiu o estado e adiará a volta às aulas no Rio para o dia 17. Apesar da gripe suína, servidores da saúde ameaçam greve. (págs. 1, 26 e 27)

Lula rejeita interferência na Colômbia

O presidente Lula pediu ao colega da Colômbia, Álvaro Uribe, que rejeite interferência de países de fora da região (em alusão aos EUA) no combate ao narcotráfico. (págs. 1 e 34)

Ministro ataca senadora por Codefat

Para o ministro Carlos Lupi, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, que liderou a saída de entidades patronais do Codefat, está habituada a lidar com "boi no pasto". (págs. 1 e 30)

Centrais sindicais vão opinar em licenças ambientais (págs. 1 e 16)

Brasil se compromete a cortar emissões de gases do efeito estufa (págs. 1 e 36)

Desemprego deve subir nos EUA. Obama perde popularidade (págs. 1 e 29)

Tarso: censura ao 'Estado' não é censura

O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse que não é censura a decisão judicial que proibiu "O Estado de S. Paulo" de noticiar investigação da PF sobre Fernando Sarney, filho de José Sarney. Para Tarso, foi proibida a divulgação de fatos que podem ser falsos. (págs. 1 e 8)

Charge Chico: Entreouvido naquela casa de intolerância

- Façam suas apostas, senhores! Na minha mão é mais barato! É pra ajudar minha neta!

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Folha de S. Paulo

Manchete: Aliados de Sarney lançam novos ataques à oposição

PMDB tenta arquivar hoje todas as ações contra o presidente do Senado

Após a primeira vitória de José Sarney (PMDB-AP) no Conselho de Ética, a tropa de choque do PMDB partiu para o ataque contra a oposição, o que provocou um bate-boca entre vários senadores. A bancada do PMDB tentará arquivar hoje os sete processos que restam contra Sarney no conselho.

Ao mesmo tempo, já encomendou parecer favorável à abertura de processo de quebra do decoro parlamentar contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), alegando que ele é "réu confesso". O tucano admitiu em plenário que manteve por mais de um ano funcionário fantasma no seu gabinete. (págs. 1 e Brasil)

Foto legenda:
Os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Renan Calheiros (PMDB-AL) durante troca de ofensas no plenário, no momento em que Sarney presidia a sessão

TASSO
“Não aponte esse dedo sujo para cima de mim. Estou cansado das suas ameaças.”

RENAN
“O dedo sujo, infelizmente, é o de V. Exª. São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou"

TASSO
“Pelo menos era com meu dinheiro. O jato é meu. Não é o que o senhor anda, o de seus empreiteiros"

RENAN
“Coronel cangaceiro"

TASSO
“Eu, coronel cangaceiro? Cangaceiro de terceira categoria"

RENAN
“Você é minoria com complexo de maioria. Me respeite!"

Lula pretende cortar royalties do petróleo para os Estados

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer reduzir os royalties a Estados e municípios pela exploração de petróleo na camada pré-sal. Ele disse na reunião de terça que a alíquota de 10% deve cair e que a distribuição deve incluir todo o país e não só as regiões produtoras.

Não houve acordo na reunião. A Petrobras alega que não terá lucro se a participação dos consórcios que vão explorar o pré-sal for inferior a 30%, mas não convenceu o governo. (págs. 1 e B1)

Brasil pede a Uribe garantias sobre bases americanas

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, encerrou numa reunião com o presidente Lula uma ofensiva diplomática por sete países sem pôr fim à polêmica das bases militares que negocia com os EUA. Lula cobrou garantias de que a ação se limitará ao território colombiano.

Segundo o chanceler Celso Amorim, Lula defendeu o combate ao tráfico "sem ingerências externas". (págs. 1 e A12)

Vacina para gripe suína sai em 1 mês, afirma OMS

A Organização Mundial da Saúde informou que a vacina contra gripe suína passa por testes clínicos desde julho e deve começar a ser utilizada em alguns paises na primeira metade de setembro. A OMS afuma que a urgência da vacina não ameaça sua qualidade. (págs. 1 e Esp. C1)

Vinicius Torres Freire: BC quer decisão rápida do governo sobre a poupança

Parece recomeçar a querela entre Fazenda, BC e mercado a respeito dos juros da caderneta e da tributação dos fundos. O BC quer que o governo tome logo uma atitude para ao menos "desincentivar" a migração para a poupança. (págs. 1 e B4)

Editoriais

Leia "Sem fumaça", acerca de lei antifumo em SP; e "Punição inútil", que avalia proposta de mudança na lei sobre drogas. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Políticos trocam insultos no pior dia da crise do Senado

Em defesa de Sarney, Renan ataca oposição e instala clima de guerra

Um dia após o discurso de defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o plenário da Casa viu ressurgir a crise política. O confronto aconteceu após negociações entre setores da oposição e do PT para tentar encerrar denúncia do PMDB contra o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e em troca garantir a permanência de Sarney no comando do Senado. Insatisfeito com a insistência da oposição em pedir o afastamento de Sarney, o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), transformou a leitura da representação contra Virgílio em um discurso recheado de provocações e de ameaças à oposição. Ao final do discurso, Renan, já na bancada do plenário, chamou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) de “seu merda”. Tasso, que antes havia pedido que Renan parasse de "apontar o dedo sujo" contra ele, reagiu chamando o senador alagoano de "cangaceiro de terceira categoria". Renan retrucou, chamando-o de “coronel”. (págs. 1 e A4)

Bate-Boca no Plenário

Tasso - Senador Renan, não aponte esse dedo sujo para cima de mim!
Renan - Esse dedo sujo é o de Vossa Excelência! São os dedos dos jatinhos que o Senado pagou.
Tasso - Era com meu dinheiro. O jato é meu, não é dos seus empreiteiros!
Renan - O dinheiro é seu?
Tasso – É meu!
Renan - (Fora do microfone, chama Tasso de coronel.)
Tasso - Eu, coronel? Cangaceiro de terceira categoria!
Renan - O senhor é coronel! (Fora do microfone, xinga Tasso:"Seu merda".)
Tasso - Repita o que você disse!
Renan - Você é minoria com complexo de maioria.

Foto legenda:
Briga - Tasso e Renan batem boca: um dia após absolvição de Sarney no Conselho de Ética, acusações e ofensas no plenário do Senado

Sarney explica e é desmentido

Ele nega elo com beneficiado por ato secreto, mas documento confirma

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tentou ontem novamente se desvincular de Rodrigo Cruz, relacionado no caso dos atos secretos, mas um documento o desmente. Segundo Sarney, o citado não é genro de Agaciel Maia - o senador foi padrinho do casamento de Cruz -, e sim um homônimo. Em nota, Sarney usa como comprovante a denúncia protocolada pelo PSOL que menciona “Rodrigo Cruz". A representação do PSOL, porém, indica que o Cruz em questão é mesmo genro de Agaciel, pivô do escândalo. (págs. 1 e A6)

Glannotti vê bagunça no caso da censura

O episódio da censura ao Estado, a pedido da família Sarney, reflete "um problema geral na América Latina, que é a ameaça à democracia formal", disse o filósofo José Arthur Giannotti: "Há uma bagunça generalizada.” (págs. 1 e A8)

Acesso a droga contra gripe suína continua difícil em SP

Uma semana após o anúncio de que o remédio oseltamivir, usado contra a gripe suína, estaria disponível nas farmácias de hospitais de referência em São Paulo, pacientes ainda enfrentavam problemas ontem para achar o medicamento. "Está muito difícil de encontrar esse remédio", afirmou Jonas Fortunato, de 33 anos, que só obteve o oseltamivir para o filho de um ano e meio após um dia todo de procura. (págs. 1 e A20)

Foto legenda:
Périplo - Jonas andou muito até obter remédio para o filho

Poupança tem captação recorde em julho

As cadernetas de poupança receberam R$ 6,67 bilhões em novas aplicações no mês passado, o melhor julho desde a criação do real em 1994. O bom desempenho não foi motivado pela migração de outras aplicações, já que também houve captação nos fundos de investimento e CDB. Para especialistas, os depósitos têm crescido na esteira da recuperação da economia. (págs. 1, B1 e B3)

Explicação de Uribe sobre bases não satisfaz Lula

O presidente Lula não se convenceu com as explicações do colega Álvaro Uribe sobre a utilização de sete bases militares da Colômbia por soldados americanos. Após conversa entre os dois presidentes em Brasília, o chanceler Celso Amorim afirmou que o governo brasileiro queria garantias de que as tropas dos Estados Unidos não atuarão fora do território colombiano. (págs. 1 e A15)

Notas e Informações: A tática do Chico Anysio

Sarney disse aos senadores: "Somos iguais". Ou, no bordão de Chico Anysio: "Sou, mas quem não é?" (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Guerra no ciberespaço derruba gigantes da web

“Uma extensão da ciberguerra entre Rússia e Geórgia”. Foi assim que Bill Woodcock, diretor de uma organização que mede o tráfego da internet, classificou a ação de hackers que ontem tirou do ar o serviço de microblogging Twitter e o Gmail, o e-mail do Google, e causou lentidão na rede social Facebook. Para o especialista, a ofensiva contra alguns dos sites mais populares do mundo não foi obra de hackers comuns, mas de pessoas com motivação política - a data escolhida, véspera do primeiro aniversário da guerra da Ossétia do Sul, é um indício. O Twitter confirma ter sido alvo de um "ataque malicioso". "Vamos investigá-lo", escreveu, em tweet, o cofundador do serviço, Biz Stone. Também cauteloso Google informou, à tarde, que estava normalizado. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Inflação tem maior queda em 65 anos

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou 0,64% em julho - uma deflação que dobrou em relação ao mês anterior. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o índice deve fechar 2009 com a menor taxa nos 65 anos da série histórica. A queda se deveu principalmente ao movimento dos preços das matérias-primas de alimentos no atacado. O economista Salomão Quadros, da FGV, diz que há fôlego para mais dois meses de deflação e prevê variações mais fortes no segundo semestre. (págs. 1 e Economia A17)

Senadores quase se estapeiam

"Não aponte esse dedo sujo". "Dedos sujos são os dos jatinhos que o Senado pagou para Vossa Excelência". O bate-boca entre o senador tucano Tasso Jeresati e o líder peemedebista Renan Calheiros foi travado após o discurso em que o líder do PSDB, Arthur Virgílio, defendeu-se do processo contra ele pedido pelo PMDB no Conselho de Ética. (págs. 1 e País A6)

Mulheres sem medo de reagir

A Central de Atendimento à Mulher, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, fez no primeiro semestre deste ano 161.774 atendimentos - aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Os técnicos não sabem precisar ainda se houve aumento da violência doméstica ou se elas estão denunciando mais. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A4)

Coisas da política

Que setembro nos salve da crise de agosto. (págs. 1 e A2)

Sociedade Aberta

José Sarney
Presidente do Senado (PMDB-AP)

Direito de resposta vai desaparecer. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Benedita da Silva
Secretária de Assistência Social

Fortalecer a família para vencer a pobreza. (pág. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Inflação cai no DF, mas aluguel dispara

Está complicada a vida de inquilino em Brasília. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação nos últimos 12 meses — ficou negativo em 0,67% —, mas a renovação dos contratos de aluguel na capital federal teve reajustes médios entre 12% e 15%. Em acordos de 30 meses, o aumento pode chegar a 50%. As imobiliárias creditam essas variações muito acima da inflação a outros fatores, como a valorização do imóvel. Em um ano, o metro quadrado no Plano Piloto subiu 20% em média. Águas Claras e Taguatinga registraram valorização de 29% e 20%, respectivamente. E áreas residenciais em Samambaia, Ceilândia e Gama dispararam 47%. Nesse cenário, corretores buscam estabelecer uma relação satisfatória entre proprietários e inquilinos. “O objetivo é um ponto de equilíbrio nos contratos que fique bom para ambos”, afirma Ovídio Maia, diretor do Sindicato da Habitação do DF. (págs. 1 e 12)

UnB adia volta às aulas

Por causa da gripe suína, Universidade de Brasília inicia semestre letivo no dia 17 e pretende capacitar servidores na prevenção à doença. Hospitais privados do DF querem menos burocracia no acesso ao Tamiflu (págs. 1 e 8 a 10)

Congresso: PT foge da crise e Senado cai na baixaria

Em meio aos desígnios do Planalto e à pressão pelo afastamento de Sarney, o PT optou por ficar na penumbra da crise no Senado. Os principais líderes petistas estavam ausentes do plenário, palco de bate-boca entre Renan Calheiros e Tasso Jereissati, e o partido não assinou manifesto pela licença do ex-presidente. (págs. 1 e 3)

Concurso: Ministério contrata agentes e analistas

Pasta dos Transportes está autorizada a selecionar para a área administrativa 100 funcionários graduados e outros 70 com nível médio. O salário chega a R$ 2.870,19. (págs. 1 e 15)

Para Ronald Biggs, “Deus é brasileiro”

Michael, filho do homem que assaltou um trem na Inglaterra e se escondeu no Brasil, conta ao repórter Rodrigo Craveiro como o pai recebeu a notícia de que foi perdoado pela Justiça. (págs. 1 e 21)

Zero KM: Brasília é um paraíso para concessionárias

Em oito anos, as lojas especializadas da cidade aumentaram as vendas em 175%, índice superado apenas por Goiás. O setor comemora ótima fase e projeta crescimento. Segundo os empresários, 66% dos compradores de veículos novos são servidores públicos. (págs. 1 e 34)

50 anos: festa da cidade terá R$ 20 milhões (págs. 1 e 30)


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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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