A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
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quarta-feira, agosto 01, 2012
''QUEM NÃO PODE COM MANDINGA, NÃO CARREGA PATUÁ..." **.
Thomaz Bastos deixa Cachoeira
Márcio Thomaz Bastos deixa defesa do bicheiro Cachoeira |
Autor(es): agência o globo:Jailton de Carvalho |
O Globo - 01/08/2012 |
Desistência ocorre na antevéspera do início do julgamento do mensalão e um dia depois que mulher do contraventor foi acusada de ameaçar juiz
BRASÍLIA . O advogado Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça, renunciou ontem à defesa do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A saída da equipe de Bastos foi anunciada um dia depois de a Polícia Federal abrir inquérito para apurar suposta tentativa de chantagem de Andressa Mendonça, mulher de Cachoeira, contra o juiz Alderico Rocha Santos, da 5ª Vara Federal de Goiânia. Rocha Santos está à frente do processo em que Cachoeira e mais sete réus são acusados de corrupção, violação de sigilo e formação de quadrilha armada.
O advogado Augusto Arruda Botelho, um dos auxiliares de Bastos, negou qualquer relação entre a saída do caso e a suposta chantagem.
- É mera coincidência. Nós já havíamos acertado que iríamos sair do caso - disse Botelho.
Segundo ele, as conversas sobre a troca de advogados teriam começado antes mesmo dos interrogatórios de réus e testemunhas na Justiça Federal semana passada. A equipe também deixou a defesa de Cachoeira no processo em que ele responde na 5ª Vara da Justiça do Distrito Federal por suposta tentativa de fraude em licitação.
Mas, mesmo após a renúncia, o escritório do ex-ministro deve permanecer nos dois processos por mais dez dias, conforme determina o estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Até lá, Cachoeira deverá contratar novos advogados. O Ministério Público Federal em Goiás já espera um atraso na decisão judicial sobre o caso, uma vez que a nova defesa jurídica a ser constituída por Cachoeira vai requerer um novo prazo para analisar os autos. Autoridades que atuam no caso acreditam que a saída do escritório de Thomaz Bastos pode ser mais uma estratégia do grupo do bicheiro, uma forma de ganhar tempo nesta fase final do processo em curso na Justiça Federal de Goiás.
Em meio à rescisão de contratos com os advogados, Andressa pagou ontem fiança de R$ 100 mil à Justiça Federal para não ser presa. Nos próximos dias, a PF deverá concluir o inquérito em que Andressa é investigada por corrupção ativa. O delegado Sandro Paes só precisa aguardar a conclusão do exame grafotécnico do bilhete que ela entregou a Rocha Santos na quinta-feira passada para apresentar relatório final do caso. No bilhete, constam os nomes de três pessoas ligadas ao juiz que teriam problemas com a Justiça. Um dossiê sobre os três seria divulgado a mando de Cachoeira se o juiz não inocentasse o bicheiro, conforme relato do magistrado.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal não veem necessidade de que Rocha Santos preste depoimento no inquérito sobre o assunto.
- Ele (Rocha Santos) fez um relatório bem detalhado. Todas as informações já estão lá. Acredito que a polícia concluirá logo este inquérito - disse a procuradora Léa Batista de Oliveira ao GLOBO.
Andressa não quis fornecer material para comparação e não rebateu as acusações formuladas pelo juiz no relatório encaminhado ao MPF.
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(**) ... trecho de música popular brasileira.
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''... AS ÁGUAS VÃO ROLAR, " **
O MENSALÃO E A HORA DA FAXINA
JULGAMENTO ESQUENTA O DEBATE NO CONGRESSO |
Autor(es): JOÃO VALADARES |
Correio Braziliense - 01/08/2012 |
Às vésperas do seu mais importante julgamento, que pode se transformar num marco contra a impunidade de políticos no país, Supremo reforça segurança, promove limpeza no prédio e instala detector de metais.
É tudo verdade? 600 testemunhas do processo confirmam maior parte das denúncias de Jefferson.
Andamento do caso no STF vai elevar o tom das disputas entre o PT e o PSDB na CPI do Cachoeira.
Thomaz Bastos abandona defesa de bicheiro para dar assistência jurídica a três réus do mensalão.
Análise do mensalão no STF vai influenciar os embates entre PT e PSDB na CPI do Cachoeira
A temperatura política da CPI do Cachoeira, que retoma os trabalhos na terça-feira da próxima semana, vai subir com o início do julgamento do mensalão. As disputas partidárias, principalmente entre PT e PSDB, serão ainda mais evidentes do que no primeiro semestre. Resultado: o trabalho investigativo deve mais uma vez ficar em segundo plano. Integrantes da comissão avaliam que o ritmo da CPI e a escolha dos requerimentos a serem apreciados e votados estarão ligados diretamente ao andamento do julgamento, que vai ocorrer no Supremo Tribunal Federal (STF).
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), principal voz oposicionista na CPI do Cachoeira, atesta que a briga entre governo e oposição será potencializada. "É inegável que a CPI tem relação direta com o mensalão. A temperatura deve se elevar, sim." Para o senador, o comando da comissão vai criar fatos com o objetivo de tentar mudar o foco. "Não tenho nenhuma dúvida. A relatoria já vinha selecionando os alvos. Há também alguns bloqueios em relação às informações que chegam à comissão." Nos bastidores, há rumores de que a relatoria deve protelar os depoimentos do dono da empresa Delta, Fernando Cavendish, e de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
O deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) avalia que o clima do julgamento irá tomar conta da CPI. "É um episódio histórico. É evidente que vai se refletir nos trabalhos da comissão. Não tem como não chegar à CPI, mas o importante é que a comissão vai funcionar normalmente." O parlamentar aproveitou a ocasião para cobrar novamente a criação de subcomissões. "Por que há tanto poder na mão de uma pessoa? Tudo isso poderia ser evitado", questionou.
O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), reagiu e declarou que o julgamento não irá interferir nos trabalhos investigativos. "Não há nenhuma relação entre a CPI e o mensalão. São pautas diferentes e estruturas diferentes. Não há vasos comunicantes entre ambos. A agenda da CPI vai seguir seu rumo da mesma forma que a agenda do mensalão também. Elas não estão atreladas. Nunca houve nenhuma interferência na CPI em decorrência do julgamento. Não há causa e efeito entre elas", assegurou.
DepoimentosA grande expectativa, no retorno da comissão, é em relação à reunião administrativa marcada para 14 de agosto. A reconvocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), tem chances de ser aprovada. Em 7 de agosto, a mulher de Carlinhos Cachoeira, Andressa Mendonça, será ouvida. No mesmo dia, a comissão também irá fazer a oitiva do policial federal aposentado Joaquim Gomes Thomé Neto, suspeito de realizar escutas clandestinas para a organização criminosa chefiada pelo contraventor.
Um dia depois, a CPI vai ouvir a ex-mulher de Cachoeira Andréa Aprígio e Rubmaier Ferreira de Carvalho. Ele é contador de várias empresas fantasmas do esquema que receberam cerca de R$ 30 milhões em depósitos realizados pela empreiteira Delta, no foco do escândalo. Hoje, a presidência da comissão vai divulgar os nomes de mais dois depoentes. Eles vão comparecer à CPI em 15 de agosto.
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(**) Marchinha de carnaval.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Advogado do ex-chefe da Casa Civil nega compra de votos e desvio de dinheiro público. Diz que ex-ministro 'não tinha conhecimento dos empréstimos e repasses'
Chamado pelo Ministério Público de "chefe da sofisticada organização criminosa" do mensalão, o ex-ministro José Dirceu encabeça a ação penal e, como o Supremo deverá julgar réu por réu, poderá ser o primeiro a receber sentença. Marcos Valério, operador do mensalão, responde pelo maior número de crimes, e sua pena pode chegar a 66 anos. O julgamento começa amanhã e o ministro Dias Toffoli ainda não disse se vai se declarar impedido, pois sua companheira atuou na defesa de um dos réus. (Págs. 1 e 3 a 6)
De tudo o que arrecadou com multas entre 2008 e 2011, o Detran aplicou só 0,05% em educação de motoristas e prevenção de acidentes, relata Eduardo Geraque. O dado, do Tribunal de Contas do Estado, mostra desrespeito ao Código de Trânsito, que destina receita de multas somente para melhoria do trânsito.
Nesse período, a soma das receitas anuais com multas chegou a R$ 603,5 milhões, mas apenas R$ 318 mil foram investidos em serviços previstos pelo código. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Caminhoneiros e governo entraram em acordo ontem, encerrando uma greve que durou sete dias e começava a afetar o abastecimento de alimentos. O ministro Paulo Passos (Transportes) afirmou que será constituída uma “mesa de negociações”, com início dos trabalhos na próxima semana e conclusão em 30 dias. A ata da reunião determina “completa e imediata” suspensão do movimento. Segundo grevistas, a desmobilização seria gradativa e terminaria hoje. Os caminhoneiros protestavam contra regra que exige um intervalo de descanso mínimo de 11 horas a cada 24 horas. Segundo o setor, há poucas áreas de descanso nas rodovias e o rendimento dos caminhoneiros seria reduzido. Na Via Dutra, ontem, os congestionamentos somaram 35 quilômetros. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Tema de campanha
O mensalão deve entrar amanhã na pauta do primeiro debate na TV com candidatos a prefeito de SP. (Págs. 1 e A4)
Dilma Rousseff
“Estamos conscientes de que o Mercosul inicia uma nova etapa”
Hugo Chávez
“A Venezuela entrou no Mercosul porque tinha de estar e tem de estar"
O setor automobilístico está cumprindo o acordo com o governo, disse Guido Mantega. Então, fica difícil entender o mau humor da presidente Dilma. (Págs. 1 e Economia B4)
O Mercosul diminuiu politicamente com o ingresso da Venezuela do caudilho Hugo Chávez. (Págs. 1 e A3)
É tudo verdade? 600 testemunhas do processo confirmam maior parte das denúncias de Jefferson.
Andamento do caso no STF vai elevar o tom das disputas entre o PT e o PSDB na CPI do Cachoeira.
Thomaz Bastos abandona defesa de bicheiro para dar assistência jurídica a três réus do mensalão. (Págs. 1 e 2 a 5)
O capital estrangeiro na indústria está seguindo a trilha do consumo doméstico, que continua forte e com crescimento superior ao da demanda dos países desenvolvidos da Europa e Estados Unidos. Depois da metalurgia, são os setores alimentício e farmacêutico que receberam mais aportes externos ou foram alvos diretos de fusões e aquisições. Esse mercado de compras esteve bastante aquecido no período e o movimento foi puxado pelos investidores externos, que participaram de mais da metade (225) das 433 operações registradas pela consultoria KPMG. (Págs. 1 e A5)
Cálculos do Valor Data mostram que o milho encerrou julho 35,5% mais valorizado que no mês anterior na bolsa de Chicago. No caso do trigo, a média do mês passado foi 29,6% maior que a de junho, enquanto na soja o salto foi de 14,9%. São variações poucas vezes vistas em Chicago. No mercado de soja, é a maior alta entre médias mensais desde março de 2005; no de milho, desde junho de 1988 e, no do trigo, desde agosto de 1973. (Págs. 1, B15 e B16)
As prefeituras mergulharam em déficit primário. Nos municípios pode ter ocorrido a antecipação de despesas, por causa das restrições impostas aos gastos pela legislação eleitoral. Essas restrições podem contribuir para resultado melhor no segundo semestre. (Págs. 1 e A3)
Ontem à noite, depois que o governo recebeu representantes do setor e endureceu o tom ao avisar que só voltaria a negociar com as estradas liberadas, lideranças dos caminhoneiros prometeram suspender a manifestação em todo o país. (Págs. 1 e A4)
A China precisa escolher entre crescimento maior ou ajuste estrutural mais rápido. Não pode ter os dois ao mesmo tempo. (Págs. 1 e A15)
Carlos Lessa
O Brasil não tem nenhum projeto nacional de longo prazo, a não ser a expansão da economia do petróleo. (Págs. 1 e A15)