PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, agosto 19, 2013

''RANKING'' DOS POLÍTICOS BRASILEIROS. UM SÍTIO ('site') PÚBLICO

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Bem vindo ao Ranking dos Políticos. Nosso objetivo é oferecer informação para ajudar de forma objetiva as pessoas a votarem melhor. Esse ranking usa dados públicos de diversas fontes para dar ou tirar pontos dos políticos brasileiros. Ao clicar no político, aparecem todos os pontos ganhos e perdidos. Clicando em "O ranking" acima, explicamos os critérios para ganhar ou receber pontos. O link "O vídeo" abre nosso filme institucional. Clicando em "O livro" você pode baixar gratuitamente o livro que deu origem a esse site. Por fim, clicando em "Participe" você pode dar ou tirar pontos dos políticos. Os que tem pontuação negativa não são rankeados e figuram como "NR".


http://www.politicos.org.br/



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MÃO DE OBRA IMPORTADA: O OVO DA SERPENTE

19/08/2013
Médicos estrangeiros são apenas o começo


Importação de mão de obra especializada do exterior já é incentivada em outras áreas pelo governo, como a
engenharia, mas entidades de classe reclamam. Deficiência na formação de profissionais no Brasil explica carência

GRASIELLE CASTRO
JULIA CHAIB


A importação de profissionais qualificados já acende um alerta em algumas categorias. Nos últimos três anos, o mercado brasileiro viu crescer quatro vezes o número de autorizações de trabalho para estrangeiros com pós-graduação, mestrado e doutorado no país. O governo federal também tem se mostrado mais aberto para receber esses profissionais. A estratégia de atrair médicos de diferentes nacionalidades para suprir a demanda, com a movimentação para adotar a mesma medida em outras áreas, entretanto, já incomoda entidades de classe. A Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), por exemplo, já soltou uma nota dizendo ser contrária à proposta de atrair mais profissionais.

O presidente da entidade, Murilo Pinheiro, diz que a intenção governista não se justifica. “A importação de mão de obra se limitaria a resolver o problema de forma paliativa e não nos deixaria nenhum legado”, disse em nota. Para a FNE, o ideal era investir na mão de obra que já está no país. Ela defende que, se o objetivo é fixar o profissional no interior, tal como o Programa Mais Médicos, o ideal é que as prefeituras façam concursos, com salários justos. O órgão também destaca que não é novidade a falta de profissionais. A entidade diz que alertou há mais de cinco anos sobre a necessidade investir nos profissionais, na formação e na especialização.

Marcelo Moraes, integrante do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), acrescenta que é preciso fiscalizar a validação de diplomas. “Há universidades que revalidam o documento da pessoa que têm um número de horas-aula de curso muito menor que o do Brasil. Não temos problemas com a vinda de estrangeiros, mas tem de ser garantida a qualidade”, diz.

Na última semana, foi criada a Frente Parlamentar da Engenharia e Agronomia, porque, segundo Moraes, há cerca de 300 projetos relacionados à categoria no Congresso que precisam ser acompanhados, além do debate da revalidação de diplomas. Em nota, o conselho diz não ser contra a contratação desses profissionais, mas sinaliza que não existe tanta demanda, como foi apontado há dois anos. 

Dados do Confea mostram que houve um aumento na quantidade de registros concedidos ao grupo. O número de revalidações tem crescido ano a ano. Em 2008, foram apenas sete. Já em 2012, foram 37. Mas nem todos os profissionais estrangeiros que trabalham no país revalidam o diploma. No total, o Brasil conta com 1.021 engenheiros formados no exterior registrados na entidade, desses 436 são estrangeiros.

Um desses é o engenheiro civil cubano Vladimir Barban, que chegou ao Brasil há 12 anos para acompanhar a esposa. Na capital federal, revalidou o diploma pela Universidade de Brasília (UnB) e fez mestrado e doutorado pela instituição. Concluída a formação, Barban abriu sua própria empresa de engenharia civil, que presta serviço a outras companhias brasileiras. Para ele, a vinda de profissionais estrangeiros ao Brasil é explicada pela falta de mão de obra local. Segundo ele, o mercado tem requerido cada vez mais profissionais e a taxa de formados no Brasil ainda não é suficiente.

“Essa aquecida é um fato que atrai o estrangeiro, mas a principal preocupação de qualquer empregador não é somente com a existência da mão de obra, mas com a qualidade do trabalho”, diz. Barban também destaca que o “intercâmbio” de profissionais de várias áreas, deve-se a diversos fatores, como a globalização. “Assim como muitos vêm ao Brasil, vários brasileiros vão para fora”, disse.

[FOTO1]
"Assim como muitos vêm ao Brasil, vários brasileiros vão para fora"
Vladimir Barban, engenheiro civil cubano

''ENSINAR A PESCAR'' NÃO PESCA VOTOS!

19/08/2013
'Bolsa pescador' consome R$ 1,9 bi pagos a 700 mil


Uma legislação "frouxa" implementada em 2003 deflagrou uma escalada de gastos com a chamada "bolsa pescador", que, em pouco tempo, deverá se tornar insustentável para o governo. Os pagamentos do seguro-defeso devem alcançar R$ 1,9 bilhão em 2013. Em 2002 foram pagos R$ 60 milhões a pequenos pescadores - a intenção do pagamento é preservar espécies.
Os recursos são repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhadores (FAT), que desembolsou R$ 10 bilhões este ano até abril no total do seguro-desemprego. Para o "bolsa pescador" foram R$ 1,2 bilhão. Ou 12% do total.
Mesmo com pagamentos irregulares constatados pela Controladoria-Geral da União e uma investigação em curso do Tribunal de Contas da União, o número de beneficiários não para de subir. Em 2002, eram 91,7 mil, número que deverá passar de 700 mil em 2013.


Desembolsos do "bolsa pescador" vão alcançar R$ 1,9 bilhão neste ano


Uma legislação "frouxa" implementada em 2003 deflagrou uma escalada de gastos que, em pouco tempo, deverá se tornar insustentável para o governo. Os pagamentos do seguro-defeso, a chamada "bolsa pescador", devem alcançar R$ 1,9 bilhão em 2013. Para efeito de comparação, em 2002 foram pagos R$ 60 milhões a título de seguro-desemprego aos pequenos pescadores. Os recursos são repassados via Fundo de Amparo ao Trabalhadores (FAT).

O fundo registrou desembolsos de R$ 10 bilhões de janeiro a abril de 2013 para pagamento de seguro-desemprego em geral em todo o Brasil. 

No período, os valores pagos para a seguro defeso atingiram R$ 1,2 bilhão. O valor que tende a ser desembolsado este ano equivale a 10% dos R$ 19 bilhões em crédito contratado durante toda a temporada 2012/13 no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

Mesmo com pagamentos irregulares constatados pela Controladoria-Geral da União (CGU) e de uma investigação em andamento pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o número de beneficiários não para de subir. Em 2002, eram 91,7 mil favorecidos, número que deverá passar de 700 mil em 2013.

A intenção do pagamento é preservar espécies. O governo paga um salário mínimo aos pescadores artesanais por um período de tempo equivalente à reprodução das espécies, que geralmente é de quatros meses. Aos pescadores, basta comprovar o exercício profissional da pesca e que não possuem outro emprego, bem como qualquer outra fonte de renda.

O problema principal, segundo o TCU, foi a aprovação de uma legislação mais frouxa. O benefício do seguro-desemprego do pescador artesanal existe desde 1991, instituído pela Lei 8.287/1991. Porém, para permitir maior acesso de pescadores, a legislação foi alterada pela Lei 10.779/2003. A lei revogada era mais burocrática e restritiva na concessão do benefício.


O novo marco legal para o seguro-desemprego do pescador artesanal tornou os critérios para concessão do benefício mais flexíveis, principalmente, quanto ao período mínimo de registro de pescador profissional. A legislação anterior previa um período de três anos, prazo reduzido para apenas um. A partir daí, não só pescadores, mas também seus cônjuges, aposentados e até funcionários públicos acessaram o benefício.

A CGU constatou, nos últimos dois anos, 64,7 mil pagamentos irregulares, no valor de R$ 100 milhões. Outro levantamento feito pela controladoria foi a contagem do número de beneficiários irregulares por municípios no período de janeiro de 2009 a julho de 2011. Foram registrados casos de beneficiários com vínculo empregatício - inclusive servidores públicos -, vínculos previdenciários e societários, em um total de 2.750 casos. Do total, somente o Pará registrou 1.085 casos, um recorde nacional.

Os dados de desembolsos e os nomes dos beneficiários que recebem a bolsa estão disponíveis no portal da Transparência desde 2011, graças a pedido da ONG Contas Abertas. 

Do valor total de R$ 3,8 bilhões, o Pará recebeu R$ 944 milhões. O Maranhão aparece em seguida, com R$ 672 milhões, e depois vêm Bahia, com R$ 457 milhões, e Amazonas, com R$ 395 milhões. São Paulo, com R$ 67 milhões, e Rio, com R$ 37 milhões, aparecem bem abaixo na lista.

Segundo o fundador da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, o programa é uma das maiores fraudes vistas em programas do Governo Federal. "Quando misturado à política, principalmente em pequenos municípios em época de eleições, o resultado é desastroso. Por causa das eleições, o governo não deve modificar em nada o funcionamento. Não compensa politicamente", diz.


adicionada no sistema em: 19/08/2013 02:05

''QUEM TEM MEDO DE VIRGÍNA WOOLF?''


19/08/2013
TSE agiliza processo do Rede, alvo de PT e PSDB


O segundo lugar da ex-ministra Marina Silva nas pesquisas presidenciais criou um clima favorável para que o seu partido, o Rede Sustentabilidade, seja registrado a tempo de poder disputar as eleições no ano que vem. Depois de reunir-se com a cúpula do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Marina teria encontrado apoio para que o processo ganhe prioridade. A determinação, segundo apurou o Valor, é que o tribunal trabalhe a pleno vapor para julgar o registo do Rede. O TSE não pretende arcar com o ônus de enterrar o projeto de Marina.
Poupada em 2010, a ex-senadora está na mira de seus potenciais adversários em 2014, especialmente o PT e o PSDB. Os 13 pontos de dianteira de Marina sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) nas pesquisas transformaram o entusiasmo inicial do partido com sua candidatura em preocupação. Os petistas confiam que esse cenário transformará a candidata em alvo tucano, desobrigando o partido, inicialmente, de atacá-la.

Desconstrução de Marina mobiliza PT e PSDB

Poupada de ataques na campanha presidencial de 2010, a ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade) está na alça de mira de seus potenciais adversários em 2014, especialmente do PT e do PSDB. 

Atualmente, são os tucanos que têm mais motivos de preocupação, uma vez que Marina disparou 13 pontos à frente do senador Aécio Neves, o mais provável candidato do partido à sucessão da presidente Dilma Rousseff, segundo apurou pesquisa do Datafolha.

Trata-se de um cenário real que anima o governo, causa inquietação no PSDB e remete para uma eleição diferente em 2014: desde 2002, na sucessão de Fernando Henrique Cardoso, os tucanos estão presentes no segundo turno da eleição, duas vezes com o ex-governador José Serra e uma com o atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Mas Aécio, pelo menos por enquanto, mantém o discurso em defesa da candidatura de Marina.

Aécio e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, eventual candidato pelo PSB, se posicionaram contrários ao projeto, aprovado na Câmara, que dificulta a criação de novos partidos. A proposta teve o apoio do PT e do governo, ainda está em tramitação no Senado, mas escorreu pelo ralo das manifestações de junho. Protestos que aparentemente beneficiaram mais Marina que Aécio como potencial adversário da presidente Dilma nas eleições de 2014.

O governo e o PT se dizem animados com a possibilidade de enfrentar Marina em eventual segundo turno, pois entendem que podem jogá-la às cordas: sem um partido forte, como ela poderia governar? Enquanto no Instituto FHC se discute e estuda como "esvaziar" o discurso de Marina, o senador Aécio Neves decidiu botar o pé na estrada. 

Até o fim do ano, Aécio pretende fazer entre oito a dez viagens a São Paulo, maior colégio eleitoral do país, cuja adesão é vital para o projeto do PSDB, sobretudo se José Serra se filiar ao PPS e entrar na disputa e dividir o eleitorado. E a partir de setembro o eventual candidato tucano fará cinco seminários regionais para a discussão da conjuntura nacional e da região sede do encontro.

Enquanto Aécio, pré-candidato do principal partido de oposição, tenta recuperar os pontos perdidos para Marina, o PT já alinhavou um discurso completo para tentar desconstruir Marina Silva. Na avaliação de dirigentes petistas e integrantes do núcleo de campanha da reeleição da presidente, Marina, que é evangélica, terá dificuldades para discutir questões latentes nas grandes cidades, como sexo e drogas. "Essa é uma temática em que a Marina não tem o que oferecer", diz um dirigente do PT.

O PT espera que o PSDB, ameaçado de não passar para o segundo turno, assuma o discurso mais pesado contra a candidata. Mas não hesitará em fazer esse discurso, se julgar necessário. É opinião dominante que Marina passou incólume em 2010, na expectativa do apoio dela no segundo turno, o que não aconteceu. Na realidade, até o voto de Marina, no segundo turno, deve ser cobrado: o PV, partido ao qual estava à época filiada, não apoiou nem Dilma nem José Serra, e Marina nunca disse em quem votou ou se votou em branco.

Segundo o PT, de nada vai adiantar Marina falar bem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como fez na campanha de 2010, ao mesmo tempo em que "cutucava" Dilma Rousseff. Uma fonte credenciada do partido e da campanha da reeleição contou ao Valor que Lula vai assumir o discurso contra a ex-senadora: "Olha, não votem na Marina, a candidata é a Dilma. Ela é que ficou comigo o tempo todo, a Marina foi embora, já se ligou com outros, está aí com uns empresários que eu não conheço bem. É contra a política", deve ser o discurso de Lula.

O fato de Marina se manter distante da política tradicional também deve ser questionado tanto pelo PT como pelos adversários. O próprio José Serra, como já havia feito Lula, falou sobre a importâncias das demandas e conflitos da sociedade serem resolvidas no território da política. Marina, lembra-se no PT, nem no partido que está com dificuldades para botar de pé colocou a palavra "partido". É Rede Sustentabilidade. "Ela vai apanhar como cachorro magro", diz um cardeal petista.

adicionada no sistema em: 19/08/2013 02:04

COM AS ''BURRAS'' CHEIAS... ''TO BE OR NOT TO BE?'' [Engana!!!]

19/08/2013
Aos 30 anos, CUT vive dilema sobre ligação com o governo

Criada com caráter "apartidário" e prestes a completar três décadas de atividades, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) - principal central sindical do País - é criticada por seus fundadores, que pedem o rompimento da parceira com Partido dos Trabalhadores e o resgate do "DNA" da entidade. "A CUT não pode ter caráter partidário. Sindicato é sindicato, partido é partido", diz Jair Meneguelli, primeiro presidente da central. Para Meneguelli, o movimento sindical está "acabando"


"Apartidária" na fundação, CUT revê, aos 30 anos, elo com governos petistas

João Villaverde / Brasília


Principal central sindicai do País, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) imbricou-se com o PT e com o Planalto e, às vésperas de completar 30 anos, é criticada por fundadores que pregam um rompimento para resgatar o DMA original "apartidário" da entidade. O dilema sobre a vinculação síndical com o governo petista tornou-se ainda mais evidente com as manifestações de junho, quando levantaram-se questionamentos sobre a falta de conexão dos movimentos sociais, umbilicalmente ligados ao Planalto, e a sociedade.

A ata de fundação da CUT já registrava esse impasse fundamental entre a central e o Partido dos Trabalhadores. O documento, tido como perdido pelos próprios autores, foi obtido pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação, Lavrada em cartório por Jair Meneguelli, então sucessor de Luiz Inácio Lula da Silva no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, e por Delúbio Soares, que viria a fazer a ponte entre a tesouraria da CUT e a do PT poucos anos depois, a ata é clara: "A CUT será uma entidade de âmbito nacional, sem caráter partidário".

Primeiro presidente da entidade, Meneguelli diz que a CUT perdeu uma oportunidade histórica ao não aproveitar a relação com Lula e Dilma Rousseff para fazer avançar suas principais bandeiras, Para o especialista. em sindicalismo da Unieamp, também fundador da CUT, Ricardo Antunes, a única saída para a central é o rompimento com o Planalto. "A CUT perdeu quase que completamente suas bases, mas fortaleceu-se enquanto cúpula, e praticamente toda a sua direção foi para o aparelho do Estado nos últimos 10 anos", afirma.


Cofre cheio. Com 2,2 mil sindicatos e 2,7 milhões de trabalhadores associados, a CUT é a entidade que mais recebe o dinheiro repartido pelo governo. Segundo a entidade, o imposto sindical refere-se a cerca de 65% de seu orçamento anual.


Mesmo contrária ao imposto sindical desde a fundação, a central aceitou receber o dinheiro em, 2008, quando Lula criou lei permitindo o repasse às centrais, e nos últimos cinco anos, a central abocanhou mais de R$ 270 milhões.


A relação com o PT gerou frutos políticos a lideranças da central Na ata de fundação há cinco dirigentes que depois deixariam a C UT para seguir carreira partidária nacional Além de Delúbio, o documento registra a participação de Olívio Dutra (PT-RS), que viria a ser governador do Rio Grande do Sul e ministro das Cidades no governo Lula, Paulo Paim, hoje senador pelo PT-RS, e dos deputados federais pelo PT-SP Arlindo Chinaglia e Vicentinho. Jorge Lorenzetti, o "churrasqueiro de Lula", e Osvaldo Bargas, ambos denunciados pela Polícia Federal como organizadores do "esquema dos aloprados", em 2006, também assinam a ata.

Primeiro vice-presidente da CUT no Centro-Oeste, Delúbio foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado por envolvimento no escândalo do mensalão a oito anos e 11 meses de prisão por formação de quadrilha e corrupção ativa.

Zona de segurança. De acordo com Meneguelli, a CUT não soube manter uma distância segura do partido de seus dirigentes, especialmente após a chegada do PT ao governo federal (veja entrevista abaixo).

Segundo o atual presidente da CUT, Vagner Freitas, o governo Lula mudou completamente a conjuntura social brasileira, e, por isso, a atuação da entidade foi diferente nos últimos anos. "Lula é fruto da luta da CUT, da construção do PT, e ele é o maior exemplo do sindicalismo cutista. Não foi um presidente convencional, como Dilma também não é", diz Freitas. "Não posso tratar o governo Dilma da mesma forma que o Meneguelli tratou os militares, o Sarney e o Collor, nem como o Vicentinho tratou com FHC. Os tempos são outros."

"Todos os fundadores da CUT tiveram participação na história do Brasil", afirma o deputado Vicentinho. "Nascemos em plena ditadura militar e lutamos contra o empresariado conservador. Conseguimos chegar ao poder, e tivemos a chance de fazer o País crescer, com a incorporação de diversas bandeiras da central em forma de políticas públicas."



adicionada no sistema em: 19/08/2013 04:26

''CAI O REI DE ESPADAS/ ... CAI, NÃO FICA NADA...'' (Ivan Lins)

19/08/2013
Confiança na economia cai ao nível da crise de 2009


Os índices que medem a confiança de consumidores e empresários na economia caíram aos níveis registrados em 2009, auge da crise global. Segundo especialistas, o resultado preocupa porque o pessimismo provoca retração do consumo e no investimento e freia a economia. "O ano começou com uma expectativa de crescimento mais forte, mas o mercado de trabalho está menos favorável e os juros estão subindo", disse Aloisio Campelo, economista da FGV, responsável pelas sondagens. A queda da confiança acendeu o sinal de alerta no governo. Nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, têm batido na tecla de que o pessimismo é exagerado


Confiança cai ao nível da crise de 2009


Há um sentimento de frustração na economia. Os dados decepcionantes divulgados ao longo do ano derrubaram o ânimo dos empresários e dos consumidores brasileiros e levaram os índices de confiança para o nível de 2008 e 2009, quando o mundo sentiu os impactos da crise internacional.

O aumento nos indicadores de confiança virou peça-chave na tentativa de acelerar o crescimento econômico. A falta de confiança faz os empresários deixarem de investir e os consumidores pouparem com medo do que virá pela frente, o que prejudica ainda mais as expectativas do crescimento brasileiro.

"O ano começou com uma expectativa de crescimento mais forte, mas os indicadores não estão decolando. Atualmente, se percebe também um mercado de trabalho menos favorável e os juros estão subindo. Tudo isso tem uma retroalimentação (para o enfraquecimento da confiança)", diz o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), Aloisio Campelo. As sondagens do instituto mostram a confiança do consumidor, indústria e serviços no nível de 2009.

A queda de confiança na economia ligou o sinal de alerta no governo, que aumentou a carga do discurso para dissipar a desconfiança. No início do mês, no Rio Grande do Sul, a presidente Dilma Rousseff comemorou o baixo resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho e garantiu que a inflação está sob controle. Na sexta-feira, em São Paulo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que análises mais pessimistas não têm fundamento.

Causas. O comportamento da confiança entre consumidores e empresários têm motivações diferentes. Para o consumidor, pesou mais a inflação elevada e uma preocupação com o crescimento do desemprego. Em julho, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) ficou em 110 pontos e apresentou estabilidade em relação a junho (110,1), segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa verificou, porém, que a expectativa em relação à inflação ficou no nível mais baixo desde 2001. Do lado do empresário, o desempenho da atividade econômica é o que preocupa mais. "A queda de confiança do consumidor tem se refletido nas vendas, principalmente na venda a prazo", afirma o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior.

Na visão de alguns analistas, a forte queda de confiança surpreende porque o Brasil ainda cresce e o mercado de trabalho não foi fortemente afetado pela desaceleração econômica – não estamos numa recessão.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo teve em julho a sexta queda consecutiva. Numa escala de 0 a 200, o indicador, apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), ficou em 136,7 pontos – uma queda de 14,8% no período de 12 meses. "Uma confiança ruim do consumidor vai tornar mais difícil uma recuperação econômica", afirma Fabio Pina, economista da Fecomércio-SP.

Protestos. A piora refletida nos indicadores de confiança teve um fator adicional. Em junho e julho, as manifestações nas principais cidades brasileiras revelaram a insatisfação da população com a classe política. Levantamento do Ibre/FGV mostra que 35,2% das empresas foram afetadas pelas manifestações. O comércio foi o setor mais impactado pelos protestos, com 46,7%, seguido dos serviços (36,1%), indústria (28%) e construção (23,5%).

É provável que parte do pessimismo apurado pelas sondagens seja devolvida nos próximos levantamentos por causa da queda na força das manifestações. Em agosto, por exemplo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu 2,6 pontos na comparação com julho, para 52,5 pontos, segundo levantamento da CNI.

"Esse aumento não quer dizer que entramos numa retomada da confiança do empresário. O resultado é um pouco da devolução de julho, que teve uma queda muito forte", afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Na série histórica do Icei, o resultado de agosto é o segundo mais baixo desde a crise de 2008.

adicionada no sistema em: 19/08/2013 04:24

MENSALÃO/PT: ISENÇÃO TOTAL

19/08/2013
TSE julga contas do PT de 2003, ano em que começou o mensalão


Processo é relatado por Dias Toffoli, que já foi advogado do partido

Chico de Gois


Cármen Lúcia. Em 2010, ministra, monocraticamente, aprovou as contas do PT, com ressalvas


BRASÍLIA


Enquanto as atenções do Supremo Tribunal Federal (STF) estão voltadas para o caso do mensalão e para a troca de agressões verbais entre o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o ministro Ricardo Lewandowski, a prestação de contas do PT de 2003 vai ao plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) amanhã. 


O processo é relatado por José Dias Toffoli e foi pautado para ir a julgamento um dia antes de o STF retomar o debate sobre os embargos declaratórios que discutem as penas de condenados no mensalão, incluindo o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e os deputados José Genoino (PT) e João Paulo Cunha (PT).



Toffoli foi advogado do PT e, em 2003, atuou para o partido no próprio TSE. Em 2010, a ministra Cármen Lúcia, monocraticamente, aprovou as contas da legenda, mas com ressalvas. O partido recorreu, e o processo foi parar nas mãos de Toffoli, que o segurou por um ano e só agora o liberou para ir a plenário. Caso as contas sejam aprovadas sem ressalvas, será um argumento a mais para os advogados dos petistas.


Apesar de Cármen Lúcia ter aprovado as contas do PT, uma auditoria interna do TSE constatou, como O GLOBO revelou em junho deste ano, que não havia condições para isso, levando-se em conta que ficou comprovado o uso de caixa dois e o mensalão naquele ano. "Desconsiderar as graves e expressivas irregularidades já apontadas pode levar a Justiça Eleitoral ao erro de atestar que a real movimentação financeira e os dispêndios e recursos aplicados nas campanhas eleitorais pelo PT se resumem ao que consta da contabilidade e dos documentos aqui informados", diz o relatório dos auditores do TSE.

Em 2010, após Cármen Lúcia ter aprovado as contas petistas, um outro relatório de auditores chamava atenção para o fato de que outro parecer havia desconsiderado as manifestações do Ministério Público Eleitoral e da Secretaria de Receita Federal. "Não se pode desconsiderar o fato de que existe processo em andamento no Supremo Tribunal Federal para apuração do chamado mensalão, que, dependendo do que lá for decidido, pode colocar em dúvida a segurança na análise das prestações de contas pelo Tribunal Superior Eleitoral", diz o documento revelado pelo GLOBO.

O texto foi produzido antes de o STF ter condenado os envolvidos no mensalão. No julgamento, o Supremo confirmou que os empréstimos registrados nas contas do partidos eram fraudulentos e tinham o objetivo de esconder o esquema de corrupção.

O debate sobre as contas do PT no ano do mensalão expôs o ministro Lewandowski. Na semana passada, a revista "Veja" informou que ele exerceu pressão, quando era o presidente do TSE, para o desaparecimento de pareceres que recomendavam a rejeição das contas. 

Uma sindicância foi realizada para apurar o sumiço dos documentos e, nos depoimentos, servidores contaram que o ministro convocou reunião para tratar das contas do PT, segundo noticiou a revista. Lewandowski sustentou que não interferiu no trabalho dos técnicos do tribunal que comandava.

Apesar de ter as contas aprovadas com ressalvas, o PT não se deu por satisfeito e quer tirar qualquer mácula à sua contabilidade no ano do mensalão. O relatório da auditoria que contesta a aprovação fez um balanço da tramitação do processo sobre as contas de 2003 dentro do TSE, demonstrando que, desde o início, o partido usou os mesmos argumentos para tentar vencer os pareceres técnicos. Procurado, o PT não quis se manifestar.


adicionada no sistema em: 19/08/2013 03:48

SAÚDE PÚBLICA: ''-- É MENTIRA, TERTA?'' (bordão televisivo)

19/08/2013
A farsa do discurso oficial 


:: Jorge Darze


Tema em discussão : crise nos hospitais universitários


As matérias jornalísticas que exibem o caos da saúde pública se multiplicam a cada dia. O governo alardeia o falso conceito de que a administração dos hospitais universitários é "ineficaz" e precisa ser modernizada. Esse "modernismo" chama-se Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserth), apresentada pelo poder público aos reitores das universidades federais como única alternativa para enfrentar a crise.


Esses gestores são pressionados a adotar o projeto, inclusive com a sedutora transferência da sua folha de pagamento para a empresa. Essa pressão gerou a inquietação da comunidade acadêmica e dos estudantes, que resistem à proposta. Incluímo-nos aí. Felizmente, a resistência vem preservando cerca de 90% dos HUs, devido à não aprovação da contratação da empresa pelos conselhos universitários.


É extensa a relação de violações constitucionais presentes na lei 12.550/2011, que criou essa empresa de natureza privada para exercer atividades-fim nos serviços públicos universais e gratuitos em educação e saúde. 


Um deles é inverter a lógica de que o papel do privado é complementar ao do público, além de violentar a autonomia universitária, ao afetar as suas funções precípuas, que são o ensino, a pesquisa, a extensão e a assistência à saúde, ameaçando a indissociabilidade dessas atividades.

Já a contratação por processo seletivo simplificado coloca em risco a qualidade da assistência à saúde e da formação acadêmica, ferindo o art. 37 da Constituição, que determina o ingresso na administração pública unicamente através de concurso público, em especial nas atividades permanentes do Estado, a exemplo das universidades. Outra aberração é a opção do contrato pela CLT, vedado pelo art. 39 da Carta, e a instituição de um abismo salarial entre esses trabalhadores, que recebem a garantia de salários superiores, e os servidores públicos concursados.

Essa empresa, além de poder aplicar seus recursos "públicos" no mercado financeiro, abre a possibilidade de ter como fonte de custeio o ressarcimento das despesas com o atendimento aos usuários dos planos de saúde, facilitando a dupla porta de entrada na rede pública. E o pior, ingressa na administração pública por dispensa de licitação, o que representa um privilégio inaceitável.

O assunto é tão grave que, depois de provocado, o procurado-geral da República ajuizou ação direta de inconstitucionalidade contra nada menos que 17 dos 20 artigos da lei 12.550. Com a palavra, o STF, de quem esperamos resposta breve. A suposta "ineficácia" da administração pública, tão alardeada, na verdade resulta de ação deliberada do Executivo para entregar o público ao privado. O que devemos mudar é o governo. Neste sentido, os recentes movimentos populares têm alertado para os equivocados caminhos assumidos, exigindo o retorno à legalidade.

adicionada no sistema em: 19/08/2013 03:54

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