PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, setembro 23, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''HABEMUS CORPUS''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ILHA DE VERA CRUZ [IN:] NAU SEM RUMO...

Ciro sobe e empata com Dilma, mostra CNI/Ibope

Ibope aponta crescimento de Ciro na corrida presidencial

Autor(es): Daniel Bramatti
O Estado de S. Paulo - 23/09/2009
Na primeira pesquisa CNI/Ibope em que é incluído o nome da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, recém-filiada ao PV, Ciro Gomes (PSB) aparece empatado, em segundo lugar, com Dilma Rousseff (PT) na disputa pela Presidência em 2010. O tucano José Serra (PSDB) lidera, mas com menos do que a soma dos adversários - ou seja, haveria segundo turno se as eleições fossem hoje.

Ciro está em trajetória ascendente desde a pesquisa anterior, feita em junho, conforme indicam dois dos cenários avaliados pelo Ibope - em outros quatro não é possível fazer uma comparação, por causa da recente entrada de Marina na corrida. Nas simulações em que a representante do PV não aparece na lista apresentada aos eleitores, o pré-candidato do PSB sobe cinco pontos de junho para setembro. Com 17%, fica atrás de Serra, que cai de 38% para 34% e empata tecnicamente com Dilma, que passa de 18% para 15%. Quando é Aécio Neves quem aparece como candidato do PSDB, Ciro chega a liderar.

Nos cenários com Marina - os mais prováveis, dada a movimentação política da ex-ministra -, a preferência por Ciro oscila entre 14% e 17%, quando Serra também está na disputa, ou entre 25% e 28%, quando o governador paulista é substituído por seu colega de Minas Gerais.

"A pesquisa foi feita em um momento de boa exposição para Ciro e de desgaste para Dilma", disse o cientista político Carlos Melo, do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Ele se referiu ao programa de TV do PSB, exibido em rede nacional no último dia 3, e ao episódio em que Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal, acusou a ministra da Casa Civil de pressioná-la para supostamente favorecer a família Sarney, alvo de investigação do Fisco.

Carlos Melo destacou que uma pesquisa feita com tanta antecedência em relação à eleição serve mais para "definir o grid de largada" do que para indicar favoritos em 2010. Para ele, com o resultado, Ciro se posiciona como possível "plano B" da base governista ou como eventual vice de Dilma - cargo que o PMDB cobiça.

Lúcio Rennó, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), fez avaliação semelhante: "Ciro Gomes fortalece sua posição e se posiciona como uma alternativa viável para a candidatura Dilma dentro do campo governista".

TUCANOS

Apesar de ter reduzido suas chances de uma vitória no primeiro turno, o governador de São Paulo, com índices entre 34% e 35%, permanece em situação confortável na disputa interna com Aécio. O tucano mineiro não passa da terceira colocação nos diferentes cenários e chega a empatar tecnicamente com Marina e Heloísa Helena (PSOL).

Serra e Ciro são os mais conhecidos e os menos rejeitados entre os candidatos. Dilma e Marina, por sua vez, têm alta rejeição e são pouco conhecidas. Os fenômenos estão relacionados, segundo a MCI Estratégia, do cientista político Antônio Lavareda, empresa que assessora a Confederação Nacional da Indústria na interpretação dos dados da pesquisa. "Candidatos menos conhecidos podem apresentar índice de rejeição mais elevado", alerta o relatório que acompanha o levantamento.

Em três meses, os eleitores que disseram não votar "de jeito nenhum" em Dilma passaram de 34% para 40%. No caso de Serra, essa evolução foi de 25% para 30%. Apenas 32% dos eleitores dizem conhecer "bem" ou "mais ou menos" a ministra da Casa Civil. Já o governador paulista é conhecido por 66% dos pesquisados.

... VELHO BARREIRO ''SINCE'' 1930

Filho de Sarney afirma pôr 'quem quiser' no Senado

"Boto quem eu quiser" no Senado, diz filho de Sarney


Folha de S. Paulo - 23/09/2009

Em grampo da PF, Fernando Sarney acalma filho em relação a cerco ao nepotismo

Empresário fala que decide nomeações no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA); filho é demitido, mas a mãe é contratada um mês depois

João Sal/Folha Imagem

O empresário Fernando Sarney

ANDRÉA MICHAEL
ANDREZA MATAIS
HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA


Filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o empresário Fernando Sarney diz em conversa interceptada pela Polícia Federal que é o dono de uma vaga no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA). "Boto quem eu quiser", afirmou ao filho João Fernando em 27 de agosto de 2008.
Na época, o cargo era ocupado por João Fernando. Devido ao cerco ao nepotismo no Congresso, ele foi demitido sigilosamente em 2 de outubro.
A dispensa só foi publicada em abril deste ano em boletim no Senado, no episódio que deflagrou o escândalo dos atos secretos e levou José Sarney ao Conselho de Ética do Senado.
Na época, ao ser questionado sobre a nomeação do neto, Sarney negou interferência nas contratações. "Aqui no Senado, todos sabemos, não se nomeia para o gabinete quem não for requisitado pelo senador."
Na conversa, gravada pela polícia com autorização da Justiça, Fernando falava com o filho sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de proibir a contratação de parentes nos três Poderes.
Com salário de R$ 7.200, João Fernando estava preocupado com a medida do STF, mas é tranquilizado pelo pai.
"Se tiver que, de alguma forma, ter uma atitude, tiver que sair mesmo, ele [Cafeteira] já me disse que o lugar é meu, que eu boto quem eu quiser", afirmou Fernando Sarney. Foi o que ocorreu. Menos de um mês após a demissão do filho, assumiu o cargo a mãe dele, Rosângela Terezinha Gonçalves.
Cafeteira já havia reconhecido que empregou João Fernando, mas como um pedido isolado do filho do presidente do Senado. "Fernando me ajudou na campanha", justificou em junho. Com relação à mãe do rapaz, porém, o senador sempre negou interferência.
Apesar do grampo, Cafeteira mantém o discurso. "Eu a contratei porque quis. Não vou leiloar vaga no gabinete", disse.
A Folha foi segunda-feira ao gabinete de Cafeteira. Rosângela não havia aparecido para trabalhar. Ontem de manhã, a reportagem localizou a servidora em sua casa. Por telefone, ela declarou que trabalha "normalmente" no gabinete.
Quando ocupou a vaga no Senado, João Fernando também não aparecia para trabalhar. Era cobrado pelo pai para ir de vez em quando ao gabinete.
Fernando Sarney afirmou que não há "ilegalidade" na sua conversa e que não comentaria o caso porque o diálogo foi vazado de inquérito sigiloso.
Desde 2007, o filho do presidente do Senado é alvo de investigação da PF. Em julho deste ano, foi indiciado sob a acusação de crime de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
O diálogo gravado pela PF entre Fernando e João Fernando é o primeiro em que o filho de Sarney assume explicitamente o poder de empregar quem quiser no Congresso.
Em junho, o jornal "O Estado de São Paulo" noticiou outra série de diálogos em que o empresário discutia a nomeação no Senado do então namorado de Maria Beatriz Sarney, uma de suas filhas. Ela pedia ao pai para colocar Henrique Bernardes numa vaga que até então era ocupada desde 2003 por seu irmão. Fernando chegou a acionar o pai. Oito dias depois, Henrique foi contratado por ato secreto. Ele continua no cargo, com salário de R$ 3.000.

BRASIL/HONDURAS [ In:] ...E AGORA JOSÉ (laya)?

Embaixada sob fogo cruzado em Honduras

Cerco a Zelaya


Autor(es): Rodrigo Craveiro
Correio Braziliense - 23/09/2009


Militares reprimem com violência simpatizantes do líder deposto que se reuniam diante da Embaixada do Brasil e matam um ativista. Governo de fato corta luz, água e telefone do prédio, na tentativa de forçar a saída do presidente


A volta de Manuel Zelaya a Honduras transformou a capital, Tegucigalpa, em um ambiente cada vez mais tenso. Enquanto o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, permanecia aquartelado dentro da Embaixada do Brasil, no bairro de Colonia Palmira (região central), um clima de guerra tomou conta da cidade: soldados do Exército tomaram as ruas, reprimiram manifestações e isolaram a representação diplomática brasileira. Nas vias que dão acesso a Tegucigalpa, cerca de 600 mil simpatizantes do líder deposto estão impedidos, pelas forças de segurança, de prosseguir viagem.

O presidente de fato, Roberto Micheletti, ordenou o corte de água, eletricidade e dos telefones da embaixada — um artifício para levar Zelaya à rendição. Durante todo o dia, nenhum tipo de alimento podia chegar ao prédio. Lá dentro, ele; a mulher, Xiomara Castro; os filhos e assessores mais próximos contavam com o fornecimento de luz por meio de um gerador. O governo brasileiro apelou na noite de ontem por uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir a crise.

Por telefone, Juan Barahona, coordenador do Bloco Popular e da Frente Nacional contra o Golpe de Estado, afirmou ao Correio que esteve ao lado do presidente afastado até as 23h de segunda-feira (3h de ontem em Brasília), quando deixou o prédio e montou guarda diante dos portões, com cerca de 4 mil pessoas. Os seguidores de Zelaya desafiaram o toque de recolher, imposto inicialmente até as 7h (hora local) de ontem e estendido até as 6h de hoje, e não arredaram do local. Foram retirados à força. “Às 5h30 de hoje (ontem), a polícia e o Exército chegaram usando canhões d’água, bombas de gás lacrimogêneo e gás lacrimogêneo. Resistimos por várias horas e, às 9h, conseguiram dispersar a resistência. Foi aí que eles (policiais) usaram ‘balas vivas’”, relatou o ativista, assegurando ter visto feridos.

Relatos davam conta de que pelo menos uma pessoa morreu, várias ficaram feridas e 300 estão detidas em um estádio de Tegucigalpa. O jornalista Eduardo Maldonado, da Rádio Globo de Honduras, confirmou à reportagem que o sindicalista Oscar Chávez, do Instituto Nacional Agrário, foi morto ontem durante a repressão. “Temos dezenas de feridos nos hospitais. Houve uma repressão terrível por parte da polícia”, contou. “Cerca de 400 pessoas estão dentro da embaixada”, acrescentou. Depois de expulsarem os manifestantes, policiais colocaram amplificadores voltados em direção à embaixada e tocaram o hino nacional de Honduras.

Invasão
“A repressão aqui é brutal. Vários veículos foram danificados”, admitiu o radialista Omar Rodríguez, um militante de esquerda cuja emissora de rádio teve ontem o fornecimento de energia elétrica cortado. “Há uma ordem da Suprema Corte de Justiça para invadirem o prédio e capturarem Zelaya, mas Honduras é signatária das Convenções de Viena”, observou. Barahona garantiu que uma comissão de advogados foi chamada à Casa Presidencial, ao meio-dia de ontem (15h em Brasília), para analisar o tratado. A informação foi desmentida por um assessor de Micheletti. “Isso (invasão) é impossível”, disse, sob a condição de anonimato.

Dario Nuñez Fiallos, de 34 anos, afirmou ao Correio que vive a apenas 400m da representação brasileira. “As casas aqui perto estão pichadas com mensagens de apoio a Zelaya e de repúdio a Micheletti, muitos vidros foram quebrados e várias pessoas foram golpeadas.” Ele acusou a polícia de negligência, ao usar bombas de gás lacrimogêneo. “Crianças e famílias foram atingidas dentro da embaixada”, denunciou.

O presidente de fato disse que não tem a intenção de entrar em confronto com o Brasil. “Se ele (Zelaya) quiser ficar vivendo lá uns 5 ou 10 anos, nós não temos nenhum inconveniente em que viva lá”, afirmou Micheletti, em entrevista à agência de notícias Reuters. “Nós não iremos fazer absolutamente nada que confronte outro país irmão, nós queremos que eles compreendam que ou lhe dão asilo político ou o entregam às autoridades hondurenhas para seu julgamento.”

Para evitar a extensão do confronto entre partidários de Zelaya e governistas, a comunidade internacional engajou-se numa corrida diplomática. José Miguel Insulza, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), revelou que apenas esperava garantias de segurança para viajar a Tegucigalpa e mediar o restabelecimento da democracia.

Em carta aos membros do Conselho de Segurança da ONU, o Itamaraty demonstrou-se preocupado “com a segurança do presidente Zelaya e com a segurança e integridade física das instalações da embaixada e de funcionários”. Localizado pelo Correio no Rio de Janeiro, o embaixador Brian Michael Neele, preferiu não falar. O líder deposto exortou seus embaixadores a retornarem a Honduras. Por telefone, o deputado Toribio Aguilera, do Partido de Inovação e Unidade Social Democrata (Pinud-SD), se disse decepcionado com o Brasil. “A posição de Lula e de outros presidentes é uma intromissão”, afirmou.

Ouça entrevistas com o líder pró-Zelaya, Juan Barahona, e com o deputado Toribio Aguilera (ambas em espanhol)


Eu acho...
Arquivo pessoal



“Zelaya é um homem que não respeita acordos, é um homem irresponsável. Me preocupa muito a forma bruta que ele volta ao país. Tememos um derramamento de sangue. O papel do Brasil nos deixou muito decepcionados. Era importante seguir com o diálogo do Acordo San José. Estávamos analisando alguns aspectos para operacionalizar o acordo, mas a intromissão do Brasil nos obriga a reconsiderar o caminho. A posição de Lula e de outros presidentes é de intromissão. Lula e companhia estão dizendo que não vão respeitar nossas eleições, o que é um absurdo”
Toribio Aguilera, deputado do Partido de Inovação e Unidade Social Democrata (Pinud-SD)


Amorim rejeita ameaça

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, assegurou que o Brasil “não vai tolerar” nenhuma ação contra as instalações da embaixada em Tegucigalpa, onde o presidente deposto, Manuel Zelaya, está aquartelado desde a última segunda-feira. Segundo Amorim, o governo de fato enviou uma “nota impertinente e em termos inadequados” à representação, na qual afirmava que ia “blindar” as imediações do prédio. O chanceler brasileiro condenou de forma veemente a suspensão do fornecimento de água, luz e telefone à representação, bem como a decisão da polícia de lançar bombas de gás lacrimogêneo próximo ao prédio.

“Entramos em contato com outros países que mantêm diálogo com o governo de fato para que saibam que seria intolerável qualquer ataque à nossa embaixada”, anunciou Amorim em entrevista coletiva, em Nova York. O ministro evitou dizer que a embaixada na capital hondurenha estava “cercada”, mas confessou preocupação com a segurança de todos os que estão na representação — entre 60 a 80 pessoas, inclusive crianças. Amorim afirmou ainda que o Brasil estudou enviar uma carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para abordar a questão da segurança na embaixada.

Em Brasília, o líder do PPS na Câmara, deputado Fernando Coruja, apresentou requerimento pedindo a convocação de Amorim para explicar o abrigo dado a Zelaya. Segundo o partido, é preciso esclarecer melhor se o Brasil tinha conhecimento da entrada do presidente deposto e se houve descumprimento de acordos internacionais no episódio. “O senhor Zelaya não pode estar na embaixada e atuando politicamente, usando a embaixada como plataforma política. Ele não pode fazer comício de lá de dentro”, disse o vice-líder do partido, Raul Jungmann.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

23 de setembro de 2009

O Globo

Manchete: Ação do Brasil acirra crise e tensão cresce em Honduras

Volta de Zelaya tem guerra de versões diplomáticas; embaixada é cercada

A presença do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, abrigado na Embaixada do Brasil após obter autorização de Brasília, agravou a crise política no país. Ainda sob versões desencontradas sobre a chegada de Zelaya, a embaixada viveu momentos de muita tensão com confrontos entre policiais e manifestantes. Água, luz e telefone foram cortados. O chanceler Celso Amorim pediu reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para garantir a integridade da embaixada. Já o presidente de fato, Roberto Micheletti, foi taxativo: ou o Brasil entrega Zelaya ou lhe dá asilo. Senadores brasileiros criticaram o cerco à embaixada, mas advertiram que ela não pode ser usada como palanque por Zelaya. (págs. 1, 28 e 29 e editorial "Campo minado")

Foto legenda: Em berço esplêndido
Manuel Zelaya descansa numa poltrona improvisada em cama, na embaixada brasileira: mapa do Brasil ao fundo e bandeira do Rio ao lado

Perguntas sem resposta

Zelaya estava fora de Honduras em segurança e entrou deliberadamente no país. Ao voltar e se colocar em condição voluntária de risco, o problema é dele ou do Brasil?

Por que o Brasil permitiu que Zelaya usasse a embaixada para fazer comício e manifestações políticas?

É verdade que Zelaya aterrissou primeiro em El Salvador, procedente da Nicarágua, num avião venezuelano, como publicou o jornal espanhol “El País”?

O governo Lula sabia que Zelaya pediria abrigo ou foi surpreendido com o presença do presidente deposto batendo na porta da embaixada brasileira?

É verdade, como disse o embaixador Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Morão, chefe do departamento da América Central e Caribe do Itamaraty que Zelaya “quase que se materializou na embaixada”?

Que certeza tinha Zelaya do sucesso de sua ação para levar um grupo de 70 pessoas, incluindo a família, para o interior da embaixada?

Amorim perde outra, na Unesco

A série de derrotas do Itamaraty em eleições para órgãos internacionais, na gestão Celso Amorim, aumentou ontem com a derrota do egípcio Farouk Hosni, candidato apoiado pelo Brasil à direção geral da Unesco. Ele perdeu para a ex-chanceler e atual embaixadora da Bulgária na França, Irina Bokova. Hosni era acusado de antissemitismo. (págs. 1 e 30)

Trânsito melhor no Dia Sem Carro

Mesmo sem quantificar o número de veículos que deixaram de circular no Rio, no Dia Mundial Sem Carro, as secretarias municipais de Transportes e de Meio Ambiente afirmaram que houve ontem uma significativa redução do fluxo e maior fluidez no trânsito. O prefeito foi ao trabalho de bicicleta e o governador andou de helicóptero. (págs. 1 e 12)

China surpreende no clima

EUA e China, os maiores poluidores do mundo, disseram ontem na ONU estarem comprometidos a combater o aquecimento global. Mas só a China apresentou metas, modestas. Os EUA de Obama ficaram só nas intenções. (págs. 1 e 31)

Foto legenda: O prefeito Eduardo Paes pedala pela Rua São Clemente: 20 quilômetros de bicicleta, de casa ao trabalho

Governador diz querer estuprar ministro

Irritado com a proibição de novas áreas para plantio de cana no Pantanal, o governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, ofendeu o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente): "Se ele viesse, eu ia correr atrás dele e estuprar em praça pública", disse, após chamar Minc de "veado". Diante da repercussão, Puccinelli pediu desculpas. (págs. 1 e 11)

Senado paga até capoeira em Cingapura

Servidores do Senado fizeram nos últimos anos, às custas da Casa, cursos como medicina do sono em São Paulo, judô no Japão, capoeira em Cingapura, cultura italiana em Florença e inglês no Havaí. (págs. 1 e 3)

Peixe fora d’água

Ao assinar a ficha de filiação ao PSB, Romário mostrou não ter na política a mesma habilidade que exibia nos campos de futebol. E começou errando o nome do partido: “Estou muito contente de me filiar agora ao PSDB.” (págs. 1 e 8)

Agência promove Brasil, primeiro após crise

A agência Moody’s pôs o Brasil no nível de grau de investimento, ou seja, de baixo risco de calote. A S&P e a Fitch fizeram a reclassificação em abril e maio de 2008. Foi a 1ª promoção de um país após a crise. (págs. 1 e 21)

Ciro sobe e passa Dilma no Ibope

Pesquisa CNI/Ibope aponta a subida nas intenções de voto do deputado Ciro Gomes (PSB) à Presidência. José Serra (PSDB) e Dilma (PT) perderam pontos na corrida. (págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Honduras sitia Embaixada do Brasil

Governo golpista corta água e luz de casa onde Zelaya se abrigou; presidente deposto diz que está tranquilo

Forças de segurança do governo golpista de Honduras cercaram a embaixada brasileira no país, onde o presidente Manuel Zelaya, deposto em junho, está abrigado desde anteontem.

Soldados lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra cerca de 4.000 manifestantes pró-Zelaya nos arredores da casa, e os manifestantes atiraram pedras. Houve ao menos 20 feridos. De madrugada, o governo cortara água, luz e telefone da embaixada, deixando os 313 presentes na dependência de um gerador a diesel.

O Brasil pediu reunião do Conselho de Segurança da ONU para garantir a segurança de Zelaya. O presidente Lula chamou o governo hondurenho de "golpista" e defendeu negociações por "uma saída democrática". O presidente interino do país, Roberto Micheletti, diz que não invadirá a embaixada.

Em entrevista por telefone a Eliane Cantanhêde, Zelaya afirmou que não combinou com o Brasil sua volta a Honduras e se disse "muito tranquilo". (págs. 1 e Mundo)

CLÓVIS ROSSI
Brasil foi atacado por golpistas e não tem como reagir

Ao cortar água, telefone e luz da embaixada, o governo Micheletti atacou o território brasileiro. E o Brasil não tem como reagir. Pelo, menos não fisicamente. É inimaginável mandar tropas. Resta o recurso à legislação internacional, demorado demais e que não tem comovido os golpistas. (págs. 1 e A12)

Foto legenda: O presidente deposto Manuel Zelaya dorme dentro de uma das salas da embaixada brasileira em Tegucigalpa, capital hondurenha

Agência recomenda investimentos no país

A agência de classificação de risco Moody's concedeu ao Brasil grau de investimento, ou seja, considerou o país seguro para aplicações.

Para a agência americana, a economia brasileira foi "resiliente" durante a crise e teve um desempenho melhor que o de outras nações.

Em 2008, antes da crise, as agências Standard and Poor's e Fitch Ratings já haviam elevado o Brasil a patamares de alta confiabilidade.

O dólar caiu a R$ 1,798, nível mais baixo em um ano. Com a decisão da Moody's, analistas preveem valorização maior do real. (págs. 1 e Dinheiro)

Governador de MS chama Minc de 'veado' e diz que o estupraria

Ao criticar possível veto a usinas de cana no Pantanal, o governador André Puccinelli (PMDB-MS) afirmou que o ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) "é veado e fuma maconha" e que, caso Minc fosse a Campo Grande, "ia correr atrás dele e estuprá-lo em praça pública".

Mais tarde, o governador disse que, "na hipótese" de ofensa,
"apresenta seu pedido de desculpas". A assessoria de Minc definiu Puccinelli como "truculento ambiental" e disse que o caso "revela seu caráter". (págs. 1 e A8)

Filho de Sarney afirma pôr 'quem quiser' no Senado

Em conversa interceptada pela PF, o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), diz ao filho que é dono de uma vaga no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA): "Boto quem eu quiser". Fernando nega ilegalidade; Sarney não comentou. (págs. 1 e A4)

Brasil: Congresso aprova criação de 7.709 novas vagas de vereadores (págs. 1 e A6)

Fleury alega ser vítima em caso de remédio roubado

O grupo Fleury afirma que foi vítima de uma quadrilha recém-desmantelada que roubava remédios de hospitais públicos e revendia a particulares. A polícia achou em hospital do Fleury remédios anticâncer roubados; o grupo os comprou de uma distribuidora cujo dono foi preso no mês passado. (págs. 1 e C5)

Editoriais

Leia "Equação difícil", sobre a cúpula do G20 e a ampliação do peso dos países emergentes no FMI; e "Lei desidratada". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dívida no cartão de crédito é recorde

Endividamento atinge R$ 14,6 bilhões só em julho; total acumulado é de R$ 26,5 bilhões

Os brasileiros nunca deveram tanto no cartão de crédito, informa o repórter Fernando Nakagawa. Dados do Banco Central mostram que o uso de crédito rotativo, o parcelamento com juros e os saques somaram R$ 14,56 bilhões em julho, um recorde histórico. No mês, 28,3% das transações tinham atraso superior a 90 dias. Apesar de o juro do cartão - hoje em.237,9% ao ano - ser mais alto até que o do cheque especial, a participação dessa modalidade nos empréstimos só cresce. Hoje, a cada R$ 4 tomados pelas pessoas físicas, R$ 1 é no cartão. Para especialistas, o aumento do consumo e o já elevado nível de endividamento nos financiamentos mais baratos explicam a alta. Em julho, enquanto o volume de novas operações no crédito pessoal recuou 0,16% e o cheque especial caiu 1,02%, as novas concessões nos cartões saltaram 15,4% ante junho. Assim, o saldo acumulado de endividamento nessa modalidade atingiu R$ 26,49 bilhões em 31 de julho. A dívida é 580% maior que o total de financiamentos para a compra da casa própria e 54% superior à do cheque especial. (págs. 1 e B5)

Número
28,3% das transações com cartão de crédito tinham atraso superior a 90 dias em julho

Missão do Brasil em Honduras vive tensão

Forças de segurança hondurenhas reprimiram manifestantes simpáticos a Manuel Zelaya diante da Embaixada do Brasil, onde o presidente deposto se refugiou anteontem. O governo golpista chegou a cortar água e luz da embaixada, mas prometeu não invadir o prédio. O presidente Lula pediu a Zelaya que não dê pretexto aos golpistas para agir com violência. Ao Estado, Zelaya disse que escolheu a embaixada por causa da "democracia brasileira" e da "amizade com Lula”. (págs. 1 e A12 a A14)

Fotos legendas:
Sono - Zelaya dorme na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa: situação sem precedentes na diplomacia

Conflito - Polícia usa água e bombas de gás contra manifestantes

Agência de risco sobe avaliação brasileira

País é o 1º na crise a melhorar conceito

Um ano e meio depois de suas principais concorrentes, a agência de classificação de risco de crédito Moody's concedeu ao Brasil o grau de investimento. Isso sinaliza aos investidores que a probabilidade de o País dar calote é baixa. Para analistas, o grau não terá implicações relevantes, mas é simbólico que tenha sido dado em meio à crise global. "É a cereja de um bolo que já estava pronto", afirmou o vice-presidente do Bradesco, Norberto Barbedo. A Moody's informou que pode haver em breve nova elevação do grau, ao definir a perspectiva do País como "positiva". (págs. 1, B1 e B3)

Ciro avança e empata com Dilma, mostra CNI/Ibope

Na primeira pesquisa presidencial CNI/Ibope em que é incluída a ex-ministra Marina Silva (PV), Ciro Gomes (PSB) sobe e empata em segundo lugar com Dilma Rousseff (PT), com 14% das intenções de voto no cenário mais provável. José Serra (PSDB) lidera, com 34%, mas haveria segundo turno se as eleições fossem hoje. (págs. 1 e A4)

Artigo

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente

No G-20, temos motivo para festejar?

O mundo soube reagir à crise. Devemos simplesmente esperar a próxima crise? Afinal, caiu por terra a ilusão de que os mercados são autorreguláveis. (págs. 1 e B9)

Análise: Dora Kramer

A chegada dos russos

Eleitorado atrapalha o jogo de cartas bem marcadas entre PT e PSDB. (págs. 1 e A6)

Cresce em SP número de crianças analfabetas

A pesquisa Pnad divulgada pelo IBGE mostra que o número de analfabetos entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos passou de 29 mil em 2007 para 51 mil em 2008 no Estado de São Paulo. A Secretaria da Educação entende que pode haver erro na amostra. O IBGE vê crescimento real. (págs. 1 e A16)

Quadrilha de jogatina pela internet agia em 12 Estados

A Polícia Civil de São Paulo desencadeou ontem em 12 Estados operação contra organização criminosa que explorava jogos de azar pela internet, movimentando R$ 5 milhões por mês. Foram presas 25 pessoas e vasculhadas 358 lan houses de fachada e casas de empresários que bancavam o jogo. (págs. 1 e C1)

Rombo: Briga entre famílias afeta PIB saudita

Disputa entre duas das famílias mais ricas da Arábia Saudita, com acusações de fraude, abala os bancos e pode provocar queda de 1% no PIB. O rombo é de US$ 22 bilhões. (págs. 1 e B7)

Notas e Informações: Licença para gastar

O governo quer aumentar a gastança, embora arrecade menos que o previsto para 2009. (págs. 1 e A3)

'Estado' sob censura há 54 dias (págs. 1 e A11)


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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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