PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, março 01, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] MILAGRE DAS URNAS

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HERALDO PEREIRA vs. PAULO HENRIQUE AMORIM [In:] VOCÊ DECIDE !


Heraldo, a cor e a alma



Autor(es): Demétrio Magnoli
O Estado de S. Paulo - 01/03/2012

A retratação, obtida por meio dos tribunais, circula na imprensa e na internet. Nela, o blogueiro Paulo Henrique Amorim retira cada uma das infâmias que assacou contra o jornalista Heraldo Pereira, apresentador do "Jornal Nacional" e comentarista político do "Jornal da Globo". No seu blog, entre outras injúrias, Amorim classificou Heraldo como "negro de alma branca" e escreveu que o jornalista "não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde".

Confrontar o poder, dizendo verdades inconvenientes às autoridades - na síntese precisa do intelectual britânico Tony Judt, é essa a responsabilidade dos indivíduos com acesso aos meios de comunicação. Amorim sempre fez o avesso exato disso. A adulação, reservada às autoridades, e a injúria, dirigida aos oposicionistas são suas ferramentas de trabalho. Não lhe falta coerência: ao longo das oscilações da maré da política, do governo João Figueiredo ao governo Dilma, sem exceção, ele invariavelmente derrama elogios nos ocupantes do Palácio e ataca os que estão fora do poder. Às vésperas da disputa presidencial de 1998, no comando do jornal da TV Bandeirantes, engajou-se numa estridente campanha de calúnias contra Lula, que retrucou com um processo judicial e obteve desculpas da emissora. Há nove anos, desde que Lula recebeu a faixa de FHC, o blogueiro consagra seu tempo a cantar-lhe as glórias, a ofender opositores e a clamar contra o jornalismo independente. Funciona: a estatal Correios ajuda a financiar o blog infame.

Amorim não tem importância, a não ser como sintoma de uma época, mas a natureza de sua injúria racial tem. "Negro de alma branca", uma expressão antiga, funciona como marca de ferro em brasa na testa do "traidor da raça". No passado, serviu para traçar um círculo de desonra em torno dos negros que ofereceram seus préstimos interessados ao proprietário de escravos ou ao representante dos regimes de segregação racial. Hoje, no contexto das doutrinas racialistas, adquiriu novos significados e finalidades, que se esgueiram em ruelas sombrias, atrás da avenida iluminada da resistência contra a opressão. Brincando com a Justiça, Amorim republica no seu blog um artigo do ativista de movimentos negros Marcos Rezende que, na prática, repete a injúria dirigida contra Heraldo. Custa pouco girar os holofotes e escancarar o cenário que a infâmia almeja conservar oculto.

O líder africânder Daniel Malan, vitorioso nas eleições de 1948, instituiu o apartheid na África do Sul. Amorim e Rezende certamente não o classificariam como "branco de alma negra", pois uma "alma negra" não seria capaz de fazer o mal e, mais obviamente, porque Malan não traiu a sua "raça". Sob a lógica pervertida do pensamento racial, eles o designariam como "branco de alma branca", embutindo numa única expressão sentimentos contraditórios de ódio e admiração. Como fez o mal, o africânder confirmaria que a cor de sua alma é branca. Entretanto, como promoveu os interesses de sua própria "raça", ele figuraria na esfera dos homens respeitáveis. William Du Bois (1868-1963), "pai fundador" do movimento negro americano, congratulou Adolf Hitler, um "branco de alma branca", pela promoção do "orgulho racial" dos arianos.

Confiando numa suposta imunidade propiciada pela cor da pele ou pelo seu cargo de conselheiro do Ministério da Justiça, Rezende converteu-se na voz substituta de Amorim. No artigo inquisitorial de retomada da campanha injuriosa, ele não condena Heraldo por algo que fez, mas por um dever que não teria cumprido: o jornalista é qualificado como "um negro da Casa Grande da Rede Globo", que "não dignifica a sua ancestralidade e origem" pois "nunca fez um comentário quando a emissora se posiciona contra as cotas". No fim, os dois linchadores associados estão dizendo que Heraldo carrega um fardo intelectual, derivado da cor de sua pele. Ele estaria obrigado, sob o tacão da injúria, a subscrever a opinião política de Rezende, que é a (atual) opinião de Amorim.

O epíteto lançado contra Heraldo é uma ferramenta destinada a policiar o pensamento, ajustando-o ao dogma da raça e eliminando simbolicamente os indivíduos "desviantes". O economista Thomas Sowell produziu uma obra devastadora sobre as políticas contemporâneas de raça. Ward Connerly, então reitor da Universidade da Califórnia, deflagrou em 1993 uma campanha contra as preferências raciais nas universidades americanas. José Carlos Miranda, do Movimento Negro Socialista, assinou uma carta pública contra os projetos de leis de cotas raciais no Brasil. Sowell é um conservador; Connerly, um libertário; Miranda, um marxista - mas todos rejeitam a ideia de inscrever a raça na lei. Como tantos outros intelectuais e ativistas, eles já foram taxados de "negros de alma branca" pela Santa Inquisição dos novos arautos da raça.

A liberdade humana é a verdadeira vítima dos inquisidores do racialismo. Mas, e aí se encontra o dado crucial, essa forma de negação da liberdade opera sob o critério discriminatório da raça, não segundo a regra do universalismo. Se tivesse a pele branca, Heraldo conservaria os direitos de se pronunciar a favor ou contra as políticas de preferências raciais - e também o de não opinar sobre o tema. Como, entretanto, tem a pele negra, Heraldo é detentor de uma gama muito menor de direitos - efetivamente, entre as três opções, só está autorizado a abraçar uma delas.

Sob o ponto de vista do racialismo, as pessoas da "raça branca" são indivíduos livres para pensar, falar e divergir, mas as pessoas da "raça negra" dispõem apenas da curiosa liberdade de se inclinar, obedientemente, diante de seus "líderes raciais", os guardiões da "ancestralidade e origem". Hoje, como nos tempos da segregação oficial americana ou do apartheid sul-africano, o dogma da raça prejudica principalmente os negros.

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CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS [In:] O SAL DA TERRA (deles)


Caras de pau mantêm 14º e 15º na Câmara



Fim dos salários extras é tema vetado no Congresso
Autor(es): » GUILHERME AMADO » ERICH DECAT
Correio Braziliense - 01/03/2012

Deputados federais se recusam a abrir mão dos salários extras, uma benesse que os brasileiros que os sustentam não têm. Sob pressão, no DF, distritais extinguiram o acintoso privilégio.

Projetos para pôr fim ao 14º e ao 15º são engavetados pelas duas Casas. Em quatro anos, benefícios custarão R$ 126,9 milhões

Enquanto a Câmara Legislativa do Distrito Federal extinguiu os dois salários extras a que parlamentares tinham direito, os 513 deputados federais e 81 senadores resistem até mesmo a debater a matéria. Embora dois projetos tenham sido apresentados com esse teor, um no Senado e outro na Câmara, há mais de um ano, os congressistas nem sequer discutiram o tema, que poderia levar a uma economia de R$ 126,9 milhões a cada quatro anos ou uma Legislatura. Na última terça-feira, após o Correio mostrar que alguns deputados distritais receberam o 14º salário em pleno carnaval, a Câmara Legislativa decidiu abolir as remunerações adicionais. O fim da regalia no Congresso, no entanto, não está na ordem do dia.

Reguffe e Gleisi Hoffmann apresentaram projetos pedindo o fim dos extras

Em fevereiro do ano passado, no primeiro dia de mandato, o deputado Reguffe (PDT-DF) apresentou um projeto de decreto legislativo para que os dois salários extras sejam extintos. Três dias depois, a então senadora e atual chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR), apresentou no Senado uma proposta semelhante, que acabaria com o privilégio nas duas Casas. Desde então, os dois projetos estão engavetados e não avançaram por total falta de interesse dos congressistas. "Isso é uma coisa tão simples e óbvia que não deveria nem ser discutida. Um trabalhador normal só recebe os 12 salários e o 13º", critica Reguffe.

Na justificativa do projeto, o pedetista se lembra da "indignação da sociedade brasileira" com os salários extras. Já Gleisi explicou que a ajuda de custo foi criada quando a precariedade dos meios de transporte obrigava o parlamentar a se mudar para a capital do país no início de cada ano e só voltar a seu estado de origem no fim dos trabalhos legislativos. Hoje, os senadores e deputados retornam semanalmente para seus estados, o que, para ela, justificaria o fim dos salários extras.

As duas propostas estacionaram nas respectivas Casas. Apesar de, no Senado, o texto ter sido encaminhado para a Comissão de Assuntos Econômicos, não há previsão de ser votado. A falta de interesse chega ao ponto de integrantes desconhecerem por completo a existência da proposta. "Sou da comissão e confesso que nunca vi essa matéria. Quem é o relator?", perguntou o senador Benedito de Lira (PP-AL). "Esse assunto não está na ordem do dia. Nem conhecia essa proposta. Quando chegar ao plenário, a gente discute", prometeu o senador Agripino Maia (DEM-RN), que também integra a comissão. A matéria pegou de surpresa até o líder do PMDB no Senado,
Renan Calheiros (PMDB-AL). "Onde está (a proposta)?", indagou.

"Sem chance"
Na Câmara, o projeto de Reguffe não chegou nem a ser distribuído para as comissões e ainda adormece na Mesa Diretora. O tema é tão sensível que o presidente Marco Maia (PT-RS) esquivou-se de comentar o projeto e a decisão da Câmara Legislativa. "Não falo disso de jeito nenhum. Sem chance", afirmou. Se depender do esforço dos líderes partidários, a proposta deve permanecer no limbo. "Quando cheguei aqui, já era assim. Nunca parei para pensar. O projeto tem que entrar na fila. A ajuda de custo é válida porque temos que ter condições para trabalhar", considerou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP). O sentimento de corporativismo se estende à oposição. "Não posso falar sobre o andamento da matéria porque não sou da Mesa Diretora", justificou o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE).

Desde o início deste mandato, três deputados abriram mão dos salários extras. Além de Reguffe, os deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Severino Ninho (PSB-CE) enviaram à Direção-Geral da Câmara o pedido para não receberem o montante. A assessoria de imprensa do Senado informou não ter esse levantamento na Casa.

Benefícios na mira
A Câmara dos Deputados e o Senado consideram os dois salários extras uma ajuda de custo para a atividade política. As Casas preferem chamá-los de primeira e segunda parcela.

Quando são pagos
» O 14º cai integralmente na conta dos congressistas em fevereiro de cada ano.
» O 15º salário é proporcional à presença nas sessões deliberativas. Para recebê-lo, o parlamentar deve comparecer a pelo menos dois terços das sessões. A parcela entra em dezembro.

Impacto
» Cada parcela tem o mesmo valor do salário mensal de um congressista, R$ 26.723,12.
» Por ano, se os 513 deputados e os 81 senadores receberem os dois salários extras, o impacto será de R$ 31,7 milhões.
» Nos quatro anos dos deputados, o custo para a Câmara é de R$ 109,6 milhões.
» Nos oito anos de mandato dos senadores, o custo é de R$ 34,6 milhões.

Quem abriu mão do extra
Apenas três deputados dispensaram o recebimento dos salários
» Reguffe (PDT-DF) Formalizou o pedido no primeiro dia do mandato (1/2/2011)
» Carlos Sampaio (PSDB-SP)Abriu mão em 17/11/2011 (Recebeu o 14º em 2011)
» Severino Ninho (PSB-CE) Pediu para não receber os extras assim que deixou a condição de suplente para assumir o mandato, em 20/10/2011

* No Senado, de acordo com a assessoria de imprensa da Casa, não há esse levantamento.

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ELEIÇÕES SP [In:] ORAI E VIGIAI, AS URNAS !!!


DILMA FAZ CRIVELLA MINISTRO PARA ENFRENTAR SERRA EM SP



DILMA DÁ PESCA A CRIVELLA PARA AJUDAR HADDAD EM SP
Autor(es): agência o globo:Gerson Camarotti,
O Globo - 01/03/2012

Lula deu aval para a troca após Serra se lançar; PT perde pasta mas silencia uma manobra que poderá favorecer a candidatura do petista Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu o próprio partido, o PT, e decidiu nomear o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), da Igreja Universal do Reino de Deus, para o Ministério da Pesca, no lugar do deputado petista Luiz Sérgio (RJ). Com isso, o Palácio do Planalto também espera conseguir uma reaproximação com a bancada dos evangélicos.

As relações estavam estremecidas desde a polêmica sobre a cartilha contra homofobia do Ministério da Educação - feita quando Haddad estava à frente da pasta -, e se agravou com declarações do ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, e a nomeação de Eleonora Menicucci, que já foi favorável ao aborto, para a Secretaria da Mulher.

O silêncio do PT pela perda da pasta fortaleceu a leitura da troca da Pesca pela desistência da pré-candidatura do ex-deputado Celso Russomanno (PRB), que hoje nega essa possibilidade, em favor de Haddad. Na véspera da escolha de Crivella para o ministério, a cúpula do PRB se reuniu na capital paulista com o pré-candidato do PMDB a prefeito, o deputado Gabriel Chalita, para discutir apoio.

A mudança de última hora foi feita com o aval direto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, logo após o ex-governador José Serra decidir disputar a prefeitura de São Paulo pelo PSDB, enfrentando as prévias tucanas. Conselheiro político de Dilma, Lula temia o tom das críticas do PRB à candidatura de Haddad. Com isso, a expectativa é que seja retirada a candidatura de Russomanno. Ao mesmo tempo, havia forte temor no núcleo da campanha de Haddad dos ataques de conotação religiosa dos bispos da Universal.

Ideli diz que PRB

é aliado fiel

Recentemente, o bispo da Igreja Universal e presidente do PRB, Marcos Pereira, tinha atacado o chamado kit anti-homofobia encomendado pelo Ministério da Educação. Pereira chegou a afirmar que o "kit gay", como o material foi chamado pelos evangélicos, iria fazer Haddad perder votos.

Tanto Crivella quanto a ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti - que foi ministra da Pesca e trocara de lugar com Luiz Sérgio -, esforçaram-se para negar uma barganha eleitoral.

- A presidente fez um profundo reconhecimento pelo trabalho que o ministro Luiz Sérgio desenvolveu, mas também da importância de poder contar no governo, no ministério, com a representação do PRB, um partido pelo qual todos temos o maior respeito. E é ainda uma forma de homenagear o nosso ex-vice presidente José Alencar - disse Ideli.

Na sua primeira fala como futuro ministro, Crivella também negou que a entrada do PRB no governo - o partido tem bancada de apenas dez deputados e um senador - possa interferir na disputa pela prefeitura de São Paulo. Russomanno aparece em boa posição nas pesquisas.

- O PRB tem candidato e, em nenhum momento, isso foi aventado. Só tivemos conversas técnicas - afirmou Crivella.

Mesmo com a nova perda, a cúpula do PT se calou diante da queda de Luiz Sérgio e evitou criticar a presidente Dilma. Mas houve desconforto entre petistas com a condução da mudança. Desde o ano passado, quando Luiz Sérgio foi deslocado da Secretaria de Relações Institucionais para a Pesca, Dilma já pensava em tirá-lo do governo. Mas, para evitar um desgaste maior naquele momento, fez a troca com Ideli. Procurado, o presidente do PT, Rui Falcão, não se pronunciou.

- Respeitamos as razões que fizeram a presidente Dilma decidir pela mudança. Mas fui surpreendido - disse o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR).

A reclamação ficou por conta do PT do Rio de Janeiro.

- Lamentamos a saída de Luiz Sérgio. Fomos surpreendidos. Até porque Luiz Sérgio era o único nome do PT do Rio de Janeiro no governo - limitou-se a comentar o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

- Não sei se foi bom ou ruim. Mas o PT do Rio fica sem ministério - disse a deputada e ex-ministra Benedita da Silva (PT-RJ).

O senador confirmou ter recebido o convite de Dilma no fim de semana. A exemplo de outros titulares da Pesca, como Ideli Salvatti, ele nada entende de pesca. Mas defendeu que a pasta crie uma empresa como a Embrapa, que se destaca em pesquisas na agricultura.

Crivella também negou que o convite da presidente Dilma tenha como objetivo acalmar a bancada evangélica, que vive em pé de guerra com o Palácio do Planalto em questões controversas como o "kit gay", aborto e, mais recentemente, com as declarações de Gilberto Carvalho, que apregoou a necessidade de se travar uma disputa ideológica com esse segmento religioso. Mas deixou claro que irá agir para tentar melhorar o relacionamento do Planalto com os evangélicos.

- Sempre batalhei para dirimir controvérsias. Os evangélicos votamos quase majoritariamente na presidente Dilma. Faço parte do governo. Acredito que (com a nomeação) deve haver uma aproximação maior - disse Crivella.

No mês passado, em palestra no Fórum Social Mundial, Gilberto Carvalho declarou que o Estado deve fazer uma disputa ideológica com os evangélicos pela "nova classe média", que estaria sob hegemonia de setores conservadores. O ministro se viu obrigado a ir à Câmara e pedir perdão aos religiosos. Ele afirmou que foi mal compreendido, mas a situação ainda permanece delicada. No plenário do Senado, o senador Magno Malta (PR-ES), representante dos evangélicos, xingou Carvalho de "ministro meia-boca", "cara-de-pau" e "safado, mentiroso".

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

01 de março de 2012

O Globo


Manchete: Dilma faz Crivella ministro para enfrentar Serra em SP

Luiz Sérgio, do PT, é demitido nas férias, mas petistas ficam calados

A presidente Dilma Rousseff tirou a pasta da Pesca do PT e a entregou ao senador Marcelo Crivella, do PRB do Rio e ligado à Igreja Universal. A estratégia, que foi costurada com o ex-presidente Lula, deverá ajudar o candidato do PT a prefeito de são Paulo, Fernando Haddad, e foi posta em prática dois dias após o tucano José Serra confirmar que pretende disputar a prefeitura. O PT, que perdeu um ministério e teve o ministro Luiz Sérgio demitido nas férias, optou pelo silêncio, reforçando a nálise de que o objetivo seja fortalecer Haddad contra Serra. (Pág. 1, 3, 4 e 10)

Presidência da República, um 'sonho adormecido'

Pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB, José Serra negou que, se eleito, vá deixar de cumprir o mandato, como já fez duas vezes, para disputar eleições em 2014. Para ele, o sonho da Presidência "ficará adormecido". (Págs. 1 e 12)

CNJ poderá investigar, em parte, bens de juízes

Interrompidas desde dezembro por efeito de liminar do Supremo, as investigações sobre a evolução patrimonial de magistrados e servidores do Judiciário poderão ser retomadas em parte pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ontem, o ministro relator no STF, Luiz Fux, liberou a apuração com base em Declarações de Imposto de Renda apresentadas aos tribunais e também sobre as folhas de pagamento, mas sem o uso de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentação financeira acima da média. (Págs. 1 e 14)

Mercadante culpa país por falhas do Enem

Em audiência no Senado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, atribuiu ao tamanho do Brasil os inúmeros problemas que marcaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). (Págs. 1 e 15)

Governo punirá 100 militares por manifesto

O ministro da Defesa, Celso Amorim, determinou ontem que sejam punidos os cem oficiais da reserva autores do manifesto com críticas ao governo. A presidente Dilma cogitou prisão para um deles (Págs. 1 e 15)

Waldomiro condenado a 12 anos de prisão

Pivô do primeiro escândalo do governo Lula, o ex-presidente da Loterj Waldomiro Diniz foi condenado a 12 anos de prisão, informa Ancelmo Gois. Coincidentemente, foi preso ontem em operação da Polícia Federal o bicheiro Carlinhos Cachoeira, a quem Waldomiro pediu propina, em negociação flagrada em vídeo, em 2004. (Págs. 1, 14 e 20)

Pentágono critica decisão contra Embraer

Comandante da Força Aérea dos EUA, o general Norton Schwartz criticou duramente a decisão do governo americano de cancelar o contrato de compra de Super Tucanos com a Embraer. "É vergonhoso", disse. (Págs. 1 e 25)

Coreia troca teste nuclear por comida

Dois meses após a posse do novo líder, Kim Jong-un, a Coreia do Norte aceitou uma moratória nuclear e receberá, em troca, um pacote de ajuda de 240 mil toneladas de alimentos dos EUA. A decisão trouxe alívio entre os países vizinhos. (Págs. 1 e 35)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Dilma troca ministro para atrair evangélicos

Ao escolher religioso para a Pesca, Planalto quer conter críticas a Haddad em SP

De forma inesperada, a presidente Dilma escolheu o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), um dos principais representantes dos evangélicos no Congresso, para substituir o petista Luiz Sérgio no Ministério da Pesca.

A nomeação poderá conter críticas de evangélicos ao pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, por causa do "kit gay", que o governo planejava entregar a alunos para combater o preconceito. (Págs. 1 e Poder A4)

Serra promete, de novo, cumprir mandato inteiro

Pré-cadidato à Pfeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra (PSDB) disse que, se eleito, vai cumprir os quatro anos do mandato. Em 2006, ele renunciou ao cargo para concorrer ao governo de SP. Segundo ele, o sonho de ser presidente está "adormecido". (Págs. 1 e Poder A8)

Supremo libera CNJ para investigar renda de juízes estaduais

O ministro do STF Luiz Fux liberou investigações do CNJ em folhas de pagamento e declarações de renda de juízes estaduais, segundo a TV Globo. Fux, porém, vetou o uso do relatório que revelou a movimentação financeira atípica dos juízes. (Págs. 1 e Poder A8)

Governo eleva alíquota do IOF para segurar a queda do dólar

O governo vai elevar mais uma vez a alíquota do IOF (Imposto Sobre Operações Financeiras) sobre a entrada de moeda estrangeira para segurar a valorização do real, informa Valdo Cruz.

A medida deve taxar captações de empréstimos no exterior por empresas sediadas no país. O dólar acumula queda de 8% neste ano. (Págs. 1 e Poder A11)

Por comida, Coreia do Norte aceita para projeto nuclear

Em troca de alimentos, o novo diatador da Coreia do Norte se comprometeu com os Estados Unidos a abrir o complexo nuclear do país para inspeção internacional e a suspender testes atômicos e o enriquecimento de urânio. É o primeiro acordo desde que Kim Jong-un assumiu o poder.

Já houve outras três tentativas de suspender o programa nuclear da Coreia do Norte, que vem sofrendo com crises cíclicas de abastecimento de comida. (Págs. 1 e Mundo A12)

Folha esclarece dúvidas de leitores sobre declaração do IR (Págs. 1 e Mercado B8)


Editoriais

Leia "Muito além do câmbio", sobre inflação e desindustrialização; e "Guerrilha encurralada", acerca de anúncio das Farc sobre sequestros. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Coreia do Norte para seu programa nuclear em troca de comida

Em acordo com EUA, país suspende testes e receberá 240 toneladas de alimentos

Dois meses depois da morte do ditador Kim Jong-li e de sua substituição pelo filho Kim Jong-un, a Coreia do Norte concordou em suspender seus testes nucleares e o enriquecimento de urânio. Permitirá também a volta dos inspetores a suas instalações atômicas e fará moratória de lançamentos de mísseis de longo alcanc. O compromisso foi alcançado em acordo com os EUA, que, em contrapartida, fornecerão 240 toneladas de alimentos os norte-coreanos. Os países vinham negociando com a China. O governo de Barack Obama qualificou os novos passos como "importantes, mas limitados". (Págs. 1 e Internacional A14)

Análise: Andrew Quinn

É improvável que Pyongyang desista da bomba, o último coelho de sua cartola. (Págs. 1 e Internacional A14)

Mais um vice do BB deve cair em meio a disputas

A presidente Dilma Rousseff mandou o ministro Guido Mantega (Fazenda) demitir o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira, por conta das brigas internas pelo controle da instituição e do fundo de pensão Previ. Em 2011, o secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, demitiu o também vice, Allan Toledo, que estaria tramando a derrubada do presidente do BB, Aldemir Bendice. Toledo disse ao Estado que está sendo usado como "laranja" na briga. (Págs. 1 e Nacional A10)

Serra diz que, se eleito, vai cumprir mandato

Na primeira entrevista como pré-candidato à Prefeitura de SP, José Serra (PSDB) afirmou que cumprirá os quatro anos de mandato se for eleito, mas admitiu que não desistiu do sonho Presidência. Para Fernando Haddad (PT), "o paulistano quer um prefeito que cumpra o mandato". (Págs. 1 e Nacional A7 e A8)

Bispo na Pesca

Preocupado com a "guerra santa" na eleição, o Planalto anunciou Marcelo Crivella (PRB) como ministro da Pesca. (Págs. 1 e A4)

Sua mala está sendo filmada

Na sala de desembarque do Aeroporto de Brasília, passageiro observa monitor com imagens de câmeras de segurança que mostram funcionário transferindo as malas dos carrinhos para a esteira: medida também testada no Galeão (Rio) tenta coibir furtos. (Págs 1 e Cidades C6)

Suíça acusa Vale de usar país para driblar imposto

Autoridades suíças acusam a Vale de usar acordo de isenção fiscal com a Suíça para transformar o país em destino de seus lucros mundiais, driblando o pagamento de impostos. Segundo a denúncia, a Vale indicou que seus lucros provenientes das atividades na Suíça não passariam de US$50 milhões - mas o valor chegou a US$5 bilhões. A empresa não se pronunciou. (Págs. 1 e Economia B15)

OAB perde monopólio em defensoria de SP (Págs. 1 e Cidades C1)


Oposição prega boicote em eleição no Irã. (Págs. 1 e Internacional A14)


Dora Kramer

Ajoelhou, resta rezar

A troca de ministro da Pesca diz respeito ao movimento de redução de danos eleitorais que o Planalto vem empreendendo na direção das "igrejas". (Págs. 1 e Nacional A6)

Tutty Vasques

1950 nunca mais!

A Copa de 2014 não será, decerto, tão decepcionante para o torcedor brasileiro quanto a de 1950. Desta vez, estamos todos preparados para o pior. (Págs. 1 e Cidades C6)

Verissimo

Responsabilização

A Comissão da Verdade que se pretende no Brasil responderia a uma exigência histórica. Sem responsabilização, as histórias ficam sem fim. (Págs. 1 e Caderno 2 D10)

Notas & Informações

Tombini deixou dúvidas

No depoimento ao Senado, questões como a política de combate à inflação deixaram dúvidas. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Bicheiro, delegados e policiais na cadeia

Operação da PF prende Carlinhos Cachoeira, pivô do primeiro escândalo do governo Lula, e outros 30 envolvidos em esquema de exploração de casas de bingo, jogo do bicho e caça-níqueis no Distrito Federal e em quatro estados.

Fotolegenda: Quadrilha atuava havia 17 anos. Além de policiais, a rede de influência montada por Cachoeira incluía políticos federais e estaduais. Sob seu comando estavam oito delegados (dois da própria PF), agentes federais, civis e militares encarregados de dar segurança e enquadrar a concorrência. Só no DF e no Entorno foram presos 19 acusados de integrar o esquema. (Págs. 1, 8 e 10)

GDF suspende concursos e vai demitir

Para economizar R$153 milhões até o fim deste ano e evitar que os gastos públicos atinjam o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, o GDF anunciou medidas para corte de despesas. O arrocho prevê a suspensão de reajustes salariais para o funcionalismo público. Confira os principais itens do pacote.

Demissão: Até dois mil comissionados serão dispensados.

Reajustes: Proibição de aumento para todas as categorias este ano.

Salários: Corte de 10% nos vencimentos do governador, vice, secretários e administradores.

Horas extras: Suspensão em todas as áreas, menos na saúde e na segurança.

Concursados: Vetada a contratação de novos servidores públicos em 2012.

Novos concursos: Autorizações só estão liberadas depois de 30 de maio. (Págs. 1 e 23)

Aposentadoria: Câmara aprova texto e nova previdência do servidor segue para o Senado. PDT quer anular votação (Págs. 1 e 6)


Caras de pau mantêm 14º e 15º na Câmara

Deputados federais se recusam a abrir mão dos salários extras, uma benesse que os brasileiros que os sustentam não têm. Sob pressão, no DF, distritais extinguiram o acintoso privilégio. (Págs. 1 e 4)

Intriga

Vice-presidente do BB será demitido para conter briga no banco. (Págs. 1 e 11)

Governo ameaça punir militares da reserva. (Págs. 1 e 7)


Dilma muda ministro para ajudar Haddad

Para garantir o apoio do PRB na eleição em São Paulo, a presidente escolheu o senador Marcelo Crivella como ministro da Pesca. Além de implodir a candidatura do deputado Celso Russomano ao cargo, o PT se fortalece entre os evangélicos. (Págs. 1, 2, 3, entrelinhas e 4)

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Valor Econômico


Manchete: Investimento direto pode ter 'pedágio'

Aumentaram e muito as preocupações do governo com a valorização do real frente ao dólar e estão em estudos novas medidas cambiais. Após taxar o mercado de derivativos em julho do ano passado, onde identificava forte especulação de fundos de hedge, a área econômica agora coloca o foco nas empresas multinacionais, que estariam aplicando no país parte relevante de seus caixas ou, ainda, tomando empréstimos a juros muito baixos no mercado internacional para investir no Brasil à taxa Selic, de 10,5% ao ano.

Em geral, essas são operações travestidas de investimento estrangeiro direto (IED), mas que acabam indo desaguar nas aplicações financeiras. Estariam fora da mira do governo, segundo garantiram fontes oficiais, tanto restrições a aplicações de estrangeiros em bolsas de valores quanto os investimentos diretos legítimos. (Pág. 1)


BCE concede mais € 529,5 bi a bancos

O Banco Central Europeu (BCE) forneceu ontem liquidez recorde de mais €529,5 bilhões para 800 bancos, numa segunda rodada de "apoio vital'' para o combalido setor bancário da zona do euro. Em dezembro, o BCE já havia emprestado € 489 bilhões às instituições financeiras. Mas analistas alertam que quem espera que o vertiginoso volume de recursos resolva também a crise fiscal e alivie a situação econômica na zona do euro poderá se decepcionar. Com cerca de €700 bilhões em dívidas vencendo neste ano, os bancos poderão usar boa parte dos recursos para refinanciá-las.

A expectativa nos mercados é de que a forte liquidez apoiará o apetite global por risco durante algum tempo. "As chances de 'carry trade' parecem ser bem maiores, com alta nos ativos de risco'', diz Simon Smith, economista-chefe da consultoria FxPro, em Londres. Para o Barclays Capital, as operações de arbitragem podem envolver principalmente o rublo russo, o peso mexicano e o real brasileiro - portanto, aumentando o fluxo de capital para o Brasil. (Págs. 1, C1 e C2)

Brics querem o comando da OMC

Com o Fundo Monetário Internacional nas mãos dos europeus e os americanos insistindo em manter o controle do Banco Mundial, países emergentes se preparam para brigar pela direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) e, assim, tentar equilibrar o comando da governança global. Não há eleição na entidade. Um comitê de três membros faz consultas junto aos países para aferir o consenso em torno dos candidatos. No fim do processo, sugere um nome.

A decisão, desta vez, acabará sendo do G-5 - Estados Unidos, União Europeia, China, Índia e Brasil. Dificilmente europeus e americanos aceitarão um chinês, porque Pequim é fonte de boa parte das disputas comerciais. A Índia, por sua vez, quer recriar o G-77, com países em desenvolvimento, posição que dificulta o entendimento com as nações desenvolvidas. Resta o Brasil. Há a expectativa, em Genebra, de que Brasília lance o nome de seu embaixador na OMC, Roberto Azevedo. (Págs. 1 e A9)

Fotolegenda: Planejamento estratégico

Cesare Mainardi, novo presidente da Booz & Company a partir de abril, terá como missão manter a alta taxa de expansão da empresa nos EUA e em países emergentes, na contramão da crise. (Págs 1 e B8)


Venda de smartphone cresce 179%

Com preços menores e maior variedade de modelos, os smartphones caíram de vez no gosto dos brasileiros. Segundo levantamento da empresa de pesquisa Nielsen, as vendas no varejo cresceram 179% no passado. O mercado de celulares como um todo avançou 26%. Com um ritmo tão forte, os aparelhos com recursos mais sofisticados representaram 7,5% de todos os celulares vendidos nas redes varejistas. Segundo estimativa da empresa de pesquisa IDC, a venda total de smartphones no Brasil em 2011 ficou em 10 milhões de unidades, o dobro do volume de 2010.

Para Thiago Moreira, diretor de telecom da Nielsen, o aumento da demanda foi resultado da queda de 33% no preço dos smartphones ao longo do ano passado. O resultado contrasta com um aumento de 4% no preço médio dos celulares vendidos no Brasil. (Págs. 1 e B2)

Menos conteúdo nacional na 4G

Após reclamações das empresas e críticas da União Europeia, o Brasil já admite amenizar as exigências de conteúdo nacional para as redes de quarta geração da tlefonia móvel (4G), em troca de investimentos em pesquisa e desenvolvimento no país, diz o ministro Paulo Bernardo. (Págs. 1 e B3)

Estoques reguladores de álcool

Para combater a oscilação de preços na entressafra, o Conselho Monetário Nacional aprovou a criação de uma linha de crédito de R$4,5 bilhões para financiar a estocagem de etanol combustível. A intenção do governo é estocar 3,7 bilhões de litros. (Págs. 1 e B13)

Leilão do INSS atrai Bradesco e BB

O INSS realiza, ainda neste mês, leilão para contratar uma instituição financeira que passará a fazer o pagamento de benefícios a brasileiros no exterior. Bradesco e Banco do Brasil estão no páreo. (Págs. 1 e C3)

Tendências para a bolsa

Relatórios da Santander Corretora aponta os setores de mineração, telecomunicações, mídia e tecnologia, além de bens de capital, como os mais atrativos da bolsa brasileira. (Págs. 1 e D4)

Ideias

Alexandre Schwartsman

A partir do terceiro trimestre, inflação deve voltar a subir, colocando em xeque a atual estratégia de política monetária. (Págs. 1 e A11)

Ideias

Yao Yang

O risco imediato para a China é o de continuidade da estagnação ou recessão na Europa, que afetarão seu crescimento. (Págs. 1 e A11)

Companhias aéreas tentam pilotar a sazonalidade (Págs. 1 e B5)


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