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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

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sexta-feira, novembro 28, 2008

CASO DANIEL DANTAS: SÃO AS ÁGUAS DE NOVEMBRO...

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Juíza que julgava Dantas relata tentativa de corrupção


Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - "Juíza, você e seu filho já era", ouviu Marcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, juíza de Direito no Rio. A ameaça, ela conta, partiu de um desconhecido que a seguiu de motocicleta pelas ruas de Santa Teresa e lhe mostrou uma arma. O episódio ilustra dias difíceis e a forte "pressão psicológica" que a magistrada alega ter sofrido desde que tomou decisão desfavorável ao Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.


Marcia depôs dia 6 para o delegado Ricardo Saadi, da Polícia Federal de São Paulo. Ele deslocou-se até o Rio. Saadi preside o inquérito Satiagraha e avalia o relato de Marcia como peça importante da investigação que promove desde que assumiu o lugar de Protógenes Queiroz, mentor da operação.

No fim de 2004 ela assumiu a 2ª Vara Empresarial do Rio. Em fevereiro ou março de 2005, afirma, seu marido, Sérgio Antonio de Carvalho, foi procurado por um homem que lhe teria convidado para trabalhar no grupo de Dantas. "A proposta financeira era extremamente vantajosa", narra a juíza. Seu marido lhe disse que "era dinheiro para ficar rico". Sérgio não aceitou a proposta.

Ela constatou que havia dois processos sobre o Opportunity em curso na 2ª Vara. Uma demanda "era de extrema importância para o Opportunity, uma vez que como resultado poderia ser tirado do controle das empresas que haviam sido adquiridas pelo consórcio formado pelo Opportunity por um fundo nacional e um fundo estrangeiro".

Segundo Marcia, o fundo nacional era formado por fundos de pensão que pretendiam excluir o Opportunity. Para evitar sua expulsão, assinala a juíza, o Opportunity firmou o acordo Umbrella Agreement. Os fundos de pensão ajuizaram antecipação de tutela para declarar a nulidade do pacto.

Marcia disse que uma filha sua "à época era estagiária do escritório Andrade Fichtner, o qual advogava para os fundos de pensão". Quando decidiu a demanda, "sua filha não mais trabalhava no Fichtner".

Ao retornar de viagem a Nova York "começou o inferno". Uma das empresas de Dantas ajuizou exceção de suspeição contra ela, ofensiva rejeitada pela 8ª Câmara Cível. A juíza assinala que o grupo de Dantas a fustigou com representações e reclamações sucessivas. Apresentaram quatro laudos periciais "que indicavam que a antecipação de tutela não era de sua autoria intelectual". Ela contratou um perito. Ele atestou que a decisão foi elaborada "a partir do lap top da depoente".

Um dossiê apócrifo começou a ser espalhado no Rio, atribuindo-lhe a compra de um apartamento de luxo em Ipanema. Estranhos rondavam o edifício onde reside. Um homem fez imagens do prédio. O Tribunal de Justiça providenciou segurança pessoal para Marcia. A escolta foi retirada durante um "período de calmaria". Quando o misterioso motociclista a abordou em Santa Teresa, ela caminhava só pelo bairro. Fez ocorrência na 14ª Delegacia. Afirmou que "as ameaças começaram após ter prolatado a decisão contra o Opportunity, do qual Daniel Dantas é o controlador".

O banqueiro negou. O inquérito policial foi relatado e remetido ao Ministério Público, que pediu o arquivamento do caso. Com o peso de "mais uma dezena de suspeições" contra si, a juíza, afinal, capitulou. Ela avaliou que "não tinha mais condições psicológicas de prosseguir no caso, devido às ameaças que havia sofrido".

Quando se afastou, já respondia a um processo por calúnia, dois inquéritos, um civil e um penal, ação por improbidade e processo no Órgão Especial do TJ – arquivado por 16 votos a 4 –, além das exceções de suspeição. "Após reconhecer minha suspeição acabaram-se todas as torturas psicológicas", declarou ela à Polícia Federal.
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

28 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Socorro da Caixa à Petrobras põe as duas estatais em xeque
O empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica à Petrobras, em 31 de outubro, põe em xeque as duas empresas. Diante da difi­culdade de tomar dinheiro no mercado por causa da crise finan­ceira internacional, a companhia recorreu à CEF para honrar paga­mento de impostos. Mas o crédito foge aos padrões da Caixa, tradicionalmente voltada para habita­ção e saneamento. Num só dia, ela liberou para a Petrobras pratica­mente o mesmo valor empresta­do a empresas privadas entre julho e setembro.

Ontem, o Senado aprovou requerimento para que os presidentes de Petrobras, CEF, Banco do Brasil e Banco Central prestem esclarecimentos. Eles querem saber se a maior compa­nhia do pais está em dificuldades financeiras. A partir da operação com a Petrobras, a Caixa diz que estudará pedidos de emprésti­mo para companhias dos seto­res automotivo e de alimentos, Ontem, as ações da Petrobras caíram 2,77%. (págs. 1 e 25 a 27)

SC: contra saques, toque de recolher

Em meio aos saques e à insegurança, cidades catarinenses atingidas pelas chuvas estão sob uma espécie de toque de recolher decretado pela Polícia Militar. Só poderão ficar nas ruas à noite moradores ou voluntários para ajudar os desalojados. Filas de distribuição de alimentos se espalham pelas cidades. Muitas vezes, a comida não é suficiente. Faltam água e remédios. O governo decretou estado de calamidade em 12 municípios; 99 pessoas morreram e pelo menos 19 estão desaparecidos. Cerca de 80 mil não podem voltar para casa. (págs. 1 e 3 a 5)

Obras vão afetar tráfego nas estradas

Obras e novos pedágios esperam os motoristas que pretendem pegar a estrada rumo à Costa Verde e à Região dos Lagos, no verão. Cinco praças de pedágios estão sendo construídas BR-101 Norte. A Rio-Santos terá obras de duplicação num trecho de 26 quilômetros. (págs. 1 e 12)

Investidor vai à Justiça contra Aracruz e Sadia

Investidores america­nos entraram com ações contra as duas empresas por causa de perdas bilionárias com operações de câmbio. Depois que as companhias admitiram essas transações, houve for­te queda dos preços de seus papéis. (págs 1 e 27)

Terror deixa Bombaim em estado de sítio

Em estado de sítio, a maior metrópole da Índia, Bombaim, foi feita refém do terror pelo segundo dia seguido. Os ataques coordenados a ícones do coração financeiro e cinematográfico do país mataram 125 pessoas e feriram 327 e, por seu simbolismo, lembraram aos indianos os atentados dos 11 de Setembro. Seis estrangeiros estão entre os mortos. A polícia travou combates em dois hotéis de luxo e num centro judaico, onde terroristas ainda mantém reféns. Doze suspeitos foram presos e o primeiro-ministro Manmohan Singh responsabilizou grupos extremistas baseados em países vizinhos, numa referência ao Paquistão. (págs. 1 e 31 a 33)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Índia ataca terroristas e solta reféns

Após mais de 24 horas de conflito com os extremistas que atacaram anteontem diversos pontos de Mumbai, o Exército indiano invadiu o hotel Taj Mahal e libertou reféns. Ao menos 125 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas. Ontem os militares tomaram vários prédios dominados pelos radicais. Três criminosos foram presos no Taj Mahal, um escapou ferido e outros foram mortos. No hotel Oberoi, o confronto prosseguia, com mais de cem pessoas retidas no local. Havia reféns ainda num centro judaico.

Os terroristas detidos pela polícia faziam parte de um grupo de origem paquistanesa que em 2001 atacou o Parlamento indiano. As autoridades indianas acreditam que os “Mujahedin de Deccan”, que reivindicam os ataques, sejam fachada de outros grupos. “Vamos deixar bem claro para nossos vizinhos que o uso do território deles para lançar ataques contra nós não será tolerado”, afirmou o premiê indiano Manmohah Singh em acusação pouco velada ao vizinho Paquistão, cujo governo negou envolvimento. (págs. 1 e Mundo)

Em 2036, país terá mais idosos que crianças, diz IBGE

Projeções do IBGE indicam que o total de idosos superará o de crianças no país em 2036, e não em 2049, como na previsão anterior. A estimativa resulta da aceleração da queda da fecundidade, que chegou a 1,95 filho por mulher. Pela nova projeção, a população começará a diminuir em 2039. (págs. 1 e C10)

Petrobras pegou no BB R$ 751 mi emprestados

Além dos R$ 2,022 bilhões obtidos na CEF, a Petrobrás tomou R$750,99 milhões emprestados no Banco do Brasil no final do mês passado, o equivalente a 21% dos recursos que o BB ofereceu a exportadores em outubro. O banco não se manifestou. Segundo a estatal, a falta de dinheiro em caixa deveu-se à alta do dólar, com recolhimento maior de tributos. “[A Petrobras] está como sempre esteve. Teve dificuldades momentâneas”, disse o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). (págs. 1 e B1)

Montadoras dão férias a 41,6% dos funcionários

As férias coletivas e folgas anunciadas pelas montadoras para novembro e dezembro já atingem ao menos 47 mil funcionários. Esse número equivale a 41,6% da força de trabalho do setor, que emprega 113 mil no país. As medidas devem-se à queda na venda de veículos a partir de outubro. (págs. 1 e B6)

SC não tem mapeamento de área de risco

As cidades mais atingidas pelas enchentes que já causaram ao menos 99 mortes em Santa Catarina não têm as áreas de risco mapeadas, informa Evandro Spinelli. Segundo especialistas, o mapeamento é fundamental para evitar catástrofes. No Estado, só Florianópolis, onde houve uma morte, tem um trabalho desse tipo. A Defesa Civil admite a falta do mapeamento, mas a minimiza: “Área de risco existe me qualquer lugar”, afirma o major Márcio Alves, coordenador estadual. Para tentar evitar saques, a Polícia Militar baixou uma portaria que restringe a circulação, à noite, em vias públicas de bairros afetados pelas chuvas. (Págs. 1 e Cotidiano)

Editoriais

Leia “Já apertou”, que analisa dados do crédito em outubro; e “Limite à meia entrada”, sobre debate no Congresso.

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Governo negocia mudança nas regras da aposentadoria

O governo admite, pela primei­ra vez, negociar o fim do fator previdenciário - que reduz o va­lor da aposentadoria quanto mais jovem for o segurado - em troca da exigência de idade mí­nima nas aposentadorias. O líder do governo no Senado, Ro­mero Jucá (PMDB-RR), afir­mou que o Planalto quer adotar um limite de idade compatível com a expectativa de vida do brasileiro, que vem crescendo.

Outra proposta visa a substi­tuir projetos que reajustam as aposentadorias do INSS por um programa de recuperação de benefícios de valor mais bai­xo. O governo teme o efeito dos projetos, todos do senador Pau­lo Paim (PT-RS), sobre o caixa da Previdência. Após acerto em jantar com o presidente Lula, re­presentantes das centrais sindi­cais vão discutir o assunto com o ministro José Pimentel (Previdência) no dia 4 . (págs. 1, B1 e B3)

Análise - Não há mágica nas contas

Os responsáveis no governo pelo enfrentamento dos males da crise financeira global em nossa economia não podem concordar com uma proposta de negocia­ção que onere o orçamento sem criar receita para suprir o novo gasto. (págs. 1 e B3)

Notas e Informações - Foi bom para a Rússia

O comunicado e os atos assi­nados durante a visita do presi­dente russo ao País são rechea­dos de retórica, ricos de possibilidade para a Rússia e pobres de compromissos de real inte­resse para o Brasil. (págs. 1 e A3)

Senado cobra explicações da Petrobras e da CEF

A Comissão de Assuntos Econô­micos do Senado convidou para audiência os presidentes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Central. O objetivo é es­clarecer a legalidade de emprés­timos de R$ 2,3 bilhões concedi­dos por bancos federais à Petrobras, contestada por Tasso Je­reissati (PSDB-CE). Para o senador, suspeita-se que a empre­sa esteja em dificuldades, o que o governo negou. (págs. 1 e B5)

Juíza relata tentativa de corrupção de Dantas

Em depoimento no processo contra Daniel Dantas, a juíza Marcia Cunha de Carvalho dis­se que seu marido foi convidado em 2004 para trabalhar no gru­po do banqueiro. Na época, ha­via dois processos sobre o Opportunity na 2ª Vara Empresa­rial do Rio, ocupada por Marcia. A proposta, rejeitada, era "para ficar rico". A juíza relatou ter sido perseguida por Dantas e abandonou os processos, rela­ta Fausto Macedo. (págs. 1 e A 4)

População do Brasil deve diminuir a partir de 2040

A população brasileira vai di­minuir a partir de 2040, prevê o IBGE. Segundo o institu­to, o pico demográfico será atingido em 2039, quando o País terá 219 milhões de habi­tantes. A partir daí, com a queda na taxa de fecundida­de, a população vai declinar, chegando a 215 milhões em 2050. (págs. 1, A17 e A18)

Índia acusa 'agentes externos' por terror

A Índia acusou "agentes exter­nos" pelos ataques coordena­dos que mataram 125 pessoas nos últimos dois dias em Mum­bai (ex-Bombaim), sua capital financeira. As suspeitas re­caem sobre o Paquistão, que negou e ofereceu ajuda. A tensão seguiu em vários pontos da cida­de, que está parada, relatam brasileiros. Analistas ainda não apontam responsáveis, mas a estratégia mostra novo tipo de terror na região. (págs. 1 e A12 a A14)

Água começa a baixar e Itajaí tenta retomar rotina

As águas baixaram em Itajaí, município mais atingido pela cheia em Santa Catarina. Os de­salojados estão voltando para casa, para tirar a lama e confe­rir o que sobrou. Os ônibus vol­taram a circular e parte do co­mércio reabriu.(págs. 1, C1 e C3 a C6)

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Jornal do Brasil


Manchete: Toque de recolher e Força Nacional contra saques

Em Itajaí, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes em Santa Catarina, a Polícia Militar anunciou toque de recolher e vai controlar a circulação de pessoas ao anoitecer. Cerca de 150 homens da Força Nacional estão prontos para ir ao estado. As medidas visam a garantir segurança e evitar saques na região, onde já houve 99 mortes. A Caixa anunciou liberação de R$ 1,5 bilhão para financiar a reconstrução de casas e comércio. (pág. 1 e País, págs. A4 e A5)

IBGE: população pára de crescer em 2039

A população brasileira envelhece em ritmo acelerado, tem menos filhos e vai parar de crescer em 30 anos. Por outro lado, a expectativa de vida continuará em expansão, aponta a "Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980 a 2050", do IBGE. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Doença misteriosa mata animais silvestres no Rio

Uma doença misteriosa matou, desde setembro, mais de 50 animais silvestres, principalmente macacos. A primeira ocorrência de que se teve notícia foi no Parque Lage. Depois, vieram Jardim Botânico, Parque da Catacumba, Copacabana e Guaratiba e Campo Grande. (pág. 1 e Cidade, pág. A12)

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Correio Braziliense


Manchete: Justiça libera venda de lotes no Noroeste

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal autorizou a Terracap a registrar em cartório o Setor Noroeste e iniciar a venda de lotes às construtoras. A juíza Gildete Balieiro, da Vara de Registros Públicos, entendeu que os terrenos pertencem ao GDF e que a presença de índios na região constitui “simples invasão de terras públicas”. Antônio Gomes, presidente da companhia imobiliária do governo, comemorou a decisão favorável ao novo setor e espera iniciar a licitação dos terrenos ainda este ano. A idéia é vender quadras inteiras para uma empresa vencedora, que também ficaria responsável pelas obras de infra-estrutura. O futuro bairro está previsto para abrigar 40 mil moradores em 220 prédios residenciais, além de 140 comerciais. O valor de mercado de todas as projeções pode chegar a R$ 3 bilhões. (págs. 1 e 23)

Benefícios a servidores na mira do Planalto

Governo orienta seus aliados na Câmara a derrubarem emendas de senadores à medida provisória do pacotão salarial. Elas concedem melhorias à estrutura de algumas carreiras. Um técnico envolvido nas negociações disse ao Correio que se os deputados não barrarem, o presidente Lula vai vetar as medidas. (págs. 1 e 13)

Mandato devolvido

Cassado pelo TSE, Cássio Cunha Lima obtém liminar do próprio tribunal
para administrar a Paraíba pelo menos até o fim da apelação. (págs. 1 e 6)

Superlicença maternidade

Distritais aprovam concessão de seis meses para servidoras do GDF cuidarem de seus bebês. Mães adotivas terão direito. (págs. 1 e 9)

Rede de ajuda

O país se une no esforço de socorrer a população de Santa Catarina abatida pela tragédia que até aqui matou 99 pessoas e desabrigou mais de 78 mil. Brasilienses já doaram 2 mil colchões, água e milhares de roupas. Edna Gonçalves é uma das organizadoras na Defesa Civil. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 10 e 11)

Brasileiras em Mumbai testemunham os ataques

Duas modelos, uma paulista e outra rondoniana, contam ao Correio como a cidade ficou após a ofensiva do terror. Primeiro-ministro da Índia diz que terroristas entraram no país em botes de borracha e insinua terem contado com a cooperação do vizinho Paquistão. Paquistaneses negam e pedem calma. (págs. 1, 20 e 21)

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Valor Econômico


Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais

Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negó­cios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.

"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da au­toridade monetária continua funda­mental", diz José Guilherme Lembi de Fa­ria, diretor-executivo do Bradesco.

A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exporta­dor não tem mais performance para en­tregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das li­nhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma em­presa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.

Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.

Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)

O dia em que liquidaram a democracia

No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da his­tória deu uma volta completa. Perse­guidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dil­ma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares co­mo o coronel da reserva Carlos Alber­to Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.

O AI-5 liquidou com qualquer apa­rência de democracia: fechou o Con­gresso, cassou direitos políticos, manda­tos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia

Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.

A Agência Nacional de Energia Elêtrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 me­gawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.

Essa alternativa representa custo ex­tra de R$ 400 milhões para os consumi­dores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.

O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas peque­nas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas ter­melétricas movidas a óleo diesel.

Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são fei­tos por 15 anos. (págs. 1 e A3)

Indústria ainda resiste à crise

O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setem­bro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com des­taque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)

Commodities em queda

As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, al­godão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)

Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)


Idéias

Claudia Safatle: para unir a base gover­nista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)

Confiança no futuro

Com a crise internacional e as in­certezas no mercado financeiro, in­vestidores migram para opções con­servadoras, como os CDBs. Mas a bol­sa ainda atrai muitos, como o cirur­gião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema fi­nanceiro. É uma fase passageira". (pág. 1)

Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)


Suape lidera atração de projetos a PE

Projetos avaliados em US$ 15 bi­lhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de im­plantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produti­vas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a ge­ração de 25 mil empregos.

Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fis­cais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)

Tribunais dão liminar contra derivativos

A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)

Estratégias de recuperação

Sadia reduz exposição líquida ven­dida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita nego­ciações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)

Idéias

Naércio Menezes Filho: risco de re­trocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil


Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras

Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.

O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.

HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)

Inflação

IGP-M desacelera e sobe 0,38%. (págs. 1 e A6)

Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas

A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.

Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)

Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste

O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.

O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis — 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen — automóveis,
caminhões e ônibus —, Honda — automóveis e motocicletas —, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano — 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)

Um Natal com menos celulares

Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.

Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)

CNI defende corte amplo do IOF

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)

SAC muda regras a partir do dia 1º

Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)

Opinião

Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)

Opinião

Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), o pinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)

Ataques em Mumbai matam 125

Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)

Energia

Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)
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