A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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sexta-feira, julho 09, 2010
XÔ! ESTRESSE [In:] "ESSA É A ERA QUE JÁ ERA. ERA DOS SUPER HERÓIS..." *






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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) ERA DOS SUPER HERÓIS. Grupo Dominó.
Composição: Sérgio Lopes/Paulo Coelho.
REFRÃO:
Essa é a era
É a era que já era
Era dos super heróis
(...)
De pendurado como o Tarzan
A gente vai pro dia de amanhã
Fazendo mágica que nem Mandraque
Pra não ficar pirado
Passar o dia sem se aborrecer
Nem é possível com super poder
Pois o perigo de ser agredido
Tá por todo o lado".
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CUBA/DIREITOS HUMANOS [In:] GUILHERMO FARIÑAS
Fim da greve
Guilhermo Fariñas: 'O governo cubano percebeu que os tempos mudaram'
Publicada em 09/07/2010 às 00h18m
RIO - Ainda em estado febril, o dissidente cubano Guillermo Fariñas bebeu na quinta-feira seu primeiro copo de água após 135 dias de greve de fome e sede . "Uma porta foi aberta" com o anúncio da libertação dos presos políticos, afirmou ele ao GLOBO em entrevista por telefone.
GUILLERMO FARIÑAS: A água produz muitos soluços. Os médicos vão determinar quando voltarei a comer. Devem começar com caldos frios e depois quentes. Deve levar de quatro a seis semanas. Não queríamos deixar o governo acusar a oposição de criar tensão.
" Eu sonho e luto para que o trânsito de Cuba à democracia seja sem derramamento de sangue "
FARIÑAS: Acho que é uma porta que o governo cubano abriu e que não poderá fechar. Eu sonho e luto para que o trânsito de Cuba à democracia seja sem derramamento de sangue.
FARIÑAS: Penso que não se deve falar em pressão, mas que os que dirigem o país perceberam que os tempos mudaram. Zapata foi assassinado. Acho que perceberam que não podiam deixar isso acontecer ou haveria derramamento de sangue.
FARIÑAS: O único medo que tenho é de não estar à altura do que nossa pátria requer.
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O Globo.
COPA DO MUNDO [In:] O POLVO NA TV
Polvo "infalível" prevê Espanha campeã da Copa do Mundo-2010
Folha de São Paulo
Paul, que vive no aquário Sea Life, em Oberhausen (oeste da Alemanha), até agora está com aproveitamento de 100%: acertou todos os resultados da Alemanha na competição, inclusive a derrota para a Sérvia, na segunda rodada.
Wolfgang Rattay/REUTERS | ||
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Paul prevê que Espanha ficará com o título da Copa-2010 |
Em três minutos, diante das câmeras de televisão, Paul comeu o molusco que estava dentro do compartimento com a bandeira espanhola.
Com dois anos e meio, Paul, que nasceu na Inglaterra, apontou também que a Alemanha irá vencer o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar do Mundial, no próximo sábado.
O célebre polvo tem, no entanto, um erro no currículo. Na final da Eurocopa-2008, vencida pela Espanha, ele previu que a Alemanha seria campeã.
O polvo "vidente", além de se transformar em uma das estrelas da Copa-2010, virou herói popular na Espanha, após prever a passagem da Fúria à final.
ELEIÇÕES 2O1O [In:] A RECEITA DE ''DOSSIÊ''
DADOS DE DOSSIÊ CONTRA TUCANOS SAÍRAM DE AUDITORES DA RECEITA
DADOS SAÍRAM DA RECEITA |
Autor(es): Agência O Globo/Martha Beck |
O Globo - 09/07/2010 |
Servidores autorizados da Receita Federal acessaram dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira - posteriormente incluídos num suposto dossiê contra tucanos que estaria sendo preparado nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff (PT). Este foi o resultado preliminar da investigação da Receita sobre o vazamento. Em nota, o órgão informou que não houve violação ou invasão do sistema. A Receita identificou os acessos aos dados do tucano e investiga o motivo deles, mas não deu nomes de responsáveis. Para o órgão, é preciso verificar se o vazamento saiu mesmo do Fisco. Eduardo Jorge diz que há "embromação". Órgão admite que informações de dirigente tucano foram acessadas com senha oficial |
BANCOS [In:] DEVOLVAM O NOSSO !
Bancos precisam repassar os ganhos com a internet
Valor Econômico - 09/07/2010 |
Quinto país no mundo em conexões com a rede mundial de comunicação por computador e um dos maiores mercados das redes sociais Orkut e Facebook, era natural que o Brasil se tornasse também fervoroso adepto do banco pela internet. Foi no ano passado que a internet assumiu a liderança das transações bancárias, superando o aparentemente imbatível caixa eletrônico, as tradicionais agências e o emergente correspondente bancário. A disparada ocorreu a partir da segunda metade da década, não por acaso o período em que o acesso à internet cresceu 75% no país, atingindo pouco mais de um terço da população e, curiosamente, de modo democrático, isto é, chegando inclusive à população de menor escolaridade, por meio das "lan houses". Quase 50 milhões de brasileiros utilizaram a internet para realizar serviços bancários em 2009. Um ano antes eram 30 milhões, o dobro do registrado em 2004. A internet passou a ser o canal de atendimento bancário preferido pelos clientes pessoas físicas e jurídicas, por meio do "home" e do "office banking", viabilizando 30,6% das transações bancárias em 2009. Assim, a internet superou, como canal de realização de operações bancárias, ainda que por ligeira margem, o caixa eletrônico, que respondeu por 29,7% dos negócios em 2009. Na boca do caixa das agências, foram realizadas 23,8% das transações, pondo por terra a velha crença de que o cliente prefere o contato olho no olho. A experiência de longas esperas, desagradável apesar das senhas, cadeiras e ar-condicionado está mudando rapidamente os costumes. Não há filas no banco pela internet, e o horário de atendimento é totalmente flexível. Na verdade, a participação das agências nas transações bancárias em 2009 até declinou, 2%. O desenvolvimento de mecanismos de segurança das operações também colaborou. Sinal disso é que a internet foi utilizada em 18% das operações em valor. Os clientes deixaram de usar a internet apenas para consultar saldos e extratos e passaram a realizar operações financeiras. Dos 8,4 bilhões de transações realizadas pela internet em 2009, 40% foram consultas e 17,5%, pagamentos e transferências. Há apenas quatro anos, mais negócios bancários eram realizados nas agências (26%) do que pela internet (24,5%). O campeão de transações era o caixa eletrônico (34,6%). Atualmente, todo os canais de atendimento remoto, incluindo internet, caixas automáticos, centrais de atendimento por telefone, representam nada menos do que 66,7% das transações bancárias. O percentual tem ficado estável nos últimos quatro anos, apenas mudando a preferência do cliente pelo canal. Os bancos estimulam o crescente uso da internet pelos clientes e o motivo é simples: o custo da transação por computador é de cerca de 10% da operação feita na boca do caixa. Nos terminais de autoatendimento, o gasto do banco equivale a 35% ao de uma operação feita na agência; e, no atendimento telefônico, 60%. Mas as tarifas cobradas dos clientes ainda são elevadas e não há um claro estímulo financeiro ao uso da internet. Desde que o Banco Central, pressionado pelos órgãos de defesa do consumidor, passou a legislar sobre a cobrança das tarifas bancárias, em 2007, instituindo um cardápio de serviços básicos gratuitos, a situação do cliente melhorou. Levantamentos feito tanto pelos bancos, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), quanto pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), de São Paulo, constataram a estabilidade ou queda de tarifas de produtos bancários importantes como folha de cheque ou transferências. Segundo a Febraban, do total de 30 serviços bancários cuja cobrança foi regulamentada, 23 registraram redução de tarifa depois que a nova regra foi criada. Os bancos buscaram compensar a pressão usando a criatividade e criando novas cobranças, como a renovação semestral do cadastro. Em setembro do ano passado, o BC voltou a agir para coibir essa prática. Apenas o fim da cobrança da tarifa de renovação do cadastro possibilitou a queda de 52% em um menu básico de tarifas consideradas essenciais pelo Procon, composta principalmente por serviços gratuitos, pesquisados em dez bancos, entre abril de 2009 e maio de 2010. A média, porém, sempre esconde os exageros como o fato de o Banco do Brasil ter aumentado em 20% o valor da tarifa de envio de talão de cheques e o HSBC ter passado a cobrar por esse serviço, segundo o levantamento do Procon. Outro sinal de que algo está errado é a diferença gritante entre o preço do pacote básico de serviços, conforme o banco. O preço varia de R$ 10,50 no Itaú e Unibanco até R$ 18,00 no Real e Santander e R$ 20,00 no Safra - diferença que chega a 90,5%. Fora do pacote básico, então, os preços são bem mais salgados e díspares. Por isso, apesar dos esforços de se controlar a cobrança de tarifas bancárias, elas continuam crescendo no balanço dos bancos. Em 2009, a receita de serviços dos 50 maiores bancos aumentou 16,3% e somou R$ 25,7 bilhões, de acordo com o Banco Central. Especificamente a receita de tarifas avançou 8,7% para R$ 7,5 bilhões. |
BRASIL [In:] INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (''... nós não estamos no fim")
A indústria nacional não está em fase de recessão
O Estado de S. Paulo - 09/07/2010 |
O IBGE havia mostrado que, em maio, a produção física da indústria estagnara. Alguns dias depois, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou seus indicadores para o mesmo mês, elaborados com base no faturamento real, apontando um crescimento de 2,1% em termos dessazonalizados, depois de uma queda de 10,2% no mês anterior.
Não estamos diante de um quadro recessivo, e pensamos que a indústria continua investindo - o que pode gerar, num determinado mês, uma capacidade de produção acima das necessidades - ou que as novas máquinas, mais modernas, têm uma produtividade maior. É curiosa, porém, essa tendência da indústria de querer dar a impressão de que entramos numa fase ruim da produção, certamente para alertar as autoridades sobre a necessidade de voltar aos incentivos oferecidos para enfrentar a crise e de deixar de aumentar a taxa básica de juros. No entanto, temos de reconhecer que o faturamento real já ultrapassou o nível pré-crise, embora a UCI continue um pouco atrás, o que consolida nossa hipótese da modernização dos equipamentos. Não se trata de manter incentivos para alguns setores, mas sim de perceber a lição dos incentivos, ou seja, que uma redução de preços por causa de menor carga tributária favorece um aumento das vendas, sem reduzir a arrecadação. A elevação da taxa básica de juros busca moderar o superaquecimento da demanda, que favorece uma alta de preços, isto é, uma redução do poder aquisitivo da população, e o excesso de importações, que eleva o déficit da balança comercial. Isso dito, pode-se questionar a criação de novas "zonas francas" que têm um objetivo meramente eleitoral, quando se verifica que estamos importando bens de consumo duráveis que poderíamos, pelo menos, montar no Brasil. |
CONGRESSO NACIONAL [In:] OS HERDEIROS DA ''VIÚVA''
CONGRESSO ELEVA TODAS AS APOSENTADORIAS PELO SALÁRIO MÍNIMO
NOVA LEI ATRELA CORREÇÃO DE TODAS AS APOSENTADORIAS AO REAJUSTE DO MÍNIMO |
Autor(es): Edna Simão |
O Estado de S. Paulo - 09/07/2010 |
Emenda incluída pelo senador petista Paulo Paim (RS) na Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada ontem pelo Congresso, indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real. Os benefícios da Previdência até o piso mínimo já recebem como reajuste anual o valor do aumento concedido ao salário mínimo. A emenda de Paim estende essa política aos benefícios com valor acima do mínimo. Paim ainda queria que fosse usado no cálculo da correção o crescimento econômico deste ano, que o BC estima em 7,3%, mas a iniciativa foi barrada. O texto ainda depende de sanção do presidente Lula. Senador Paulo Paim incluiu emenda sobre a Previdência na LDO, aprovada ontem, e que segue agora para sanção ou veto presidencial
O sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de herdar uma medida com potencial para abrir um dos maiores rombos nas contas do regime geral da Previdência (INSS).
Os benefícios da Previdência até o piso mínimo já recebem como reajuste anual o valor do aumento concedido ao salário mínimo. A emenda de Paim acoplada à LDO estende essa política aos benefícios previdenciários com valor acima do mínimo. Agora, a LDO seguirá para sanção do presidente Lula, que tem poder para vetar a emenda. Ao longo de todo o mandato, Paim tem apresentado propostas para "repor o poder de compra dos aposentados e do salário mínimo". No debate da LDO, não foi diferente. Além de reivindicar o reajuste do mínimo para todos os aposentados, o senador queria que fosse usado no cálculo da correção o crescimento econômico deste ano que, pelas estimativas do Banco Central, pode ter uma expansão de 7,3%. Para barrar essa discussão em torno de um porcentual específico e acelerar a aprovação do relatório da lei, o senador Tião Viana (PT-AC) optou por uma redação genérica, sem se comprometer com uma regra, dizendo que o salário mínimo será objeto de uma negociação entre governo e sindicatos. Paim pegou carona nessa redação e aprovou ainda emenda propondo que a Previdência também terá "assegurados recursos orçamentários necessários ao atendimento da política de ganhos reais aplicável às aposentadorias e pensões". A emenda deixa claro que esses ganhos serão igualmente assegurados na negociação do mínimo entre centrais sindicais e governo. Essa alteração foi aprovada na manhã de ontem em votação-relâmpago da sessão do Congresso Nacional. O prazo final para apreciação do assunto terminava dia 17. Porém, com o objetivo de anteciparem o recesso parlamentar, deputados e senadores aprovaram o texto uma semana antes. Debate garantido. Segundo o vice-líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG), a negociação feita para o aumento das aposentadorias do próximo ano teve como objetivo atender às emendas do senador Paim. "Garantimos apenas que haverá um debate. A regra será a negociação", frisou Machado. Ele evitou dizer que haverá uma vinculação direta entre o reajuste do mínimo com as aposentadorias acima de R$ 510. Com essa mudança, o governo corre o risco de ter de ceder e aprovar reajustes maiores para os aposentados que recebem mais de um salário mínimo. As centrais sindicais já estão se mobilizando para garantir que o mínimo suba dos atuais R$ 510 para R$ 570. O mínimo de R$ 570 exigiria um orçamento de mais R$ 6,75 bilhões para o INSS, que já tem um déficit acumulado no ano de R$ 20 bilhões. O vice-presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Silberto Silva, comemorou a inclusão dos aposentados na negociação do reajuste dos benefícios. Ele já afirmou que vai continuar pressionando o governo para equiparar o reajuste do mínimo ao do aposentado. "Ao longo desses anos nunca chamaram os aposentados para negociar. Pode ser que a gente não consiga equiparação, mas podemos garantir 90% ou 95% do índice que é concedido ao mínimo para todos os aposentados", frisou. Servidores públicos. O governo também conseguiu inserir na LDO artigo que facilita a contratação de servidores no próximo governo. O texto de Tião Viana prevê que o Executivo encaminhe projetos de lei criando cargos entre 1.º de janeiro e 31 de março de 2011. Se não houvesse essa previsão na LDO, o futuro presidente teria de obedecer limites de contratação previstos em anexo do texto do orçamento. |
''BRAS-ILHA'' [In:] ... ONDE JORRA PÃO, MEL e '' MUITA GRANA...''
Uma grana federal
Patrimônio de deputados cresce | ||||||||||||
Autor(es): Ana Maria Campos | ||||||||||||
Correio Braziliense - 09/07/2010 | ||||||||||||
Dos 12 políticos do DF que assumiram mandatos na Câmara Federal na atual legislatura, oito enriqueceram. De acordo com os dados apresentados por eles à Justiça Eleitoral, cinco pelo menos dobraram o volume de bens e aplicações financeiras nos últimos quatro anos
Se depender da competência para administrar o próprio patrimônio, cinco dos 12 deputados do Distrito Federal que assumiram o mandato nesta legislatura na Câmara Federal têm nota alta. O suplente José Edmar (PR-DF), segundo as declarações encaminhadas à Justiça Eleitoral para efeito de pedido de registro de candidatura, lidera o ranking de enriquecimento. Destacam-se também Laerte Bessa (PSC-DF), Robson Rodovalho (PP-DF), Geraldo Magela (PT-DF) e Alberto Fraga (DEM-DF), que conseguiram nos últimos quatro anos na política aumentar consideravelmente a relação de seus bens e contas bancárias. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Candidato a novo mandato de deputado distrital depois de uma passagem relâmpago pela Câmara Federal, Edmar(1) declarou em 2006 ter uma Kombi, uma caminhonete e R$ 10 mil na conta bancária, que totalizaram R$ 110 mil. Nos últimos quatros anos, Edmar inclui no seu patrimônio três apartamentos, uma casa, duas fazendas, uma loja e um ultraleve. A aeronave custou R$ 3 mil, de acordo com as informações prestadas à Justiça Eleitoral. Com esse avanço, Edmar possui bens em seu nome que somam R$ 828,5 mil. A variação foi de 649%. O segundo no critério de aumento proporcional é Ricardo Quirino (PR), pastor da Igreja Universal, também suplente de deputado. Quirino, no entanto, teve uma ampliação modesta, comparada ao salário de R$ 16 mil que recebeu quando passou pela Câmara. Há quatro anos, ele era dono de metade das cotas de uma editora de livros evangélicos que valia R$ 5 mil. Hoje, ele anda de Ecosport preto, ano 2007. O bem foi declarado por R$ 14,5 mil. Quirino e Edmar não foram localizados ontem pelo Correio. Magela, que conseguiu dobrar seu patrimônio, sustenta que tem três fontes de renda: o salário como deputado, a aposentadoria do Banco do Brasil (BB) e aplicações financeiras. A variação está toda concentrada em investimentos bancários da ordem de R$ 1,3 milhão. “Recebi dinheiro quando me aposentei no Banco do Brasil, em 2008”, explicou ao Correio. O petista, que estava ontem num evento de campanha, não soube detalhar o valor. Ex-diretor da Polícia Civil do DF, Laerte Bessa também recebe dois salários — a aposentadoria como delegado e o subsídio de deputado federal. Ele comprou três apartamentos financiados no Edifício Wave, em Águas Claras. “Recebo bons salários e ainda recebi R$ 120 mil como indenização num processo por danos morais”, contou o deputado, que concorre à reeleição. Ele também comprou uma Nissan XTerra, por R$ 130 mil. A variação entre o patrimônio declarado em 2006 e a mais recente documentação é de 178,96%. Coronel da reserva da Polícia Militar, o deputado Alberto Fraga (DEM) também subiu de patamar. Como os outros, ele tem a aposentadoria e o salário de R$ 16 mil como parlamentar. Um de seus maiores luxos, segundo conta, é um Chrisler preto, de R$ 90 mil. A Hilux fosca, ano 2009, também impressiona. Custou R$ 110 mil. “Tenho dos dois bons salários. Não sou um homem de vícios, não ando na noite, invisto muito na fazenda”, conta Fraga. O patrimônio do deputado que concorre a um mandato de senador teve uma evolução de 76,6%. Ele explica que grande parte dessa diferença decorre de uma atualização no Imposto de Renda do valor das terras que possui em Água Fria, Niquelândia e Padre Bernardo, em Goiás. Ricos Entre os mais abastados, a evolução foi menor. O ex-deputado Osório Adriano (DEM), conhecido empresário de Brasília dos ramos da construção, concessionária de veículos e de comercialização da Coca-Cola, tem um patrimônio declarado de R$ 64 milhões. Esse montante é bem alto elevado, considerando-se o real valor dos inúmeros imóveis que ele têm principalmente no Distrito Federal e em Uberaba (MG). Primeiro suplente na chapa encabeçada pela ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), Osório Adriano manteve o mesmo padrão nos últimos quatros anos, com uma ligeira queda de 2,49%. Ele não é o único com status de milionário. Tadeu Filippelli (PMDB), o vice do petista Agnelo Queiroz, é empresário e dono de uma fábrica de refrigerantes. Segundo análise de suas prestações de contas, não teve aumento patrimonial. Se depender do montante de bens, o segundo na chapa encabeçada por Joaquim Roriz (PSC), o deputado Jofran Frejat (PR), não fica aquém de Filippelli. Enquanto o peemedebista declarou R$ 4,4 milhões, o médico aposentado possui R$ 4,2 milhões. Uma diferença entre as declarações de Frejat é que ele mantinha em dinheiro vivo R$ 1,3 milhão, depositou grande parte desses recursos, mas ainda guarda em cash R$ 250 mil. O deputado federal Robson Rodovalho, candidato à reeleição, explica que a evolução de seu patrimônio decorre de duas coisas: valorização dos imóveis que possui e um rendimento decorrente da Editora Sara Brasil Edições, de sua propriedade. O bispo da Igreja Sara Nossa Terra acrescenta que não vive apenas do salário de deputado federal. Dos 12 parlamentares, oito tiveram aumento patrimonial. 1 - Licença Quarto suplente da coligação, José Edmar (PR) assumiu o mandato com a licença dos titulares Augusto Carvalho (PPS), Alberto Fraga (DEM) e Robson Rodovalho (PP), além do suplente Izalci Lucas (PR). Todos deixaram temporariamente a Câmara para exercer cargo, no governo Arruda. No Congresso, Edmar destacou-se pela greve de fome que fez como protesto para aprovar projeto de imposto único. Não surtiu efeito. Tenho dois bons salários. Não sou um homem de vícios, não ando na noite, invisto muito na fazenda” Alberto Fraga (DEM), candidato ao senado
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
09 de julho de 2010
O Globo
Manchete: Dados de dossiê contra tucanos saíram de auditores da Receita
Servidores autorizados da Receita Federal acessaram dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira - posteriormente incluídos num suposto dossiê contra tucanos que estaria sendo preparado nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff (PT). Este foi o resultado preliminar da investigação da Receita sobre o vazamento. Em nota, o órgão informou que não houve violação ou invasão do sistema. A Receita identificou os acessos aos dados do tucano e investiga o motivo deles, mas não deu nomes de responsáveis. Para o órgão, é preciso verificar se o vazamento saiu mesmo do Fisco. Eduardo Jorge diz que há "embromação". (Págs. 1 e 3)
Gafômetro
Dilma Rousseff criticou a tentativa de mudança de cálculo do reajuste do mínimo e acusou a oposição pela medida. Mas a proposta era de um senador do PT. Também mostrou desconhecimento sobre projetos de educação e segurança em SP. (Págs. 1 e 4)
SuperVia será metrô, diz Serra
No primeiro ato de campanha no Rio, um passeio de trem urbano com ar-condicionado fora do horário de pico, o tucano José Serra prometeu que fará um metrô de superfície com as composições da SuperVia. (Págs. 1 e 15)
Polícia: Bruno estava na cena do crime
O chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa de Minas, delegado Edson Moreira, afirmou que o goleiro Bruno, do Flamengo, assistiu ao assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, por um ex-policial civil mineiro, que foi preso ontem. A Polícia Civil mineira acredita ainda que o crime foi premeditado pelo atleta e por seu amigo Macarrão. Bruno deverá ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, cuja pena máxima é de 30 anos, além de outros crimes. (Págs. 1 e 16 a 19)
Procuradora vai pegar 8 anos
Em menos de um mês, a Justiça condenou a procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes a oito anos e dois meses de reclusão, em regime fechado, por ter torturado uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória. (Págs. 1 e 21)
Foto legenda: Com a bíblia nas mãos, o goleiro Bruno, ao lado de seu empregado e amigo Macarrão, é levado pelo camburão
Dívida é das maiores entre os emergentes
Cubanos soltos serão exilados para Espanha
Liquidando de vez a Guerra Fria
Casais não terão de esperar até dois anos para se divorciar (Págs. 1 e 15)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Fundos viabilizam Belo Monte
O governo convenceu os três principais fundos de pensão de empresas estatais a participarem do projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte (Pará).
A Folha apurou que a Funcef (Caixa Econômica Federal) e o Petrus (Petrobras) participarão diretamente da construção da usina com cotas de 7,5% e 10%.
A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, participará via Neoenergia, empresa em que é sócia do grupo espanhol Iberdrola. A Neoenergia ficará com 10% da obra.
Segundo um auxiliar do presidente Lula, a participação dos fundos viabilizará o projeto, orçado em R$ 25 bilhões e prioritário para o Planalto em ano eleitoral - Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, foi mentora da obra. (Págs. 1 e B1)
Goleiro Bruno viu a ex ser assassinada, diz delegado
Segundo o delegado Edson Moreira, Eliza foi morta perto de Belo Horizonte pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. Preso ontem, ele também negou. (Págs. 1 e Cotidiano)
Cristina Grillo
Bebê esteve com Eliza durante o seu calvário (Págs. 1 e A2)
Foto legenda: Ao lado de Macarrão, Bruno segura bíblia em veículo policial; no destaque, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola
Mercado teme sinais de nova recessão global em gestação
"duplo mergulho” - após a contração em 2008, retração em 2011.
Há risco, diz John Bowler, da consultoria Economist Intelligence Unit. O Nobel Paul Krugman defende tese similar. Para o FMI, a
"turbulência financeira" ameaça a economia. (Págs. 1 e B3)
'Ficha-suja' pode fazer resultado de eleição atrasar
Muitos dos "fichas-sujas" poderão ter registros cassados só depois da eleição, o que obrigaria a refazer a totalização dos votos. (Págs. 1 e A4)
Senador do PSDB é investigado pelo Supremo
Receita admite acesso a dados fiscais de tucano
Floresta tropical faz 1/3 de toda a fotossíntese da Terra, diz estudo (Págs. 1 e A14)
Boa notícia: Emprego industrial cresce pelo quinto mês consecutivo (Págs. 1 e B4)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Congresso eleva todas as aposentadorias pelo salário mínimo
Emenda incluída pelo senador petista Paulo Paim (RS) na Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada ontem pelo Congresso, indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real. Os benefícios da Previdência até o piso mínimo já recebem como reajuste anual o valor do aumento concedido ao salário mínimo. A emenda de Paim estende essa política aos benefícios com valor acima do mínimo. Paim ainda queria que fosse usado no cálculo da correção o crescimento econômico deste ano, que o BC estima em 7,3%, mas a iniciativa foi barrada. O texto ainda depende de sanção do presidente Lula. (Págs. 1 e Economia B1)
Entrevista exclusiva: Dunga: 'Derrota para Holanda foi fatalidade'
Foto legenda: Certezas. Dunga defendeu sua rigidez em torno da seleção
Lula vai embora e causa mal-estar
O presidente Lula alegou cansaço e decidiu não ficar na África do Sul para assistir a Holanda x Espanha. Na Fifa, a atitude foi vista como desfeita. Tradicionalmente, o presidente do próximo país-sede é um dos atores principais da final. Ontem, a Fifa se apressava para refazer a disposição da área VIP do estádio. (Págs. 1 e E2)
O segredo da estrela da festa
Lançada ontem, a logomarca de 2014 é um mistério: sabe-se apenas que foi criada por um escritório brasileiro. (Págs. 1 e E2)
Bruno viu a morte de Eliza e cogitou matar bebê, diz polícia
Foto legenda: Destino inadequado
Dissidente cubano põe fim a jejum
Campanha mais cara é de Roraima
Estudo liga inflação a alta de serviços
Procuradora que torturou é condenada (Págs.1 e Cidades C3)
Descobertos anticorpos resistentes ao HIV (Págs. 1 e Vida A14)
Custos do divórcio devem cair até 50% (Págs. 1 e Vida A14)
Notas & Informações: Nova política para o lixo
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Valor Econômico
Manchete: Obras da Copa-14 já andam, mas os atrasos preocupam
Apesar dos atrasos, o andamento das licitações para transformar os atuais estádios em arenas multiuso (ou construí-las do zero) mostram que os governos foram capazes de criar equações financeiras para tornar viáveis os projetos e atender às exigências da Fifa. No Distrito Federal, terrenos estão sendo vendidos para pagar a reforma de R$ 696 milhões do Mané Garrincha e transformá-lo em alternativa para a abertura da Copa. O governo do Mato Grosso formou um fundo de R$ 1 bilhão com recursos orçamentários e financeiros para cobrir os custos da nova arena e as prescrições da Fifa.
Após o Mundial, todos os estádios do Nordeste serão explorados economicamente pelos consórcios. A concessão mais longa será na Bahia, de 35 anos, e a mais curta, de somente oito anos, no Ceará. A licitação do Maracanã, com preço limite de R$ 720 milhões, foi adiada para 15 de julho. No Rio Grande do Sul, ao contrário de São Paulo e Paraná, a iniciativa privada está bancando os projetos.
O BNDES criou uma linha de R$ 4,8 bilhões para construção ou reforma dos estádios. Quatro pedidos - Ceará, Amazonas, Bahia e Rio - já foram formalizados. Ontem, em Johannesburgo, na África do Sul, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país apresentou oficialmente o emblema da Copa de 2014. (Págs. 1, A3 e A4)
Déficit externo cresce e traz inquietação
O Santander e o Itaú Unibanco sinalizam déficits em transações correntes em 2011 de, respectivamente, US$ 68,40 bilhões e US$ 82 bilhões. A pesquisa Focus indica déficit de US$ 57 bilhões - o dobro da projeção há um ano. (Págs. 1 e C8)
Empresa em recuperação anula penhora
Foto legenda: O arroz da Dreyfus
Gas Natural Fenosa investe R$ 1 bi no país
No plano de negócios do grupo para 2010-2014, o investimento nas concessionárias controladas - CEG, CEG Rio e Gas Natural São Paulo Sul - será de R$ 1 bilhão. "Esse é o piso, mas pode ser mais", diz Sérgio Aranda, diretor para América Latina. O maior crescimento no mercado brasileiro deve vir de novos projetos, que incluem os setores de distribuição de gás natural e de geração de energia elétrica. (Págs. 1 e B5)
A mirabolante quebra do sigilo bancário suíço
As mensagens, enviadas há dois anos para autoridades fiscais por toda a Europa, faziam uma afirmação audaciosa: o remetente poderia fornecer uma longa lista de clientes de um private bank na Suíça, além de acesso aos sistemas de computadores dele.
Os e-mails partiram dos computadores de Hervé Falciani e Georgina Mikhael, dois funcionários do HSBC Holdings PLC, dizem pessoas a par do assunto. Cópias de dados do HSBC acabaram nas mãos de autoridades fiscais francesas, que as estão utilizando para perseguir supostos sonegadores de impostos que têm dinheiro guardado na Suíça. As cópias incluem nomes e detalhes das contas bancárias de milhares de clientes de 180 países. A Suíça se opõe vigorosamente ao uso delas por autoridades estrangeiras para perseguir infratores fiscais. Agora é o governo francês que está prometendo entregar os dados a outros governos que queiram encontrar sonegadores. (Págs. 1 e A12)
Instabilidade faz banco menor virar pechincha
Empresas japonesas voltam seus olhos para os pobres dos países emergentes (Págs. 1 e B7)
FMI alerta para risco de os EUA entrarem de novo em recessão (Págs. 1 e A9)
Crescimento sem inflação
Grande marcha ao Oeste chinês
Investimento em São Paulo
Pesquisa médica no Brasil
Daslu em recuperação judicial
Compras em Paris
Mais transporte de cargas
Soja na Amazônia
Corretora Itaú em expansão
Cingapura investe no Brasil
Ideias
Governo Lula não deveria iniciar seu maior projeto, o caríssimo trem-bala, a seis meses do seu fim. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Seria bem-vinda a reforma da lei que livrasse o país de normas eleitorais que institucionalizam o fingimento. (Págs. 1 e A5)
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