PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, julho 09, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] "ESSA É A ERA QUE JÁ ERA. ERA DOS SUPER HERÓIS..." *

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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(*) ERA DOS SUPER HERÓIS. Grupo Dominó.
Composição: Sérgio Lopes/Paulo Coelho.


REFRÃO:
Essa é a era
É a era que já era
Era dos super heróis
(...)
De pendurado como o Tarzan
A gente vai pro dia de amanhã
Fazendo mágica que nem Mandraque
Pra não ficar pirado
Passar o dia sem se aborrecer
Nem é possível com super poder
Pois o perigo de ser agredido
Tá por todo o lado".
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CUBA/DIREITOS HUMANOS [In:] GUILHERMO FARIÑAS

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Fim da greve

Guilhermo Fariñas: 'O governo cubano percebeu que os tempos mudaram'

Publicada em 09/07/2010 às 00h18m

Cristina Azevedo

RIO - Ainda em estado febril, o dissidente cubano Guillermo Fariñas bebeu na quinta-feira seu primeiro copo de água após 135 dias de greve de fome e sede . "Uma porta foi aberta" com o anúncio da libertação dos presos políticos, afirmou ele ao GLOBO em entrevista por telefone.

Como o senhor se sente? Quando voltará a comer?

GUILLERMO FARIÑAS: A água produz muitos soluços. Os médicos vão determinar quando voltarei a comer. Devem começar com caldos frios e depois quentes. Deve levar de quatro a seis semanas. Não queríamos deixar o governo acusar a oposição de criar tensão.

" Eu sonho e luto para que o trânsito de Cuba à democracia seja sem derramamento de sangue "

A soltura dos presos é um primeiro passo de abertura?

FARIÑAS: Acho que é uma porta que o governo cubano abriu e que não poderá fechar. Eu sonho e luto para que o trânsito de Cuba à democracia seja sem derramamento de sangue.

Como se sente fazendo parte dessa pressão, como também foi a morte de Orlando Zapata, que levou à libertação?

FARIÑAS: Penso que não se deve falar em pressão, mas que os que dirigem o país perceberam que os tempos mudaram. Zapata foi assassinado. Acho que perceberam que não podiam deixar isso acontecer ou haveria derramamento de sangue.

O senhor tem medo que esse coágulo que se formou em suas veias se desprenda?

FARIÑAS: O único medo que tenho é de não estar à altura do que nossa pátria requer.

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O Globo.


COPA DO MUNDO [In:] O POLVO NA TV

09/07/2010 - 07h53

Polvo "infalível" prevê Espanha campeã da Copa do Mundo-2010

EFE
Folha de São Paulo

O polvo Paul, já famoso por sua eficiência como "vidente" durante a Copa do Mundo da África do Sul, previu nesta sexta-feira que a Espanha vencerá a Holanda na final e será a seleção campeã do torneio.

Paul, que vive no aquário Sea Life, em Oberhausen (oeste da Alemanha), até agora está com aproveitamento de 100%: acertou todos os resultados da Alemanha na competição, inclusive a derrota para a Sérvia, na segunda rodada.

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Wolfgang Rattay/REUTERS
Paul prevê que Espanha ficará com o título da Copa-2010
Paul prevê que Espanha ficará com o título da Copa-2010

Em três minutos, diante das câmeras de televisão, Paul comeu o molusco que estava dentro do compartimento com a bandeira espanhola.

Com dois anos e meio, Paul, que nasceu na Inglaterra, apontou também que a Alemanha irá vencer o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar do Mundial, no próximo sábado.

O célebre polvo tem, no entanto, um erro no currículo. Na final da Eurocopa-2008, vencida pela Espanha, ele previu que a Alemanha seria campeã.

O polvo "vidente", além de se transformar em uma das estrelas da Copa-2010, virou herói popular na Espanha, após prever a passagem da Fúria à final.


ELEIÇÕES 2O1O [In:] A RECEITA DE ''DOSSIÊ''

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DADOS DE DOSSIÊ CONTRA TUCANOS SAÍRAM DE AUDITORES DA RECEITA

DADOS SAÍRAM DA RECEITA


Autor(es): Agência O Globo/Martha Beck
O Globo - 09/07/2010

Servidores autorizados da Receita Federal acessaram dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira - posteriormente incluídos num suposto dossiê contra tucanos que estaria sendo preparado nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff (PT). Este foi o resultado preliminar da investigação da Receita sobre o vazamento. Em nota, o órgão informou que não houve violação ou invasão do sistema. A Receita identificou os acessos aos dados do tucano e investiga o motivo deles, mas não deu nomes de responsáveis. Para o órgão, é preciso verificar se o vazamento saiu mesmo do Fisco. Eduardo Jorge diz que há "embromação".

Órgão admite que informações de dirigente tucano foram acessadas com senha oficial

A Receita Federal informou ontem que os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, foram acessados unicamente por servidores autorizados do órgão. A Receita divulgou o resultado preliminar da investigação que foi aberta internamente para investigar o vazamento de informações das declarações do Imposto de Renda (IR) do dirigente tucano e, por meio de nota, revelou que não houve violação ou invasão de seu sistema informatizado. Isso significa que as únicas pessoas que tiveram acesso aos dados de Eduardo Jorge foram auditores que possuem senha pessoal e certificação digital da Receita.

Segundo informações publicadas pelo jornal "Folha de S.Paulo" no dia 13 de junho, dados fiscais e bancários de Eduardo Jorge foram incluídos num suposto dossiê contra o PSDB, que estaria sendo preparado por setores da campanha da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. Segundo o jornal paulista, a equipe da pré-campanha de Dilma conseguiu "documentos de uma série de três depósitos na conta de EJ no valor de R$3,9 milhões".

A Receita identificou todos os acessos feitos às declarações do vice-presidente do PSDB relativas aos anos de 2008 e 2009, mas não forneceu os nomes dos servidores. A corregedoria da Receita diz que quer saber agora o motivo desses acessos, segundo a nota: "As investigações prosseguem, através da instauração de processo administrativo disciplinar, para apurar se os acessos foram motivados por razão de serviço. Caso contrário, o responsável pelo acesso imotivado estará sujeito a penalidade de advertência ou suspensão de até 90 dias."

Eduardo Jorge: "É uma embromação"

Eduardo Jorge afirmou, porém, que não confia na investigação da Receita. Segundo ele, essa foi a terceira vez que seus dados foram violados, mas o Fisco nunca tomou providências:

- Leva dois minutos para saber quem teve acesso, e mais dois minutos para saber se ele foi ou não justificado. Mas já se passou mais de um mês e até agora nada aconteceu. Se fossem informações do presidente Lula, tudo já estaria concluído.

Eduardo Jorge disse que tem documentos que mostram que seus dados saíram diretamente da Receita Federal. E se queixa que nunca foi chamado para ajudar nas investigações:

- O que estão fazendo agora é uma embromação para encobrir o crime. Quem acessou o sistema não está protegido por sigilo. Por que a Receita não divulga quem foi? Acho que o assunto vai morrer.

Ele afirmou que possui cópia dos documentos que foram vazados e que são claramente da Receita. Além disso, lembrou Eduardo Jorge, o Tribunal Regional Federal (TRF) proibiu, em 2009, que a Receita repassasse seus dados ao Ministério Público Federal e determinou que, caso isso fosse feito, os procuradores não poderiam abrir os envelopes.

O MPF estava, à época, investigando Eduardo Jorge por suposta lavagem de dinheiro, mas, por determinação do TRF, a apuração dos procuradores foi suspensa.

A nota da Receita alega que ainda é preciso verificar se o vazamento saiu mesmo do Fisco: "Caso a investigação indique a ocorrência de vazamento de informações sigilosas e conclua pela quebra de sigilo funcional, o autor estará sujeito à pena de demissão e o inquérito será encaminhado ao MPF".

BANCOS [In:] DEVOLVAM O NOSSO !

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Bancos precisam repassar os ganhos com a internet

Valor Econômico - 09/07/2010

Quinto país no mundo em conexões com a rede mundial de comunicação por computador e um dos maiores mercados das redes sociais Orkut e Facebook, era natural que o Brasil se tornasse também fervoroso adepto do banco pela internet.

Foi no ano passado que a internet assumiu a liderança das transações bancárias, superando o aparentemente imbatível caixa eletrônico, as tradicionais agências e o emergente correspondente bancário. A disparada ocorreu a partir da segunda metade da década, não por acaso o período em que o acesso à internet cresceu 75% no país, atingindo pouco mais de um terço da população e, curiosamente, de modo democrático, isto é, chegando inclusive à população de menor escolaridade, por meio das "lan houses".

Quase 50 milhões de brasileiros utilizaram a internet para realizar serviços bancários em 2009. Um ano antes eram 30 milhões, o dobro do registrado em 2004.

A internet passou a ser o canal de atendimento bancário preferido pelos clientes pessoas físicas e jurídicas, por meio do "home" e do "office banking", viabilizando 30,6% das transações bancárias em 2009. Assim, a internet superou, como canal de realização de operações bancárias, ainda que por ligeira margem, o caixa eletrônico, que respondeu por 29,7% dos negócios em 2009.

Na boca do caixa das agências, foram realizadas 23,8% das transações, pondo por terra a velha crença de que o cliente prefere o contato olho no olho. A experiência de longas esperas, desagradável apesar das senhas, cadeiras e ar-condicionado está mudando rapidamente os costumes. Não há filas no banco pela internet, e o horário de atendimento é totalmente flexível. Na verdade, a participação das agências nas transações bancárias em 2009 até declinou, 2%.

O desenvolvimento de mecanismos de segurança das operações também colaborou. Sinal disso é que a internet foi utilizada em 18% das operações em valor. Os clientes deixaram de usar a internet apenas para consultar saldos e extratos e passaram a realizar operações financeiras. Dos 8,4 bilhões de transações realizadas pela internet em 2009, 40% foram consultas e 17,5%, pagamentos e transferências.

Há apenas quatro anos, mais negócios bancários eram realizados nas agências (26%) do que pela internet (24,5%). O campeão de transações era o caixa eletrônico (34,6%).

Atualmente, todo os canais de atendimento remoto, incluindo internet, caixas automáticos, centrais de atendimento por telefone, representam nada menos do que 66,7% das transações bancárias. O percentual tem ficado estável nos últimos quatro anos, apenas mudando a preferência do cliente pelo canal.

Os bancos estimulam o crescente uso da internet pelos clientes e o motivo é simples: o custo da transação por computador é de cerca de 10% da operação feita na boca do caixa. Nos terminais de autoatendimento, o gasto do banco equivale a 35% ao de uma operação feita na agência; e, no atendimento telefônico, 60%.

Mas as tarifas cobradas dos clientes ainda são elevadas e não há um claro estímulo financeiro ao uso da internet. Desde que o Banco Central, pressionado pelos órgãos de defesa do consumidor, passou a legislar sobre a cobrança das tarifas bancárias, em 2007, instituindo um cardápio de serviços básicos gratuitos, a situação do cliente melhorou.

Levantamentos feito tanto pelos bancos, por meio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), quanto pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), de São Paulo, constataram a estabilidade ou queda de tarifas de produtos bancários importantes como folha de cheque ou transferências. Segundo a Febraban, do total de 30 serviços bancários cuja cobrança foi regulamentada, 23 registraram redução de tarifa depois que a nova regra foi criada.

Os bancos buscaram compensar a pressão usando a criatividade e criando novas cobranças, como a renovação semestral do cadastro. Em setembro do ano passado, o BC voltou a agir para coibir essa prática. Apenas o fim da cobrança da tarifa de renovação do cadastro possibilitou a queda de 52% em um menu básico de tarifas consideradas essenciais pelo Procon, composta principalmente por serviços gratuitos, pesquisados em dez bancos, entre abril de 2009 e maio de 2010.

A média, porém, sempre esconde os exageros como o fato de o Banco do Brasil ter aumentado em 20% o valor da tarifa de envio de talão de cheques e o HSBC ter passado a cobrar por esse serviço, segundo o levantamento do Procon. Outro sinal de que algo está errado é a diferença gritante entre o preço do pacote básico de serviços, conforme o banco. O preço varia de R$ 10,50 no Itaú e Unibanco até R$ 18,00 no Real e Santander e R$ 20,00 no Safra - diferença que chega a 90,5%. Fora do pacote básico, então, os preços são bem mais salgados e díspares.

Por isso, apesar dos esforços de se controlar a cobrança de tarifas bancárias, elas continuam crescendo no balanço dos bancos. Em 2009, a receita de serviços dos 50 maiores bancos aumentou 16,3% e somou R$ 25,7 bilhões, de acordo com o Banco Central. Especificamente a receita de tarifas avançou 8,7% para R$ 7,5 bilhões.

BRASIL [In:] INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (''... nós não estamos no fim")

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A indústria nacional não está em fase de recessão

O Estado de S. Paulo - 09/07/2010

O IBGE havia mostrado que, em maio, a produção física da indústria estagnara. Alguns dias depois, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou seus indicadores para o mesmo mês, elaborados com base no faturamento real, apontando um crescimento de 2,1% em termos dessazonalizados, depois de uma queda de 10,2% no mês anterior.


Porém, o título do comunicado da CNI - UCI (Utilização da Capacidade Instalada) interrompe o crescimento em maio - leva em conta que a UCI caiu de 82,8, em abril, para 82,3, no mês seguinte. No entanto, todos os outros indicadores apresentam, além do faturamento real, uma variação positiva: horas trabalhadas (+1,9%); emprego (+0,4%); massa salarial real (+1,6%); e rendimento médio real (+0,8%). Dados que confirmam, aliás, a Pesquisa Mensal de Emprego e Salário (Pimes), do IBGE, divulgada ontem, mostrando crescimento de 4,2% do pessoal assalariado e de 3,7% da folha de pagamento real.

Não estamos diante de um quadro recessivo, e pensamos que a indústria continua investindo - o que pode gerar, num determinado mês, uma capacidade de produção acima das necessidades - ou que as novas máquinas, mais modernas, têm uma produtividade maior.

É curiosa, porém, essa tendência da indústria de querer dar a impressão de que entramos numa fase ruim da produção, certamente para alertar as autoridades sobre a necessidade de voltar aos incentivos oferecidos para enfrentar a crise e de deixar de aumentar a taxa básica de juros.

No entanto, temos de reconhecer que o faturamento real já ultrapassou o nível pré-crise, embora a UCI continue um pouco atrás, o que consolida nossa hipótese da modernização dos equipamentos.

Não se trata de manter incentivos para alguns setores, mas sim de perceber a lição dos incentivos, ou seja, que uma redução de preços por causa de menor carga tributária favorece um aumento das vendas, sem reduzir a arrecadação.

A elevação da taxa básica de juros busca moderar o superaquecimento da demanda, que favorece uma alta de preços, isto é, uma redução do poder aquisitivo da população, e o excesso de importações, que eleva o déficit da balança comercial.

Isso dito, pode-se questionar a criação de novas "zonas francas" que têm um objetivo meramente eleitoral, quando se verifica que estamos importando bens de consumo duráveis que poderíamos, pelo menos, montar no Brasil.

CONGRESSO NACIONAL [In:] OS HERDEIROS DA ''VIÚVA''

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CONGRESSO ELEVA TODAS AS APOSENTADORIAS PELO SALÁRIO MÍNIMO

NOVA LEI ATRELA CORREÇÃO DE TODAS AS APOSENTADORIAS AO REAJUSTE DO MÍNIMO


Autor(es): Edna Simão
O Estado de S. Paulo - 09/07/2010

Emenda incluída pelo senador petista Paulo Paim (RS) na Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada ontem pelo Congresso, indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real. Os benefícios da Previdência até o piso mínimo já recebem como reajuste anual o valor do aumento concedido ao salário mínimo. A emenda de Paim estende essa política aos benefícios com valor acima do mínimo. Paim ainda queria que fosse usado no cálculo da correção o crescimento econômico deste ano, que o BC estima em 7,3%, mas a iniciativa foi barrada. O texto ainda depende de sanção do presidente Lula.


Senador Paulo Paim incluiu emenda sobre a Previdência na LDO, aprovada ontem, e que segue agora para sanção ou veto presidencial

O sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de herdar uma medida com potencial para abrir um dos maiores rombos nas contas do regime geral da Previdência (INSS).


O senador Paulo Paim (PT-RS) conseguiu enfiar uma emenda na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada ontem pelo Congresso, que, na prática, indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real.

Os benefícios da Previdência até o piso mínimo já recebem como reajuste anual o valor do aumento concedido ao salário mínimo. A emenda de Paim acoplada à LDO estende essa política aos benefícios previdenciários com valor acima do mínimo. Agora, a LDO seguirá para sanção do presidente Lula, que tem poder para vetar a emenda.

Ao longo de todo o mandato, Paim tem apresentado propostas para "repor o poder de compra dos aposentados e do salário mínimo". No debate da LDO, não foi diferente. Além de reivindicar o reajuste do mínimo para todos os aposentados, o senador queria que fosse usado no cálculo da correção o crescimento econômico deste ano que, pelas estimativas do Banco Central, pode ter uma expansão de 7,3%.

Para barrar essa discussão em torno de um porcentual específico e acelerar a aprovação do relatório da lei, o senador Tião Viana (PT-AC) optou por uma redação genérica, sem se comprometer com uma regra, dizendo que o salário mínimo será objeto de uma negociação entre governo e sindicatos.

Paim pegou carona nessa redação e aprovou ainda emenda propondo que a Previdência também terá "assegurados recursos orçamentários necessários ao atendimento da política de ganhos reais aplicável às aposentadorias e pensões". A emenda deixa claro que esses ganhos serão igualmente assegurados na negociação do mínimo entre centrais sindicais e governo. Essa alteração foi aprovada na manhã de ontem em votação-relâmpago da sessão do Congresso Nacional. O prazo final para apreciação do assunto terminava dia 17. Porém, com o objetivo de anteciparem o recesso parlamentar, deputados e senadores aprovaram o texto uma semana antes.

Debate garantido. Segundo o vice-líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG), a negociação feita para o aumento das aposentadorias do próximo ano teve como objetivo atender às emendas do senador Paim. "Garantimos apenas que haverá um debate. A regra será a negociação", frisou Machado. Ele evitou dizer que haverá uma vinculação direta entre o reajuste do mínimo com as aposentadorias acima de R$ 510.

Com essa mudança, o governo corre o risco de ter de ceder e aprovar reajustes maiores para os aposentados que recebem mais de um salário mínimo. As centrais sindicais já estão se mobilizando para garantir que o mínimo suba dos atuais R$ 510 para R$ 570. O mínimo de R$ 570 exigiria um orçamento de mais R$ 6,75 bilhões para o INSS, que já tem um déficit acumulado no ano de R$ 20 bilhões.

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Silberto Silva, comemorou a inclusão dos aposentados na negociação do reajuste dos benefícios. Ele já afirmou que vai continuar pressionando o governo para equiparar o reajuste do mínimo ao do aposentado. "Ao longo desses anos nunca chamaram os aposentados para negociar. Pode ser que a gente não consiga equiparação, mas podemos garantir 90% ou 95% do índice que é concedido ao mínimo para todos os aposentados", frisou.

Servidores públicos. O governo também conseguiu inserir na LDO artigo que facilita a contratação de servidores no próximo governo. O texto de Tião Viana prevê que o Executivo encaminhe projetos de lei criando cargos entre 1.º de janeiro e 31 de março de 2011. Se não houvesse essa previsão na LDO, o futuro presidente teria de obedecer limites de contratação previstos em anexo do texto do orçamento.

''BRAS-ILHA'' [In:] ... ONDE JORRA PÃO, MEL e '' MUITA GRANA...''

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Uma grana federal

Patrimônio de deputados cresce


Autor(es): Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 09/07/2010

Dos 12 políticos do DF que assumiram mandatos na Câmara Federal na atual legislatura, oito enriqueceram. De acordo com os dados apresentados por eles à Justiça Eleitoral, cinco pelo menos dobraram o volume de bens e aplicações financeiras nos últimos quatro anos


Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press - 26/8/08
José Edmar encabeça a lista: o patrimônio dele aumentou 649,39% em um período de quatro anos

Carlos Moura/CB/D.A Press - 7/5/09
Laerte Bessa: bens declarados pelo deputado à Justiça Eleitoral aumentaram 178% desde 2006

Viola Júnior/Esp. CB/D.A Press - 7/12/09
Bispo Rodovalho: variação patrimonial cresceu 111%, de acordo com os dados apresentados por ele


Se depender da competência para administrar o próprio patrimônio, cinco dos 12 deputados do Distrito Federal que assumiram o mandato nesta legislatura na Câmara Federal têm nota alta. O suplente José Edmar (PR-DF), segundo as declarações encaminhadas à Justiça Eleitoral para efeito de pedido de registro de candidatura, lidera o ranking de enriquecimento. Destacam-se também Laerte Bessa (PSC-DF), Robson Rodovalho (PP-DF), Geraldo Magela (PT-DF) e Alberto Fraga (DEM-DF), que conseguiram nos últimos quatro anos na política aumentar consideravelmente a relação de seus bens e contas bancárias. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Candidato a novo mandato de deputado distrital depois de uma passagem relâmpago pela Câmara Federal, Edmar(1) declarou em 2006 ter uma Kombi, uma caminhonete e R$ 10 mil na conta bancária, que totalizaram R$ 110 mil. Nos últimos quatros anos, Edmar inclui no seu patrimônio três apartamentos, uma casa, duas fazendas, uma loja e um ultraleve. A aeronave custou R$ 3 mil, de acordo com as informações prestadas à Justiça Eleitoral. Com esse avanço, Edmar possui bens em seu nome que somam R$ 828,5 mil. A variação foi de 649%. O segundo no critério de aumento proporcional é Ricardo Quirino (PR), pastor da Igreja Universal, também suplente de deputado.

Quirino, no entanto, teve uma ampliação modesta, comparada ao salário de R$ 16 mil que recebeu quando passou pela Câmara. Há quatro anos, ele era dono de metade das cotas de uma editora de livros evangélicos que valia R$ 5 mil. Hoje, ele anda de Ecosport preto, ano 2007. O bem foi declarado por R$ 14,5 mil. Quirino e Edmar não foram localizados ontem pelo Correio. Magela, que conseguiu dobrar seu patrimônio, sustenta que tem três fontes de renda: o salário como deputado, a aposentadoria do Banco do Brasil (BB) e aplicações financeiras. A variação está toda concentrada em investimentos bancários da ordem de R$ 1,3 milhão. “Recebi dinheiro quando me aposentei no Banco do Brasil, em 2008”, explicou ao Correio. O petista, que estava ontem num evento de campanha, não soube detalhar o valor.

Ex-diretor da Polícia Civil do DF, Laerte Bessa também recebe dois salários — a aposentadoria como delegado e o subsídio de deputado federal. Ele comprou três apartamentos financiados no Edifício Wave, em Águas Claras. “Recebo bons salários e ainda recebi R$ 120 mil como indenização num processo por danos morais”, contou o deputado, que concorre à reeleição. Ele também comprou uma Nissan XTerra, por R$ 130 mil. A variação entre o patrimônio declarado em 2006 e a mais recente documentação é de 178,96%.

Coronel da reserva da Polícia Militar, o deputado Alberto Fraga (DEM) também subiu de patamar. Como os outros, ele tem a aposentadoria e o salário de R$ 16 mil como parlamentar. Um de seus maiores luxos, segundo conta, é um Chrisler preto, de R$ 90 mil. A Hilux fosca, ano 2009, também impressiona. Custou R$ 110 mil. “Tenho dos dois bons salários. Não sou um homem de vícios, não ando na noite, invisto muito na fazenda”, conta Fraga. O patrimônio do deputado que concorre a um mandato de senador teve uma evolução de 76,6%. Ele explica que grande parte dessa diferença decorre de uma atualização no Imposto de Renda do valor das terras que possui em Água Fria, Niquelândia e Padre Bernardo, em Goiás.

Ricos
Entre os mais abastados, a evolução foi menor. O ex-deputado Osório Adriano (DEM), conhecido empresário de Brasília dos ramos da construção, concessionária de veículos e de comercialização da Coca-Cola, tem um patrimônio declarado de R$ 64 milhões. Esse montante é bem alto elevado, considerando-se o real valor dos inúmeros imóveis que ele têm principalmente no Distrito Federal e em Uberaba (MG). Primeiro suplente na chapa encabeçada pela ex-governadora Maria de Lourdes Abadia (PSDB), Osório Adriano manteve o mesmo padrão nos últimos quatros anos, com uma ligeira queda de 2,49%.

Ele não é o único com status de milionário. Tadeu Filippelli (PMDB), o vice do petista Agnelo Queiroz, é empresário e dono de uma fábrica de refrigerantes. Segundo análise de suas prestações de contas, não teve aumento patrimonial. Se depender do montante de bens, o segundo na chapa encabeçada por Joaquim Roriz (PSC), o deputado Jofran Frejat (PR), não fica aquém de Filippelli. Enquanto o peemedebista declarou R$ 4,4 milhões, o médico aposentado possui R$ 4,2 milhões. Uma diferença entre as declarações de Frejat é que ele mantinha em dinheiro vivo R$ 1,3 milhão, depositou grande parte desses recursos, mas ainda guarda em cash R$ 250 mil.

O deputado federal Robson Rodovalho, candidato à reeleição, explica que a evolução de seu patrimônio decorre de duas coisas: valorização dos imóveis que possui e um rendimento decorrente da Editora Sara Brasil Edições, de sua propriedade. O bispo da Igreja Sara Nossa Terra acrescenta que não vive apenas do salário de deputado federal. Dos 12 parlamentares, oito tiveram aumento patrimonial.

1 - Licença
Quarto suplente da coligação, José Edmar (PR) assumiu o mandato com a licença dos titulares Augusto Carvalho (PPS), Alberto Fraga (DEM) e Robson Rodovalho (PP), além do suplente Izalci Lucas (PR). Todos deixaram temporariamente a Câmara para exercer cargo, no governo Arruda. No Congresso, Edmar destacou-se pela greve de fome que fez como protesto para aprovar projeto de imposto único. Não surtiu efeito.
Tenho dois bons salários. Não sou um homem de vícios, não ando na noite, invisto muito na fazenda”
Alberto Fraga (DEM), candidato ao senado



1990 Ano em que foi realizada a primeira eleição direta para governador do Distrito Federal. Naquela ocasião, Roriz ganhou em primeiro turno, com 366.035 votos.



''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

09 de julho de 2010

O Globo

Manchete: Dados de dossiê contra tucanos saíram de auditores da Receita

Órgão descarta invasão externa do sistema e investiga motivo dos acessos

Servidores autorizados da Receita Federal acessaram dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira - posteriormente incluídos num suposto dossiê contra tucanos que estaria sendo preparado nos bastidores da campanha de Dilma Rousseff (PT). Este foi o resultado preliminar da investigação da Receita sobre o vazamento. Em nota, o órgão informou que não houve violação ou invasão do sistema. A Receita identificou os acessos aos dados do tucano e investiga o motivo deles, mas não deu nomes de responsáveis. Para o órgão, é preciso verificar se o vazamento saiu mesmo do Fisco. Eduardo Jorge diz que há "embromação". (Págs. 1 e 3)

Gafômetro

Dilma Rousseff criticou a tentativa de mudança de cálculo do reajuste do mínimo e acusou a oposição pela medida. Mas a proposta era de um senador do PT. Também mostrou desconhecimento sobre projetos de educação e segurança em SP. (Págs. 1 e 4)

SuperVia será metrô, diz Serra

No primeiro ato de campanha no Rio, um passeio de trem urbano com ar-condicionado fora do horário de pico, o tucano José Serra prometeu que fará um metrô de superfície com as composições da SuperVia. (Págs. 1 e 15)

Polícia: Bruno estava na cena do crime

Goleiro é acusado de premeditar homicídio; ex-policial que matou Eliza Samudio é preso

O chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa de Minas, delegado Edson Moreira, afirmou que o goleiro Bruno, do Flamengo, assistiu ao assassinato de sua ex-amante Eliza Samudio, por um ex-policial civil mineiro, que foi preso ontem. A Polícia Civil mineira acredita ainda que o crime foi premeditado pelo atleta e por seu amigo Macarrão. Bruno deverá ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, cuja pena máxima é de 30 anos, além de outros crimes. (Págs. 1 e 16 a 19)

Procuradora vai pegar 8 anos

Em menos de um mês, a Justiça condenou a procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes a oito anos e dois meses de reclusão, em regime fechado, por ter torturado uma menina de 2 anos que estava sob sua guarda provisória. (Págs. 1 e 21)

Foto legenda: Com a bíblia nas mãos, o goleiro Bruno, ao lado de seu empregado e amigo Macarrão, é levado pelo camburão

Dívida é das maiores entre os emergentes

O Brasil é um dos que têm a maior divida entre paises emergentes, segundo ranking do FMI. A dívida total é de 67,2% do PIB e perde apenas para Hungria e Índia, em 27 países pesquisados. A China, por exemplo, tem apenas 20% do PIB, e o Chile, 4,4%. A capitalização do BNDES, nos últimos meses, agravou o problema, alertam analistas. (Págs. 1 e 25)

Cubanos soltos serão exilados para Espanha

O chanceler espanhol, Miguel Ángel Moratinos, afirmou que os presos políticos a serem soltos em Cuba terão que deixar o país. O dissidente Guillermo Fariñas suspendeu a greve de fome de 135 dias. (Págs. 1 e 30)

Liquidando de vez a Guerra Fria

EUA e Rússia fecharam o maior acordo de troca de espiões desde a Guerra Fria. Dez russos foram deportados para Moscou, enquanto quatro agentes seriam soltos pela Kremlin. (Págs. 1 e 31)

Casais não terão de esperar até dois anos para se divorciar (Págs. 1 e 15)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Fundos viabilizam Belo Monte

Para o governo, participação de principais fundos de pensão de estatais permitirá erguer hidrelétrica no PA, orçada em R$ 25 bi

O governo convenceu os três principais fundos de pensão de empresas estatais a participarem do projeto de construção da hidrelétrica de Belo Monte (Pará).

A Folha apurou que a Funcef (Caixa Econômica Federal) e o Petrus (Petrobras) participarão diretamente da construção da usina com cotas de 7,5% e 10%.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, participará via Neoenergia, empresa em que é sócia do grupo espanhol Iberdrola. A Neoenergia ficará com 10% da obra.

Segundo um auxiliar do presidente Lula, a participação dos fundos viabilizará o projeto, orçado em R$ 25 bilhões e prioritário para o Planalto em ano eleitoral - Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, foi mentora da obra. (Págs. 1 e B1)

Goleiro Bruno viu a ex ser assassinada, diz delegado

Para a polícia de Minas, o goleiro Bruno presenciou Eliza Samudio ser morta. Ércio Firpe, que assumiu a defesa dele após o advogado do Flamengo abandoná-la, negou participação de Bruno e seus amigos no crime.

Segundo o delegado Edson Moreira, Eliza foi morta perto de Belo Horizonte pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola. Preso ontem, ele também negou. (Págs. 1 e Cotidiano)

Cristina Grillo
Bebê esteve com Eliza durante o seu calvário (Págs. 1 e A2)

Foto legenda: Ao lado de Macarrão, Bruno segura bíblia em veículo policial; no destaque, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola

Mercado teme sinais de nova recessão global em gestação

Indicadores de países desenvolvidos e da China ampliaram o receio de uma nova recessão, relata Érica Fraga. Há a possibilidade de um
"duplo mergulho” - após a contração em 2008, retração em 2011.

Há risco, diz John Bowler, da consultoria Economist Intelligence Unit. O Nobel Paul Krugman defende tese similar. Para o FMI, a
"turbulência financeira" ameaça a economia. (Págs. 1 e B3)

'Ficha-suja' pode fazer resultado de eleição atrasar

A participação de candidatos "fichas-sujas" na eleição, amparados em brechas na Lei da Ficha Limpa que permitem recurso eliminar, pode atrasar o resultado.

Muitos dos "fichas-sujas" poderão ter registros cassados só depois da eleição, o que obrigaria a refazer a totalização dos votos. (Págs. 1 e A4)

Senador do PSDB é investigado pelo Supremo

O Supremo Tribunal Federal investiga o senador tucano Marconi Perillo, candidato ao governo de Goiás, pela suspeita de ele ter recebido R$ 2 milhões de propina de frigoríficos. A defesa alega inocência. (Págs. 1 e A7)

Receita admite acesso a dados fiscais de tucano

A Receita admite que servidores consultaram dados fiscais de Eduardo Jorge, dirigente do PSDB, e apura se a consulta teve motivação ilegal. Dossiê feito pela campanha do PT trazia informações sobre o tucano. (Págs. 1 e A6)

Floresta tropical faz 1/3 de toda a fotossíntese da Terra, diz estudo (Págs. 1 e A14)

Boa notícia: Emprego industrial cresce pelo quinto mês consecutivo (Págs. 1 e B4)

Editoriais

Leia "Sem perspectiva", sobre a relação EUA-Israel; e "Polícia conciliadora", acerca da solução de delitos por meio de entendimento entre as partes. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Congresso eleva todas as aposentadorias pelo salário mínimo

Proposta por senador petista, medida passou na Lei de Diretrizes Orçamentárias

Emenda incluída pelo senador petista Paulo Paim (RS) na Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada ontem pelo Congresso, indexa todos os reajustes dos benefícios previdenciários à política de reajuste do salário mínimo com ganho real. Os benefícios da Previdência até o piso mínimo já recebem como reajuste anual o valor do aumento concedido ao salário mínimo. A emenda de Paim estende essa política aos benefícios com valor acima do mínimo. Paim ainda queria que fosse usado no cálculo da correção o crescimento econômico deste ano, que o BC estima em 7,3%, mas a iniciativa foi barrada. O texto ainda depende de sanção do presidente Lula. (Págs. 1 e Economia B1)

Entrevista exclusiva: Dunga: 'Derrota para Holanda foi fatalidade'

Dunga não quer nem ver a final da Copa. “Vai ficar uma ferida", disse o ex-técnico da seleção brasileira, em entrevista ao Estado, a respeito da derrota para a Holanda. "Isso não se esquece. Futebol é minha vida", afirmou ele, que negou ter cometido erros de planejamento. Para Dunga, o volante Felipe Melo "pagou a conta" pela eliminação, como ele próprio pagou na Copa de 90. (Págs. 1 e E1)

Foto legenda: Certezas. Dunga defendeu sua rigidez em torno da seleção

Lula vai embora e causa mal-estar

O presidente Lula alegou cansaço e decidiu não ficar na África do Sul para assistir a Holanda x Espanha. Na Fifa, a atitude foi vista como desfeita. Tradicionalmente, o presidente do próximo país-sede é um dos atores principais da final. Ontem, a Fifa se apressava para refazer a disposição da área VIP do estádio. (Págs. 1 e E2)

O segredo da estrela da festa

Lançada ontem, a logomarca de 2014 é um mistério: sabe-se apenas que foi criada por um escritório brasileiro. (Págs. 1 e E2)

Bruno viu a morte de Eliza e cogitou matar bebê, diz polícia

A investigação da polícia mineira pôs ontem o goleiro Bruno Fernandes na cena do cárcere e do homicídio de Eliza Samudio, sua ex-amante. O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos foi apontado como o autor da execução e o responsável por ocultar O corpo. O plano inicial era matar também o filho de Eliza. Na primeira noite na cadeia, o goleiro, cujo contrato com o Flamengo foi suspenso, falou sobre futebol, informa a repórter Gabriela Moreira. "Estava com o contrato do Milan nas mãos", disse a policiais. (Págs. 1 e Cidades C1)

Foto legenda: Destino inadequado

Lixão na periferia de Brasília, que passa a ser ilegal de acordo com a nova legislação aprovada pelo Senado; cerca de 70% dos municípios brasileiros dão destinação inadequada para resíduos sólidos, aponta estudo. (Págs. 1 e Vida A13)

Dissidente cubano põe fim a jejum

A Igreja Católica cubana divulgou a lista dos 5 presos políticos que serão soltos. O dissidente Guillermo Fariñas decidiu encerrar greve de fome após 134 dias. (Págs. 1 e Internaclonal A10)

Campanha mais cara é de Roraima

As estimativas de gastos dos candidatos aos governos dos 26 Estados e do DF somam R$ 1,5 bilhão. Roraima terá a campanha mais cara do País: R$ 116,72 por eleitor. (Págs. 1 e Nacional A4)

Estudo liga inflação a alta de serviços

Estudo da Fazenda mostra que a inflação de serviços (restaurantes, gasto com empregado doméstico) é o fator que mais pesou no IPCA nos últimos anos. (Págs. 1 e Economia B3)

Procuradora que torturou é condenada (Págs.1 e Cidades C3)

Descobertos anticorpos resistentes ao HIV (Págs. 1 e Vida A14)

Custos do divórcio devem cair até 50% (Págs. 1 e Vida A14)

Notas & Informações: Nova política para o lixo

A política nacional para o lixo é enorme avanço. É de se lamentar que tenha demorado tanto. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Obras da Copa-14 já andam, mas os atrasos preocupam

As obras da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014, começaram a sair do papel, mas 7 dos 12 estádios estão com os cronogramas atrasados. Enquanto cinco atrasos são relativamente pequenos (variam de dois a cinco meses), dois projetos ainda estão completamente indefinidos e podem ficar de fora da Copa: o Morumbi, em São Paulo, e o Arena da Baixada, em Curitiba. Nas obras de infraestrutura urbana e nos aeroportos, os problemas são maiores, e muitos projetos executivos ainda não foram feitos.

Apesar dos atrasos, o andamento das licitações para transformar os atuais estádios em arenas multiuso (ou construí-las do zero) mostram que os governos foram capazes de criar equações financeiras para tornar viáveis os projetos e atender às exigências da Fifa. No Distrito Federal, terrenos estão sendo vendidos para pagar a reforma de R$ 696 milhões do Mané Garrincha e transformá-lo em alternativa para a abertura da Copa. O governo do Mato Grosso formou um fundo de R$ 1 bilhão com recursos orçamentários e financeiros para cobrir os custos da nova arena e as prescrições da Fifa.

Após o Mundial, todos os estádios do Nordeste serão explorados economicamente pelos consórcios. A concessão mais longa será na Bahia, de 35 anos, e a mais curta, de somente oito anos, no Ceará. A licitação do Maracanã, com preço limite de R$ 720 milhões, foi adiada para 15 de julho. No Rio Grande do Sul, ao contrário de São Paulo e Paraná, a iniciativa privada está bancando os projetos.

O BNDES criou uma linha de R$ 4,8 bilhões para construção ou reforma dos estádios. Quatro pedidos - Ceará, Amazonas, Bahia e Rio - já foram formalizados. Ontem, em Johannesburgo, na África do Sul, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o país apresentou oficialmente o emblema da Copa de 2014. (Págs. 1, A3 e A4)

Déficit externo cresce e traz inquietação

O desequilíbrio do setor externo tira a inflação do radar em cenários de médio prazo. A percepção dos economistas é de que a inflação será arrastada para o centro da meta no ano que vem. Já o setor externo volta ao debate ante a persistente tensão europeia e a perspectiva de que o Brasil, mesmo em desaceleração, continuará puxando as importações. Garantia de fontes de financiamento minimizam problemas adiante, mas elas podem ser comprometidas se os juros subirem nas economias desenvolvidas em 2001.

O Santander e o Itaú Unibanco sinalizam déficits em transações correntes em 2011 de, respectivamente, US$ 68,40 bilhões e US$ 82 bilhões. A pesquisa Focus indica déficit de US$ 57 bilhões - o dobro da projeção há um ano. (Págs. 1 e C8)

Empresa em recuperação anula penhora

Empresas em recuperação judicial têm recorrido à Justiça para evitar que seus bens sejam leiloados para o pagamento de dívidas tributárias, que por previsão legal não entram no plano de pagamento de credores. Em decisão recente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que duas máquinas já leiloadas para o pagamento da União fossem devolvidas à Borcol Indústria de Borracha, por serem essenciais à manutenção da companhia. Em decisões semelhantes, o STJ considerou ainda o fato de não existir um parcelamento especial para empresas em recuperação. (Págs. 1 e E1)

Foto legenda: O arroz da Dreyfus

Forte nos negócios com suco de laranja, grãos e cana no país, a Louis Dreyfus aposta agora também no arroz brasileiro, que passará a exportar, diz seu presidente, Kenneth Geld. (Págs. 1 e B10)

Gas Natural Fenosa investe R$ 1 bi no país

A empresa espanhola Gas Natural Fenosa poderá integrar seus ativos no mercado brasileiro em uma holding, a Gas Natural Fenosa Brasil, que pode ser um passo para uma eventual abertura de capital. Hoje o grupo participa das distribuidoras de gás que controla no Rio e em São Paulo diretamente via matriz e por meio da Gas Natural Internacional. A integração das participações do grupo no Brasil em uma holding deve significar vantagens na hora de contratar empréstimos ou de emitir bônus.

No plano de negócios do grupo para 2010-2014, o investimento nas concessionárias controladas - CEG, CEG Rio e Gas Natural São Paulo Sul - será de R$ 1 bilhão. "Esse é o piso, mas pode ser mais", diz Sérgio Aranda, diretor para América Latina. O maior crescimento no mercado brasileiro deve vir de novos projetos, que incluem os setores de distribuição de gás natural e de geração de energia elétrica. (Págs. 1 e B5)

A mirabolante quebra do sigilo bancário suíço

Os e-mails anônimos tinham um assunto irresistível: "Evasão fiscal, lista de clientes disponível."

As mensagens, enviadas há dois anos para autoridades fiscais por toda a Europa, faziam uma afirmação audaciosa: o remetente poderia fornecer uma longa lista de clientes de um private bank na Suíça, além de acesso aos sistemas de computadores dele.

Os e-mails partiram dos computadores de Hervé Falciani e Georgina Mikhael, dois funcionários do HSBC Holdings PLC, dizem pessoas a par do assunto. Cópias de dados do HSBC acabaram nas mãos de autoridades fiscais francesas, que as estão utilizando para perseguir supostos sonegadores de impostos que têm dinheiro guardado na Suíça. As cópias incluem nomes e detalhes das contas bancárias de milhares de clientes de 180 países. A Suíça se opõe vigorosamente ao uso delas por autoridades estrangeiras para perseguir infratores fiscais. Agora é o governo francês que está prometendo entregar os dados a outros governos que queiram encontrar sonegadores. (Págs. 1 e A12)

Instabilidade faz banco menor virar pechincha

A escalada da aversão ao risco está afetando diretamente as ações dos bancos brasileiros, sobretudo as dos pequenos e médios, o que abre oportunidades para o investidor. O potencial de valorização para algumas instituições fica na casa dos 40% para os próximos 12 meses, enquanto o dos grandes bancos é de 28%, em média, estimam analistas. Dados os bons fundamentos dos bancos, os papéis podem ser interessantes, apesar de sujeitos a oscilações. (Págs. 1, D1 e D2)

Empresas japonesas voltam seus olhos para os pobres dos países emergentes (Págs. 1 e B7)

FMI alerta para risco de os EUA entrarem de novo em recessão (Págs. 1 e A9)

Crescimento sem inflação

A maior expansão do investimento em relação ao consumo das famílias sinaliza avanço do PIB sem risco significativo de pressão de preços. A conclusão é da CNI a partir dos dados do primeiro semestre. (Págs. 1 e A2)

Grande marcha ao Oeste chinês

O governo chinês está colocando em prática uma nova série de medidas para desenvolver a pobre região Oeste do país, numa estratégia que chama de "Grande Exploração do Oeste". (Págs. 1 e A9)

Investimento em São Paulo

A indiana Infosys, especializada em prestação de serviços de tecnologia da informação, vai ampliar suas operações no Brasil. Puneet Gill disse que a companhia está avaliando algumas localidades para a instalação de base em São Paulo. (Págs. 1 e B1)

Pesquisa médica no Brasil

A CellPraxis, voltada ao desenvolvimento de pesquisas na área de terapia celular, em parceria com a Unifesp, finaliza estudos de um novo medicamento para tratar de uma doença cardíaca. (Págs. 1 e B2)

Daslu em recuperação judicial

A Daslu, da empresária Eliana Tranchesi, entrou com pedido de recuperação judicial. A dívida é de R$ 80 milhões e envolve cerca de 200 credores. (Págs. 1 e B3)

Compras em Paris

O volume de compras “tax free” (isento de impostos) por turistas brasileiros cresceu quase 60% na França nos cinco primeiros meses deste ano. Turistas de outros países emergentes também gastaram mais. (Págs. 1 e B3)

Mais transporte de cargas

A FedEx ampliou em quase 37% sua capacidade de transporte de cargas a partir do Brasil, com o início das operações de uma MD11, que tem capacidade de transporte de 87,5 toneladas. (Págs. 1 e B4)

Soja na Amazônia

Três anos após a assinatura da moratória da soja na Amazônia, representantes do pacto nacional detectaram 76 novos focos de plantio na safra 2009/10. Na safra anterior, de 2008/09, foram 12. (Págs. 1 e B10)

Corretora Itaú em expansão

A Itaú Corretora pode ir a mercado para comprar outras corretoras no Brasil, disse Jean Sigrist, responsável pela área de pessoa física. De janeiro a junho, a corretora negociou R$ 98 bilhões em ações. (Págs. 1 e C2)

Cingapura investe no Brasil

A Temasek, companhia de investimentos do governo de Cingapura, anunciou que está interessada em ampliar sua presença no Brasil e no resto da América Latina, em setores como finanças e agricultura. (Págs. 1 e C3)

Ideias

José Roberto Campos

Governo Lula não deveria iniciar seu maior projeto, o caríssimo trem-bala, a seis meses do seu fim. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Cláudio Gonçalves Couto

Seria bem-vinda a reforma da lei que livrasse o país de normas eleitorais que institucionalizam o fingimento. (Págs. 1 e A5)

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RADIOBRAS