PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, abril 11, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] " ROLETRANDO "











[Chargista: Paixão, Edra, Heringer, Sinfrônio, Pelicano, Frank, Amâncio, Amarildo, JorgeBraga, Bessinha].

CENTRAIS SINDICAIS: "NA NOSSA FESTA, VALE TUDO..."



As centrais sindicais ofereceram na noite passada um coquetel no salão negro do Congresso. Na festa, comemorou-se a aprovação do projeto que deu existência legal às entidades. Celebrou-se também uma decisão tomada por Lula.
Ao sancionar o projeto, convertendo-o em lei, o presidente vetou artigo que submetia à fiscalização do TCU a aplicação do imposto sindical, dinheiro subtraído do bolso de todos os trabalhadores com carteira assinada, sindicalizados ou não. A festa foi, em si mesma, prova do equívoco de Lula. O rega-bofe das centrais, do qual a CUT diz não ter participado, foi embalado à base de saborosos espumantes, vinhos de boa cepa, e escoceses longevos –12 anos. “Aqui é que vota e nós precisamos ganhar também a opinião no Congresso Nacional e nada melhor do que homenagear com bebida e comida", disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical.
A conta da patuscada sindical foi de R$ 17,5 mil.
Não poderia haver evidência mais eloqüente de que as centrais deveriam ter sido submetidas à fiscalização do tribunal de contas. Lidam com verba que, se não é pública, é parafiscal –ou seja, tem natureza simular à de um tributo. Quem vai fiscalizar?
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1104. Foto matéria.

PETRÓLEO: O FIEL DA BALANÇA (COMERCIAL)

Déficit do petróleo pesa na balança e pode ir a US$ 8 bi

-O déficit da balança comercial de petróleo e derivados (inclusive gás natural e hulha) continua a crescer e pode atingir US$ 8 bilhões este ano. Uma combinação de fatores contribui para as previsões pessimistas: estagnação da produção nacional de petróleo, aquecimento da demanda com o bom desempenho da economia e aumento do consumo de óleo diesel e gás natural após a entrada em funcionamento das usinas termelétricas.
Os dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que o resultado negativo do ano passado, de US$ 5,68 bilhões, já foi 80% maior do que em 2006. Em 2007, o país importou US$ 3,5 bilhões em gás natural e hulha. O Brasil praticamente não exporta esses combustíveis. Entre 2003 e 2007, as exportações de petróleo e derivados subiram impressionantes 180%, de US$ 5,7 bilhões para US$ 16 bilhões, conforme a Secex. Só que as importações ganharam fôlego com o crescimento da economia e triplicaram. Em 2003, o Brasil importava US$ 7,4 bilhões em petróleo, derivados, gás natural e hulha. Em 2006, esse valor saltou para US$ 21,8 bilhões. "O petróleo ainda representa quase 20% das importações", diz Fábio Silveira, economista da RC. Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE), avalia que a conta petróleo está "muito deficitária", porque "a produção brasileira praticamente não cresceu" em 2007, após um período de forte expansão. Ele explica que o atraso na entrega de novas plataformas e paradas de manutenção prejudicaram os planos da Petrobras. Segundo a ANP, a produção brasileira de petróleo aumentou só 1,3% entre 2006 e 2007, para 1,832 milhão de barris/dia. Os números da Petrobras - maiores que os da ANP - indicam que a produção ficou abaixo da meta prevista pela estatal. No primeiro bimestre, a produção ficou em 1,944 milhão de barris/dia, 5% abaixo da meta para o período, segundo dados da empresa compiladas pelo CBIE. Para o departamento de economia do Bradesco, o déficit chegou a US$ 8 bilhões nos 12 meses encerrados em março. Só no primeiro trimestre foi de US$ 3,1 bilhões. Se este desempenho se mantiver, a previsão do banco para o superávit comercial do país em 2008 cairá de US$ 27,5 bilhões para US$ 25,5 bilhões. (VALOR ECONÔMICO. págs. 1 e C3).

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

JORNAL DO BRASIL
Epidemia de dengue começa a ceder no Rio
-As autoridades falam com cautela para que a população não se desmobilize, mas acreditam que a epidemia de dengue no município do Rio começa a perder força apesar dos 47 mortes registradas. O governador Sérgio Cabral é taxativo: "Conseguimos mudar a curva dramática da situação. Mas ainda estamos na crise". Já o prefeito César Maia diz que a proporção de atingidos na capital caiu de 79% para 60%. Maia ainda quer esperar para ver se a tendência é consistente.
A média diária de notificações, que em março foi de 651,74 casos, nos nove primeiros dias de abril caiu para 108,66. Enquanto o quadro na capital muda, a doença avança para a Baixada. A Secretaria Estadual de Saúde estuda a transferência para lá de algumas das tendas de hidratação a fim de reforçar o atendimento aos pacientes. Além disso, 12 municípios da região farão um mutirão contra a dengue amanhã. (págs. 1 e A10). 11abril.
FOLHA DE SÃO PAULO
Alta nos preços de alimentos preocupa líderes mundiais
- Líderes mundiais colocaram a disparada no preço dos alimentos no centro das prioridades globais. A alta, de 83% nos últimos três anos, vem reduzindo os estoques alimentares no mundo ao menor nível em mais de duas décadas e meia. Segundo as Nações Unidas, esse aumento ameaça ganhos obtidos no combate à fome. Gordon Brown propôs um pacote dos países do G8 contra a inflação dos alimentos (pág.1).
Aumento de verbas aos deputados
-O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT/SP), decidiu aumentar o valor da verba a que cada deputado tem direito para pagar os salários de assessores. Hoje os deputados podem gastar até R$ 50,8 mil por mês com essa finalidade - o que custa para a Câmara mais de R$ 338 milhões anuais. O índice de correção não foi definido, mas será superior a 17%, o equivalente à inflação acumulada desde o último reajuste. (pág.1).
O GLOBO
Pressão de estudantes força a saída de reitor
-Pressionado por estudantes que ocupam a reitoria há uma semana, e sem apoio de professores e servidores, que também passaram a pedir sua saída, o reitor da Universidade de Brasília (UnB) se afastou do cargo por 60 dias. Ele é acusado de improbidade administrativa por usar recursos de um fundo de pesquisas para mobiliar seu apartamento funcional, ao custo de R$ 470 mil. Alunos e docentes querem a destituição de Mulholand, de seu vice e dos cinco decanos. Em pouco mais de um ano e meio, o reitor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) gastou R$ 75,5 mil com o seu cartão corporativo em 12 viagens ao exterior.(págs. 1 e 3).
GAZETA MERCANTIL
BC deve subir Selic depois de quase 3 anos
-O discurso duro do Banco Central nas últimas atas da reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) deu resultado. Além de conduzir a expectativa do mercado para a certeza de ajuste na taxa de básica de juros - 17de 19 instituições ouvidas pela Gazeta Mercantil crêem na alta de 0,25 ponto percentual da Selic para 11,5% na próxima semana-, elevou os juros ao consumidor. É um efeito da antecipação da alta pelos bancos. A taxa média sobe há três meses e está em 7,28% ao mês. Boa parte dos analistas acredita que a Selic subirá mais por conta do discurso do BC que por necessidades do quadro econômico. Alex Agostini, economista da Austin Rating, é voz dissonante. "O discurso do BC já deu resultado. Ele vai evitar o ônus de elevar a Selic, até porque tecnicamente não é necessário." A Selic não sobe há quase três anos e, caso suba, se distanciará ainda mais dos padrões internacionais. Ontem,o BC europeu manteve o juro em 4% ao ano.(págs. 1 e B1).
ESTADO DE MINAS
Máfia agiu para mais 27 prefeituras
-Documentos apreendidos em Vespasiano, na Grande BH, mostram que, além das 15 prefeituras mineiras envolvidas no desvio de R$ 200 milhões do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mais 27 tiveram assessoria jurídica do advogado Valzemir José Duarte, acusado de intermediar sentenças judiciais de liberação de recursos bloqueados. A Polícia Federal informou que continua investigando e que o número de prefeituras envolvidas nas fraudes deve aumentar. Os 19 vereadores de Juiz de Fora, na Zona da Mata, assinaram requerimento conjunto para criação de uma CPI, para investigar a participação do prefeito Carlos Alberto Bejani (PTB) no esquema de desvio de recursos do FPM. Ele foi preso na Operação Pasárgada. (págs. 1, 4 a 7).
Lula diz que alta dos alimentos é 'inflação boa'
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que a atual elevação mundial do preço dos alimentos é uma "inflação boa", que "convoca" os países a produzir mais e atender à demanda por alimentos no mundo.Em uma entrevista a jornalistas brasileiros em Haia, na Holanda, Lula voltou a repetir a sua visão positiva sobre o encarecimento dos gêneros alimentícios, contrariando os alertas, em tom mais sombrio, de organismos como o braço da ONU para a alimentação, a FAO. "A inflação sobre os alimentos é decorrente do fato de que as pessoas estão comendo mais", disse Lula. "Ora, na medida em que mais gente começa a comer carne, produtos de soja, trigo... se a produção de alimentos não aumentar, obviamente que nós vamos ter inflação." 11.04.

ELEIÇÕES 2010: DE NOVO [O VELHO] O CASUÍSMO?

Maioria do Senado se diz contra terceiro mandato

A maior parte do Senado Federal afirma rejeitar a proposta de alterar a Constituição para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa disputar um terceiro mandato consecutivo em 2010.
De 67 senadores que opinaram, 65 são contra sob o argumento de que a medida é "golpe" e "casuísmo".
Apesar disso, a maioria ouvida pela Folha nesta semana, 60% do total, é a favor de acabar com a possibilidade de reeleição e ampliar os mandatos -de quatro para cinco anos-, desde que só valha após 2010. Foram ouvidos 76 dos 81 senadores, sendo que 8 não quiseram se posicionar e 1-José Maranhão (PMDB-PB)- se declarou indefinido. Apenas Wellington Salgado (PMDB-MG) e João Ribeiro (PR-TO) defenderam mais uma reeleição para o petista. "Se a população quiser, por ampla maioria, temos que acompanhar a sua vontade", disse Ribeiro. Pesquisa Datafolha publicada em dezembro mostrou que 65% dos ouvidos eram contra uma re-reeleição para Lula. Para aprovar uma emenda constitucional no Senado, é necessário o apoio de três quintos da Casa - 49 dos 81 senadores. A possibilidade de uma mudança nas regras constitucionais voltou a ganhar força na semana passada após o vice-presidente, José Alencar, dizer apoiar tal projeto. Com isso, o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), amigo de Lula, ressuscitou a intenção de apresentar emenda constitucional para permitir mais de uma reeleição. Lula diz não apoiar a idéia, mas a avaliação no Congresso é a de que se ele se empenhar pessoalmente na proposta, ela seria aprovada sem grandes problemas na Câmara. A maior resistência estaria no Senado. A Folha também ouviu presidentes de partidos e líderes das principais bancadas da Câmara. Nenhum deles defendeu o projeto de terceiro mandato. Segundo a Secretaria Geral da Mesa, tramitam na Câmara 39 propostas de emenda à Constituição que alteram as regras de reeleição. No Senado são 13." Não podemos mudar a Constituição para resolver problemas de "A", "B" ou "C". Se é um excelente presidente, que bom, parabéns para ele, que volte daqui a quatro anos. Transformar o Brasil na Venezuela é que não dá", diz a senadora Kátia Abreu (DEM-TO). ""É possível consolidar um projeto político, de duas décadas, sem alterar as regras", diz a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), para quem é "ilógico" o partido se posicionar pelo terceiro mandato, já que foi contra, em 1997, a proposta que permitiu a reeleição de Fernando Henrique Cardoso.Apesar do aparente repúdio à idéia, alguns dos que se declaram contra afirmam que a idéia não é descartada nos bastidores. "Lula está tão popular que pode escolher até o candidato da oposição", diz o deputado Mario Negromonte (PP-BA). Devanir Ribeiro não começou a recolher as 171 assinaturas necessárias para apresentar seu projeto e afirma que ainda está alterando o texto. Ele diz que vem recebendo sugestões, entre elas a de uniformizar todos os mandatos em cinco anos, o que aumentaria o de deputados em um ano e diminuiria o dos senadores em três.
Em jantar com cerca de 10 petistas na noite de anteontem, Devanir disse ter ouvido opinião para apresentar um outro projeto, de plebiscito, para que a população decida se Lula pode disputar novo mandato. Ao mesmo tempo em que o Senado aparenta rejeitar a idéia de que Lula possa ficar 12 anos seguidos no poder, também quer acabar com a reeleição e ampliar os mandatos. Dos 63 senadores que opinaram, 41 apóiam a proposta, desde que valha de 2010 em diante. Apenas 5 manifestaram que aqueles que estivessem na primeira gestão poderiam disputar novo mandato imediatamente; 22 senadores são contra. Indagados sobre a possibilidade da população ser provocada em um plebiscito para se manifestar sobre as mudanças, apenas 15 senadores afirmaram ser favoráveis à idéia. LUCAS FERRAZ; SIMONE IGLESIAS RANIER BRAGON. DA SUCURSAL DE BRASÍLIA. 1104.

CPI DOS CARTÕES CORPORATIVO/DOSSIÊ [In:] "BODE EXPIATÓRIO OU CABRA-DA-PESTE?"

Vazamento do dossiê abre guerra dentro da Casa Civil

BRASÍLIA - A apuração do vazamento do dossiê com dados sigilosos sobre gastos do governo Fernando Henrique Cardoso deflagrou uma guerra entre grupos na Casa Civil. Paralelamente à investigação da Polícia Federal, o Palácio do Planalto refaz o caminho das reuniões de fevereiro, das ordens e das pessoas que participaram da coleta de dados para o dossiê. O governo trabalha para saber se alguém de dentro do Planalto passou documentos para parlamentares da oposição e quer "oferecer uma cabeça", se for preciso, para proteger a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
A guerra está centrada em grupos que, no bastidor, são chamados de "turma do Dirceu" e "turma da Dilma". Referem-se a funcionários do ex-ministro José Dirceu (2003-2005), substituído na Casa Civil por Dilma, a preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua própria sucessão, em 2010.
Nesta semana, por motivos diversos, o foco das suspeitas concentrou-se sobre subordinados do secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, funcionário de carreira do Tribunal de Contas da União (TCU), que chegou ao governo Lula no primeiro mandato, em 2003, levado por Dirceu. A secretária-executiva de Dilma, Erenice Guerra, continua na berlinda por ter coordenado a coleta de dados para o dossiê e por ser a segunda no comando da Casa Civil. Mas, no Planalto, há um esforço para jogar a crise no colo da "turma do Dirceu". O ex-ministro diz, em seu blog, que "o chamado dossiê foi retirado ilegalmente da Casa Civil por tucanos" e defende Dilma.
'Agente secreto'
À procura do "agente secreto com crachá" - expressão usada por Dilma, quando levantou a hipótese de invasão dos computadores no Planalto -, o governo refaz os passos de dois assessores da Secretaria de Controle Interno (Ciset) que trabalham com Aparecido: Humberto de Mendonça Gomes Jr. e Paulo Roberto Loureiro de Alencar. Aparecido já fez dobradinha com Waldomiro Diniz na assessoria do PT em investigações promovidas por CPIs do Congresso. Waldomiro, que como Aparecido foi levado para o Planalto por Dirceu, caiu em 2004 no escândalo da divulgação de um vídeo em que, segundo as investigações da época, cobrava propina. Mesmo sem provas, auxiliares de Dilma afirmam, em conversas reservadas, que funcionários de Aparecido podem ter divulgado informações do dossiê - chamado pelo governo de "banco de dados". A dúvida é se a papelada foi direto para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) ou fez uma escala no PT, para ajudar os aliados na disputa política da CPI dos Cartões, e de lá foi objeto de arapongagem. "Não empurrem para mim o que fizeram de mal", reagiu Dias. Em fevereiro, após reunião em que foi desenhada a estratégia para o levantamento das despesas com cartões corporativos e contas tipo B - feitas com cheque ou dinheiro vivo -, Aparecido cedeu dois funcionários que trabalharam sob seu comando para vasculhar o arquivo morto do Planalto. O trabalho incluía a busca de prestações de contas antigas e notas de despesas de Fernando Henrique, da ex-primeira-dama Ruth Cardoso e de ministros do governo tucano, desde 1998. A ordem para bisbilhotar e comparar os gastos do ex-presidente com os de Lula foi dada depois de pelo menos duas reuniões no Planalto. Uma delas, convocada para discutir como seria organizado o material, ocorreu em 8 de fevereiro, quando Erenice se reuniu com Aparecido, Norberto Temóteo Queiroz (Administração), Maria de La Soledad Castrillo (chefe de gabinete da Casa Civil) e Gilton Saback Maltez (Orçamento e Finanças). No dia 11, uma reunião da coordenação política, com a presença de Dilma e dos ministros Franklin Martins (Comunicação Social), Paulo Bernardo (Planejamento) e José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) tratou do tema. Lula estava de férias no Guarujá, mas foi informado da pressão da oposição, que teimava em abrir a CPI. Horas depois da reunião com a cúpula do governo, as informações secretas da gestão tucana começaram a ser lançadas em planilhas, nos computadores da Casa Civil. Só um mês depois foi aberta a primeira CPI. O Planalto resistiu o quanto pôde a acionar a Polícia Federal para investigar o caso, mas foi obrigado a recorrer à corporação, após ser informado de que outras autoridades tomariam a iniciativa. Sob pressão, Dilma resolveu convocar a PF. Mas o governo só quer saber quem divulgou, não quem montou o dossiê. Vera Rosa, Sônia Filgueiras e Expedito Filho, de O Estado de S. Paulo. 1104.