PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, julho 04, 2007

XÔ! ESTRESSE: CINEMA "PARADISE" (SESSÕES DA TARDE!!!)








[Chargistas: Pelicano, Pater, Lane, César, Sponholz].

PSOL & MAURO BRAGATO: ...TEM GATO NA TUBA?

PSOL entra com representação contra deputado tucano de SP.

SÃO PAULO - O PSOL entrou nesta quarta-feira, 4, com representação no Conselho de Ética da Assembléia Legislativa de São Paulo contra o líder do PSDB na Casa, deputado estadual Mauro Bragato. Alvo de investigação do Ministério Público Estadual, é acusado de envolvimento em esquema de fraudes em licitações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) na região de Presidente Prudente, seu reduto eleitoral, como antecipou o Estado na edição da última sexta-feira. Bragato nega as acusações e anunciou na última terça-feira que abriu mão do seu sigilo bancário e fiscal, disponibilizando movimentação financeira e declarações de rendas no período de 2003 a 2006. Ele pediu à presidência da Casa que oficie à Procuradoria-Geral de Justiça informando sobre sua autorização para acesso aos dados pessoais protegidos por lei. “Estou tomando essa atitude para mostrar que não tenho medo de nada.” De acordo com os documentos encaminhados à procuradoria, o deputado teria recebido propina da empreiteira mentora do esquema, a FT Construções. O proprietário da empresa, Francisco Emílio de Oliveira, está preso. Os valores, segundo os documentos e depoimentos, variavam de R$ 1,5 mil a R$ 4 mil. Bragato foi secretário estadual da Habitação entre maio de 2004 e janeiro de 2005. De 2003 a 2004, havia sido secretário-adjunto na mesma pasta. A partir de 2005, assumiu a cadeira na Assembléia. Por ser parlamentar, Bragato tem direito a foro privilegiado e só pode ser investigado pela Procuradoria-Geral de Justiça. O suposto pagamento de propina foi confirmado, em depoimento, por um dos réus no processo, Edson Meneses, que prestava serviços à empreiteira. À polícia, no dia 11 deste mês, Meneses informou que entregou entre 2002 e 2006 diversos envelopes contendo dinheiro para o escritório político de Bragato, em Presidente Prudente, a pedido de dois funcionários do setor financeiro da empreiteira, que identificou apenas como Celso e Hélio. Em sua defesa em plenário, Bragato usou parte de usa fala para Meneses. Filiado ao PSDB desde 2003 e funcionário da FT Construções, empreiteira-mãe do esquema, Meneses foi capturado pela Operação Pomar, missão integrada da Polícia Civil e Ministério Público para investigar irregularidades em obras da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano. "Edson é uma figura que não merece ser respeitada”, disse o deputado. “Ele se apresentava como líder de movimento comunitário. Depois da sua prisão ficamos sabendo que era funcionário de uma empresa. Cabe a ele o ônus da prova", disse Bragato. (Colaborou Silvia Amorim, do Estadão).

RENAN CALHEIROS: "ERROR", TENTE MAIS TARDE (2018)


Para Planalto, Renan erra na estratégia.

Na avaliação da cúpula do governo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), cometeu um grave erro político ao tentar enterrar a investigação no Conselho de Ética da Casa e remetê-la ao STF (Supremo Tribunal Federal). Teria sido melhor, na visão do Palácio do Planalto, que Renan enfrentasse todas as suspeitas no conselho desde o começo de sua crise. O presidente do Senado tentou uma jogada de altíssimo risco com Leomar Quintanilha (PMDB-TO), senador sob suspeita de desvio de recursos públicos e um apagado sabujo que Renan colocou no comando do conselho com apoio do PT. Quintanilha remeteu o processo do conselho de ética para a Mesa do Senado na esperança de que ela encaminhasse o caso para o STF. Se tomada tal decisão, ela seria submetida a confirmação no plenário do Senado. O peemedebista contava com eventual votação secreta e solidariedade da maioria da Casa para escapar. Renan sabia que essa estratégia trazia o risco de perda do apoio envergonhado do PSDB, sobretudo do líder do partido na Casa, Arthur Virgílio (AM). E poderia afastar de vez figuras do campo governista, como os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Eduardo Suplicy (PT-SP). No entanto, se tivesse dado certo, valeria a pena. Desgastado, Renan supôs que conseguiria se arrastar no comando do Senado. Apostaria na lentidão da Justiça e na falta de coragem da maioria dos senadores para afastá-lo do posto. Como o tiro saiu pela culatra, ele perdeu o suporte do PSDB e de parte da base governista. Sua situação política piorou. Nesse contexto, o Planalto avalia que, se tivesse conduzido tudo no conselho sem apostar em manobras protelatórias, a situação de Renan seria melhor. Mas aí aparece outro nó. No conselho, Renan já não teria de responder apenas pela ligação com o lobista da empreiteira Mendes Júnior, Cláudio Gontijo, mas também pela documentação sobre suas transações com gado. Por ora, não há prova de que Renan usou dinheiro do lobista ou da construtora para quitar suas despesas pessoais. Essa suspeita não seria suficiente, com os dados de hoje, para justificar uma cassação. No máximo, resultaria numa advertência pela impropriedade de um presidente de poder recorrer a um lobista. Já as transações com gado são o calcanhar-de-aquiles de Renan. A perícia inicial da PF (Polícia Federal) apontou furos na documentação que o peemedebista apresentou para justificar que teria renda suficiente a fim de pagar despesas de natureza pessoal. Uma análise mais detida da polícia tende a encontrar verdadeiros rombos nessa documentação. A partir de agora, a estratégia de sobrevivência do presidente do Senado deverá se concentrar na tentativa de impedir a análise dos documentos das transações com gado. Problema: a "trapalhada Quintanilha" elevou o grau de impaciência do Senado com o seu comandante. Dificilmente, o Conselho de Ética se limitará a analisar a relação de Renan com Gontijo, objeto do requerimento que o PSOL apresentou ao órgão. Mesmo assim, o Palácio do Planalto acredita que a única chance de salvação de Renan é esclarecer tudo no conselho, sem trapaças no Congresso, sem chicanas na Justiça. Mais: não haverá operação política do governo para salvá-lo. No Planalto, diz-se que a solidariedade de Lula e dos ministros a Renan se dá "no plano da pessoa física". KENNEDY ALENCAR, Colunista da Folha Online. Chargista, Ique.

RORIZ: "RETORNAREMOS EM BREVE" (pelos braços do povo!)


Joaquim Roriz decide renunciar ao mandato de senador

BRASÍLIA - O senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) já tomou nesta quarta-feira, 4, a decisão de renunciar ao mandato para evitar a cassação dos direitos políticos no Conselho de Ética do Senado, onde está sendo aberto processo contra ele por suposta participação em desvio de dinheiro público no Distrito Federal, onde foi governador por quatro vezes. "É renúncia, ou renúncia", disse Roriz, segundo relato de auxiliares do senador. Segundo relato de correligionários e assessores, Roriz concluiu, nesta manhã, depois de que a Mesa Diretora do Senado aprovou a admissiblidade de uma representação do PSOL contra ele, que não tem outra alternativa. Pelo regimento interno do Senado, a renúncia, se consolidada antes de Roriz receber do Conselho de Ética notificação sobre abertura do processo, permitirá que o senador preserve os direitos políticos e se candidate a um cargo eletivo nas próximas eleições. Depois que o senador receber do Conselho a notificação, uma renúncia não impediria a perda dos direitos políticos. Correligionários de Roriz não souberam informar se a renúncia será anunciada ainda nesta quarta-feira. O primeiro-secretario do Senado, senador Efraim Morais (DEM-PB), que, pelo regimento, é o indicado para ler em plenário a carta de renúncia de Roriz, informou que ainda não recebeu comunicação do senador do PMDB nesse sentido. Ana Paula Scinocca, do Estadão. Chargista, Age.

JOAQUIM RORIZ [In:] A PARTILHA


Tuma analisa documentos e diz que caso Roriz é grave.
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP), classificou de “grave” o caso envolvendo o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF). O ex-governador do Distrito Federal foi flagrado numa conversa em que combina a partilha de R$ 2,2 milhões, que seria do empresário Constantino de Oliveira, conhecido como Nenê, presidente do conselho da Gol. Tuma recebeu nesta quarta-feira parte do inquérito da "Operação Aquarela" que tem como foco o desvio de recursos públicos no Distrito Federal, que prendeu, entre outros, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Tarcísio Franklin de Moura. “Pelo o que eu pude analisar tem coisas graves não só do ex-governador como de autoridades e empresários. O que se relacionar com o Congresso, nós poderemos analisar. E o resto vamos deixar para a polícia e para o Supremo Tribunal Federal”, afirmou Tuma a jornalistas. No inquérito da Operação Aquarela, havia uma gravação telefônica em que Roriz conversa com Moura sobre a partilha dos R$ 2,2 milhões. O senador peemedebista disse que dos recursos usou apenas R$ 300 mil para comprar uma bezerra. Essa versão é confirmada pela Gol. Tuma recebeu também informações sobre o uso de um carro forte para fazer a partilha dos recursos na transportadora Nely, de propriedade de Osvaldino Xavier de Oliveira, apontado pelo Ministério Público como “laranja” de Roriz. Em entrevista ao “Estado de S.Paulo”, Oliveira disse que cedeu o pátio de sua empresa para devolver um favor a Valério Neves Campos, assessor especial de Roriz. Segundo o empresário, os R$ 2,2 milhões chegaram num carro forte amarelo com seguranças fortemente armados. A suspeita de irregularidade é que um cheque do Banco do Brasil assinado por Constantino no valor de R$ 2,2 milhões foi descontado no BRB. O presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), disse que espera receber o processo contra Roriz que será enviado ainda nesta quarta pela Mesa Diretora. Quintanilha havia dito que pretendia esperar uma reunião do conselho para notificar Roriz, mas depois recuou e afirmou que poderia notificá-lo assim que o processo chegar ao órgão. Depois da notificação, Roriz não poderá mais renunciar e evitar o processo de cassação. Cassado, ele ficaria inelegível por oito anos. G1, Brasília, Tiago Pariz e Leandro Colon. Charge: Frank.

DESCONTRAÇÃO OU "DEZ-CONTRA-AÇÃO" ?


Cena política de Brasília exala um cheiro de m...

Maluquice momentosa. Matriz mal-ajeitada. Mal-amada. Mulher-objeto. Manceba modelada, marota. Machão maduro, malcasado, meia-idade. Mané-modelo. Miolo mole. Maçanetas mal-viradas. Malícia. Maviosidade. Magnetismo. Mel. Maciez. Mais. Muito mais. Matrimônio mambembe. Mancada. Malogro. Martírio. Mortificação. Malmequer, malmequer. Mexericos.


Maquinações malfeitas. Megalomania. Mufunfa malcheirosa. Mãos molhadas. Mordidas milionárias. Mesadas, mordomias, malas, maletas. Maços. Marreteiros. Malversação. Malabarismo. Malandragem. Mal-entendido. Murici. Maceió. Muares malhados. Manada mágica. Milagre. Matemática maluca. Maquiagem malsã. Mugido maroto. Muuuuuuuuuuuu...


Moral maculada. Mandato manchado. Musgoso. Mal-de-lázaro. Maioral-mor marcado. Manda-chuva malsinado. Manga-larga mancador. Mala-sem-alça. Mídia maledicente. Manchetes maldosas. Mal-estar. Manobras malévolas. Mais-que-(im)perfeitas. Manjadas. Macetadas. Mentiras mil. Murmúrios. Marolas. Madrugadas mal-dormidas.

Movimentação marota. Muvuca. Mapeamento minucioso. Malha macramé. Muita mandinga, manha, mandracarias, mumunhas. Mansidão. Maceração. Mutirão. Milícia militante. Maloqueiros. Malfeitores. Malandrões. Maganões. Matilha mal-intencionada. Mutatis mutandis, mutantes.

Muita munição. Mandamento: matarás. Macacas-de-auditório. Marionetes. Marcação. Metros, milímetros. Minutos, milissegundos. Morde-e-assopra. Mau-caratismo. Monstruosidades. Mandíbulas. Mandril. Maçarico. Machadinha. Marreta. Milho-alpiste. Milk-shake. Marshmallow. Maná. Morosidade. Mutismos. Maneirismos. Máscaras. Magistrados manejáveis. Mutilação.

Maldição. Mausoléu. Múmias. Mafuá. Manicômio. Maloca maluca. Mãe-joana. Mangue. Maioria mandona. Minoria maleável. Marte. Macrocosmo mal-assombrado. Mal-ajeitado. Macabro. Mafioso. Maçante. Melancólico. Maçaroca mal-assada. Maionese. Malagueta. Mingau. Marmelada. Mozzarèlla. Má-fé. Maçaranduba maciça. Moralidade minúscula.

Multidão muda. Malta manobrada. Massa mal-humorada, mas míope. Mauricinhos microcéfalos. Matula malformada, mal-governada. Marmotas. Matutos. Mulatos. Mulatas. Manemolência máxima. Mão-de-obra macilenta. Marmiteiros. Madalenas. Marias-moles. Marquise? Moradia. Mudança? Mal-e-mal. Muxoxo. Mousse marrom. Meio-mole, meio-dura. Muitíssimo malcheirosa. M......... Escrito por Josias de Souza às 23h14, Folha Online. Chargista, Paixão.

JOAQUIM RORIZ: "RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO"


Prazo para Roriz renunciar e escapar de processo termina nesta quarta.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) marcou para amanhã uma reunião da Mesa Diretora para discutir a representação contra o senador Joaquim Roriz (PMDB-DF). Roriz é denunciado pelo PSOL por quebra de decoro parlamentar. A Folha Online apurou que Roriz analisa a possibilidade de renunciar para evitar um processo por quebra de decoro parlamentar que pode resultar, no limite, em sua cassação --que o deixaria inelegível até 2022 (o resto do atual mandato mais oito anos). Uma das interpretações do regimento interno do Senado é que Roriz tem de renunciar antes da Mesa Diretora decidir enviar a representação para o Conselho de Ética para não ficar inelegível. No entanto, advogados de Roriz disseram à Folha Online que o regimento interno abre brechas para outras interpretações para essa situação. Uma delas é que Roriz pode esperar o Conselho de Ética designar um relator para o processo para renunciar. Os aliados de Roriz não descartam também a possibilidade da Mesa Diretora, presidida por Renan, mandar arquivar sumariamente a representação do PSOL. Essa medida, entretanto, geraria desgaste à imagem do Senado e pioraria a situação de Renan, também alvo de processo por quebra de decoro parlamentar. O presidente do Senado é acusado de ter utilizado dinheiro da construtora Mendes Júnior, via lobista Cláudio Gontijo, para pagar despesas pessoais, como pensão alimentícia e aluguel à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha. Já o ex-governador do Distrito Federal passou a ser denunciado, depois que vieram à tona gravações de conversas telefônicas dele com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília) Tarcísio Franklin de Moura. Nelas, Roriz supostamente acerta com Moura a partilha de R$ 2,2 milhões no escritório do empresário Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração da Gol. Em discurso emocionado no plenário do Senado, o peemedebista negou as denúncias. De acordo com ele, ficou com apenas R$ 300 mil, do valor total do empréstimo, e teria devolvido o restante ao amigo empresário. De acordo com o senador, o dinheiro do empréstimo foi utilizado para comprar uma bezerra e ajudar um primo. As denúncias contra Roriz ganharam um elemento extra a partir de reportagem publicada pela revista "Veja", na qual afirma que Roriz teria utilizado parte dos R$ 2,2 milhões para subornar juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Distrito Federal em processo contra ele nas eleições do ano passado. RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília. Charge, Henrique.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Internado, relator do caso Renan será submetido a cirurgia. O senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), 83, será submetido nesta quarta-feira, às 6h, a uma cirurgia para conter o vazamento do líquido que está pressionando o seu cérebro e provocando um higroma (acúmulo de líquido no cérebro). (...) O senador era relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele pediu afastamento da relatoria no último dia 18 alegando problemas de saúde. Folha Online.
Furacão: STF manda soltar 20 acusados. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu habeas corpus a 20 presos acusados de envolvimento no esquema de venda de sentenças judiciais a pessoas ligadas á mafia dos caça-níqueis. O esquema foi desmontado pela Operação Furacão, da Polícia Federal (PF). A decisão é provisória e tem de passar, ainda, pelo crivo do plenário da Corte. O pedido foi feito em nome de Antonio Petrus Kalil, mas o ministro estendeu a decisão aos demais envolvidos. Além dele, então, devem ser soltos: Aílton Guimarães Jorge, Aniz Abrahão David, José Renato Granado Ferreira, Paulo Roberto Ferreira Lino, Júlio César Guimarães Sobreira, Belmiro Martins Ferreira, Licínio Soares Bastos, Laurentino Freire dos Santos, José Luiz da Costa Rebello, Ana Cláudia Rodrigues do Espírito Santo, Jaime Garcia Dias, Evandro da Fonseca, Silvério Nery Cabral Júnior, Sérgio Luzio Marques de Araújo, Virgílio de Oliveira Medina, Luiz Paulo Dias de Mattos, Nagib Teixeira Suaid, João Oliveira de Farias e Marcelo Petrus Kalil. G1, Brasília.
Para família, diretora que teve carro queimado deve se aposentar. A diretora de escola pública Leonor Perez, de 62 anos, saiu de casa para o trabalho na tarde do dia 26 e, por volta das 20h, recebeu um telefonema de sua vizinha, avisando que a casa dela estava em chamas. Leonor chegou a tempo de ver o Logus 96 da família sumir entre as chamas, embora o Corpo de Bombeiros de Piraju, a 328 km de São Paulo, tenha usado dois caminhões-pipa para conter o fogo. A polícia, segundo Leonor, suspeita de dois garotos, estudantes na escola pública que ela dirige: um tem 13 anos, é aluno da 6ª série e já foi interno da Fundação Casa (ex-Febem). O outro, de 16 anos, é matriculado no 2º colegial e sempre estudou na mesma escola. Depois do incidente, Leonor não viu mais os rapazes, que prestaram depoimento e continuam soltos. A família dela está assustada. G1, Roney Domingos, SP. Foto vídeo-matéria.


Renan se diz vítima de complô de mídia anti-Lula. O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta quarta-feira que setores da mídia, que não conseguiram derrubar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições do ano passado, querem agora "ir à forra" com o objetivo de afastá-lo da presidência do Senado. Ao chegar em seu gabinete nesta quarta-feira, Renan disse que não cometeu nenhum crime, por isso não vê motivos para responder por um processo de cassação. "Setores da mídia perderam a guerra com o presidente Lula, não conseguiram derrotá-lo no primeiro e no segundo turno [das eleições] e querem, agora, um terceiro turno. Mas para isso precisam de um crime. Essa crise é artificial. O que há contra mim? Não há uma prova sequer", disse. Gabriela Guerreiro, Folha Online.

HUGO CHÁVEZ & MERCOSUL: "NÃO VEM DE GARFO QUE HOJE É DIA DE SOPA..." *

Brasil e Paraguai rejeitam ultimato de Chávez.

O ultimato do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao Congresso do Brasil e do Paraguai para que aprovem a entrada de seu país ao Mercosul foi rejeitado nesta terça-feira (3) pelos dois Legislativos, sendo chamado de "agressão" e disputa pela liderança regional. O chefe de Estado venezuelano afirmou que só vai esperar até setembro. "Não esperaremos mais porque não há razão política nem moral para os Congressos do Brasil e do Paraguai não aprovarem nossa entrada. Se não aprovarem, nos retiraremos até que as condições mudem", ameaçou. Em Brasília, ao saber do anúncio de Chávez, o senador Sergio Zambiassi (PTB-RS), membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado e do Parlamento do Mercosul, afirmou que o Congresso "não aceita prazos". "O Congresso brasileiro tem seus próprios ritos e não responde a comandos externos", disse Zambiassi. Segundo o senador, "assim como o Brasil não impõe prazos aos outros países, não aceitará nenhum prazo determinado pelos irmãos do Mercosul". A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que "ninguém vai estabelecer prazos para nenhum país". "Ninguém estabelece prazo para nós nem nós estabelecemos prazo para ninguém", declarou a jornalistas. Já o presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado, Heráclito Fortes (PFL-PI), afirmou que "o Congresso brasileiro decidirá soberanamente (o ingresso da Venezuela no bloco sul-americano) quando julgar oportuno". Ele também disse que o ultimato de Chávez é uma invenção "para desviar a atenção da crise interna venezuelana". No Paraguai, o presidente do Congresso, Miguel Abdón Saguier, chamou de "agressão gratuita" as expressões do líder venezuelano. "O presidente Chávez nos agride gratuitamente. Vamos estudar bem este tema", disse Saguier. Com relação ao prazo de três meses, Saguier explicou que o Poder Executivo ainda não remeteu o pedido de ratificação ao Senado. O chanceler paraguaio, Rubén Ramírez, já tinha comentado durante a cúpula do Mercosul, em Assunção, que o presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, está "analisando o melhor momento" para mandar o projeto de ratificação ao Congresso, onde a oposição tem maioria. O presidente do Congresso paraguaio disse que seu país entrou na polêmica por acaso. "O confronto de fundo é entre Brasil e Venezuela, por um problema de liderança", analisou. O presidente do Parlamento do Mercosul, o uruguaio Roberto Conde, disse que iniciará consultas com os legisladores de todos os países do bloco sobre o ultimato. "Vamos discutir o caso. O Parlamento não só voltará a se reunir em 6 de agosto, mas haverá uma reunião da mesa dia 16 de julho. Antes disso discutiremos o tema", disse Conde. Conde, deputado da coalizão de esquerda Frente Ampla, pretende "tirar a carga ideológica do debate". Para ele, é preciso "trabalhar para resolver um tema complicado, mas com prudência". O deputado oposicionista do Partido Nacional do Uruguai Pablo Ituarralde disse "não estar surpreso" pelo ultimato de Chávez. "Quem se integra a um bloco tem que aceitar as regras do jogo", acrescentou. Em 4 de julho de 2006, Chávez assinou um documento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os governantes da Argentina, Néstor Kirchner; do Paraguai, Nicanor Duarte; e do Uruguai, Tabaré Vázquez. O acordo de Caracas previa a entrada da Venezuela no Mercosul. Mas, 12 meses depois, o processo de plena incorporação da Venezuela ao bloco regional, já ratificado pelas câmaras da Argentina e Uruguai, permanece estagnado. "Não estamos desesperados para entrar no Mercosul, ainda mais por sentirmos que ali não há muita vontade de mudança", queixou-se Chávez. Ele responsabiliza setores da direita no Brasil e em outros países sul-americanos de tentar de impedir a entrada da Venezuela no Mercosul. E diz que estão "utilizando" o caso "RCTV" para justificar outras posições. Parlamentares brasileiros criticaram a decisão do Governo de Chávez de não renovar a concessão da rede "Radio Caracas Televisión" ("RCTV"), que saiu do ar em 27 de maio. Chávez chamou o Congresso brasileiro de "papagaio" porque, segundo ele, repete as palavras de ordem dos Estados Unidos. Na semana passada, o presidente Chávez foi à Rússia, enquanto os líderes do Mercosul se reuniam no Paraguai. Na cúpula, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, sugeriu que o presidente venezuelano pedisse desculpas pelas acusações ao Congresso. Hoje, Chávez considerou "impertinentes" as declarações de Amorim. "A Venezuela não tem nada que pedir desculpas. É o Congresso do Brasil que deve se desculpar por se imiscuir nos assuntos internos da Venezuela", afirmou. G1, AFE.
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RENAN CALHEIROS: TEREMOS AMNÉSIA ATÉ "2018"!


Conselho de Ética terá três relatores e seguirá investigação

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) sofreu novo golpe na noite desta terça-feira, 3, na reunião do Conselho de Ética. Os senadores decidiram aprofundar as investigações contra Renan e concluir a perícia sobre seus rendimentos de R$ 1,9 milhão em quatro anos com a suposta venda de gados. Com o continuidade do processo, Renan fica impedido de renunciar ao mandato. Na possibilidade de ser cassado, perderá os direitos políticos por oito anos a contar de 2010. Ele é acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista. Na manhã desta terça-feira, o senador também sofreu uma derrota, quando a Mesa Diretora decidiu reenviar o caso ao conselho. Na reunião do órgão, um dos aliados de Renan, Wellington Salgado (PMDB-MG), apresentou requerimento convidando o presidente do Senado a depor. O convite deve ser aprovado em sessão do colegiado marcada para a tarde desta quarta-feira, quando o bloco governista, PMDB e oposição devem indicar três nomes para a relatoria. É praticamente certa a designação dos senadores Renato Casagrande (PSB-ES), Almeida Lima (PMDB-SE) e Demóstenes Torres (DEM-GO). Os três, como prevê o regimento, atuarão como uma comissão de inquérito, subordinada ao próprio Conselho. A decisão de indicar uma relatoria tripla, que antes já havia sido abandonada, foi ressuscitada na reunião em que o bloco governista preparou a nota de apoio à medida da Mesa Diretora. "Essa comissão vai proceder ao trabalho que o relator tem", explicou o presidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Na sessão desta terça-feira ficou patente a mudança de clima em detrimento do próprio Renan. O único que defendeu o presidente do Senado foi Almeida Lima. Em longo discurso, o peemedebista pediu que o Conselho adotasse o procedimento de recomeçar do zero as investigações, invalidando as perícias feitas pela Polícia Federal (PF) e os depoimentos já colhidos. A fragilidade de Renan ficou ainda evidente com a decisão, praticamente unânime do conselho, de rejeitar o parecer do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) recomendando o arquivamento do caso. Um das principais defensoras de Renan, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), também mudou o tom e ao invés de apoiar o parecer de Cafeteira, como vinha fazendo, pediu que o conselho atue com "celeridade e credibilidade" aprofundando a perícia da PF e as demais medidas necessárias para uma ampla investigação. Acusado de corrupção e investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Quintanilha abriu a reunião do órgão nesta terça-feira fazendo uma defesa de si mesmo. Alegando que todos que participam do conselho, principalmente os que ocupam posições mais destacadas - a presidência e a relatoria -, estão sob o "escrutínio da imprensa e da sociedade", disse não ter ficado surpreso quando surgiram, segundo ele, "as primeiras insinuações" de que ele deveria ser afastado do cargo por conta das investigações em curso. Ele negou ter cometido qualquer irregularidade e disse que as "insinuações e denúncias" têm o propósito de desmoralizá-lo e até de intimidá-lo. "Refuto as acusações que a mim vêm sendo endereçadas. Longe de se assentarem em fatos, elas se baseiam no rumor, no boato, no burburinho, na má-fé. Refuto com veemência e indignação todas elas. Refuto porque são improcedentes. Refuto porque são falsas", afirmou Quintanilha. O senador explicou sua decisão de solicitar pareceres para órgãos técnicos da Casa sobre a representação contra Renan Calheiros (PMDB-AL) e negou ter tomado atitude "meramente protelatória". "Ao reencaminhar o processo à Mesa Diretora para o saneamento das irregularidades, busquei, acima de tudo, zelar pela estrita legalidade de toda a investigação e, conseqüentemente, preservar a própria imagem do Conselho de Ética e do Senado Federal. Não se tratava de atitude meramente protelatória como supuseram alguns", disse. Rosa Costa e Ana Paula Scinocca, do Estadão. Charge, Amorim.