A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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terça-feira, setembro 08, 2009
GOVERNO LULA [In:] AS ACROBACIAS SUBTERRÂNEAS DO PRÉ-SAL
LULA RECORRE ATÉ AO PRÉ-SAL PARA DEFENDER GASTO MILITAR BILIONÁRIO
PRÉ-SAL E AMAZÔNIA PARA JUSTIFICAR ACORDO MILITAR |
Autor(es): Bernardo Mello Franco e Luiza Damé |
O Globo - 08/09/2009 |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou ontem que o Brasil comprará 36 aviões de combate Rafale, da fabricante francesa Dassault. O anúncio foi feito ao lado do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que veio ao país para fechar o negócio, estimado em R$ 7 bilhões, e ontem assistiu ao desfile de Sete de Setembro. A escolha encerra uma batalha comercial iniciada há 11 anos em torno do reaparelhamento da Força Aérea Brasileira (FAB). Foram derrotados os caças Gripen, da sueca Saab, e F-18, da americana Boeing. No total, o Brasil deve gastar R$ 31,1 bilhões em acordos com a França, incluindo a compra de submarinos e helicópteros.
Para justificar os altos investimentos em compras para as Forças Armadas, o presidente recorreu ao discurso nacionalista. Citou a descoberta das reservas de petróleo na camada do pré-sal e a necessidade de proteger as riquezas da Amazônia: — O Brasil é um país que prima pela paz. Ao mesmo tempo, temos 300 milhões de hectares de terras na Amazônia que precisamos preservar. E agora descobrimos outra riqueza que é o pré-sal. Deve sempre passar pela nossa cabeça a ideia de que o petróleo já foi motivo de muitas guerras, muitos conflitos. E o Brasil não quer guerra nem conflito. Segundo Lula, os caças franceses foram escolhidos porque o país foi o único a se comprometer a transferir tecnologia aeronáutica para a FAB: — Decidimos começar a negociação para a compra do Rafale. Para nós, o avião é importante, mas importante mesmo é ter a tecnologia para que possamos produzir esse avião no país. É isso que estamos negociando. No fundo, o Brasil quer comprar um avião com a garantia de uso e transferência total da tecnologi “Queremos construir e vender juntos” Como contrapartida à compra dos caças, Sarkozy anunciou a intenção do governo francês de ajudar a desenvolver e comprar dez unidades do futuro avião de transporte militar KC-390, a ser produzido no Brasil pela Embraer. O modelo deve substituir os antigos Hércules C-130 da Aeronáutica. Os presidentes não anunciaram os custos dessa operação. Segundo Lula, a assinatura dos acordos inaugura uma parceria militar estratégica, com a cooperação entre os dois países. Além da compra dos caças, o acordo militar com a França inclui R$ 19 bilhões com a construção de submarinos — quatro convencionais e um nuclear — e R$ 5,1 bilhões com a fabricação de 50 helicópteros. — A França não quer só vender para o Brasil, e o Brasil não quer só vender para a França. Queremos pensar juntos, criar juntos e construir juntos. Se possível, vender juntos — disse, arrancando gargalhadas dos franceses. Animado com o anúncio da compra dos caças, Sarkozy enalteceu os investimentos brasileiros na área militar e disse que o país pode se tornar o principal parceiro da França no setor: — Um país forte é um país que pode se defender. Os grandes atores do mundo têm uma política de defesa ambiciosa. Se existe um país no mundo onde há espaço para a tecnologia francesa, é o Brasil. Compartilhar tecnologia não nos dá medo, porque o tempo da colonização já acabou. Sorridente, Sarkozy se desmanchou em elogios a Lula, a quem chamou de amigo, líder e “homem especial”. Em entrevista ao lado de Lula no Palácio da Alvorada, o francês manifestou apoio ao Brasil em quase todas as frentes de batalha do Itamaraty, desde a luta por uma vaga no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas até a candidatura do Rio para sediar as Olimpíadas de 2016. — O mundo tem necessidade da liderança do presidente Lula, por seu amor pela África, suas convicções democráticas e pelo exemplo que ele representa com sua trajetória. Tenho orgulho de ser seu amigo — disse. A novela dos caças se arrastava desde 1998, quando a Aeronáutica começou o projeto FX, no governo Fernando Henrique. O processo estava em fase final. Em 2003, com três dias no cargo, Lula suspendeu a licitação, na época orçada em US$ 700 milhões, para a compra de 12 aviões, dizendo que destinaria o dinheiro ao Fome Zero. Em novembro de 2007, a Aeronáutica anunciou a retomada do programa, com o título de FX-2. ------------
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GOVERNOS BRASILEIRO/FRANCÊS [In:] ''EU, CAÇADOR DE MIM..."
LULA OPTA POR CAÇA FRANCÊS E ENCERRA DISPUTA INTERNACIONAL
LULA CONFIRMA A COMPRA DE 36 CAÇAS FRANCESES E FAZ ACORDOS DE R$ 37,5 BI |
Autor(es): Tânia Monteiro e Denise Chrispim Marin |
O Estado de S. Paulo - 08/09/2009 |
Acabou o suspense que durou um ano e quatro meses: o governo do presidente Lula anunciou ontem, aproveitando a visita ao Brasil do presidente da França, Nicolas Sarkozy, que decidiu negociar com a Dassault a compra de 36 caças Rafale. Até o início da noite de ontem, os outros concorrentes do projeto FX-2, de reequipamento da Força Aérea Brasileira, a Boeing (EUA) e a Saab (Suécia), não haviam se manifestado. Ao final de uma permanência de menos de 24 horas no País e de participar do desfile do 7 de Setembro como convidado especial, Sarkozy embarcou de volta à França com contratos para fornecimento de equipamentos militares ao Brasil no valor global de R$ 37,5 bilhões (cerca de ? 12,5 bilhões) - ? 6,7 bilhões do contrato dos submarinos; ? 1,8 bilhão dos helicópteros; e ? 4 bilhões dos caças. Em um comunicado de apenas três curtos parágrafos, o governo Lula revelou que a decisão de abrir a negociação com a Dassault, fabricante francesa do Rafale, o que surpreendeu a concorrência, deveu-se em grande parte ao compromisso assumido por Sarkozy de comprar "uma dezena de unidades da futura aeronave de transporte militar KC-390". É um avião em projeto, na Embraer. A França tem o A400, da Airbus, na mesma faixa e carente de encomendas. Fechar o compromisso de comprar o cargueiro brasileiro, cotado para custar na faixa de US$ 80 milhões e que terá o primeiro protótipo por volta de 2015, demonstra que Sarkozy quis ceder para arrancar do Brasil o anúncio da negociação com a Dassault. No comunicado conjunto, o Brasil disse que optou pelo Rafale "levando em conta a amplitude das transferências de tecnologia propostas e das garantias oferecidas". Os dois presidentes deixaram claro que França e Brasil serão, a partir de agora, "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico". Com a decisão anunciada ontem, na prática o governo encerrou a licitação do projeto FX-2, iniciada em maio de 2008. Além da Dassault, com o caça Rafale, concorriam na lista tríplice final o F-18 Super Hornet, da Boeing (EUA), e o Grinpem, do grupo sueco Saab. Depois do comunicado oficial e das declarações do ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), dizendo categoricamente que está em curso "a negociação com um fornecedor (francês) e não há a mesma decisão em relação aos outros dois (americano e sueco)", o Comando da Aeronáutica tentou evitar constrangimentos futuros com os concorrentes. A assessoria do Comando disse que o processo não está encerrado e que a decisão final e formal só acontecerá no final deste mês. Lula, porém, fez questão de abraçar o brigadeiro Juniti Saito, comandante de Aeronáutica, parabenizando-o pela decisão sobre os caças e levando-o para uma conversa reservada no Alvorada. PREÇO EM DISCUSSÃO Apesar do anúncio, o governo disse ontem por meio dos ministérios da Defesa e das relações Exteriores que, além da transferência de tecnologia e financiamento externo, o Brasil vai barganhar agora o preço dos equipamentos. "Dentro dos compromissos assumidos, o preço (dos Rafale) tem de ser competitivo, razoável, comparável com o preço pago pela própria Força Aérea Francesa", disse Celso Amorim. Amorim explicou que pesou na decisão de iniciar negociação com os franceses o fato de que esta "não será uma mera compra de caças". Ele revelou que e "haverá a construção no Brasil (possivelmente das últimas unidades a serem entregues) e a possibilidade de venda pelo Brasil desses aviões na América Latina". Na semana passada, em entrevista à emissoras francesas, Lula já havia dado sinais de que a escolha pelo modelo do caça francês já estava tomada, ao declarar que as negociações em torno dos caças "estavam avançadas". Ontem, Lula ressaltou que o Brasil "prima pela paz", mas precisa defender 360 milhões de hectares de terras na Amazônia e a nova riqueza, o pré-sal. "Fazer investimento na área da defesa é cuidar do nosso território e da nossa soberania com muito mais cuidado." Em discurso, o presidente francês destacou a importância do parceiro e concordou que os países podem construir e vender aviões em parceria. "A França será um parceiro confiável, eficaz e ganharemos muito na área de tecnologia", disse. ------------- |
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ?"
08 de setembro de 2009
O Globo
Manchete: Lula recorre até ao pré-sal para defender gasto militar bilionário
No 7 de setembro, o presidente Lula ampliou o discurso nacionalista e usou a Amazônia e o pré-sal para defender o acordo militar de R$ 31,1 bilhões com a França. Com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, acertou que o Brasil comprará 36 caças, num negócio estimado em R$ 7 bilhões. O pacote já incluía submarinos e helicópteros. "Temos 300 milhões de hectares na Amazônia que precisamos preservar. Descobrimos outra riqueza, o pré-sal. O petróleo foi motivo de muitas guerras. O Brasil não quer guerra", disse Lula. Sarkozy anunciou a compra de 10 aviões militares da Embraer, defendeu a entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU e a candidatura do Rio à Olimpíada de 2016. O dia foi marcado por manifestações de "Fora Sarney" pelo país. (págs. 1, 3, 4 e 11)
Foto legenda: Parceria estratégica
Lula muda Sarkozy de lugar, antes da entrevista sobre o acordo; apelo por Amazônia e pré-sal para justificar gasto
Foto legenda: Em outro tapete vermelho...
Oliver Stone e Hugo Chávez no Festival de Veneza. Na Venezuela, o canal de TV Globovisión, perseguido por Chávez, pode ser fechado a qualquer momento. (págs. 1 e Segundo Caderno)
Foto legenda: Guerra e paz
Uma menina posa para foto na frente de um tanque de guerra durante o desfile do Dia da Pátria na Avenida Presidente Vargas. Cerca de 15 mil pessoas lotaram as arquibancadas. (págs. 1 e 13)
Ociosidade de presos é maior no Rio
Vacina contra gripe suína virá da França
BCs aceitam maior rigor para bancos
Japão reduzirá 25% de CO2
O novo primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, anunciou que o país pretende reduzir em 25% as emissões de gases do aquecimento global até 2020. Embora longe dos 40% preconizados por especialistas, o corte é considerado ambicioso, sobretudo por ser anunciado a três meses da reunião de Copenhague, que definirá o novo acordo climático a substituir Kioto. (págs. 1 e 22)
Vinhos franceses estão ameaçados pelo aquecimento (págs. 1 e 18)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Brasil vai comprar caças franceses
O governo anunciou que abriu negociação para a compra de 36 aviões de combate franceses, em comunicado paralelo à divulgação do mega-acordo militar entre Brasil e França.
No principal negócio do país na área desde a Segunda Guerra Mundial, o Brasil comprará helicópteros, submarinos convencionais e tecnologia para desenvolver um modelo nuclear. Com a aquisição dos aviões, uma conta que pode chegar a R$ 10 bilhões será adicionada ao acordo de R$ 22,5 bilhões - a serem pagos em 20 anos.
Como a Aeronáutica, que receberá os caças, não finalizou relatório sobre o modelo francês e outros dois competidores, o anúncio da opção pela França surpreendeu os meios militares.
Um fator que pode ter sido decisivo para a celeridade do anúncio foi "a intenção da França", comunicada pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, de adquirir dez unidades de uma futura aeronave da Embraer.
O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) afirmou que Paris garantiu transferências tecnológicas amplas, ponto central do interesse brasileiro. (págs. 1 e A4)
Foto legenda: Os presidentes Nicolas Sarkozy e Luiz Inácio Lula da Silva assistem a desfile do Sete de Setembro, na Esplanada dos Ministérios
O Dassault Rafale F3
Pode efetuar ações diferentes, como combate aéreo, ataque a solo, reconhecimento etc.
Só a França opera o caça, que perdeu todas as concorrências que disputou até agora
36 caças foram encomendados
Custo estimado de cada avião: R$ 257,6 mi incluindo armamentos, logística e suporte
Marcos Nobre
Explicações do governo sobre os contratos são insuficientes (págs. 1 e A2)
Eliane Cantanhêde
Acordo procura neutralizar força dos EUA após a Guerra Fria (págs. 1 e A2)
Fiscalização flagra trabalho escravo em obra do PAC
O resgate foi numa usina hidrelétrica, de responsabilidade da Votorantim Energia e que tem o apoio do BNDES, que injetou R$ 249,9 milhões na obra.
O Grupo Votorantim desembolsou R$ 420 mil com as rescisões dos trabalhadores, que não recebiam salários desde maio. (págs. 1 e A8)
Governo de SP 'congela' área de 200 Ibirapueras na Cantareira
A área, equivalente a 200 parques Ibirapuera, ficará restrita a estudos científicos, com exceção das obras públicas já licenciadas.
Segundo o decreto, a medida vai durar sete meses, período em que serão feitos estudos para definir o que fazer no local, que abriga mata atlântica nativa, mananciais de rios e animais em risco de extinção. (págs. 1 e C1)
Alemanha perdoa desertores das forças nazistas
ONU defende nova moeda internacional
Uma das hipóteses levantadas pela Unctad (braço da ONU para comércio e desenvolvimento) é criar uma espécie de banco central global para emitir uma moeda "artificial". (págs. 1 e B1)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Lula opta por caça francês e encerra disputa internacional
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem, durante visita do presidente Nicolas Sarkozy ao País, que vai negociar com a empresa francesa Dassault a compra de 36 caças Rafale. O custo total deve ser de € 4 bilhões (R$ 10,6 bilhões). No comunicado, Lula informou que o acordo foi fechado porque Sarkozy se comprometeu a comprar “uma dezena de unidades" de aviões cargueiros da Embraer. Na prática, o governo encerrou a licitação do projeto FX-2, iniciada em maio de 2008. Além da Dassault, estavam na disputa a americana Boeing e a sueca Saab. O presidente da França permaneceu menos de 24 horas no País, participou do desfile de Sete de Setembro e embarcou de volta com contratos de fornecimento de equipamentos bélicos ao Brasil no valor de R$ 37,5 bilhões. (págs. 1, A4 e A6)
Direto da fonte
Um Exocet verde-amarelo
Equipamentos bélicos de fabricação francesa serão modernizados com tecnologia parcialmente brasileira. É o caso dos mísseis Exocet pertencentes à Marinha do Brasil. (págs. 1 e D2)
Foto legenda: Rindo à toa - Nicolas Sarkozy, Lula e a primeira-dama, Marisa Letícia, no palanque do Sete de Setembro: descontração e muitos negócios
Brasil tenta impedir a entrada de criminosos
'Estado' sob censura há 39 dias (págs. 1 e A8)
País gasta mais que ricos para evitar crise na economia
Apreensão de remédios falsificados bate recorde
Estado de SP 'congela' 25 mil hectares da Cantareira
Afeganistão: Presidente ganhou votos de urnas falsas
Gases-estufa: Japão quer reduzir emissões em 25%
Análise: Dora Kramer
O que a maioria das pessoas sabe sobre o petróleo do pré-sal é só o que o governo diz. E o governo, pela voz do presidente da República, não informa, panfleta. (págs. 1 e A6)
Notas e Informações: Inconstitucionalidades no pré-sal
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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