PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, fevereiro 07, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] VOSSAS EXCRESCÊNCIAS

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# (cana as canalhas).
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N.B.:

(ex.cres.cên.ci:a)
sf.
1. Saliência, elevação acima da superfície (de um corpo, um terreno etc.); PROEMINÊNCIA; PROTUBERÂNCIA
2. Vulg. Pessoa ou coisa deformante, feia; ABERRAÇÃO: O sujeitinho era uma excrescência.
3. Coisa excessiva, demasiada que agride o equilíbrio, a harmonia de algo: Aquele trecho da música era uma excrescência completamente desnecessária.
4. Pat. Tumor na supefície de determinado órgão
[F.: Do lat. excrescentia, pelo fr. excroissance.]


Read more: http://aulete.uol.com.br/excrescencia#ixzz2KF0OX922

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CARTA ABERTA À RENAN (Ricardo Noblat)

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http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/02/04/para-renan-calheiros-por-ricardo-noblat-484997.asp


COMENTÁRIO

Para Renan Calheiros, por Ricardo Noblat

Conselhos que dou de graça ao recém-eleito presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Nada de voar em avião de carreira - a não ser para o exterior. E sob a condição de ser o último passageiro a embarcar na primeira classe, discretamente. Assim evitará o risco de ser ofendido pelos demais passageiros da econômica.
Pelo mesmo motivo, nada de frequentar shoppings. Em Maceió, talvez seja possível.
Cuidado redobrado quando estiver em Brasília. Aqui todo mundo conhece todo mundo. Nem mesmo disfarçado dá para bater perna à beira do Lago Paranoá.
Matricular-se em academias? Nem pensar. Lembre-se: Brasília sediou as maiores manifestações pelo impeachment do ex-presidente Fernando Collor em 1992. E do ano passado para cá, passeatas e comícios contra a corrupção.


De uma vez por todas, jamais esqueça: sua eleição foi uma bofetada forte na cara dos brasileiros. Daquelas que estalam.
A maioria deles pode nem ter sentido - mas foi. E a minoria que sentiu não deve ser subestimada. Ela é conhecida pelo nome de opinião pública. Quando desperta, é um alvoroço. A imprensa está sempre atenta a seus humores e costuma refletir o que ela pensa.
Não fale tanto em "transparência" como fez no seu discurso de posse.
"Vou administrar com transparência". Ou então "vou criar a Secretaria da Transparência".
Parece deboche. Galhofa. Zombaria.
Quem o senhor pensa que é para falar em "transparência"? Depois de ter feito o que fez no passado recente, que idiota acreditará em uma promessa dessa natureza?
Em maio de 2007, a imprensa descobriu que o lobista de uma empreiteira pagava a pensão e o aluguel do apartamento onde morava a jornalista Mônica Veloso, mãe de uma filha sua fora do casamento. O senhor alegou que tinha gado o bastante para justificar suas despesas. Apresentou farta documentação para comprovar o que dizia. Jurou por todos os santos ser inocente.
Mesmo assim o Conselho de Ética do Senado recomendou a cassação do seu mandato. E no dia 12 de setembro, o senhor escapou por pouco de ser cassado.
Dos 81 senadores, 40 votaram a seu favor, é verdade, mas 35 votaram contra e seis se abstiveram. Se os seis, todos eles do PT, tivessem acompanhado os 35, o senhor perderia o mandato e os direitos políticos por dez anos.
Oriente seus parceiros para não insistirem com a tese de que sua inocência foi reconhecida duas vezes pelo Senado - em setembro e depois em dezembro daquele ano quando novamente o senhor foi julgado.
O segundo julgamento não passou de um embuste. Absolveram-no por larga margem de voto. Em troca, o senhor renunciou ao resto do mandato de presidente do Senado.
Por que uma pessoa duas vezes inocentada renuncia ao que tanto desejaria conservar? Para ser deixado em paz, possivelmente. Para enterrar de vez o assunto.
Não deu certo.
A Polícia Federal investigou a fundo o rei do gado de Alagoas. E o Procurador-Geral da República acabou lhe denunciando por desvio de dinheiro público, falsidade ideológica e uso de documentos falsos.
“Em síntese, apurou-se que Renan Calheiros não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso (mãe da filha de Renan) no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2006, e que inseriu e fez inserir em documentos públicos e particulares informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira”, disse Gurgel na denúncia.
Agradeça a Deus Todo Poderoso o fato de a denúncia ter caído no colo do afável ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que não terá pressa alguma em relatá-la.
Mas é recomendável proceder de forma a evitar a eclosão de novos escândalos - afinal, de 2001 para cá, eles derrubaram três presidentes do Senado, inclusive o senhor.
Um vexame!

FROM: JOÃO CAPIBERIBE. TO: RENAN CALHEIROS

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Enviado por João Capiberibe - 
17.7.2007
 | 12h35m



Carta aberta ao senador Renan Calheiros



Ao Senhor

Presidente do Senado Federal

Senador RENAN CALHEIROS

BRASÍLIA – DF

Carta Aberta ao senador Renan Calheiros.

Caro Renan,

Não se aborreça e nem me leve a mal, mas bateu uma vontade incontida de falar um pouco da vida cotidiana do Brasil da planície, que já o aguarda com certa ansiedade.

Continuo tocando com entusiasmo minha militância política. Agora, sem as atribuições inerentes ao mandato de senador, que você ajudou a retirar de mim com bastante empenho.

Tendo em vista a situação inusitada da instituição que você preside e levando em conta os acontecimentos nos quais você figura com destaque e excepcional desenvoltura, me pergunto se não seria o caso de agradecer o mal que você me causou.                                         

Talvez você, em função da estressante e diversificada responsabilidade política, empresarial e familiar, tenha apagado da memória qualquer registro a meu respeito.

Portanto, permita, em poucas palavras, dizer em que momentos nossos caminhos se cruzaram.

Sou aquele senador que, antes de completar o 3º ano de mandato, foi expurgado do Senado sem direito a defesa e substituído, com pompa e circunstância, por um senador do PMDB, o seu partido. Lembra-se deste episódio?

Pelo sim pelo não, melhor garimpar os labirintos da memória.

O PMDB, vinte dias após as eleições de 2002, impetrou recurso junto ao TRE pedindo a cassação do meu mandato e de minha companheira Janete, pela compra de dois votos por R$ 26,00 cada, pagos em duas suaves prestações. Acusação sustentada por duas testemunhas, que até hoje sobrevivem por conta deste processo. O feito não prosperou e fomos declarados inocentes.

Mas o PMDB recorreu ao TSE. Entrou com um recurso dito “especial” que foi cair nas mãos do então ministro Carlos Veloso.

Este senhor, como juiz relator, agindo mais como advogado de acusação e menos como juiz, convenceu seus pares de que eu e minha companheira Janete éramos culpados, reformando a sentença do TRE do Amapá, provendo, por inteiro, o recurso proposto pelo candidato derrotado Gilvam Borges.

Por último, relembro um momento raro na história da Casa que você ainda preside e à qual um dia pertenci.

Refiro-me a sessão do dia 25 de outubro de 2005. Naquele dia, você avocou para si os poderes da Mesa, do Regimento Interno, da Constituição Federal e do Plenário, fazendo ouvido de mercador aos apelos de cinqüenta e dois senadores e senadoras que se revezaram na tribuna clamando para que eu tivesse respeitado o direito constitucional de defesa, garantido até mesmo aos que cometem crimes hediondos com requintes de crueldade.

Você manteve-se inflexível e cassou o meu mandato, para em seguida, em clima festivo e triunfante, dar posse ao seu então assessor de gabinete Gilvam Borges
Decisão revertida em menos de 24 horas pelo STF, que considerou sua decisão uma afronta à Constituição Federal e determinou minha reintegração. Você acatou a decisão, mas pressionou a Mesa Diretora a criar um rito sumário de cinco dias para a minha defesa, um prazo inexeqüível para uma mínima investigação.

Bem, agora, com tudo fresquinho em nossas memórias, vamos ao assunto que gostaria de compartilhar com você.

Não resta dúvida, que se trata de um sentimento que poucos ousam confessar, entretanto, como sou franco, admito que sinto uma ponta de inveja ao comparar sua situação de desassossego, com a que tive de enfrentar.

Não pretendo descer no varejo dos sentimentos, falemos do que é fundamental para esclarecer as acusações que lhe atingem para comparar com as que me atingiram.

A diferença é que você ganhou o direito de ser investigado pelo Conselho de Ética, pela Polícia Federal e, sobretudo, pela imprensa. É sobre esses aspectos que não posso esconder que realmente invejo a sua situação, pois tudo que queria era ser investigado.

No entanto não me foi dado esse direito. O Ministério Público Eleitoral não investigou por que, segundo ele, não havia crime, o TRE, por isso, declarou nossa inocência e a imprensa não procurou contar o nosso rebanho, para saber se teríamos bois suficientes para pagar os dois votos, que supostamente eu e minha companheira compramos para nos eleger.

No nosso caso, bastou a acusação do candidato derrotado do PMDB para nos cassarem os mandatos. É por isso que o considero um homem de muita sorte, pois dispõe em abundância de tudo aquilo que você me negou: os meios necessários para provar minha inocência.

Para finalizar, me surpreendo pensando em voz alta - se diante daqueles absurdos, cometidos por você, contra mim, tivesse o Senado agido como determina o exercício do poder republicano, certamente não chegaríamos à situação caótica do presente.

Atenciosamente, 

João Capiberibe*

*ex-preso político e exilado, ex-prefeito de Macapá, ex-governador do Amapá 1995-2002, ex-senador da República,  3º vice-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro.

A MATEMÁTICA DO MAIS FORTE (4 > 5)

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Berros n'água

07 de fevereiro de 2013 | 2h 05


Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

Não faz jus à mediocridade do atual Congresso - notadamente da sessão legislativa que agora se inicia - a interpretação de que seus novos dirigentes desafiam o Supremo Tribunal Federal quando reivindicam para a Câmara a última palavra sobre a perda dos mandatos de quatro deputados condenados criminalmente.

Para que se configurasse um duelo seria preciso igualdade em estatura, autoridade e consistência de argumento. 

"Queiram ou não queiram, a palavra final é da Câmara", asseverou o novo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, para gáudio de vários integrantes da Mesa Diretora que, no entusiasmo da vitória, aderiram à teoria de que uma sentença criminal da instância suprema da Justiça seja passível de revisão no Legislativo.

O presidente do STF e relator do processo que levou às condenações, ministro Joaquim Barbosa, foi de extrema delicadeza ao comentar o assunto, chamando de "especulações" as fanfarronices à deriva. 

Barbosa disse o óbvio: o Supremo tem a palavra final sobre qualquer assunto constitucional sobre o qual a Justiça venha a ser instada a se manifestar. De onde não há confronto possível, pois não há duas partes dispostas a brigar. 

Não obstante a evidência, o presidente da Câmara revidou: "Volto a dizer, para bom entendedor basta: vamos finalizar o processo, pois quem aprecia as formalidades legais é a Câmara, conforme pensaram quatro dos nove ministros na votação de cinco a quatro". 

Pela lógica do deputado, no resultado de cinco a quatro prevaleceriam os quatro votos vencidos sobre os cinco vencedores. Não basta para nenhum tipo de entendedor, bons ou maus. 

Acuado pela degradação da própria imagem, o Congresso faz pose de valente. Promete "crescer" para cima dos Poderes Judiciário e Executivo sob as asas dos quais se esconde. Vive agarrado nas barras da toga do tribunal por omissão, e na saia da presidente da República, por submissão. 

Agora mesmo um deputado (Sandro Mabel) pede ao STF que anule o resultado da eleição do líder da bancada do PMDB porque ficou insatisfeito com a derrota para Eduardo Cunha.

Não é o único exemplo, embora seja o mais recente e estapafúrdio, de choramingo judicial no Parlamento que se diz usurpado. 

Os berros que agora se ouvem têm a consequência dos tiros n'água. Primeiro porque o Legislativo não dispõe de instrumentos legais para descumprir decisão do STF; segundo, porque carece de condições morais para debater de igual para igual com o Judiciário devido aos débitos de suas excelências com a lei. 


Diferenças. 

Na Espanha, o uso de caixa 2 no partido do governo (PP) rende escândalo que, a depender da evolução, pode resultar na renúncia do primeiro-ministro Mariano Rajoy.

No Brasil, o uso de caixa 2 é usado como argumento de defesa. Primeiro pelo então presidente da República, para justificar a distribuição de dinheiro a partidos aliados, e depois no julgamento do processo do mensalão pela banca de advogados que erroneamente embarcou na tese repudiada pelo Supremo. 


Dilma real. 

Melhor seria se a Petrobrás não tivesse tido seu valor de mercado, sua produção e seus lucros drasticamente reduzidos em virtude do uso político, partidário e eleitoral da empresa.

Mas pior seria se não fosse agora presidida por alguém como Maria das Graças Foster, que prefere dizer as coisas como elas são a vender ilusões à toa. 

Como subordinada do acionista majoritário da companhia não pode tudo, mas em muita coisa parece ser de fato a versão maquiada que o departamento de propaganda Planalto projeta para Dilma Rousseff. 
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SENADO e SENADORES. PROJETO FICHA LIMPA

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07.fevereiro.2013 14:38:24

Abaixo-assinado por impeachment 

de Renan reúne mais de 

552 mil nomes


O Estado de S.Paulo

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), recém-eleito para presidência do Senado, é alvo de outro abaixo-assinado na internet. Dessa vez, o objetivo é reunir 1,3 milhão de assinaturas para pedir o impeachment do parlamentar do comando da Casa. Até o começo da tarde desta quinta-feira, 7, 552.476 internautas haviam registrado apoio.
No fim de janeiro, antes da eleição para a presidência do Senado, movimentos anticorrupção lançaram um abaixo-assinado em que pediam para os parlamentares escolherem um nome “ficha limpa”para o cargo. Apesar de a campanha ter ultrapassado a meta de 100 mil nomes, Renan foi eleito por por 56 votos a 18, na última sexta-feira, 1º.
Na nova ação, o criador da petição, identificado por Emiliano Magalhães, promete levar as assinaturas ao Congresso e acredita que possa criar um “rebuliço”. “Se 1.360.000 se juntarem a nós, poderemos causar um rebuliço na mídia”, diz o texto.

"DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL..." *


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Investigação suíça contra Paulo Maluf está em 'fase final'

Segundo procurador-geral do país europeu, contas ligadas ao ex-prefeito estão bloqueadas e já existem elementos suficientes para propor uma ação

07 de fevereiro de 2013 | 6h 00


Jamil Chade, de O Estado de S. Paulo

GENEBRA - 
O procurador-geral da Suíça, Michael Lauber, afirmou que as investigações sobre contas naquele país ligadas a Paulo Maluf (PP) estão em sua fase final. Segundo Lauber, uma ação contra o ex-prefeito de São Paulo e hoje deputado federal deverá ser apresenta em breve. A medida poderá resultar numa ordem de devolução do dinheiro aos cofres brasileiros, assim como ocorreu com o caso Jersey.
Veja também:

“Entendo que já existem indícios suficientes”, disse o procurador ao Estado. Segundo Lauber, Maluf e seus familiares mantêm contas na Suíça há quase 30 anos - o político nega. Documentos em posse da Justiça suíça mostram que, seis meses depois de perder a eleição presidencial indireta para Tancredo Neves, em 1985, no início da redemocratização no Brasil, uma primeira conta foi aberta tendo Maluf como beneficiário. No total, doze contas envolvendo o político e dois dos seus quatro filhos foram identificadas.
Foram os suíços que, em 2000, alertaram a Justiça brasileira sobre movimentações financeiras envolvendo o nome de Maluf e o fato de o político ter transferido parte do dinheiro para as ilhas Jersey, um paraíso fiscal do no Canal da Mancha. As contas que permanecem abertas, segundo o procurador, estão congeladas - todas elas ligadas a Lígia Maluf, filha do ex-prefeito. Em uma delas, na cidade de Lausanne, o bloqueio chega a US$ 7 milhões. Ao todo, há US$ 13 milhões bloqueados.
Ainda segundo as investigações das autoridades suíças, a primeira conta identificada estaria em nome de uma sociedade, tendo Maluf como o beneficiário. Essa conta, aberta em 1985, foi fechada no dia 11 de junho de 1997.
Na década de 90, uma série de contas seriam abertas. A primeira delas é datada de 13 de março de 1990 e tem um dos filhos do ex-prefeito como beneficiário. No dia 21 de dezembro daquele ano, uma fundação com o próprio Maluf como beneficiário abriria mais uma conta. Vinte dias depois, em 10 de janeiro de 1991, outra conta seria aberta em nome de uma outra fundação, também tendo os filhos do ex-prefeito como beneficiários.
Das doze contas identificadas, apenas três estão abertas ainda na Suíça. Elas foram todas abertas entre junho e setembro de 2001. “Acredito que o caso esteja entrando em sua fase final”, afirmou o procurador suíço.
Lauber deixou claro que o processo de 13 anos desde a primeira denúncia em 2000 não é diferente de outros casos que a Suíça também foi obrigada a tratar. Segundo ele, o caso de um ex-ditador nigeriano, Sani Abacha, tramitou por quase dez anos antes de uma solução. As contas do ex-presidente argentino Carlos Menem seguem o mesmo padrão.
No mês passado, a Corte de Jersey determinou que empresas offshore ligadas a Maluf terão de devolver aos cofres públicos do Município de São Paulo um volume de recursos três vezes superior ao que teriam originalmente desviado há quase 15 anos: US$ 28,3 milhões, além de pagar oito anos de custos com advogados contratados pela Prefeitura no processo que ainda tramita no paraíso fiscal. A avaliação da Prefeitura é de que, só com advogados, o custo chegou a US$ 4,5 milhões nesse período.
Em novembro do ano passado, a corte constatou que duas empresas ligadas à família Maluf - Durant e Kildare - haviam sido usadas pelo ex-prefeito para desviar dinheiro da construção da Avenida Água Espraiada, hoje rebatizada de Jornalista Roberto Marinho.
A corte também chegou à conclusão que Maluf sabia que o dinheiro era de origem fraudulenta. Para o juiz de Jersey, o ex-prefeito foi o “fraudador” e também o “arquiteto e principal beneficiário das estruturas que receberam e mantiveram os fundos”.
Segundo concluiu a corte da ilha, Maluf e seu filho Flávio foram os beneficiados pelo desvio de cerca de 20% da verba destinada à construção da avenida. Com notas fiscais frias, a Prefeitura pagou US$ 10,5 milhões a mais para a construtora Mendes Júnior. Esse dinheiro foi repassado a subcontratados e, depois, transferido a Nova York. De lá, o dinheiro foi depositado em nome de duas empresas offshore ligadas a Maluf. Um recurso apresentado pelas offshore ainda tramita em Jersey e deve ser julgado em março.

Defesa afirma que desconhece apuração. 
A defesa de Paulo Maluf informou nesta quarta-feira, 6, que desconhece a existência de novo processo de investigação contra o ex-prefeito na Suíça. A defesa destacou que o empresário Maurílio Cury, marido de Lígia Maluf, filha do ex-prefeito, possui uma offshore que mantém conta em território suíço. As movimentações financeiras dessa conta estão comunicadas na declaração de Maurílio ao Fisco brasileiro.
Defensores acreditam que a menção de Lígia se deve ao fato de seu marido manter ativos em instituições financeiras na Suíça. Eles anotam que Maurílio é “um empresário de sucesso há muitos anos, nunca ocupou cargo político e nunca participou de qualquer gestão de Paulo Maluf”.
Os advogados assinalam que eventual citação a Lígia e a Maurílio “não tem nada a ver com Maluf”. “Todos os bens (de Lígia e Maurílio) estão declarados ao imposto de renda”, declarou a assessoria de imprensa do ex-prefeito. “Não há vínculo com Maluf.” A assessoria reiterou versão dada desde que a Suíça apontou existência de contas do ex-prefeito em Genebra. “Paulo Maluf não tem e nunca teve conta no exterior.”

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(*) PECADO CAPITAL (Paulinho da Viola).
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"¿POR QUÉ NO TE CALLAS?" *



PSB desautoriza Lula a envolver partido na sucessão de 2014


Autor(es): Maria Lima
O Globo - 07/02/2013

Eduardo Campos diz que hora é de obras e não de montar palanque

BRASÍLIA

Do projeto político do PSB para 2014, cuida o PSB. 

O aviso foi dado ontem por interlocutores do governador pernambucano e presidente do PSB, Eduardo Campos.

Enquanto o ex-presidente Lula, como articulador do PT, traça todo tipo de cenário com o intuito de tirá-lo da disputa com a presidente Dilma Rousseff, inclusive acenando com o escanteio de Michel Temer e do PMDB na chapa para acomodá-lo como vice em 2014, o governador madrugou ontem em Brasília para se reunir com a cúpula do partido e traçar sua própria estratégia e um plano de trabalho político para 2013.
Como Lula, que pretende retomar suas caravanas pelo país em maio, e Dilma, que já está na estrada, Eduardo Campos percorrerá estados brasileiros a partir de abril, para participar de seminários e debates com setores diversos da sociedade sobre o que pode ser o embrião de um programa de governo. Nas reuniões internas do partido, estes encontros já foram batizados de "Diálogos do Desenvolvimento". E os objetivos começam a ser traçados: além do novo federalismo, propor políticas de industrialização e geração de empregos que possam tirar mais rapidamente os pobres da dependência dos programas assistenciais, marca do governo petista.
Eduardo Campos não admite que esteja numa espécie de pré-campanha. Todo esforço, diz, é para consolidar o crescimento do partido. Mas nas reuniões de ontem com o comando do PSB ficou claro o desconforto dele e de outros dirigentes com o que classificam, reservadamente, como uma tentativa de Lula de atropelar e tumultuar o jogo.
O governador chegou a Brasília às 3h30m da madrugada e teve um café da manhã com colegas da Executiva. Nas conversas políticas, Eduardo Campos mostrou estranheza com as articulações de Lula sem que o ex-presidente tenha falado com ele. À tarde, após sair de uma audiência no Ministério do Planejamento, disse ao GLOBO:
- Não discuti 2014 com ninguém. Tudo que o Brasil não precisa agora é ficar montando palanque e chapa. Podemos ter em 2014 um ano melhor que 2013, mas primeiro precisamos ganhar 2013. O que precisamos montar agora é canteiro de obras, gerar empregos.
À provocação de que petistas tentam empurrar sua entrada na corrida presidencial para 2018, Eduardo Campos joga a cabeça para trás e responde com um sorriso silencioso de quem quer dizer: não posso esperar tanto tempo. Diplomático e cuidadoso, não diz que sim nem que não. Seus colegas de partido, no entanto, estão autorizados a falar.
- Respeitamos o presidente Lula e não temos como controlar o que ele fala. Mas nosso compromisso é o de fortalecer nosso partido. E o nosso propósito, claro, é fortalecer nosso principal líder: Eduardo Campos - afirmou Carlos Siqueira, integrante da Executiva Nacional do PSB, após a reunião com o governador.
A avaliação feita entre os integrantes da Executiva é que o PSB capitalizou politicamente as eleições para os presidentes do Congresso, saindo em vantagem em relação ao PT e ao PSDB, que se aliaram para eleger Renan Calheiros (PMDB-AL) presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara. O PSB bancou a candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG) na Câmara, contra o favorito Henrique Alves - apoiado por 20 partidos governistas e de oposição -, que obteve surpreendentes 165 votos.
- A votação de Júlio Delgado só não foi melhor porque não ganhou - comentou Eduardo Campos, rindo muito.
Ele disse que não falaria sobre a participação do PSDB no processo, mas ressaltou que o PSB teve uma posição muito clara em defesa da renovação e do fim da velha maneira de fazer política:
- Na Câmara, disputamos com um candidato jovem, que representava a renovação. Tivemos uma votação muito bonita, que surpreendeu muita gente. Lá, expressamos uma posição muito clara em defesa da renovação do jeito de fazer política. Não foi possível vencer. Mas se plantaram ali ideias para o futuro.
Alfinetando o pré-candidato tucano em 2014, Aécio Neves (PSDB-MG) - que no Senado defendeu o voto em Pedro Taques (PDT-MT), mas não fez discurso no dia da eleição -, Campos lembrou que os quatro senadores do PSB subscreveram um documento público defendendo a renovação e foram à tribuna contra Renan Calheiros.
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(*) ¿Por qué no te callas? (espanhol para "Por que não te calas?") foi uma frase dita pelo rei Juan Carlos de Espanha ao presidentevenezuelano Hugo Chávez durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, no final de 2007. "Link'' do vídeo via ''youtube'' abaixo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C2%BFPor_qu%C3%A9_no_te_callas%3F

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http://youtu.be/wCcfYwGxocs

http://youtu.be/VAmz8MNZdlk

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"FREUD" EXPLICA !



Gurgel manda MPF em Minas apurar denúncia de Valério contra Lula



Autor(es): Carolina Brígido
O Globo - 07/02/2013

Operador do mensalão disse que ex-presidente se beneficiou de esquema

BRASÍLIA 
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, enviou ontem ao Ministério Público Federal em Minas Gerais (MPF) trechos do depoimento de Marcos Valério que acusam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de envolvimento com o mensalão. Gurgel quer que o caso seja investigado junto com outros processos sobre o assunto que tramitam na Justiça de Minas Gerais. Caberá aos procuradores no estado avaliar se há suspeita contra Lula que justifique transformá-lo em alvo de inquérito ou processo judicial.
- Nós constatamos que lá (em Minas) já existe um procedimento decorrente de um desmembramento determinado pelo ministro Joaquim Barbosa que trata de assunto relacionado ao mensalão, mas não foi compreendido na ação penal 470. Provavelmente será juntado a um procedimento relacionado ao esquema do mensalão - afirmou o procurador-geral depois da cerimônia de posse de Sérgio Kukina como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Na semana passada, Gurgel informara que o documento a ser enviado à primeira instância tinha "três ou quatro páginas". O caso não foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque Lula não tem direito a foro especial, por não ocupar mais o cargo público.
Valério prestou depoimento em setembro do ano passado à Procuradoria Geral da República (PGR). Como o julgamento do processo do mensalão já estava em curso, não foi possível inserir o novo fato à investigação.
No depoimento, divulgado pelo jornal "O Estado de S. Paulo", Valério cita dois pagamentos que ele teria feito a Freud Godoy, então assessor da Presidência da República. A CPI dos Correios comprovou o depósito de R$ 98,5 mil de Marcos Valério para a empresa Caso, de propriedade de Godoy. A CPI também detectou um pagamento feito pela SMP&B, uma das agências de publicidade de Valério, à empresa de Godoy.
Valério também teria dito em depoimento que Lula autorizou a operação na qual o PT se beneficiou de empréstimos concedidos pelos bancos Rural e BMG às empresas do lobista. Para o Supremo, os empréstimos serviram de mecanismo fraudulento para permitir o funcionamento do esquema criminoso.
O operador do mensalão teria procurado a PGR após ser condenado pelo STF a 40 anos, dois meses e dez dias de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e evasão de divisas no processo do mensalão. Em troca do novo depoimento e de mais informações sobre o esquema, Valério queria obter proteção e redução da pena. Ele ainda pode conseguir a condição de protegido, mas não obteve a redução da pena.
Por meio da assessoria, o Instituto Lula informou que não se pronunciaria sobre o assunto.
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SIMBÁ, O MARUJO (Título de filme)*.



PT quer controle do Conselho de Ética



Autor(es): Por Caio Junqueira | De Brasília
Valor Econômico - 07/02/2013

O PT já se articula para controlar o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, órgão que deverá analisar os processos contra os deputados condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão.
Os petistas conversaram sobre o assunto com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), responsável pela nomeação da presidência do órgão. Ele sinalizou que nenhuma decisão será tomada sem o aval do PT da Câmara.
Os petistas ainda não sabem o que é melhor: colocar no comando do Conselho um integrante de sua bancada ou um aliado de confiança. Se prosperar a tese de o PT assumir, a tendência é de que o escolhido seja o deputado Sibá Machado (AC).
Ele é considerado dentro da bancada como de extrema confiança para cumprir a missão de coordenar os processos de cassação dos condenados pelo STF, José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MS) e Valdemar Costa Neto (PR-SP).
Em 2003, quando Sibá assumiu a vaga de suplente da então senadora petista Marina Silva, ele viria a cumprir função semelhante a que se prepara para ele agora dois anos depois, ao participar da CPI dos Correios, que investigou o mensalão. Ao Valor, Sibá confirma a sondagem: "Se for do interesse partidário, eu assumo a função."
Integrantes do PT, porém, temem uma reação negativa em uma aberta articulação para colocar um dos seus quadros nos comandos dos trabalhos. O que abriria espaço para um aliado de confiança, que poderia ser dos outros dois partidos envolvidos, PP e PR.
O problema é que o deputado Ricardo Izar (PSD-SP) está em campanha para assumir o Conselho de Ética, com a promessa de rigor na condução dos trabalhos. "É um órgão importante que infelizmente não tem atuado da forma como se espera", disse Izar.
Os petistas não querem que ele assuma. Alegam, por um lado, que ele é filho de Ricardo Izar, deputado já falecido que coordenou os trabalhos do conselho durante o mensalão, com extremo rigor. Além disso, Izar tem defendido, para arrepio dos petistas, que não haja mais necessidade de relatório preliminar antes de o processo tramitar na Casa. Assim, o julgamento seria mais rápido. Seria votado diretamente no órgão e depois no plenário.
Já a Comissão de Finanças e Tributação, também muito importante na Casa, deve ser mantida com o PMDB de Minas Gerais. O mais cotado para assumir o posto é o deputado João Magalhães (MG), mas Leonardo Quintão e Mauro Lopes também podem se apresentar na disputa. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), disse que a indicação do nome cabe à bancada de Minas. "Vai ser do PMDB de Minas porque é a maior bancada e porque me apoiou."
Ele afirmou que nem mesmo o fato de o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ter feito acordo para entregar a comissão ao deputado Guilherme Campos (PSD-SP), será empecilho para que o PMDB-MG assuma seu comando. "Quem fez o acordo foi o Henrique, não fui eu." Cunha também anunciou a distribuição de funções na bancada. O deputado Manoel Júnior (PB) cuidará das relações com o governo; Júnior Coimbra (TO) das comissões permanentes; Danilo Forte (CE) das comissões mistas; Eliseu Padilha (RS) do plenário; e Giroto (MS) do Orçamento.
O ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e os deputados federais José Genoino e João Paulo Cunha foram as estrelas ontem da festa de comemoração dos 60 anos de militância do ex-deputado Ricardo Zarattini, na Casa de Portugal ontem em São Paulo. Dirceu, Delúbio, Genoino e João Paulo discursaram e foram aclamados por uma plateia de deputados, prefeitos, secretários municipais, dirigente petistas e militantes.
Os condenados no mensalão distribuíram beijos e abraços, posaram para fotos, seguraram a bandeira do PT. Dirceu chegou a arriscar passinhos de dança, enquanto uma banda tocava ao vivo. A festa foi regada a cerveja, refrigerantes e salgadinhos. Ao discursar, com a voz enrolada, Delúbio disse que "a experiência do mensalão" ajudará o PT a superar dificuldades e afirmou que o partido é alvo de uma "luta de classes". (Colaborou Cristiane Agostine, de São Paulo).
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(*) Os Trapalhões [Didi, Dedé, Muçum (Mussum) e Zacarias].
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QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

-07 de fevereiro de 2013

O Globo

Manchete: Presidente da Câmara desiste de desafiar STF
Alves agora diz que palavra final sobre cassação de deputados mensaleiros é do tribunal
Até ontem, para atender ao PT, que o ajudou a se eleger, Henrique Eduardo Alves dizia que caberia à Câmara decidir sobre o mandato dos condenados pelo Supremo. O discurso mudou após reunião com Joaquim Barbosa

Após se reunir com o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, o novo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), mudou de tom e afirmou que não vai se insurgir contra a decisão do tribunal sobre a cassação dos mandatos dos parlamentares condenados pelo mensalão. “Não há hipótese de não se cumprir a decisão do Supremo. Não há confronto”, disse Alves. Até ontem, ele afirmava que a palavra final caberia à Câmara. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou ao Ministério Público Federal em Minas as denúncias de Marcos Valério contra Lula. (Págs. 1 e 3)

PT tenta dominar Conselho de Ética
Dois meses após ter sua cúpula condenada no julgamento do mensalão, o PT agora se articula para assumir o comando do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Um dos objetivos é tentar salvar os mandatos de deputados petistas, como José Genoino, e aliados condenados. O partido continua apostando em um confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), que já decretou a perda automática do mandato desses deputados. (Págs. 1 e 4)
Vaticano defende gays pela 1ª vez
Num sinal de mudança da Igreja Católica, o ministro do Vaticano para a Família, Vincenzo Paglia, defendeu o reconhecimento, pelos países, de direitos civis de uniões fora do casamento e incluiu pessoas do mesmo sexo. O monsenhor reiterou, porém, a posição da Igreja contra o casamento gay. (Págs. 1 e 31)
Drones e mortes pressionam Obama
O vazamento de um relatório em que o governo justifica a ação dos aviões-robô, os drones, e autoriza assassinatos seletivos fora do país põe em xeque a política antiterror de Obama e ameaça o indicado à CIA, John Brennan. (Págs. 1 e 29)
Beltrame não confirma UPP
O secretário de Segurança José Mariano Beltrame não confirma para 2013 a pacificação de favelas de Niterói. Mas garante que a UPP chegará até o fim do governo Cabral. (Págs. 1 e 20)
Novas regras agora nos portos
Depois do setor elétrico e das rodovias, o governo quer alterar regras para modernizar os portos dando mais espaço ao setor privado. O texto anterior era tido como estatizante demais. (Págs. 1 e 21)
Desafio da bienal de SP
Novo presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Luis Terepins quer restabelecer o prestígio junto ao MinC. (Pág. 1 e Segundo Caderno)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Alves se reúne com Barbosa e muda tom sobre mensalão
Presidente da Câmara afirmou que possibilidade de desrespeitar decisão do STF sobre deputados é ‘zero’

O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), afirmou ontem que a possibilidade de a Casa não cumprir determinação do STF sobre a perda de mandato dos quatro deputados condenados no mensalão é “zero”. “Não há a menor possibilidade. Não há hipótese de não cumprir a decisão do Supremo”, disse o peemedebista. “Nós só vamos fazer aquilo que o nosso regimento determina que façamos: finalizar o processo. Não há confronto.” O tom conciliatório foi adotado durante visita ao presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. Em sua posse, na terça-feira, Alves havia defendido que a palavra final ficasse com os parlamentares. Os deputados condenados pelo STF são João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Agora, a estratégia da nova Mesa Diretora da Câmara é apostar na demora do Supremo em enviar os pedidos de cassação. (Págs. 1 e Nacional, A4)

Apuração sobre Lula vai para MG
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou para o Ministério Público Federal de Minas Gerais a investigação do depoimento do empresário Marcos Valério que envolve o ex-presidente Lula no esquema do mensalão. Inicialmente, Gurgel tinha dito que o caso seria remetido para a Procuradoria da República em São Paulo. “De início, tendi para São Paulo. Mas examinei a questão de Minas, onde há alguns feitos que foram desmembrados do Supremo", disse. (Págs. 1 e A4)
Produção de carros é recorde, mas faltam peças
A produção de veículos cresceu 32% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram produzidas 279,3 mil unidades, maior número já registrado no período. Na comparação com dezembro, a alta foi de 7,7%. Algumas montadoras, no entanto, enfrentam desabastecimento de peças. A Fiat, por exemplo, tem 3 mil carros incompletos à espera de componentes. A Anfavea projeta crescimento de 4,5% na produção neste ano, para 349 milhões de veículos. Em 2012, o setor registrou o primeiro recuo em uma década. (Págs. 1 e Economia, B1)
Assassinato de líder opositor provoca crise na Tunísia
O primeiro-ministro da Tunísia, Hamadi Jebali, anunciou ontem a dissolução do governo e a realização de eleições até o fim do ano. A decisão foi tomada horas depois do assassinato do líder da oposição ao regime islamista, Chokri Belaid, o que desencadeou uma nova onda de protestos no país, dois anos após a derrubada do presidente Zine el-Abidine Ben Ali, no auge da Primavera Árabe. (Págs. 1 e Internacional, A10)
Cenário: Batalha de rua toma o centro de Túnis
Em questão de minutos, o que era uma tímida manifestação transformou-se em batalha de rua. Jovens recuavam e avançavam em ondas. O batalhão de choque reprimia. Um policial morreu. (Págs. 1 e A10)
Estradas terão mais blitze; obras exigem atenção
Concessionárias e policiais rodoviários vão aproveitar o feriado de carnaval para conscientizar os motoristas sobre as novas regras da lei seca. As blitze também devem ser intensificadas nas estradas que passam por São Paulo. A operação carnaval, a partir da 0h, vai até as 13h da Quarta-Feira de Cinzas. (Págs. 1 e Cidades, C4)
Governo diminui nível de inglês para bolsa de estudos
O baixo conhecimento de inglês dos candidatos ao programa Ciência Sem Fronteiras fez com que o governo brasileiro e entidades britânicas flexibilizassem as pontuações mínimas exigidas em testes de proficiência. Das 4 mil bolsas oferecidas no Reino Unido, apenas 1,8 mil foram preenchidas. (Págs. 1 e Vida, A14)
Americana CVS compra Drogaria Onofre (Págs. 1 e Economia, B10)

China acusa Brasil de prática de dumping (Págs. 1 e Economia, B4)

Thomas L. Friedman: Índia vs. China vs. Egito
Levará vantagem o país que tiver mais êxito em transformar em dividendo demográfico uma multidão de jovens conectados pela tecnologia. (Págs. 1 e Visão Global, A13)
Eugênio Bucci: Que ótimo!
A publicidade brasileira decidiu que vai tratar com mais respeito as crianças. A notícia é boa tanto para a publicidade como, principalmente, para a infância. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)
Notas & Informações: Um pouco mais do mesmo
O Congresso adiou a votação do Orçamento da União. Não vai fazer muita diferença. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Plano de saúde do servidor está sob intervenção
O governo decidiu intervir na Fundação de Seguridade Social (Geap), administradora da maior parte dos planos de saúde dos servidores do Executivo. O Ministério da Saúde destituiu Eloá Cathi, integrante do Conselho Deliberativo da Geap, após identificar suposta omissão na denúncia de desvio de verbas no DF e em três estados. Apesar do plano de recuperação em 2012, a Geap acumula mais de R$ 300 milhões em dívidas. (Págs. 1 e 11)
Fazenda vai ampliar desoneração em R$ 20 bi para aquecer economia (Págs. 1 e 12)

Ações da Petrobras desvalorizam 10% em 2013 e contaminam a Bolsa (Págs. 1 e 13)

Idade mínima “informal” na aposentadoria
O brasileiro que quiser receber o teto da aposentadoria após o tempo mínimo de contribuição previdenciária – 35 anos para homens, 30 para mulheres – terá de trabalhar mais. Na prática, o governo estabeleceu uma idade mínima para conceder o benefício sem desconto. (Págs. 1 e 10)
Congresso: Parlamentares caem em golpe de estelionatários
A polícia legislativa descobriu a ação de quatro jovens que se passavam por parlamentares para aplicar golpe em deputados e senadores. Os estelionatários receberam R$ 20 mil em depósitos. O caso foi remetido ao Ministério Público. (Págs. 1 e 4)
Ensino: UnB sobe em ranking mundial
A Universidade de Brasília ocupa a 181ª posição em lista feita pelo governo espanhol. No Brasil, é a quarta melhor. (Págs. 1 e 26)
Mensalão: Câmara cassará os condenados
Henrique Eduardo Alves, novo presidente da Casa, diz a Joaquim Barbosa que vai acatar a decisão do STF sobre deputados. (Págs. 1 e 2)
Catarinenses terão ajuda federal contra a violência (Págs. 1 e 6)

Mudança na educação do DF será questionada na Justiça (Págs. 1 e 25)

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Valor Econômico

Manchete: Safras recorde agravam déficit de armazenagem
Com previsão de colheita recorde de 180 milhões de toneladas, o Brasil vai exibir um rombo de aproximadamente 40 milhões de toneladas em sua capacidade de armazenagem, aumentando a pressão sobre a infraestrutura de transporte e portuária e os custos de produção. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os 176 armazéns públicos e privados podem receber até 145 milhões de toneladas de grãos.

Para analistas e representantes do setor, indústrias, agricultores e governo precisariam investir R$ 10 bilhões para zerar o déficit atual e até R$ 29 bilhões para acompanhar o crescimento da produção na próxima década. (Págs. 1 e B16)

Desonerações para reavivar setor do etanol
A indústria do etanol está perto de contar com um novo regime de mercado. O governo trabalha na conclusão de um pacote de medidas para reavivar o interesse da indústria e do consumidor pelo combustível. Além disso, a União vê no etanol a possibilidade de dispor de mais um meio para controlar a inflação. O novo regime, segundo disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, em entrevista ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real, incluirá desonerações tributárias. Em contrapartida, as usinas terão de cumprir uma série de metas, como ampliação de canaviais, da produção e formação de estoques. (Págs. 1 e B14)
‘Neymar S/A’, negócios em expansão
Quando parou de jogar futebol, em 1997, Neymar Silva Santos voltou para a casa da mãe, na Praia Grande. Levou a esposa, Nadine, Neymar Jr. e a filha, Rafaela. Em 2006, o filho, com 13 anos, já treinava na base do Santos e seu Neymar se matriculou na faculdade de educação física. Só tinha um objetivo: aprender a gerenciar a carreira do filho.

Deu certo. Pouco mais de seis anos se passaram e Neymar é hoje o melhor e o mais bem pago jogador do país. Segundo estimativas do mercado, ganha cerca de R$ 3 milhões por mês, sendo 8% como jogador e 92% com sua imagem. (Págs. 1 e B5)

TIM procura reencontrar o crescimento
O conselho de administração da T1M decide hoje quem comandará a companhia a partir de 4 de março. Para assumir o cargo do italiano Andrea Mangoni, ex-diretor financeiro da Telecom Italia, que renunciou após nove meses à frente da operadora brasileira, um dos candidatos é o atual presidente da Cisco, Rodrigo de Abreu.

Para analistas, a saída de Mangoni evidencia a confusão no comando da filial brasileira. A empresa tem perdido rapidamente receita com telefonia fixa, na qual começou a apostar no fim de 2009, com a compra da Intelig. E a receita líquida com serviços cresce em ritmo cada vez menor: só 1,1% no último trimestre do ano passado, em relação a igual período de 2011, mesmo com aumento de 10% na base de usuários, para 70,3 milhões. Com o recuo na telefonia fixa, a Telecom Italia decidiu voltar a centrar o foco na telefonia móvel e na banda larga de alta velocidade. No Brasil, começou a reunir as redes da TIM Celular, Intelig e TIM Fiber em um só negócio. (Págs. 1 e B3)

Atuação da EBP chama a atenção
A Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), formada pelo BNDES e oito bancos comerciais, se transformou em tábua de salvação para o governo acelerar os estudos das concessões de infraestrutura anunciadas pela presidente Dilma Rousseff. Mas nos bastidores já surgem críticas à sua atuação, pelo fato de a companhia atuar para o governo sem participar de licitação. Também começam a ser contestadas as premissas adotadas em alguns projetos, consideradas otimistas demais por investidores privados.

Além de ter feito os estudos de sete novos lotes de rodovias federais que serão transferidos à livre iniciativa, a EBP foi autorizada a preparar a modelagem para a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). A Secretaria de Portos também já obteve autorização do Planalto, segundo apurou o Valor, para entregar à EBP a responsabilidade pelos estudos das concessões no setor e dos arrendamentos de 95 terminais. (Págs. 1 e A3)

Carnaval patrocinado atrai críticas
Com desfiles que custam entre R$ 5 milhões e RS 10 milhões, as escolas de samba do Rio não estão recorrendo apenas a empresas para obter patrocínio, mas também a governos municipais, estaduais e mesmo estrangeiros. A Unidos da Tijuca, por exemplo, celebra a Alemanha, com apoio do governo e empresas do país. Já o tema da Grande Rio serão os royalties do petróleo e a defesa dos Estados produtores, com ajuda da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo e de dez empresas, entre elas a Libra Terminais. Neste ano, á das 12 escolas do grupo especial terão desfiles patrocinados. Se essa opção resolve ao menos parcialmente como financiar a festa, ela desagrada a muitos carnavalescos. Para eles, corre-se o risco de o Sambódromo se transformar em um “imenso merchandising”.

Em Salvador, a agência responsável pela captação para o Carnaval arrecadou R$ 17,7 milhões neste ano, 6% mais que no ano passado. Acredita, no entanto, que o modelo atual de captação está próximo do esgotamento. (Págs. 1 e B4)

Superávit fiscal pode cair para 1,8% do PIB em 2013
O governo decidiu aumentar o desconto da meta fiscal deste ano em R$ 20 bilhões. Com isso, o limite do abatimento passou dos atuais R$ 45 bilhões para R$ 65,2 bilhões, o que permite que o superávit primário do setor público consolidado fique em apenas 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB), contra uma meta formal de 3,1% do PIB.

Segundo o projeto de lei que muda a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), encaminhado ontem ao Congresso, o desconto adicional no superávit primário será por conta das desonerações tributárias já feitas e a fazer ainda neste ano. Como a LDO já permite ao governo reduzir a meta fiscal em até R$ 45,2 bilhões com os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), se o projeto for aprovado o desconto subirá para R$ 65,2 bilhões. (Págs. 1 e A4)

ABB avança na área naval em contratos do pré-sal, diz Hirschbruch (Págs. 1 e B7)

CVS assume controle da rede Onofre
Maior grupo de varejo e serviços de farmácias dos Estados Unidos, a CVS pagou R$ 670 milhões por 80% da rede brasileira de drogarias Onofre. A família Arede, fundadora da empresa, manteve os 20% restantes. (Págs. 1 e B1)
EMC investe em pesquisa no país
A multinacional americana EMC vai investir US$ 100 milhões na construção de um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio. (Págs. 1 e B2)
Marisa no porta a porta
Com 368 lojas em 144 municípios, a varejista de moda Marisa estreia no segmento de venda direta, inicialmente com 700 consultoras. A meta é que o novo canal esteja faturando R$ 500 milhões em cinco anos. (Págs. 1 e B6)
Mendes deixa presidência do Aché
O presidente do grupo Aché, José Ricardo Mendes da Silva, deixou o comando da farmacêutica, que será administrada interinamente por um comitê de diretores. A mudança seria decorrência de desentendimentos entre as famílias acionistas. (Págs. 1 e B11)
Antidumping chinês na celulose
A China anunciou a abertura de investigação antidumping referente a um tipo específico de celulose, a chamada “celulose solúvel”, que inclui a fabricante brasileira Bahia Specialty Cellulose. É a primeira medida do gênero aberta pela China contra o Brasil. (Págs. 1 e B11)
CVM flexibiliza regra para Fidc
Comissão de Valores Mobiliários volta atrás e edita instrução permitindo que um mesmo grupo econômico possa administrar e custodiar Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc), “desde que respeitada a total segregação”. (Págs. 1 e C20)
Penhor gira quase R$ 9 bi
No ano passado, foram contabilizados R$ 8,7 bilhões em empréstimos por meio de penhor na Caixa – detentora do monopólio do serviço no país –, 25% a mais do que em 2011. “O crescimento pode estar ligado à inserção da nova classe média”, diz Kátia Torres. (Págs. 1 e D3)
SP reduz taxação na informática
O governo de São Paulo concedeu incentivo fiscal à indústria de produtos de informática. Nas vendas internas, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi zerado e nas operações interestaduais, reduzido a 7%. (Págs. 1 e E1)
Ideias: Ribamar Oliveira
Redução continuada da taxa Selic não diminuiu as despesas com o pagamento de juros pelos Estados. (Págs. 1 e A2)
Ideias: Alexandre Schwartsman
É cada vez mais difícil escapar à conclusão de que a economia brasileira atualmente opera, sim, a pleno emprego. (Págs. 1 e A13)
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