A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, dezembro 12, 2007
CPMF: ESTRAGO NO BOLSO
Segundo o levantamento, os gastos com a CPMF podem chegar a R$ 40 bilhões em 2007, enquanto os gastos com arroz (R$ 10,3 bilhões), feijão (R$ 5,7 bilhões) e leite (R$ 9,1 bilhões) chegam a cerca de R$ 25 bilhões.
Atrás da CPMF ainda estão transporte urbano (R$ 29,4 bi), carnes (R$ 29,3 bi), remédios (R$ 26,9 bi), telefone fixo (R$ 21,7 bi), entre outros.
A pesquisa indica ainda que as famílias vão gastar R$ 171,3 bilhões com aluguel, R$ 56,6 com vestuário, R$ 40,3 bilhões com educação e R$ 18,2 bi com Plano/Seguro Saúde.
PIB BRASILEIRO: DESTAQUE AO SETOR AGROPECUÁRIO
A economia brasileira cresceu 1,7% no terceiro trimestre deste ano frente ao trimestre imediatamente anterior, divulgou nesta quarta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na comparação com o mesmo trimestre de 2006, o PIB teve um crescimento de 5,7%. Em valores, o PIB brasileiro totalizou no trimestre passado R$ 645,2 bilhões. O desempenho superou as expectativas dos analistas de mercado que projetavam crescimento de 1,5% contra o segundo trimestre de 2007 e de 5,1% ante o terceiro trimestre de 2006.
O destaque principal da economia brasileira no período foi o setor agropecuário, que mostrou crescimento de 7,2% em relação ao segundo trimestre deste ano. Na mesma comparação, a indústria teve crescimento de 1,8% e o setor de serviços, de 1,2%.
Entenda o que é o PIB e como é feito seu cálculo
De janeiro a setembro de 2007, o PIB teve expansão de 5,3% na comparação com igual período de 2006 (maior desde 2004). No acumulado dos 12 meses até setembro, o crescimento foi de 5,2%, na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores --maior expansão desde 2004.
Pela ótica da demanda, o consumo das famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo, que sinaliza os investimentos, apresentam expansões de 1,5% e 4,5% --na comparação com o período de abril a junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2006, a agropecuária teve crescimento de 9,2%; a indústria registrou expansão de 5%; e o setor de serviços, de 4,8%. No acumulado do ano, o setor industrial foi o destaque, com crescimento de 5,1%, seguido pelo setor de serviços, com expansão de 4,7%, e pela agropecuária, com 4,3%. O IBGE também revisou para cima o resultado do PIB de 2006, que passou de crescimento de 3,7% para 3,8%.
Metodologia
O PIB é a soma das riquezas produzidas por um país. É formado pela indústria, agropecuária e serviços. O PIB mostra o comportamento de uma economia. No passado, por exemplo, quando o Brasil atravessou uma recessão, o PIB encolheu 0,2%.
O PIB também pode ser analisado a partir do consumo, ou seja, pelo ponto de vista de quem se apropriou do que foi produzido. Nesse caso, o PIB é dividido pelo consumo das famílias, pelo consumo do governo, pelos investimentos feitos pelo governo e empresas privadas e pelas exportações.
SENADOR GARIBALDI ALVES [In:] RASTILHO DE PÓLVORA...
Segundo a denúncia, recursos públicos foram usados para quitar dívidas da campanha de Fernando Freire (PMDB), ex-vice-governador de Garibaldi, acusado de peculato e formação de quadrilha. Lançado nesta terça-feira (11) pelo PMDB à presidência do Senado, Garibaldi é ex-governador do Rio Grande do Norte (1995-2002). Em 2002, ele venceu a disputa ao Senado na chapa de Freire, derrotado para o governo. Para a campanha, ambos contrataram a empresa de marketing político Polis Propaganda e Publicidade --pertencente ao marqueteiro João Santana, ex-sócio do publicitário Duda Mendonça e amigo do senador Garibaldi. Um processo protocolado por promotores da Defesa do Patrimônio Público de Natal (RN) e acolhida pela Justiça mostra que cerca de R$ 210 mil saíram dos cofres da Secretaria de Defesa Social e acabaram nas contas bancárias de pessoas ligadas à Polis. O nome de Garibaldi não consta na denúncia. Em entrevistas concedidas desde sábado, Garibaldi, Freire e dois ex-contratados da Polis localizados pela Folha reconheceram que a campanha era única (Freire ao governo, na qual foi derrotado, e Garibaldi ao Senado) e que João Santana trabalhou para os dois candidatos ao mesmo tempo.
Leia a matéria completa na Folha de S.Paulo desta quarta-feira (12). 1212.
'QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
SENADO/CPMF: "DIA D" OU "NADA DE NOVO NO 'FRONT' "?
'Irrecusável'
O senador Expedito Junior (PR-RO) afirmou, na noite dessa terça-feira (11), que o governo prepararia uma oferta "irrecusável" para aprovar a prorrogação da CPMF até 2011. A proposta passaria pela destinação integral dos recursos do tributo para investimentos em saúde, o que elevaria o orçamento do setor em até R$ 40 bilhões, no período de três anos. "O líder do PMDB, Valdir Raupp (RO), me disse que o governo prepara uma proposta 100% irrecusável para que a CPMF seja aprovada", afirmou, em conversa no plenário da Casa, o senador Expedito Júnior. Atualmente, a CPMF consome 0,38% do valor das movimentações financeiras no país e deve resultar numa arrecadação de R$ 40 bilhões, em 2008. A saúde, atualmente, recebe o equivalente a 0,20 ponto percentual da arrecadação do tributo. A bancada da saúde no Congresso Nacional negociou nos últimos dias a ampliação dos recursos para a saúde, mantendo o chamado fundo da pobreza (outra rubrica da CPMF), o que resultaria uma arrecadação adicional para o setor de R$ 30,4 bilhões em três anos. A bancada do PSDB no Senado, no entanto, decidiu manter a posição contrária à proposta de prorrogação da CPMF até 2011. De 13 senadores da legenda, 11 participaram de encontro na noite desta terça-feira (11) no Senado. “Não tem proposta nenhuma do governo. Nossa bancada vai votar unida contra a CPMF. Acredito que eles serão derrotados”, disse o líder do partido, Arthur Virgílio (AM). Os tucanos, no entanto, ainda deixaram uma porta aberta para uma eventual proposta do Palácio do Planalto, momentos antes da votação em plenário, marcada para esta quarta-feira (12).
Presidente
O senador Garibaldi Alves Filho é candidato único a suceder Renan Calheiros na presidência do Senado. Nessa terça-feira, ele foi escolhido por 13 a 6 votos pela bancada do PMDB na Casa, como candidato da legenda à presidência da Casa. A decisão ocorreu após votação com a presença de 19 dos 20 senadores do PMDB. Apenas Roseana Sarney (MA) não participou do encontro por problemas médicos. "Estou feliz. A votação no PMDB foi gratificante, não só pelo resultado, mas, sobretudo, pela forma como a eleição se desenvolveu. Fiz questão de agradecer aos senadores que abriram mão da disputa e ao senador José Sarney (PMDB-AP), que poderia ser candidato", disse ao final da reunião da bancada. Alves, após uma semana de disputa com outros quatro candidatos, chegou nesta terça-feira (11) com dois oponentes: Pedro Simon (RS) e Neuto de Conto (SC). De Conto abriu mão da disputa minutos antes do início da votação que envolveu somente Alves e o parlamentar gaúcho. Para Pedro Simon, a vitória de Garibaldi representa o continuísmo à gestão de Renan Calheiros (PMDB-AL), que renunciou na semana passada. "Esse não é o nosso PMDB, do Ulysses [Guimarães], do Teotônio [Vilela], esse é o PMDB do Renan, do Sarney e, surpreendentemente, do presidente Lula. É evidente que é o continuísmo. Mas não me surpreendo. Já sabia que seria assim", disparou Simon.
GUSTAVO TOURINHO; ROBERTO MALTCHIK. Do G1, em Brasília. 1212.
CPMF/SAÚDE: DESTINAÇÃO DOS RECURSOS (O ÓBVIO "ULULANTE")
BRASÍLIA - Sem garantia dos votos necessários para aprovar a prorrogação da cobrança da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), o governo jogou nesta terça-feira, 11, a última cartada para tentar obter apoio dentro da oposição no Senado: a possibilidade de destinar 100% das receitas do tributo para a área de saúde, segundo informaram integrantes da área econômica. Hoje, parte dos recursos vai para a seguridade social e parte, para o Fundo de Combate à Pobreza. Além disso, o governo acenou com a possibilidade de reduzir a tributação sobre a folha de pagamento das empresas.
A proposta que poderá engordar os recursos para a saúde começou a ser articulada ainda pela manhã. O ministro José Gomes Temporão foi chamado logo cedo para um encontro com o colega das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, no Palácio do Planalto. Depois, os dois foram ao Ministério da Fazenda para uma conversa com o ministro Guido Mantega.Segundo fontes da área econômica, a proposta de ampliar recursos para a saúde foi retomada porque vários senadores, alguns do PSDB, sinalizaram para o governo, nas últimas horas, que se for adotada essa mudança eles poderão votar favoravelmente à prorrogação da CPMF até 2011.
Articulações
O governo acredita que, com essa nova negociação, poderá de fato conseguir os 49 votos necessários à aprovação da emenda. De acordo com um assessor, não foi à toa que o governador de Rondônia, Ivo Cassol (RO), saiu do Ministério da Fazenda defendendo essa medida.
Na semana passada, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), já afirmara que o governo estava em dificuldades para prorrogar a CPMF porque não havia colocado a mão no bolso.Cassol vem sendo cortejado pelo governo porque pode influenciar no voto do senador Expedito Júnior (PR-RO), que se declara contrário à prorrogação do imposto do cheque. Expedito esteve na terça-feira no Ministério da Fazenda pedindo a redução da dívida que o Estado adquiriu depois da extinção do Banco do Estado de Rondônia (Beron). Ele informou que o Estado já pagou em oito anos R$ 800 milhões dessa dívida, que no início era de R$ 43 milhões.
"Novidade"
A oferta de mais recursos para a saúde foi complementada com a promessa de reduzir a tributação incidente sobre a folha salarial. A contribuição paga pelas empresas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cairia dos atuais 20% para 15%. A desoneração da folha era a "novidade" que, segundo Mantega, constaria do projeto de reforma tributária. Como o envio da proposta foi adiado, o governo decidiu antecipar esse ponto.Além da desoneração da folha, há todo um pacote de cortes tributários sendo elaborado pelo governo, entre os quais consta a nova política industrial do governo. "Mas precisa ter a CPMF", insistiu o secretário de Acompanhamento Econômico, Nelson Barbosa.
Colaborou Lígia Formenti
Lu Aiko Otta e Adriana Fernandes, de O Estado de S.Paulo.1212.