PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, maio 29, 2007

XÔ ESTRESSE [In:] "FIO" MARAVILHA II





[Chargistas: Angeli, RonaldoJC, Heringer, Sponholz].

GAUTAMA: "NÃO ME CONVIDARAM, PRÁ ESSA FESTA POBRE" (*)

Divulgada lista de parlamentares presenteados pela Gautama.

A lista da construtora Gautama com pessoas que seriam presenteadas tem 38 deputados federais e ex-deputados, 18 senadores e ex-senadores, três ministros de Estado, cinco ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) e, pelo menos, 23 governadores, prefeitos, ex-governadores e ex-prefeitos. Esses foram os políticos que a Folha conseguiu identificar após obter a lista da empreiteira de Zuleido Veras, empresário preso pela PF (Polícia Federal) acusado de fraudar licitações de obras públicas e de pagar propina a políticos e funcionários públicos. Ao todo, a lista enumera 225 pessoas, algumas citadas apenas pelo primeiro nome. Exemplo: os governadores, prefeitos, ex-governadores e ex-prefeitos podem ser 35 ao todo, mas a Folha identificou 23. Para a PF, a simples menção na lista não significa que o nomeado seja suspeito. Trata-se apenas de um ponto de partida, que precisaria ser ligado a evidências, provas e depoimentos para ter valor na investigação. Há uma menção a um ministro da Saúde, mas não há citação de qual foi esse ministro ou do presente recebido. A PF avalia que a lista apreendida se refere ao final de 2006. Na opinião da PF, a lista é semelhante a elaboradas por empresas em festas de final de ano. A Folha apurou que, entre os brindes, haveria canetas, gravatas e bebidas, como uísque. O documento ao qual o jornal teve acesso não indica quais presentes foram dados aos listados. Também aparecem catalogados como deputados e senadores vários políticos que não conquistaram novo mandato ou que estão em outras posições hoje, caso do atual ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Geddel já disse não ter relação com Zuleido e que não tem controle sobre brindes que chegam ao gabinete no fim do ano. Os três ministros de Estado que estão na lista são Geddel, Alfredo Nascimento (Transportes) e Paulo Bernardo (Planejamento). Jaques Wagner aparece contabilizado como ministro de Estado. Ele chefiou a pasta das Relações Institucionais, mas é hoje governador da Bahia. O ex-ministro Silas Rondeau, que deixou o cargo na semana passado após suspeita de recebimento de propina, também consta da lista. Os ministros do TCU que integram a lista são: Walton Alencar Rodrigues (presidente), Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, Guilherme Palmeira e Benjamin Zinler.
A Folha optou por não publicar a lista com prenomes que não pôde identificar. Há diversas pessoas com apenas o primeiro nome que aparecem contabilizadas como secretários de Estado e assessores.
Abaixo, segue a parte da lista com nomes identificados pelo jornal.
Deputados federais e ex-deputados: Benedito de Lyra (PP-AL); Jonival Lucas Jr. (ex-deputado pelo PTB-BA); Pedro Novaes (PMDB-MA); Gastão Vieira (PMDB-MA); Átila Lins (PSB-PI); Jutahy Jr. (PSDB-BA); Paulo Magalhães (DEM-BA); Olavo Calheiros (PMDB-AL); José Carlos Aleluia (DEM-BA); Marinha Raupp (PMDB-RO); Paulo Lima (ex-deputado pelo PMDB-SP); Vicentinho (PT-SP); Professor Luizinho (PT-SP); Jorge Bittar (PT-RJ); José Borba (PMDB-PR); Ricardo Barros (PP-PR); Eduardo Cunha (PMDB-RJ); Almerinda Carvalho (ex-deputada pelo PSB-RJ); José Chaves (PTB-PE); Luiz Piauhylino (ex-deputado pelo PDT de Pernambuco); Maurício Quintela (PR-AL); Eduardo Campos (PSB-CE); Iberê Ferreira (ex-deputado federal pelo PSB-RN); José Carlos Machado (DEM-SE); Gervásio Oliveira (ex-deputado pelo PMDB-AP); Milton Monte (PR-SP) Humberto Michiles (ex-deputado pelo PL-AM) Welington Roberto (PR-PB)Ivan Paixão (ex-deputado federal do PPS-SE) João Leão (PP-BA) Wilson Santiago (PMDB-PB) Celcita Pinheiro (ex-deputada do DEM-MT)Osvaldo Reis (PMDB-TO) Márcio Reinaldo (PP-MG)ACM Neto (DEM-BA)Albano Franco (PSDB-SE) Pedro Passos (deputado distrital do PMDB) Carlos Wilson (PT-PE)
Senadores e ex-senadores: José Sarney (PMDB-AP); José Agripino (DEM-RN); Teotônio Vilela (PSDB-AL); Renan Calheiros (PMDB-AL); Romero Jucá (PMDB-RR)Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)Sérgio Guerra (PSDB-PE); João Ribeiro (PFL-TO); Roseana Sarney (PMDB-MA)Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA)Almeida Lima (PMDB-SE); Fernando Bezerra (ex-senador pelo PTB-RN); Waldir Raupp (PMDB-RO); José Jorge (DEM-PE); Fernando Flexa Ribeiro (PSDB-PA); Jonas Pinheiro (DEM-MT); Romeu Tuma (DEM-SP); João Tenório (PSDB-AL) .
Ministros de Estado: Geddel Vieira Lima (Integração Nacional); Alfredo Nascimento (Transportes); Paulo Bernardo (Planejamento) .
Ex-ministro: Silas Rondeau, ex-ministro das Minas e Energia .
Ministros do TCU: Walton Alencar Rodrigues (presidente da entidade); Augusto Nardes; Aroldo Cedraz; Guilherme Palmeira; Benjamin Zinler.
Governadores, ex-governadores, prefeitos e ex-prefeitos Jarbas Vasconcelos (PMDB), ex-governador de Pernambuco e atual senador Marcone Perillo (PSDB), ex-governador de Goiás Ronaldo Lessa, ex-governador de Alagoas (PDT) Amazonino Mendes, ex-governador do Amazonas (DEM) Eduardo Braga (PMDB), governador do Amazonas; Paulo Souto, ex-governador da Bahia (DEM); Eraldo Tinoco, ex-vice-governador da Bahia (DEM); João Alves, ex-governador de Sergipe (DEM); Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas (PT); Luiz Caetano, prefeito de Camaçari (PT); Marcelo Miranda (PMDB), governador de Tocantins; Joaquim Roriz (PMDB), ex-governador do Distrito Federal e hoje senador; José Reinaldo Tavares, ex-govenador do Maranhão; Antonio Imbassahy, ex-prefeito de Salvador; Agripino Lima, prefeito de Presidente Prudente; Iris Rezende, ex-governador de Goiás; André Puccinelli, governador do Mato Grosso do Sul (PMDB); Alcides Rodrigues, governador do Goiás (PP); Waldez Góes, governador do Amapá (PDT); Jackson Lago, governador do Maranhão (PDT); Oswaldo Dias (PT), ex-prefeito de Mauá; Marcelo Déda, governador de Sergipe (PT); Jaques Wagner, ex-ministro das Relações Institucionais e hoje governador da Bahia.
Outros Alexandra, ex-mulher do ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares. [KENNEDY ALENCAR; da Folha de S.Paulo, em Brasília].
____________________
(*) Brasil [Cazuza/George Israel/Nilo Roméro]. Não me convidaram/ Pra essa festa pobre/ Que os homens armaram pra me convencer/ A pagar sem ver/ Toda essa droga/ Que já vem malhada antes de eu nascer/ Não me ofereceram/ Nem um cigarro/ Fiquei na porta estacionando os carros/ Não me elegeram/ Chefe de nada/ O meu cartão de crédito é uma navalha/ Brasil/ Mostra tua cara/ Quero ver quem paga/ Pra gente ficar assim/ Brasil/ Qual é o teu negócio?/ O nome do teu sócio?/ Confia em mim (...)".
N.B.: Essa canção continua no "hit-parade" nacional.

GOVERNADORES & EMPREITEIRAS: JACKSON LAGO/(PDT-MA); "THE NUMBER ONE"


Empreiteiras bancaram 11,42% das campanhas dos governadores.

Empreiteiras, construtoras, empresas de engenharia e congêneres bancaram 11,42% da receita declarada oficialmente pelos 27 governadores em suas campanhas eleitorais em 2006 - R$ 25.319.217,00 de R$ 221.564.164,12, segundo levantamento feito pelo Estado nas contas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O recordista, em termos proporcionais, é o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), investigado pela Polícia Federal na Operação Navalha, que teve bancado pelo setor 35,40% do dinheiro que arrecadou. A Construtora Gautama, também objeto da investigação da PF, não consta, porém, da sua lista de financiadores. Dos Estados com maior eleitorado, o governador com mais apoio da área foi o do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), com 24,63%. Da lista de contribuições legais dadas a Lago no ano passado, constam a da CEM Construções e Estruturas Metálicas, de São Luís, que doou R$ 400 mil em 24 de novembro, depois do segundo turno da eleição, e a da Dimensão Engenharia e Construções, que deu R$ 250 mil, três dias depois. “Não há nenhuma ligação com o governo, hoje não tem como direcionar uma licitação, são concorrências nacionais”, defende José Raimundo Pinheiro Neto, chefe da Assessoria de Comunicação Social de Lago. Ele exemplifica com a licitação para construção da estrada de Barreirinhas a Parnaíba, ganha pela Sucesso, a mesma empreiteira que fizera trecho anterior. “As relações da Sucesso são mais com o grupo Sarney.” Já Cabral Filho recebeu apoio de empresas de projeção nacional, como a Carioca Christiani Nielsen Engenharia, que em quatro doações somou R$ 700 mil. Outros contribuintes de destaque foram CBPO (R$ 600 mil) e OAS (R$ 800 mil). Por intermédio de sua assessoria de imprensa, Cabral Filho informou que não comentaria o assunto. Proporcionalmente, o segundo governador com mais contribuições de empreiteiras foi Waldez Góes (PDT), do Amapá, com 33,63% - R$ 828.950,00 de um total de receitas de R$ 2.464.650,00. O terceiro colocado é o petista Binho Marques, do Acre, com 30,18%. Seu companheiro de partido Jaques Wagner, da Bahia, aparece com 20,75%. Das contribuições para o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), 19,8% foram de empreiteiras. Esse índice foi de 9% na campanha do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O financiamento privado de campanhas no Brasil é objeto de polêmica, justamente pelas relações que pode ajudar a estabelecer entre financiadores, com interesses particulares, e financiados, que, em tese, deveriam representar toda a sociedade. Uma das propostas da reforma política, em discussão há anos no Congresso, é precisamente que o Estado passe a financiar os partidos nas eleições, com dinheiro público, sem interferência de interesses particulares.“Não entendo por que não se proíbe que contribuições de campanha sejam dadas por empresas que participem de licitações ou que possam vir a ser concessionárias de serviços do Estado”, diz o cientista político Jairo Marconi Nicolau, do Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio Janeiro (Iuperj). “É uma coisa banal. Desde 1905, nos Estados Unidos, é proibido que empresas doem diretamente a candidatos. Muitos países fazem isso.” Nicolau reconhece que há algumas dificuldades legais para a medida, mas considera a situação atual absurda. “No Brasil, as doações podem ser em valores muito altos, não há limites.” Para ele, “na pior das hipóteses”, as empresas doadoras deveriam se submeter a uma espécie de quarentena em relação aos negócios públicos. “Ou isso (a contribuição de campanha) é retrospectivo ou é prospectivo”, analisa. “Ou o doador recebeu algo ou quer receber algo. É assim que a opinião pública encara essa situação.” Empreiteiras e empresas de ônibus, porém, deveriam, em sua opinião, ser simplesmente proibidas de participar de negócios públicos. “Isso é um ponto muito fraco do nosso sistema político”, critica. “O caixa 2 não dá para controlar, é dinheiro ilegal, mas as contribuições legais deveriam ter algumas restrições.”Em outros países, lembra Nicolau, só pessoas físicas podem fazer doações eleitorais. Estadão, Wilson Tosta, RIO . Foto G1.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

Brasileira fica em segundo lugar no Miss Universo 2007. A brasileira Natália Guimarães, de 22 anos, ficou em segundo lugar no concurso de Miss Universo 2007, que foi vencido pela japonesa Riyo Mori, de 20 anos. A cerimônia aconteceu no Auditório Nacional da Cidade do México, nesta segunda-feira (28). G1, SP. [N.B.: nos anos 50, essa notícia teria "parado" o país; hoje, outras "param"!].
Última semana para recorrer às perdas com Plano Bresser. Termina na próxima quinta-feira (31) o prazo para os brasileiros que tinham caderneta de poupança em 1987 pedirem ressarcimento das perdas provocadas pelo Plano Bresser. O pacote econômico alterou o indexador da poupança na primeira quinzena do mês de junho de 1987. A medida alterou a forma de rendimento da caderneta de poupança e muitas instituições financeiras aplicaram o indexador que rendia menos, o que resultou em rendimento menor para os aplicadores. A operação permitiu grandes ganhos aos bancos nos últimos 20 anos, segundo a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Maria Elisa Novaes. Segundo a advogada, o consumidor precisa "lutar" na justiça por uma indenização que lhe é de direito. Folha de Londrina.
Justiça condena Delúbio a pagar R$ 164,6 mil. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares foi condenado nesta segunda-feira (28) a devolver R$ 164,6 mil aos cofres públicos, valor referente ao período em que recebeu o salário de professor da rede pública de Goiás, mesmo estando afastado da função. A decisão foi dada pela 3ª Vara de Fazenda Pública de Goiás. O ex-tesoureiro tem 30 dias para recorrer.Delúbio foi amparado por licenças remuneradas de 94 a 98 e de 2001 a 2005, que indicavam que ele iria trabalhar no Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego). G1, SP.
ACM confirma versão de Renan sobre pagamentos. O senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) afirmou na tarde desta terça-feira que viu os documentos que comprovariam os dois pagamentos do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) no valor de R$ 50 mil para Mônica Velloso, com quem tem uma filha de três anos. O dinheiro seria usado para ser aplicado num fundo para garantir educação e cultura à menina. ultimosegundo.ig.com.
Friboi compra empresa americana e vira líder mundial em carne. O maior produtor e exportador de carne bovina da América Latina, o grupo JBS-Friboi, anunciou nesta terça-feira (29) a compra da norte-americana Swift Foods por US$ 1,4 bilhão. A companhia informou que a aquisição cria a maior empresa do mundo de alimentos de origem bovina. A Swift Foods é a terceira maior processadora de carne bovina e de porco dos Estados Unidos, com vendas anuais de aproximadamente US$ 9 bilhões. G1, Reuters.
ACM passa mal no Senado. O senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) passou mal nesta terça-feira (29) no Senado e foi levado para o Instituto do Coração (Incor) do Distrito Federal. Segundo senadores, ACM disse que se sentiu mal no plenário, e decidiu deixar o local. Ao chegar na porta de seu gabinete, ACM contou que, em razão da pressão baixa, perdeu o controle das pernas e teria caído no chão. G1, Leandro Colon, Brasília.
PSOL e senador furam blindagem partidária e complicam Calheiros. Protegido pela boa vontade dos grandes partidos, presidente do Senado, sofre golpes inesperados. Suspeito de ligações ilícitas com empreiteiras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encenou uma peça de teatro segunda-feira (28), ao admitir relações extraconjugais, na esperança de salvar o mandato. O sucesso do espetáculo dependia da atuação dos coadjuvantes. Aos senadores, cabia dizer que a desconfiança havia se desfeito depois do discurso. A elite política, encarnada nos grandes partidos (PMDB, PFL, PSDB e PT), seguiu o roteiro. Mas Calheiros não contava com duas inesperadas entradas em cena que fragilizaram sua encenação e sua situação. André Barrocal – Carta Maior.

RENAN CALHEIROS & MÔNICA VELOSO: O(S) FATO(S) E AS VERSÕES!


Advogado de jornalista nega versão de Renan Calheiros.

O advogado da jornalista Mônica Veloso, Pedro Calmon Filho, negou em entrevista ao Jornal Nacional a versão de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, de que teria criado um fundo de R$ 100 mil para a educação da filha de 3 anos que teve com ela fora do casamento. O senador deu a declaração em pronunciamento no Senado nesta segunda-feira, 28, no qual tentou se defender das acusações que recaem sobre ele. Segundo o advogado, os R$ 100 mil, pagos em duas parcelas, em dinheiro vivo, seria uma forma para compensar a queda no valor da pensão de R$ 12,5 mil para R$ 3 mil, depois do reconhecimento da paternidade. "Não existe um fundo para educação ou para cultura da menina. O pagamento foi feito para complementar os valores de pensão alimentícia". Calmon disse também que Gontijo entregava envelopes de dinheiro à jornalista, mensalmente, no escritório da empreiteira Mendes Júnior: "Quem fazia era o Cláudio Gontijo e era rigorosamente da forma que foi relatada pela revista Veja". Ao contrário do que o senador disse, o advogado desmentiu que sua cliente fosse amiga de Gontijo: "A minha cliente nunca tinha visto Cláudio Gontijo. Não tinha relação de amizade nenhuma com Cláudio Gontijo. Foi apresentada pelo senador Renan Calheiros". O discurso em que Renan se defendeu durou cerca de 20 minutos. A defesa do presidente do Senado tinha por objetivo antecipar as explicações que ele dará no Conselho de Ética na quarta-feira, dia 30. Renan foi acusado em reportagem da revista Veja, segundo a qual Gontijo teria pago uma pensão mensal de R$ 12 mil para a filha de três anos do senador, entre outros benefícios, que somariam R$ 16,5 mil mensais. Estadão. (foto matéria e-paulolopes.blogspot).
http://e-paulopes.blogspot.com/2007/05/mnica-veloso-candidata-musa-da-atual.html

RENAN CALHEIROS: PAPÉIS & PALAVRAS!



Papéis de Renan não comprovam despesas.



Os documentos apresentados pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta segunda-feira (28) não comprovam a origem do dinheiro de alguns gastos citados por ele em seu discurso no plenário da Casa. Ele discursou para se defender da denúncia, divulgada na edição desta semana da revista "Veja", de que teve contas pessoais pagas por um lobista de uma empreiteira. O lobista, Cláudio Gontijo, teria pago, segundo a revista, a pensão mensal e o aluguel da jornalista Mônica Veloso, com quem Renan teve uma filha fora do casamento. Renan afirma ter pago cerca de R$ 8 mil mensais como "assistência à gestante" por determinado período, mas, nos papéis entregues nesta segunda, não há nenhuma menção a esses valores. Renan diz que seus rendimentos eram suficientes para pagar essas despesas. Embora não tenha apresentado nenhum documento comprovando a sua origem, Renan disse, por meio de sua assessoria, que, se necessário, poderá mostrá-los. Em seu discurso, nesta segunda, o presidente do Senado disse que pagou os R$ 8 mil mensais até dezembro de 2005, quando reconheceu a paternidade da filha que tem com a jornalista. A menina nasceu em julho de 2004, conforme consta no documento do cartório que atesta o reconhecimento da paternidade, que faz parte dos papéis levados pelo senador ao plenário. No discurso, Renan, aliás, não especifica quando começou a pagar essa "assistência". Os documentos mostrados em plenário também não citam o fundo de R$ 100 mil que Renan disse no discurso ter feito para "despesas futuras" com sua filha. E não traz nenhum comprovante dos pagamentos do aluguel de uma casa para a mãe de sua filha entre 15 de março de 2004 e 14 de março de 2005 e de um apartamento entre março e novembro daquele ano. Segundo a assessoria do senador, embora não tenha apresentado documentos, Renan garante a existência do fundo. Sobre os aluguéis, a assessoria argumenta que Renan não tem recibos porque os contratos não estavam no nome dele. Os valores desses aluguéis, aliás, não foram revelados pelo senador durante o discurso. Na papelada anexada ao discurso, constam os contra-cheques de fevereiro a dezembro de 2006 que comprovam o desconto de R$ 3 mil do salário mensal de R$ 12,7 mil. Renan também entregou cópias de dois cheques, um de dezembro de 2005 e outro de janeiro de 2006, no valor de R$ 3 mil, para a jornalista Mônica Veloso, como pagamento da pensão referente àqueles meses. Renan entregou ainda declarações do Imposto de Renda que citam os R$ 3 mil mensais pago a partir de dezembro de 2005. Nesses documentos, aliás, não há nada sobre os R$ 8 mil de assistência à gestante e os R$ 100 mil de fundo "futuro". O presidente do Senado mostrou ainda a declaração do seu Imposto de Renda do exercício de 2005, referente a 2004, que consta a propriedade da Fazenda Novo Lago, comprada, segundo o documento, por R$ 120 mil em 2003. Com isso, ele nega que tenha usado "laranjas" para encobrir a propriedade da fazenda. G1, Leandro Colon, Brasília.

RENAN CALHEIROS: NA-VAL[H]A OU NA CALHA? (*)


Renan diz que lobista é ´amigo´ e nega ajuda financeira.
Emocionado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), insistiu que pagou as despesas da filha de 3 anos com a jornalista Mônica Veloso com recursos próprios e pediu desculpas ao lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior - a quem se referiu como amigo -, por ter sido exposto apenas pelo "cumprimento do dever de amizade". Segundo o senador, o fato de Gontijo trabalhar para a Mendes Junior não tem nenhuma relação. "Era a pessoa para fazer interlocução com as partes; tinha amizade com a mãe da criança", contou. Renan fez questão de ressaltar: "não nego nem renego minhas amizades". Gontijo teria feito os pagamentos à jornalista porque Renan desejava "manter discrição sobre o caso", segundo a assessoria do senador. Renan também pediu desculpas, pelo constrangimento, aos senadores, aos filhos e à mulher Verônica que, segundo ele, insistiu em estar presente no Senado na tarde desta segunda-feira, 28, durante sua defesa em plenário. Segundo ele, sua declaração de Imposto de Renda está à disposição de todos para provar o que diz. Com o nascimento da criança, Renan disse que começou a pagar uma pensão de R$ 3 mil. "Foram cheques do nominais à mãe e que estão registrados minuciosamente", destacou. A partir de fevereiro de 2006, os pagamentos foram descontados em folha do Senado Federal. "Os documentos comprovam o que estou dizendo. Nunca misturei o público com privado. Tudo esta declarado no meu Imposto de Renda", defendeu-se. Ele disse ainda que criou um fundo de R$ 100 mil para custear futuras despesas com educação e cultura da criança. "Não quero misturar essa tentativa de escândalo aos casos de corrupção que estão sendo investigados. Confesso que tive uma relação e que tive uma filha. Como todos os casos de paternidade não programado. Não fugi a esse calvário, assumi como pai minhas responsabilidades", explicou. O discurso de Renan durou cerca de 20 minutos. A defesa do presidente do Senado tinha por objetivo antecipar as explicações que ele dará no Conselho de Ética na quarta-feira, dia 30. Renan foi acusado em uma reportagem da revista Veja desta semana, segundo a qual Gontijo teria pago uma pensão mensal de R$ 12 mil para a filha de três anos do senador, entre outros benefícios. Renan disse ainda que lamenta que a vida pública tenha se resumido a isso. "Aqui neste Senado, onde sempre tratamos de temas sérios", argumentou. Pesam ainda sobre o senador a suspeita de fazer uso de "laranjas" para ocultar bens e diversas referências ao seu nome nas gravações da Polícia Federal durante as investigações da Operação Navalha. O senador rebateu acusações na imprensa, segundo as quais ele e seu irmão Olavo são acusados de ocultar que são donos de propriedades rurais na região de Murici, Alagoas, fazendo uso de "laranjas". Renan diz que a Fazenda Novo Largo consta de sua declaração de Imposto de Renda e chamou as acusações contra ele de "falso escândalo que a nação acompanha estarrecida". Em um ritual sem precedentes, senadores e líderes partidários formaram fila para abraçar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após discurso. A sessão foi interrompida a pedido do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), para que os colegas cumprimentassem Renan. Veja abaixo as acusações contra o presidente do Senado:
Operação Navalha - As conversas gravadas pela PF apontam que o ex-secretário de Infra-estrutura de Alagoas, Adeílson Teixeira Bezerra, junto com outros acusados de integrar o esquema de fraudes em licitações de obras, articulavam para que Renan pressionasse a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a liberar recursos para obras fraudadas. Em conversa com Enéas Alencastro, representante do governo de Alagoas em Brasília, Adeílson diz que se encontrou no dia anterior com Renan e afirma que o senador pediu para que ele conversasse com o governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB). Adeílson e Enéas tratam sobre uma obra que deve ser licitada para o Estado, mas que pode ser compartilhada com municípios. Os dois citam Marco - não identificado - para "brigar para ir tudo pro Estado". Adeílson então diz que se encontrou no dia anterior com "ele (Marco), Olavo (deputado Olavo Calheiros, do PMDB, irmão de Renan) e com Vanderlei para conversar sobre esses problemas". Enéas responde então que é para "tocar a parte da gente, e se depois Renan decidir com Dilma, com quem for, decidir que a prefeitura entra, nós estamos habilitados e aí a gente senta com eles em pé de igualdade, não senta na mão deles". "Na sexta-feira, tive uma conversa muito boa com o governador. Essa semana a gente deixa a inadimplência de lado", diz Enéas. Para concluir a conversa, Adeílson diz: "O senador me pediu para gente sentar, nós dois, evidentemente levar isso ao governador, e ver o que acrescenta nas obras estruturantes pra botar logo no PAC (Programa de Aceleração de Crescimento)".
Relação com lobista - A revista Veja publicou na última sexta-feira que de janeiro de 2004 a dezembro do ano passado o lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, teria pago pensão mensal de R$ 12 mil para uma filha de três anos que o senador tem com a jornalista Mônica Veloso. Renan argumenta que o dinheiro da pensão vem de rendimento de atividades agropecuárias, que recebeu uma herança. Renan dirá ainda no pronunciamento que pediu a Cláudio Gontijo para fazer os pagamentos porque desejava "manter discrição sobre o caso", segundo a assessoria. "É intolerável que, de uma turbulência circunscrita à minha mais íntima privacidade, se queira extrair ilações desarrazoadas e conclusões perversas", acrescentou Renan em nota oficial distribuída na sexta. O processo de reconhecimento de paternidade vinha sendo conduzido na Vara de Família do Distrito Federal, sob segredo de Justiça. "Laranjas" - Já o jornal O Globo diz que Renan e seu irmão Olavo são acusados de ocultar que são donos de propriedades rurais na região de Murici, Alagoas. Dimário Cavalcante, primo de Renan, alega que vendeu ao senador a Fazenda Novo Largo, que não consta da declaração de bens entregue pelo senador à Justiça Eleitoral. A suspeita é de que Renan use "laranjas" para esconder ser donos de fazendas em Alagoas. Dimário, segundo O Globo, teria procurado o Ministério Público para denunciar o senador em 2005 depois de ter descoberto que, pelo menos em documentos públicos, aparecia como dono de uma fazenda em Murici sem nunca ter adquirido a propriedade.
Segundo ele, seu nome foi usado para que a família Calheiros recebesse indenizações milionárias do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), dentro do plano de recuperação ambiental da região, na Estação de Murici, que pertence à Mata Atlântica. As suspeitas de fraude interromperam o processo. Estadão, com Reuters, (colaborou Nélia Marquez). [Após 20 minutos de discurso, Renan é cumprimenado por Collor, foto Celso Junior-AE].
______________________
(*) Vala: valeta para a "estrutura" das construções. Calha: condutor de águas ["de março", de abril, de outubro...].

OPERAÇÃO NAVALHA: "ATÉ TÚ, MEU FILHO!"


Navalha: Justiça intima Rondeau e governadores suspeitos.

A ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, intimou na noite desta segunda-feira (29) o ex-ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e os governadores Teotônio Vilella (PSDB), de Alagoas, e Jackson Lago (PDT), do Maranhão, a prestarem depoimentos sobre suposto envolvimento no esquema de fraude em licitações que foi descoberto durante investigação da Polícia Federal (PF). O depoimento do ex-ministro e dos governadores está marcado para a próxima quarta-feira (30). Além deles, no mesmo dia, a ministra pretende colher os depoimentos do deputado distrital Pedro Passos Júnior (PMDB) e de Ulysses Martins, procurador do estado do Maranhão. Silas Rondeau pediu demissão do cargo na última terça-feira (22), após ser apontado pela PF como suspeito de ter recebido, dentro do próprio ministério, R$ 100 mil de propina da construtora Gautama. Na carta a Luiz Inácio Lula da Silva, Rondeau disse que deixou o cargo para se defender das “descabidas e injustas inverdades”. “A injustiça que recaiu sobre a minha pessoa leva-me a solicitar a vossa excelência minha exoneração, a fim de melhor proteger minha pessoa, minha família, minha honra, minha história e permitir ao governo que siga com todas as energias voltadas para o crescimento do país”, afirma o texto. Em nota, no mesmo dia, ele afirmou também que a decisão de deixar o cargo teve o objetivo de evitar “que a imagem do governo seja de algum modo afetada. As gravações da PF apontam para um suposto envolvimento do governador Teotônio Vilela no favorecimento à empreiteira Gautama em Alagoas. A empresa teria interesse na liberação de dinheiro para construção de barragens e até um encontro entre o governador alagoano e o dono da Gautama, Zuleido Veras, teria sido organizado pelo representante do governo de Alagoas, Enéas de Alencastro. No último dia 23 de maio (quarta-feira), o governador de Alagoas negou qualquer influência política do empresário Zuleido Veras, dono da Gautama, no estado. “Ele (Zuleido) tem obras em Alagoas e não tem nenhuma influência no governo do estado”, afirmou. “Ele circula como outros empresários”, ressaltou. Teotônio Vilela minimizou ainda sua relação com o empresário. “Não sou do convívio social dele. Nunca fui à casa dele, nem ele foi à minha”, disse. O governador falou também que nunca “teve fixação” em saber as referências sobre o empresário. O governador do Maranhão, Jackson Lago, chegou a ter pedido de prisão pelo Ministério Público (MP), mas a ministra Eliana Calmon, relatora do inquérito, considerou que não havia elementos para mantê-lo detido quando a Operação Navalha foi deflagrada. Dois sobrinhos de Lago, Alexandre Maia Lago e Francisco de Paula Lima Junior, foram acusados de receber dinheiro da empreiteira Gautama. Os sobrinhos do governador do Maranhão, entretanto, se negaram a prestar esclarecimentos durante os depoimentos e acabaram soltos pela Justiça. Zuleido Veras é o pivô do esquema que a PF diz ter desmontado na semana passada que favoreceria a Gautama em licitações e que prendeu, além dele próprio, mais 46 pessoas. O foco da máfia de obras públicas estaria em Alagoas. Pelo menos cinco pessoas ligadas ao governo daquele estado foram presas por suspeitas de envolvimento no escândalo. Eliana Calmon determinou, também, que três delegados da PF que participaram das investigações da Operação Navalha sejam afastados do caso. Os nomes, no entanto, ainda não foram divulgados. G1.