PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, abril 05, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] PAQUIDERMES...

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(Homenagem aos chargistas brasileiros),
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IGREJA/PEDOFILIA [In:] FATOS E ATOS (II)

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CARLOS ALBERTO DI FRANCO

O rigor dos fatos


O Globo - 05/04/2010


A imprensa brasileira tem noticiado a respeito da crise que fustiga a Igreja Católica com razoável serenidade e equilíbrio.

Os casos de abuso sexual protagonizados por clérigos são, de fato, matéria jornalística inescapável. O que me impressiona, e muito, é a perda do sentido informativo e o inequívoco tom de campanha assumido por alguns jornais americanos.

O Vaticano recebeu 3 mil denúncias de abuso sexual praticado por sacerdotes nos últimos cinquenta anos. Segundo monsenhor Scicluna, chefe da comissão da Santa Sé para apuração dos delitos, 60% dos casos estão relacionados com práticas homossexuais, 30% com relações heterossexuais e 10% dos casos podem ser enquadrados como crimes de pedofilia. Os números reais de casos de pedofilia na Igreja são muito menores. Os abusos têm sido marcadamente de caráter homossexual e refletem um grave problema de idoneidade para o exercício do sacerdócio. A Igreja está enfrentando as consequências de anos de descuido, covardia e negligência dos bispos na seleção e formação do clero.

Philip Jenkins, um especialista não católico de grande prestígio, publicou o estudo mais sério sobre a crise. "Pedophiles and priests: anatomy of a contemporary crisis" é o mais exaustivo estudo sobre os escândalos sexuais que sacudiram a Igreja Católica nos EUA durante a década de 1990. Segundo Jenkins, mais de 90% dos padres católicos envolvidos com abusos sexuais são homossexuais.

O problema, portanto, não foi ocasionado pelo celibato, mas por notável tolerância com o homossexualismo, sobretudo nos seminários dos anos 70, quando foram ordenados os predadores sexuais que sacudiram a credibilidade da Igreja.

O autor não nega o óbvio: a objetiva gravidade dos fatos. Mas mostra como os crimes foram amplificados com o objetivo de desacreditar a Igreja. A análise isenta dos números confirma essa percepção.

Na Alemanha, por exemplo, existiram, desde 1995, 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas a padres católicos, menos de 0,2%.

Por que só as 300 denúncias contra a Igreja repercutem? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, sem dúvida, de um escândalo seletivo.


Tentou-se, recentemente, atingir o próprio Papa. Como lembrou John Allen, conhecido vaticanista e autor do livro "The rise of Benedict XVI", no "The New York Times", o Papa fez da punição aos casos de abuso uma prioridade de seu pontificado.

"Um de seus primeiros atos foi submeter à disciplina dois clérigos importantes contra os quais pesavam denúncias de abuso sexual há décadas, mas que tinham sido protegidos em níveis bastante altos. Ele também foi o primeiro Papa que tratou abertamente da crise." Bento XVI tem sido, de fato, firme e contundente.
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ELEIÇÕES 2010 [In:] JOSÉ SERRA. A SORTE ESTÁ LANÇADA; FAÇAM SUAS APOSTAS!!!

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Brasil

O tucano alça voo

A seis meses da eleição que definirá o próximo presidenteda República, José Serra, líder nas pesquisas, deixa o governo de São Paulo para se dedicar à campanha em tempo integral


Fábio Portela
Luiz Carlos Marauskas/Folha Imagem
DE SÃO PAULO PARA O BRASIL
Em sua despedida do Palácio dos Bandeirantes, Serra falou em "honra" e "caráter" para se contrapor ao estilo petista de fazer política


Nos últimos meses, boa parte do PSDB esteve à beira de um ataque de nervos. Ela não se conformava com o fato de José Serra, candidato do partido à Presidência da República, evitar fazer declarações públicas sobre sua campanha enquanto ainda ocupava o cargo de governador de São Paulo. Serra, líder nas pesquisas, não queria misturar as bolas. Para ele, governo é uma coisa, campanha é outra. Ele decidiu que só inauguraria o discurso de candidato quando deixasse o Palácio dos Bandeirantes. E foi o que fez. Na quarta-feira passada, despediu-se do governo paulista. Era o fim do prazo legal para que os políticos se desvinculassem de seus cargos executivos para disputar as eleições de outubro. O lançamento oficial da candidatura de Serra será em Brasília, no sábado que vem, mas seu discurso de despedida do governo paulista já deu o tom da campanha tucana. Ele trouxe para o debate um tema que causa arrepios ao PT: a ética na política. "Aqui não se cultivam escândalos, malfeitos, roubalheira. Também nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito", disse Serra. Qualquer semelhança entre o "silêncio da cumplicidade" e a reação do presidente Lula ao caso do mensalão petista está muito além da coincidência, é claro.

Serra também falou sobre eficiência na gestão da máquina pública. "Austeridade, para nós, não é mesquinharia econômica. É cortar desperdícios e reduzir custos precisamente para fazer mais com aquilo de que se dispõe." Em seguida, enfileirou uma série de dados referentes às realizações alcançadas por sua administração, que estarão presentes em sua campanha no rádio e na TV: a inauguração do trecho sul do Rodoanel, a expansão da rede do metrô, a redução dos homicídios em São Paulo e a aprovação da lei antifumo, copiada em diversos estados. Além de repisar esses pontos, Serra também deverá entrar no debate econômico. Ele vai defender dois pontos de vista principais: 1) Se o Brasil está hoje em uma situação confortável, é porque atravessa um período virtuoso que já dura quase dezesseis anos, iniciado no governo de Fernando Henrique Cardoso, com a implementação do Plano Real e a estabilização da inflação; 2) Ele, Serra, é o nome mais qualificado para dar continuidade a esse ciclo de progresso.

Serra já pode se preparar para enfrentar a perseguição agressiva - e muitas vezes violenta - dos movimentos sociais controlados pelo PT. Enquanto ele fazia seu discurso de despedida, um grupo de 4 000 sindicalistas tentava fechar a Avenida Paulista e se esforçava para entrar em confronto com a Polícia Militar, bradando slogans antitucanos. Queriam armar uma cena de sangue para manchar o último dia de Serra no governo. A maior evidência de que a gritaria sindical é puramente política é a altíssima aprovação do governo Serra em São Paulo. Somando ótimo, bom e regular, 87% dos paulistas aprovam seu governo, segundo o Datafolha. Ou seja, seu trabalho é admirado, ao contrário do que querem fazer crer os sindicalistas. Eles não conseguiram armar a confusão que esperavam na semana passada, mas não vão desistir. A CUT, braço petista no meio sindical, já definiu que vai para a rua fazer barulho contra Serra. A UNE, financiada com recursos do governo federal, também deve ajudar. O MST, então... Está oficialmente aberta a temporada de caça aos votos de 2010. E ao candidato tucano.

Com reportagem de Laura Diniz

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http://veja.abril.com.br/070410/tucano-alca-voo-p-056.shtml

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ELEIÇÕES 2010 [In:] AÉCIO NEVES. SENADOR ?

Entrevista: Aécio Neves

“Tenho orgulho de ser político”

O tucano Aécio Neves confirma que concorrerá ao Senado, aponta as maiores fragilidades do discurso petista e diz que é vital recuperar a dignidade da atividade política


Mario Sabino e Fábio Portela
Carlos Rhienck/Jornal em Dia
"É preciso implantar a meritocracia
na administração federal, e o PT
simplesmente não quer, não sabe
e não pode fazê-lo"


Em obediência à lei eleitoral que requer a desincompatibilização de políticos em posições executivas que pretendem concorrer nas próximas eleições, o ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de 50 anos recém-completados, passou, na última semana, o cargo a seu vice, Antonio Anastasia. Aécio saiu com 92% de aprovação da população mineira. A marca impressionante é resultado da administração de um governador que apostou tudo na meritocracia e, com ela, melhorou bastante todos os indicadores sociais, econômicos e educacionais do seu estado. Essa quase unanimidade em um colégio eleitoral de 14 milhões de votos faz dele o vice dos sonhos do candidato do PSDB ao Planalto, o governador paulista José Serra. Mas Aécio acredita que ajuda mais como candidato ao Senado por Minas Gerais. Disse Aécio a VEJA: “A aprovação do meu governo é a prova maior de que os resultados de uma gestão eficiente se impõem sobre o messianismo da era Lula”.

A que exatamente a população deu a aprovação de 92%?
As pessoas sabem o que é bom para elas, sua família, sua cidade, seu estado e seu país. A aprovação vem naturalmente quando elas percebem que a ação do governo está produzindo professores que ensinam, alunos que aprendem, policiais que diminuem o número de crimes e postos de saúde que funcionam. Quando você faz um choque de gestão e entrega bons
resultados ano após ano, não há politicagem que atrapalhe a percepção de melhora por parte da população. Quem tem 92% de aprovação está sendo bem avaliado por todo tipo de eleitor, até entre os petistas.

Os eleitores entendem o conceito de “choque de gestão”?
Quase todo mundo percebe quando a política está sendo exercida como uma atividade nobre, sem mesquinharias, com transparência e produzindo resultados práticos positivos. A política, em si, é a mais digna das atividades que um cidadão possa exercer. Os gregos diziam que a política é a amizade entre vizinhos. Quando traduzimos para hoje, estamos falando de estados, municípios e da capacidade de construir, a partir de alianças, o bem comum. Vou lutar por reformas que possam tornar a política de novo atraente para as pessoas de bem, que façam dessa atividade, hoje vista com suspeita, um trabalho empenhado na elevação dos padrões materiais, sociais e culturais da maioria. É assim que vamos empurrar os piores para fora do espaço político. Não existe vácuo em política. Se os bons não ocuparem espaço, os ruins o farão.

A máquina do serviço público é historicamente pouco eficiente. Como o senhor fez para mudar essa realidade?
Nós estabelecemos metas para todos os servidores, dos professores aos policiais. E 100% deles passaram a receber uma remuneração extra sempre que atingissem as metas acordadas. O governo começou a funcionar como se fosse uma empresa. Os resultados apareceram com uma rapidez impressionante. A mortalidade infantil em Minas caiu mais do que em qualquer outro estado, a desnutrição infantil das regiões mais pobres chegou perto do patamar das regiões mais ricas, todas as cidades do estado agora são ligadas por asfalto, a energia elétrica foi levada a todas as comunidades rurais e mesmo as mais pobres passaram a ter saneamento. Na segurança pública conseguimos avanços notáveis com a efetiva diminuição de todos os tipos de crime.

O desafio do PT sobre comparação de resultados de governos, então, lhe conviria?
Gostaria muito de contrapor os resultados obtidos pela implantação da meritocracia com o messianismo daqueles que apenas fazem promessas e propagam a própria bondade. Quando você estabelece instrumentos de controle e consegue medir os resultados das ações de governo, você espanta os pregadores messiânicos. Eles fogem das comparações. Mas para ter resultados é preciso que se viva sob um sistema meritocrático. Isso significa que as pessoas da máquina estatal têm de ser qualificadas, e não simplesmente filiadas ao partido político. O aparelhamento do estado que vemos no governo federal é um mal que precisa ser
erradicado.

Quais são as chances de o senhor ser candidato a vice-presidente da República na chapa de José Serra?
Serei candidato ao Senado. Eu tenho a convicção de que a melhor forma de ajudar na vitória do candidato do meu partido, o governador José Serra, é fazer nossa campanha em Minas Gerais. Eu respeito, mas divirjo da análise de que a minha presença na chapa garantiria um resultado positivo para o governador Serra. Isso não é verdade. Talvez criasse um fato político efêmero, que duraria alguns dias, mas logo ficaria claro que, no Brasil, não se vota em candidato a vice-presidente.

Nas últimas eleições, quem venceu em Minas venceu também a eleição presidencial. Acontecerá o mesmo neste ano?
Espero que sim, e acho que o governador Serra tem todas as condições para vencer em Minas Gerais e no Brasil. Eu vou me esforçar para ajudá-lo, repito, porque tenho um compromisso com o país que está acima de qualquer projeto pessoal. Esse compromisso inclui trabalhar para encerrar o ciclo de governo petista. Lula teve muitas virtudes. A primeira delas, aliás, foi não alterar a política econômica do PSDB. Ele fez bons programas sociais? Claro, é um fato. Mas o desafio agora é fazer o Brasil avançar muito mais, e é isso que nosso presidente fará.

A ministra Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto, tem dito que o presidente Lula reinventou o país. Esse é um exemplo de discurso messiânico?
Sem dúvida. Se um extraterrestre pousasse sua nave no Brasil e ficasse por aqui durante uma semana sem conversar com ninguém, só vendo televisão, ele acharia que o Brasil foi descoberto em 2003 e que tudo o que existe de bom foi feito pelas pessoas que estão no governo atual. Os brasileiros sabem que isso é um discurso vazio. Não teria havido o governo do presidente Lula se não tivesse havido, antes, os governos do presidente Fernando Henrique e do presidente Itamar Franco. Sem o alicerce do Plano Real, nada poderia ter sido construído.

A ministra Dilma cresceu nas pesquisas e viabilizou-se como candidata competitiva. Isso preocupa o PSDB?
A ministra Dilma chegou ao piso esperado para um candidato do PT, qualquer que fosse ele. A partir de agora, ela terá de contar com a capacidade do presidente Lula de lhe transferir votos. Mas o confronto olho no olho com o governador Serra vai ser muito difícil para ela.

Na sua opinião, como será o tom da campanha presidencial?
Acho que, em primeiro lugar, a candidata Dilma terá de explicar logo como será sua relação com seu próprio partido, o PT, em um eventual governo. O PT tem dificuldades históricas de ter uma posição generosa em favor do Brasil. Quando a prioridade do Brasil era a retomada da democracia, o PT negou-se a estar no Colégio Eleitoral e votar no presidente Tancredo Neves. O PT chegou a expulsar aqueles poucos integrantes que contrariaram o partido. Prevaleceu uma visão política tacanha, e não o objetivo maior que tinha de ser alcançado naquele momento. Se dependesse do partido, talvez Paulo Maluf tivesse sido eleito presidente pelo Colégio Eleitoral. Ao final da Constituinte, o PT recusou-se a assinar a Carta. Quando o presidente Itamar Franco assumiu o governo, em um momento delicado, de instabilidade, e o PT foi convocado a participar do esforço de união nacional, novamente se negou, sob a argumentação de que não faria alianças que não condiziam com a sua história. Se prevalecesse a posição do PT, nós não teríamos a estabilidade econômica, porque o partido votou contra o Plano Real. O presidente Lula, com sua autoridade, impediu que o partido desse outros passos errados quando chegou ao governo. Mas o que esperar de um governo do PT sem o presidente Lula?

Qual é o seu palpite?
Eu acho que, pelo fato de a ministra Dilma nunca ter ocupado um cargo eletivo, há uma grande incógnita. Caberá a ela responder, durante a campanha, a essa incógnita. Dar demonstrações de que não haverá retrocessos, de que as conquistas democráticas são definitivas. A ministra precisa dizer de forma muito clara ao Brasil qual será a participação em seu governo desse PT que prega a reestatização, que defende uma política externa meramente ideológica, que faz gestos muitos vigorosos no sentido de coibir a liberdade de expressão.

E o PSDB, falará de quê?
Nosso maior tema será lembrar aos brasileiros que somos a matriz de todos os avanços sociais e econômicos do Brasil contemporâneo. Nós temos legitimidade para dizer que somos parte integrante do que aconteceu de bom no Brasil até agora. Se hoje o país está numa situação melhor, foi porque nós tivemos uma participação decisiva nesse processo. Houve a alternância do poder, que é natural e saudável, mas está na hora de o PSDB voltar ao poder. Está na hora de o país ter um governo capaz de fazer a máquina pública federal funcionar sem aparelhamento. É preciso implantar a meritocracia na administração federal, e o PT simplesmente
não quer, não sabe e não pode fazê-lo. Às promessas falsas, ao messianismo, aos insultos pessoais, aos ataques de palanque, vamos contrapor nossos resultados nos estados e a receita de como obtê-los também no nível federal.

O senhor acha que os brasileiros são ingratos com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso?
Eu acho que hoje não se faz justiça a ele, mas tenho certeza absoluta de que a história reconhecerá seu papel crucial. Como também acho que se fará justiça ao presidente Itamar Franco, que permitiu a Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, fazer e aplicar o Plano Real.

Se vencer a disputa presidencial, Serra diz que tentará acabar com a reeleição.
Eu prefiro mandatos de cinco anos, sem reeleição. Defendo isso desde 1989. Mas, hoje, pensar nisso é irreal. A reeleição incrustou-se na realidade política brasileira de maneira muito forte. A prioridade deveria ser uma reforma política que incluísse o voto distrital misto. Isso aproximaria os eleitores dos deputados e ajudaria a depurar o Parlamento.

O senhor, um político jovem, bem avaliado, duas vezes governador de um grande estado, ainda deve almejar chegar à Presidência, não?
Eu tenho muita vontade de participar da construção de um projeto novo para o Brasil, em que a nossa referência não seja mais o passado, e sim o futuro. Sem essa dicotomia que coloca em um extremo o PT e no outro o PSDB, e quem ganha é obrigado a fazer todo tipo de aliança para conseguir governar. Assim, paga-se um preço cada vez maior para chegar a sabe-se lá onde. O PT deixou de apresentar um projeto de país e hoje sua agenda se resume apenas a um projeto de poder. Eu gostaria de uma convergência entre os homens de bem, para construir um projeto nacional ousado, que permita queimar etapas e integrar o Brasil em uma velocidade muito maior à comunidade dos países desenvolvidos, de modo que todos os brasileiros se beneficiem desse processo.

Mas o Brasil já está direcionado nesse rumo, não?
Está, mas é preciso acelerar a nossa chegada ao nosso destino de grandeza como povo e como nação. Eu fico impaciente com realizações aquém do nosso potencial. O Brasil pode avançar mais rapidamente com um governo que privilegie o mérito, que qualifique a gestão pública, para que ela produza benefícios reais e duradouros para a maioria das pessoas, que valorize o serviço público e cobre dele resultados. Um governo que tenha autoridade e generosidade para fazer acordos. Meu avô Tancredo Neves costumava dizer que há muito mais alegria em chegar a um entendimento do que em derrotar um adversário. Eu vou ser sempre um construtor de pontes. Quanto a chegar à Presidência da República, tenho a convicção de que isso é muito mais destino do que projeto.

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http://veja.abril.com.br/070410/tenho-orgulho-ser-politico-p-017.shtml

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IGREJA/PEDOFILIA [In:] FATOS E ATOS

Pedofilia

Cardeal defende Papa e fala que Igreja não será intimidada por 'fofocas'

Publicada em 04/04/2010 às 12h55m

O GloboAgências internacionais

O Papa Bento XVI cumprimenta o cardeal Angelo Sodano na celebração da Páscoa na Praça de São Pedro - Reuters

VATICANO - O cardeal Angelo Sodano, fazendo um discurso inusitado em defesa do Papa Bento XVI na missa do domingo de Páscoa, afirmou que a Igreja Católica não será intimidada por "fofocas" sobre casos de abuso sexual de crianças por padres. Em seu próprio discurso na cerimônia deste domingo, o Papa não mencionou os escândalos que envolvem a Igreja Católica quando ele completa cinco anos de pontificado. Coube a Sodano defender o que classificou como a liderança "infalível" e a coragem de Bento XVI.

( Veja imagens das celebrações da Páscoa pelo mundo )

" Santo Pai, o povo de Deus está com você e você não os deixará serem influenciados pelas intrigas do momento "

- Santo Pai, o povo de Deus está com você e você não os deixará serem influenciados pelas intrigas do momento, pelos julgamentos que algumas vezes assolam a comunidade dos fiéis - disse Sodano, no primeiro discurso na memória recente a ser realizado anteriormente ao do Papa na missa do domingo de Páscoa. - A Igreja está com você.

A mudança de protocolo para alterar a ordem dos discursos destacou o quanto o Vaticano sente a pressão imposta pelas denúncias de pedofilia e pelos relatos de que o próprio Papa teria acobertado alguns casos. Em seu tradicional discurso "Urbi et Orbi" (para a cidade e o mundo), realizado todos os anos na Páscoa e no Natal, o Papa tratou de uma série de problemas mundiais. Já Sodano também defendeu o trabalho dos padres, dizendo que eles estão do lado de Bento XVI.

( O Papa deveria ter falado sobre os abusos? )

- Especialmente com você nesses dias estão estes 400 mil padres que generosamente servem ao povo de Deus, em paróquias, centros recreativos, escolas, hospitais e muitos outros lugares, assim como nas missões nas partes mais remotas do mundo - disse o cardeal, que foi secretário de Estado da Santa Sé entre 1991 e 2006, para as milhares de pessoas que seguravam guarda-chuvas enquanto assistiam à celebração na praça São Pedro.

( Conheça os escândalos mais recentes na Igreja em vários países )

O discurso de Sodano foi uma clara demonstração da estratégia do Vaticano de alegar que somente uma pequena minoria de sacerdotes abusou de crianças. Suas palavras, no entanto, foram alvo de críticas de vítimas de pedofilia.

" As vítimas estão buscando consolo e recuperação e não deveriam ser insultadas e ouvir que nossas palavras são intrigas "

- As vítimas estão buscando consolo e recuperação e não deveriam ser insultadas e ouvir que nossas palavras são intrigas - disse Barbara Blaine, líder da rede americana Survivors Network of those Abused by Priests (SNAP). - O Papa disse que a verdade deve ser exposta. Eles não podem fazer as duas coisas.

Abalado pela crise, o Vaticano diversas vezes acusou a mídia de tentar denegrir o Papa. Alguns relatos o acusam de negligência para lidar com casos de abusos sexual em posições anteriores como cardeal em sua terra natal, a Alemanha, e em Roma. Apesar do silêncio de Bento XVI, durante a Semana Santa, sobre os escândalos, a Igreja foi criticada após o pregador da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, comparar denúncias de pedofilia ao antissemitismo, na sexta-feira. O padre pediu desculpas, neste domingo, pelas declarações.

Leia também:

Líder anglicano recua após afirmar que Igreja Católica perdeu credibilidade

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/04/04/pregador-do-papa-pede-desculpas-por-sermao-916243871.asp

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Líder anglicano recua após comentar abusos de padres católicos na Irlanda

Plantão | Publicada em 03/04/2010 às 19h13m

BBC

O líder da Igreja Anglicana, o arcebispo da Cantuária Rowan Williams, disse neste sábado que lamenta ter feito comentários negativos sobre a Igreja Católica na Irlanda.

Williams havia dito, em entrevista à BBC, que a Igreja Católica no país perdeu toda a sua credibilidade por ter lidado mal com os casos de crianças abusadas sexualmente por padres.

Na entrevista no rádio, Williams havia dito: "Eu estava conversando com um amigo irlandês recentemente e ele disse que é muito difícil em algumas partes da Irlanda sair na rua usando roupas de padres agora".

"Uma instituição tão enraizada na vida da sociedade de repente perdendo toda a credibilidade - isso não é um problema apenas para a Igreja, é um problema para todos na Irlanda."

Papa Bento 16

As declarações de Williams foram criticadas por líderes católicos e anglicanos. O arcebispo católico de Dublin, Diarmuid Martin, se disse "chocado" com as críticas de Williams.

"Os comentários de Williams serão profundamente dolorosos para eles [as vítimas dos abusos sexuais] e vão desafiar ainda mais a fé deles", disse Martin.

Williams telefonou para Martin para dizer que não tinha intenção de ofender a Igreja Católica irlandesa com seus comentários.

No mês passado, o para Bento 16 pediu desculpas a todas as pessoas que foram vítimas de abuso sexual por padres católicos na Irlanda. Na ocasião, ele também criticou bispos irlandeses por "erros graves de julgamento" ao lidarem com o problema.

No Vaticano, a Igreja Católica também se envolveu em outra polêmica com declarações controversas.

Na sexta-feira, o pregador-chefe da Casa Pontifícia, Raniero Cantalamessa, disse em um sermão na presença do papa, que a Igreja Católica e o Sumo Pontífice são vítimas de um "ataque violento que faz recordar o antissemitismo" devido às alegações de abusos sexuais cometidos por sacerdotes.

Neste sábado, grupos judaicos e vítimas de abusos sexuais por padres católicos condenaram as declarações de Cantalamessa.


© British Broadcasting Corporation 2006. Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem a autorização por escrito da BBC BRASIL.

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/04/03/lider-anglicano-recua-apos-comentar-abusos-de-padres-catolicos-na-irlanda-916243021.asp
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

05 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Tesouro pode arcar com novo aporte no BNDES
Capitalização do banco financiaria projetos do PAC-2 e da Copa

O governo estuda formas de injetar recursos no BNDES para financiar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2), bem como projetos para Copa, Olimpíadas e pré-sal. Uma das opções seria a capitalização via recursos do Tesouro Nacional, que, devido à crise global, arcou com o aporte de R$ 100 bilhões no banco, no ano passado, e mais R$ 80 bilhões este ano. Outra possibilidade é a emissão de debêntures no mercado. Nos dois casos, o Tesouro arcará com o custo, pois na emissão de títulos o BNDES pagaria juros maiores do que recebe quando empresta para as empresas. (págs. 1 e 15)

Apoio ao Papa marca a Páscoa no Vaticano

Decano do colégio dos cardeais defende Bento XVI e diz que sua liderança é 'inquebrantável'

O Papa Bento XVI recebeu na missa do domingo de Páscoa, na Praça de São Pedro, apoio de 400 mil padres e bispos, por meio do cardeal Angelo Sodano, decano do Colégio dos Cardeais. Ele disse que a liderança do Papa é "inquebrantável", e se referiu a denúncias de abuso sexual como "fofoquinha". Ingleses recolhem assinaturas contra a visita do Papa. (págs. 1 e 21)

África do Sul teme onda de violência racial

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, pediu ao país calma, diante dos temores de que o assassinato do líder racista branco Eugene TerreBlanche detone uma onda de violência racial. A ultradireita defendeu boicote à Copa. (págs. 1 e 22)

Linha Amarela: mais 15 anos de concessão

Pelo direito de explorar o pedágio até 2037, a concessionária Lamsa fechou acordo com a prefeitura do Rio para investir R$ 241,5 milhões em obras destinadas a reduzir os engarrafamentos na Linha Amarela e em seus acessos. (págs. 1 e 10)

TV Brasil paga 2,6 milhões por programa sobre África

A TV Brasil contratou a produtora Babbon para produzir 32 programas sobre a África. Dirigida pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Henry Daniel Ajl, a série custará à TV pública R$ 2,6 milhões. O valor inicial foi acrescido de R$ 494,7 mil, em fevereiro. (págs. 1 e 4)

Vendas do iPad surpreendem e chegam a 700 mil (págs. 1 e 20)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Poder das facções pode inviabilizar voto de preso

Ministros do STF veem problema logístico e risco de interferência

O voto de preso provisório, previsto em resolução aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pode se tornar inviável, segundo três ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Carlos Ayres Britto, presidente do tribunal eleitoral, Ricardo Lewandowski, seu sucessor, e o ministro Marco Aurélio Mello endossam as críticas de juízes e diretores de presídios sobre a possível interferência de facções criminosas na votação.

Os ministros reconhecem que as eleições nos presídios podem não ocorrer onde houver "problemas insuperáveis" e "argumentos robustos".
Ao mesmo tempo, eles dizem que o voto do preso provisório é um direito que deve ser cumprido.

Para Marco Aurélio Mello, a logística da votação em prisões "é inviável", e a influência das facções não pode ser desprezada em um ambiente "onde prevalece a lei do mais forte". (págs. 1 e A4)

Atentados em Bagdá matam pelo menos 42

Atentados coordenados contra representações diplomáticas em Bagdá deixaram pelo menos 42 mortos e 220 feridos. Houve três explosões de carros-bomba com minutos de intervalo. Os ataques foram atribuídos por autoridades ao braço iraquiano da Al Qaeda.

A ação ocorreu um dia após homens armados matarem 24 pessoas na capital do Iraque, o que aumenta o temor de que rebeldes estejam aproveitando o vácuo de poder após as eleições legislativas, em que nenhum bloco teve votos suficientes para formar o governo. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Carro-bomba que explodiu perto da Embaixada do Irã em Bagdá

Hospitais da rede privada gastam mais de R$ 3 bi em novas torres

Em um cenário inédito, praticamente todos 05 hospitais privados de São Paulo investem em novas torres. Quase duas dezenas deles estão ou estiveram em obras. Em 2012, quando os prédios estiverem prontos, 05 seus 3.000 leitos de internação vão saltar para 5.300.

Os gastos chegam a R$ 3,4 bilhões, em parte financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). (págs. 1 e C1)

Começa hoje a vacinação contra gripe H1N1 para jovens saudáveis

Começa hoje a terceira etapa da vacinação contra a gripe H1N1, conhecida como gripe suína. O objetivo é imunizar os jovens saudáveis entre 20 e 29 anos.

Essa faixa etária, segundo o Ministério da Saúde, teve o maior número proporcional de casos de doença respiratória causada pelo H1N1 - 24% dos 44,5 mil casos registrados. A meta é vacinar 80% do público alvo, de 35,1 milhões de pessoas. (págs. 1 e C1)

Pantanal perde o dobro da área de SP em três anos

O Pantanal (MS) perdeu 270 mil hectares - duas vezes a área da cidade de São Paulo - de matas nativas nos últimos três anos, segundo o Ibama. O órgão diz que a madeira é usada para produzir carvão vegetal para siderúrgicas, mas sindicatos do setor negam. (págs. 1 e A17)

TCE vê problema em contratos do Metrô paulista

Técnicos do Tribunal de Contas do Estado recomendaram anular dois contratos do Metrô de São Paulo com agências de Duda Mendonça e Nizan Guanaes por falta de detalhamento dos custos.

O Metrô, que já pagou R$ 63 milhões às agências, nega haver irregularidade. (págs. 1 e A8)

Incentivo faz Brasil atrair 3 multinacionais de informática

Três anos após o Brasil dar início a uma política mais agressiva de incentivos para atrair fabricantes estrangeiros de chips, três empresas devem se instalar no país. A coreana Hana Micron está prestes a iniciar produção no Rio Grande do Sul, e duas outras fabricantes já estão em negociações adiantadas.

As empresas terão isenção de Imposto de Importação, PIS e Cofins, entre outras. Estima-se que o preço dos chips caía à metade. (págs. 1 e B1)

Norte-coreanos usam celular para driblar bloqueio oficial

Norte-coreanos estão formando redes que transmitem informações sobre a vida local para a Coreia do Sul e seus aliados ocidentais. Eles usam celulares para furar o bloqueio de informações imposto pelo governo.

As redes foram criadas por desertores da Coreia do Norte e ativistas sul-coreanos de direitos humanos. Entre os relatos já publicados na internet, há alguns confirmados e outros contraditórios. (págs. 1 e ‘The New York Times’)

Editoriais

Leia "Dinheiro eletrônico", sobre custo de cartões; e "Pressão sobre o Irã", acerca de sanções contra país persa. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma reage a Serra e diz não temer embate ético com tucanos

Ao 'Estado', pré-candidata petista elogia atuação da PF e da Controladoria-Geral

Em sua primeira entrevista após deixar o governo, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse com exclusividade ao repórter Leonencio Nossa que o foco sobre a questão ética - proposto pelo pré-candidato do PSDB, José Serra - não assusta o PT. "Esse debate é muito bom para a gente", afirmou, dando como exemplo "tudo o que foi feito" nas operações da Controladoria-Geral da União com a Polícia Federal. "Acabamos com a figura do engavetador-geral". Segundo Dilma, os rivais terão é que mostrar propostas. "O Serra que me desculpe, mas ele não foi só ministro da Saúde. Foi ministro do Planejamento. Planejou o quê, hein?" (págs. 1 e Nacional A4)

Quatro anos depois

Com a experiência de quem foi derrotado por Lula, Geraldo Alckmin avalia que a candidatura Serra tem uma estrutura bem melhor do que a dele quatro anos atrás. "Temos mais chance". diz ele. (págs. 1 e Nacional A6)

Sindicatos conseguem redução de jornada

Enquanto permanece estacionada no Congresso a Proposta de Emenda Constitucional para a redução da jornada legal de 44 para 40 horas semanais, cerca de 32% dos trabalhadores formais do País já vivem sob este regime. Sindicatos de categorias mais organizadas vêm ampliando a conquista dos acordos com redução de jornada sem corte de salários. Só neste ano, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região fechou acordo com 22 empresas, a maioria prevendo redução gradual de jornada. (págs. 1 e Economia B1)

Pregador do Vaticano pede desculpa por homilia

Acuado pelas reações à pregação que fez na missa da Sexta-Feira Santa, o frade Raniero Cantalamessa desculpou-se por ter comparado a investigação de casos de pedofilia na Igreja com a perseguição aos judeus. Disse que lera trechos da carta de um amigo judeu. (págs. 1 e Vida A12)

"Se tivesse imaginado que provocaria polêmica, jamais teria tornado pública (a carta)"
Frei Cantalamessa - Casa Pontifícia

A Azul decola com 12 estrangeiros no comando (págs. 1 e Negócios N1)

Morte de líder infla rancor racial na África do Sul (págs. 1 e Internacional A8)

Terremoto no México é sentido na Califórnia (págs. 1 e Internacional A11)

Câmara prepara criação de 4 tribunais federais (págs. 1 e Nacional A7)

Fato Relevante: O luxo no Brasil

O consultor Carlos Ferreirinha diz a Clayton Netz que o mercado de alto luxo no Brasil pode se tornar referência no mundo. (págs. 1 e Negócios N2)

Notas & Informações

Os crimes anunciados do MST

Ao radicalizar o "Abril Vermelho", é bem provável que o MST não pense nas eleições. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Previ-Rio: Além de CPI, a intervenção

Coleta de assinaturas começa hoje, e Ministério da Previdência vai intervir

Começa hoje na Câmara Municipal a coleta de assinaturas para a instalação da CPI do Previ-Rio, que vai investigar as aplicações e a gestão dos recursos do Instituto de Previdência e Assistência da Prefeitura do Rio. O Ministério da Previdência prometeu intervir com análise do balanço e da situação atuarial da instituição carioca, cujos gestores aplicaram R$ 70 milhões em um fundo privado ligado ao grupo Garcia & Rodrigues, o que contraria o estatuto. A Procuradoria Geral do Município conseguiu bloquear a aplicação na Justiça, mas segurados e parlamentares temem que a aplicação irregular dos recursos prejudique o pagamento de pensões. (págs. 1 e Cidade A16)

Polícia do Rio na mira de ministério

Reduzir o número de mortos em operações policiais no Rio é um dos objetivos da força-tarefa criada pelo Ministério da Justiça para atuar no estado. Ocorrências registradas como “auto de resistência” ou "mortes a esclarecer" serão investigadas pelo grupo, que deverá chegar ao Rio até amanhã. (págs. 1 e País A4)

Tensão racial na África do Sul

O assassinato de Eugene TerreBlanche, líder ultradireitista sul-africano que apoiou a manutenção do apartheid, reacendeu a tensão racial num país que está a 67 dias de sediar a Copa do Mundo. Polícia crê em crime comum, mas direitistas já falam em vingança. (págs. 1 e Internacional A23)

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Valor Econômico

Manchete: 'Efeito Petrobras' leva empresas a antecipar ofertas
A megaoferta de ações da Petrobras deve enxugar a liquidez do mercado no segundo semestre, dificultando emissões de outras empresas em um momento que já é de seletividade por parte dos investidores. A operação da estatal deve ser realizada assim que o Congresso aprovar os projetos do pré-sal.

Embora a emissão ainda não tenha volume definido, a Petrobras estima que haja demanda para algo entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões. Na média, significa R$ 37 bilhões, volume que só perde para a soma das ofertas realizadas em 2007 e em 2009. (págs. 1 e D1)

Foto legenda: De novo nos trilhos

Recuperação da economia mundial dá novo fôlego à indústria de vagões de carga. A Amsted-Maxion vai quadruplicar as entregas neste ano em relação a 2009, diz Ricardo Chuahy, presidente. (págs. 1 e B6)

Argentina vibra com 'tsunami verde'

Os produtores argentinos ainda carregam as lembranças da pior seca em 70 anos, que destruiu a safra passada de soja (2008/2009). Hoje, porém, vivem dias de euforia. Às margens da Ruta 8, que sai de Buenos Aires em direção aos campos de soja mais produtivos da América do Sul, as colheitadeiras trabalham o dia inteiro para evitar que chuvas de abril estraguem uma safra até agora irretocável, daquelas que também ficarão na memória dos agricultores.

As estimativas iniciais, de uma colheita de 48 milhões de toneladas, foram crescendo até chegar à projeção atual de 53,5 milhões. Se confirmado, será um volume recorde para o país (a safra brasileira deve atingir 67,6 milhões). (págs. 1 e B16)

Artesia assume banco regional na Flórida

Os sócios da Artesia Gestão de Recursos compraram o controle do Community Bank of Manatee, um banco regional na Flórida, com cinco agências. Com uma injeção de US$ 11,5 milhões em capital novo, assumiram participação acionária de 60% do banco americano em dezembro. Na quinta-feira, a instituição anunciou novo investimento de US$ 4,7 milhões dos sócios. Agora bem capitalizado, o banco pode voltar a emprestar para pequenas e médias empresas da região e também financiar a compra de imóveis. Os investidores brasileiros, liderados por Marcelo Lima, mudaram o destino do banco, que tem US$ 260 milhões em ativos. Só no primeiro trimestre, 41 bancos regionais faliram nos EUA. (págs. 1 e C1)

Múltis investem na produção de vacinas no país

As grandes multinacionais farmacêuticas, que desenvolvem na Europa e nos EUA medicamentos inovadores, estão cada vez mais interessadas no segmento de vacinas no Brasil, principalmente por meio de parcerias com laboratórios estatais - um mercado que movimenta R$ 1 bilhão por ano no país e R$ 17 bilhões em todo o mundo, com taxas de crescimento de 16% ao ano, segundo a OMS. "O potencial de negócio é grande, a economia é crescente e o governo tem um programa sério de saúde", disse ao Valor, Susan Silbermann, presidente da Pfizer na América Latina.

Foto legenda: Susan Silbermann, presidente da Pfizer na AL: pesquisa em vacinas contra doenças tropicais

Ideologia tem pouco peso nas escolhas de usineiros

Os pré-candidatos do PT e do PSDB à Presidência entram na disputa pelo apoio do setor sucroalcooleiro em situação desigual. Beneficiado com refinanciamento de dívidas no Banco do Brasil e crédito farto do BNDES, o setor está satisfeito com Lula, garoto-propaganda do etanol no mundo. De 2002 ao ano passado, a produção de álcool aumentou 140%. Por isso, o setor tende a confiar na candidata oficial, Dilma Rousseff. "O governo Lula foi excepcional para o nosso negócio, fico até emocionado", diz o usineiro Luiz Guilherme Zancaner, um dos fundadores da direitista UDR.

José Serra, candidato do PSDB, agradou o setor ao manter a redução do ICMS sobre o etanol de 25% para 12%. Apesar disso, os produtores não gostam das medidas de proteção ambiental, que encurtaram prazos para o fim da queimada da cana em São Paulo, o que obriga a mecanização na colheita e a recapacitação de trabalhadores. Em áreas com declive, o prazo para o fim da queimada foi reduzido de 2017 para 2013. Nas planas, de 2021 para 2014. (págs. 1 e A14)

Natura promove assembleia à moda americana

Amanhã, centenas de pessoas vão invadir a sede da fabricante de cosméticos Natura, em Itapecerica da Serra, e também as instalações da empresa em Cajamar, ambas na Grande São Paulo, para a assembleia-geral de acionistas. A fim de atrair a participação das pessoas físicas, que detêm 5% do capital, serão oferecidos transporte gratuito, refeição, apresentação dos produtos e um debate com os principais executivos. (págs. 1 e D4)

Valor Investe

As empresas que ficam esquecidas por falta de governança
Bolsa volátil e dúvidas sobre juros exigem cautela do investidor (pág. 1)

Agonia e glória na crise

Um ano e meio após a quebra do Lehman Brothers, a história da crise deixou claro que os setores ligados ao mercado interno importaram melhor a turbulência, enquanto os mais dependentes do mercado externo ainda enfrentam dificuldades. (págs. 1, A4, A6 e A7)

PCs superam a crise

Consumo das classes populares e demanda reprimida no setor corporativo devolvem a produção de microcomputadores aos níveis pré-crise. Vendas no primeiro trimestre cresceram 33% sobre igual período de 2009. (págs. 1 e B3)

Contraofensiva

Indústria brasileira de brinquedos reage às importações chinesas e projeta crescimento de 10% neste ano, depois da alta de 8% nas vendas registrada em 2009. (págs. 1 e B4)

Universalização do conforto

Com 1,3 mil lojas espalhadas pelo país, a fabricante de colchões Ortobom profissionaliza a área de franquias e prepara a abertura de mais 246 unidade neste ano, com atenção especial para o Norte e Nordeste, diz Rubens Dias filho. (págs. 1 e B5)

Corrida em duas rodas

Passada a crise, a recuperação do mercado de motocicletas a partir do fim do ano passado animou a Taurus a acelerar as obras de sua segunda fábrica de capacetes, na Bahia. A unidade deve ficar pronta em junho. (págs. 1 e B12)

Efeito Meirelles

Permanência de Henrique Meirelles à frente do Banco Central
“preserva a credibilidade" da autoridade monetária e reforça apostas em alta da Selic em 0,5 ponto no fim do mês. (págs. 1 e C2)

Suíça mira latino-americanos

A Suíça quer atrair bancos do Brasil para se instalarem no país no segmento de "asset management". A intenção é abocanhar ao menos US$ 150 bilhões hoje depositados em Miami. (págs. 1 e C3)

Fé no minério de ferro

As ações preferenciais da Vale voltaram a liderar as recomendações da Carteira Valor para este mês, indicadas por seis das dez corretoras participantes. Mesmo com valorização de 11,47% em março, os analistas acreditam que ainda há espaço para novas altas. (págs. 1 e D3)

Ideias

Maria R. Soares e Fabiano Santos: a encruzilhada da oposição no debate da política externa. (págs. 1 e A12)

Ideias

Patrick Messerlin: países ricos devem liderar pelo exemplo. (págs. 1 e A13)
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RADIOBRAS.
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