A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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quarta-feira, novembro 07, 2007
CPMF/LULA & PSDB: Uma PaUTA DE NEGOCIAÇÕES

Informado acerca da divisão, Lula determinou a auxiliares que mantenham os esforços para seduzir o tucanato –ou parte dele— a votar a favor da prorrogação da CPMF no Senado. “Esse jogo ainda não acabou”, disse Lula a um ministro. Nesta quarta-feira, o próprio presidente da República tentará reabrir a negociação que os senadores tucanos declararam encerrada. Lula vai encontrar-se, em Minas Gerais, com o governador tucano Aécio Neves, fervoroso defensor de uma composição. O blog conversou com três dos 15 participantes da reunião do PSDB. Além dos 13 senadores, acorreram ao encontro dois deputados tucanos: Antonio Carlos Pannunzio (SP), líder do partido na Câmara, e Paulo Abi-Ackel, vice-líder do bloco da minoria. O repórter descobriu o seguinte:
2. Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB no Senado, também defendeu a perseguição do entendimento. Mas, ao constatar que a maioria da bancada pendia para o repúdio à CPMF, votou com a maioria de seus liderados;
3. Tasso apelou, a certa altura, para a sensibilidade dos ex-governadores presentes à reunião. Além dele próprio, que já governou o Ceará, havia na sala três ex-gestores de Executivos estaduais: Álvaro Dias (Paraná), Marconi Perillo (Goiás) e Eduardo Azeredo (Minas). “Vocês sabem que não é simples tirar de um governo, de repente, uma arrecadação de R$ 40 bilhões por ano.” Afora Azeredo, teleguiado por Aécio, nem Perilo nem Dias deram ouvidos a Tasso. Ao contrário. Refutaram a tese, alegando que o governo pode, sim, sobreviver ao fim da CPMF, Basta que corte gastos. Prevaleceu, de resto, o argumento de que, longe de beneficiar, o acordo proposto prejudicava os governadores. A desoneração proposta pelo governo concentrava-se no Imposto de Renda, um tributo cuja arrecadação compõem o Fundo de Participação dos Estados. Ou seja, os governadores receberiam menos dinheiro;
4. Antes de alinhar-se aos liderados contrários à CPMF, Virgílio disse que havia consultado o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ouvira dele a opinião de que o partido deveria endurecer a negociação, mas mantendo a aberta a porta para o entendimento, desde que o governo melhorasse sua oferta. De resto, Virgílio listou os prós e os contras da decisão que o partido estava prestes a tomar. Na segunda coluna, incluiu a possibilidade de Lula desencadear uma campanha para responsabilizar o PSDB pela derrubada da CPMF. O paranaense Álvaro Dias interveio, para dizer algo assim: “Se possível, peça para ele fazer essa campanha no Paraná. E peça para dizer que fui eu o responsável. Nunca vi ninguém querer pagar imposto. Se quiserem responsabilizar o PSDB pela derrota da CPMF acho ótimo. O partido ganharia com isso.”
5. Sérgio Guerra deixou claro em sua intervenção que é contra a renovação da CPMF. Mas, a exemplo de Tasso, ponderou que era preciso levar em conta os interesses dos governadores do partido. Disse que, além de Serra e Aécio, também Yeda Crusius (Rio Grande do Sul) apelara em favor da concórdia. Não sensibilizou ninguém além dos três senadores que, como ele, foram à reunião com o propósito de esticar as conversações: Tasso, Azeredo e Lúcia Vânia.
6. Chamou a atenção de todos o posicionamento do senador João Tenório (PSDB-AL). Ligado ao governador tucano de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, sabidamente favorável ao fechamento de um acordo com o governo, Tenório posicionou-se contra a CPMF e a favor da interrupção imediata do entendimento.
7. Embora sem direito a voto, os dois deputados convidados para o encontro puderam falar. Ligado a Serra, Pannunzio reproduziu a contrariedade dos deputados tucanos. Reunira-se antes com um grupo de tucanos na Câmara. Todos favoráveis ao sepultamento da CPMF. Houve uma única voz destoante: a do deputado Jutahy Magalhães Júnior (BA). Velho amigo de Serra, Jutahy defendera a tese de que os deputados deveriam deixar os colegas de Senado à vontade para deliberar.
8. Vencido pela maioria, Tasso disse que, antes de comunicar a decisão à imprensa, conviria informar aos governadores. Coube ao deputado mineiro Paulo Abi-Ackel fazer contato com Aécio, que lamentou a decisão. Serra foi alcançado, pelo celular, por Tasso. Simulou naturalidade.
Nesta quarta, Lula encontrará Aécio numa solenidade de inauguração de um hospital, em Belo Horizonte. Segundo confidenciou a auxiliares, o presidente vai tentar reabrir as negociações. Lula apega-se a um detalhe que considerou relevante: a bancada de senadores tucanos esquivou-se de fechar questão contra a CPMF. Em São Paulo, José Serra almoçará com Jorge Bornhausen, ex-presidente do DEM. Ouvirá um apelo para que o PSDB evolua para o fechamento de questão. Bornhausen dirá a Serra que, se permitir que os cofres da União sejam recheados com a arrecadação da CPMF, o PSDB estará tonificando a estratégia do PT de assegurar a Lula um terceiro mandato, em 2010.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 0711. Foto Jorge Araújo/Folha.
BRASIL/ENERGIA: GÁS vs 'DIESEL'
Segundo assessores, foram discutidas alternativas para minimizar problemas de abastecimento na próxima estação de seca. Uma delas seria acelerar o processo para que todas as usinas termelétricas possam funcionar tanto a diesel quanto a gás. Outra seria o país estocar mais gás, importando-o de países como Angola e Marrocos. É o que informa reportagem publicada na edição de hoje da Folha (só para assinantes). A reunião foi convocada depois que, na semana passada, a Petrobras restringiu o volume de gás entregue a distribuidoras de Rio e São Paulo --gerando o temor de escassez de energia. O governo repete à imprensa seu discurso otimista. Culpa governos passados pela falta de investimentos em usinas e diz que há um "processo de retomada". Mas, desde o início do primeiro mandato de Lula, em 2003, a maior parte da energia elétrica contratada em leilões veio de usinas que já existiam.
CRISE AÉREA: EMPRESA BRA "SAI" DO ESPAÇO [AÉREO] !

Em comunicado oficial, a BRA informou telefone e site para que os passageiros que compraram seus bilhetes obtenham orientação sobre reembolsos e possível acomodação em vôos de outras companhias. Na nota divulgado na terça-feira, a empresa orienta os passageiros a não se dirigirem aos aeroportos ou às lojas da empresa e pede para ligarem para o telefone (0/xx/11) 3583-0122. A reportagem da Folha Online tentou nesta manhã telefonar para o número divulgado por mais de sete vezez, mas em todas as tentativas dava sinal de ocupado. A BRA orientou seus clientes que busquem também mais informações no site da empresa http://www.voebra.com.br/ --no endereço, porém, consta apenas recado com telefone e e-mail para contato. Por meio de sua assessoria de imprensa, a BRA indicou mais uma linha de contato com os clientes --o e-mail: atendimento@voebra.com.br-- e recomendou que eles insistam em ligar para o número divulgado, pois trata-se de um tronco com linhas seqüenciais.
Na noite de ontem, a reportagem da Folha Online também entrou em contato com o guichê da BRA em Congonhas (zona sul de São Paulo), mas ninguém atendeu. No aeroporto internacional de São Paulo em Cumbica, em Guarulhos (região metropolitana de São Paulo), os funcionários disseram que não estão atendendo ninguém. Apesar de ainda não ter sido notificada oficialmente, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou, após uma reunião que contou com a presença do ministro Nelson Jobim (Defesa), que uma equipe de fiscais foi enviada à sede da empresa para avaliar a situação. Os diretores da agência informaram ainda que conversarão com as principais empresas aéreas do país para avaliar a possibilidade de acomodação dos passageiros da BRA que já tenham iniciado viagem e que precisarão de ajuda para retornar aos seus locais de origem, caso a empresa realmente paralise as atividades. A Anac informou também que, segundo prevê a lei, a BRA está sujeita a perder a concessão das rotas que mantém caso não retome os serviços em no máximo 180 dias. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, defendeu que o governo intervenha na BRA para proteger os passageiros da companhia. "Essa situação é muito preocupante. O governo possui mecanismos para acabar ou reduzir a preocupação dos passageiros que são atendidos pela BRA", disse Baggio. Para especialistas, a suspensão dos vôos da BRA revela a fragilidade do país em uma das áreas que é a base de crescimento econômico, a de infra-estrutura.
Consumidor
A orientação básica dos órgãos de defesa do consumidor para os passageiros prejudicados por suspensão dos vôos é buscar as companhias aéreas. Pela lei federal, o consumidor tem direito a ser ressarcido pela empresa ou receber um endosso da empresa para embarcar por uma outra companhia área. Caso o consumidor não seja atendido, o Procon orienta que os consumidores lesados procurem os escritórios regionais do órgão de defesa de consumidor para encaminhar uma solução administrativa para o caso. O consumidor precisa guardar os bilhetes, inclusive aqueles comprados pela internet, para reivindicar seus direitos.
Crise
A crise na empresa começou nos últimos meses, com a dificuldade de honrar compromissos financeiros. Segundo reportagem da Folha, a empresa precisava de cerca de US$ 30 milhões para voltar a operar no azul. Oficialmente, a BRA informou apenas, nesta terça-feira, que está "procurando concretizar novo aporte financeiro". Antes disso, no dia 18 de outubro, o então presidente da companhia, Humberto Folegatti (que fundou a BRA em 1999 e renunciou na semana passada), enviou um ofício à Anac reconhecendo problemas operacionais, e os justificou com serviços de manutenção não-programados. A BRA alegou ainda o atraso no recebimento de duas novas aeronaves. A BRA pediu então permissão para readequar a malha de vôos à sua nova frota de aviões, reduzida de 10 em operação para 5 (mais uma para reserva técnica). A Anac decidiu, no mesmo dia, suspender as vendas de passagens internacionais. A decisão foi provocada pelos problemas registrados com seus Boeings 767, que faziam rotas para o exterior. Um grupo de 35 passageiros esperou para embarcar para a Europa quase 67 horas. Em setembro, segundo os últimos dados disponíveis na Anac, a BRA tinha 4,6% do mercado doméstico no Brasil. No acumulado até setembro, segundo a assessoria de imprensa, a BRA transportou cerca de 2 milhões de passageiros.
' QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA ? '
G1, SP.

PETRÓLEO: MAIS DO QUE NUNCA, "OURO" PRETO.
Alguns minutos depois de bater o recorde, o petróleo do Mar do Norte recuou ligeiramente, até US$ 94,60. O mercado já admite que o petróleo romperá em breve a barreira dos US$ 100. Na terça-feira, o petróleo do Texas (WTI, leve, de referência nos Estados Unidos) fechou a US$ 96,70, também um recorde. O preço do petróleo está sendo afetado pelos temores de que a oferta mundial não seja suficiente para atender à demanda durante o inverno do hemisfério norte. Além disso, os analistas prevêem que o Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciará hoje uma redução das reservas de petróleo no país. Os analistas atribuem em parte essa possível redução ao corte das exportações de petróleo do México, devido ao acidente numa das plataformas marítimas da estatal Pemex em 23 de outubro, que causou a morte de 21 empregados. Outro fator da alta do petróleo é a desvalorização do dólar. efe/G1.
CPMF & LULA: O CÉU É O LIMITE!
Pressionado pelo PSDB e com margem muito apertada de votos para aprovar a prorrogação da CPMF no Senado, o governo vai desencadear uma operação de guerra, nos próximos dias, na tentativa de salvar o imposto do cheque. Irritado com os senadores tucanos, que rejeitaram a proposta do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá aos governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, ambos do PSDB, que entrem na negociação. Além disso, o governo fará acenos para compensar Estados e municípios atingidos pela desoneração do Imposto de Renda. O Planalto corre contra o tempo para evitar que a Executiva Nacional do PSDB feche questão contra a CPMF, na próxima semana. Lula vai se reunir hoje com Aécio, em Belo Horizonte (MG), onde discutirá alternativas para superar o impasse. Em conversas reservadas, o presidente disse que Serra e Aécio - os dois pré-candidatos do PSDB à sucessão presidencial, em 2010 - precisam ter a "responsabilidade" de ajudar a aprovar o imposto. No Planalto, ministros diziam ontem que os dois podem rachar a base tucana. Na prática, porém, os articuladores do governo estão muito preocupados e a ordem é cortejar o PSDB. "Não é o fim do mundo, mas a situação não está nada fácil", admitiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). "O ambiente endureceu e é preciso desanuviar", resumiu o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC). O governo sabe que precisará negociar com o PSDB medidas de compensação para Estados e municípios, mas ainda não encontrou a fórmula. Serra quer a desoneração dos investimentos em saneamento básico enquanto Aécio insiste em que Estados tenham maior fatia da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "O PSDB não é chiclete para ficar no puxa-encolhe. Podem oferecer ouro em pó para os governadores que não vai adiantar", afirmou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM). "Não vamos jogar bóia para esse governo."
Vera Rosa, Leonencio Nossa e João Domingos, BRASÍLIA. 0711.