PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, outubro 10, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] SALÁRIO ''SAL-GADO"






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SINDICATOS/LULISMO [In:] ''... O QUE FOI FEITO DE VERA? ... DEVERAS ! " *



10/10/2011 - 06h01

Governo endurece política de greve e irrita sindicalistas


FOLHA DE SP

O governo da presidente Dilma Rousseff endureceu a política de greves e irritou o mundo sindical, informa reportagem de Renato Machado e Natuza Nery, publicada na Folhadesta segunda-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

A necessidade de ajuste fiscal e o receio de uma escalada inflacionária levaram o Executivo a atacar o "bolso dos grevistas" com corte de ponto --prática raramente vista na gestão Lula, segundo centrais sindicais.

O objetivo é desencorajar paralisações que se anunciam em outras áreas cruciais, como policiais, servidores do Judiciário e petroleiros, que negociam essa semana diretamente com a Petrobras e com o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral).

Para diversas entidades sindicais, Dilma joga mais duro que Lula.
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(*) Milton Nascimento.
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IMPOSTO DE RENDA/RESTITUIÇÃO [In:] ''...GOSTO MUITO DE VOCÊ, LEÃOZINHO..." *



10/10/2011 - 07h00

Receita abre consulta a restituição do IR; 2,69 milhões receberão


FOLHA

A Receita Federal abre nesta segunda-feira, às 9h, a consulta ao 5º lote de restituição do Imposto de Renda.
A todo, o fisco irá pagar R$ 2,5 bilhões para 2,69 milhões de contribuintes --o dinheiro estará disponível no próximo dia 17.
De acordo com a Receita, o dinheiro é referente à declaração deste ano e à malha fina dos exercícios 2010, 2009 e 2008. Este é um dos maiores lotes de pagamento da história.
Serão creditados R$ 2,448 bilhões para 2.656.556 contribuintes referentes ao exercício de 2011. O valor já considera a correção de 5,93%, pela taxa Selic, de maio a outubro de 2011.
Do lote residual de 2010, serão pagas restituições para 24.665 contribuintes (R$ 35,76 milhões). Outros 6.491 contribuintes receberão R$ 10,434 milhões do lote de 2009, e 3.031 contribuintes dividirão R$ 5,48 milhões do lote de 2008.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146.
O dinheiro será depositado na conta informada na declaração. Quem não tiver o valor depoistado deve procurar uma agência do Banco do Brasil ou ligar para a central de atendimento --4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (deficientes auditivos)-- para agendar o crédito.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano.

Veja os próximos lotes de pagamento da restituição:
6º - 16 de novembro
7º - 15 de dezembro
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(*) Caetano Veloso.
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'' ... E O NOBEL DA ECONOMIA VAI PARA? ... SARGENT e SIMS !"



10/10/2011 - 08h18

Dois norte-americanos vencem Nobel de Economia


DA FRANCE PRESSE, EM ESTOCOLMO
DE SÃO PAULO




O Prêmio Nobel de Economia deste ano foi atribuído nesta segunda-feira aos norte-americanos Thomas J. Sargent e Christopher A. Sims.


Os dois economistas foram escolhidos por "sua pesquisa empírica sobre as causas e os efeitos na macroeconomia", afirma o comunicado do comitê Nobel.



New York University/France Presse
Christopher Sims e Thomas Sargent
Christopher Sims e Thomas Sargent, vencedores do Nobel
Os laureados "desenvolveram métodos para as numerosas perguntas sobre as relações de causalidade entre a política econômica e diferentes variáveis macroeconômicas como o PIB (Produto Interno Bruto), a inflação, o emprego e os investidores", completa o comunicado.
Thomas J. Sargent, nascido em 1943, em Pasadena, Califórnia, é professor na Universidade de Nova York. Christopher A. Sims nasceu em 1942 em Washington e é professor na Universidade Princeton.
O Nobel de Economia, cujo nome oficial é Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel, foi criado em 1968. Ele não é parte do grupo original de prêmios criado pela vontade de Nobel, magnata da dinamite, em 1895.
Leia a seguir os vencedores do prêmio desde 1979 e onde atuam.
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2011 - Thomas J. Sargent e Christopher A. Sims (ambos dos EUA)
2010 - Christopher Pissarides (Chipre) e Peter Diamond e Dale T. Mortensen (ambos dos EUA)
2009 - Elinor Ostrom e Oliver Williamson (EUA)
2008 - Paul Krugman (EUA)
2007 - Leonid Hurwicz, Eric S. Maskin e Roger B. Myerson (EUA)
2006 - Edmund S. Phelps (EUA)
2005 - Robert J. Aumann (Israel e EUA) e Thomas C. Schelling (EUA)
2004 - Finn E. Kydland (Noruega) e Edward C. Prescott (EUA)
2003 - Robert F. Engle 3º (EUA) e Clive W.J. Granger (Reino Unido)
2002 - Daniel Kahneman (EUA e Israel) e Vernon L. Smith (EUA)
2001 - George A. Akerlof, A. Michael Spence e Joseph E. Stiglitz (EUA)
2000 - James J. Heckman e Daniel L. McFadden (EUA)
1999 - Robert A. Mundell (Canadá)
1998 - Amartya Sen (Índia)
1997 - Robert C. Merton e Myron S. Scholes (EUA)
1996 - James A. Mirrlees (Reino Unido) e William Vickrey (EUA)
1995 - Robert E. Lucas Jr. (EUA)
1994 - John C. Harsanyi (EUA), John F. Nash Jr. (EUA) e Reinhard Selten (Alemanha)
1993 - Robert W. Fogel e Douglass C. North (EUA)
1992 - Gary S. Becker (EUA)
1991 - Ronald H. Coase (Reino Unido)
1990 - Harry M. Markowitz, Merton H. Miller e William F. Sharpe (EUA)
1989 - Trygve Haavelmo (Noruega)
1988 - Maurice Allais (França)
1987 - Robert M. Solow (EUA)
1986 - James M. Buchanan Jr. (EUA)
1985 - Franco Modigliani (EUA)
1984 - Richard Stone (Reino Unido)
1983 - Gerard Debreu (EUA)
1982 - George J. Stigler (EUA)
1981 - James Tobin (EUA)
1980 - Lawrence R. Klein (EUA)
1979 - Theodore W. Schultz (EUA) e Sir Arthur Lewis (Reino Unido)
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS



10 de outubro de 2011
O Globo

Manchete: Fraudes já provocaram cassação de 274 prefeitos
Desvio de dinheiro público, licitações fraudulentas e compra de votos estão entre os crimes que já levaram à cassação 274 prefeitos - 4,9% do total de eleitos em 2008. Levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios mostra que 38,1% perderam os mandatos por improbidade administrativa e 36,9% por infrações nas eleições. A um ano da nova corrida eleitoral, o ritmo das cassações pode aumentar ainda mais na avaliação de especialistas. O estado do Piauí é o recordista: dos 224 eleitos, 50 não vão terminar a atual gestão. Para o Ministério Público, na maioria dos casos, a prática de crimes contra o patrimônio público é feita de maneira dolosa. (Págs. 1 e 3)
70 mil vivem em unidades protegidas
Ao admitir que nem "com um pelotão do Exército" seria possível fiscalizar as extensas Unidades de Conservarção, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse em entrevista ao GLOBO que está usando estratégias de inteligência para fechar o cerco aos grandes desmatadores. Ela adianta que o governo já sabe que pelo menos 70 mil pessoas vivem nas áreas protegidas e, até o fim do ano, lançará um plano de regularização fundiária para conter os conflitos de terra, uma das causas da devastação, segundo ela. (Págs. 1, 5 e 10)
Foto Legenda: Um mar de gente contra a homofobia
Uma multidão anima a 16ª parada gay na Praia de Copacabana. O público foi estimado em 1,5 milhão de pessoas pelos organizadores e em 700 mil pela PM. (Págs. 1 e 18)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Europa decide nacionalizar o maior banco da Bélgica
Dexia é a 1ª instituição financeira vítima da crise da dívida da Grécia

Os governos de França, Bélgica e Luxemburgo decidiram nacionalizar o banco Dexia, a maior instituição financeira belga, tido agora como a primeira vítima da crise da dívida grega.

O resgate do Dexia deve ter impacto positivo nas Bolsas, mas a nacionalização preocupa por aumentar a dívida da Bélgica, que já chega a 97% de seu PIB, e pode levar as agendas de risco a rebaixar a nota do país. (Págs. 1 e Mundo A15)
Carlos E. Lins da Silva: Falta clareza nos alvos de protesto em Wall Street
Fatores como a "justeza" da causa defendida e a qualidade dos líderes determinam o sucesso ou o fracasso das manifestações.

A série de protestos "Ocupe Wall Street" está crescendo, mas ainda precisa dizer melhor a que veio. (Págs. 1 e Mundo A13)
Dilma resiste a reajustes e descontenta sindicalistas
A busca do ajuste fiscal e o receio da escalada inflacionária levaram o governo a endurecer a política de greves, atraindo protestos de correntes sindicais. 

Dilma avalia que a atual conjuntura é restritiva a reajustes e, da Europa, orientou a equipe a adotar posição firme na paralisação de bancários e dos Correios. (Págs. 1 e Poder A4)
Melchiades Filho: Nunca o inchaço dos ministérios ficou tão evidente
O inchaço da Esplanada do Ministérios nunca foi tão evidente. Vários de seus ocupantes nada fazem.

Os carteiros estão em greve. Mas do ministro do Trabalho não se ouviu falar. Indicativo de que a pasta poderia ser fundida à da Previdência, outra que perdeu importância política. (Págs. 1 e Opinião A2)
Dois terços dos concursados vão para universidades
Exceção no programa de ajuste fiscal, universidades federais lideram a contratação de servidores. Dois de cada três concursados vão trabalhar nas instituições.

De janeiro a agosto, o setor contratou 4.204 professores e outros 6.669 funcionários. Segundo o MEC, a medida visa garantir a expansão da rede. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Sírios ameaçam países que derem apoio à oposição
Junto a delegações de Cuba, Venezuela e Bolívia, o chanceler Walid al Moallem disse que a Síria vai adotar "medidas duras" contra os países que reconhecerem a coalizão de oposição à ditadura de Assad. Pelo menos 17 pessoas foram mortas ontem, em protestos. (Págs. 1 e Mundo A12)
Conflito religioso no Egito deixa ao menos 23 mortos (Págs. 1 e Mundo A12)

Editoriais
Leia "Não sem razão", sobre os protestos nos EUA, e "O super-Cade", acerca do novo modelo do sistema de defesa da concorrência no Brasil. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Europa salva banco e articula pacote amplo
Merkel e Sarkozy definem apoio a capitalização; França e Bélgica assumem perda para evitar quebra de instituição

Dois anos após o início da crise da dívida europeia, a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy chegaram a um acordo ontem em Berlim para capitalizar instituições e impedir um colapso bancário. Eles evitaram dar detalhes do acordo, mas prometeram apresentar uma "solução abrangente" na reunião do G-20 em 3 de novembro, na França. Além de ajudar bancos que derem papeis de países como Grécia, Irlanda e Portugal, o pacote deverá apressar a liberação do socorro de € 158 bilhões para os gregos. Em outro front do combate a crise, Bélgica, França e Luxemburgo concordaram em nacionalizar o banco belgo-francês Dexia. A instituição será desmembrada para facilitar o saneamento e a venda. (Págs. 1 e Economia B1)

€ 4 bi é o valor que a Bélgica vai injetar no Dexia.
Sanções minam apoio da elite síria a Assad
As sanções dos EUA e da União Europeia começam a estrangular a economia síria, que enfrenta quedas na receita com petróleo e turismo. A crise tem minado o apoio da elite sunita ao governo Assad. (Págs. 1 e Internacional A12)

Novo discurso

Na Turquia, a presidente Dilma Rousseff prometeu adotar posição mais dura em relação à violência na Síria. (Págs. 1 e Internacional A13)
Deputados do Amapá têm a maior verba
A verba indenizatória paga a deputados estaduais no Amapá é a maior do País: R$ 100 mil por mês. O valor foi elevado em junho, informa Bruno Paes Manso. (Págs. 1 e Nacional A4)
Para oposição, Aécio já abriu debate eleitoral
Para a oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) abriu o debate sobre a sucessão presidencial ao dizer ao Estado está preparado para enfrentar Dilma ou Lula. (Págs. 1 e Nacional A8)
JP Morgan diz que agora é para valer
Maior banco dos EUA escolheu o Brasil como prioridade. Em 2 anos, dobrou contratações e triplicou a carreira de ativos, informa David Friedlander. (Págs. 1 e Negócios)
Governo paulista dará R$ 40 milhões a hospitais (Págs. 1 e Vida A17)

MP quer lista de emendas da Assembleia paulista (Págs. 1 e Nacional A7)

Círio de Nazaré reúne 2,3 milhões em Belém (Págs. 1 e Vida Al9)

José Roberto de Toledo
Indignados e desacreditados

Por que o movimento que ganhou notoriedade na Espanha, chegou ao Chile e agora ocupa Wall Street não comoveu multidões no Brasil? (Págs. 1 e Nacional A10)
Notas & Informações
O Super Cade

Texto aprovado pela Câmara dos Deputados apresenta alguns retrocessos perigosos. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: A fome que escandaliza o mundo
Uma em cada sete pessoas não tem nada para comer. Situação na África do Sul e no sul da Ásia ainda é de assustar. Brasil até que melhora, mas depende da ajuda estatal. (Págs. 1, Opinião, 11 e 12)

Aposentados enfrentam o governo
Favorecidos pela demora na regulamentação, servidores inativos querem receber na Justiça as gratificações pagas aos colegas ativos. (Págs. 1, 7 e 8)
Educação: Repetência no DF é maior que média nacional
Dados do IBGE, relativos a 2010, colocam a capital do país entre as três unidades da Federação com maior número de repetentes matriculados no ensino médio em escolas públicas e privadas. Enquanto o índice nacional atinge 12,5%, aqui ele é de 18,6%. Magali, por exemplo, cursa o 1º ano pela segunda vez. No fundamental, a taxa cai para 10,1%. (Págs. 1 e l7)

PSD cresce mais em estados governados por seus aliados
Número de prefeitos filiados à legenda é maior nas unidades da Federação em que o governador ou o vice integra o partido. É o caso de Santa Catarina, Amazonas e Mato Grosso. (Págs. 1 e 2)

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Valor Econômico

Manchete: Zona do euro busca saída para os bancos
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse ontem que alemães e franceses estão dispostos a "fazer o que for necessário para recapitalizar os bancos". A decisão foi anunciada por Merkel depois de uma reunião de cerca de uma hora com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, destinada a discutir um plano de estabilização para a zona do euro. Apesar da crise aguda na região, Merkel e Sarkozy só terão o plano fechado no fim do mês, antes da cúpula do G-20, marcada para os dias 3 e 4 de novembro em Cannes, na França.

O primeiro-ministro inglês, David Cameron, reforçou a pressão para que Alemanha e França enterrem suas diferenças e montem um plano que acabe com as incertezas na zona do euro. (Págs. 1, C1 e C2)
O ranking do "middle market"
Nascida como uma distribuidora de softwares da Microsoft, a AeC deve encerrar 2011 com faturamento bruto de R$ 370 milhões, estimam os sócios Antônio Guilherme e Cássio Rocha Azevedo. A companhia tem capital fechado, mas seu balanço já é auditado e a gestão, profissional. Trata-se de uma entre as 2 mil empresas de pequeno e médio portes de todo o país que integram o ranking publicado nesta edição da ValorInveste - muitas com potencial para acessar o mercado de capitais como forma de financiar seu crescimento.

O levantamento exclusivo, elaborado pela equipe do Valor Data a partir de dados de balanços e informações coletadas pela Serasa Experian, foi feito pela primeira vez no ano passado, com mil companhias. Em 2011, a pesquisa cresceu, diante do interesse de investidores e entidades dos setores público e privado nos números do segmento. A revista ValorInveste circula hoje para assinantes do jornal e venda em bancas. (Págs. 1 e Revista)
Elite francesa vê a pressão dos EUA
Em meio à angústia da crise da dívida soberana na zona do euro, parte da elite francesa suspeita que os Estados Unidos querem destruir a moeda comum europeia. Um dos representantes mais expressivos dessa tese é Jacques Attali, principal assessor do presidente François Miterrand durante dez anos (1981-91), primeiro presidente do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento (Berd) e hoje figura importante no debate econômico na França. "Os EUA estão determinados a aniquilar o euro porque querem que o dólar continue sozinho com a única moeda internacional de reserva", afirmou Attali.

Christian de Boissieu, presidente do Conselho de Análise Econômica, órgão auxiliar do primeiro-ministro francês, é mais moderado, evita generalizações, mas admite que "muita gente nos EUA gosta de concorrência, mas só até certo ponto, e certamente não gosta de concorrência de moedas". Já Philippe Moreau Defarges, vice-diretor do influente Instituto Francês de Relações Internacionais (Ifri) alerta: "O que provavelmente os EUA querem é uma Europa mais subordinada a eles". (Págs. 1 e C1)
Foto Legenda: Política de aproximação
A Caixa vai criar cinco gerências regionais e pôr um funcionário em cada um dos 283 maiores municípios, para facilitar o acesso das prefeituras a recursos federais, diz José Duarte. (Págs. 1 e C8)
Pecuária aceita os limites do Pantanal e avança
O Pantanal tem em seu regime de inundações a fortaleza que o mantém como bioma brasileiro proporcionalmente menos devastado pela ação humana. E isso porque até hoje é impossível prever se haverá ou não cheia, e se essa cheia será ou não daquelas de alcançar até a copa das árvores. Do ponto de vista ambiental, não há melhor defesa contra os invasores e a devastação.

Mas desse santuário ecológico e turístico também depende a vida dos pantaneiros que habitam 3 mil fazendas espalhadas por seus 14 milhões de hectares. Nas planícies de Nhecolândia, no centro-sul do Pantanal, onde a força do regime das águas é uma festa para os sentidos, as pastagens naturais representam 85% do total. Nelas prosperam os criadores do boi orgânico. (Págs. 1 e B16)
Universidade federal cresce no interior
Desde o primeiro ano letivo das 14 novas universidades federais em 2006, as matrículas saltaram de 25 mil para mais de 80 mil, fatia que representa 10% de todas as vagas na rede de ensino superior federal, que conta hoje com 59 instituições. As novas universidades - algumas resultado de ampliação de instituições que já existiam - e seus campi se espalham por mais de 40 cidades brasileiras, a maioria no interior.

De comum, as novas federais têm uma infraestrutura ainda precária, com campi em obras e laboratórios pouco aparelhados. Por outro lado, há uma aposta na qualidade. A federal do ABC é a primeira universidade brasileira com 100% dos professores doutores. Em cinco anos, abriu 14 programas de pós-graduação. (Págs. 1, A6 e A7)
Fundo de previdência com ações tem retorno maior
Investidores que aceitaram correr mais riscos aplicando parte dos recursos destinados à aposentadoria em ações foram beneficiados no longo prazo. Levantamento sobre o desempenho dos fundos de previdência, feito a pedido do Valor pela consultoria NetQuant, em parceria com a Towers Watson, mostra que as carteiras com até 49% de renda variável, limite máximo permitido, foram as mais rentáveis nos últimos dez anos.

Essas carteiras acumularam retorno médio de 263%, superior ao dos fundos de renda fixa, que tiveram um ganho médio de 240,3%. Nenhuma categoria de investimento, no entanto, conseguiu superar os 299,4% do CDI. Os fundos de renda fixa renderam em média 1,6% ao ano abaixo do CDI. (Págs. 1 e D1)
Brasileiros são processados por cartel nos Estados Unidos
Pela primeira vez, executivos brasileiros estão sendo processados nos Estados Unidos por formação de cartel. Ernesto Heinzelmann e Gerson Veríssimo são réus na Corte Distrital de Michigan e podem ter de pagar multas milionárias ou mesmo serem presos.

Os executivos foram presidentes no Brasil da Whirlpool e da Tecumseh, empresas acusadas de ter participado do cartel dos compressores (equipamentos usados em aparelhos de refrigeração). Eles já fizeram acordos para se livrar do processo no Brasil e pagaram multas do próprio bolso. Mesmo assim, os dois são alvos de processo por suposta violação à Lei Antitruste dos EUA - a Sherman Act. Procurados, Veríssimo e Heinzelmann preferiram não se manifestar. (Págs. 1 e A3)
Falta de água ameaça a exploração mineral na Argentina (Págs. 1 e A11)

Algumas indústrias que foram para China estão voltando aos Estados Unidos (Págs. 1 e B10)


Higiene e beleza em expansão
No ano passado, a operação brasileira da Avon cresceu 22,2% e transformou o país no principal mercado da empresa no mundo. O Brasil também ganhou importância para outras multinacionais do setor. (Págs. 1 e B3)
Saab mira grandes eventos no país
Os interesses da sueca Saab no Brasil não se restringem à disputa para a venda do caça Gripen à FAB. A empresa espera que a Copa e a Olimpíada gerem negócios nos segmentos de radares e sensores para segurança. (Págs. 1 e B12)
O avanço das máquinas chinesas
Há dois anos no Brasil, a fabricante chinesa de equipamentos pesados LiuGong investe na ampliação da rede de vendas para enfrentar as gigantes do setor, como Caterpillar, Volvo e New Holland. (Págs. 1 e B12)
Recorde em ACCs
O Banco do Brasil deve encerar o ano com valor recorde na concessão de adiantamentos de contrata de câmbio (ACC). Até 6 de outubro, os desembolsos já superavam o total de 2010. (Págs. 1 e C7)
Facilidades no Tesouro Direto
A partir de janeiro, será mais barato investir no Tesouro Direto, sistema de negociação de títulos públicos pela internet. Entre as mudanças está a reclusão da aplicação mínima para R$ 30,00. Bolsa e Tesouro também discutem a elevação do teto para aplicações. (Págs. 1 e D3)
General Shopping busca sócio
A General Shopping negocia a entrada de um parceiro estratégico. Entre as empresas que manifestaram interesse no negócio estão a Simon Property, líder no setor de “real estate" nos EUA, e o BTG Pactual, por meio de sua área deu “private equity". (Págs. 1 e D4)
Falidas mantêm portas abertas
Incentivadas pela Lei de Falências de Recuperação judicial, cada vez mais empresas falimentares conseguem manter suas atividades, seja por iniciativa dos próprios administradores judiciais ou pelo arrendamento a terceiros. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Sergio Leo

A criação da coordenação de contenciosos do Itamaraty está completando dez anos de existência. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Jeffrey Sachs

As economias mais bem-suceclidas estão na Escandinávia, com impostos altos, serviços públicos de alto nível e justiça social. (Págs. 1 e Al3)
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