PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, abril 26, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''HASTA LA VISTA, BABY !!! "

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010 [In:] NORMA ROUSSEFF ou DILMA BENGELL. QUEM É QUEM ?

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O DIA EM QUE O PT TRANSFORMOU NORMA BENGELL EM DILMA ROUSSEFF.

OU: LOBO PERDE O PÊLO, MAS NÃO O VÍCIO

segunda-feira, 26 de abril de 2010 | 5:59

A rede já desvendou a tramóia. Não se fala em outra coisa!

O lobo perde o pêlo (aqui, ainda com acento), diz o ditado popular, mas não perde o vício. E, como sua especialidade é fingir, apresenta-se, às vezes, como se fosse cordeiro. Os petistas retomam uma prática antiga da tirania stalinista para tentar bombar a biografia da “criatura eleitoral” de Lula. Vejam esta imagem publicada no blog oficial de Dilma Rousseff:

dilma-falsa-biografiaEla ilustra uma biografia da pré-candidata cujo objetivo é demonstrar a sua participação em momentos importantes da história brasileira — e sempre ao lado da democracia, ora essa! Trata-se de uma montagem com supostas três imagens de Dilma: quando criança, numa passeata contra a ditadura e nos dias atuais. Tudo estaria certo não tivesse aquela imagem do meio sido retirada desta foto:

bengel-contra-a-censuraA personagem apresentada como Dilma Rousseff é, na verdade, a atriz Normal Bengel, participando da chamada Passeata dos Cem Mil, realizada no Rio, no dia 26 de junho de 1968. Da esquerda para a direita, aparecem na fila as atrizes Tonia Carrero, Eva Wilma, Odette Lara, Norma Bengel e Ruth Escobar.

Isto mesmo: o BLOG OFICIAL DE DILMA — não se trata de coisa da molecada da rede, não; isso foi criado por profissionais — fraudou a história para tentar emprestar alguma relevância à biografia da candidata.

A situação é tão vexaminosa, que a empresa contratada para fazer a campanha, a tal Pepper Interativa, divulgou uma nota. Vejam que primor:
O blog Dilmanaweb lamenta profundamente a interpretação equivocada da foto que traz a atriz Norma Bengell participando de uma passeata contra a ditadura.
Jamais houve a intenção de confundir a sua imagem com a de Dilma, o que seria estapafúrdio, ainda mais se tratando de uma figura pública. O que se busca, ali, é ressaltar um momento da vida do país do qual Dilma participou ativamente. Outras fotos do blog fazem referência a esse momento em que os brasileiros foram às ruas pedir o fim da ditadura.
Dilma participou de todas essas lutas. Elas fazem parte de sua vida e da vida de milhões de brasileiros. Lamentamos eventuais mal-entendidos que possam ter ocorrido e tomaremos providências para evitá-los.
Pepper Interativa

Atenção!
Entenderam? Roubam a imagem de Norma Bengell, apresentam-na como se fosse de Dilma, mas a responsabilidade, obviamente, é de quem entendeu “errado” a mensagem… A Pepper é a agência que emprega o tal Marcelo Branco, aquele cabeludo que está revolucionando a língua portuguesa em suas mensagens na Internet.

Dilma militou em três organizações terroristas stalinistas, isto é, inspiradas moral, intelectual e politicamente no tirano soviético Josef Stálin, um dos maiores carniceiros da história. A prática de fraudar fotos vem daquele tempo.

A exemplo dos petistas, Stálin também recontava a história segundo os seus interesses, apagando, literalmente, os seus inimigos e se atribuindo uma importância que não tivera. Vejam estas fotos e suas respectivas legendas. Volto em seguida.

Em 1920, Lênin discursa em frente ao teatro Bolshoi, em Moscou. Fala aos soldados que vão lutar contra a Polônia. Ao lado do balcão, à sua esquerda (direita da foto), de quepe, está Trotsky. Agora vejam...

Em 1920, Lênin discursa em frente ao teatro Bolshoi, em Moscou. Fala aos soldados que vão lutar contra a Polônia. Ao lado do balcão, à sua esquerda (à direita da foto), de quepe, está Trotsky. Agora vejam...

... o que aconteceu com a imagem depois que Trotsky foi banido da União Soviética. Stálin mandou apagar a sua imagem. No arquivo oficial e nos livros escolares, essa passou a ser a imagem "verdadeira".

... o que aconteceu depois que Trotsky foi banido da União Soviética. Stálin mandou apagar a sua imagem. No arquivo oficial e nos livros escolares, essa passou a ser a foto "verdadeira". Vejam outro exemplo abaixo.

Ato comemora o seguno ano do golpe bolchevique na Rússia, chamado de "revolução". Na foto da esquerda, sempre de quepe, Trotsky aparece ao lado de Lênin. Depois que Stálin "corrigiu" o passado, como fazem os petistas, seu inimigo desapareceu da história

Ato comemora o segundo ano do golpe bolchevique na Rússia, chamado de "revolução". Na foto da esquerda, sempre de quepe, Trotsky aparece ao lado de Lênin. Depois que Stálin "corrigiu" o passado, como fazem os petistas, seu inimigo desapareceu da história

Encerro
Os tempos são outros, mas a alma tirana é a mesma. A mitologia esquerdopata só se sustenta porque não reconhece a superioridade moral da verdade. Não fosse assim, não seria o próprio Lula a assaltar o passado e a biografia de seus adversários. Transformar Norma Bengell em Dilma Rousseff faz parte do PAM — o Programa de Aceleração da Mistificação. Trata-se apenas de um emblema de uma prática metódica.

Stálin, o fraudador-símbolo da história, metido a estudar lingüística (!), teria dito certa feita: “Fizemos a revolução, mas preservamos a bela língua russa”. Em tempos de Lula, Dilma e Marcelo Branco, caso a revolução petista seja consumada, nem isso se poderá afirmar sobre a “inculta & bela”.

(texto originalmente publicado às 16h33 de ontem)
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/
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GOVERNO LULA/MINISTÉRIO DA JUSTIÇA [In:] A VIDA IMITA A ARTE

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GOVERNO PLANEJA SOLTAR 20% DOS PRESOS DO PAÍS

VIGILÂNCIA ELETRÔNICA PARA DESAFOGAR PRESÍDIOS


Autor(es): Agência O Globo/Jailton de Carvalho e
Fábio Fabrini
O Globo - 26/04/2010


Projeto prevê que 80 mil detentos fiquem sob vigilância eletrônica

Para fazer frente à superlotação das prisões brasileiras, projeto do Ministério da Justiça propõe que os detentos menos perigosos saiam das cadeias e passem a ser monitorados eletronicamente. A medida pode mandar para as ruas 80 mil presos, cerca de 20% da população carcerária do país. Teriam direito ao benefício presos que ainda aguardam julgamento por crimes que não colocaram em risco a vida e a integridade física de ninguém: em vez de mantidos nas celas, eles usariam pulseiras ou tornozeleiras que permitem localizálos permanentemente. A proposta de vigilância eletrônica, debatida no congresso da ONU sobre prevenção ao crime, formou uma espécie de consenso no governo de que esta é praticamente a única saída diante das condições críticas das prisões brasileiras.

Dados oficiais mostram que o número de detentos aumenta 7,3% ao ano e que o déficit de vagas já chega a 180 mil.

Governo planeja soltar cerca de 80 mil presos menos perigosos, que deverão ser monitorados por tornozeleiras.



BRASÍLIA. Depois de longos debates no 12º Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, em Salvador, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) decidiu elaborar um projeto de monitoramento eletrônico que pode resultar na soltura de cerca de 80 mil presos, quase um quinto da população carcerária brasileira.

O monitoramento poderá ser feito pela tornozeleira eletrônica, que permite saber a localização de quem a usa. O governo entende que o controle de criminosos de baixa periculosidade fora das cadeias é uma das poucas alternativas para desafogar os presídios no país. O número de detentos aumenta a uma taxa de 7,3% ao ano, e, para o Depen, não há investimento em ampliação da estrutura prisional que dê conta da demanda.

Benefício poderá ser estendido a condenados A cada ano, o déficit carcerário aumenta em quatro mil vagas, e a tendência é a deterioração do quadro, já crítico, mesmo com o crescente aporte de recursos federais. Pela proposta em estudo, o monitoramento eletrônico poderia beneficiar presos provisórios (sem condenação) que não tenham posto em risco a vida ou a integridade física das vítimas. O diretor do Depen, Airton Michels, entende que o benefício poderia ser estendido a condenados, que, sendo primários e de bom comportamento, teriam a progressão de regime antecipada em um ano.

— Fizemos um mapa mundial da questão prisional. Em toda a América, tem aumentado a população carcerária. A sociedade tem que buscar alternativas. O Brasil já tem uma legislação muito avançada em termos de penas alternativas. A outra opção agora é a coerção eletrônica, com o uso da pulseirinha ou da tornozeleira — disse Michels.

Vários projetos sobre monitoramento eletrônico de presos estão tramitando no Congresso, mas nenhum agrada integralmente ao governo. Michels acredita ser importante elaborar uma nova proposta a partir de experiências internacionais. Técnicos do Ministério da Justiça vão colher informações em Portugal, Colômbia e outros países onde o sistema já esteja em vigor.

A ideia é comparar e elaborar um modelo mais adequado ao Brasil. Acusados de crimes contra o patrimônio público, os criminosos de colarinho branco não seriam beneficiados.

Só com o controle eletrônico, o governo entende que poderia reduzir a quase metade o déficit de vagas (180 mil).

— Um número entre 75 mil e 80 mil presos pode cumprir pena com cerceamento eletrônico — disse Michels.

Os dados apresentados no congresso da ONU reforçaram o consenso no governo sobre o monitoramento eletrônico. Estatísticas apresentadas durante o encontro de representantes de quase todos os países indicam que o Brasil está batendo recordes de prisões. O país estaria, em termos proporcionais, superando até os Estados Unidos, que têm a maior população carcerária do planeta. De 1995 até agora, o número de detentos brasileiros pulou de 148 mil para 473 mil, ou seja, triplicou.

Neste mesmo período, o número de internos nas cadeias americanas passou de 1,2 milhão para 2,5 milhões. Os números não são pequenos, mas a situação estaria se tornando ainda mais crítica no sistema carcerário nacional. Em entrevista durante o congresso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, admitiu que o sistema prisional brasileiro está falido. Michels sustenta que o monitoramento não implica impunidade, sendo um tipo de punição, com menor custo para o Estado.

Resistência política atrasa humanização de presídios Numa tentativa de minimizar o drama, o governo deve liberar, semana que vem, R$ 470 milhões para a construção de centros de detenção provisória, que vão abrigar 32 mil presos que hoje se amontoam em delegacias.

Segundo o Depen, a situação destes presos é, em muitos casos, mais degradante que nos presídios. As delegacias estão abarrotadas com 58 mil pessoas não condenadas, um número bem superior ao de vagas (15 mil). Mas as dificuldades não são apenas financeiras.

A humanização dos presídios tem enfrentado forte resistência política. Segundo Michels, governadores e prefeitos quase nunca veem com bons olhos a ideia de construir presídios. Por um motivo simples: isso desvaloriza terrenos vizinhos e cria sensação de insegurança. A expansão do sistema prisional esbarra ainda nas deficiências de parte dos governos estaduais e na corrupção. Alguns governos mantêm parados na Caixa Econômica Federal R$ 806 milhões destinados às obras e liberados pelo governo federal em 2004. A verba não teve utilidade prática por falta de projetos adequados, por disputas políticas ou por pendências judiciais

HIDRELÉTRICA DE BELO MONTE ''by'' MARINA SILVA

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MARINA SILVA: Belo Monte é um projeto ruim, caro e de alto risco

Represa de erros

Folha de S. Paulo - 26/04/2010

ESTÃO MAIS do que evidentes a complexidade e os riscos envolvidos na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará.
Erros há 20 anos represados, sobram dúvidas e incertezas sobre a viabilidade econômica e a extensão dos impactos socioambientais do empreendimento.
Apesar de todas as manifestações em contrário, o governo se mantém indiferente. Fez-se o leilão semana passada e anunciou-se um vencedor, apesar da insegurança jurídica do processo e a fragilidade dos arranjos societários de última hora. Vê-se o direcionamento de todos os instrumentos de políticas públicas para viabilizar um projeto estrategicamente ruim, caro e de altíssimo risco socioambiental.
Enquanto isso, pouco se faz para reduzir perdas da ordem de 15% em energia no país, o equivalente a três vezes a capacidade média de Belo Monte. E o processo em curso aponta mais desperdício: Belo Monte terá uma produção energética efetiva bem menor do que sua capacidade total -4.428 MW, em função do regime hídrico do rio e da configuração do projeto, e não os 11.223 MW anunciados.
Surpreendem também as condições à disposição dos interessados em comercializar a energia gerada pelo rio Xingu. Tem-se R$ 13,5 bilhões em crédito subsidiado pelo BNDES, com prazo de 30 anos para pagamento, a juros de 4% ao ano.
Isenção de impostos sobre os lucros, o comprometimento do capital de empresas estatais e de fundos de pensão e, de quebra, o absurdo comprometimento de licenciamento ambiental com prazo preestabelecido para a obra começar já em setembro.

Mesmo assim, as duas empresas privadas que melhor conheciam o projeto não participaram do leilão.
Preferem a posição de contratadas aos de investidoras, enquanto outras, vitoriosas, ameaçam desistir dos benefícios aparentemente irrecusáveis. Imaginem se todas essas condições excepcionais fossem para melhorias da eficiência do sistema elétrico e para redução da demanda por energia?
A política energética em curso é manca: apoia-se apenas no aumento da oferta sem investir na diversificação, na conservação e na gestão do mercado. Temos um sistema com elevadas perdas por desvio, manutenção precária e pouco incentivo para o uso de técnicas construtivas de maior eficiência energética.
Definitivamente precisamos expandir a oferta de energia, mas não necessitamos, para isso, manter a cultura do desperdício e comprometer o patrimônio ambiental e os recursos do país, quando temos alternativas de geração.

LULA [In:] DILMA E A PERFORMANCE NA ''TELINHA''

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Lula chama Dilma e se queixa de seu desempenho na TV

Lula chama Dilma e pede mudança de discurso na TV


Autor(es): VALDO CRUZ DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Folha de S. Paulo - 26/04/2010

Presidente aconselha petista a viajar menos e treinar para encarar entrevistas

Assessores da pré-candidata consideram que, nesta fase da campanha, José Serra está se saindo melhor e demonstrando experiência

Fernando Rabelo/Folha Imagem

Dilma cumprimenta o governador do Rio, Sérgio Cabral, no lançamento da pré-candidatura de Lindberg Farias ao Senado, ontem



O presidente Lula decidiu intervir e pedir ajustes na campanha de Dilma Rousseff. Chamada para uma conversa na sexta-feira, Lula reclamou que a pré-candidata do PT está sendo muito "técnica", precisa ser "direta e simples" nas entrevistas para a TV e falar frases mais sintéticas, evitando deixar raciocínios sem conclusão.
Dois dias antes, Dilma havia participado do "Brasil Urgente", na TV Bandeirantes. Lula não viu o programa, mas foi informado que Dilma estava muito nervosa e, em vários momentos, deu respostas longas, sem concluir seu raciocínio. Em sua avaliação, nada grave nessa fase, mas um tipo de erro que não pode se repetir durante a campanha, principalmente nos debates eleitorais.
A conversa entre Lula e Dilma ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, na sexta pela manhã. O presidente segue confiante de que vai eleger Dilma sua sucessora, mas confidenciou a aliados que ela precisa melhorar seu desempenho nas entrevistas a TV e rádio.
Lula orientou sua ex-ministra a, nesse período da campanha, dedicar mais tempo a treinamentos para entrevistas como a concedida na semana passada ao jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes.
O presidente defende que, se for preciso, Dilma reduza suas agendas regionais e dê preferência aos treinamentos com sua equipe de campanha. Na avaliação de Lula, nesse momento, as entrevistas têm muito mais eficácia do que as viagens a Estados, principalmente naqueles em que ainda não há definições sobre os candidatos aliados a governador.
Apesar dos reparos feitos por Lula na fala de Dilma no programa da Band, o presidente foi informado de que pesquisa feita pela equipe de campanha com grupos de mulheres apontou que o desempenho da petista foi considerado mais positivo do que negativo.
Nessas pesquisas, a avaliação das mulheres foi que Dilma passou uma imagem de "humildade", "simpatia", "capaz de se emocionar", em contraste com sua fama de "autoritária" e "durona" citada diversas vezes pelo jornalista da Band.

Experiência
Acertar o tom de suas entrevistas e discursos é considerado, por seus assessores, essencial também para que Dilma demonstre algo que ela tem: segurança. E, com isso, demonstrar que tem experiência administrativa e está preparada para ocupar o lugar de Lula.
Aliados da ex-ministra dizem que, nessa fase de pré-campanha, é preciso fazer não só ajuste no tom, mas também no conteúdo. Na avaliação de governistas, nesse período quem está se saindo melhor é o pré-candidato tucano, José Serra.
Nas palavras de um aliado da ministra, que não quis ser identificado, "a experiência de Serra em campanhas está fazendo a diferença, ele está deixando a impressão de que é mais experiente, falando serenamente, fazendo uma campanha mais governista do que a Dilma".
Do outro lado, a petista tem se desgastado mais, entrando em mais polêmicas, batendo demais na tecla da comparação entre os governos FHC e Lula e deixando em segundo plano a apresentação de propostas que possam entusiasmar o eleitor.
Diante dessa avaliação, a equipe de campanha está preparando agendas e material para que Dilma desenvolva temas relacionados a mulheres, crianças e juventude, com propostas que seriam implementadas em um eventual governo seu.

DILMA ROUSSEFF [In:] SE JÁ NÃO BASTASSE O CURRÍCULO ''LATTES'' ...

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Sítio oficial 'usa' foto de atriz como se fosse de Dilma


Reprodução do sítio oficial de Dilma Rousseff

Repare na sequência de fotos acima. Concentre-se na imagem do meio. Converteu-se na mais nova polêmica envolvendo a presidenciável petista Dilma Rousseff.

A encrenca ganhou a web. Deu-se o seguinte: Dilma inaugurou na semana passada um sítio oficial na internet. A página de abertura traz a fatídica trinca de fotos lá do alto.

A primeira retrata Dilma em criança. A última exibe a candidata com o rosto de hoje. Entre as duas, a imagem de uma jovem numa passeata.

Ao lado das três fotografias, a expressão “Minha Vida” e um pequeno enunciado: “Coragem, competência e sensibilidade social: três características muito presentes em toda a vida de Dilma”.

Segue-se um link para a “biografia” da candidata. Quem pressiona com o mouse chega a uma página com a linha do tempo da vida de Dilma.

Há pequenos resumos das décadas de 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 2000. Nem sinal da foto da passeata, aquela da abertura do sítio.

Pois bem, essa foto não é de Dilma. Quem aparece na imagem é a atriz Norma Bengell.

Deve-se a revelação ao repórter Ricardo Boechat. Ele levantou a lebre em sua coluna na última edição da revista IstoÉ.

Nas pegadas de Boechat, um blog panfletário criado pelo PSDB –“Gente que Mente”— apressou-se em tirar proveito do episódio.

Em nota curta, o blog tucano adicionou à notícia de Boechat a foto original de Normal Bengel, dessa vez por inteiro, não apenas do rosto.

O tucanato recolheu a imagem em outro blog avesso a Dilma, o “Coturno Noturno” (veja a foto abaixo).

Da esquerda para a direita, aparecem as atrizes Tonia Carreiro, Eva Vilma, Odete Lara, Norma Bengell e Ruth Escobar.

A cena seria de 1968. Teria sido veiculada num influente diário da época, o Correio da Manhã.

Presidente do PPS, partido aliado a Serra, Roberto Freire pendurou no twitter, na noite deste sábado (24), uma nota: “Dilma deve explicação”.

Fica na atmosfera uma incômoda indagação: Por que diabos Dilma, já pilhada no caso do currículo anabolizado, apresentou como sua a cara de Normal Bengell?”

Para dizer o mínimo, a prevalecer o que parece, está-se diante de um caso de flagrante amadorismo político. Coisa incomum numa campanha presidencial.

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Escrito por Josias de Souza às 03h31, Folha Online.

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ELEIÇÕES 2010 [In:] PALANQUE ELETRÔNICO ? (II)

Qual será o papel da internet na eleição?

É verdade que sites, blogs e redes sociais terão maior influência neste ano. Mas não, ainda não teremos um fenômeno como Obama no Brasil

Bruno Ferrari e Danilo Venticinque

Manual básico do candidato conectado

As ações na internet que podem fazer diferença na disputa eleitoral e aquelas que só atrapalham

O que funciona

Fazer contato direto com os eleitores por meio das redes sociais


Usar a internet como “termômetro” da opinião pública para eventuais correções de rumo da campanha
Usar a rede para esclarecer boatos e responder a críticas
Chamar a atenção da imprensa para declarações e eventos da campanha

O que pode funcionar

Usar a rede para arrecadar recursos para a campanha


Mobilizar militantes para eventos de rua ou campanha virtual
Distribuir material de campanha, como programa de governo e adesivos
Usar redes sociais
para moldar a imagem do candidato

O que dá errado

Mandar spam (as mensagens indesejadas que lotam a caixa postal do internauta)


Invadir ou derrubar sites dos adversários
Criar perfis falsos em redes sociais para insultar adversários, tumultuar fóruns, blogs ou sites
Usar o twitter apenas para mensagens oficialescas do candidato

  Reprodução

ELEIÇÕES 2010 [In:] PALANQUE ELETRÔNICO ?

Qual será o papel da internet na eleição?

É verdade que sites, blogs e redes sociais terão maior influência neste ano. Mas não, ainda não teremos um fenômeno como Obama no Brasil

Bruno Ferrari e Danilo Venticinque
  Reprodução
Neste ano, os candidatos festejaram a conquista de uma nova vitrine para fazer propaganda política: a internet. Todos apostam na rede como um poderoso meio para interagir com os eleitores, medir em tempo real a reação da opinião pública, debater com os adversários e, no limite, estabelecer a agenda da eleição. Dois fatores ampliaram a relevância da campanha on-line. O primeiro – e mais óbvio – é o crescimento do número de internautas no país. De acordo com o Ibope, o Brasil saltou de 32 milhões de pessoas com acesso à internet nas eleições de 2006 para mais de 66 milhões hoje.

O segundo fator é a nova legislação eleitoral sobre o assunto. Ela dá aos partidos uma liberdade inédita na rede. Ao contrário dos anos anteriores, quando a internet estava sujeita às mesmas restrições aplicadas à TV e ao rádio, neste ano é possível organizar debates livremente, mesmo sem a participação de todos os candidatos, usar redes sociais mesmo antes do período oficial de campanha e fazer da internet um campo de provas para todo tipo de ideia exótica na batalha eleitoral.

Os coordenadores dos principais partidos têm uma inspiração comum. Com um misto de deslumbramento e inveja, todos citam o sucesso da campanha presidencial de Barack Obama, nos Estados Unidos, em 2008. Num país onde a renda, o alcance da internet e a cultura de participação política são maiores, Obama soube usar ferramentas como o Twitter – até então pouco conhecido – para se comunicar com seus eleitores, opinar sobre questões cruciais do país, animar a militância e arrecadar fundos. Ao todo, foram mais de US$ 500 milhões doados por cidadãos e empresas via internet, metade de toda a verba recebida pela campanha de Obama. A esperança dos marqueteiros políticos digitais é obter no Brasil um sucesso comparável.

Para tentar transformar essa esperança em realidade, os três principais candidatos à sucessão de Lula armaram estratégias digitais distintas. Até agora, o PT foi o partido que mais investiu na campanha on-line. Seu principal objetivo é estimular os militantes a criar e disseminar conteúdo favorável à candidata. Para isso, será usado um software para cadastrar e classificar militantes com uma espécie de ranking. O internauta ganhará pontos de acordo com a qualidade e a frequência de suas colaborações. Os voluntários mais prolíficos serão convidados a reuniões exclusivas e receberão conteúdos especiais, como ocorreu na campanha de Obama. Os petistas contam com a consultoria de três profissionais que estiveram envolvidos nela.

No PSDB, o próprio candidato, José Serra, é um usuário frequente da internet e das redes sociais. Atualizado pelo próprio Serra, seu perfil no Twitter conta com mais de 209 mil seguidores (o maior número entre os políticos brasileiros) e é usado quase exclusivamente para assuntos leves, como futebol, música ou cinema. A iniciativa é vista no partido como uma eficiente maneira de humanizar a imagem de um candidato tido como sério e fechado demais.

Outro objetivo da campanha tucana na rede, de acordo com um de seus estrategistas, é tentar influenciar a imprensa. Para isso, além do Twitter de Serra, o PSDB conta com três sites para reunir militantes e divulgar críticas aos adversários. Um deles, o mobilizapsdb.org.br, incentiva os internautas a espalhar um quadro com uma comparação entre os candidatos. O quadro define Dilma como uma menina rica, frequentadora de “escolas burguesas”, que “ingressou em grupos armados responsáveis por assaltos, sequestros e assassinatos”. O perfil de Serra o define como um rapaz estudioso, filho de imigrantes, que ingressou na política pelas eleições.

Na campanha de Marina Silva (PV), a internet se tornou uma prioridade quase natural, pois Marina tem pouco tempo no horário eleitoral gratuito em comparação com seus adversários. Sua estratégia é usar o programa na TV para divulgar seus sites e criar interação por meio de remissões a textos publicados em seu blog. Outra meta é usar a internet para arrecadar doações de cidadãos. O PV é o primeiro partido brasileiro a implantar esse sistema, semelhante ao usado na campanha de Obama. Representantes da sigla dizem que, até o fim de março, o partido recebera R$ 203 mil em doações feitas por 91 pessoas.

A euforia em relação à campanha de Obama fez com que o PT contratasse Ben Self, ex-diretor de tecnologia do Partido Democrata e hoje dono de uma agência especializada em marketing político na internet. No ano passado, Self participou de eventos de política e marketing digital no Brasil. Era tratado como herói, sempre lembrado pelos números gordos da campanha on-line democrata: mais de 13 milhões de e-mails de eleitores cadastrados, uma rede de 3 milhões de doadores e a arrecadação recorde. Mas há tanta disparidade entre Brasil e Estados Unidos que fica difícil acreditar na “obamização” de nossos candidatos. A começar pelo alcance da internet. Nos Estados Unidos, ela atinge 76% da população. No Brasil, 34%. Há motivo para ceticismo até entre os marqueteiros digitais. “A internet não ganhou a eleição para o Obama. Quem ganhou foi o Obama”, diz Sérgio Caruso, coordenador de comunicação digital do PSDB. “A internet só ajudou a espalhar e a explicar suas propostas.”

O total de internautas brasileiros dobrou desde 2006. A legislação ficou mais liberal

Os petistas, que contrataram Self, demonstram uma fé maior nos poderes digitais. “A dinâmica da internet é diferente do rádio e da TV. É impossível fazer uma campanha centralizada na internet”, afirma Marcelo Branco, coordenador da campanha on-line de Dilma. Na semana passada, porém, o próprio Branco protagonizou um episódio que revela alguns limites nessa dinâmica da rede. De forma equivocada, ele protestou em seu Twitter contra a campanha elaborada para comemorar os 45 anos da Rede Globo (pertencente ao mesmo grupo de mídia que publica ÉPOCA). Branco afirmou que ela lembrava o mote de campanha de Serra, O Brasil pode mais. A Globo preparava a campanha desde novembro de 2009, quando ainda não havia candidatos – muito menos slogans. Mesmo assim, a emissora optou por suspender a campanha para evitar insinuações.

“Qualquer profissional de comunicação sabe que uma campanha como esta demanda tempo para ser elaborada”, diz uma nota divulgada pela Rede Globo. “Mas a Rede Globo não pretende dar pretexto para ser acusada de ser tendenciosa.” Como as regras eleitorais deram à campanha na internet esse ambiente de liberdade absoluta, é natural que Branco tenha se sentido confortável e escorregado numa prática infelizmente comum entre os blogueiros e militantes que povoam as redes sociais: publicar informações de modo pouco responsável, sem checagem. Nos próximos meses, é de esperar que a campanha se acirre, e a internet pode propiciar aos candidatos a chance de difamar quem eles quiserem sem nenhum tipo de compromisso – sobretudo, sem ter de se preocupar com as regras vigentes no rádio ou na TV, sob a forte vigilância do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os próprios partidos acabam sendo vítimas desse ambiente. Seus sites oferecem diversas brechas a criminosos, que usam o anonimato da rede para invadi-los e derrubá-los. Uma onda recente de ataques atingiu sites oficiais de três dos principais partidos brasileiros. O primeiro a sofrer uma invasão foi o do PT, no dia 12 de abril. Na semana passada, os sites do PSDB e do PMDB também foram atacados. “Muita gente sabe explorar essas brechas porque as falhas mais comuns estão abertamente divulgadas em blogs, fóruns e sites especializados”, diz um hacker brasileiro.

Outro fator que limita o uso elei-toral da internet no Brasil é a obrigatoriedade do voto. A rede, por sua natureza, depende da iniciativa dos usuários. As informações sobre política na internet são acessadas apenas por aqueles que se interessam pelo assunto. “Para a maioria dos eleitores, que se sente obrigada a votar, esse interesse espontâneo por política não existe”, afirma a cientista política Alessandra Aldé, pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Nos Estados Unidos, essa parcela desinteressada da população não influencia o resultado, pois tende a se abster nas eleições. No Brasil, graças ao voto obrigatório, é menor o peso dos eleitores mais engajados no resultado das eleições. Não é à toa, portanto, que a maior aposta de todos os partidos para a campanha continue sendo mesmo o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Em vez dos 34% de penetração da internet, a TV está presente em 97% dos domicílios brasileiros – atinge, portanto, quase todos os eleitores. “Ainda vai levar um bom tempo para a internet começar a ter um alcance parecido com esse”, diz Antônio Graeff, fundador de uma agência digital e autor do livro Eleições 2.0, sobre o uso da rede para campanha. A pesquisadora Alessandra, da Uerj, tem opinião parecida: “Em termos de impacto direto, a força da internet ainda é muito menor que a do horário eleitoral”. “Para a maioria dos eleitores, a política só começa quando a campanha chega à televisão.”
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http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

26 de abril de 2010

O Globo

Governo planeja soltar 20% dos presos do país

Projeto prevê que 80 mil detentos fiquem sob vigilância eletrônica

Para fazer frente à superlotação das prisões brasileiras, projeto do Ministério da Justiça propõe que os detentos menos perigosos saiam das cadeias e passem a ser monitorados eletronicamente. A medida pode mandar para as ruas 80 mil presos, cerca de 20% da população carcerária do país. Teriam direito ao benefício presos que ainda aguardam julgamento por crimes que não colocaram em risco a vida e a integridade física de ninguém: em vez de mantidos nas celas, eles usariam pulseiras ou tornozeleiras que permitem localizá-los permanentemente. A proposta de vigilância eletrônica, debatida no congresso da ONU sobre prevenção ao crime, formou uma espécie de consenso no governo de que esta é praticamente a única saída diante das condições críticas das prisões brasileiras. Dados oficiais mostram que o número de detentos aumenta 7,3% ao ano e que o déficit de vagas já chega a 180 mil. (págs. 1 e 9)

Sem Ciro, PSB cobra acordos regionais do PT

Com a retirada da candidatura de Ciro Gomes, o PSB cobrará do PT a contrapartida: as alianças regionais. No Rio, Dilma Rousseff disse que tem experiência administrativa (págs. 1 e 3)

Antes de leilão, Bertin levou crédito oficial

Líder do consórcio montado pelo governo e vencedor do leilão da usina de Belo Monte, o grupo Bertin recebeu R$ 280 milhões do linha fundo FI-FGTS. (págs. 1 e 17)

Ricardo Noblat

As apostas erradas de Ciro Gomes. (págs. 1 e 2)

Charge Chico: Entreouvido em Minas

- Barbas de molho, é?

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Folha de S. Paulo


Manchete: Receita mira investidor que ganhou com ações

Segundo o órgão, sonegação pode ter chegado a R$ 200 milhões

Contribuintes paulistas que ganharam dinheiro na Bolsa em 2009 e não pagaram imposto sobre os lucros serão autuados pela Receita Federal a partir de maio.

Com base nas declarações de Imposto de Renda entregues até o início deste mês, a estimativa é que a sonegação tenha alcançado R$ 200 milhões. Pelas regras do fisco, quem vende mais de R$ 20 mil em ações em um mês tem de pagar 15% do ganho.

A fiscalização mira 247 mil contribuintes paulistas.

Segundo José Guilherme de Vasconcelos, superintendente da Receita em SP, nunca houve tantas declarações em que não se recolheu tributo sobre os ganhos na Bolsa. "O contribuinte não tinha o hábito de investir."

Se o contribuinte corrigir a declaração antes de ser autuado, não pagará a multa, de 75% a 225% do valor do imposto não pago. (págs. 1 e B1)

Lula chama Dilma e se queixa de seu desempenho na TV

O presidente reclamou que a candidata do PT está sendo muito "técnica", quando deveria ser "direta e simples" nas entrevistas, informa Valdo Cruz. (págs. 1 e A4)

Marina Silva: Belo Monte é um projeto ruim, caro e de alto risco

Estão evidentes a complexidade e os riscos envolvidos na construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O governo ignora as manifestações em contrário e se utiliza de todos os instrumentos para viabilizar um projeto estrategicamente ruim, caro e de altíssimo risco socioambiental. (págs. 1 e A2)

Brasil vai se opor aos EUA em ação contra as drogas

O governo brasileiro lançará estratégia de combate ao narcotráfico contrária à linha dos EUA. Na conferência internacional que começa amanhã no Rio, o Brasil dirá que é preciso adotar o conceito de corresponsabilidade de países consumidores e produtores. (págs. 1 e C1)

Editoriais

Leia "A Grécia pede ajuda", sobre a economia do país; e "Depois de Ciro", acerca da campanha presidencial. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Metade dos empregados já tem registro na carteira

Cai a taxa média de informalidade nas metrópoles, mas setor de empregadas domésticas é exceção

Pela primeira vez em 16 anos, metade dos trabalhadores tem carteira assinada pelo setor privado, nas metrópoles. Dados do IBGE mostram que a fatia de empregados contratados com registro atingiu 50,3% do total de ocupados em janeiro e 50,7% em fevereiro. O resultado de março será divulgado quinta-feira. Em números absolutos, há 11 milhões de pessoas com carteira assinada nas grandes cidades e a informalidade nas metrópoles, que é de 36,7% dos ocupados, está em um de seus níveis mais baixos: 18,1% trabalham sem carteira assinada e 18,6% por conta própria. Técnicos indicam, porém, setores com distorções. Apenas 1,5 milhão das 6,6 milhões de empregadas domésticas do País trabalham com registro em carteira. (págs. 1 e Economia B1)

36,7% é a fatia de empregados que permanecem na informalidade

PSB quer tirar cargos de Ciro no governo

O deputado Ciro Gomes virou alvo de fogo amigo no PSB. Em retaliação às críticas ao presidente Lula e ao PSB, integrantes da cúpula do partido querem afastar os protegidos por Ciro no governo. O principal alvo é a Secretaria de Portos, cujo titular foi indicado por ele. (págs. 1 e Nacional A4)

Brasil prega luta contra o tráfico, não contra países

O Brasil quer usar a maior conferência mundial antidrogas, que ocorre no Rio a partir de terça-feira, para enterrar o conceito de “guerra às drogas" centrado nos países produtores. (págs. 1 e Cidades C4)

Irã testa cinco mísseis em rota comercial

O Irã testou ontem cinco mísseis na região de Ormuz. O objetivo, segundo fontes militares, era garantir "a segurança na região". O governo iraniano ainda anunciou a fabricação de aviões teleguiados. O chanceler brasileiro, Celso Amorim, chega hoje a Teerã. (págs. 1 e Internacional A8)

Por apoio, Chávez dá reajuste de 40% a militares (págs. 1 e Internacional A8)


Fábio Giambiagi: O que falta à nossa democracia?

Em 25 anos, temos estabilidade econômica, modernização e alguma redução da desigualdade. Mas ainda há questões a serem resolvidas. (págs. 1 e Economia B2)

Visão Global: Apagão político

A crise econômica interna e o setor elétrico são os grandes adversários de Chávez. (págs. 1 e Internacional A10)

Denis Lerrer Rosenfield Revendo Marighella

Examinar a trajetória do comunista que liderou a ALN diz muito sobre a natureza de ações contemporâneas como o "abril vermelho" do MST. (págs. 1 e Espaço Aberto A2)

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Correio Braziliense

Manchete: Como a MPB driblou a censura

Na segunda reportagem da série sobre a música na ditadura militar, o Correio analisa documentos que revelam em detalhes como, no auge da repressão, Chico Buarque, Toquinho e Vinicius de Moraes provocaram o governo e escaparam dos vetos da Polícia Federal. E mais: entenda o funcionamento da máquina que silenciou a arte brasileira. (págs. 1, 6 e 7)

Eleições: Políticos cassados tentam a redenção nas urnas

Três ex-governadores e um ex-senador, que tiveram a perda de mandato decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral, querem voltar ao poder. A maioria vai disputar na condição de favorito, mesmo com um histórico de condenações que vai de compra de votos a abuso de poder econômico. (págs. 1 e 2)

Funcionalismo: Terceirizados acusam União (págs. 1 e 10)

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Valor Econômico

Manchete: Ranking mostra empresas que pagam mais

As 50 empresas que melhor remuneraram seus executivos no ano passado tiveram uma despesa média de R$ 2,75 milhões com cada diretor e de R$ 29,8 milhões com diretoria e conselho, segundo levantamento do Valor com base em dados inéditos que começaram a ser divulgados este ano por determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Nas demais companhias, o valor individual cai para R$ 760 mil e o custo da administração recua para R$ 6,2 milhões.

Na média, o peso da parcela variável no total pago é de 56% nas empresas que pagam mais, em comparação com um índice de 29% nas demais, em uma amostra com 197 companhias abertas que divulgaram seus dados seguindo as normas da CVM. (págs. 1 e D1)

Governo pode definir preço da banda larga

A Telebrás poderá definir os preços para o uso da fibra óptica instalada pelas companhias estatais e pelas operadoras privadas de telefonia no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que deverá ser definido nos próximos dias. Ganha força nas discussões que a estatal seja, pelo menos, a gestora da espinha dorsal (backbone) e das vértebras (backhaul) do sistema de cabos. Segundo o plano, a Telebrás definiria as condições para as teles compartilharem suas redes com outros provedores. O governo cobraria R$ 230 ao mês pela oferta de 1 megabit por segundo (Mbps) aos provedores de acesso, que poderiam cobrar R$ 350 ao oferecer a mesma capacidade. Como os provedores podem replicar a capacidade para até dez consumidores, seriam cobrados R$ 35 do usuário. O custo médio hoje é de R$ 60, segundo o governo. (págs. 1 e B1)

França ameaça acordo entre Mercosul e UE

A França pode impedir o avanço do acordo de livre comércio entre União Europeia (UE) e Mercosul, que envolveria 700 milhões de consumidores. A pressão dos produtores franceses de carnes levou a BusinessEuropa, a central das indústrias europeias, a se mobilizar e passar a cobrar do Mercosul abertura de 100% de seu mercado para itens europeus e não apenas 90%. Nesse cenário, ocorrerá hoje e amanhã a reunião técnica entre os dois blocos, em Bruxelas. Em maio, haverá encontro de cúpula, em Madrid. (págs. 1 e A5)

Serra Pelada inicia seu 2º ciclo do ouro

O segundo ciclo de exploração de ouro em Serra Pelada, maior garimpo a céu aberto do mundo nos anos 80, está prestes a começar. A empresa canadense Colossus descobriu ali um veio de 50 toneladas de minério, sendo 33 toneladas de ouro, 6,7 de platina e 10,6 de paládio. Só o ouro vale R$ 2,28 bilhões.

Desta vez, a exploração será mecanizada. Os canadenses formaram uma empresa junto com a maior cooperativa de garimpeiros de Serra Pelada. A Colossus terá 75% do que for extraído e os garimpeiros, 25%. Curionópolis, cidade onde está a mina, espera o presidente Lula no dia 7 para a outorga da lavra. O Planalto ainda não confirmou a visita. (págs. 1 e A3)

Recorde do Tesouro Direto

O Tesouro Direto, sistema de negociação de títulos públicos pela internet, encerrou o primeiro trimestre com R$ 529,9 milhões em vendas, alta de 11,72% sobre igual período de 2009 e melhor resultado de sua história. (págs. 1 e D3)

Ideias

Sergio Leo: chineses poupam o Brasil, mas brigam na Argentina por causa de processos antidumping. (págs. 1 e A2)

Ideias

Jairo Saddi: regular as agências de classificação de risco não é a solução. (págs. 1 e A13)

Ideias

Decio Zylbersztajn:. mudança do controle nas empresas agroindustriais tem implicações estratégicas. (págs. 1 e A12)

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