A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, maio 16, 2008
FARC vs. INTERPOL: 'TO BE OR NOT TO BE'
POBRES & POBREZA: TRIBUTADOS DESDE A 'IDADE MÉDIA'
Os brasileiros mais pobres pagam mais impostos que os mais ricos devido à política tributária do país, de acordo com levantamento apresentado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília. A pesquisa revela que os 10% mais pobres do país comprometem 33% da renda com pagamento de impostos e contribuições, enquanto os 10% mais ricos pagam 23% em impostos. Os extremamente pobres pagam 44,5%.
O estudo mostrou ainda que os 10% mais pobres tiveram um aumento de 73,4% no pagamento de impostos, enquanto os 10% mais ricos tiveram aumento de 45,9%, no período de 1996 a 2003. De acordo com o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, o sistema tributário aprofunda a desigualdade social do país. – O Brasil precisa de um sistema tributário mais justo que seja progressivo e não regressivo como é hoje, quando quem é pobre no Brasil está condenado a pagar mais impostos – disse Pochmann. – Quem ganha mais deve pagar mais, quem ganha menos, deve pagar menos. O economista sugere a cobrança de impostos sobre grandes fortunas. –Se cobrasse 1% dessas pessoas, teria R$ 100 bi a mais nos cofres – disse o presidente do Ipea.
A média salarial dos 10% mais pobres é de R$ 45,86 e dos 10% mais ricos é 2.178, 69, ou seja, os mais ricos ganham 47,6 mais vezes que os pobres, analisados em 2003. Os números do Instituto mostram que os impostos indiretos são os principais indutores da desigualdade. Os pobres pagam, proporcionalmente, três vezes mais Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) que os ricos. Os pobres pagam 16% no mesmo impostos, enquanto os ricos pagam 5,7% em ICMS. Marcio Pochmann lembrou ainda que outro exemplo de desigualdade é o Imposto de Renda para pessoa física. Segundo ele, os ricos deveriam pagar mais, e sugere a necessidade de novas faixas do IR. – Na história recente do país, os Imposto de Renda tinha 13 faixas com alíquotas de até 60%, entre 1983 e 1985. Na ditadura militar, houve 12 faixas, com arrecadação de até 55% sobre as maiores rendas – lembrou o presidente do Ipea. – Desde 1989, há apenas duas faixas. Na primeira, a alíquota é muito alta (15%), na segunda é muito baixa (27,5%), isso precisa mudar. Dessa forma quem ganha R$ 2.743,25 mensais paga proporcionalmente a mesma coisa de quem ganha R$ 27 mil ou R$ 270 mil mensais. Comparado a 26 países, o Brasil mantém o menor número de faixas do IR, como Peru e Barbados. E tem o segundo menor imposto de renda para o mais ricos, perdendo apenas para o Peru, onde a faixa mais alta é de 20%.
Outro ponto destacado por Marcio Pochmann foi o IPTU: os 10% mais pobres gastam 1,8% da renda com o imposto, enquanto os ricos desembolsam 1,4%. – O pobre está lascado por morar na favela –afirmou Pochmann. – As mansões pagam menos impostos que as favelas. A cobrança com o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) também contribuiu para o empobrecimento da população mais necessitada, segundo a pesquisa. O imposto tem quase a mesma incidência para todos, com alíquotas de 0,5% para o mais pobres e de 0,6% a 0,7% para os mais ricos. O estudo mostra ainda que o Estado só fica um terço do que arrecada. Dos 34% da carga bruta de impostos, só fica com 12%. – Não há governabilidade sobre 2/3 do arrecadado. É falso dizer que o setor público se apropria de 35% da carga tributária - concluiu Pochmann.
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
Pobres pagam mais impostos que ricos
- O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou ontem, em Brasília, que a população considerada extremamente mais pobre do país compromete 44,5% de sua renda com pagamento de impostos e contribuições. Os 10% mais ricos gastam 23% em tributos. A diferença superior a 21 pontos percentuais é atribuída à política tributária brasileira. O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, considera que o sistema atual aprofunda a desigualdade social. Os mais pobres arcaram também com maior elevação no pagamento de impostos em comparação com os ricos. (págs. 1 e Economia A17)
- O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que foi intimado a aceitar o cargo. "Meu interesse não era esse", admitiu. Avisou que vai sugerir Jorge Viana, também cotado para o cargo, para ser o coordenador-executivo do Plano Amazônia Sustentável. Ontem a ex-ministra Marina Silva falou sobre a demissão e afirmou não ter mágoa: "A minha permanência não estava mais agradando" (págs. 1 e País A3)
FOLHA DE SÃO PAULO
Ministro quer nova lei de licenciamento ambiental.
- O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, criticou a burocracia da legislação para licenciamento ambiental de obras. "É preciso uma nova lei que aumente o rigor dos grandes impactos e diminua a burocracia para procedimentos inócuos e inúteis", afirmou. Minc disse que não queria o cargo e que foi quase obrigado a aceitá-lo pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e pelo presidente Lula. Disse ter pedido condições iguais às da Secretaria do Ambiente do RJ - mais verbas e nenhuma interferência para formar a equipe. O novo ministro declarou ainda que não pretende ceder a pressões políticas para aprovar licenças ambientais. A ex-ministra Marina Silva disse que uma das fontes de pressão que enfrentava vinha da Casa Civil, que, segundo ela, reduziu a criação de áreas de conservação. O governador Blairo Maggi (PR-MT), um dos maiores sojicultores do mundo, afirmou não ter boa expectativa sobre Minc: "Não me conhece, não conhece o Estado, não conhece a região". ( págs. 1 e B2)
- A Polícia Federal prendeu sete suspeitos de atuar num esquema de adulteração de leite em pó integral. O produto era vendido em Estados do Nordeste. Segundo a PF, a empresa paraibana Big Leite comprava grandes quantidades de leite em pó, substituía 50% por soro de leite, mais barato e menos nutritivo, e revendia sob cinco marcas. Os responsáveis pela Big Leite não foram achados. (págs. 1 e C4)
O ESTADO DE SÃO PAULO
Minc quer menos burocracia no licenciamento ambiental
- Convidado para ser o novo ministro do Meio Ambiente, o deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ) disse ontem que aceitou porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lhe prometeu "carta verde" para montar a equipe. Mas defendeu mudança na lei de licenciamento de obras, para ficar mais rigorosa e ao mesmo tempo menos burocrática e com menos "procedimentos absolutamente inócuos e inúteis". Minc anunciou que pretende manter parte da equipe de Marina Silva e convidar o ex-governador do Acre Jorge Viana para ser coordenador-executivo do Plano Amazônia Sustentável, cargo para o qual Lula nomeou o ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. Marina disse ontem que deixou o cargo por causa da forte oposição que os governadores, especialmente os de Mato Grosso e Rondônia, faziam a seus planos. (págs. 1, A4 e A6)
- A expectativa no setor elétrico é de que Carlos Minc destrave o processo de licenciamento ambiental para a construção de usinas hidrelétricas, até mesmo na Amazônia. Especialistas acreditam que o novo ministro terá atuação menos ideológica do que Marina Silva. (págs. 1 e A4)
- Minc: "O presidente Lula me elogiou pela agilidade com rigor no licenciamento ambiental para o Complexo Petroquímico do Rio". (pág.1)
- Minc: "O desmatamento zero deve ser integrado ao Plano da Amazônia Sustentável (PAS)" (pág.1)
- Minc: "Pedi carta verde (a Lula) para montar a equipe. O Mangabeira Unger no PAS foi uma decisão do presidente. Mas decisões podem ser mudadas". (pág.1)
- O governo estuda novas medidas para o setor agrícola, na tentativa de conter a alta nos preços dos alimentos. A idéia é estender para os fertilizantes benefício já concedido ao trigo - que foi liberado da taxa de 25% cobrada pela Marinha Mercante nos fretes. Pode ser ampliado, ainda, o crédito para cultivo de feijão, arroz, milho e trigo. Índice divulgado ontem, o IGP-10, aponta inflação de 1,52% em maio, o triplo do registrado em abril. (págs. 1, B1 e B3)
O GLOBO
- Os 10% mais pobres da população brasileira têm 32,8% de sua renda engolidos por impostos diretos e indiretos, mostra estudo do Ipea, que aponta o sistema tributário do país como fator a agravar a desigualdade. (págs. 1, 27 e 28)
- O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu que os acusados de tortura durante a ditadura militar sejam julgados. Segundo ele, a tortura não é crime político e não está coberta pela Lei da Anistia. Em São Paulo, o Ministério Público entrou com ação pedindo que dois ex-comandantes do DOI-Codi sejam responsabilizados pelas torturas e devolvam à União indenizações pagas a presos políticos. (págs. 1 e 12)
- Quando soube que chegaria material para estoque no valor de R$ 64 mil, Erotides Alves de Moura, o encarregado do almoxarifado central da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), tratou de reservar espaço nas prateleiras. Mas a encomenda era apenas uma caixa com cem chapas de alumínio para impressão, material que pode ser adquirido no mercado por apenas R$ 500. O funcionário levou um susto e denunciou o caso ao Ministério Público estadual, que chamou a Delegacia de Polícia Fazendária, da Polícia Civil. O resultado é que a Faetec, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado (SECT), está sendo alvo de investigações, acusada de superfaturamento na compra de material, sem licitação. O rombo é muito maior do que supunha Erotides: pode chegar a R$ 2 milhões. (págs. 1 e 17)
GAZETA MERCANTIL
Petrobras construirá refinaria de US$ 10 bi na terra de Lobão
- A Petrobras planeja investir de US$ 8 bilhões a US$ 10 bilhões na construção de uma nova refinaria de petróleo, localizada em São Luís, no Maranhão. A revelação foi feita ontem pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, à agência Bloomberg News, e confirmada mais tarde por sua assessoria em Brasília. "Já está decidido que a refinaria será no Maranhão", disse. "As decisões finais estão sendo tomadas para a compra da terra, de modo que a construção possa começar no primeiro trimestre de 2009", acrescentou o ministro, que nasceu na cidade maranhense de Mirador e foi governador do estado entre 1991 e 1994. Procurada pela Gazeta Mercantil, a Petrobras não quis comentar o assunto. A refinaria, segundo Lobão, terá capacidade para processar de 400 mil a 500 mil barris por dia de petróleo pesado brasileiro. Será, quando sair do papel, a maior usina petrolífera do País e com o dobro da capacidade das maiores refinarias em operação. A estratégia da Petrobras é transformar a nova refinaria em uma plataforma de exportação de derivados de petróleo, como a gasolina, sobretudo para os Estados Unidos. Hoje, um dos pontos fracos da Petrobras é justamente a falta de refinarias para processar o óleo pesado, o que obriga a estatal a vendê-lo ao mercado externo a preços baixos e, ao mesmo tempo, importar o petróleo leve, bem mais caro, porém necessário para a produção de derivados nobres. O resultado dessa operação é um forte déficit na balança comercial do petróleo e derivados, que somente nos três primeiros meses do ano apresentou um saldo negativo de US$ 1,877 bilhão, segundo dados divulgados esta semana pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Além de investimentos em novas refinarias, a Petrobras elevará, no futuro próximo, suas exportações de petróleo e derivados por conta das descobertas dos megacampos de Tupi e Carioca, situados na camada pré-sal, na bacia de Santos. No momento, a estatal já conseguiu contratar 80% dos navios-sonda (para perfuração em águas profundas) existentes no mundo, desbancando suas concorrentes e inflacionando o mercado. O ministro Edison Lobão ainda disse que o Brasil está cada vez mais próximo de quebrar o monopólio estatal sobre a mineração de urânio. A idéia é permitir que empresas privadas vendam combustível nuclear nos mercados interno e externo. (págs. 1,C1 e C2)
- Os índices de preços continuam a espelhar a tendência desaceleração da inflação no País. Com a maior pressão de custos no atacado, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,52% neste mês, ante 0,45% em abril. Com o resultado de maio, a maior alta desde dezembro, quando a Fundação Getúlio Vargas registrou variação de 1,59%, a taxa acumulada ficou em 10,71% em 12 meses e em 4,47% no ano. Para economistas, a alta dos preços, especialmente dos alimentos, deve provocar impacto sobre o poder de compra dos consumidores, o que contribuirá para desaceleração das vendas no comércio varejista nos próximos meses. Contudo, no primeiro trimestre, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE, o setor ampliou em 12% o volume de vendas e em 16,6% a receita nominal em relação ao mesmo período de 2007, as maiores variações trimestrais desde 2001. De qualquer maneira, o consumidor pode voltar a pagar menos pelo pãozinho - recém-guindado ao posto de vilão da inflação -, biscoitos e massas. Pelo menos, se depender das indústrias processadoras de trigo, afirma Lawrence Pih, presidente do maior moinho do País, o Pacífico. Ele afirmou ontem que o preço da farinha deve baixar entre 8,5% e 8,6% no mercado, e isso acontecerá no dia seguinte à publicação da medida provisória (MP) prometida pelo governo na última quarta-feira. Entre outras medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que irá suspender a cobrança de PIS/Cofins (9,25%) para trigo, farinha e pão francês. "Os maiores moinhos vão baixar o preço e o setor todo terá que acompanhar". (págs. 1, A5 e C4)
CORREIO BRAZILIENSE
- Inflação dá salto e pressiona preços ao consumidor. Índice que mede a prévia de maio chega a 1,52%, valor três vezes superior ao de abril: No acumulado dos últimos 12 meses, alta chega a 10,71%. Situação preocupa o Banco Central porque, com o consumo em patamares elevados, há espaço para a indústria e o comércio reajustarem preços. (Tema do Dia, págs. 17 e 18)
VALOR ECONÔMICO
No trimestre da crise, lucro das empresas aumenta 19%.
- As grandes empresas brasileiras de capital aberto praticamente ignoraram no primeiro trimestre a crise financeira internacional, as previsões de recessão nos Estados Unidos e até as ameaças de aumento dos juros internos. Dados consolidados dos balanços trimestrais de 151 companhias, calculados pelo Valor, mostram faturamento em alta e lucros crescentes. Os lucros dessas empresas cresceram 9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e atingiram R$ 20,4 bilhões. Sem considerar Vale do Rio Doce e Petrobras, cujos números gigantes influenciam demais as médias, o resultado das companhias aumenta ainda mais, 19%. A Vale sofreu perdas contábeis de US$ 318 milhões no trimestre, por conta de operações de hedge com derivativos. Já a Petrobras teve o lucro (R$ 6,9 bilhões) melhorado em razão da alta nos preços do petróleo.
"A melhora geral nos resultados das companhias se deve ao crescimento econômico doméstico", explica a estrategista da Fator Corretora, Lika Takahashi. Com a forte demanda interna, as empresas elevaram as vendas de produtos e serviços e a receita líquida média das 151 aumentou 22%. Desconsiderando-se Vale e Petrobras, o aumento atingiu 29%. As despesas operacionais, relacionadas à própria atividade das companhias, sem impacto da linha financeira, cresceram apenas 13%. O consumo doméstico foi muito influenciado pelo crédito, o que beneficiou claramente a construção civil. O lucro de 22 empresas desse setor cresceu 615%, saindo de R$ 81 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 579 milhões agora. Outros setores com desempenho de destaque foram o financeiro e o de empresas ligadas à indústria automotiva, inclusive as concessionárias. Para atender a demanda interna, muitas companhias desviaram produtos de exportação para a venda local, principalmente siderúrgicas e montadoras. A mudança de estratégia também foi uma forma de as empresas se protegerem do câmbio, uma vez que a desvalorização teve impacto muito forte nas receitas de exportação no primeiro trimestre. (págs. 1 e D3)
- Causou preocupação no Itamaraty a confirmação, pela Interpol, de que não foram manipuladas as informações contidas nos computadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com dados que supostamente confirmam ligações entre os guerrilheiros e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O governo brasileiro poderá ser levado a condenar a ação de Chávez publicamente, segundo informaram diplomatas brasileiros ao Valor. O tema deve aquecer hoje as conversas entre chefes de Estado que estão em Lima para a reunião de cúpula União Européia-América Latina. Há expectativa, entre os diplomatas brasileiros, sobre as reações de Chávez e do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, ao anúncio da Interpol. Para evitar o agravamento dos atritos com o vizinho - um dos principais consumidores de alimentos e produtos industrializados colombianos -, acredita-se, no Itamaraty, que Uribe poderá baixar o tom das acusações contra Chávez. (págs. 1 e A13)
http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm
Ronaldo, o fenômeno, pode até não gostar. Mas o ator Carlos Moreno, protagonista há 30 anos das campanhas publicitárias da fabricante de produtos de limpeza Bombril, na certa vai fazer muita gente rir. Ele aparece caracterizado como se fosse o jogador e, ao mesmo tempo, como os travestis com os quais ele se envolveu em recente episódio no Rio. Sob a assinatura "não leve gato por lebre", o anúncio será veiculado em revistas de celebridades como Caras e Contigo. Mas é suficiente para incomodar o ídolo do futebol, que apresenta desculpas em série na grade de programação da Rede Globo. Já freqüentou o Fantástico e o matutino de Ana Maria Braga. (...) Marli Ribeiro, Estadão.
BRASÍLIA - A Polícia Federal fechou a reconstituição do caminho percorrido pelo dossiê dos gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, desde o momento em que ele foi confeccionado, na Casa Civil da Presidência da República, até o seu vazamento. Os nomes dos envolvidos não foram revelados pelo delegado Sérgio Menezes, encarregado do inquérito, porque o caso corre em segredo de justiça. "Posso garantir que o caso está praticamente esclarecido", disse. O delegado informou que já sabe qual computador fonte alimentou com dados a planilha contendo os gastos do ex-presidente Fernando Henrique, passada por e-mail pelo ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, ao assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes (...). Vannildo Mendes, de O Estado de S. Paulo.
PETRÓLEO vs. BIOCOMBUSTÍVEIS: "FAÇAM SUAS APOSTAS!!!"
"Se nao tivéssemos encontrado a camada pré-sal eles iriam dizer que o Brasil estava fazendo isso [produzindo biocombustível] por que não tinha petróleo. Agora, temos muito petróleo e queremos produzir muito biodiesel e levar tecnologia para outros países", defendeu.
Para o presidente, é preciso estar preparado porque o debate sobre os biocombustíveis está apenas começando.
"Como o tema é novo, compreendo que as pessoas recusem. Você sabe que é muito difícil as pessoas aceitarem mudanças", completou.
Lula também falou que o Brasil participa da cúpula com o objetivo de aprofundar a discussão sobre os temas considerados importantes na reunião. "Temos a questão energética, climática e de alimentos que são três problemas que não podem estar separados. É um tema que todos os países do mundo tem interesse em discutir e o Brasil tem clareza na suas posições", defendeu.
A 5ª Cúpula América Latina, Caribe e União Européia teve início ontem (13) e segue até o dia 16 de maio. A reunião tem dois eixos centrais de discussão: Pobreza, Desigualdade e Inclusão e Desenvolvimento Sustentável: Mudanças Climáticas, Meio Ambiente e Energia.
Na segunda-feira, o presidente Lula "convocou" todos os brasileiros para o que classificou de uma "batalha" contra lobbys em países desenvolvidos que são desfavoráveis aos biocombustíveis. Para Lula, esses lobbys, por mais poderosos que sejam, não serão capazes de deter a produção desses derivados.
"Trata-se de uma extraordinária oportunidade. Mas para aproveitá-la, precisamos nos preparar. Temos de enfrentar preconceitos arraigados e lobbys poderosíssimos nos países desenvolvidos. Eles só serão vencidos com o intenso debate público, com a crescente organização dos mercados e com estímulo à participação de outras economias em desenvolvimento", disse, durante lançamento da nova política industrial.
Lula destacou que o mundo assiste ao "o começo do fim do crescimento global puxado pela demanda do consumidor norte-americano". "Cresce, em contrapartida, a importância das maiores economias dos países em desenvolvimento. Há indicações de que esses países serão responsáveis por metade da taxa de crescimento da economia mundial num futuro próximo".
Opep
Nesta semana, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) contribuiu para o aumento da polêmica sobre o efeito dos biocombustíveis tanto sobre a economia mundial como sobre o ambiente.
Em seu relatório mensal divulgado ontem, o cartel afirma que a iniciativa da União Européia (UE) de subsidiar o setor de biocombustíveis resultou em uma escassez de alimentos, o que contribuiu para a alta dos os preços dos produtos alimentícios na Europa e na Ásia, além de provocar problemas ambientais.
Segundo o documento, os subsídios aos biocombustíveis forçaram a UE a relaxar sua legislação sobre a produção agrícola a fim de permitir que os produtores europeus pudessem expandir o cultivo, para suprir a escassez.
Já a Casa Branca avalia que a inflação dos preços dos alimentos no mundo atualmente não é causada pela produção de biocombustíveis. O diretor do Conselho Econômico Nacional (órgão ligado à Casa Branca), Keith Hennessey, avaliou que a produção de biocombustíveis (vista como um dos principais fatores a influenciar a alta dos preços dos alimentos) não tem papel relevante no atual nível dos preços.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, avaliou que o Brasil tem capacidade de produção de energia limpa, e tem demonstrado a compatibilidade dos biocombustíveis e os alimentos. O ministro informou que, atualmente, apenas 0,5% do território brasileiro é ocupado pela produção de álcool e reiterou que, em mais de 60% dos casos, a cana-de-açúcar tem aproveitado áreas de pastagens degradadas.
Petróleo
A IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês) avaliou em seu relatório mensal publicado nesta terça-feira que, para substituir o álcool e outros biocombustíveis atualmente em uso nos mercados americano e europeu, seria preciso uma uma produção de mais 1 milhão de barris de petróleo por dia.
Segundo o documento, a alta nos preços dos alimentos ofuscaram o espaço que os biocombustíveis vinham ocupando na agenda dos líderes políticos mundiais, mas é improvável que os biocombustíveis sejam tirados de uso no futuro próximo.
"É assustador imaginar a quantidade de petróleo que seria necessária para substituir" os biocombustíveis, diz o relatório da IEA. A oferta de biocombustíveis deve crescer para 1,5 milhão de barris por dia neste ano, diz o documento.
METRÔ DE SP: IRREGULARIDADES EM "METRO" LINEAR
PAULINHO: COM OU SEM 'FORÇA'? [Ou sem "cedilha"?]
Fausto Macedo e Roberto Almeida. 1605.