PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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domingo, outubro 25, 2009

A HORA DO ''ÂNGELUS'' [In:] 2010: QUEM TEM OUVIDOS DE OUVIR...

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‘Cristo não fez aliança com fariseus’, diz CNBB sobre declaração de Lula

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O secretário-geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa (Foto: Valter Campanato/ABr )

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A jornal, presidente disse que Cristo teria de se aliar a Judas no Brasil. Dom Dimas comentou frase e defendeu aprovação do projeto da ficha suja.

Ao comentar as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira (22), de que “Cristo teria de se aliar a Judas para governar o Brasil”, o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa, lembrou que “Cristo não fez alianças com fariseus”.

Para dom Dimas, fariseus são “pessoas que parecem uma coisa por fora, mas por dentro são outra”. “Sem dúvida, Judas foi um dos discípulos de Cristo. Mas quero lembrar que Cristo não fez aliança com fariseus e saduceus”, disse dom Dimas.

Antes de responder, no entanto, Dimas brincou ao saber do comentário de Lula: “Nossa, a coisa está tão ruim assim?”

Em entrevista publicada na edição desta quarta-feira (22) do jornal “Folha de S. Paulo”, Lula utilizou a religião em uma metáfora política ao comentar acordos eleitorais. “Se Jesus Cristo viesse para cá (Brasil), e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão”, disse o presidente.

O secretário-geral da CNBB preferiu não entrar diretamente no mérito da frase, mas

lembrou a classe pobre do país, que muitas vezes permanece à margem da sociedade. Dom Dimas também lembrou do projeto que está em discussão no Congresso que pretende proibir a candidatura de brasileiros que tenham pendências com a Justiça.

“Quero aproveitar a ocasião para lembrar que a Igreja continua com a sua luta a favor do projeto das fichas limpas na política. A coisa pública exige o mínimo de ética de quem a pratica”, argumentou.

Questionado se os fariseus utilizados em sua metáfora seriam os políticos com ficha suja ou o principal partido da base governista, o PMDB, dom Dimas respondeu: “Quando falei em fariseus, não estava me referindo a partidos políticos. Mas Deus conhece o coração das pessoas.”

Dom Dimas concedeu entrevista nesta quarta, depois do lançamento da campanha que pretende estimular os fiéis da Igreja Católica a realizar o teste de HIV e de sífilis em seis capitais do país. Ao comentar a parceria com o Ministério da Saúde, o secretário-geral da CNBB afirmou que a posição contrária da Igreja ao uso de preservativos está mantida: “Quanto mais a sociedade estiver unida em torno dessa questão da Aids, quem vai ganhar é a população. Mas as coisas (o teste de HIV e o uso de preservativos) não se misturam. A Igreja continua defendendo o valor da família, da fidelidade e do amor.”

Fonte: G1

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http://www.overbo.com.br/portal/2009/10/23/cristo-nao-fez-alianca-com-fariseus-diz-cnbb-sobre-declaracao-de-lula/

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Perdoai-me, Senhor! Vendi o meu voto!

13 Oct 2009

Dom Redovino Rizzardo (52 leituras)


Há quase um ano, no dia 1º de janeiro, nos 5.564 municípios em que se divide o território brasileiro, assumiram seus cargos políticos os milhares de vereadores e de prefeitos eleitos no dia 5 de outubro de 2008. Numa das posses, um dos convidados, feliz pela vitória alcançada por seu candidato, exclamou comovido e, talvez, até mesmo convencido: «O nosso prefeito foi eleito por vontade de Deus. Se hoje ele está no comando, é porque Deus assim o quis!»


O fato me fez lembrar dos tempos em que, ao serem coroados, os reis afirmavam que estavam no trono por explícita vontade de Deus, já que «todo poder emana de Deus», de acordo com que São Paulo afirma em sua carta aos Romanos (13,1). Impressiona saber que o Apóstolo tenha escrito essas palavras no ano 57 da era cristã, durante o governo de Nero, um dos mais cruéis e despóticos tiranos que macularam a história da humanidade.


Com o passar dos séculos, diante dos graves abusos cometidos por inúmeras autoridades, o positivismo colaborou para que se cunhasse um refrão aparentemente menos comprometedor e mais simpático: «Todo poder emana do povo». Mas não sei se, a partir dessa mudança, as coisas melhoraram ou pioraram. Deixo ao leitor a resposta!


De sua parte, a Igreja Católica, através dos acertos e dos erros que lhe advieram de sua demasiada proximidade ou identificação com o poder temporal, em 1965, durante o Concílio Vaticano II, encontrou a resposta certa, onde Deus e o homem têm voz e vez: «A comunidade e a autoridade se fundamentam na natureza humana e, por isso, pertencem à ordem predeterminada por Deus, embora sejam entregues à livre vontade dos cidadãos a escolha do regime e a designação dos governantes».


Por isso, afirmar que determinado prefeito ou vereador está no cargo por vontade explícita de Deus, no mínimo é sinônimo de ingenuidade. “Nunca neste país” – para usar as palavras com que costuma se expressar o Presidente Lula – se viu tanta corrupção como no último pleito, apesar do trabalho de conscientização popular feito pela Igreja Católica e por diversas outras instituições. Somente Deus sabe dos rios de dinheiro que rolaram na eleição de inúmeros candidatos, em todo o país!


Fui até tentado a pensar que a situação degringolou tanto, que não tem mais volta, no que parecem concordar os bispos que redigiram o Documento de Aparecida, em 2007: «Cabe assinalar, como grande fator negativo, o recrudescimento da corrupção na sociedade e no Estado, envolvendo os poderes legislativos e executivos em todos os níveis, alcançando também o sistema judiciário que, muitas vezes, inclina seu juízo a favor dos poderosos e gera impunidade, o que coloca em sério risco a credibilidade das instituições públicas e aumenta a desconfiança do povo, fenômeno que se une a um profundo desprezo pela legalidade. Em amplos setores da população, e especialmente entre os jovens, cresce o desencanto pela política e particularmente pela democracia, pois as promessas de uma vida melhor e mais justa não se cumpriram ou se cumpriram só pela metade».


Infelizmente, os bispos tinham razão. Quem o atesta é uma pesquisa realizada pela “Datafolha” em todo o país e publicada no dia 4 de outubro. Ela nos revela que 13% dos brasileiros admitem já ter trocado o voto por dinheiro, emprego ou presentes – um percentual correspondente a 17 milhões de pessoas. Apesar disso, 94 % dos entrevistados condenam a venda do voto, o que prova que, na teoria, prevalece a ética e, na prática, a corrupção.


Mas, já que o cristão é o homem da esperança, e a esperança é a última que morre, vale a pena continuar sonhando e acreditando num mundo diferente, como, aliás, pedem os mesmos bispos: «Os leigos de nosso continente, conscientes de sua chamada à santidade em virtude de sua vocação batismal, são os que têm de atuar à maneira de fermento na massa para construir uma cidade temporal que esteja de acordo com o projeto de Deus. A coerência entre fé e vida no âmbito político, econômico e social, exige a formação da consciência, pois a vida cristã não se expressa somente nas virtudes pessoais, mas também nas virtudes sociais e políticas».


Assim sendo, quem ganhou e quem perdeu nas últimas eleições? Ganhou quem se conduziu por uma consciência correta; perdeu, quem se deixou comprar ou vender – independentemente se seu candidato subiu ou não ao pódio. Mas, para evitar futuros enganos, é bom não esquecer que, o que foi concebido no pecado, jamais dará bons frutos!

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http://www.cnbb.org.br/ns/modules/articles/article.php?id=1004
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