PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, maio 07, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ''NÃO TEM UM SÓ REMÉDIO EM TODA MEDICINA..." (Luiz Gonzaga)

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ARGENTINA: "HEAVY BAGS"

07/05/2013
Oposição vai à Justiça após ex-assessora de Néstor Kirchner denunciar corrupção


Ariel Falados
Correspondente / Buenos Aires


A deputada de oposição Elisa Carrió, líder da Coalizão Cívica, apresentou ontem um pedido à Justiça argentina para que investigue uma denúncia de corrupção feita no fim de semana por Miriam Quiroga, ex-secretária de Néstor Kirchner (2003-2007).

Segundo a assessora particular do ex-presidente, morto em 2010, o líder argentino recebia de empresários "pesadas" sacolas de dinheiro na sala na Casa Rosada, que não se manifestou sobre o caso.

"Ela (Miriam) contou agora a mesma coisa que eu havia denunciado em 2008. Espero que o juiz finalmente investigue o caso. É uma tristeza tudo o que (os Kirchners) roubaram", afirmou Carrió.

A ex-secretária presidencial apontou o ministro de Planejamento Federal, Julio De Vido, e o ex-secretário presidencial Daniel Munoz, como alguns dos receptores das entregas. A denúncia foi feita no domingo à noite, durante o programa Jornalismo Para Todos, do jornalista Jorge Lanata, no canal Trece.

O ex-chefe do gabinete de ministros, Alberto Fernández (2003-2008), afirmou ontem não saber nada sobre o caso.

"Eu nunca vi nada disso que a Miriam contou. Mas tampouco posso dizer que aquilo que ela está dizendo não é certo. Talvez acontecesse em outras salas da Casa Rosada. Eununcavi uma sacola de dinheiro no palácio presidencial Mas isso não quer dizer que não existiram".

Fernández rompeu com o governo há cerca de dois anos.

Segundo Miriam - que trabalhou com o casal Kirchner mais de dez anos atrás na Província de Santa Cruz - a presidente Cristina "estava por dentro de tudo". "A proximidade que teve com o presidente (Kirchner) me permitiu sempre ouvir as conversas".
Em 2011, uma reportagem da revista Noticias a classificou como "a outra viúva de Néstor Kirchner".

As sacolas, entregues na Casa Rosada, eram, segundo ela, levadas na sequência para a Província de Santa Cruz, terra natal de Kirchner e seu feudo político. Miriam disse que na época em que trabalhava com Kirchner ouviu conversas dos assessores presidenciais que indicavam que o dinheiro, além de lingotes de ouro, estava dentro de cofres em casas que os Kirehners possuíam nas cidades de Rio Gallegos e El Calafate.

Miriam, que foi locutora do ex-presidente e diretora do Centro de Documentação Presidencial ~ além de sua secretária (embora sem o cargo formal) foi despedida poucas semanas depois da morte de Kirchner.

Patrimônio. 
A ex-secretária, que tinha seu escritório na frente da sala de Kirchner na Casa Rosada, também citou as conexões do casal presidencial com, o empresário Lázaro Báez, que há um mês começou a ser investigado pela Justiça por lavagem de dinheiro.

Báez, sócio dos Kirchners em vários empreendimentos, deu a Cristina o luxuoso mausoléu de granito no qual está o corpo de Kirchner em Rio Gallegos. O empresário, que nos anos 90 era um simples funcionário do Banco de Santa Cruz, enriqueceu nos últimos dez anos com uma empreiteira criada em 2003.

A empresa realizou grande parte das obras públicas do governo Kirchner e detém 82% dos contratos desse tipo em Santa Cruz; Baéz é o dono da empresa "Atlântico Sul, que tem um hangar onde está estacionado o avião presidencial Tango 01.

O casal Kirchner também enriqueceu nesta década em que esteve no poder.

Segundo a declaração oficial de bens, a fortuna aumentou em mais de 1.000% desde 2003. No período, o patrimônio dos Kirchners saltou de US$ 1,47 milhão para US$ 18,8 milhões.

Para lembrar

"A outra viúva", disse revista
Miriam Quiroga tornou-se conhecida em fevereiro de 2011, quando a revista Notícias publicou uma reportagem de seis páginas sobre ela intitulada "a outra viúva de (Néstor) Kirchner". "Tinha uma união muito forte com ele. Deixei tudo para vir com ele do sul. Deixei minha família", declarou Miriam, sem entrar em detalhes. Em janeiro de 2031, três meses após a morte de Kirchner, Cristina Kirchner a demitiu do cargo de diretora do Centro de Documentação Presidencial. / A.P.

MADURO/VENEZUELA: ''EL CONDOR PASA'' (?)

07/05/2013
Nicolás Maduro faz giro por três países

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, inicia um périplo por Brasil, Uruguai e Argentina, com o objetivo de reforçar a cooperação com os três países associados à Venezuela no Mercosul. "Vamos sair por um giro de três dias pelo Mercosul", anunciou Maduro. Hoje, ele se reunirá com o presidente do Uruguai, José Mujica. 


Amanhã, viajará a Buenos Aires para conversar com a líder argentina, Cristina Kirchner, antes de se encontrar com Dilma Rousseff, em Brasília, na quinta-feira. 

"Um giro pelo Mercosul para ratificar o caminho da integração profunda com Uruguai, Argentina e Brasil, para seguir completando a equação perfeita de integração energética, econômica e financeira", destacou Maduro.

Esta será a primeira viagem internacional de Maduro, que tomou posse em 19 de abril como presidente constitucional da Venezuela, depois da realização de eleições extraordinárias devido à morte de Hugo Chávez. 

Maduro venceu o líder opositor, Henrique Capriles, por uma diferença de 240 mil votos, em uma votação marcada por denúncias de fraude. Na última quinta-feira, a oposição impugnou os resultados da eleição junto ao Tribunal Supremo de Justiça, sob a alegação de "subornos, violência e fraudes".

POR QUEM OS SINOS DOBRAM?

07/05/2013
Ruralistas pressionam por terras indígenas


Por Tarso Veloso e André Borges | De Brasília


A bancada ruralista e entidades que representam produtores rurais se preparam para ocupar o Congresso amanhã, três semanas depois da invasão do plenário da Câmara dos Deputados pelos índios ocorrida em abril.

 Com o clima cada vez mais tenso, a bancada vai cobrar a volta da portaria nº 303 de 2012 da Advocacia-Geral da União (AGU), que autoriza o governo a construir rodovias, hidrelétricas, linhas de transmissão de energia e instalações militares dentro das terras indígenas demarcadas.

Os deputados da Comissão da Agricultura convocaram a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a prestar esclarecimentos sobre a suposta forma "desenfreada" com que têm sido feitas a identificação e a delimitação das terras indígenas em todo Brasil. Para tentar melhorar o clima ruim com os deputados, o governo também estaria estudando a troca da presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai). 

A hipótese é considerada sem efeito prático por deputados ruralistas. 

Questionado sobre a hipótese da saída da presidente da Funai, Marta Azevedo, o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), respondeu: "Deixe que role". O parlamentar ruralista disse que a hipótese de troca na Funai é irrelevante. "Isso já foi feito antes e nada foi resolvido. Queremos uma nova regulamentação. A portaria 303 foi suspensa por pressão dos índios e queremos que volte", disse.

De acordo com o presidente da associação que representa os produtores de soja (Aprosoja), Glauber Silveira, as federações estaduais de agricultura enviarão ônibus com produtores para protestar contra as demarcações de terras indígenas. Essas áreas, segundo Silveira, "já chegam a 13% do território nacional, ao passo que os índios não representam 0,5% da população brasileira".

Para encorpar a manifestação, os ruralistas preparam diversas caravanas. Os deputados da bancada conseguiram trocar o auditório em que as sessões da Comissão de Agricultura são, geralmente, realizadas por outro, com uma área maior. Além disso, vão instalar um telão para que todos possam assistir à audiência. A estimativa de participação é de 300 pessoas.

O Valor PRO , serviço em tempo real do Valor, conversou com as principais lideranças dos movimentos indígenas que, em abril, tomaram conta do Congresso. Não estão previstas manifestações durante a audiência. 

Na próxima semana, dez líderes indígenas reúnem-se em Brasília com uma comissão paritária de dez deputados para discutir o texto da PEC 215, que transfere a responsabilidade de demarcar terras indígenas da Funai para Congresso. 

A Funai já se manifestou contra a medida. Os índios também entendem que, se a delimitação de áreas passar do Executivo para o Legislativo, será criado um verdadeiro balcão de negócios de terras para agricultura.

A audiência em Brasília ocorre no momento em que cerca de 150 indígenas paralisam um dos maiores canteiros de obra da hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, no Pará. A ocupação teve início na quinta-feira e não tem prazo para acabar. Cerca de 4 mil funcionários estão parados. A Força Nacional e a Polícia Militar estão presentes na região desde sexta-feira. Não há registro de casos de violência ou de destruição de bens.

Os índios, vindos de diversas regiões do Pará, pedem a paralisação imediata de estudos sobre novas hidrelétricas planejadas para a região amazônica, além de outras que estão em pleno andamento, com a usina de Belo Monte.

O Valor conversou com lideranças indígenas que estão presentes no canteiro Belo Monte. Eles exigem a presença de representantes do alto escalão do governo, seja da Casa Civil ou do Ministério de Minas e Energia. Já ocorreram diálogos com representantes da Funai e da Secretaria-Geral da Presidência da República, mas o diálogo não avançou.

O que os índios pleiteiam é praticamente inaceitável para o governo: querem paralisar completamente todas as obras hidrelétricas na região amazônica, incluindo Belo Monte, Teles Pires e os estudos de viabilidade das usinas no Tapajós.

Segundo informações de pessoas que estão no canteiro de obras de Belo Monte, o consórcio construtor da usina (CCBM), liderado pela empresa Andrade Gutierrez, está entregando alimentos e água aos manifestantes. Os índios foram alocados em alguns dos alojamentos da empresa. O consórcio Norte Energia, dono do empreendimento, voltou a recorrer à Justiça Federal pedindo reintegração de posse de canteiro. Na semana passada, a Justiça negou a liminar ajuizada pelo consórcio.

No fim de semana, três repórteres foram impedidos de realizar a cobertura jornalística da ocupação e retirados pela Força Nacional. A juíza Cristina Sandoval Collier, da 4ª Vara Cível de Altamira, atendeu pedido do CCBM, o que levou à expulsão de dois jornalistas e a aplicação de multa em um terceiro.

UM ESTRANHO NO NINHO (II)

07/05/2013
Sem opositores, Marco Feliciano coloca projeto de ''cura gay'' em pauta


Por Daniela Martins | De Brasília


O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) colocou em pauta projetos polêmicos, como o que trata da "cura gay" após opositores terem deixado a Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara em protesto contra o seu comando. Por outro lado, parlamentares ligados às causas das minorias do Congresso traçam estratégias para tentar voltar a pressionar o presidente do colegiado, acusado de ter dado declarações homofóbicas e racistas.

Na sessão marcada para amanhã, a CDH pode discutir a polêmica proposta que altera resolução do Conselho Federal de Psicologia que veda o tratamento o psicológico para alterar a orientação sexual de homossexuais. 

O projeto é de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) e tem parecer favorável do deputado Anderson Ferreira (PR-PE). Mas a "pauta-bomba" também conta com um projeto que penaliza a discriminação contra heterossexuais, de autoria do também integrante da bancada evangélica Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e de um pedido de realização de audiência pública para discutir a redução da maioridade penal.

A sessão acontece após parlamentares ligados à defesa das minorias na Casa se afastarem do colegiado em protesto contra a presidência de Feliciano e ao grande número de parlamentares ligados à bancada evangélica no colegiado. A pauta polêmica também foi proposta após o clima de pressão sobre o pastor ter diminuído na Câmara. Logo após a eleição de Feliciano, até o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), tentou articular a saída do deputado do PSC em meio a manifestações populares em Brasília, em outras cidades e nas redes sociais. Nos últimos dias, as manifestações têm diminuído.

Hoje, a frente parlamentar formada pelos opositores ao comano da CDH se reúne para manter as manifestações contra Feliciano. A deputada Erika Kokay (PT-DF) vai apresentar ao grupo uma proposta para que novos relatores sejam designados para analisar os projetos que foram relatados pelos deputados que deixaram a CDH em protesto contra o presidente. Além disso, será discutida a realização de uma entrevista coletiva com entidades internacionais defensoras das minorias com o objetivo de ressaltar os acordos internacionais assinados pelo Brasil acerca do respeito à dignidade humana.

MENSALÃO.

07/05/2013
Recursos estão nas mãos de Gurgel


A Procuradoria-Geral da República recebeu ontem todos os 25 recursos dos condenados do mensalão, enviados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Os réus pediram desde alteração nas penas, passando pelo encaminhamento do julgamento para 1ª instância até a substituição do relator, o próprio Joaquim Barbosa. O presidente do STF só vai se pronunciar sobre o assunto após o retorno do parecer dado por Roberto Gurgel. O Ministério Público terá 10 dias para analisar os casos.

Na semana passada, o procurador-geral da República já havia se pronunciado sobre os recursos dos 25 condenados, afirmando que os reús deveriam se conformar com suas sentenças. Desde o fim do julgamento do mensalão, Gurgel defende que todos sejam presos de imediato. Ele reclamou também que os acusados estão tentando atrasar o trâmite do processo por meio de táticas protelatórias, inclusive com recursos para tribunais internacionais.

Os réus solicitaram que os embargos de declaração sejam julgados pelos demais ministros. Barbosa retornou no fim de semana da Costa Rica. A tendência é que ele não abra mão de permanecer na relatoria do caso. No entanto, se os embargos infringentes forem admitidos —casos em que o réu tiver recebido ao menos quatro votos favoráveis à absolvição —, eles automaticamente serão distribuídos a um novo relator.

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DE GALHO EM GALHO

07/05/2013
Do malufismo ao governo petista

Trajetória do novo ministro foi sempre liberal e ao lado de adversários ferrenhos do PT

Germano Oliveira

SÃO PAULO 

Guilherme Afif Domingos, de 69 anos, um dos fundadores do PSD, presidido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab, é um político de perfil liberal que transitou por diferentes governos. 

Já foi um dos políticos mais ligados ao deputado Paulo Maluf (PP-SP) - na década de 80, ocupou a Secretaria de Agricultura quando Maluf era governador biônico de São Paulo -; foi presidente do Sebrae nos governos Collor e Itamar Franco; chegou a ser secretário de Planejamento do ex-prefeito Celso Pitta (PPB)

Esteve no PDS, que apoiou o regime militar nos anos 80; passou pelo PL, pelo PFL e também já foi secretário do Trabalho do ex-governador tucano José Serra. 

Até recentemente era secretário de Desenvolvimento do governador Geraldo Alckmin, de quem é vice-governador, mas eles andam às turras nos últimos meses.

O auge da divergência com Alckmin ocorreu no mês passado. A filha de Afif, Maria Cecília Domingos Sayoun, de 33 anos, sofreu tentativa de assalto no bairro do Morumbi, a um quilômetro do Palácio dos Bandeirantes, quando levava o filho de 2 anos para a escola. Assaltantes dispararam dois tiros contra o carro da filha de Afif, mas não atingiram ninguém porque os vidros eram blindados. 

Afif não se conteve e fez duras críticas à política de segurança de Alckmin.

- São Paulo vive uma epidemia de insegurança - disse o vice-governador, propondo a adoção de um "plano de tolerância zero" ao crime organizado em São Paulo.

Afif se destacou no meio empresarial e na defesa dos temas ligados à pequena e à média empresa. Formado em Economia no Colégio São Luís, foi diretor-presidente da Indiana Seguros, empresa vendida em 2007. 

Ligado ao malufismo, em 1976 tornou-se diretor da Associação Comercial de São Paulo e presidiu a entidade por duas vezes, o que o credenciou a ser porta-voz dos pequenos comerciantes. Em 1979, presidiu o Congresso Brasileiro da Pequena Empresa, dando início ao Estatuto da Pequena Empresa. Também presidiu o Sebrae de 1990 a 1994.

Uma de suas criações foi o Impostômetro (painel gigante instalado no centro de São Paulo que mostra em tempo real os valores da arrecadação de impostos no Brasil).

A defesa do pequeno empresário norteou sua carreira política. Em 1986, já no PL, foi o terceiro deputado federal mais bem votado do país, com 500 mil votos, ajudando a formular projetos das pequenas empresas na Constituição de 1988. Sempre com a bandeira da pequena empresa, disputou a eleição para presidente da República em 1989, ainda pelo PL, com o jingle "dois patinhos na lagoa, é Afif 22!". A eleição foi vencida por Fernando Collor, e Afif acabou como uma das surpresas ao ficar em 6º lugar, com 3,2 milhões de votos, à frente de Ulysses Guimarães, Fernando Gabeira e Roberto Freire.

CUCO: UM ESTRANHO NO NINHO

07/05/2013
Dilma tira Afif de tucanos


Vice-governador de São Paulo ganha o 39º ministério, o da Micro e Pequena Empresa

Luiza Damé
Tatiana Farah

BRASÍLIA E SÃO PAULO 

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), vai comandar o 39º ministério do governo da presidente Dilma Rousseff. Ele foi convidado por Dilma para assumir a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, criada no dia 28 de março, e tomará posse na quinta-feira, no Palácio do Planalto. Com a posse de Afif, o PSD, partido comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, aliado do tucano José Serra, passará a fazer parte do primeiro escalão do governo e deve reafirmar apoio à reeleição de Dilma, defendido por Kassab.

O convite inicial a Afif foi feito em dezembro, mas o novo ministro pediu um tempo até o início de maio para se desvencilhar de compromissos no Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas de São Paulo.

A confirmação de Afif na nova pasta foi anunciada em nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, na qual Dilma desejou "sucesso" ao novo ministro e manifestou "confiança" no seu desempenho. Pela manhã, em São Paulo, onde se encontrou com Afif ao participar da posse das diretorias da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a presidente teceu elogios a seu desempenho no tema da microempresa.

- Queria aproveitar esta cerimônia para homenagear um brasileiro que colocou na pauta do país o apoio às pequenas e microempresas, fazendo com que reconhecêssemos que essa é uma questão estratégica - disse Dilma, elencando a participação de Afif em decisões como a aprovação do Estatuto da Microempresa e na implantação do Simples Nacional, a medida tributária que unificou os impostos dos pequenos negócios.

O novo ministro estava na plateia, assim como Kassab. Ao lado de Dilma, no palco, estava o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que, no dia anterior, afirmara que "há legendas demais no país" que "trocam a oposição pelo governo".

Em nota, Afif destacou que ficou "muito honrado" com o convite e disse que recebeu com "entusiasmo" a nova missão. Em tom cordial, o vice agradeceu ao governador "pela compreensão" com a "nova incumbência".

"Nesta nova jornada tenho certeza de que faremos um grande trabalho de cooperação entre governo de São Paulo e governo federal, pois, em nosso estado, está o maior contingente de micro e pequenas empresas de todo o Brasil", ressaltou.

Para acertar sua saída do Palácio dos Bandeirantes, Afif e Alckmin tiveram uma reunião tensa na tarde de ontem, após o convite da presidente. O novo ministro avisou ao tucano que deixaria o cargo de presidente do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, mas que não abriria mão do posto de vice-governador. 

Para embasar a sua permanência no cargo, Afif consultou nas últimas semanas juristas e advogados especialistas no assunto. Apesar de não ter ficado nada satisfeito com a permanência do novo ministro no cargo de vice, Alckmin não pretende se indispor neste momento com o PSD, partido com o qual negocia o apoio à sua reeleição em 2014.

Em nota, o tom usado pelo governador, contudo, foi amistoso. "Com o convite, São Paulo dá hoje mais uma contribuição para o Brasil. E, a serviço do Brasil, nosso vice-governador haverá de fazer ainda mais por São Paulo", disse Alckmin.

A decisão de Afif de acumular os cargos de ministro e vice-governador também deverá ser analisada pela Comissão de Ética Pública da Presidência. A comissão tem uma resolução de setembro de 2003 que trata dos conflitos de interesses no exercício do cargo público e dos meios de evitá-los. Segundo a resolução, "suscita conflito de interesses o exercício de atividade que viole o princípio da integral dedicação pelo ocupante de cargo em comissão ou função de confiança". (Colaborou Gustavo Uribe)

DILMA E OS 39 MINISTROS

07/05/2013
O micro do macro: Dilma faz Afif 39º ministro


Em mais um movimento para ampliar sua base rumo à disputa da reeleição em 2014, a presidente Dilma Rousseff convidou o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, para ser o titular da nova Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Ele já aceitou.

Dilma tira Afif de tucanos

Vice-governador de São Paulo ganha o 39º ministério, o da Micro e Pequena Empresa

Luiza Damé
Tatiana Farah

BRASÍLIA E SÃO PAULO 

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos (PSD), vai comandar o 39º ministério do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Ele foi convidado por Dilma para assumir a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, criada no dia 28 de março, e tomará posse na quinta-feira, no Palácio do Planalto. 

Com a posse de Afif, o PSD, partido comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, aliado do tucano José Serra, passará a fazer parte do primeiro escalão do governo e deve reafirmar apoio à reeleição de Dilma, defendido por Kassab.

O convite inicial a Afif foi feito em dezembro, mas o novo ministro pediu um tempo até o início de maio para se desvencilhar de compromissos no Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público-Privadas de São Paulo.

A confirmação de Afif na nova pasta foi anunciada em nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, na qual Dilma desejou "sucesso" ao novo ministro e manifestou "confiança" no seu desempenho. 

Pela manhã, em São Paulo, onde se encontrou com Afif ao participar da posse das diretorias da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), a presidente teceu elogios a seu desempenho no tema da microempresa.

- Queria aproveitar esta cerimônia para homenagear um brasileiro que colocou na pauta do país o apoio às pequenas e microempresas, fazendo com que reconhecêssemos que essa é uma questão estratégica - disse Dilma, elencando a participação de Afif em decisões como a aprovação do Estatuto da Microempresa e na implantação do Simples Nacional, a medida tributária que unificou os impostos dos pequenos negócios.

O novo ministro estava na plateia, assim como Kassab. Ao lado de Dilma, no palco, estava o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que, no dia anterior, afirmara que "há legendas demais no país" que "trocam a oposição pelo governo".

Em nota, Afif destacou que ficou "muito honrado" com o convite e disse que recebeu com "entusiasmo" a nova missão. Em tom cordial, o vice agradeceu ao governador "pela compreensão" com a "nova incumbência".
"Nesta nova jornada tenho certeza de que faremos um grande trabalho de cooperação entre governo de São Paulo e governo federal, pois, em nosso estado, está o maior contingente de micro e pequenas empresas de todo o Brasil", ressaltou.

Para acertar sua saída do Palácio dos Bandeirantes, Afif e Alckmin tiveram uma reunião tensa na tarde de ontem, após o convite da presidente. O novo ministro avisou ao tucano que deixaria o cargo de presidente do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, mas que não abriria mão do posto de vice-governador. Para embasar a sua permanência no cargo, Afif consultou nas últimas semanas juristas e advogados especialistas no assunto. Apesar de não ter ficado nada satisfeito com a permanência do novo ministro no cargo de vice, Alckmin não pretende se indispor neste momento com o PSD, partido com o qual negocia o apoio à sua reeleição em 2014.

Em nota, o tom usado pelo governador, contudo, foi amistoso. "Com o convite, São Paulo dá hoje mais uma contribuição para o Brasil. E, a serviço do Brasil, nosso vice-governador haverá de fazer ainda mais por São Paulo", disse Alckmin.

A decisão de Afif de acumular os cargos de ministro e vice-governador também deverá ser analisada pela Comissão de Ética Pública da Presidência. A comissão tem uma resolução de setembro de 2003 que trata dos conflitos de interesses no exercício do cargo público e dos meios de evitá-los. Segundo a resolução, "suscita conflito de interesses o exercício de atividade que viole o princípio da integral dedicação pelo ocupante de cargo em comissão ou função de confiança". (Colaborou Gustavo Uribe)

PATRIOTISMO CUBANO

07/05/2013
País negocia vinda de 6 mil médicos cubanos

Por Sergio Leo e Thiago Resende | De Brasília

O Brasil negocia a contratação de 6 mil médicos cubanos para levar atendimento a áreas carentes, informou ontem o ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, ao receber para almoço o ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodriguez. A contratação, que enfrenta resistências das organizações sindicais de médicos no Brasil, deve ser realizada por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), disse Patriota.

Desde o ano passado, o governo, por meio do Ministério da Saúde, negocia com o Conselho Nacional de Medicina a possibilidade de conceder registros provisórios, em torno de dois anos, para médicos estrangeiros, de países como Cuba, Portugal e Espanha, para trabalhar em áreas isoladas no Brasil. A medida é defendida como uma forma de reduzir o déficit crônico de médicos no interior e em periferias de grandes cidades, que chega a 146 mil.

Ontem, porém, o Conselho divulgou nota em que critica a medida. 

O CFM condenou "veementemente qualquer iniciativa que proporcione a entrada irresponsável de médicos estrangeiros e de brasileiros com diplomas de medicina obtidos no exterior sem sua respectiva revalidação". Medidas nesse sentido, segundo o CFM, são "programas políticos-eleitorais".


A cobertura à falta de médicos em municípios no interior foi uma das principais reivindicações apresentadas à presidente Dilma Rousseff no Encontro Nacional de Prefeitos, no fim de janeiro, em Brasília. Desde então, esse tema ganhou peso dentro do governo e vem sendo discutido entre o Palácio do Planalto e os Ministérios da Saúde e de Relações Exteriores.

A autorização para a importação da primeira leva de profissionais foi informada, na semana passada, pela ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti, aos participantes do Encontro Estadual com Novos Prefeitos e Prefeitas, no Piauí. Isso seria feito por decreto e atenderia o pleito da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

No Brasil, há 1,8 mil médicos para cada mil habitantes. Esse cálculo inclui o sistema de saúde público e o privado. A relação é baixa se comparada com os 2,7 médicos para morador do Reino Unido, cujo sistema de saúde é muito parecido com o brasileiro, destacou o Ministério da Saúde.

Um dos problemas de trazer médicos do exterior é a validação dos diplomas. Para trabalhar no Brasil é preciso que a formação do profissional da área médica seja aceita pelo país. Mas o governo ainda estuda como seria esse processo (os cubanos, que virão primeiro terão a validação provisória), quantos médicos viriam no total e em que momentos essa importação de mão de obra estrangeira ocorreria.

Países do Mercosul são exemplos de locais que poderiam fornecer médicos ao Brasil. Desde 2009 há um acordo de livre residência, que permite a moradia e o trabalho dentro do bloco. Na prática, isso de fato não funciona bem por problemas como validação de diplomas e de seguridade social. "Sei que há uma demanda por maior circulação de médicos desses países aqui, mas na prática isso não ocorre por causa das dificuldades", disse o presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), Paulo Sérgio de Almeida.

A Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência realiza estudos para propor mudanças nessa área de imigração. O documento deve resultar em sugestões ao projeto de lei que tramita no Congresso para alterar a lei de imigração.

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

07 de maio de 2013

O Globo

Manchete: Às escuras: Rio passa dia sem luz e sem explicação da Light
Apagão durou até 14 horas.

Após tempestade com ventania, interrupção de energia afetou, principalmente, a Zona Sul; problema se repetiu em outras cidades.

Moradores de pelo menos 17 bairros do Rio ficaram até 14 horas sem fornecimento de energia elétrica, ontem. A Light culpou a ventania da manhã e a queda de galhos na fiação pelo apagão, mas não explicou o motivo da demora para restabelecer a luz. Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), Agostinho Guerreiro, a empresa investe pouco na manutenção da rede. Outras cidades do estado também tiveram queda no abastecimento de luz durante o dia. A usina nuclear Angra I ficou desligada por mais de seis horas. De acordo com o diretor de Operações da Eletronuclear, Pedro Figueiredo, as chuvas podem ter provocado o desligamento automático da usina. (Págs. 1 e 9 e 29)
O micro do macro: Dilma faz Afif 39º ministro
Em mais um movimento para ampliar sua base rumo à disputa da reeleição em 2014, a presidente Dilma Rousseff convidou o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, para ser o titular da nova Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Ele já aceitou. (Págs. 1 e 3)
Saiu por quê?: 1,7 milhão já deixou o Bolsa Família
Em dez anos, 1,7 milhão de beneficiários do Bolsa Família informaram que passaram a ter renda superior à linha de corte do programa. Mas o governo desconhece se esse movimento aconteceu porque conseguiram empregos ou apenas porque a família diminuiu, fazendo crescer a renda per capita. (Págs. 1 e 8 e editorial “Corrida contra o tempo”)
Contra déficit, médicos de Cuba
O governo federal estuda trazer para o Brasil seis mil médicos cubanos para diminuir o déficit de profissionais no país. O Ministério da Saúde analisa como seriam validados os diplomas. O Conselho Federal de Medicina é contra a medida. (Págs. 1 e 6)
PF investiga Lula via Freud
A PF examina a conta da empresa Caso, de Freud Godoy, ex-assessor de Lula, para esclarecer repasses de Marcos Valério. (Págs. 1 e 4)
Ex-assistente acusa: Kirchner recebia bolsas de dinheiro
Encarregada de parte da agenda e da correspondência de Néstor Kirchner, Miriam Quiroga disse que o dinheiro ia da Casa Rosada à residência de Olivos após empresários visitarem o então presidente da Argentina. (Págs. 1 e 31)
Dúvidas sírias: Dissensão na ONU sobre uso de gás
A ex-promotora de tribunais da ONU Carla Del Ponte disse haver indícios do uso de gás sarin por rebeldes sírios. A comissão de investigação da organização, da qual ela faz parte, a desautorizou. (Págs. 1 e 30)
Do celular à TV paga: Satisfação com telefônicas piora
Entre 2002 e 2012, o índice de satisfação dos consumidores com serviços de celular pós-pago recuou de 71,4 para 53,7 pontos, divulgou a Anatei. Caiu também o de TV e internet. (Págs. 1 e 21)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Afif será ministro de Dilma, mas continua vice de Alckmin
Com nomeação, presidente quer apoio da bancada do PSD, de Kassab, e aumento do tempo de TV em 2014.

A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a escolha do vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, do PSD, para a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério. Com o movimento, a presidente quer garantir o apoio dos 48 deputados e dois senadores do partido do ex-prefeito Gilberto Kassab e aumentar seu tempo de TV em 2014. A ida de Afif para Brasília criará uma situação inusitada: ele será, ao mesmo tempo, vice de um tucano e ministro de uma petista. Antes de acertar a posse para quinta-feira, Dilma fez diversos elogios ao futuro ministro durante cerimônia na Associação Comercial de São Paulo. Afif não discursou. Em nota, ele afirmou que fará um “trabalho de cooperação entre os governos de São Paulo e federal”. O 39.º ministério da petista representará gasto anual de R$ 7,9 milhões.

Nota protocolar

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) elogiou seu vice e disse que, com o convite, “São Paulo dá mais uma contribuição para 0 Brasil". Ele ainda parabeniza a presidente Dilma pela escolha e fala da “valorização" da micro e pequena empresa.

Dilma Rousseff

(Afif) Honrou a todos os que antecederam e sucederam (no Associação Comercial). (Págs. 1 e Política A4))
Assessora diz que Kirchner recebia sacolas de dinheiro
A deputada de oposição Elisa Carrió apresentou pedido à Justiça argentina para que investigue denúncia de corrupção feita por Miriam Quiroga, secretária de Néstor Kirchner. Segundo a assessora do ex-presidente, morto em 2010, o líder argentino recebia de empresários “pesadas” sacolas de dinheiro na Casa Rosada. O ministro de Planejamento Federal Julio De Vido e o ex-secretário presidencial Daniel Munoz foram apontados como receptores das entregas. (Págs. 1 e Internacional A7)
Europa decide votar em mexicano para a OMC
A decisão da União Europeia de votar em bloco no mexicano Hermínio Blanco para diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) embolou a disputa. Ainda assim, o Itamaraty afirma ter os 80 votos necessários para eleger o embaixador Roberto Azevedo. Na conta dos diplomatas brasileiros, a disputa será apertada, mas o País terá pouco mais que os dois terços necessários para a vitória. (Págs. 1 e Economia B6)
Odebrecht vai avalizar Itaquerão
A Odebrecht dará garantias nos três primeiros anos do Itaquerão e colocará R$ 50 milhões à disposição para o pagamento à Caixa, informa Sonia Racy. (Págs. 1 e Direto da fonte C2)
Conab vê fraudes em leilões de laranja (Págs. 1 e Economia B3)


Proposta que tira poder do MP divide advogados (Págs. 1 e Política A5)


CFM discute atestar morte cerebral sem neurologista
O Conselho Federal de Medicina (CFM) tem pronta proposta para mudar os critérios de definição de morte encefálica. O projeto mantém a necessidade de o laudo ser assinado por dois médicos, mas dispensa a exigência de que um deles seja neurologista. O objetivo é agilizar o processo, que pode beneficiar o sistema de captação de órgãos para transplante. (Págs. 1 e Metrópole A12)
José Paulo Kuffer: Os anéis e os dedos
A maior inquietação com os números negativos e a tendência desfavorável das contas externas é o que eles denunciam em relação à economia. (Págs. 1 e Economia B6)
Notas & Informações: O mundo feliz de Mantega
Qualquer inflação até 6,5% o deixará com a consciência leve e a certeza do dever cumprido. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Beber, dirigir, matar... Por que insistir no erro?
Desde que a lei seca entrou em vigor, em 2008, 20 motoristas, em média, são flagrados alcoolizados diariamente no DF. Nesse período, 37.436 foram multados e 15.816 tiveram a carteira cassada por um ano. Ainda assim, é pouco, diz David Duarte, presidente do Instituto de Segurança de Trânsito. O brutal atropelamento que matou Janice dos Reis Bonfim, 18 anos, no domingo, parece lhe dar razão. (Págs. 1 e 19, 20, Visão do Correio, 12 e veja vídeo no site do Correio)
Farra federal: Auxílio de moradia paga até diarista
Triplicaram os gastos do governo com o benefício, que servidores usam indevidamente para pagar de tudo. De diaristas a tevê a cabo. Receita cruzará dados para apurar irregularidades. (Págs. 1 e 2)
Argentina: Fortuna dos Kirchners sob suspeita
0 casal que comanda o país desde 2003 é acusado por uma ex-secretária de receber propina de empresários. O dinheiro era entregue em sacolas na casa de Néstor e Cristina. (Págs. 1 e 9)
Afif, vice de Alckmin, vira ministro de Dilma (Págs. 1 e 3)

Ser VIP na Copa custará R$4,6 milhões
Os milionários dispostos a gastar essa bolada podem comprar camarotes com suítes, bebidas e comida à vontade e ainda levar 25 amigos para verem 19 jogos, entre eles a final no Maracanã. Mas há pacotes “mais baratos”, pela bagatela de R$ 2,4 milhões. (Págs. 1 e Superesportes 7)
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Valor Econômico

Manchete: Inflação torna-se a principal preocupação de empresários
A inflação voltou ao topo das preocupações dos executivos brasileiros. Em uma lista de seis problemas imediatos - inflação, câmbio, mão de obra, inadimplência, custo do crédito e demanda fraca -, o aumento dos preços recebeu notas de oito a dez para a maioria dos 23 premiados na 13ª edição do "Executivo de Valor", durante evento realizado ontem à noite, em São Paulo. O prêmio é concedido aos melhores executivos em 23 setores da economia.

"Tudo o que a indústria tenta ganhar em produtividade para ser mais competitiva perde na inflação. Essa escalada inflacionária é uma grande ameaça", diz Fábio Venturelli, presidente do grupo sucroalcooleiro São Martinho. "A inflação reduz a capacidade de compra das pessoas e quem mais sofre são os que têm os menores salários", diz Márcio Utsch, presidente da Alpargatas. (Págs. 1 e A16)
Logística põe Brasil longe da excelência
O Brasil precisaria aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes para chegar aos melhores níveis praticados por seus competidores internacionais, diz estudo da Fiesp que será divulgado hoje. O levantamento constata que a maior malha viária no país, a de rodovias, com uma média de 2,5 km por 10 mil habitantes, é ainda 43% menor que o padrão de excelência internacional, de quase 4,8 km por 10 mil habitantes.

Desde o ano 2000 o indicador brasileiro oscila em torno de 50%. E esse é o item em que o país tem menor diferença em relação ao padrão desejável, o chamado "benchmark". O frete rodoviário, de US$ 51,75 por mil toneladas por km, era 270% maior que a média de excelência mundial, de US$ 14 em 2010, ano mais recente com números internacionais. (Págs. 1 e A3)
País teve a 5ª maior alta nas importações
O Brasil foi o quinto país que mais aumentou suas importações entre 2007 e 2012, com as compras no exterior crescendo quase 15% por ano no período, segundo levantamento do Barclays Bank. O estudo coincide com o momento decisivo da escolha de novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), na qual alguns países procuraram vincular o candidato brasileiro, Roberto Azevêdo, ao que consideram uma política comercial restritiva de Brasília.

O comércio mundial cresceu 13% nos últimos cinco anos, em plena crise. As exportações globais de bens e serviços aumentaram em US$ 5 trilhões. Em volumes, a alta foi de US$ 1,9 trilhão, levando em conta os preços de 2005. Embora essas expansões tenham sido menos da metade das registradas nos cinco anos anteriores (2002 a 2007), ainda são cifras importantes. (Págs. 1 e A4)
Caça ao tesouro
A Lipari, de um fundo chinês e uma empresa familiar da Antuérpia, explora diamantes dos mais valiosos do mundo em Nordestina (BA). O projeto quintuplicará a produção legal do Brasil. (Págs. 1 e B8)
Atrasos nas concessões de estradas
As concessões de obras de infraestrutura do governo federal sofrerão atrasos, informou ontem o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Em rodovias, o atraso será de pelo menos quatro meses, mas nas ferrovias parte das licitações pode ficar para 2014.

Figueiredo disse que o edital dos 7,5 mil km de rodovias que devem ser concedidas à iniciativa privada sairá até agosto. Os leilões, segundo ele, começarão a partir de setembro. "O primeiro lote de sete rodovias sai em julho, era para ser em março. Serão quatro meses de atraso, mas vai sair", garantiu. Ele também informou que parte dos 10 mil km de ferrovias que devem ser concedidos para a iniciativa privada pode ser licitada somente em 2014. "Queremos publicar e realizar leilões neste ano, mas alguma coisa pode ficar para o ano que vem". (Págs. 1 e A3)
Fiat investe R$ 15 bilhões até 2016
Em encontro ontem com a presidente Dilma Rousseff, o presidente mundial da Fiat, Sergio Marchionne, anunciou que o grupo vai investir R$ 15 bilhões no Brasil até 2016. O novo plano representa um aumento em relação ao ritmo de investimentos anunciados para o período de 2011 a 2014, de R$ 10 bilhões. Se a Fiat cumprir o anunciado, passará a investir mais de R$ 3,7 bilhões no país por ano.

O montante envolve todas as operações do grupo no país, incluindo, além da montadora de carros e da fabricante de autopeças Magneti Marelli, os negócios da Fiat Industrial, como a montadora de caminhões Iveco, a FPT, braço da empresa na área de motores, e a CNH, de máquinas e equipamentos agrícolas e de construção. (Págs. 1 e B6)
Brasil pode receber médicos cubanos
O Brasil negocia a contratação de seis mil médicos cubanos para atender a população em regiões carentes, onde tem sido difícil conseguir atendimento. A medida enfrenta resistência de entidades representativas dos médicos no país. (Págs. 1 e A4)
OGX fecha com Petronas
A OGX deve anunciar hoje a venda de 40% do campo de Tubarão Martelo à Petronas. De um total de US$ 850 milhões, US$ 250 milhões serão pagos à vista e US$ 500 milhões no início da produção. O restante dependerá dos volumes extraídos. (Págs. 1 e B1)
Fundos ativistas assumem a BMC
A BMC, companhia americana de software para negócios, aceitou uma oferta de compra apresentada por um consórcio de fundos de participação no valor de US$ 6,9 bilhões. (Págs. 1 e B3)
GM reafirma importância dos EUA
Em reação às críticas a seu plano de investimentos na China, que soma US$ 11 bilhões até 2016, a General Motors anunciou que pretende investir cerca de US$ 16 bilhões nos EUA no mesmo período. (Págs. 1 e B6)
Clonagem de bovinos
A Geneal, empresa de melhoramento genético do grupo Brasif, do empresário Jonas Barcellos, um dos maiores pecuaristas de gado selecionado do país, fechou parceria com a americana ViaGen, responsável pela clonagem da ovelha Dolly nos anos 90. (Págs. 1 e B12)
Dinheiro público para salvar bancos
A nova lei de socorro ao sistema bancário, em fase final de discussão no governo, reabre a possibilidade de utilização de recursos públicos para salvar instituições financeiras em dificuldades. (Págs. 1 e C10)
e.Bricks investe em novatas
Após construir um portfólio de dez empresas nos últimos dois anos, a e.Bricks Digital — braço de negócios digitais do Grupo RBS — cria um fundo de “venture capital” voltado exclusivamente a “startups”. (Págs. 1 e C10)
Expansão da Petit Bateau
No Brasil há dez anos, a grife francesa de roupas infantis Petit Bateau prepara sua primeira expansão importante. Junto com a empresária Flávia Bobrow, a grife montou uma subsidiária para tocar a abertura de 12 franquias no país. (Págs. 1 e D6)
Ideias
Delfim Netto

Crise atual da indústria foi resultado de um cuidadoso descaso ideológico com a política cambial nos últimos 30 anos. (Págs. 1 e A2)

Luiz Gonzaga Belluzzo

A tarefa do Estado não é a de “escolher vencedores”, mas a de criar condições para que os vencedores apareçam. (Págs. 1 e A15)
Argentina desiste de congelamento e volta a bloquear importações (Págs. 1 e A13)

Para crescer, Visa planta sementes do crédito na África (Págs. 1 e B9)


HRT assume 60% do campo de Polvo, diz Mareio Mello (Págs. 1 e B1)

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