PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, abril 13, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''PRÁXIS''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES 2010 [In] MARINA SILVA EM DEFESA DE JOSÉ SERRA

Exilados políticos não são fugitivos, diz Marina

A senadora e pré-candidata Marina Silva participa de evento em SP.
Declaração de Dilma a respeito de 'medo da luta' gerou debate.

Maria Angélica de Oliveira Do G1, em São Paulo


  • "Todos aqueles que saíram do Brasil, não fugiram. Eles fizeram um ato de legítima defesa da sua vida porque é assim que cada pessoa faz quando se sente ameaçada."

A senadora Marina Silva (AC), pré-candidata do PV à Presidência da República, disse, nesta segunda-feira (12), que as pessoas que se exilaram durante a ditadura militar fizeram a “legítima defesa” de suas vidas ao deixar o país e que não são fugitivos.

A senadora deu as declarações ao ser questionada sobre o fato de a ex-ministra Dilma Rousseff ter dito, no sábado (10), que não tem "medo da luta”.

Dilma militou em organizações de esquerda durante o governo militar e chegou a ser presa. A petista não citou nomes, nem fez referências diretas a nenhuma pessoa. A frase, no entanto, levantou a dúvida de que poderia ser uma alusão ao ex-governador José Serra, pré-candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, que exilou-se no Chile durante o regime militar.

“Tenho uma visão dessa questão até inspirada na ministra Dilma. Quando o senador Agripino Maia (DEM-RN) insinuou que ela era mentirosa, ela fez uma fala que foi comovente para todos nós. Ela disse que era muito fácil dizer a verdade quando se é torturado. Difícil era mentir e não entregar seus companheiros. Então, inspirada nisso, [digo que] todos aqueles que saíram do Brasil, não fugiram. Eles fizeram um ato de legítima defesa da sua vida porque é assim que cada pessoa faz quando se sente ameaçada”, disse Marina, ponderando que não sabe em que contexto Dilma falou.



Marina Silva, que participou de um seminário em São Paulo, disse ainda que está fazendo uma "cruzada" para promover o debate na campanha eleitoral e afirmou que, quando um candidato "alfineta" o outro, diminuem as possibilidades de discussão profunda dos temas.

Questionada, a senadora, que foi ministra do Meio Ambiente, defendeu o adiamento do leilão de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Ela disse que, no momento, não tem uma posição definida sobre a obra e argumentou que o adiamento é necessário para avaliar todos os aspectos envolvidos na construção da usina.

Dilma se explica no Twitter

Nesta segunda, a ex-ministra explicou a declaração. “De onde tiraram que fugir da luta é se exilar? O exílio significou a diferença entre a vida e a morte para os exilados brasileiros. Grandes amigos meus corajosos e valorosos só tiveram uma saída na ditadura, se exilar. Querer dizer que os critiquei só pode ser má fé”, escreveu, em seu perfil no Twitter.


Serra, por sua vez, alfinetou Dilma ao ser questionado se sentiu atingido pela declaração da pré-candidata do PT.

“Acredito que não estivesse se referindo a mim. O próprio Leonel Brizola, que era o chefe do partido da Dilma, foi exilado porque se ficasse no Brasil ia ser preso. Há muitos companheiros de partido da Dilma que também foram exilados por esse motivo. Por isso, não entendi essa declaração porque seria um desrespeito a várias pessoas”, disse, em uma entrevista nesta segunda. A ex-ministra foi filiada ao PDT de Brizola antes de ingressar no PT.

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http://g1.globo.com/Noticias/Politica/

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JOSÉ ROBERTO ARRUDA [In:] UMA ''ARRUDA'' COM PODERES DE ''TREVO DA SORTE''

Ex-governador do DF José Roberto Arruda deixa a prisão

Ele estava preso desde 11 de fevereiro na Superintendência da PF.
STJ ordenou a liberação do ex-governador do Distrito Federal.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) deixou às 17h20 desta segunda-feira (12) a Superintendência da Polícia Federal, onde estava preso desde 11 de fevereiro. Arruda saiu abraçado com a mulher, Flávia, e acompanhado por seu advogado, Nélio Machado. Menos de duas horas antes, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu libertar o ex-governador. A Polícia Militar fechou o trânsito para que o carro que levava Arruda deixasse a PF.


Arruda foi preso sob a acusação de ter participado de uma tentativa de suborno a uma testemunha do inquérito da Polícia Federal que investiga o escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM. Neste escândalo, Arruda é acusado de pagar propina a aliados.

Veja vídeo da suposta tentativa de suborno de testemunha do mensalão do DEM

Foto: Agência Brasil

O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda deixa a superintendência da Polícia Federal abraçado com sua esposa, Flávia Arruda, no banco de trás de uma pickup (Foto: José Cruz/ABr)

Nesta tarde, minutos após a decisão do STJ, os advogados de Arruda chegaram em dois carros à Superintendência da PF. Eles não confirmaram se o ex-governador seguiria direto para sua residência, no Park Way, em Brasília.

Segundo a PF, após receber o alvará de soltura do STJ, seria feito um exame de corpo de delito em Arruda para verificar se ele sofreu alguma agressão durante o período em que esteve detido.

Quando foi preso, Arruda ficou inicialmente na sala de um diretor da PF. O ambiente tinha 40 metros quadrados com cama, mesa com cadeiras e um banheiro privativo. No dia 19 de fevereiro ele foi transferido para uma sala menor, de 10 metros quadrados. A nova sala tinha um beliche, uma mesa e um sofá. O lugar chegou a ser chamado de "masmorra" pelo principal advogado de Arruda, Nélio Machado.


Liberdade

O placar da votação do STJ nesta segunda foi de 8 votos pela liberdade contra 5 pela manutenção da prisão. Dos 15 membros que compõem a Corte Especial, dois ministros não comparecerem ao julgamento. Além de Arruda, outras cinco pessoas que estão no presídio da Papuda supeitos de envolvimento com o escândalo também devem ser soltas.

No dia 16 de março, Arruda perdeu o mandato por infidelidade partidária por decisão do Tribunal Regional Eleitoral. O ex-governador e seus advogados decidiram não recorrer da decisão, o que paralisou a análise dos pedidos de impeachment que corriam contra ele na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

‘Arruda vai respirar’

Ao final do julgamento os defensores de Arruda não esconderam o alívio com a libertação do ex-governador. Nélio Machado afirmou que a sua prioridade seria tratar da libertação imediata do seu cliente.

“Arruda vai respirar, rever a filha, a família e cuidar de reorganizar a sua existência. Ele quer o retorno da sua paz, da sua saúde que perdeu no cárcere. Ele quer voltar a sua família. Ele prefere o sossego para enfrentar com segurança na Justiça as acusações que possam surgir”, afirmou Nélio Machado.

Ao longo de dois meses, os advogados de Arruda tentaram de todas as formas obter a liberdade dele. Alegaram problemas de saúde, falta de condições dignas para sua prisão na superintendência da PF, sua incapacidade em interferir nas investigações e até fizeram com que o então governador desistisse de tentar manter-se no cargo. Todos os pedidos, inclusive o de prisão domiciliar, haviam sido rejeitados pelo STJ.

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http://g1.globo.com/Noticias/

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ELEIÇÕES 2010 [In] A SERRA O QUE ERA DE TANCREDO (III)

Aplaudido de pé, FHC diz: Chegou a hora de vencer

E destacou as muitas qualidades de Serra como administrador

Paula Sholl
Fernando Henrique Cardoso

Brasília (10) - Aclamado por uma platéia entusiasmada que o aplaudiu de pé, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso teve que esperar alguns instantes para iniciar seu discurso. Segundo ele, nestas eleições, o Brasil vai ter que escolher "entre os que difamam o passado e os que querem construir um país e seu futuro". E emendou: "Não queremos um Brasil com ódio."

Fernando Henrique disse que, nos últimos tempos, viajou pelo país em busca de obras do atual governo: Mas revelou: "Não encontrei a transposição do rio São Francisco, o biodiesel, a Transnordestina e as moradias populares." E alfinetou: "Nós cumprimos o que prometemos. O que se faz hoje, foi plantado no nosso governo e nas administrações anteriores. As pessoas precisam de coisas simples e que funcionem." Fernando Henrique ainda fustigou a corrupção na atual administração federal afirmando que "o país quer lei, quer respeito e quer malandro na cadeia".

Fernando Henrique disse ainda que hoje o Brasil tem uma enorme necessidade de promover uma "revolução na educação" que conduza o país a uma transformação maior ainda que, segundo ele, será " a revolução humana".

Ao falar sobre Serra, de forma descontraída, Fernando Henrique começou lembrando que conheceu o pré-candidato no exílio, no Chile, no final da década de 60: "O Serra tinha o olhar esbugalhado, que ele sempre teve, e ainda era cabeludo, meu Deus."

O ex-presidente destacou as qualidades de administrador de Serra, assegurando que ele é "o construtor do futuro". FHC lembrou que, como governador de São Paulo, Serra implantou duas linhas de metrô e impulsionou as obras de saneamento básico. Além de mudar a condição da educação e da saúde no estado mais importante do País.

Fernando Henrique também não poupou elogios ao ex-governador Aécio Neves, a quem chamou de "o futuro do Brasil". Neste momento, a platéia começou a gritar em coro: "Vice, vice".

E concluiu: "Venceremos. Chegou a hora."

Ouça discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

Fonte: Agência Tucana

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https://www2.psdb.org.br/interna/index.php

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ELEIÇÕES 2010 [In] A SERRA O QUE ERA DE TANCREDO (II)

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Discurso emocionante de AÉCIO NEVES no evento da pré-candidatura de JOSÉ SERRA



Brasília, 10 de abril de 2010



Meu boa tarde a todas as companheiras, a todos os companheiros

tucanos, do Democratas, do PPS e, em especial , aqueles que sem

filiação partidária participam de um ato absolutamente definitivo para

a história deste país.



Eu começo as minhas palavras dizendo que mais que o lançamento ou o

pré-lançamento de um candidato, nós estamos aqui, governador José

Serra, reunidos para consagrar aquilo que eu dizia, e muitos de nós

dizíamos ao longo dos últimos anos: que a unidade do PSDB era o mais

vigoroso instrumento para que nós pudéssemos ver no Brasil de novo o

governo que privilegiasse o mérito e o resultado.



Caminhei ao lado do governador José Serra durante todo o ano passado

por toda a parte deste país.



Discutimos ideias, apresentamos propostas. Mas ,em muitos destes

encontros, dos quais muitos que estão aqui participaram, eu dizia

sempre: nada haverá de nos afastar de nosso compromisso prioritário

com os brasileiros. Isso passa, repito mais uma vez, pela nossa

unidade. E no momento,em que, no final de dezembro do ano passado,

declarei-me não mais candidato do PSDB, eu dava o primeiro claro sinal

de que estaria ao seu lado, governador José Serra, porque acima de

projetos pessoais, legítimos que sejam, está o interesse maior de

construirmos um Brasil diferente.




Hoje, portanto, em nome dos governadores que me dão o privilégio de

aqui usar da palavra, quero dizer que estamos iniciando um grande

embate. É preciso, principalmente que, nós que aqui estamos, saibamos

que o PSDB e seus aliados estão, sim, preparados para o debate sobre o

futuro desse país. Estamos preparados para o debate sobre o presente,

mas, se quiserem, como alguns têm dito, vamos discutir e debater o

nosso passado porque não há nada que nos envergonhe.



Companheiros e companheiras,


Ao contrário do que muitos querem permanentemente fazer crer, o Brasil não foi descoberto em 2003. Os avanços que hoje ocorrem, e eu os reconheço, no Brasil, vieram a partir da luta e do trabalho de muitos democratas que hoje estão aqui participando deste ato.


Ao PT, partido com o qual disputaremos principalmente estas eleições,

também não é lícito julgar que a sua história se resume aos 8 anos de

governo do presidente Lula. A história do PT vem de longe e vamos,

portanto, a este debate. Porque se o Brasil é hoje um Brasil melhor

foi porque em 1985, ainda sem fundarmos o PSDB, todos que estamos aqui

estivemos ao lado do presidente Tancredo Neves para reconstruirmos a

democracia. Eles não. A ele negaram o seu voto porque o projeto

partidário para eles era e sempre foi prioritário.



O tempo passou. Tivemos a Constituição, uma discussão extremamente

complexa. Aprovamos na Constituinte de 88 a nova Constituição

brasileira. Mais uma vez eles a negaram através de suas mais

eloquentes vozes.



Passou-se o tempo. Um presidente foi afastado do governo por

impeachment. O Brasil , ainda fragilizado na sua tenra democracia.



Assume o governo um grande brasileiro, meu ilustre conterrâneo Itamar

Franco, que convocava as forças de bem deste país para que lhe dessem

sustentação naquele processo de transição. Lembra-se bem nosso

presidente Fernando Henrique, nosso maior líder, nós estivemos lá, ao

lado do presidente Itamar. Eles mais uma vez não, porque o projeto

partidário sempre foi prioritário.



O tempo passou. Veio o governo do presidente Fernando Henrique. E aí a mais fecunda e profunda transformação na vida dos brasileiros e, principalmente, dos brasileiros mais pobres, que foi o Plano Real com o fim da inflação. Nós estivemos lá ao seu lado garantindo a estabilidade da economia. Eles mais uma vez não. Negaram seu voto à estabilidade econômica.



O Brasil se modernizou. Veio a Lei da Responsabilidade Fiscal, o mais importante marco da administração pública moderna. Nós a compreendemos e votamos a favor dela. Eles mais uma vez não. Modernizamos, sob o comando do presidente Fernando Henrique, a economia brasileira.

Privatizamos, sim, setores que precisavam ser privatizados, como a telefonia, como a siderurgia. E eles, mais uma vez, não. Negaram espaço à eficiência.



Lembro-me, presidente Fernando Henrique, da luta, do trabalho, da obstinação de dona Ruth Cardoso ao construir uma nova proposta de transferência de renda para os mais pobres, partindo absolutamente do
nada. Criando cadastros que não existiam , o início do programa de transferência de renda que teve o nosso apoio. Mas o deles não, porque não era deles a proposta.




Portanto, presidente Fernando Henrique, governador José Serra,

companheiro Rodrigo Maia, companheiro Roberto Freire, amigos e amigas.

É preciso que nós possamos visitar a fundo a nossa história, porque é

a partir do conhecimento de nossa história que os brasileiros vão

escolher o seu futuro.



Vem, portanto, o rodízio natural do poder, natural e saudável na

democracia. Assume o presidente Lula. E eu quero aqui de público,

frente a frente com meus companheiros, reconhecer virtudes do

presidente Lula. Mas uma, uma acima de todas as outras: ele manteve

absolutamente inalterada a política econômica do presidente FHC. Teve

a responsabilidade de avalizar aquilo que de bom foi feito neste país.

E é ele, mais do que ninguém, que avaliza o governo de V.Exª

Portanto, eu venho aqui, hoje , dizer aos tucanos e às tucanas, aos

democratas, aos companheiros do PPS: não teremos uma travessia fácil

pela frente. Mas quero dizer, agora diretamente a V.Exª., ao amigo,

companheiro José Serra: a partir desse dia de hoje, a sua voz será a

nossa voz, das montanhas de Minas ao Nordeste deste país. Ao Sul, ao

Centro-Oeste, ao Norte.



Cada um de nós haverá de ecoar as suas propostas para dizermos de

forma definitiva que queremos um governo que avance mais, que faça

menos propaganda e que trabalhe, sim, não para que o governo esteja a

serviço de um partido político. Mas, ao contrário, os partidos

políticos estejam a serviço de um país.



Hoje é um dia de enorme alegria. Venho com o coração cheio de

esperança, governador José Serra, porque tenho a convicção de que

passo a passo, com a história que nós construímos e que nos credencia

a dizermos que, se o Brasil hoje é muito melhor – e ele é, é porque

nós tivemos em todos os momentos a grandeza de colocar os interesses

nacionais acima dos interesses individuais ou partidários e ,mesmo

recentemente, fizemos isto.



Portanto, é hora do trabalho. Não do trabalho formal e protocolar: do

trabalho daqueles que acreditam que é possível fazer deste país um

país muito maior , fzermos uma rápida inserção na comunidade dos

países desenvolvidos,com a experiência dos nossos governos, com a

seriedade e a responsabilidade de nossos gestores.



Ninguém tem proposta melhor para este país do que o companheiro José

Serra. E ao seu lado eu estarei , a partir de Minas Gerais, das

montanhas de Minas para, ao seu lado – onde seja convocado, governador

José Serra - fazer com que sua voz possa ecoar por todo o país.



E, aqui de público, para que esse simbolismo marque o encerramento

deste encontro, após a fala de V.Exª. de público, quero convidá-lo

governador José Serra , para que inicie a sua peregrinação pelas

terras mineiras, para que os exemplos dos nossos grandes homens

públicos possam inspirá-lo cada vez mais. E as nossas montanhas de

ferro possam lhe dar forças para essa caminhada, que não será fácil,

mas será uma caminhada vitoriosa porque ao seu lado estarão homens e

mulheres que acreditam na administração pública, não como instrumento

de valorização de uma facção, mas como instrumento da realização dos

anseios e dos sonhos de milhões de brasileiros.



Hoje ,Minas aqui está, presente e de pé, para dizer que a partir deste momento o candidato de Minas é o governador José Serra, pois ele encarna os melhores valores e os melhores princípios que conduziram o Brasil até aqui.



Com generosidade, com amor ao Brasil



Até a vitória da decência e do trabalho.!



Até a vitória de Jose Serra para Presidente da República. !
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http://www.aecionevesdacunha.com/2010/04/discurso-de-aecio-neves-no-evento-da.html
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ELEIÇÕES 2010 [In] ... A DAR BOM DIA A JEGUE

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Polêmica na visita ao Ceará

Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 13/04/2010

Visita de Dilma ao estado servirá para o PT medir apoio à ex-ministra, mas pode decretar racha com o PSB, que se sentiu afrontado

Gustavo Moreno/CB/D.A Press - 9/2/10
Ciro Gomes tem sido uma pedra no sapato do PT, que o quer fora da disputa presidencial. O problema é que os petistas têm provocado o PSB

Pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, o deputado Ciro Gomes (CE) comentou com amigos que a visita da presidenciável petista, Dilma Rousseff, ao Ceará ontem foi uma provocação. Isso porque, com tantos estados para ir, ela escolheu justo aquele onde o PSB faz política e está em litígio com o PT por conta da composição da chapa ao governo estadual. A irritação de Ciro está numa ascendente desde o início do mês, quando aumentaram as pressões do PT para que o PSB retire a sua candidatura. Na última sexta-feira, ele afirmou que o comportamento do PT “beira o criminoso”, mas que ele está resistindo e não vai retirar a sua candidatura ao Palácio do Planalto.

O PSB, no entanto, não tem mais tanta certeza assim. O partido soube que a visita de Dilma ao Ceará foi decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a avaliação até mesmo da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), que concordava em adiar a viagem da ex-ministra para depois que a relação PT-PSB estivesse mais clara. Lula discordou. A ideia do presidente em mandar Dilma ao Ceará foi justamente para ver se consegue desidratar Ciro Gomes na sua base e deixar claro de uma vez por todas que o Planalto tem apenas um candidato a presidente da República: Dilma. Lula está certo de que pode emplacar sua candidata no primeiro turno — inclusive disse isso num no ABC paulista, no sábado. Mas, para isso, quer o deputado socialista fora da disputa.

Nessa fase da pré-campanha, onde Dilma pisa logo depois chegam os pesquisadores para detectar pontos fortes e fracos da visita, uma vez que a pré-candidata se desdobra em entrevistas nas rádios. Dessa vez, eles querem saber se o eleitor de Ciro gostou da ministra e se, na hipótese de Ciro não ser candidato, eles votariam em Dilma. Se as respostas forem favoráveis à candidata petista, a pressão do PT sobre o PSB aumentará.

Frangalhos

Embora o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, tenha dito que seu partido não deixará de apoiar a reeleição do governador Cid Gomes, a relação entre o PT e o PSB no Ceará está em frangalhos. O PT quer indicar o vice na chapa de Cid e, ao mesmo tempo, garantir uma das vagas ao Senado para o deputado José Pimentel, ex-ministro da Previdência Social. O PSB considera que a vaga de vice de Cid está de bom tamanho para o PT, já que Ciro e Cid Gomes têm uma relação histórica com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e planejam fechar uma coligação branca para ajudar a reeleger o senador tucano. Ontem, por exemplo, Tasso deu declarações de solidariedade a Ciro. “A visita de Dilma é uma provocação a ele. Mas é bom ela vir aqui, porque pelo menos fica sabendo o que é o Ceará”, disparou o tucano.

O PT cearense não aceita essa relação dos irmãos Gomes com os tucanos e ameaça até mesmo romper a aliança com Cid Gomes. Em Brasília, deputados do PSB não duvidam que esse racha ocorra e a ordem é tentar juntar os cacos da relação entre os dois partidos. O PSB tem hoje oito candidatos a governador, dos quais cinco já estão certos: Cid Gomes, no Ceará; Wilson Martins, no Piauí; Iberê Ferreira, no Rio Grande do Norte; Ricardo Coutinho, na Paraíba; e Eduardo Campos, em Pernambuco. Mas a legenda ainda está na dúvida se saem candidatos Renato Casagrande, no Espírito Santo; Beto Albuquerque, no Rio Grande do Sul; e Paulo Skaf, em São Paulo. Nesses três últimos casos, as candidaturas vão contra os planos petistas, assim como a candidatura de Ciro Gomes atrapalha a ideia de Lula de resolver tudo no primeiro turno. Só que, avisam os socialistas: se Lula continuar mandando Dilma provocar Ciro, é bem provável que ela perca parte do apoio do PSB.

O número
8
Quantidade de pré-candidatos do PSB a governos estaduais


Ânimos acirrados

Josie Jeronimo
Especial para o Correio

A suposta referência de Dilma Rousseff (PT), que teria tachado o período de exílio do pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra, como uma “fuga”, acirrou os ânimos dos competidores na corrida presidencial. A senadora Marina Silva (PV-AC), adversária de Serra e de Dilma na disputa, censurou o discurso da petista, que enalteceu como qualidade política o fato de não ter “medo da luta”, apesar de “apanhar, sofrer, ser maltratada” e de “nunca abandonar o barco”.

Dilma foi torturada na década de 1970, durante a ditadura militar, e Serra recorreu ao exílio político no início do golpe. “A legítima defesa da vida, da integridade e da dignidade daqueles que, com dor e sofrimento, saíram de seu país para rumos indefinidos, não é fuga. Eu não sei o contexto em que a (ex) ministra falou, mas os exilados políticos não são fujões”, criticou Marina.

José Serra, por sua vez, lembrou que aliados de Dilma também estiveram na condição de exilados. “O próprio Leonel Brizola, que era chefe do partido da Dilma, foi exilado. Não entendi direito a declaração, porque ela seria um desrespeito a toda essa gente.” A ex-ministra utilizou sua página no Twitter para responder os rivais. “Grandes amigos meus só tiveram uma saída na ditadura: se exilar. Querer dizer que eu os critiquei só pode ser má-fé.”

MENSALÃO/LULA [In:] ELEIÇÕES E CAIXA 2

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Mensalão: Lula admite que sabia

Lula confirma aviso sobre o mensalão


Autor(es): Alana Rizzo e Tiago Pariz
Correio Braziliense - 13/04/2010

Em documento enviado ao STF, presidente admite que soube, durante conversa com o ex-deputado Roberto Jefferson em 2005, do pagamento a deputados aliados

Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 31/3/10
Lula reconheceu também a possibilidade de acordo financeiro entre o PT e o PL (hoje PR) na campanha eleitoral de 2002


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula admitiu pela primeira vez que teve conhecimento do mensalão durante reunião com o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), no primeiro semestre de 2005. No Ofício nº 57/2010 encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, incluído na Ação Penal nº 470, que investiga o repasse financeiro a partidos da base aliada, Lula também reconheceu a possibilidade de ter sido feito um acordo financeiro entre o PT e o antigo PL (hoje PR) na campanha eleitoral de 2002.

No documento, Lula gasta o maior número de linhas para explicar o encontro com Jefferson. Limita-se a fazer um relato da reunião, na presença dos ex-ministros Aldo Rebelo, Walfrido dos Mares Guia, e dos deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), José Múcio Monteiro (PTB-PE) e o próprio Jefferson. Lula disse que foi feita uma menção ao assunto “repasse de dinheiro para integrantes da base aliada do governo federal na Câmara dos Deputados”.

Posteriomente, o presidente disse que foi informado de uma reportagem publicada no Jornal do Brasil em 2004 que resultou na abertura de dois procedimentos na Câmara, um deles teria sido enviado ao Procurador-Geral da República. Detalhes específicos do encontro ou sua reação no momento foram poupados pela defesa. Essa pergunta de número 22 desdobrou-se em outras três. Duas não tiveram resposta por Lula ter considerado “prejudicada”. E, na outra, disse não se lembrar de ter tomado conhecimento do “mensalão” por outra pessoa que não Roberto Jefferson. Na questão 28, quando o Ministério Público Federal (MPF) especifica a pergunta sobre se o PT repassava dinheiro aos aliados, o presidente disse não ter tido conhecimento, somente por meio da imprensa.

Lula negou ter conversado sobre o esquema antes da eclosão do escândalo com os principais envolvidos —o deputado cassado José Dirceu, o ex-tesoureiro Delúbio Soares, o ex-presidente da legenda José Genoíno (SP), o ex-secretário-geral Silvio Pereira e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha. O presidente, porém, joga para a antiga direção partidária a responsabilidade por acordos com o PL.

“Acredito que as questões financeiras ou de mútuo apoio eleitoral foram tratadas pelas respectivas direções dos partidos”, respondeu o presidente à pergunta 10 do MPF, que elaborou 33 questões: “Em termos financeiros, no que concerne à relação que seria estabelecida entre o PL e o PT durante a campanha eleitoral, qual foi a configuração final do acordo?”

Segundo o antigo presidente do PL deputado Valdemar Costa Neto (SP), o acordo eleitoral em 2002 só saiu porque o PT comprometeu-se a repassar R$ 10 milhões à campanha com aval de Lula numa reunião, em Brasília, que ocorreu no apartamento do deputado Paulo Rocha (PT-PA). O dinheiro foi pago em parcelas no total de R$ 6,5 milhões, depois que o governo havia sido formado.

O presidente confirma ter havido essa reunião na fase final da formação de chapa. “Recordo-me de estarem presentes ao menos o vice-presidente José Alencar e os presidentes do Partido Liberal e do Partido dos Trabalhadores e de que a reunião transcorreu de forma amistosa”, escreveu Lula em resposta à pergunta 9.1. O presidente nega, no entanto, que tenha sido informado por Valdemar do empréstimo para financiar a campanha.

Lula acaba também com uma antiga dúvida durante o escândalo. Ele foi explícito ao negar ter conhecido o publicitário Marcos Valério, considerado operador do mensalão, e também rejeitou um suposto encontro na Granja do Torto.

Acordo

Nas 15 páginas de respostas, Lula também desconhece qualquer ilícito em relação à votação da reforma da Previdência. Segundo ele, foi fruto de acordo com os 27 governadores. Na linha das respostas da presidenciável e ex-ministra Dilma Rousseff e do deputado Antonio Palocci (PT-SP), Lula afirmou não ter havido nenhum pedido para qualquer tipo de vantagem durante as votações no Congresso.

O presidente respondeu “não sei” às questões 13 e 14 sobre o tamanho da dívida remanescente do comitê de campanha de 2002 e ou com o marqueteiro Duda Mendonça. Lula preferiu adotar a mesma estratégia dos petistas durante o escândalo: jogou no colo de Delúbio Soares a responsabilidade pelas negociações. O ministro Joaquim Barbosa recebeu o documento da Casa Civil na última quinta-feira e ainda não analisou as respostas. As defesas terão um prazo para se manifestar.


Cópia da pergunta respondida por Lula: “Jefferson fez menção ao assunto”

Reportagem do Correio mostra o pedido de Dirceu ao presidente

O número
39
Quantidade de réus no processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal


Sem ajuda a Dirceu

O presidente Lula não se comprometeu com a defesa do deputado cassado José Dirceu (PT) no processo do mensalão, que corre no Supremo Tribunal Federal. Em resposta encaminhada ao ministro Joaquim Barbosa, Lula não soube detalhar se Dirceu tratou de dinheiro na campanha de 2002. “Não sei se tratava de assuntos financeiros diretamente”, respondeu o presidente a uma das questões elaboradas pelo MPF. Segundo denúncia feita pelo então presidente do PL (hoje PR), deputado Valdemar Costa Neto (SP), Dirceu deu aval ao acordo de R$ 10 milhões que seriam repassados pelo PT durante a campanha. Em 26 de março, o Correio mostrou que José Dirceu queria o aval de Lula na sua defesa no STF.

O presidente apenas corroborou a informação que Dirceu deixou de ter papel direto na legenda quando ele se tornou chefe da Casa Civil no começo do governo. “Creio que José Dirceu se afastou da administração interna do PT antes de ter assumido o cargo de ministro”, respondeu. O presidente jogou para o partido a responsabilidade de ter indicado Dirceu, Delúbio Soares e o deputado João Paulo Cunha, respectivamente coordenador, tesoureiro e coordenador do grupo de trabalho eleitoral em 2002. “A decisão referente à estrutura da campanha presidencial foi do PT”, afirmou. Lula descartou ter sido informado por Valdemar que o PT não honrou o compromisso financeiro fechado na negociação eleitoral.
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ELEIÇÕES 2010 [In] A SERRA O QUE ERA DE TANCREDO!

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A oposição tem discurso de sobra

10 de abril de 2010

Seis discursos, três dos quais de improviso, e nenhum plural exterminado, nenhum pontapé na gramática, nenhum raciocínio esganado pelo cérebro baldio, nenhuma frase perdida no deserto de neurônios - nenhuma agressão à lógica e ao idioma. Tanto bastaria para que se saudasse com fanfarras e fogos de artifício a festa de lançamento da candidatura presidencial de José Serra. Mas o conteúdo superou a forma, e a celebração política ocorrida em Brasília neste sábado excitou o Brasil que pensa com a sensação de que pode estar perto do fim a Era da Mediocridade instituída há mais de sete anos.

O presidente Lula atravessou o verão com Dilma Rousseff no colo e um par de certezas na cabeça: a oposição enfrentaria uma campanha inteira sem discurso e tentando esconder Fernando Henrique Cardoso. Acaba de descobrir que flutuou na estratosfera. Aplaudido de pé pela multidão, FHC foi louvado por todos os oradores, finalmente despertados para a evidência de que o presidente que venceu a inflação só é impopular entre milicianos petistas e cabeças contaminadas por versões companheiras da história do Brasil. A segunda fantasia foi rasgada ao longo do encontro e ficou em frangalhos com o pronunciamento de José Serra. A oposição tem discurso de sobra.

Quem não tem é Dilma, reafirmou a fala de Serra, radiografada com brilho e precisão por Reinaldo Azevedo no seu blog em VEJA.com. Na convenção do PT, a sucessora que Lula inventou produziu só mais um capítulo do Discurso sobre o Nada. Reverenciou seu Senhor particular mais de 60 vezes e prometeu que, se virar presidente, vai seguir disciplinadamente o caminho que ele ensinou — sejam quais forem o traçado e o destino. Neste sábado, em menos de uma hora, Serra escancarou o abismo que separa um político com história pessoal, biografia política e currículo administrativo de uma principiante de passado fosco, presente bisonho e futuro escurecido pelo perigo.

Desprovida de ideias próprias ou expropriadas, estreante em disputas eleitorais, Dilma anda produzindo platitudes, obviedades ou maluquices em quantidade suficiente para matar de tédio a mais gentil das plateias. Reduzida a apêndice de Lula, terá de enfrentar um adversário com sólida formação política, ampla autonomia de voo, larga milhagem em comícios, testado em muitas disputas eleitorais e capaz de dizer o que pretende com clareza e consistência.

Não é um panorama alentador para quem só precisou de uma viagem a Minas para oferecer a Aécio Neves a provocação que faltava para cimentar a parceria eleitoral com Serra com um discurso que, simultaneamente, implodiu outro equívoco de Lula. Convencido de que Aécio reprisaria a performance ambígua das eleições presidenciais anteriores, o Grande Estrategista decidiu que Dilma visitaria o túmulo de Tancredo Neves em São João del Rey e, no meio de alguma entrevista, proporia ao neto do homenageado a aliança promíscua.

Deu tudo errado, deixou claro Aécio neste sábado. Incisivo, contundente, lendo na memória o texto com requintes mineiríssimos, o melhor orador da festa lembrou os piores momentos da feroz oposição feita pela companheirada a Tancredo Neves, Itamar Franco e Fernando Henrique. Depois de cumprimentar Lula por ter mantido as linhas gerais da política econômica do antecessor, informou que o PT sempre colocou os interesses partidários acima dos interesses do país. Cumpre à oposição fazer o contrário.

Foi um discurso sem volta. Ainda que insista em disputar o Senado, Aécio vai comandar a campanha de Serra em Minas com a energia que faltou em 2002 e 2006. O neto de Tancredo aparentemente compreendeu que, desta vez, o triunfo individual talvez seja insuficiente para preservar o sonho de chegar ao cargo que o avô não pôde assumir.

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

13 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Floresta da Tijuca e Cristo são interditados sem prazo

Removidos de áreas de risco terão aluguel até conjunto ser construído

Uma das sete novas maravilhas do mundo moderno, o monumento do Cristo Redentor está isolado - assim como todo o Parque Nacional da Tijuca, uma das maiores florestas urbanas do mundo. Ao longo dos 42km de estradas que dão acesso à Floresta da Tijuca e ao Corcovado, ocorreram pelo menos 283 deslizamentos de terra, pedras e árvores devido às chuvas. As quedas de barreira atingiram também os trilhos do Trem do Corcovado, que está parado. Não há prazo para à reabertura da visitação ao monumento. Os trabalhos de reforma da estátua foram suspensos. As famílias removidas das áreas de risco no Rio receberão aluguel social e depois irão para o conjunto habitacional a ser construído no terreno do antigo presídio da Frei Caneca, no Estácio. (págs. 1 e 14 a 17)

Ônibus, o tormento do dia

O Rio viveu ontem novo dia de confusão no trânsito. Desta vez, o motivo foi uma greve-surpresa de rodoviários, que afetou 90% (cerca de 1.800 ônibus) da frota de oito das 11 empresas da Zona Oeste. A greve foi considerada ilegal pelo TRT. (págs. 1 e 20)

Foto legenda: Um dos 283 deslizamentos de terra em virtude das chuvas: pela primeira vez desde 1931, o monumento do Cristo Redentor, no alto do Corcovado, ficou isolado

Arruda sai da prisão 60 dias depois

Ex-governador deixa a Polícia Federal beneficiado por decisão do Superior Tribunal de Justiça

Sem mandato, sem partido, sem imunidade e sem foro privilegiado, o ex-deputado, ex-senador e ex-governador José Roberto Arruda foi solto ontem, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), após 60 dias preso na Polícia Federal de Brasília. Acusado de chefiar o esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, conhecido como mensalão do DEM, ele foi para a prisão por tentar subornar uma testemunha. Mas a maioria dos ministros do STJ concluiu que ele não pode mais prejudicar a investigação. (págs. 1 e 12)

Foto legenda: Ao lado da mulher, Flávia, o ex-governador Arruda deixa a Policia Federal, onde estava preso desde o carnaval

Irã: China cede a Obama e isola Brasil

Ausente na Cúpula sobre Segurança Nuclear, em Washington, o Irã foi o tema principal das reuniões paralelas, nas quais o presidente Barack Obama conseguiu o apoio da China para impor sanções a Teerã. A decisão isola o Brasil, favorável às negociações com o país. Já a Ucrânia anunciou que eliminará seu estoque de urânio enriquecido. (págs. 1 e 28)

Dilma agora cria atritos no Ceará

Nem uma semana após a polêmica viagem a Minas Gerais, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, causou uma crise com aliados do pré-candidato do PSB, Ciro Gomes, ao visitar o Ceará sem sequer convidá-lo. (págs. 1 e 3)

Crime em GO põe em xeque benefício penal

A Justiça do DF informou que "as cautelas necessárias" foram tomadas para dar liberdade condicional a Adimar Jesus da Silva, que, após sair da prisão, matou seis jovens. Parentes das vítimas vão processar o Estado. (págs. 1 e 12)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Homossexualismo tem laço com pedofilia, diz Vaticano

Igreja passa a recomendar explicitamente que casos sejam levados à Justiça

Em reação a acusações de pedofilia, o Vaticano divulgou diretrizes internas nas quais recomenda denúncia à Justiça, e seu número 2 afirmou que o comportamento não está ligado ao celibato, e sim ao homossexualismo.

"Muitos psiquiatras mostraram que não há laço entre celibato e pedofilia, mas muitos outros demonstraram conexão entre homossexualidade e pedofilia", disse Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano.

Após relatório da Igreja Católica na Irlanda, em 2009, apontar abusos de 15 mil crianças entre os anos 30 e 90, novas denúncias surgiram na Europa e nos EUA. Para teólogos, o celibato exacerba o problema

Em seu site, a Santa Sé passou a recomendar explicitamente que casos com suspeitas fundamentadas de pedofilia sejam levados aos tribunais civis, além de ser submetidos a investigação da própria igreja. (págs. 1 e A14)

Foto legenda: Dois meses depois

Ao lado da mulher, Flávia, o ex-governador do DF José Roberto Arruda (sem partido) deixa a prisão da Polícia Federal; por 8 a 5, o STJ decidiu libertá-la por entender que ele não tem mais 'poder' para atrapalhar investigações sobre o mensalão do DEM (págs. 1 e A12)

Dilma nega ter criticado exilados e aponta 'má-fé'

A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disse ter sido vítima da "má-fé" na interpretação de seu discurso no sábado, em São Bernardo, em que afirmou: ''Eu não fujo da situação quando ela fica difícil. Eu não tenho medo da luta".

A fala foi vista corno crítica ao pré-candidato tucano José Serra, que se exilou no Chile durante a ditadura. "Grandes amigos meus só tiveram uma saída, se exilar", escreveu Dilma no Twitter. Para Serra, a petista cometeu um "escorregão". (págs. 1 e A8)

Produtores de cana acusam usinas de cartel

Plantadores de cana das regiões de Jaú e Araçatuba (SP) acusam as usinas de práticas de cartel, como dividir áreas de plantio no Estado em "quintais" e impedir que o produtor venda para mais de uma usina, relatam Fátima Fernandes e Claudia Rolli. A associação das usinas nega. (págs. 1 e B1)

Foto legenda: Aberto para reformas

O engenheiro João Virgílio Merighi examina a pista no trecho sul do Rodoanel, inaugurado há menos de duas semanas; nos próximos dias, 2 km da obra já deverão ser reformados (págs. 1 e C10)

Cúpula reforça solidez do diálogo do grupo Bric

Dmitri Medvidev

A cúpula dos paises que formam o Bric nesta semana é um fórum que ganhou alto prestígio. Estou convencido de que a cooperação entre os nossos paises tem um grande futuro. (págs. 1 e B6)

Dmitri Medvedev é presidente da Rússia

Editoriais

Leia "Obama e a bomba", sobre ofensiva diplomática dos EUA; e
"Conexão lenta", acerca do acesso à banda larga. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Brasil desafia pressões e garante crédito ao Irã

Acordo de financiamento para exportações do País a Teerã deve ser fechado na visita de Lula, em maio

Em meio a pressões americanas para isolar o governo de Teerã, Brasil e Irã decidiram abrir linhas de crédito entre os dois países que financiem exportações brasileiras aos iranianos, relara o correspondente em Genebra, Jamil Chade. O entendimento foi negociado pelo ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) em visita a Teerã, com 80 empresários brasileiros, e deve ser assinado na viagem do presidente Lula ao Irã, em maio. Parte das exportações brasileiras para o Irã sai como venda para os Emirados Árabes e de lá é enviada a Teerã, reduzindo a visibilidade das empresas que negociam com os iranianos. (págs. 1 e Internacional A14)

China aceita negociar sanções

A China concordou em discutir sanções contra o Irã por causa de seu programa nuclear. A mudança ocorreu na cúpula de segurança nuclear, nos EUA. (págs. 1 e Internacional A13)

Arruda é solto após 2 meses

Depois de passar dois meses detido na Polícia Federal, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda deixou a cadeia ontem, depois que o Superior Tribunal de Justiça revogou a prisão preventiva. Por 8 votos a 5, o STJ entendeu que Arruda não tinha mais como influir nas investigações sobre o "mensalão do DEM". O ex-governador não deu declarações ontem. Seu advogado afirmou que ele agora vai "reorganizar sua existência". (págs. 1 e Nacional A4)

Foto legenda: Livre. O ex-governador José Roberto Arruda deixa a PF ao lado de sua mulher, Flávia: a investigação continua

Pão de Açúcar e Casas Bahia se desentendem

A união da Casas Bahia com o Pão de Açúcar, um dos maiores negócios da década, estava ameaçada ontem à noite, informa o repórter David Friedlander. Passados cinco meses, não houve acordo em tomo de itens decisivos, como valores envolvidos, governança da nova empresa e estrutura de comando. Profissionais que acompanham a negociação do lado da família Klein, da Casas Bahia, diziam que o negócio corria até mesmo o risco de ser desfeito. Oficialmente, nenhum dos lados quis se manifestar. (págs. 1 e Economia B11)

Investimento da indústria crescerá 26%

Pesquisa da Fiesp com 1.232 empresas de todo o País indica que a indústria de transformação vai investir no ano R$ 151,9 bilhões. O valor é 26,4% maior que os R$ 120,2 bilhões de 2009. (págs. 1 e Economia B1 e B3)

Foto legenda: A vida, como num filme

Em Brasília, o diretor de Avatar, James Cameron, junta-se a índios contra a usina de Belo Monte, no Pará. (págs. 1 e Economia B4)

Vaticano quer levar pedófilos à Justiça civil

Documento do Vaticano prevê que qualquer denúncia de abuso sexual contra menor por padre deve ser investigada pela diocese. Se a denúncia for verídica, o caso deve ser levado às autoridades civis. (págs. 1 e Vida A17)

Governo será parceiro da Oi na banda larga (págs. 1 e Economia B12)

Em SP, 17 mil pessoas vivem sobre lixões (págs. 1 e Cidades C1 e C3)

Arnaldo Jabor: Marcha à ré

Lula é um "reality show” permanente, em lua de mel consigo mesmo. (págs. 1 e Caderno 2 D10)

Visão Global: Mensagem de esperança

Apesar de ter perdido parte de sua liderança, a Polônia continuou a funcionar com dignidade constitucional, escreve Timothy Garron Ash. (págs. 1 e Internacional A14)

Notas & Informações: A resposta ao 'nós e eles'

O ato de lançamento de Serra foi o passo que de há muito os tucanos não conseguiam dar. (págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

Manchete: Justiça solta Arruda
Mais magro e de barba, o ex-governador José Roberto Arruda deixou ontem a Superintendência da Polícia Federal (PF), às 17h20, e foi para a sua casa no Setor de Mansões Park Way, após 61 dias de prisão. No início da tarde, por oito votos a cinco, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu revogar a detenção de Arruda por obstrução da Justiça — ele foi acusado de tentar subornar uma das testemunhas no inquérito da Operação Caixa de Pandora — por entender que não há mais condições de o ex-chefe do Executivo local interferir nas investigações. Ao revogar o decreto da prisão, o STJ também libertou outros cinco denunciados pelo suposto crime de suborno, que estavam detidos no Complexo da Papuda. (págs. 1, 23 e 24)

Mensalão: Lula admite que sabia

Presidente diz em documento ao STF, obtido pelo Correio, que foi informado do esquema em 2005 por Roberto Jefferson (págs. 1 e 2)

Laudo mostra que Adimar era sádico e violento

Um exame criminológico assinado por três psicólogos, em maio de 2008, a pedido da Vara de Execuções Criminais, revelou um perfil assustador de Adimar de Jesus da Silva, 40 anos, o homem que é acusado de matar seis jovens em Luziânia (GO). À época, o detento que cumpria pena na Papuda por crimes sexuais contra menores foi considerado perigoso e apresentava sinais de sadismo: “Uma perversão em que a busca de prazer se efetua através do sofrimento do outro”, apontava o documento. Havia também indícios que favoreciam a prática de delitos sexuais, além de apresentar transtornos psicopatológicos. Um ano e sete meses depois, o pedreiro ganhou a liberdade, amparado por novos relatórios de bom comportamento e estabilidade mental. (págs. 1 e 28)

Assassino frio e confuso

Em entrevista exclusiva ao Correio, Adimar de Jesus teve dificuldades para manter a coerência sobre a história dos crimes. Só chorou quando se lembrou da família. (págs. 1 e 26)

Pedreiro agiu sozinho, diz PF

Polícia Federal também acredita que o suspeito não teve ajuda de outras pessoas nos assassinatos e na ocultação dos cadáveres. Ele não reagiu à prisão, feita por 20 policiais. (págs. 1 e 27)

Seis famílias destruídas

A incerteza sobre o destino dos filhos se transformou em desespero para as mães do Parque Estrela Dalva. O bairro ainda se surpreende com o desfecho trágico do caso. (págs. 1, 30 e 31)

Metrô tomba e sai dos trilhos

Dois vagões descarrilam entre duas estações de Ceilândia. Ninguém se feriu, mas trecho ficou interditado durante todo o dia. (págs. 1 e 33)

Cameron vai à luta contra Belo Monte

Em Brasília, diretor de Avatar afirma que fará documentários sobre índios que vivem às margens do Xingu para protestar contra construção de usina hidrelétrica na região. (págs. 1 e 11)

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Valor Econômico

Manchete: Pão de Açúcar e Casas Bahia reveem fusão

A fusão anunciada há quatro meses pelos então sorridentes empresários Abilio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, e Michael Klein, da Casas Bahia, que criou o maior grupo varejista do país, está sendo renegociada. Um dos pontos que a Casas Bahia quer rever é o prazo existente no acordo para que os Klein possam vender a sua participação na empresa criada com a fusão dos ativos.

Pelo acordo de acionistas, os Klein ficam impedidos de vender as ações da nova empresa pelo período de um ano. Dentro de 12 a 48 meses, eles poderão vender 29% dos papéis que possuem. Entre 49 e 72 meses, a fatia disponível para negociação sobe para 49% e apenas a partir do 73º mês, ou seja, a partir de 2016, todos os papéis ficam desbloqueados. A questão é que eles querem se desfazer de uma parcela maior das ações num prazo mais curto. (págs. 1 e B1)

Foto legenda: Por que não existe aqui?

Carlos Ghosn, da Renault, diz que os governos terão de dar incentivos ao carro elétrico, inclusive no Brasil: "Daqui a pouco, o brasileiro vai perguntar por que esse carro não existe aqui". (págs. 1 e B6)

Centrais disputam sindicatos

Duas das seis centrais sindicais registradas no Ministério do Trabalho correm o risco de perder o direito ao imposto sindical cobrado dos trabalhadores se não aumentarem sua base de filiados. A partir de 2011, o governo só repassará o imposto às centrais que tiverem no mínimo 7% de representatividade, critério que leva em conta o número de sindicatos e trabalhadores ligados a essas organizações. Ao fim de 2009, a Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), dissidência da CUT, e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), ligada ao PMDB, tinham índices inferiores a 7%.

De forma geral, as centrais se engajaram em uma luta por filiação de sindicatos e regularização junto ao governo para garantir o repasse do Estado. Elas apostam na retomada da sindicalização, reflexo da recuperação do emprego, e na conquista de sindicatos que antes pertenciam a entidades rivais. (págs. 1 e A16)

Dívidas de governos viram fundos

A mudança na forma de pagamento dos precatórios feita no fim de 2009 começa a movimentar o mercado de fundos de dívidas judiciais dos governos. Desde o início do ano, três novos fundos de precatórios foram registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e um quarto está em análise, somando R$ 1,9 bilhão. O valor é quase cinco vezes maior que os R$ 400 milhões em fundos criados no ano passado e se equipara aos lançamentos ao longo de 2008 inteiro.

A nova legislação, ao uniformizar a correção das dívidas, torna possível saber exatamente o valor do precatório que será pago daqui a 10 ou 15 anos, o que não ocorria antes. Assim, transformou os precatórios em títulos negociáveis. (págs. 1, C1 e C2)

Remuneração nos bancos sobe 50%

Os quatro principais bancos do país - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander - gastaram R$ 541 milhões com diretores e conselheiros fiscais e de administração em 2009. Para este ano, a previsão é de um desembolso de R$ 811 milhões, com um aumento de praticamente 50%.

A divulgação dos números, exigida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a partir deste ano, mostra que essas instituições financeiras possuem estruturas de comando e políticas de remuneração bem diferentes entre si. O Bradesco tem 82 diretores estatutários e praticamente não paga remuneração variável. Já o Itaú Unibanco, seu principal concorrente no setor privado, possui apenas 16 diretores e concentra 85% do total pago na forma de bônus ou ações. (págs. 1 e D9)

Microsoft traz o Windows de 'aluguel'

A Microsoft começa a vender hoje seus programas no Brasil por meio de um novo sistema pelo qual o usuário paga exatamente pelo que consome. Assim, ele pode usar o Windows por US$ 0,12 a hora e pagar a conta no fim do mês, com o cartão de crédito. A maior empresa de software do mundo, sinônimo da venda de sistemas por meio de licenças por usuário, decidiu aderir definitivamente ao modelo do micropagamento.

Essa mudança radical na forma de vender software só foi possível graças a uma tendência que o mercado tem chamado de computação "em nuvem", leia-se internet. Nesse modelo, do lado do usuário, basta ter um computador com acesso à rede, um login e uma senha de acesso. A fornecedora do software faz o resto, rodando tudo em seus próprios centros de dados instalados mundo afora. (págs. 1 e B2)

Economia em movimento

Atividade industrial cresce acima do esperado no primeiro trimestre e reforça intenções de investimento no aumento da produção, amparadas no avanço do emprego e do crédito. (págs. 1 e A3)

Acordo pode favorecer negócio

Acordo militar assinado ontem entre Brasil e Estados Unidos poderá ajudar a Embraer na disputa para a venda de até 200 aviões Super Tucano para a Força Aérea americana. (págs. 1 e A4)

Chocolate da Cosan

A Cosan aposta na marca União - adquirida no ano passado com os ativos do grupo sucroalcooleiro Nova América - para assumir a terceira posição no mercado de achocolatados, diz Colin Butterfield. (págs. 1 e B4)

Déficit das autopeças

Multinacionais do setor de autopeças veem o mercado brasileiro como destino da produção dos países mais afetados pela crise. O déficit comercial do setor deve superar os US$ 3,6 bilhões neste ano. (págs. 1 e B8)

Renda agrícola

Cálculo preliminar do Ministério da Agricultura aponta que o Valor Bruto da Produção das 20 principais culturas do país deverá somar R$ 160,5 bilhões em 2010 - 2,3% mais que em 2009, mas abaixo do recorde de 2008. (págs. 1 e B11)

Campanha pelo etanol de cana

A União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica) inicia uma campanha de marketing nos Estados Unidos para tentar evitar a prorrogação dos incentivos ao etanol de milho por mais cinco anos. (págs. 1 e B12)

Inversões emergentes

As economias emergentes, encabeçadas pelos Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - deverão investir algo entre US$ 1 trilhão e US$ 1,2 trilhão no exterior neste e no próximo ano, entre acumulação de reservas, investimento direto e depósitos de residentes. (págs. 1 e C3)

Ideias

Dani Rodrik: as políticas industriais estão de volta. (págs. 1 e A15)

Ideias

Yoshiaki Nakano: crescimento só é sustentável se apoiado por políticas que evitem a sobrevalorização cambial. (págs. 1 e A15)
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RADIOBRAS.