PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, outubro 07, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] ''POMBO CORREIO VOA LIGEIRO..." (*)

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(*) Moraes Moreira.
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GOVERNO DILMA/MINISTÉRIO DA JUSTIÇA/CADE [In:] ''... NO NOVO TEMPO" (*)



O que muda nas fusões com o novo Cade



Com nova lei, Cade vai julgar menos processos de fusão
Autor(es): Juliano Basile
Valor Econômico - 07/10/2011
 
As férias do presidente do Cade, Fernando Furlan, e o passeio de carro que ele fazia com a mulher entre o Himalaia e o Tibete, na China, foram interrompidos por uma notícia inesperada: o Congresso aprovou o projeto da nova lei antitruste.Ampliar imagem
"Acho que foram minhas orações a Buda", afirmou Furlan ao Valor, por telefone. O projeto de lei tramitou por mais de seis anos no Congresso, o que deixou muitos integrantes do Cade céticos quanto à possibilidade de aprovação. Agora, com o texto aprovado na noite do dia 5, eles trocaram o ceticismo pelo trabalho de criar um novo órgão enquanto o atual tem que continuar em funcionamento. Será algo como trocar o pneu com o carro andando.
"Temos muitos desafios pela frente", admitiu Furlan. O primeiro será o de obter uma nova sede para receber os 200 técnicos que serão necessários para que o Super Cade cumpra a função de analisar fusões e aquisições previamente - o principal ponto da nova lei.Uma vez alojado, o Super Cade será dividido em dois. Haverá um tribunal com sete conselheiros, como ocorre hoje, e uma superintendência-geral, que terá duas funções. A primeira será a de conduzir as investigações de cartel - hoje feitas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça. Para cumprir essa função, todo o Departamento de Proteção e Defesa Econômica - equivalente a mais da metade da SDE - será transferido para o Super Cade.
A SDE será substituída por uma Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor, segundo confirmou, ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele enfatizou que, como o projeto passou pelo Ministério do Planejamento, os 200 cargos serão criados, mesmo com o governo em fase de contenção de gastos. "Teremos um órgão aparelhado e bem estruturado em suas competências", disse Cardozo. "Será bom para o mercado, para os brasileiros e para o país", resumiu.
A segunda tarefa da superintendência-geral será a de analisar os 
negócios das empresas em tempo hábil para evitar que eles fiquem travados, à espera de uma decisão. As fusões simples, por exemplo, vão receber um pedido de aprovação imediata. Já os casos complexos vão ter uma tramitação que pode se alongar até o máximo de 330 dias. Hoje, o Cade demora até dois anos para julgar esses processos, a exemplo do que aconteceu com a compra da Sadia pela Perdigão ou a aquisição da Garoto pela Nestlé.
Agora, as empresas vão ter que ser ágeis para prestar todas as informações possíveis para que o Cade possa julgar os seus negócios rapidamente. "A análise prévia das fusões evitará problemas como os que aconteceram com a compra da Garoto pela Nestlé", avaliou o advogado José Del Chiaro, referindo-se ao negócio que foi fechado pelas empresas, em 2002, vetado pelo Cade, em 2004, e, até hoje, aguarda decisão do Judiciário.
O número de negócios que o Cade analisa hoje deve diminuir, pois, hoje, as empresas que faturam mais de R$ 400 milhões são obrigadas a submeter todos os seus negócios para o órgão antitruste julgar, inclusive a compra de pequenas companhias. Isso inunda o Cade de pequenos processos e tira o tempo necessário para decidir sobre grandes fusões. Já a nova lei estabelece que só vão ser julgadas as fusões e aquisições envolvendo uma empresa que faturar R$ 400 milhões e outra que obtenha R$ 30 milhões. Ou seja, apenas negócios de porte médio para grande serão de fato apresentados.
A transição do Cade atual para o Super Cade terá seis meses contados a partir da sanção da nova lei pela presidente Dilma Rousseff. "Nesse meio tempo, a Lei Antitruste atual (nº 8.884) continua em vigor", afirmou o secretário de Direito Econômico, Vinícius Carvalho. Ele disse que foram organizados grupos específicos envolvendo o Cade, a SDE e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda para fazer a transição.
O conselheiro Olavo Chinaglia explicou que o prazo de transição pode ser ampliado, caso as empresas peçam que a sua fusão seja analisada pela lei anterior. As fusões que estão em análise no órgão antitruste, como a união entre Pão de Açúcar e as Casas Bahia, ou a compra da Webjet pela Gol, também permanecem sob a Lei nº 8.884. OU seja, não podem ser aprovadas de imediato ou no prazo máximo de 330 dias que foi previsto pela nova lei.
Outra mudança importante foi a previsão de que a multa máxima por cartel seja de 30% do faturamento da empresa no setor em que houve a infração, e não mais do faturamento total da empresa, como é hoje. Carvalho disse que isso não vai implicar em redução de pena, pois o Super Cade vai poder aplicar multas equivalentes aos danos causados pelas empresas nos consumidores. "Se o dano for superior a 30% do faturamento, poderemos aplicar multas ainda maiores", enfatizou Carvalho.
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(*) Ivan Lins.
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GOVERNO DILMA [In:] NÃO FAÇAM O QUE ENSINAMOS ...



PLANALTO AVISA A GREVISTAS QUE SÓ VAI PAGAR A INFLAÇÃO



GREVES IRRITAM GOVERNO
Autor(es): CRISTIANE BONFANTI
Correio Braziliense - 07/10/2011
Insistência de manifestantes desafia o Palácio do Planalto. Dilma ordena às estatais que só aceitem repor a inflação
A radicalização dos funcionários dos Correios e dos bancários está irritando o governo. Muito além dos prejuízos à população, que enfrenta o atraso na entrega de 150 milhões de cartas e encomendas e tem dificuldades para pagar suas contas em dia, o temor do Palácio do Planalto é que a resistência dos grevistas em encerrar o movimento e a exigência de aumentos salariais elevados motivem outras categorias a pressionar o poder público, empurrando para cima os preços de produtos e serviços em todo o Brasil. Não à toa, a presidente Dilma Rousseff deu ordem para que o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) tenha pulso firme com os presidentes e diretores das companhias, em especial Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica Federal e ECT.
O comando, dado por meio da ministra do PlanejamentoMiriam Belchior, é para que eles concedam, no máximo, a reposição da inflação. Os motivos para tanta preocupação são simples. Com mais dinheiro no bolso, os trabalhadores vão às compras e aumentam a demanda por produtos, o que faz a inflação disparar. As empresas, por sua vez, repassam ao consumidor o custo dos aumentos salariais. Outro perigo que o governo quer evitar é a volta da indexação de preços.
O tom das conversas na equipe da presidente Dilma ficou ainda mais áspero nesta semana, depois de os funcionários dos Correios rejeitarem a proposta de aumento de R$ 80 mais reajuste de 6,87% nos salários e benefícios formalizada na terça-feira, durante reunião de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Em assembleias em todo o país, eles preferiram manter a paralisação iniciada em 14 de setembro e bater o pé por um aumento de R$ 200 a todos os trabalhadores, além de reposição da inflação calculada em 7,16% e da elevação do piso salarial de R$ 807 para R$ 1.635.
O alerta do Planalto deve-se não apenas aos pedidos dos
bancários e dos funcionários dos Correios, mas também ao fato de outras categorias terem conquistado aumentos expressivos neste ano. Para se ter ideia, balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, de um total de 353 negociações salariais realizadas no primeiro semestre, 93% tiveram reajustes iguais ou superiores à inflação.
Na avaliação de Frederico Araújo Turolla, professor de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-SP) e sócio da Pezco Consultoria, os sindicatos estão lutando para assegurar reajustes elevados porque perceberam que os próximos anos serão mais difíceis, em razão das incertezas econômicas. "Por algum tempo, houve a possibilidade de reajustes generosos no setor público, por causa da folga fiscal, e no privado, por causa do crescimento vigoroso da economia. Mas a fase das vacas gordas está passando e os aumentos terão de ser mais modestos", afirmou Turolla.
Impasse bancário
No caso dos bancários, a briga também é por um aumento real.
A categoria, de braços cruzados desde 27 de setembro, quer um reajuste de 12,8% (reposição da inflação mais 5%). Ontem, a paralisação atingiu 8.758 agências de bancos públicos e privados em todo o país. Enquanto o impasse não é resolvido, o brasileiro sofre para honrar compromissos e até mesmo sacar ou depositar dinheiro. Os bancos continuam lotados mesmo em meio à greve, pois muitos tentam resolver, sem sucesso, a vida nos caixas eletrônicos. O problema já afeta inclusive as transações na internet.
Poupança capta R$ 4 bi
Apesar da inflação, o avanço do emprego e da renda está permitindo aos brasileiros pouparem mais. Em setembro, o saldo da caderneta de poupança ficou positivo (mais depósitos que retiradas) em R$ 4,1 bilhões. O valor é praticamente o dobro de agosto, R$ 2,2 bilhões. O mês passado foi o quarto consecutivo com resultado da aplicação no azul. O bom desempenho coincide com os meses marcados pela piora da crise econômica mundial. Em períodos de incerteza, investimentos de maior risco, como em ações na bolsa, são evitados pelos aplicadores, que preferem um porto seguro, como a velha caderneta ou os fundos de renda fixa. Do total captado R$ 1,8 bilhão foi depositado na Caixa Econômica Federal. Sozinha, a Caixa detém, praticamente, um terço da caderneta de poupança.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS



07 de outubro de 2011

O Globo

Manchete: Desmatamento é maior em 'áreas de proteção’
Derrubada mais que dobrou; ministério admite falha de fiscalização

Criadas para preservar e conter a destruição de florestas, as áreas de proteção e de conservação declaradas pelo governo são alvo de grande devastação, assim como as terras indígenas. Em 132 Unidades de Conservação observadas pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento mais do que dobrou entre 2000 e 2010, passando de 5.036 para 11.463 quilômetros quadrados - aumento de 127,6%. Nessas regiões, a maior parte na Amazônia Legal, o desmate é feito aos poucos, e o estrago só é detectado quando alcança grandes proporções. O Brasil tem hoje 310 Unidades de Conservação, que ocupam 75 milhões de hectares - ou 8,5% de todo o território nacional. O Instituto Chico Mendes, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, admite que a fiscalização é deficiente. (Págs. 1 e 3)

Governo quer mudar lei da meia-entrada
Um dia após ser aprovado na Câmara, o Estatuto da Juventude foi criticado pelo próprio líder governista, Cândido Vaccarezza. O governo não quer que a meia-entrada para estudantes de 15 a 29 anos tenha validade na Copa do Mundo. O texto deverá sofrer mudanças no Senado. (Págs. 1, 10 e 11)

TST manda 40% dos Correios voltarem ao trabalho (Págs. 1 e 33)

Dólar cai 2,5%. BC pode cortar juro em 0,5 ponto
Pela primeira vez em três semanas, o dólar voltou a ser negociado abaixo de R$ 1,80. A moeda recuou 2,51 % e fechou a R$ 1,786. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, indicou que pode cortar os juros básicos em 0,5 ponto percentual na próxima reunião do Copom. (Págs. 1 e 31)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Meia-entrada vai custar R$ 180 mi; Fifa rejeita fatura
Prefeito do Rio sugere que Estados, União e municípios banquem o benefício; outras cidades-sedes são contra

A Fifa informou ao governo federal que a concessão de meia-entrada na Copa-14 pode custar US$ 100 milhões (R$ 180 milhões) a entidade, relatam Natuza Nery e Filipe Coutinho.

A estimativa do potencial prejuízo foi usada como argumento pela entidade para vetar o desconto a idosos e estudantes no país. (Págs. 1 e Esportes D6)

Painel FC

Comitê propõe anulação de leis locais no Mundial. (Págs. 1 e Esporte D4)
Foto-legenda: Meio búlgara
Dilma Rousseff visita o túmulo do meio-irmão, Luben, em Gabrovo, cidade de seu pai; milhares foram a praça em frente à escola ver a presidente. (Págs. 1 e Mundo A20)
Foto-legenda: Lotação
Pátio de montadora no ABC paulista; produção de veículos caiu 20%, mas estoque está elevado. (Págs. 1 e Mercado B1)
Deputado recua de acusações e diz que colegas são 'gente boa'
O deputado estadual de São Paulo Roque Barbiere (PTB) recuou da acusação contra colegas, de negociar emendas do Orçamento, e disse que os integrantes da Casa são "gente boa".

Em depoimento por escrito ao Conselho de Ética, Barbiere afirmou que foi mal interpretado, criticou a imprensa e voltou a atacar o governo Alckmin. (Págs. 1 e Poder A4)
Prefeitura libera, e Center Norte vai reabrir hoje
Interditado desde quarta, o Center Norte foi autorizado pela prefeitura a reabrir suas portas hoje após novo relatório da Cetesb descartar risco de explosões. A decisão vem seis dias após alerta em sentido contrário.

Kassab e o pré-candidato Bruno Covas (PSDB) estavam na vistoria. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Boa Notícia: Hospital de SP terá centro para uso do DNA contra câncer
O Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, está criando um centro de oncologia molecular para usar dados do DNA e tentar criar drogas antitumor personalizadas e mais precisas. Parceria com o Instituto Ludwig, o local deve ficar pronto no início de 2012 e ter investimento de R$ 30 milhões. (Págs. 1 e Saúde C12)
JAC anuncia hoje fábrica de R$ 900 milhões na Bahia (Págs. 1 e Mercado B3)

Editoriais
Leia "Trabalho para todos", sobre o mercado aquecido no Brasil, e "O exemplo de Jobs", acerca de condições para o surgimento de inovações. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Disputa por verba é estopim do escândalo das emendas
Deputado Barbiere denunciou esquema depois que bancada evangélica investiu em seu reduto eleitoral

Disputas por redutos eleitorais no interior paulista, acirradas pelo uso de repasses de verba estadual e também federal, fizeram vir a público o escândalo das emendas na Assembleia de São Paulo. Parlamentares da bancada evangélica em Brasília e na Assembleia direcionaram mais de R$ 5 milhões para a base eleitoral do deputado estadual Roque Barbiere (PTB). A maior fatia foi para Birigui, cidade em que Barbiere obteve mais de 50% dos votos na eleição de 2010, mas foi derrotado na disputa pela prefeitura em 2008. A amigos, Barbiere disse que a "invasão" dos evangélicos em seus redutos eleitorais estaria entre os motivos que o levaram a denunciar a venda de emendas na Assembleia. O reforço dessa estratégia com recursos federais também teria desagradado ao parlamentar. (Págs. 1 e Nacional A4)


Deputado confronta Alckmin

Roque Barbiere (PTB) cobrou do governo resposta a requerimento enviado à Casa Civil em 2010 no qual fazia questionamentos sobre emendas. (Págs. 1 e A4)
Hospital da Unifesp em estado precário
Lavanderia do Hospital São Paulo, afetada por incêndio há duas semanas e que ainda não foi consertada; o estado do hospital, ligado à Universidade Federal de São Paulo, é precário: há gordura acumulada na cozinha, fiação exposta e lixo que demora a ser recolhido. A direção disse que as reformas começam no ano que vem. (Págs. 1 e Vida A20)

Produção de carros tem queda de 20%, a maior desde 2008
A produção de veículos em setembro caiu 19,7% em relação a agosto. Foi a maior queda desde dezembro de 2008, auge da crise internacional. Na comparação com o mesmo mês de 2010, houve redução de 6,2%. Para especialistas, a alta da venda de importados é uma das causas. (Págs. 1 e Economia B1)

IPTU 2012 será, em média, 5,5% mais caro (Págs. 1 e Cidades C7)

Brasil mata mais que México em guerra
A taxa de homicídios no Brasil é de 22,7 por 100 mil habitantes, a quinta maior da América Latina, relata a ONU. No México, que vive guerra com o narcotráfico, é 18,1 por 100 mil. (Págs. 1 e Cidades C6)

Center Norte é liberado para abrir
A interdição do Shopping Center Norte foi suspensa ontem pela Prefeitura após a Cetesb atestar o funcionamento do sistema para drenar o metano no subsolo. (Págs. 1 e Cidades C1)

Nelson Motta
A verdadeira faxina

A proibição de doações de pessoas jurídicas para as campanhas seria a mãe de todas as faxinas no processo eleitoral e a sua real democratização. (Págs. 1 e Nacional A10)

Notas & Informações
As emendas paulistas

Nada leva a crer que a Assembleia e o governo estejam dispostos a apurar as denúncias a fundo. (Págs. 1 e A3)
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Valor Econômico

Manchete: Estados contêm investimentos
A cautela na previsão de investimentos é a nota dominante nos orçamentos dos governos estaduais para o próximo ano, segundo levantamento feito pelo Valor. As propostas dos governos da Bahia e de Santa Catarina preveem redução nominal nos recursos destinados a investimentos. Em Minas Gerais, também há redução quando se considera a dotação do Tesouro, mas aumento quando se leva em conta as aplicações previstas pelas empresas estatais.

São Paulo também entra no grupo de Estados com freio nos investimentos, porque mantém para 2012 o mesmo valor nominal orçado para este ano, mesmo com previsão de crescimento de 11,23% da receita total no próximo ano. (Págs. 1 e A3)
O que muda nas fusões com o novo Cade
A aprovação da nova lei antitruste pelo Congresso, na quarta-feira, vai fazer com que as fusões e aquisições só sejam efetivadas com a aprovação do "Super Cade". Com isso, as empresas terão de correr para enviar o máximo de informações possíveis para que o novo órgão antitruste julgue rapidamente os seus negócios.

Para o presidente do Cade, Fernando Furlan, haverá uma mudança radical na forma pela qual empresas fazem fusões e aquisições no Brasil. "Hoje, a área societária dos escritórios de advocacia faz uma fusão e, depois, entrega para a área antitruste, pedindo que e1es achem um jeito para aprová-la", disse Furlan. Ou seja, antes de realizarem uma fusão, as empresas terão de verificar o risco de prejudicar a concorrência. Para especialistas, a mudança é revolucionária. (Págs. 1 e A6)
Ricos querem mais verbas de emergentes para o FMI
A previsão de que os emergentes serão severamente afetados pela crise na zona do euro serve de apoio a uma ofensiva dos países ricos para obterem mais recursos das economias em desenvolvimento. Na mais recente reunião de negociadores do G-20, na semana passada em Paris, o Fundo Monetário Internacional (FMI) previu "aterrissagem forçada" nos emergentes. Agora, o governo Francês propõe um aumento de recursos do FMI que poderia superar US$ 1 trilhão.

O Valor apurou que a França quer o compromisso do G-20 de que os recursos bilionários dos Novos Acordos para Empréstimos (NAB), linha temporária de crédito, continuem intactos. Os franceses defendem que quando os países-membros aprovarem a duplicação das cotas do Fundo para US$ 750 bilhões não poderão transferir seus recursos do NAB e terão de aportar dinheiro novo. O Brasil tem US$ 14 bilhões no NAB e precisaria pôr mais US$ 6 bilhões para integrar o novo regime de cotas. Pela proposta francesa, teria de desembolsar US$ 20 bilhões. (Págs. 1 e C10)
Caminhão menos poluente abre trilha de novos negócios
A menos de cem dias da entrada em vigor das novas normas de controle nas emissões de poluentes por veículos pesados, uma ampla cadeia de fornecedores acelera medidas para ocupar o nicho de mercado criado. As grandes redes de distribuição de combustível já mapearam os postos que serão adaptados para vender o diesel menos poluente da Petrobras, o S50, de uso obrigatório nos caminhões que serão produzidos a partir do ano que vem. Ao todo, aproximadamente 1,5 mil postos já se apresentaram à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para oferecer o produto.

Já a indústria química faz os últimos ajustes para iniciar a produção do agente redutor Arla 32, uma solução de ureia usada no sistema de escapamento para diminuir em 60% as emissões de óxidos de nitrogênio. A Vale Fertilizantes - que será, junto com a Petrobras, a principal fabricante do produto - está concluindo as adaptações no complexo industrial de Araucária (PR) para começar a produção. (Págs. 1 e B8)
Governo desonera instalação de salas de cinema (Págs. 1 e A6)

"Custo Brasil" impede lançamento de carros modernos no país, diz Ghosn (Págs. 1 e B9)

Iberia aposta no baixo custo
Como parte do esforço para reduzir custos após a fusão com a British Airways, a Iberia estreia em 2012 sua subsidiária de baixo custo, a Iberia Express, que começará a voar com quatro Airbus A320. (Págs. 1 e B4)

Defesa de mercado
Maior varejista de materiais de construção do Nordeste, a Ferreira Costa investe na expansão da rede para se proteger da investida das gigantes do setor. A primeira inauguração será no Recife, no início de 2012. (Págs. 1 e B4)

Biomm busca novos sócios
Depois de anunciar a construção de uma fábrica de insulina no Brasil, orçada em R$ 300 milhões, a Biomm busca novos investidores para expandir seus negócios. O Itaú BBA foi contratado para assessorar a empresa na operação. (Págs. 1 e B9)
S. Terezinha pode concluir usina
O grupo paranaense Santa Terezinha estuda retomar a construção da usina Paraná, em Eldorado (MS). A unidade, projetada para produzir apenas etanol, está com 70% das obras industriais concluídas e parte dos canaviais implantados. (Págs. 1 e B14)

Crise deve dificultar rolagens
A bonança no crédito corporativo anterior à crise de 2008 e os acordos de curto prazo feitos pouco depois da quebra do Lehman Brothers deixaram dívida de US$ 44 bilhões para o setor privado brasileiro, com vencimentos entre 2011 e 2015, segundo a KPMG. (Págs. 1 e C1)

Risco de conflito de interesses
Pelo segundo ano consecutivo, entre as 200 maiores empresas abertas do país, 93 contrataram seus auditores para prestar outros serviços além da checagem de balanços. A consultoria já representa mais da metade da receita das grandes empresas do setor. (Págs. 1 e D1)

Crise afugenta o investidor
Os reflexos da crise no mercado de capitais brasileiro reduziram o número de pessoas físicas na bolsa pelo quarto mês consecutivo em setembro. O volume movimentado também caiu 26% em relação ao recorde de agosto. (Págs. 1 e D2)

Casino avança no Pão de Açúcar
O Casino aumentou sua participação no capital do Grupo Pão de Açúcar para 48,1%. Em junho de 2012, os franceses poderão assumir o controle, conforme acordo assinado com o sócio brasileiro. (Págs. 1 e D9)
Ideias
Claudia Safatle

Certas ou erradas, as mensagens dadas pelo Banco Central têm se perdido em meio à cacofonia no governo. (Págs. 1 e A2)

Ideias
Armando Castelar Pinheiro

Uma comissão especializada em julgar magistrados, como o CNJ, é mais visível e fácil de monitorar do que as corregedorias. (Págs. 1 e A15)
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