PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quinta-feira, junho 18, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''DADDY COOL''

\o/
...




[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

CONGRESSO NACIONAL: ''ATOS'' NÃO-SECRETOS

Uma relação repleta de promiscuidades


Coisas da Política - Tales Faria
Jornal do Brasil - 18/06/2009

Para não ser processado, vou contar a história sem dar nomes aos bois. Mas é tudo do conhecimento de boa parte dos jornalistas com mais de 10 anos de cobertura do Congresso.

Era uma vez um senador. Um dia sua esposa foi visitá-lo no gabinete e o surpreendeu com uma das assessoras ajoelhada. A pobre senhora fez um escândalo tão grande que foi parar nos jornais. Depois de umas tantas ameaças de separação, o senador arrumou uma vaga para sua assessora em outro gabinete (nepotismo?), e a esposa deu o caso por encerrado. Até que o tal senador – que também chegou a ministro de Estado – assumiu importante posição na Mesa do Senado. Um dos seus primeiros atos foi criar novo cargo de diretor na Casa (desses milhares agora descobertos), e entregá-lo para quem? Para o marido da tal assessora. A pobre esposa do senador ficou sabendo novamente, e dessa vez não teve dúvida, separou-se mesmo. Depois fizeram as pazes, mas isso não importa.

O que importa dessa história é mostrar até que ponto vai o envolvimento de um grupo de funcionários encastelados no poder no Congresso e dos senadores para os quais trabalham. O tal diretor que assumiu graças, digamos, aos predicados de sua mulher, hoje está no centro dessa encrenca toda recentemente descoberta. Ele dividia uns pequenos segredinhos com o senador que o empossou, mas, descobriu-se depois, dividia segredos maiores com muitos outros senadores.

Se os tais atos secretos do Senado forem investigados a fundo, e se forem levantados os responsáveis por esses atos, certamente se chegará à seguinte conclusão: os atos, em si, foram concretizados pelos funcionários de alto escalão, que também são os responsáveis pela não publicação das decisões em boletins, o que os tornou secretos. Mas esses funcionários assim agiram com o conhecimento de alguns senadores. Jamais o fariam sem o aval dos políticos. Só que nunca vai dar para saber quem pressionou quem, porque esses funcionários e os tais senadores têm suas vidas pessoais de tal forma misturadas que fica difícil saber quem tem mais poder sobre quem. Quem sabe mais segredos de quem?

O presidente do Senado, José Sarney, declarou em discurso que nada tem a ver com a história. Para convencer a opinião pública disso, ele terá que apontar qual o senador que teve a ver, então, com a confusão. Ou quais deles. E não só Sarney terá que fazer isso. Ele e todos os ex-presidentes do Senado nos últimos 10 anos, período em que apareceram os tais atos secretos. Na terça-feira, enumerei aqui os presidentes do período. Falei com um deles, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). O senador argumentou que, como presidente, não cuidava do varejo da administração do Senado. A tarefa cabe ao primeiro-secretário da Casa. Pedi à assessoria do atual primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI) – que, aliás, tem tido uma atuação louvável no episódio todo – a lista dos seus antecessores. Foram eles:

Efraim Moraes (DEM –Paraíba), de 2007 a 2009 e de 2005 a 2007; Romeu Tuma (DEM e PTB – São Paulo), de 2003 a 2005; Carlos Wilson (PSDB, PPS, PTB e PT – Pernambuco), de 2001 a 2003; Ronaldo Cunha Lima (PMDB e PSDB – Paraíba), de 1999 a 2001 e de 1997 a 1999; Odacir Soares (PFL e PTB – Rondônia), de 1995 a 1997; e Júlio Campos (DEM – Mato Grosso), de 1993 a 1995.

Qual a conclusão a que se chega a partir dessa lista? A de que o partido Democratas dominou a primeira secretaria – por onde os tais atos secretos certamente passaram – com algumas incursões do PSDB e do PTB. No caso da lista de ex-presidentes, o domínio é do PMDB, com incursões do DEM. O PT passou lateralmente pela história, no finalzinho do período Carlos Wilson como primeiro-secretário (embora o senador nunca tenha sido de fato um petista), e na interinidade de Tião Viana (AC) como presidente da Casa. Resultado: o PMDB está envolvido até o pescoço, mas também a oposição aparece completamente comprometida, com representantes de peso do DEM e do PSDB. E o PT e o PTB pegam uma casquinha.

Ou seja, se forem de fato mexer nesse vespeiro, os senadores irão encontrar confusão para todos os lados. Para o lado do governo, via PMDB, principalmente, mas também para o lado da oposição. Sem contar os vários pequenos escândalos pessoais que poderão aflorar. Daí por que, sinceramente, temo que isso não vá muito à frente: uma hora eles se sentem e fechem o pacto do esquecimento. Mas tomara que não consigam.

LULA & SARNEY: APOIO MÚTUO

LULA APOIA SARNEY E ATACA 'DENUNCISMO'
LULA DEFENDE SARNEY E CRITICA O "DENUNCISMO" DA IMPRENSA


Folha de S. Paulo - 18/06/2009

Presidente diz que senador não é "pessoa comum" e afirma que denúncias põem em risco credibilidade da imprensa

Em visita ao Cazaquistão (Ásia central), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o que chamou de "denuncismo" da imprensa em torno dos escândalos no Congresso e deu seu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", disse Lula. Anteontem, o presidente do Senado defendeu-se das acusações de empregar parentes e afirmou que a crise não era dele, e sim da Casa.

Para Lula, a sequência de denúncias é um perigo para as instituições, inclusive a imprensa, que "corre risco de ser desacreditada". O presidente questionou a veracidade das revelações de irregularidades, mas pediu "investigação séria" delas.

Um grupo de oito senadores de vários partidos - entre eles PT, PSDB e PMDB - propôs que Sarney adote uma lista de medidas moralizadoras, que incluem a demissão imediata de todos os diretores do Senado.

Presidente questiona série de acusações e diz que senador não é "pessoa comum"


Presidente diz que série de denúncias é perigosa para as instituições e que seria muito pior ter um Congresso "desmoralizado e fechado"


Ricardo Stuckert/Presidência da República
Ao lado do presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, Lula passa tropas em revista

MARCELO NINIO
ENVIADO ESPECIAL A
ASTANA (CAZAQUISTÃO)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rechaçou o que chamou de "denuncismo" em torno dos escândalos no Senado e saiu em defesa do presidente da Casa, José Sarney, que na véspera havia afirmado que não era responsável pela crise.

Lula questionou a veracidade das revelações de irregularidades no Senado, mas pediu uma "investigação séria".
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O presidente também fez um alerta à imprensa, afirmando que, ao questionar as práticas do Congresso, sua própria credibilidade poderá ser abalada.
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As declarações foram feitas pouco antes de Lula embarcar de volta ao Brasil de Astana, capital do Cazaquistão, onde encerrou uma viagem que incluiu passagens por Suíça e Rússia.
"Eu sempre fico preocupado quando começa no Brasil esse processo de denúncias, porque ele não tem fim, e depois não acontece nada", disse Lula.
Em seguida, defendeu um tratamento diferenciado para o presidente do Senado: "Sarney tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", argumentou, sem explicar o tipo de tratamento diferenciado a que se referia. Na terça, Sarney usou a tribuna para se defender das acusações de conivência com atos secretos e de empregar parentes na Casa.
Lula pôs em dúvida a série de irregularidades: "É importante investigar para ver o que houve. Mas o que ganharia o Senado em ter uma contratação secreta se tem mais de 5.000 funcionários transitando por aqueles corredores? Por que haveria de ter alguém secreto?", indagou, indicando que há interesses por trás das denúncias".
"Eu acho que essa história precisa ser melhor explicada. Eu não sei a quem interessa enfraquecer o Poder Legislativo no Brasil, mas eu penso o seguinte: a democracia, quando teve o Congresso Nacional desmoralizado e fechado, foi muito pior para o Brasil", disse.
Lula já havia saído em defesa do Congresso no início de maio, após a revelação da farra das passagens aéreas. Na época, ele classificou as críticas de hipócritas ("Faça um levantamento da história da Câmara e veja se algum dia foi diferente? Sempre foi assim") e revelou que ele mesmo usou a cota de seu gabinete para levar sindicalistas para Brasília, quando era deputado: "Não acho correto, mas não acho um crime um deputado dar uma passagem para um dirigente sindical ir a Brasília".
Ontem, Lula disse que as denúncias trazem riscos para as instituições. "É importante que a gente comece a fazer a preservação das instituições, separar o joio do trigo e, se tiver alguma coisa errada, que haja uma investigação correta", disse.
A esta altura da entrevista a jornalistas brasileiros num hotel de Astana, ele voltou seus ataques contra a imprensa: "O que não pode é todo dia arrumar uma vírgula a mais ou repetir a mesma matéria. Vai desmoralizando todo mundo, e inclusive a imprensa corre risco de ser desacreditada".
Lula não quis citar que medidas devem ser tomadas para moralizar o Senado, mas disse que apoia uma investigação para colocar o assunto em pratos limpos: "É importante a gente não ficar na política do denuncismo, porque o resultado final não é bom. Se tem uma coisa equivocada, a melhor coisa é uma investigação séria, pegar o resultado e tomar as decisões que tem que tomar", afirmou.
Lula disse não temer que os respingos de escândalo em aliados do governo atinjam seu governo, que, segundo a última pesquisa Datafolha, era aprovado por 69% do eleitorado. A mesma pesquisa indicou um recuo na taxa de desaprovação ao Congresso (de 37%, em março, para 34%) e um aumento na aprovação (de 16% para 19%).
Também afirmou esperar que o episódio tenha um desfecho em breve: "Todos os senadores, a começar por Sarney, tem responsabilidade de dirigir bem os destinos do país, do Congresso. Vamos esperar que as coisas se resolvam rápido".

SENADO: A TURMA DO DIDDY ou ''DADDY' (sem graça em qualquer ''programa'')

A turma do Sarney
A grande família Sarney

Autor(es): Ricardo Brito e Marcelo Rocha
Correio Braziliense - 18/06/2009

Oito parentes ou pessoas ligadas ao presidente do Senado foram nomeados por meio de atos secretos. Parlamentares cobram afastamento de toda a direção da Casa


Oito pessoas ligadas por laços de parentesco ao presidente do Senado são ou foram contratadas para cargos comissionados

Cadu Gomes/CB/D.A Press
Sarney com Temer durante lançamento da campanha “O Congresso faz parte da sua história”: “Devemos combater os maus parlamentares”

Shirley Duarte Pinto de Araújo foi lotada durante seis anos no gabinete de Roseana Sarney (PMDB-MA). Deixou o cargo em abril passado, época em que Roseana se desligou do Senado para governar o Maranhão. Shirley seria apenas mais uma entre os 3 mil funcionários comissionados da Casa não fosse o fato de viver em São Luís ao lado de Ernane Sarney, tio da ex-senadora e irmão do presidente José Sarney (PMDB-AP). É mais um galho na árvore de parentes cultivada no Senado pela família Sarney nos últimos 25 anos.

A revelação da existência de atos secretos para encobrir mordomias e contratação de parentes no Senado aguçou a busca por irregularidades na Casa. Desde que assumiu pela terceira vez o comando do Parlamento, Sarney atribui a seus antecessores “os erros” administrativos, esquiva-se da pecha de patrocinador do nepotismo e empurra o problema para a próxima semana, quando o primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) retoma as atividades. As descobertas, porém, encurralam ainda mais o peemedebista.

Além de Shirley, o Correio identificou nos boletins administrativos do Senado que Ivan Celso Furtado Sarney, irmão do presidente do Senado por parte de pai, ocupou um cargo de assistente parlamentar na Segunda Secretaria. A nomeação ocorreu em maio de 2005, quando o setor era comandado por um aliado de Sarney: João Alberto (PMDB), atual governador em exercício do Maranhão com o afastamento para tratamento médico de Roseana. Sete meses antes do ato de nomeação, então presidente da Câmara Municipal de São Luís, Ivan havia perdido a reeleição. O irmão de Sarney foi exonerado em fevereiro de 2007, em ato assinado pelo ex-diretor-geral Agaciel Maia e publicado somente no boletim suplementar de 30 de abril daquele ano.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Sarney ponderou que só poderia responder pelo caso de Ivan Celso. No entanto, não houve retorno até o fechamento desta edição. No caso de Shirley, mulher de Ernane Sarney, os auxiliares do peemedebista recomendaram que se contatasse assessores da governadora Roseana. O Correio pediu informações à Secretaria de Comunicação do Maranhão, mas não obteve resposta. Foi deixado recado na casa de Shirley e também não foi respondido. Ivan Celso não foi localizado.

Com os nomes de Shirley e Ivan, sobe para oito o número de pessoas ligadas à família Sarney que são ou já foram comissionadas em gabinetes parlamentares ou outros setores do Senado. O primeiro caso a surgir foi o de João Fernando Michels Gonçalves Sarney, neto do presidente da Casa. Ele ocupava uma função de confiança no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e foi exonerado em outubro do ano passado, após a súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu a contratação de parentes na administração pública. João Sarney foi substituído pela mãe, Rosângela Teresinha Michels Gonçalves.

No dia seguinte ao discurso de Sarney, um grupo de nove senadores anunciou ontem que pretende enviar ao peemedebista o que chamou de “pacote moralizador” para estancar a crise na Casa. Os parlamentares pedem a anulação dos atos secretos e o afastamento de José Alexandre Gazineo da Direção Geral. Gazineo foi o responsável por assinar número significativo das instruções. Ele assumiu o comando administrativo do Senado em substituição a Agaciel, afastado após a denúncia de ter ocultado a propriedade de mansão no Lago Sul.


“COMBATE AOS MAUS”
Um dia após ir à tribuna do Senado para rebater a série de denúncias de irregularidades, José Sarney disse ontem que é dever de deputados e senadores combater os “maus parlamentares”. Num discurso na solenidade que lançou a campanha institucional “O Congresso faz parte da sua história”, ele afirmou que cabe aos parlamentares corrigir os erros praticados. “Nossa função é procurar de toda maneira que nós, nesses novos tempos, tenhamos condições de corrigir todos os erros e fazer com que o povo não olhe o Parlamento pelos seus defeitos. Nossos valores não podem ser julgados pela imperfeição do exercício, dos valores morais e dos valores do Parlamento que são feitos muitas vezes por maus parlamentares a quem devemos combater.”

Se você tem alguma informação sobre o tema ou deseja opinar, escreva para leitor.df@diariosassociados.com.br

Arquivos históricos

Nos arquivos do Senado é possível identificar as andanças dos Sarney na Casa durante os últimos 25 anos. Em novembro de 1984, quando o nepotismo ainda não fazia parte das discussões públicas, Roseana Sarney, filha do senador José Sarney, foi nomeada pelo então presidente, Moacyr Dalla (PDS-ES), para trabalhar como assessora no gabinete do pai. De acordo com o ato, ela tinha direito a salário mensal equivalente ao cargo DAS-3 (R$ 3,8 mil em valores atuais), nomenclatura usada pelo Executivo.

Em maio do ano seguinte, quando Sarney já exercia o cargo de presidente da República, o Senado cedeu Roseana para trabalhar na Casa Civil. O empréstimo foi decidido em reunião ordinária da comissão diretora, presidida pelo senador José Fragelli (PMDB-MS), e foi registrado em ata.

Concurso
Com a nova Constituição de 1988, que criou a obrigatoriedade do concurso público, Roseana foi efetivada servidora do Senado, mas pouco tempo trabalhou como funcionária pública em razão de sua atividade política. Licenciada sem direito a salário, ela, no entanto, pode usar esse período em caso de aposentadoria.

A filha do presidente do Senado se desligou da Casa em março para assumir o governo do Maranhão com a cassação de Jackson Lago pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela precisou se afastar, no início do mês, para tratar uma aneurisma em São Paulo. Quando estourou o escândalo dos atos secretos, Sarney estava em companhia da maranhanse. Voltou essa semana para tentar contornar a onda denuncista, mas o remédio — um discurso na tribuna e a promessa de ações na próxima semana — não conseguiu abrandar a crise. (MR)

O clã

Confira os nomes de parentes e de pessoas ligadas a José Sarney no Senado:

Ivan Celso Furtado Sarney
Irmão, por parte de pai.

Em maio de 2005 foi nomeado para ser assistente parlamentar (AP-4) no gabinete do então segundo-secretário do Senado, João Alberto (PMDB-MA). Dois anos mais tarde, foi exonerado do Senado

Shirley Duarte Pinto de Araújo
É namorada de Ernane Sarney, irmão de José Sarney.

Shirley foi nomeada como assistente parlamentar sigla AP-3 para o gabinete de Roseana Sarney por ato assinado por Agaciel Maia em fevereiro de 2003. Em fevereiro de 2007, teve o cargo alterado para o de secretário parlamentar. Foi exonerada em abril passado

João Fernando Michels Gonçalves Sarney
Neto de Sarney. É filho de Fernando Sarney com Rosângela Terezinha Michels Gonçalves.

Em fevereiro de 2007, foi nomeado — por ato assinado pelo atual diretor-geral José Alexandre Lima Gazineo — como secretário parlamentar no gabinete de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Foi exonerado em outubro de 2008 por ato secreto

Rosângela Terezinha Michels Gonçalves
Mãe de João Fernando. Foi namorada de Fernando Sarney, filho de José Sarney.

Substituiu o filho no gabinete de Epitácio Cafeteira em outubro de 2008

Isabella Murad Cabral Alves dos Santos
Sobrinha de Jorge Murad, genro de José Sarney.

Nomeada, em fevereiro de 2007, como assistente parlamentar na liderança do PTB no Senado. Apesar do vínculo com o Senado, ela está atualmente na Espanha

Maria do Carmo de Castro Macieira
Sobrinha da mulher de José Sarney, Marly.

Nomeada por Agaciel Maia, em junho de 2005, para o gabinete da ex-senadora e prima Roseana Sarney — atual governadora do Maranhão — trabalha no escritório em São Luís

Vera Portela Macieira Borges
Sobrinha de Marly Sarney.

Funcionária pública do Ministério da Agricultura, foi cedida para trabalhar na Presidência do Senado em 2003. Mas, por morar em Campo Grande (MS), foi cedida para o escritório político do senador Delcídio Amaral (PT-MS) naquela capital

Virgínia Murad de Araújo
Parente de Jorge Murad, genro de José Sarney.

Nomeada em maio de 2007 para trabalhar como assistente parlamentar do gabinete da liderança do governo no Congresso, cargo na época comandado pela ex-senadora Roseana Sarney (PMDB-MA). Iniciou com salário de R$ 1.247 e, 11 meses depois, passou a receber o dobro
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

18 de junho de 2009

O Globo

Manchete: Lula defende Sarney e faz críticas a denuncismoEx-presidente, segundo o atual, não pode ser tratado como uma pessoa comum Em visita ao Cazaquistão, o presidente Lula saiu em defesa do aliado presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que na véspera alegara que a crise da Casa é da instituição e não dele. Lula atacou o que chamou de "política de denuncismo”, numa crítica à imprensa, e afirmou que Sarney "tem história suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum". Ontem, foi descoberto que, além de um neto e sobrinhos, uma prima e uma sobrinha do marido da governadora Roseana Sarney (PMDB) foram contratadas pelo Senado. Também por atos secretos. (págs. 1, 3 e Merval Pereira) ... e reforça apoio a Ahmadinejad Na contramão das democracias ocidentais e ao lado de China, Rússia, Venezuela e Coreia do Norte, Lula voltou a defender a controversa reeleição do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. (págs. 1 e 27)Foto legenda: O presidente Lula usa um traje típico ao lado do presidente do Cazaquistão: defesa do aliado Sarney e críticas à imprensa
Irã aperta cerco e prende 200O governo iraniano apertou o cerco a blogueiros, jornalistas e opositores, e ameaçou manifestantes com pena de morte. Pelo menos 200 ativistas foram presos. O acesso a celulares foi limitado e a velocidade de conexão da internet, reduzida. Sites foram bloqueados. Ainda assim, milhares de pessoas desafiaram as autoridades e voltaram às ruas, em manifestações silenciosas para protestar contra o resultado das eleições que deram vitória ao presidente Ahmadinejad. Sem vistos renovados, jornalistas estrangeiros abandonam o país, privando o mundo de uma cobertura independente. (págs. 1, 26 e 27 e editorial "Mais pressão")Foto legenda: Enquanto isso, na seleção iraniana...O meia Karimi exibe munhequeiras verdes, cor da oposição a Ahmadinejad; em jogo contra a Coreia do Sul. Oito jogadores desafiaram o regime no empate que classificou a Coreia do Norte para 2010. (págs. 1, 26 e 31)

País pode ter mais 7 mil vagas de vereadorGraças a um acordo de líderes, o Senado aprovou em dois turnos proposta de emenda constitucional que abre brecha para a recriação de 7.343 vagas de vereadores extintas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Os repasses para as câmaras foram reduzidos. A proposta volta agora à Câmara. (págs. 1 e 4)

STF derruba diploma para jornalismoPor oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. Para a maioria dos ministros, o diploma obrigatório é inconstitucional. (págs. 1, 8 e 9)

Um ano de Lei Seca: desafio é fiscalizarDados do Ministério da Saúde mostram que, com um ano de Lei Seca, as mortes no trânsito caíram 22,5% nas capitais. Mas ainda há desafios, como aumentar a fiscalização em cidades menores. (págs. 1 e 10)

Planalto apoia volta do bingo e caça-níqueisCom apoio dos governistas, comissão da Câmara aprovou a legalização dos bingos, que poderiam também operar caça-níqueis. Estão proibidos há 5 anos por MP. (págs. 1 e 11)

Reforma de Obama regula os mercadosNa maior reforma desde a Grande Depressão dos anos 30, Obama anunciou um pacote para aumentar a regulação do mercado. O Fed terá mais poder de supervisão, será criada agência de proteção ao consumidor e os EUA vão controlar, com outros países, os paraísos fiscais. (págs. 1, 19 e Míriam Leitão)No Brasil, o governo deverá fazer um novo corte no Orçamento. (págs. 1 e 24)

Charge Chico- Essa crise não é minha!
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Folha de S. Paulo

Manchete: Lula apoia Sarney e ataca 'denuncismo'Presidente diz que senador não é 'pessoa comum' e afirma que denúncias põem em risco credibilidade da imprensa Em visita ao Cazaquistão (Ásia central), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o que chamou de "denuncismo" da imprensa em torno dos escândalos no Congresso e deu seu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP)."Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", disse Lula. Anteontem, o presidente do Senado defendeu-se das acusações de empregar parentes e afirmou que a crise não era dele, e sim da Casa.Para Lula, a sequência de denúncias é um perigo para as instituições, inclusive a imprensa, que "corre risco de ser desacreditada". O presidente questionou a veracidade das revelações de irregularidades, mas pediu "investigação séria" delas.Um grupo de oito senadores de vários partidos - entre eles PT, PSDB e PMDB - propôs que Sarney adote uma lista de medidas moralizadoras, que incluem a demissão imediata de todos os diretores do Senado. (págs. 1 e Brasil)

Foto legenda: Na terra do BoratO presidente Lula veste traje típico do Cazaquistão durante visita; ele voltou a defender a legitimidade da votação que reelegeu Ahmadinejad no Irã (págs. 1 e A12)

Foto legenda: Protesto em campoIraniano exibe cartaz do líder opositor Mousavi em jogo com a Coreia do Sul em Seul; sob acusação de fraude eleitoral, governo do Irã ampliou repressão (págs. 1 e A12)

Relator propõe cassar deputado dono de castelo (págs. 1 e A7)

STF revoga exigência de diploma para jornalistaPor 8 votos a 1, o Supremo derrubou a obrigatoriedade do diploma de jornalista para exercer a profissão. Para os ministros, ela estava em conflito com a Constituição.O STF já revogara a Lei de Imprensa, também editada na ditadura. As entidades de meios de comunicação elogiara a decisão; as dos jornalistas criticaram. (págs. 1, A8 e A9)

Nas minhas últimas horas em Teerã, não posso circularNão posso usar nem celular nem internet em minhas últimas horas em Teerã. Em teoria, não posso nem circular. O governo cancelou a credencial de jornalistas estrangeiros. Sou aconselhado a sair do país o quanto antes.Há viaturas diante do hotel. O moço que carrega minha mala sussurra: "É o início de um golpe". (págs. 1 e A13)

Justiça manda SP parar de divulgar salário de servidorA Justiça determinou, em liminar, que a Prefeitura de São Paulo suspenda a divulgação do valor dos salários dos 162 mil funcionários públicos municipais, iniciada anteontem em portal na internet. A prefeitura disse que não foi notificada. (págs. 1 e C1)

Venda de remédio na gôndola pode acabar, diz AnvisaA Anvisa votará resolução para restringir a venda de remédios sem prescrição médica. Com a medida, os medicamentos deixariam as gôndolas e passariam para o balcão do farmacêutico - mas a receita continuaria sendo desnecessária. (págs. 1 e C10)

Receita menor faz governo analisar corte nos gastosO ministro Paulo Bernardo (planejamento) disse que a receita tributária federal em maio, de R$ 49,8 bilhões, ficou R$ 3 bilhões abaixo da previsão do governo. Segundo Bernardo, despesas têm de ser cortadas e "tudo está em análise", inclusive reajustes de servidores. (págs. 1 e B1)

Dinheiro: Obama lança plano para regulamentar o sistema financeiro (págs. 1 e B5)

EditoriaisLeia "A crise do Senado", que cobra reação de congressistas; e “Gestores à prova", sobre limites a indicações políticas. (págs. 1 e A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Fed ganha 'superpoder' para controlar mercado nos EUAObama lança a maior revisão de regras do sistema financeiro desde os anos 30 O presidcnte dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem a revisão mais “radical" de regras para o mercado americano desde os anos 30. O Fed (banco central do país) terá "superpoderes” para supervisionar as maiores instituições financeiras e intervir caso sejam identificados riscos sistêmicos. O plano prevê ainda a criação de uma agência para proteger o consumidor de produtos financeiros. Para o governo dos EUA, as décadas de "erros e oportunidades perdidas" e a falta de marco regulatório apropriado foram os grandes vilões da atual recessão. Segundo Obama, o sistema financeiro foi construído sobre "areia movediça". A ideia do presidente é desencorajar os abusos sem engessar o sistema: “O livre mercado continuará a ser o motor do progresso americano". (págs. 1, B1 a B4)

Mudança deve afetar BrasilO aperto da regulação do mercado nos EUA atingirá outros países, entre eles o Brasil. Os efeitos ainda estão sendo analisados por consultores, mas já se pode dizer que, no curto prazo, o fluxo de capitais para emergentes deve ser afetado. (págs. 1 e B4)

Lula defende Sarney; atos secretos somam 650
O presidente Lula, no Casaquistão, saiu em defesa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dizendo ter dúvidas sobre a veracidade da ação do político na edição de atos secretos. Segundo Lula, Sarney tem histórico e não pode ser tratado como “pessoa comum". Em Brasília, parlamentares cobraram Sarney por mudanças imediatas no Senado. Comissão de sindicância encontrou 650 atos secretos. (págs. 1 A4)

Preconceito em escolas é generalizado, diz pesquisaEstudo encomendado pelo MEC com alunos em 501 escolas públicas do País mostra que quase 100% dos entrevistados têm algum tipo de preconceito e que mais de 80% querem distância de deficientes, homossexuais, pobres, negros e favelados. A pesquisa aferiu as agressões dentro da escola - os negros são as maiores vítimas (19%). O problema afeta o desempenho dos alunos. (págs. 1 e A19)

Foto legenda: Irã: 500 mil desafiam governoSimpatizantes da oposição participam do 5º dia de protestos em Teerã, apesar do recrudescimento da repressão oficial. (págs. 1 e A14)

Para BC, ação contra planos econômicos ameaça bancosAlguns bancos podem quebrar se o Supremo Tribunal Federal der ganho de causa a poupadores que brigam na Justiça contra perdas causadas pelos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2. É o que diz documento entregue pelo Banco Central ao STF para alertar sobre os riscos ao sistema financeiro. O relatório afirma que as perdas somariam R$ 105,9 bilhões, 65% do patrimônio líquido dessas instituições. (págs. 1 e B11)

Estudantes da USP chamam ato contra greveContrário à greve na USP, um grupo de alunos está convocando colegas por e-mail para um protesto amanhã, às 12 horas. Pesquisa online criada por um estudante já teve mais de 5 mil votos, 80% contra a greve. (págs. 1 e A20)
J
ustiça manda Kassab tirar vencimentos do arUm dia depois de o prefeito Gilberto Kassab divulgar na internet os vencimentos dos servidores municipais, a Justiça deu liminar ordenando a imediata retirada da lista do site. A prefeitura já entrou com recurso. A iniciativa de Kassab foi criticada até por vereadores aliados. Na Câmara, começou a tramitar o projeto que abre dados de contratos e gastos, mas mantém o sigilo dos salários. (págs. 1 e C1 a C5)

O maior marajá vem de erro de digitaçãoUm erro de digitação fez do professor Cláudio de Rezendes Silva o maior marajá da prefeitura. Embora ganhe cerca de R$ 2 mil por mês, seu contracheque de maio registra crédito de R$ 142.845,02, valor que ele jamais recebeu. (págs. 1 e C5)
Imprensa: STF anula diploma para jornalistasPor 8 votos a 1, curso superior deixa de ser obrigatório para a profissão. (págs. 1 e A13)

Roberto Macedo: A universidade trabalhando
Economista e ex-diretor da FEA
Encontrei a FEA de salas cheias. Há um lado da USP que segue funcionando normalmente. (págs. 1 e A2)
Eugênio Bucci: O atraso no espelhoJornalista e professor da ECA A evolução das tensões na USP mostra suas mazelas. É uma pena. Às vezes é um vexame. (págs. 1 e A2)

Notas & Informações: A primeira reunião dos BricsFaltou substância à primeira cúpula dos Brics. Na declaração final, Brasil, Rússia, Índia e China listam objetivos amplos, insuficientes para dar-lhes uma identidade coletiva. (págs. 1 e A3)
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Jornal do Brasil

Manchete: Lei Seca poupou 796 vidas e R$ 6,9 bilhõesLegislação mais rígida garantiu redução de mortes e de despesas com internação em hospitais do SUSO balanço do primeiro ano de vigência da Lei Seca confirma sua eficácia: protegeu vidas e dinheiro público gasto com acidentes de trânsito, entre despesas hospitalares, remoções e reparações de veículos, seguro e gastos judiciais e previdenciários. Órgãos públicos e privados do país gastam, anualmente, cerca de R$ 30 bilhões com essas despesas. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número de internações de vítimas do trânsito em hospitais ligados ao SUS caiu 23%, o que significa uma economia de pelo menos R$ 6,9 bilhões. A atual legislação resultou também em menos mortes no trânsito. Foram 796 óbitos a menos no segundo semestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2007. No Rio registrou-se uma redução de quase 25% das vítimas de acidentes. A Lei Seca impôs maiores restrições e punição aos motoristas flagrados alcoolizados, além de modificar hábitos de consumo do brasileiro. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Foto legenda: Destroços cruciaisJustiça - No mesmo dia em que foi encontrada uma enorme parte da cozinha do Airbus, um juiz do Rio concedeu a primeira antecipação de indenização a parentes de vítimas do voo 447. (págs. 1 e País A7)

Obama apresenta sua reforma financeiraO presidente dos EUA, Barack Obama, detalhou seu projeto de reforma do sistema financeiro - a maior desde os anos 30, pós-Grande Depressão que será enviado ao Congresso. Entre as propostas está a criação de um órgão no governo para avaliar os grandes riscos à economia e a segurança de produtos financeiros. (págs. 1 e Economia A17)
Jornalista não precisa mais de diplomaO Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade do Decreto-Lei 972/69, que exigia conclusão comprovada de curso superior específico para o exercício da profissão de jornalista. (págs. 1 e País A10)

Lula: 'Denúncias não têm fim'
O presidente Lula criticou as denúncias contra o Senado e defendeu o presidente da Casa, José Sarney: "Ele tem história suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum". Para Lula, esse tipo de denúncia ocorre e "depois não acontece nada”. (págs. 1, País A4 e Coisas da Política A2)

Sociedade Aberta
Luiz Flávio GomesAdvogado A Lei Seca acabou mais benéfica para os embriagados. (págs. 1 e A3)


sociedade Aberta
Paulo Rabello de CastroEconomistaOs furos na regulamentação de Obama. (págs. 1 e A17)
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Correio Braziliense

Manchete: Álcool causa 60% das mortes de motoristasPesquisa realizada pelo Instituto de Medicina Legal (IML-DF) indica que a maioria dos condutores que perderam a vida em acidentes de trânsito dirigiam seus carros sob o efeito de bebidas alcoólicas. A convite do Correio, quatro pessoas fizeram um este no Kartódromo do Guará, sob supervisão do Detran e do IML: beberam e tentaram levar seus carros pelo circuito de corridas, montado com obstáculos que simulavam situações encontradas nas ruas do Distrito Federal. Todas apresentaram alterações, cometeram erros e foram reprovadas pelos especialistas. (págs. 1, 35 e 36)

A turma do Sarney
Oito parentes ou pessoas ligadas ao presidente do Senado foram nomeados por meio de atos secretos. Parlamentares cobram afastamento de toda a direção da Casa. (págs. 1 e Tema do Dia, 2 e 3)

Cai diploma de jornalistaMinistros do STF entendem ser desnecessário curso superior para profissionais da imprensa. Gilmar Mendes comparou jornalistas a chefes de cozinha. (págs. 1 e 10)

STF abre vagas para estudantes da rede públicaSão 60 oportunidades para alunos do último ano do ensino médio no Supremo Tribunal Federal, com remuneração de R$ 360. (págs. 1 e 28)

Servidores têm reajuste ameaçadoQueda na arrecadação abre rombo de R$ 63 bilhões no caixa do governo federal, e ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, admite cortes no Orçamento que podem afetar aumentos já aprovados. (págs. 1 e 22)
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Valor Econômico

Manchete: Juros agora cairão pouco e devagarO espaço para cortes nas taxas de juros com o objetivo de estimular a economia do país neste momento de crise global praticamente acabou, na avaliação de pessoas do governo ouvidas pelo Valor. Os cortes anunciados pelo Banco Central desde janeiro já chegam a 4,5 pontos percentuais. Seus efeitos sobre a atividade econômica começam a ser sentidos apenas a partir de agora. Quedas adicionais na taxa básica de juros (Selic), caso ocorram, serão bem menores. Os estímulos fiscais, como a redução de impostos e o aumento de salário mínimo, continuarão a agir sobre a demanda agregada nos próximos trimestres.A cautela se justifica, segundo essas fontes, em virtude dos efeitos defasados e cumulativos, sobre à economia, dos cortes de juros feitos desde janeiro, período em que a Selic caiu de 13,75% para 9,25% ao ano. Movimentos mais ousados, a partir de agora, ampliariam os riscos de aceleração da inflação em 2010. (págs. 1 e C1)

Plano Obama busca estabilidadeO presidente dos EUA, Barack Obama, está determinado a fazer o que a história sugere que não pode ser feito facilmente - domar a tendência do sistema financeiro de se jogar do precipício.O objetivo de "estabilidade" está em toda parte no plano de reforma financeira apresentado ontem por Obama. Essa palavra aparece 53 vezes no projeto de 88 páginas, que exigirá dos bancos mais capital para os dias mais difíceis, reduzindo a disponibilidade de fundos para apostas mais arriscadas. Além disso, os financiadores de hipotecas terão de manter uma fatia dos empréstimos que vendem e as remunerações de operadores não poderão ser vinculadas a resultados em operações de maior risco. O objetivo final é limitar as altas do mercado e suavizar as quedas inevitáveis. Oscilações do mercado financeiro tornaram-se familiares para os americanos nos últimos 25 anos. Mas, até o aperto de crédito que começou em 2007, elas foram mais benignas. Surgiram e desapareceram deixando apenas modestas recessões. A recessão atual, porém, enfatizou a grave ameaça que mercados financeiros instáveis representam para a economia. (págs. 1, C4 e C5)

Foto legenda: Barack Obama anuncia nova regulamentação: desafio é controlar sem sufocar o mercado

Lucros caem 20% com as novas regras contábeisAs novas regras contábeis brasileiras tiveram impactos significativos nos balanços das empresas em 2008. Estudo realizado pela consultoria e auditoria Ernst & Young mostra que os lucros registraram redução de 20% em relação ao que seriam se apurados pelas normas antigas. O lucro líquido somado das companhias da amostra foi de R$ 67 bilhões em 2008. Pelas normas antigas, o resultado seria de R$ 83,5 bilhões, ou R$ 16,5 bilhões maior. Foram analisadas 40 companhias abertas, eleitas entre as cem de maior valor de mercado na Bovespa. (págs. 1 e D1)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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