PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, agosto 25, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ''YO TENGO TANTOS HERMANOS..."

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] MAQUIAVEL

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O novo alvo do 'grande eleitor'

O Estado de S. Paulo - 25/08/2010

Quando começou a montar o tabuleiro eleitoral de 2010, o presidente Lula não teve nenhum escrúpulo de consciência para pisar no pescoço dos companheiros cujas ambições no plano estadual poderiam atrapalhar o seu objetivo absolutamente prioritário de fazer da ainda ministra Dilma Rousseff a sua sucessora. Com olhos fixos na sua meta, decidiu que o PT não teria candidatos próprios em Estados como Minas Gerais e Maranhão, para recompensar o PMDB - e, em particular, o seu principal aliado no coronelato político nacional, José Sarney - pelo apoio a Dilma.
Lula, o arquirrealista, também contrariou a si mesmo na escolha do companheiro de chapa da candidata. Se dependesse dele, seria o neopeemedebista Henrique Meirelles. Mas, como não dependia, submeteu-se à preferência da cúpula do partido pelo deputado Michel Temer, o número um da agremiação. Ainda não está clara a contribuição do PMDB para alçar Dilma à liderança nas pesquisas, com fortes chances de se eleger no primeiro turno. Claro é que ela chegou lá nos ombros da popularidade de Lula, combinada com a expectativa de aprofundamento das ações sociais do governo.


O êxito inconteste da transposição de votos para Dilma e a previsão nos meios lulistas de que ela triunfará em 3 de outubro por maioria arrasadora levam agora o "grande eleitor" a fazer como que o caminho inverso da pré-campanha, para federalizar a disputa pelo governo de Estados-chave como São Paulo e Minas. No primeiro, o tucano Geraldo Alckmin supera o petista Aloizio Mercadante nas pesquisas por 54% a 16%. No segundo, a vantagem do peemedebista (e ex-ministro de Lula) Hélio Costa sobre Antonio Anastasia, do PSDB de Aécio Neves, acaba de cair de 18 para 11 pontos.

No primeiro comício de Mercadante do qual participou, em Osasco, na última sexta-feira, ele repreendeu publicamente a companheirada por dizer que o melhor a que o candidato pode aspirar é chegar ao segundo turno. Lula não duvida disso, mas se irrita com o ar de resignação dos petistas diante da supremacia do tucano. Ele cobrou da campanha a criação de "fatos políticos" para, ao menos, reduzir o favoritismo de Alckmin. Para dar o exemplo, disse que os pedágios das estradas paulistas são "um roubo".

Mas o fato político capaz de fazer diferença é ele usar em favor de Mercadante os poderes mágicos que puseram Dilma a levitar. Com isso, Lula espera igualmente virar o jogo nacional em São Paulo, onde o ex-governador José Serra bate a ex-ministra por 7 pontos. Para ele nenhum sonho político se compara ao de eleger a sua criatura política e ainda exterminar a espécie tucana no Estado onde PT e PSDB mais se guerreiam desde que vieram ao mundo. Não será surpresa se nas próximas semanas Lula se materializar em São Paulo um dia sim, o outro também.

Anteontem ele deu uma amostra da rica agenda paulista que terá à disposição. Como nos velhos bons tempos, amanheceu às portas da Mercedes-Benz, em São Bernardo, com Dilma e Mercadante a tiracolo - mas a peãozada, como gosta de falar, preferiu mesmo achegar-se à sua volta. Na linha do que vem afirmando de uns tempos para cá sobre a sua atuação fora do governo, como uma espécie de "presidente fantasma", prometeu que ajudará os líderes sindicais a pressionar a provável sucessora quando precisarem. Se ela sentiu desconforto, não o demonstrou.

Horas depois, o presidente entrou num estrelado hotel da zona sul paulistana para ser paparicado pelo capital - no caso, os empresários da construção pesada, reunidos na Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). A jornada terminou onde começou, em São Bernardo. Ali, Lula inaugurou a TVT (TV do Trabalhador), do sindicato dos metalúrgicos, primeira emissora outorgada a uma entidade do gênero. A iniciativa, discursou o presidente, visa a evitar que os trabalhadores "continuem impedidos de exercer a liberdade de expressão". Mas quem roubou a noite foi o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, com uma diatribe contra os "aquários", os centros de decisão editorial dos órgãos de mídia, que estariam com os dias contados. "Uma revolução", ameaçou, "está apenas começando."

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ELEIÇÕES 2O1O [In:] O PAPEL DO ESTADO e do ESTADISTA

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'Não a um Estado Leviatã'


Autor(es): Agencia o Globo/
Catarina Alencastro e Roberto Maltchik
O Globo -
25/08/2010


Juiz ordena que Receita dê a tucano acesso à investigação sobre vazamento de seus dados.

A Justiça Federal determinou ontem à Receita Federal que entregasse, no prazo de duas horas, as informações levantadas no curso da sindicância que apura o vazamento de dados sigilosos do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Os dados fiscais do tucano foram usados num dossiê supostamente montado por integrantes da campanha da petista Dilma Rousseff, que nega envolvimento.

Além de poder tirar cópias de tudo o que já foi levantado na sindicância da Receita, a Justiça Federal determinou que, a partir de agora, Eduardo Jorge terá o direito de acompanhar todo o processo administrativo para identificar os responsáveis pelo vazamento.



O tucano afirma que seus dados fiscais foram vazados e enviados para o comitê de campanha de Dilma Rousseff. Em sua decisão, o juiz Antonio Claudio Macedo da Silva lembra que o poder público deveria proteger os dados dos cidadãos, e não expô-los, como aconteceu. Ele diz que alguns setores do governo mantêm uma relação promíscua com jornalistas, o que, de tão banal, não tem causado indignação na sociedade.



"Não se pode admitir um Estado Leviatã, no qual tudo que é sigiloso vaza para a imprensa, a exemplo de processos e investigações criminais, bem como dados derivados de quebra judicial de sigilos fiscal, bancário, telefônico e telemático, os quais têm sido veiculados indevidamente, ainda que legalmente protegidos por hipótese de sigilo", argumentou o juiz, citando a obra do filósofo inglês Thomas Hobbes, publicado em 1651, cujo título se deve ao monstro bíblico Leviatã. "Penso que o Brasil convive há muito tempo com janelas quebradas na vizinhança da proteção ao sigilo, havendo uma relação promíscua entre setores da administração pública e setores da imprensa", escreveu.

GASTOS PÚBLICOS [In:] MESTRE DE OBRA

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Após reforma de R$ 111 milhões, Lula volta ao Planalto


O Estado de S. Paulo -
25/08/2010

Após 1 ano e 5 meses de obras - e 4 meses de atraso - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomará amanhã a rotina de despachos no Palácio do Planalto. A obra custou R$ 111 milhões - R$ 1 milhão a mais do que o teto previsto no orçamento. Destacam-se, entre as mudanças, a nova sala de audiências no terceiro andar, agora blindada e com vista para a Praça dos Três Poderes, onde o presidente recebe autoridades estrangeiras.


No quarto andar, gabinetes dos ministros passam a ter tamanho padrão. Muitas salas desapareceram, assim como o antigo jardim de inverno onde estavam os azulejos de Athos Bulcão, destruídos com a obra.

Com a redução de salas, a população do prédio precisou diminuir de 590 funcionários, para 350. Os demais foram transferidos para os anexos do Planalto.

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TEMPOS MODERNOS [In:] ETERNO ENQUANTO ''TWITTO''...

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Estou nascendo hoje na internet

24 de agosto de 2010 | 0h 00




Arnaldo Jabor,
arnaldo.jabor@estadao.com.br -
O Estado de S.Paulo

Afinal, quem sou eu? Descobri que há vários jabores dando sopa na web. Uma vez, disse aqui que jamais entraria nos twitters da vida, nos orkuts do pedaço, nos facebooks das quebradas... Claro que dá pra ficar fora dessas "redes sociais", mas sinto-me isolado como aqueles caras que se recusam a ver televisão, para defender sua "individualidade". No entanto, que individualidade, que "eu" se manteria "puro" e protegido longe da TV ou fora da web hoje? Que "eu" sobraria? Não há um "eu" sozinho - esse sonho de pureza e originalidade acabou. O "eu" é feito de detritos de lembranças, de sonhos, de traumas, mas também é fabricado pelas coisas. A pílula fez mais pelo feminismo que mil livros de militância. A internet criou um "eu" que muda dia a dia como uma máquina que vai se modernizando, recebendo novas engrenagens. Em vez de aniversários, em breve, vamos comemorar aperfeiçoamentos: "Estou comemorando mais 8 gigabytes em minha alma!"

Aliás, acho bom que a internet acabe com as ilusões individualistas que sempre tivemos - de sermos puros e únicos. A verdade é que somos parte de um processo de mutação permanente, e não por "autoanálise", mas pelos avanços da tecnociência. Assim como a biotecnologia cria seres híbridos, somos cada vez mais híbridos... Somos de carne, osso, chips e tocados por milhões de "outros eus" em rede. Rimbaud escreveu: "O eu é um outro." E o grande Mario de Sá Carneiro, poeta português, melhor do que os uivos lamentosos de Fernando Pessoa, também escreveu:

"Eu não sou eu nem o outro/ sou qualquer coisa de intermédio/ pilar da ponte de tédio/ que vai de mim para o outro." Sujeito e objeto se confundem cada vez mais. Além disso, eu também achava que a cultura humana era uma galáxia infinita de pensamentos e obras. O Google acabou com este sonho infinito. Tudo se arquiva, se ordena. O futuro, como um lugar a que chegaríamos um dia, também morreu. Só há um presente incessante, um futuro minuto a minuto, e não temos ideia de onde chegaremos, porque não há onde chegar...

Bem, amigos, todo este "showzinho" de reflexões individualistas é, na verdade, para comunicar que estou entrando no twitter. Resolvi. "Não quero mais ser eterno, quero ser moderno." Eu, que até pouco tempo só ia até o micro-ondas (que sempre me puniu com apitinhos da porta aberta), eu, que tremo diante de um celular, mudei muito. Saibam que comprei um iPhone e que vou postar coisas no twitter, que se chamará "realjabor". O nome será este porque já existe no twitter um cara que usa meu nome... Existe um "jabor" imaginário com, pasmem, 121.000 seguidores... Não o digo por gabar-me, mas há um jabor com milhares de amigos que não conheço. E aí me pergunto: quem sou eu? E esse cara no twitter - com 121 mil seguidores enganados - por que botou meu nome? Não é por inveja, nem tietagem... Ele parece ser um bom sujeito pelas coisas que fala por mim; não há insultos nem frases que possam me incriminar com meus "seguidores"... (se bem que ele "posta" também bobagens apócrifas que rolam na web, que me matam de vergonha). E ele? Quem será? Será que ele ama alguém? Quem lhe mandará flores se ele morrer de amores? Por que time ele torce? Como é seu rosto? Vejam meu drama: eu, que não existo, acho boa-praça um cara que não sei quem é... Por que ele não se assume? Eu estava nesta dúvida, quando se fez a luz e entendi: tanto faz ele ser ele ou ser eu. Esta terceira pessoa, meio eu, meio ele, existe no espaço virtual e assim não importa o nome, pois, como disse acima, sujeito e objeto se confundem. Ser eu ou ele é um detalhe desprezível.

Aliás, suponho que esses milhares de seguidores sejam ao menos meus amigos... E aí me ocorre a pergunta: o que é um amigo hoje? Como posso ser amigo de pessoas que nunca vi? Antes, amigos tomavam chope com a gente, davam conselhos, faziam confidências: "Pô, cara, minha mulher me traiu... que que eu faço?" Era assim. Hoje, os amigos você não vê, não toca; os amigos são algoritmos.

As redes sociais estão mudando o conceito de amizade, de amor... A pior forma de solidão talvez seja o sexo virtual, a masturbação a longa distância... Nada mais triste que o post-coitum na internet: gozos, escape e "log off" com os orgasmos se esvaindo na velocidade da luz e a realidade manchando o papel higiênico e as mãos pecadoras.

Assim aprendemos que temos de celebrar as parcialidades; só o fortuito é gozoso. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que não chega nunca.

Aceitar a "incompletude" talvez seja a nova forma de felicidade. E isso é bom. A web nos mostra que enquanto sonharmos com a plenitude, seremos infelizes. Nunca seremos acompanhados nem totalmente amados. As redes nos trazem uma desilusão fecunda. As redes sociais unem os homens em uma grande solidão.

Outra coisa que me intriga: dizer o que nos tweets? O que é importante? Antigamente se dizia: este filme é importante, este texto é importante... Mas, hoje, para quê? As revoluções clássicas já não existem, a ideia de reunir objetos para um museu do futuro já era. Não há mais algo a ser preservado para amanhã. A importância do futuro foi substituída pelas "conexões" no presente.

A própria ideia de "profundidade" ficou estranha... O que é profundo? Hegel ou o frisson de informar a 121 mil pessoas que acordei com dor de cabeça ou que detestei A Origem?... As irrelevâncias em rede ganham uma densidade horizontal, uma superficialidade útil, ao invés de uma grandeza definitiva. Quantidade é qualidade, hoje.

Mas, é óbvio que há uma grande vitória para a democracia nas redes sociais. Há pouco, o massacre de dissidentes no Irã escapou pela internet. As redes denunciam crimes, alavancam negócios, expandem a educação política.

Por isso, resolvi nascer. Estou nascendo hoje na web. Meus primeiro gemidos de recém-nascido começam hoje. Chamo-me agora www.twitter.com/realjabor e vou competir com o outro jabor, o falso, que me criou sem me consultar.
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ELEIÇÕES 2O1O [In:] CENSURA LIVRE

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A menor graça


24 de agosto de 2010 | 0h 00


Dora Kramer,
dora.kramer@grupoestado.com.br -
O Estado de S.Paulo

Deve-se aos programas de humor e à mobilização dos humoristas a contestação de uma das mais graves distorções institucionais na Lei Eleitoral em vigor desde 1997: a abolição do exercício da crítica política no rádio e na televisão nos três meses que antecedem a eleição.

De lá para cá foram realizadas seis eleições, sendo três presidenciais.

Por isso, os rapazes e as moças do humor já mereceriam assento junto aos idealizadores do projeto Ficha Limpa, numa hipotética premiação a iniciativas para melhorar os meios e os modos da tão antiquada política brasileira.

Posto o mérito, é preciso dispor alguns equívocos. Há desorientação e falta de informação na campanha, cujo primeiro ato público foi uma passeata na praia de Copacabana.

Delícia, mas é preciso falar mais sério e certo.

Muita gente ainda acha que a proibição atinge apenas os programas humorísticos e que é uma inovação da Justiça Eleitoral.

Os organizadores cometem seus deslizes. Abriram um abaixo-assinado para ser enviado ao ministro da Cultura pedindo a revogação da lei. Dizem que essa é a maneira de repetir a trajetória do projeto Ficha Limpa.

O veto a candidaturas de gente condenada por tribunal foi obtido pela aprovação de uma lei no Congresso, cujo projeto teve iniciativa popular. Nada a ver com o Poder Executivo, com ministros nem presidentes de autarquias.

Aliás, cumpre ressaltar que se dependesse do Poder Executivo o projeto não teria sido aprovado. Acabou sendo pela conjugação de dois fatores: a pressão social e a certeza de muitos congressistas e palacianos de que a lei não entraria em vigor neste ano ou seria derrubada na Justiça por inconstitucionalidade.

O caminho correto, portanto, é o Legislativo. Seja por intermédio de algum parlamentar ou mediante apresentação de projeto de lei com o apoio de 1 milhão de cidadãos.

A proibição, que fique claro, pois, não foi uma invenção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas consta de uma lei aprovada em 1997 e que não visa apenas, mas também, a atingir os humorísticos.

Suspende de um modo geral a vigência do artigo da Constituição que assegura a liberdade de expressão, uma vez que proíbe que as pessoas - jornalista, humorista, qualquer um - façam juízo de valor sobre candidatos, partidos ou coligações.

Deu para entender? É proibido dar opinião. Talvez fosse o caso de pedir ao Ministério Público para entrar com uma ação direta de inconstitucionalidade.

Excelente os humoristas terem aberto esse caminho. Só assim alguém - além de jornalistas que sempre podem ser acusados de advogar em causa própria - prestou atenção nesse aspecto da lei.

Por isso mesmo é necessário entrar na luta de modo correto, com as informações certas, para não acabar pedindo ajuda na casa do inimigo.

Partilha. Quanto mais as pesquisas mostram o favoritismo de Dilma Rousseff, mais abertamente o PMDB trata da divisão do latifúndio público federal.

No domingo o presidente do partido e candidato a vice de Dilma, Michel Temer, divulgou nota oficial negando essa intenção. Foi a terceira negativa nesse sentido no último mês. Nas primeiras duas vezes Temer desmentiu a si mesmo: em uma delas, disse que o PMDB seria "protagonista" no governo e, na segunda, discorreu a senadores a respeito do compartilhamento de espaços.

No lugar de divulgar notas à imprensa, mais eficaz seria Temer tentar conter o ímpeto da tropa.

Antigamente. Logo depois de eleito, em outubro de 2002, Lula fez um pronunciamento público em que, entre outros agradecimentos, dizia-se grato ao então presidente Fernando Henrique Cardoso por sua "imparcialidade" durante o processo eleitoral.

Segundo Lula, a conduta de FH e a Justiça Eleitoral "contribuíram para que os resultados das eleições representassem a verdadeira vontade do povo brasileiro".
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LULA/ELEIÇÕES 2O1O [In:] SE CONTAR NINGUÉM ACREDITA. Melhor ler!

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24/08/2010 - 17h14

Lula pede votos para Renan Calheiros no horário eleitoral em Alagoas


SÍLVIA FREIRE
DE SÃO PAULO, Folha.



O presidente Lula apareceu no horário eleitoral ontem (23) à noite em Alagoas para pedir votos ao senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que disputa a reeleição.

A declaração de apoio do presidente tem cerca de 15 segundos e associa o senador à candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff.

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"Quando for presidenta, Dilma vai precisar de senadores que apoiem seus projetos e ajudem o Brasil a avançar no rumo certo. Por isso, aqui em Alagoas, vote em Renan Calheiros, que está com Dilma", disse Lula.

Também aparecem no programa de Renan o senador petista Paulo Paim (PT-RS), candidato à reeleição, e do deputado Paulinho da Força (PDT-SP). Os dois falam da atuação dele no Senado.

O programa eleitoral de Renan o apresenta como "padrinho" dos aposentados e defensor do aumento real no salário mínimo. O programa diz que o senador criou uma comissão para reajustar o salário mínimo acima da inflação, trabalhou para o aumento dos aposentados e defendeu a renegociação das dívidas dos pequenos agricultores, que vai perdoar dívidas de até R$ 10 mil.

O senador Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado em 2007 após enfrentar dois processos por quebra de decoro parlamentar na Casa, dos quais foi absolvido.

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Odilon Rios, O Globo

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, é o único "privilegiado" a ter um depoimento exclusivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu guia eleitoral em Alagoas. Nem o senador Fernando Collor (PTB/AL) nem o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) tiveram o mesmo tratamento do Palácio do Planalto. Candidatos ao Governo, os dois representam o palanque de Lula e da candidata do PT, Dilma Rousseff.

- A presidente Dilma vai precisar muito de senadores que apóiem seu governo em Brasília e peço aos alagoanos que votem em Renan para o Senado, disse Lula, no programa de Renan, falando em obras inacabadas e associando seu nome a programas federais.

Sem a presença de Dilma em Alagoas, Collor e Lessa investem de formas diferentes nos nomes de Dilma e Lula. O ex-presidente da República não cita os dois no horário eleitoral gratuito, apenas em comícios e caminhadas no interior do Estado.

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Blog do NOBLAT.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

25 de agosto de 2010

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Folha de S. Paulo

Manchete: União e Petrobras discordam sobre volume de reserva
Estimativas distintas criam nova divergência entre governo e estatal e podem retardar a capitalização da petroleira

Além da polêmica sobre o preço do barril, a operação para levantar dinheiro para os investimentos da Petrobras nos próximos anos corre agora um novo risco de não ocorrer no mês que vem, informa Valdo Cruz.

O Congresso aprovou que a União ceda à Petrobras 5 bilhões de barris. Para isso, entregaria à empresa o reservatório de Franco e uma área vizinha a Tupi. A estatal afirma haver menos petróleo do que a ANP estima.

A Petrobras precisaria de mais áreas para obter os 5 bilhões de barris. O governo resiste e mandou que os cálculos sejam refeitos. (Págs. 1 e B3)

A Vale ultrapassou a Petrobras e se tomou a maior empresa exportadora do país de janeiro a julho. (Págs. 1 e B6)

Avião da Embraer bate e 42 morrem na China

Um acidente com um avião da companhia brasileira Embraer na China deixou 42 mortos -54 sobreviveram. O desastre com a aeronave da chinesa Henan Airlines ocorreu no pouso.

As causas do acidente ainda são desconhecidas. Fonte oficial, entretanto, disse que o jato se partiu antes de tocar o solo. A Embraer afirmou que vai apoiar as investigações. (Págs. 1 e A18)

Ar seco deixa 4 regiões de SP com clima de Saara

Ararinha, Franca, Votuporanga e Barra Bonita, no interior de SP, registram índice de umidade relativa do ar de 11%, nível similar ao do deserto, do Saara (entre 10% e 15%). Na capital, a taxa fica em 17%. (Págs. 1 e C1 e C4)

Em lugar fechado, toalha molhada é melhor que bacia com água. (Págs. 1 e C4)

Cristina quer nacionalização de papel-jornal

Em guerra com a mídia argentina, a presidente Cristina Kirchner afirmou que pretende nacionalizar a produção de papel-jornal. Os jornais dizem que o governo quer aumentar o controle sobre a imprensa. (Págs. 1 e A16)

Foto legenda: Presidente 40: Eleições 2010

Geddel, Dilma e Lula: no canto superior direito, o rosto apagado de Jaques Wagner (Pág. 1)

Até partido que não apoia Dilma fala em obter cargos

Partidos que apoiam Dilma Rousseff (PT) falam abertamente sobre a divisão de cargos em eventual governo dela. A "partilha do pão" -expressão do candidato a vice na chapa, Michel Temer (PMDB)- inclui até parte do PTB, que apoia o tucano José Serra. (Págs. 1 e A4)

Tribunal militar nega acesso da Folha a processo de candidata. (Págs. 1 e A10)

Marco Antonio Villa: Brasil terá pleito sem polêmica e sem oposição

O Brasil poderá com esta campanha inaugurar uma nova forma de pleito presidencial: sem debate, sem polêmica, sem divergência e sem oposição. Nas últimas cinco eleições, só tivemos disputa em três delas.

Esperava que em 2010 fosse diferente: sem Lula e com oposição que realizasse um amplo debate nacional. Rotundo equívoco. (Págs. 1 e A10)

Ex-ministro apaga rival em propaganda na televisão

Inserção na TV do candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima, apagou seu adversário Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição. Na cena, os dois aparecem em evento ao lado do presidente Lula.

Segundo a equipe de Geddel, o efeito de computador foi usado para evitar problemas com a Justiça. (Págs. 1 e A12)

Paulistano foge de fila e tira visto dos EUA no Rio

Com espera para marcar entrevista superior a dois meses, paulistanos vêm solicitando vistos para visitar os Estados Unidos no Rio de Janeiro. Lá, o agendamento ocorre em menos tempo.

No ano passado, foram emitidos 270 mil vistos em São Paulo, o maior número em todo o mundo. (Págs. 1 e C3)

Editoriais

Leia "Medidas necessárias", sobre controle fiscal no próximo governo; e "Risco para a infância", acerca da fiscalização do material escolar. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Serra quer mostrar força em SP para conter avanço de Dilma
PSDB arregimenta prefeitos paulistas, mobiliza 'estrelas' tucanas e faz programa de TV mais agressivo

A coordenação da campanha do presidenciável do PSDB, José Serra, preparou uma ofensiva política para fazer frente ao crescimento da candidata Dilma Rousseff (PT) nas últimas pesquisas. O contra-ataque prevê demonstração de força no Estado de São Paulo, onde foi articulado encontro com 450 prefeitos, e a exibição de depoimentos de apoio a Serra no horário eleitoral gratuito na TV, gravados por “estrelas” do PSDB. Foi fechada ontem uma agenda conjunta entre Serra e o candidato tucano ao governo paulista, Geraldo A1ckmin, para projetar a candidatura em São Paulo e impedir o avanço de Dilma. Na TV, o programa de Serra lançou ataques à petista e, pela primeira vez desde que começou o horário político, ele lembrou o mensalão. (Págs. 1 e Nacional A4)

Petista planeja montar time de conselheiros

Líder nas pesquisas para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff planeja adotar um modelo de govamança que inclui ter conselheiros no Planalto. Eles atuariam em áreas estratégicas e se reportariam diretamente a ela. A ideia, que tem semelhança com o núcleo de assessores da Casa Branca, enfrenta resistência de ministros do atual governo. (Págs. 1 e Nacional A7)

Foto-legenda: Mulheres vão à luta

A mulher de Serra, Monica, visita hospital em Natal em ato de campanha para o marido; A mulher de Lula, Marisa Letícia, pede votos para Mercadante, candidato ao governo de SP, em Paraisópolis. (Págs. 1 e Nacional A4 e A8)

União decide intervir em 7 portos geridos por Estados

O governo federal decidiu intervir na administração de portos estaduais que descumpriram regras previstas em contrato com a União ou cuja operação tem afetado a competitividade do Pais. A intervenção tem graus diferenciados, como a retomada total da concessão de cinco portos do Estado do Amazonas ou a maior participação da União na gestão de Paranaguá e Rio Grande, na Região Sul. (Págs. 1 e Economia B1)

O drama dos mineiros: Chile pede ajuda à Nasa

O Chile pediu conselhos à Nasa para lidar com os 33 mineiros soterrados a 688 metros de profundidade há 19 dias. Para o ministro da Saúde, Jaime Mañalich, a situação é igual à de astronautas em estações, espaciais - os mineiros só serão resgatados em quatro meses. Em contato por um interfone, eles contaram que sobreviveram com uma ração de duas colheres de atum, meia xícara de leite, um biscoito e um pêssego em calda a cada 48 horas. (Págs. 1 e Internacional A12)

Sebastián Piñera
Presidente do Chile

"Estamos fazendo o humanamente possível para tê-los conosco até o fim do ano." (Pág. 1)

Dia mais seco do ano faz população mudar rotina

Após decretar três dias de estado de alerta, a Prefeitura colocou em prática ações de seu plano de contingência para situações de baixa umidade. Interrupção de atividades ao ar livre ou em locais com aglomeração de pessoas estão entre as recomendações. (Págs. 1 e Cidades C1)

17%
Foi o índice de umidade relativa do ar ontem em SP, o mais baixo do ano. (Pág. 1)

Foto legenda: Para inglês ver

A PM mostra em simulação no Pacaembu seu arsenal para 2014. São Paulo, porém, ainda não definiu estádio para a Copa. (Págs. 1 e Esportes E3)

Avião da Embraer cai na China e 43 morrem (Págs. 1 e Internacional A15)

Cristina acusa jornais de aliança com ditadura (Págs. 1 e Internacional A13)

Notas e Informações

O novo alvo do 'grande eleitor'

Além de eleger sua criatura política, Lula quer exterminar a espécie tucana em São Paulo. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Migração do crédito afeta carteira de bancos privados

A forte expansão dos empréstimos do BNDES começa a ter impacto negativo nas carteiras de crédito dos bancos comerciais. Atraídas por taxas de juros mais baixas, grandes e médias empresas migraram para o banco de desenvolvimento e, com isso, as linhas remanescentes nas outras instituições financeiras tiveram seu risco médio elevado. As consequências são custo do dinheiro e spread em alta e maior risco de inadimplência.

As operações de crédito do BNDES deram um salto de 45,4% em 12 meses, um crescimento quatro vezes maior do que os 11% de avanço dos empréstimos com recursos próprios dos bancos. Somente em julho, os empréstimos do banco oficial avançaram 4,7%, ante 0,4% das demais instituições financeiras. (Págs. 1 e C10)

Corrida para a renda fixa no Brasil

Números desapontadores sobre o desempenho do setor imobiliário nos EUA levaram os títulos públicos americanos e da zona do euro a baixas recordes. A perspectiva de que a atividade global permanecerá fraca e os juros, baixos estimulou o apetite dos investidores por ativos de renda fixa no Brasil.

No leilão de ontem do Tesouro, os juros dos títulos de prazo mais longos, como as NTN-B indexadas ao IPCA, caíram abaixo de 6% ao ano, o menor nível desde 2007. A NTN-B 2050 foi vendida a 5,88%. Papéis com outros prazos também tiveram quedas expressivas como reflexo da demanda crescente por papéis de longo prazo, especialmente de investidores estrangeiros. "A queda dos juros dos Treasuries provoca uma onda em cadeia no mundo todo", diz Julio Callegari, economista do J. P. Morgan. (Págs. 1 e C2)

Foto legenda: Novos rumos

Segunda maior empresa de call center do Brasil, a Atento ampliou sua atuação e hoje auxilia pequenos varejistas do interior do país a monitorar estoques. Sua meta é ter 80% da receita proveniente de serviços de maior valor agregado, diz Nelson Armbrust. (Págs. 1 e B3)

Camargo ganha obra na Venezuela

A Camargo Corrêa fechou contrato de US$ 2,2 bilhões com o governo da Venezuela para obras de saneamento na bacia do rio Tuy, em uma região próxima a Caracas, para atender a uma população de cerca de 5 milhões de pessoas. O empreendimento, que inclui estações de tratamento de água, esgoto e projetos de irrigação, é o maior contrato da empreiteira brasileira na Venezuela. Diferentemente de outras empresas, a Camargo, que já toca desde 2009 um projeto de saneamento em Caracas, diz que não teve problemas para receber pagamentos do governo venezuelano. Para a nova obra, não houve concorrência e o BNDES vai financiar 60% do empreendimento - essa era uma das exigências do governo Chávez. (Págs. 1 e B7)

Cid Gomes defende aliança PT-PSDB pela estabilidade

Um dos governadores do PSB favoritos à reeleição em primeiro turno, Cid Gomes (CE) defende a reaproximação de PT e PSDB num eventual governo de Dilma Rousseff (PT), como estratégia para reduzir o peso do PMDB - partido do vice, o deputado Michel Temer (SP). "Ter um vice com aspirações é um risco grande. Temer é um cara de ambições, não tão discreto. Não sei se compreenderá seu papel", diz.

Cid prevê que Aécio Neves, sendo eleito senador por Minas Gerais, fará a ponte. "Para o Brasil ter mais estabilidade se faz necessário que esse acirramento entre PT e PSDB arrefeça. Aécio deve assumir a condição de líder absoluto do PSDB e ele é sensível a essa estratégia". (Págs. 1 e A12)

Depois de 50 anos, Carrefour vai 'reinventar' hipermercado

A invenção do hipermercado pelo Carrefour, meio século atrás, ajudou a fazer do varejista francês o segundo maior do mundo, atrás do Walmart. Mas o volume de clientes tem caído nos hipermercados da Europa Ocidental.

No último ano, o presidente do grupo, Lars Olofsson, e sua equipe entrevistaram 50 mil pessoas sobre hipermercados e descobriram que elas queriam mais facilidade na hora de comprar. Em Écully, uma das cinco novas lojas, isso se traduziu em corredores maiores, cilindros transparentes pendurados no teto para identificar as diferentes seções e entradas separadas para a seção de alimentos e as de outros produtos. (Págs. 1 e B9)

Empresas vão bancar instalações policiais em favelas do Rio (Págs. 1 e A2)

Expectativa de IPO eleva valor do Facebook a US$13,7 bilhões no mercado secundário (Págs. 1 e D7)

Fusão italiana de olho no Brasil
As empresas italianas Zero9, especializada em e serviços para telefonia móvel, e Neomobile, provedora de conteúdo para celulares, fundiram suas operações. A receita conjunta, no Brasil, soma R$ 100 milhões. (Págs. 1 e B1)

Siderurgia

A Siemens deve anunciar hoje contrato de US$ 290 milhões para fornecer os equipamentos da nova linha de chapas grossas e bobinas a quente da Gerdau Açominas, em Ouro Branco (MG). (Págs. 1 e B6)

Wheaton amplia o foco

Tradicional fabricante de embalagens para o setor farmacêutico, a Wheaton vai construir uma fábrica de tampas de alumínio para os setores de bebidas e alimentos. (Págs. 1 e B6)

Divisão de Belo Monte

A construção de Belo Monte dará um grande impulso aos negócios da Contem, construtora do grupo Bertin. A empresa que faturou R$ 400 milhões em 2009, ficará com 10% da obra, orçada em R$ 15 bilhões. (Págs. 1 e B8)

Revisão de contratos no algodão

A forte valorização dos preços do algodão, que só neste mês subiram 23% no mercado interno, levou produtores e tradings a renegociar contratos de venda antecipada da produção. (Págs. 1 e B11)

BB mira grandes produtores

O Banco do Brasil vai destinar até R$ 3 bilhões para o crédito rural com juros livres (sem subsídio do Tesouro e risco total do banco). Os alvos são 22,5 mil grandes produtores, sobretudo do Centro-Oeste. (Págs. 1 e B12)

BNDES sai da Fiagrill

A trading mato-grossense Fiagril, com sede em Lucas do Rio Verde, recomprou a participação de 25% que o BNDES detinha em seu capital desde 2007. O Valor da transação não foi divulgado. (Págs. 1 e B12)

Alta da carne

Câmbio valorizado e preços firmes no mercado interno, por causa da oferta apertada, levaram a arroba do boi à maior cotação em dólar em quase dois anos no mercado paulista, superando os US$ 50. (Págs. 1 e B12)

Iluminação pública

Superior Tribunal de Justiça julgará ação popular movida em Minas que questiona o cálculo da contribuição para iluminação pública. Se for derrotada, o custo pode chegar a R$ 5 bilhões para a Cemig. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

A indústria perdeu competitividade, mas é cedo para falar em desindustrialização e medidas anacrônicas de proteção. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Rosângela Bittar

É impossível acreditar que Lula sairá de cena nos próximos quatro anos, mesmo com a vitória de sua candidata. (Págs. 1 e A6)
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