A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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quarta-feira, novembro 14, 2012
HORA EXTRA [In:] O SEMIDEUS
DEMOCRACIA, POLÍTICA, ÉTICA
Roberto Pompeu de Toledo: Nos EUA, quem perde a eleição sai da frente e abre espaço na fila de candidatos. Já no Brasil…

''PAI, PERDOA-LHES, PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM'' *
Um procurador que, quando está desocupado, decide perseguir… Deus!
É o mesmo rapaz que de mobilizou para caçar e cassar todos os crucifixos de prédios públicos, lembram-se? Também foi ele que tentou, sem sucesso, levar o pastor Silas Malafaia às barras dos tribunais quando este protestou contra o uso de santos católicos em situações homoeróticas numa parada gay.
Referindo-se a ações na Justiça, o pastor afirmou que a Igreja Católica deveria “baixar o porrete” e “entrar de pau” nos organizadores do evento. O contexto deixava claríssimo que se referia a ações na Justiça. O procurador, no entanto, decidiu acusar o religioso de incitamento à violência. Era tal o ridículo da assertiva que a ação foi simplesmente extinta. Eis Jefferson Aparecido Dias! Eu o imagino levando os recortes de jornal para as tias: “Este sou eu…”
“A manutenção da expressão ‘Deus seja louvado’ [...] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro (…). Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: ‘Alá seja louvado’, ‘Buda seja louvado’, ‘Salve Oxóssi’, ‘Salve Lord Ganesha’, ‘Deus não existe’. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus”.
“VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”
“Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.”
A Constituição que tem “Deus” em seu preâmbulo persegue ou protege os crentes em Lord Ganesha?
A Constituição que tem “Deus” em seu preâmbulo persegue ou protege os ateus?
Texto publicado originalmente às 5h09
Igreja questiona pedido para retirar “Deus seja louvado” das notas de real
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(*) LUCAS, 23: 34.
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CARLOS MARIGHELLA: LEMBRETE AOS MENORES DE 40 ANOS
Resposta a uma professora de história que achou que poderia me esculhambar. Ou: O que liga a anistia a Marighella aos criminosos do mensalão
Mas eu entendo a reação da Dona Fulana professora de história. É razoável que ela estranhe o meu texto no cotejo com o que eventualmente leu na dita “grande imprensa”, nos portais, sites etc. Lembrei a obra real de Marighella não porque pretenda ser diferente dos outros; torno-me diferente dos outros porque lembrei a obra real de Marighella. A senhora entendeu a sutileza da coisa? De novo, leia de novo… NOTA: não sou o único a fazê-lo; sou dos poucos.
Texto publicado originalmente às 2h21
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MENSALÃO. SEM ''DATA VENIA''
MENSALÃO: Certas coisas não têm preço. Ver pegar mais de 10 anos de cadeia o chefe da quadrilha que queria assaltar o poder corrompendo o Legislativo, por exemplo.
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MENSALÃO. 'FALCO PEREGRINUS TUNDRIUS'
Presidente do PT fala em recorrer a foros internacionais
O Globo - 14/11/2012 |
"Decisão foi injusta", diz Falcão; Cid Gomes, do PSB, afirma que Supremo "deu lição"
Na defensiva. Rui Falcão diz em vídeo que penas são "elevadíssimas"
SÃO PAULO e BRASÍLIA O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, saiu ontem em defesa dos petistas condenados no julgamento do mensalão, em vídeo divulgado no site do partido. Falcão afirma que a decisão do STF foi "injusta" e que as penas atribuídas ao ex-ministro José Dirceu, a José Genoino e a Delúbio Soares são "elevadíssimas, fora de parâmetro". Dirceu foi condenado a dez anos e dez meses de prisão; Genoino, a seis anos e 11 meses; e Delúbio, a oito anos e 11 meses.
"Recebi com muita tristeza, mas também com extrema indignação a decisão injusta do Supremo Tribunal Federal, que condenou a penas elevadíssimas, fora de parâmetro, os companheiros José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino", diz Rui Falcão.
Segundo ele, o PT "continua afirmando que não houve compra de votos, que nenhum dos companheiros enriqueceu pessoalmente, que não foram utilizados recursos públicos". O presidente da legenda diz que se solidariza com os "companheiros injustamente condenados" e afirma que o julgamento do mensalão teve "viés político" e ocorreu sob "pressão muito forte dos grandes meios de comunicação, mudando totalmente parâmetros consagrados da jurisprudência do Direito Brasileiro".
Assim como já vêm afirmando os réus e seus advogados, Falcão reforçou que os petistas lançarão mão de todos os recursos jurídicos disponíveis: "Passada a fase dos agravos e dos recursos possíveis, ainda há a possibilidade, disse o jurista Baltasar Garzón, de recorrer a foros internacionais", acrescentou o petista.
Hoje, às 16h, o PT promove reunião da Executiva Nacional, na sede do partido, em São Paulo, para analisar o processo do mensalão. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais uma vez, não quis comentar o assunto. Dirigentes petistas dizem que Lula, que embarca esta semana para a África, só deverá se pronunciar depois da publicação do acórdão ou mesmo depois do julgamento dos recursos.
governador do ceará apoia Supremo
Dirigentes do PT afirmam que, neste momento, os pronunciamentos serão calculados para não prejudicar a defesa dos réus.
- Dirceu, Genoino e Delúbio sabem que têm nossa solidariedade. O sentimento de indignação é o mesmo em todos nós - disse um dirigente nacional do PT.
Ontem, após cerimônia no Palácio do Planalto, o governador do Ceará, Cid Gomes, do PSB, discordou do presidente do PT e avaliou que o Supremo foi didático ao aplicar a pena de prisão a José Dirceu:
- Na hora em que o Supremo dá uma lição de que, por mais importante que seja, o apenado vai para a cadeia, acho que é didático.
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MENSALÃO. AS TRINTA MOEDAS
Partido estuda 'caixinha' para pagar multas de réus
Autor(es): Tatiana Farah |
O Globo - 14/11/2012 |
Criação de fundo deve ser debatida em dezembro; dinheiro do partido não pode ser usado para ajudar condenados
SÃO PAULO
Condenados a pagar R$ 1,46 milhão aos cofres públicos, José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares devem ganhar uma "mãozinha" dos petistas. Dirigentes do partido já se organizam para criar um fundo solidário de apoio aos réus condenados pelo STF.
A multa mais alta recai sobre o ex-ministro José Dirceu: R$ 676 mil. Já Delúbio é quem pagará a mais baixa, de R$ 325 mil. Porém, a preocupação maior do PT é com o ex-deputado José Genoino, condenado a seis anos e 11 meses de prisão e a pagar uma multa de R$ 468 mil. Ele teria situação financeira pior que a dos outros dois réus. O tema deve ser discutido em reunião do Diretório Nacional do PT, no início de dezembro.
A ideia é arrecadar dinheiro com os militantes e simpatizantes do partido. O PT descartou fazer a campanha institucionalmente, já que sofre impedimentos legais. O fundo partidário e a arrecadação regular do partido não podem ser usados para pagar multas que não sejam atribuídas diretamente à legenda.
- Se precisar fazer um fundo solidário, o PT vai fazer, mas ainda é possível reverter as multas com os recursos legais que os réus impetrarão no STF - afirmou o coordenador jurídico do PT, Marco Aurélio de Carvalho.
Um modelo possível é o usado pela deputada Luiza Erundina (PSB) para pagar uma multa judicial de R$ 325 mil, referente a uma condenação quando foi prefeita de São Paulo pelo PT. Apoiadores de Erundina fizeram um movimento suprapartidário, com jantares e uma conta bancária para a arrecadação da "vaquinha".
Paulo Frateschi, dirigente nacional do PT, disse que quer ser "o primeiro" a contribuir com um fundo solidário para os condenados pelo Supremo.
- Acredito que todos os dirigentes vão contribuir com o fundo solidário. É o único caminho para ajudar. Mas não pode ser uma atitude oficial do PT porque, assim, o dinheiro tem que entrar no caixa do partido e não pode ser usado para pagar as multas - disse o petista.
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MENSALÃO. E QUE SE FAÇA JUSTIÇA
O momento maior da Justiça
O Estado de S. Paulo - 14/11/2012 |
Eles foram denunciados, julgados, sentenciados e apenados, e do primeiro ao último instante, ao longo de seis anos e sete meses de procedimentos, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal (STF) cumpriram irrepreensivelmente as suas atribuições na coleta, concatenação e enquadramento jurídico dos fatos que envolveram os principais protagonistas políticos do mensalão - o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da agremiação Delúbio Soares. Ao fixar, anteontem, os termos dos seus merecidos castigos por corrupção ativa e formação de quadrilha, a Corte Suprema brasileira fez história não apenas quebrando o paradigma da impunidade dos poderosos, mas dissipando qualquer dúvida sobre a capacidade técnica e integridade moral do colegiado para levar a cabo uma ação penal sem precedentes por sua complexidade, ramificações, número e calibre da grande maioria dos acusados. E tudo aos olhos da Nação, incluindo as estocadas pontiagudas entre ministros, graças à cobertura ao vivo das sessões.
Ao terminar a 45.ª sessão do julgamento, faltava ainda definir as penas de 16 dos 25 condenados por uma penca de delitos - além daqueles cometidos pela trinca do núcleo político do esquema, houve lavagem de dinheiro, corrupção passiva, peculato, evasão de divisas e gestão fraudulenta. Depois, algumas das penas serão ajustadas, como deve ser o caso dos 40 anos, 1 mês e 6 dias de prisão, mais multa de R$ 2,783 milhões, do operador do mensalão, Marcos Valério. Em seguida, no ano que vem - quando a vaga do ministro e atual presidente do STF, Carlos Ayres Britto, que se aposenta nos próximos dias, provavelmente já terá sido preenchida, e o ministro Teori Zavascki entrar no lugar do ministro Cézar Peluso -, sairá o acórdão do STF, com os fundamentos das decisões. Depois, virá a fase da apresentação de embargos (pedidos de esclarecimento ou de revisão das sentenças) e o trânsito em julgado do processo. Ainda não está claro quando, onde e em que condições os condenados começarão a cumprir as suas penas - 10 anos e 10 meses, no caso de José Dirceu; 8 anos e 11 meses no de Delúbio; e 6 anos e 11 meses no de Genoino, além de multas de R$ 676 mil, R$ 325 mil e R$ 468 mil, respectivamente.
Como era de esperar, Dirceu reagiu com uma nota em que repete ter sido condenado "sem provas" em um julgamento "sob pressão da mídia" e que a pena a ele imposta "só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo". A sua condenação por corrupção ativa, há um mês, foi decidida por 8 votos a 2. Por formação de quadrilha, o placar foi de 6 a 4. Anteontem, as suas recorrentes tentativas de deslegitimar o julgamento e o próprio STF foram mais uma vez desmoralizadas pelo relator Joaquim Barbosa - com base, sim, em provas. Dirceu, apontou o ministro, "manteve intensa e extrema proximidade" com os nomes mais importantes envolvidos na compra de apoio ao governo Lula, mediante o suborno - com recursos públicos - de cerca de uma dezena de deputados federais e dirigentes partidários. "Coube a Dirceu selecionar quem seriam os alvos do oferecimento de propina", além de participar de reuniões com representantes de bancos "para transferir valores para parlamentares". Todos os ministros que haviam votado pela condenação do petista o acompanharam na definição das penas. "São os mesmos critérios que utilizamos para Valério", observou a ministra Rosa Weber.
Enquanto o publicitário não disser tudo o que presumivelmente sabe, será difícil, se não impossível, provar que o presidente Lula no mínimo tinha conhecimento do engenhoso esquema de corrupção concebido nas barbas do Planalto e do qual ele era o beneficiário por excelência. Na quarta-feira, para variar, ele disse que "não viu" as penas aplicadas aos seus companheiros. É mais do mesmo de quem fingia ignorar as enormidades praticadas pelo seu braço direito José Dirceu. É também o retrato de seu descompromisso com as instituições. "Os oito anos de Lula ficarão marcados em nossa história pelo grande avanço na inclusão social, o que chamo de democracia", ressaltou o historiador José Murilo de Carvalho, em entrevista ao Estado. "Não se destacarão pelo que chamo de República."
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MENSALÃO. VAMOS LÁ, XERIFE !!!
Barbosa quer condenados no mensalão na cadeia em 2013
Barbosa quer acelerar cumprimento de penas dos condenados do mensalão |
Autor(es): FELIPE RECONDO E DENISE MADUEÑO |
O Estado de S. Paulo - 14/11/2012 |
O ministro Joaquim Barbosa assume a presidência do STF na próxima semana com o objetivo de acelerar a publicação do acórdão com a sentença do mensalão, para que os condenados no processo comecem a cumprir as penas antes do fim de 2013. A ideia é que os ministros redobrem o cuidado, para evitar contradições que deem espaço a recursos. A defesa dos condenados já adiantou que deve pedir novo julgamento. Barbosa afirmou que nenhum dos mensaleiros terá direito a prisão especial. Advogados, como o ex-ministro José Dirceu, condenado a 10 anos e 10 meses, têm direito a sala especial, mas, segundo Barbosa, esse benefício só cabe em casos de detenção provisória.
O relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, vai assumir na semana que vem a presidência do Supremo Tribunal Federal com o objetivo principal de acelerar o cumprimento das penas do caso, que vem mobilizando a Corte desde 2 de agosto.
Definidas as penas aos 25 réus, o que deve ocorrer até dezembro, o tribunal entrará em nova fase. O acórdão do julgamento, com os votos de todos os ministros, precisa ser publicado. O regimento do tribunal estipula prazo de 60 dias para a sua publicação. Tradicionalmente, porém, esse prazo é ignorado pela Corte. Barbosa quer cumpri-lo desta vez. Os ministros pretendem realizar, antes, um pente-fino a fim de evitar distorções nas penas e abrir brechas para os advogados dos condenados. Os recursos serão possíveis só após o acórdão.
Os defensores dos réus adiantaram que pedirão novo julgamento nos casos em que ao menos quatro dos atuais dez ministros da Corte votaram pela absolvição - trata-se do embargo infringente.
A tendência na Corte, conforme os ministros, é rejeitar a possibilidade de novo julgamento. Mas, mesmo para rejeitar esses recursos, o tribunal terá de se reunir e julgar todos os pedidos.
A Corte ainda terá de analisar as dezenas de embargos de declaração que contestarão possíveis omissões, contradições ou obscuridades no acórdão. E, do julgamento desses embargos, os advogados podem mover novos embargos. Ao assumir a presidência em substituição a Carlos Ayres Britto, que se aposenta compulsoriamente no domingo, ao completar 70 anos - esta é sua última semana no tribunal -, Barbosa fará a relatoria de todos os recursos.
Também caberá a ele estipular o ritmo do processo até o fim. Somente depois do trânsito em julgado, quando todos os recursos tiverem sido analisados, as penas impostas a cada um dos 25 condenados começarão a ser cumpridas.
A expectativa entre os ministros é de que esse trâmite se encerre em 2013. Até o fim do ano que vem, portanto, o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o empresário Marcos Valério e os outros 22 condenados começariam a cumprir pena.
Barbosa diz que o Supremo delegará a execução das penas a juízes federais de primeira instância. São esses magistrados que determinarão onde as penas devem ser cumpridas e avaliarão, no futuro, a possibilidade de concessão de benefícios aos condenados, como a progressão de regime.
Sala especial. O relator afirmou ontem não haver mais espaço para o benefício de prisão especial para os condenados no julgamento da ação penal. Ele explicou que esse tipo de prisão apenas cabe nos casos em que se dá a prisão provisória, mas se negou a falar especificamente sobre os condenados pelo Supremo.
Os advogados, como Dirceu, por exemplo, têm o benefício de sala especial, sem grades, quando o processo ainda não foi totalmente concluído - caso haja pedido de prisão. Assim garante o Estatuto do Advogado, julgado constitucional pelo Supremo em 2006. Apesar disso, Barbosa afirmou que nenhum dos condenados terá direito a essa garantia. "Prisão especial é só para quem está cumprindo prisão provisória e não definitiva", disse o ministro, completando que esse caso não se aplica aos condenados no processo do mensalão.
O benefício da prisão especial em sala do Estado Maior ou em "instalações e comodidades condignas", como determina a lei, só seria garantido a Dirceu se o Ministério Público insistir e o tribunal decidir antecipar a execução da pena imposta aos condenados, mesmo sem o trânsito em julgado da ação penal.
Nesse caso, se aplicaria o que está previsto na lei. O advogado, como Dirceu, teria o direito de "não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas" ou "em prisão domiciliar" na falta de sala disponível.
Neste ano, inclusive com o voto de Barbosa, o STF garantiu a um advogado condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo o direito à prisão domiciliar.
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