PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quarta-feira, julho 01, 2009

XO! ESTRESSE [In:] "... E TENHO DITO !" (ou S.M.J.)

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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SENADO/SARNEY: ESCÂNDALOS BIENAIS

Pior é impossível


Dora Kramer - Dora Kramer
O Estado de S. Paulo - 01/07/2009

Se o senador José Sarney não resistir à gradativa perda de apoio no Senado, será o quarto presidente da Casa a sair de cena por conduta imprópria no período de oito anos.


Se resistir, ainda assim continua integrando a estatística na condição de quarto presidente do Senado a ter sua conduta questionada publicamente em oito anos. Na média, o Senado produz um escândalo a cada dois anos com o presidente no papel de protagonista.


Não houvesse outro motivo, só os números já indicariam a necessidade de uma revisão urgente de procedimentos no Parlamento, mas também no Poder Executivo.

Se a promíscua lógica de compra e venda que preside a relação do Congresso com os governantes não mudar, não adiantam cassações, renúncias, sindicâncias, demissões, reformas administrativas, porque a dinâmica do funcionamento será a mesma: o Legislativo ajoelhado diante do Executivo e ambos de costas para a sociedade.

Enquanto não se restabelecer a relação correta de hierarquia no sistema representativo, as maiorias parlamentares continuarão a considerar mais importante obedecer ao governo que lhes assegura benesses que se submeter aos ditames dos eleitores que lhes proporcionam o mandato.

Quem se lixa para a opinião pública é também quem não vê mal em ignorar as leis do País, normas éticas óbvias, regras de convivência adotadas em qualquer ambiente, para adotar um código próprio de comportamento, cujo principal parâmetro é o conforto de seus signatários.

Os desmandos, sejam eles os da Câmara ou do Senado, só acontecem porque todos, com raríssimas exceções, se consideram pessoas incomuns - naquele sentido consagrado recentemente pelo presidente Luiz Inácio da Silva - com direito a assento em classe especial. Não incorporam o conceito dos deveres impostos pela representação.

Isso fica claríssimo nas repetidas invocações ao passado do senador José Sarney e aos serviços já prestados por ele à nação. Manifestações que invertem a escala dos valores.

É justamente o conjunto da obra extensa o que obriga Sarney a saber que não pode praticar nepotismo, que o neto com negócios no Senado significa tráfico de influência sim, que não pode usar funcionários do Senado para tomar conta de suas propriedades no Maranhão, enfim, quem pode o mais, pode o menos.

Quem não adota princípios básicos de correção, muito menos respeita regras mais elaboradas. Isso vale para José Sarney ou qualquer outro integrante dos Poderes da República. Deputado, senador, magistrado, ministro, presidente da República.

A compreensão e a mudança dessa realidade, no entanto, é processo que leva tempo. As crises de conduta se repetem, ora mordem os calcanhares do Legislativo, ora do Executivo, mais raramente do Judiciário.

A anterior não tem o efeito didático necessário para evitar a crise seguinte. Simplesmente porque ninguém se mexe de verdade para dar combate às causas, o que leva à suspeita de que a situação de alguma forma seja cômoda, causando desconforto apenas quando estouram as denúncias.

Nessa hora, a preocupação é com a administração dos efeitos do escândalo. Quando os ânimos de acalmam, tudo passa e fica esquecido até que a nova onda volte fortalecida pelo peso do entulho acumulado.

O exemplo mais evidente é a eleição de José Sarney para presidente do Senado sob a inspiração de um ex-presidente que havia sido há dois anos a causa de outra crise. Só uma instituição completamente alheia às consequências de seus atos pode encarar com a naturalidade que o Senado encarou o fato de Renan Calheiros patrocinar a eleição de Sarney com o explícito objetivo de retomar o poder perdido.

Quando aceitou essa regra do jogo o Senado - inclusive os opositores de Sarney na disputa, porque não expuseram o principal motivo da inadequação da candidatura - assumiu um risco alto.

Expôs à opinião pública sua completa indiferença à imagem que se faria de uma Casa que aceitava a influência de alguém que fora obrigado a deixar a presidência porque o Senado se envergonhava de sua figura. Mas não se importava, viu-se logo depois, em conviver com seu poder desde que exercido às escondidas.

Nas crises anteriores envolvendo presidentes, o Senado optou por resolver a conjuntura e manter intacta a estrutura. Desta vez, como as denúncias alcançaram exatamente a estrutura construída a poder dos mais variados vícios, apresenta-se a chance de se fazer a travessia.

Fica incompleta, se limitada ao Senado. Mas é preciso começar o serviço. O senador Arthur Virgílio deu o primeiro passo queimando suas caravelas da tribuna, mas não obteve respaldo. Seu partido, o PSDB, o DEM e os outros que pedem o afastamento de Sarney, adotaram a moderação típica de quem vê na saída conveniente lenitivo.

O PMDB se fecha na trincheira da defesa de um poder nessa altura inexistente, escorado no presidente da República, e o PT, tarefeiro do Planalto, discursa em prol da faxina e bate continência à sujeira.

GOVERNO LULA: OLIGARQUIAS E CORONELISMO

O PT, de ACM a Sarney, via Renan


Autor(es): VINICIUS TORRES FREIRE
Folha de S. Paulo - 01/07/2009


Petismo-lulismo chega ao fim de seu primeiro governo travestido ideologicamente e no conchavo com oligarcas



O PT ENCANTOU-SE com Antonio Carlos Magalhães, o ACM, quando o falecido senador do PFL-DEM e oligarca da Bahia deu de espinafrar o governo de Fernando Henrique Cardoso, por volta do ano 2000. ACM chegou a dizer que FHC era "tolerante com a corrupção". Denunciava escândalos na Sudam e no DNER (burocracias ligadas a ministérios então comandados pelo PMDB). ACM defendia ainda o "fundo social da pobreza", aumentos do salário mínimo etc.
Entre outros motivos, ACM estava tiririca porque PSDB e PMDB defendiam a eleição de Jader Barbalho (PMDB) para sucedê-lo na presidência do Senado -é antigo o histórico de rolos derivados de eleições mal resolvidas no Senado. O PT se divertia com o sururu na baia governista e elogiava a irrupção de sensibilidade social de ACM. Sim, depois do mensalão, lembrar o oportunismo amoral do PT parece ninharia, mas a história não para aqui.

"Anos depois...", como dizem letreiros de novelas, Ideli Salvatti (PT), líder do governo Lula, estava ontem na tribuna do Senado a defender José Sarney (PMDB), atacado pelo PSDB e agora até pelo DEM, partido experiente em abandonar navios que afundam (o DEM apoiara a eleição de Sarney). Foi numa fuga de ratos do barco da ditadura que nasceu o Partido da Frente Liberal, PFL, hoje DEM, parido de várias costelas do PDS, ex-Arena. Esse cortejo oportunista que daria no PFL foi comandado pelo mesmo Sarney, em 1984. É uma dança das cadeiras.

Mas os dançarinos jamais são eliminados. As cadeiras estão sempre lá. Nesse "cômodo vício de recirculação", como diria o poeta, o PT ressurge mais uma vez e de modo ampliado como amigo da oligarquia, pronto a qualquer comércio, desde que oportuno. Diferente dos demais? Claro que não. Novidade? Nenhuma. Aliás, noutro dia mesmo senadores do PT encorpavam a tropa de choque que defendeu a cabeça de Renan Calheiros (PMDB), o grande articulador da candidatura de Sarney à presidência do Senado.

Parece tudo uma história tão natural, mas noutro dia mesmo, em 2002, Lula comandava a primeira vitória nacional de um partido dito de esquerda. É verdade que de 1995 a 2002 o PT já se dissolvia no lulismo. Em 2002 e 2003, trocara de roupa ideológica em público, renegando seus planos doidivanas, chamados de "bravatas" por Lula. Agora, em suas viagens de campanha eleitoral Lula fecha acordos políticos com quem seja capaz de apoiar sua candidata, atropelando o resto do PT ou, melhor, outros interesses de quem se abriga na legenda do PT.

É fácil atribuir o banho de oligarquia do PT ao peso do PMDB na política brasileira, esse PMDB que representa a massa amorfa do empreendedorismo político-privado das regiões social e economicamente primitivas e indiferenciadas do país. Com FHC ocorreu coisa parecida, embora o tucano não tenha ficado tão refém do PMDB como Lula. FHC conseguiu isolar parte maior e mais relevante de seu governo e programa da cupidez peemedebista. Lula manteve seu compromisso de "melhorar a vida dos pobres" (mas nem tanto assim), atolou o governo na inércia e termina seu mandato no puro conchavo. E com oligarcas. Não parece, mas é histórico.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?..."

01 de julho de 2009

O Globo

Manchete: DEM, PSDB e PDT pedem saída e só PT salva Sarney

PSOL protocola processo; Dilma visita presidente do Senado em nome de Lula

Em meio a uma crise que ameaça o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), DEM, PSDB e PDT pediram formalmente sua licença do cargo. O PSOL levou à Mesa Diretora representação pela abertura de processo contra Sarney, por quebra de decoro, por causa de seu envolvimento com os escândalos recentes. Depois do apelo do presidente Lula por empenho na defesa do aliado no Senado, o PT virou o maior fiador de Sarney. A líder do governo, Ideli Salvatti, disse que é um erro personalizar a crise. Pela primeira vez, a possibilidade de afastamento foi cogitada pela família Sarney. A ministra Dilma Rousseff visitou o senador para dar um recado de Lula, que está na Líbia: o presidente pede que Sarney nada decida até que ele volte ao Brasil. (págs. 1, 3 e 4 e Merval Pereira)

Nova gripe fecha mais escolas no Rio

A gripe suína afetou as aulas de mais duas unidades de ensino no Rio - a Escola Parque, na Gávea, e a Faculdade Senac, no Centro. Um professor contaminado levou a Parque a antecipar para ontem as férias (previstas para o próximo dia 17) de 400 alunos do 6º ao 9º ano. Já são quatro as escolas prejudicadas pela doença. (págs. 1 e 10)

Aluno vai escolher parte do currículo

Para tornar o ensino médio mais atraente para os jovens, o Conselho Nacional de Educação aprovou a proposta do MEC de reformular o currículo, aumentar a carga horária e dar liberdade para alunos escolherem 20% das matérias. (págs. 1 e 5)

ONU respalda deposto em Honduras

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, obteve apoio da ONU e promete voltar a seu país amanhã, acompanhado de presidentes da região e da OEA.

O presidente Lula se reúne hoje com Ahmadinejad, na Líbia. (págs. 1 e 24)

Bolsa zera as perdas que teve na crise

Os fundos de ações, incluindo os FGTS Petrobras e Vale, fecharam o semestre como as aplicações mais rentáveis, com ganhos de até 43%. A bolsa brasileira zerou as perdas desde setembro passado, no auge da crise global. (págs. 1 e 17)

Peronistas já pedem prévias para 2011

Derrotados nas urnas, os peronistas, aliados ou dissidentes do casal K, tentam renovar o comando do Partido Justicialista e já discutem a realização de prévias para escolher o candidato à Presidência em 2011. (págs. 1 e 25)

Airbus que caiu no Índico estava banido da Europa

O Airbus A310 da companhia Yemenia Air que caiu no Oceano Índico com 153 pessoas a bordo estava proibido de voar na Europa. Segundo a associação SOS-Viagens, trata-se de uma das piores aeronaves de uma "companhia sucata", o avião estava em operação desde 1990. O voo foi iniciado em Paris em um Airbus A330, que fez escala em Marselha e seguiu para Sanaa, capital do Iêmen. O trecho fInal, de Sanaa até as Ilhas Comores, é que foi feito no avião condenado. Apenas uma pessoa, uma garota de 14 anos, sobreviveu. Havia 66 franceses no voo. (págs. 1 e 25)

Foto legenda: Parentes de um passageiro do Airbus são amparados em Marselha

Flora em extinção do Brasil é maior do que mostram dados oficiais (págs. 1 e 27)

Foto legenda: Patrulha Nacional

Em Bagdá, um morador acena para soldados a bordo de um tanque do Exército iraquiano; após 6 anos, as tropas americanas deixaram as cidades do Iraque. (págs. 1 e 25)

Charge Chico: E na rua da Abadia (que todo mundo atravessa um dia)

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Folha de S. Paulo

Manchete: ONU condena golpe em Honduras

Em decisão unânime, países-membros exigem retorno de Zelaya, que promete voltar amanhã ao país

A Assembleia Geral da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que repudia o golpe de Estado em Honduras, exige a restauração imediata de Manuel Zelaya, deposto domingo, e diz que seus 192 países não reconhecerão outro governo.

Zelaya classificou o voto como "histórico" e disse não ter sido informado sobre acusações - os militares, o Congresso e a Corte Suprema de Honduras alegam que ele violou a Constituição.

Ato público de apoio ao novo governo reuniu milhares em Tegucigalpa, relata Fabiano Maisonnave. Em discurso, o presidente interino, Roberto Micheletti, criticou o venezuelano Hugo Chávez e reiterou que seu governo é "transitório".

Zelaya prometeu voltar amanhã e levar os líderes da Argentina, do Equador e da OEA. Segundo o procurador-geral de Honduras, ele será preso "imediatamente" caso o faça. (págs. 1. A12 e A13)

Foto legenda: Simpatizantes do presidente interino Roberto Micheletti se manifestam em Tegucigalpa com cartaz que critica "ditadura chavista"

Três partidos pedem afastamento de Sarney

DEM, PSDB e PDT pediram o afastamento temporário do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acusado de se envolver em escândalos na Casa.

O agravamento político da situação de Sarney, com a debandada até dos aliados do DEM, levou o senador a discutir com amigos e familiares a possibilidade de sair.

Sua mulher, Marly, é a principal defensora da saída. Em manifestação oficial, a assessoria do senador disse que "não está em análise" a hipótese de afastamento.

O PT não fechou questão sobre o caso. A líder do governo no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), disse que Sarney "não pode ser o único responsabilizado". (págs. 1 e A4)

Brasília congela cooperação com Tegucigalpa

O Brasil suspendeu por prazo indeterminado seus programas de cooperação com Honduras, centrados nas áreas de saúde e energia, informa Eliane Cantanhêde. O governo Lula não reconhece o governo golpista e avalia a situação em Tegucigalpa como insustentável.

O chanceler Celso Amorim defendeu a adoção de medidas enérgicas. (págs. 1 e A12)

Em SP, tarifa de energia vai subir 13% para consumidores

A tarifa de energia cobrada pela Eletropaulo aumentará no sábado. Para consumidores residenciais, o reajuste será de 12,96%; para a indústria, a alta é de 15,25%.

O aumento supera a inflação desde o último reajuste, em julho de 2008 (4,67% pelo IPCA). Ele se deve à alta do dólar, que elevou o custo da energia vinda de Itaipu.

A Eletropaulo atende a 5,8 milhões de clientes em 24 cidades da Grande São Paulo, incluindo a capital. (págs. 1 e B1)

Funcionários e docentes da USP encerram greve sem avanços

Funcionários e docentes da USP encerraram a greve sem obter suas demandas principais - os funcionários estavam parados havia 57 dias; os docentes, desde 5 de junho. Mas os estudantes mantiveram a paralisação.

O movimento perdeu fôlego com as férias e, ante a avaliação de que não avançariam e poderiam perder garantias, os grevistas o suspenderam. A pró-reitoria definirá com as unidades a reposição das aulas. (págs. 1 e C1)

Comissão da Câmara aprova jornada de 40 horas semanais

Comissão especial da Câmara aprovou por unanimidade a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e o aumento do valor da hora extra de trabalho de 50% para 75% do valor da hora normal.

As medidas ainda têm de ser votadas em dois turnos na Câmara e no Senado. Presentes à sessão, sindicalistas as elogiaram. Para empresários, elas dificultarão a geração de empregos. (págs. 1 e B3)

Garota de 14 anos sobrevive a queda de jato do Iêmen

Uma adolescente de 14 anos, de nacionalidade não divulgada, sobreviveu à queda de um Airbus do Iêmen no oceano Índico, anteontem. As causas do acidente estão sendo investigadas.

A aeronave, que partiu do Iêmen com destino às ilhas Comores, na África, levava 153 pessoas. Até a noite de ontem, haviam sido resgatados cinco corpos. (págs. 1 e A14)

Bolsa Família terá aumento ainda neste ano

O presidente Lula decidiu reajustar os benefícios do Bolsa Família ainda neste ano, relatam Eduardo Scolese e Kennedy Alencar. A tendência é um aumento acima da inflação acumulada desde o último reajuste (julho de 2008). O percentual não foi definido. (págs. 1 e A10)

Cotidiano: Gripe faz Prefeitura de Buenos Aires declarar emergência sanitária (págs. 1 e C5)

Editoriais

Leia "O monociclo de Lula", que critica aumento constante das despesas públicas; e "A derrota dos Kirchner". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sarney perde aliados, mas PMDB e PT reafirmam apoio

Agora DEM e PDT pedem seu afastamento da presidência do Senado

Os 14 senadores do DEM, o maior aliado dos peemedebistas, fecharam posição ontem a favor do afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado. Além disso, PDT, PSDB e três peemedebistas tomaram decisão semelhante, fazendo chegar a 45 (44% do total) o número de senadores contrários à permanência de Sarney. O PSDB sugeriu que ele cedesse a presidência a uma comissão que investigue as denúncias de irregularidades que se acumulam sob sua gestão, entre elas as de que permitiu privilégios a parentes. Para evitar que o líder do DEM, José Agripino (RN), lhe comunicasse a decisão de abandoná-lo, Sarney recusou-se a recebê-lo em seu gabinete. A decisão do DEM foi classificada de "traição" por peemedebistas, que emitiram nota de apoio a Sarney. Ao final do dia, ele apegou-se à manifestação de solidariedade do governo, levada à tribuna pela líder governista no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), e reagiu com um comunicado: "A questão do afastamento nem sequer está em análise". (págs. 1, A4 e A6)

Colunista Dora Kramer

Pior impossível

O Senado produz um escândalo a cada dois anos com o presidente como protagonista. Só esse número já indicaria a necessidade de revisão urgente de procedimentos. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Aplauso - Sarney comanda sessão do Senado: debate sobre sua sucessão já começou nos bastidores

Hondurenho deposto ganha apoio e desafia golpistas

O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, anunciou sua volta ao país amanhã, desafiando ordem de prisão emitida pelos golpistas. Ele será acompanhado por autoridades regionais como Cristina Kirchner (Argentina) e Rafael Correa (Equador). A ONU exigiu o imediato restabelecimento do governo de Zelaya. (págs. 1, A14 e A15)

Entrevista: Pérsio Arida

Economista, um dos pais do real

'Após 15 anos de Real, estabilização ainda não acabou'

No aniversário do plano, Pérsio Arida diz a Sonia Racy que a normalização da economia ainda não foi concluída e que crédito e juros estão "aquém do padrão dos países desenvolvidos". (págs. 1 e B4)

Foto legenda: Retirada: Iraquianos celebram saída de americanos

Soldados iraquianos festejam em Kerbala, a sudoeste de Bagdá, o ínicio da retirada das tropas americanas, que deve ser concluída em 2011; o governo do Iraque se disse capaz de garantir a segurança do país a partir de agora, mas um atentado em Kirkuk, ao norte da capital, deixou pelo menos 32 mortos, e o presidente Barack Obama previu "dias difíceis pela frente". (págs. 1 e A17)

Avião com 153 a bordo cai no mar; menina sobrevive

Uma menina de 14 anos foi encontrada viva ontem em meio aos destroços do avião que caíra na véspera no Oceano Índico, perto das Ilhas Comores, leste da África. Até a noite de ontem, a adolescente era a única sobrevivente entre as 153 pessoas que estavam no Airbus A310 da Yemenia, companhia aérea estatal do Iêmen. (págs. 1 e A18)

Hospitais privados vão atuar contra gripe suína

O governo paulista convidou hospitais privados a integrar a rede de referência de tratamento da gripe suína na cidade de São Paulo, somando-se a 18 hospitais públicos do Estado. O reforço valeria só para clientes dos planos de saúde. A tentativa de descentralização ocorre no momento em que o sistema público está sobrecarregado. (págs. 1 e A19)

Ambiente: Amazônia pede a Lula nova política

Governadores da região querem a floresta no mercado de carbono. (págs. 1 e A20)

Notas e Informações: A derrota do casal Kirchner

A correlação interna de forças resultante da eleição argentina possivelmente prenunciará o ocaso do kirchnerismo, obrigando a presidente a se arrastar até o fim do mandato. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Pobre trabalha mais que rico para pagar impostos

Estudo mostra que carga tributária é maior para quem ganha até dois salários mínimos

Receita pública: quem paga e como se gasta no Brasil, estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Receita Federal, comprova que o peso dos impostos do país recai de maneira diferente e injusta sob ricos e pobres. Famílias com renda mensal de até dois salários mínimos trabalham 197 dias para pagar tributos, com uma carga tributária bruta de 53,9%. Por outro lado, aquelas com renda acima de R$ 13 mil mensais precisam de 106 dias, ou três meses a menos, com uma carga tributária estimada em 29%. O estudo engloba todos os impostos, inclusive os embutidos no preço final de mercadorias e serviços, como o IPI e o ICMS. "Ser rico no Brasil significa ser beneficiado pelo sistema tributário", afirma o economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea. (págs. 1 e Economia A18)

Britânicos fazem "festas da gripe"

Em Buenos Aires, prefeito declarou emergência. Casos crescem no RS

Autoridades britânicas estão preocupadas com as "festas da gripe suína", frequentadas por pessoas que querem contrair o vírus "enquanto não é tão agressivo", numa falsa esperança de posterior imunização. O prefeito de Buenos Aires declarou emergência sanitária, recomendando que as pessoas fiquem em casa. No Brasil, os casos também continuam crescendo, embora num ritmo menor do que na Argentina, já são 680 os doentes. Das 55 novas ocorrências registradas ontem, 45 são do Rio Grande do Sul. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Diferença nem tão grande assim

Pesquisa do Ibase e da Fundação Getulio Vargas comparou a opinião de moradores da favela de Manguinhos com a da classe média de vários bairros do Rio. Concluiu que os dois grupos têm posição semelhante sobre violência, serviços públicos e preconceitos em geral. (págs. 1 e Cidade A10)

Cresce pressão contra Sarney

As bancadas do PSDB, DEM e PDT no Senado pediram o afastamento provisório de José Sarney (PMDB-AP) da presidência da Casa, enquanto durarem as investigações sobre os 663 atos secretos. Mos o senador diz que a hipótese não está "sequer sob análise". (págs. 1 e País A4 e A5)

Real: 15 anos de Inflação domada

O Plano Real completa hoje 15 anos com a missão de controlar a inflação cumprida. Quando lançado pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, e pelo presidente Itamar Franco, a taxa anual era de 2.477.15%. Hoje é de 5,9%. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Zelaya promete voltar a Honduras

O golpe militar em Honduras obriga o presidente dos EUA, Barack Obama, a confrontar os antigos fantasmas da política externa americana na América Latina. Ignorando a ameaça de ser preso, o líder deposto, Manuel Zelaya, afirmou que volta amanhã ao país. (págs. 1 e Internacional A21)

Sociedade Aberta

Paulo Rabello de Castro e Alcides Leite
Economistas

Os 15 anos do Plano Real em debate. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Ives Gandra Martins
Advogado

O país não evolui mais devido à trava burocrática. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Brizola Neto
Deputado federal (PDT-RJ)

Pré-sal: a pressa é inimiga da nação. (págs. 1 e A6)

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Correio Braziliense

Manchete: Guerra aberta na saúde

Hospitais de Brasília suspendem convênio com a Cassi, do BB, o maior plano de saúde do DF, com 84 mil associados

Boicote dos pediatras hoje deve sobrecarregar rede pública, que enfrenta um déficit de 200 médicos para atender crianças

Gripe suína chega ao Congresso. Funcionária da presidência da Câmara contrai vírus H1N1 após viagem a Buenos Aires

Cinco hospitais particulares de Brasília estão de portas fechadas para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, o maior plano de saúde do Distrito Federal. O impasse na negociação dos valores das consultas levou as unidades de saúde a suspender o atendimento a 84 mil beneficiados da Cassi. A guerra na saúde privada também atinge as crianças, com o boicote marcado para hoje dos pediatras. Rede pública não tem condições para atender a demanda de pacientes. No Congresso, uma servidora da Câmara teve o diagnóstico confirmado da influenza A. Ela foi medicada e passa bem. (págs. 1, 10, 27 e 33 Opine sobre o boicote dos pediatras no correiobraziliense.com.br)

A cartada de Sarney

“Chocado”, segundo o relato de aliados, com a retirada do apoio do DEM e o consequente pedido para que se afaste da presidência do Senado, José Sarney começou ontem mesmo a arregimentar colaboradores. A estratégia é evitar que a oposição ganhe espaço no Conselho de Ética. (págs. 1, 2 e 3)

Servidor: Demitidos por Collor voltam até outubro

Comissão interministerial acelera análises dos pedidos de readmissão dos funcionários públicos dispensados pelo ex-presidente. Cerca de 4 mil já conseguiram a anistia e outros 7,6 mil podem voltar ao trabalho. (págs. 1 e 11)

Direitos Humanos: Brasil mal no ranking dos processos

Entre as 25 nações que integram a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, Brasil ocupa o quinto lugar em número de processos. Corte internacional já condenou o país em 2006 por casos que ficaram impunes. (págs. 1 e 9)

Acidente aéreo: Sobrevivente da tragédia

Bakari Baya, de 14 anos, foi a única pessoa encontrada viva ontem após queda de avião com 153 passageiros, nas Ilhas Comores (África). (págs. 1 e 17)

Concurso: BC vai pagar R$ 14.549,53 a procurador

Banco Central abre 20 vagas para o cargo destinado a advogados. As inscrições começam em 13 de julho e as provas serão realizadas em 30 de agosto. (págs. 1 e 13)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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