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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quinta-feira, julho 11, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] O PAPA É POPular !

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TEMPO DE PLANTAR, TEMPO DE COLHER

‘Ninguém sabe hoje quem apoiará Dilma em 2014’, diz Rui Falcão

Para presidente nacional do PT, protestos organizados nesta quinta pelas centrais são 'senso de oportunidade' e não terão como foco governo do PT

11 de julho de 2013 | 2h 13

Pedro Venceslau - O Estado de S.Paulo
Presidente nacional do PT, o deputado estadual Rui Falcão (SP) tem dividido sua agenda em diversas frentes. Ao mesmo tempo em que negocia com líderes de partidos aliados a montagem de palanques para a campanha de 2014, prepara o terreno para renovar seu mandato no comando do partido e rema contra a maré para emplacar o plebiscito sobre a reforma política, que o Congresso já enterrou. 
Em entrevista ao Estado, ele minimiza a queda da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas e os consequentes abalos na base aliada, mas reconhece que o governo precisa se comunicar melhor com o Congresso e os movimentos sociais.
Veja também:
Para Falcão, ninguém no PT cogita o 'Volta, Lula' - André Dusek/AE
André Dusek/AE
Para Falcão, ninguém no PT cogita o 'Volta, Lula'
Esperava tanta resistência no Congresso ao projeto do plebiscito sobre a reforma política?É uma tradição na política brasileira fazer acordos por cima e transições negociadas. O plebiscito significa a entrada do povo em cena. Sempre defendemos no PT a participação popular. Dilma tomou essa iniciativa por perceber que não sai reforma do Congresso.
Para a reforma política, nós propomos financiamento público exclusivo, paridade de gênero com lista democraticamente formulada. Pode ser fechada ou lista mista. E maior participação da população, além de assembleia constituinte (para fazer a reforma).
A oposição alega que o financiamento público beneficiaria a presidente Dilma Rousseff.Ninguém sabe como seria o financiamento público. Ninguém discutiu o sistema ou se haveria um teto. Poderia haver um porcentual maior distribuído entre todos e outro menor proporcionalmente. Não há definição de quem ficaria com mais e com menos. Como eles mesmos (oposição) estão dizendo, com as manifestações e a queda de Dilma nas pesquisas pode haver outro quadro partidário. Ninguém sabe hoje quem apoiará Dilma em 2014.
O acirramento da crise na base aliada pode prejudicar a montagem de palanques para 2014?Não haverá nenhuma abalo. A presidenta assumiu a iniciativa política nas manifestações. Ela já dialogava permanentemente com os partidos e agora está fazendo isso mais amplamente. Reuniu todos os presidentes (partidários) da base e tem agendado reuniões com lideranças para tomar decisões. Haverá uma recuperação (da popularidade) nos próximos meses. A base aliada está unida.
Mas alguns partidos aliados já reavaliam sua posição.É natural em um governo de coalizão que os partidos tenham reivindicações mais amplas, dependendo da conjuntura. É isso que está acontecendo neste momento. Estamos nos aproximando de uma reforma ministerial natural. Alguns ministros sairão para se candidatar. Nesse período, a disputa por espaço se acentua. Mas isso não tem relação com a queda de popularidade. Todos os políticos foram atingidos. Pelo que vi nas pesquisas, quem saiu da Dilma migrou para o voto branco, nulo ou ficou indeciso. Não houve ganho expressivo para nenhum dos que se apresentam candidatos.
O deputado Paulinho, presidente da Força Sindical, disse que pode pedir o 'Fora Dilma' no "Dia Nacional de Lutas" (hoje). Não vou comentar isso.
Mas o sr. teme que setores do movimento sindical aproveitem a queda da presidente nas pesquisas para atacar o governo?As centrais sindicais já tinham bandeiras como a redução da jornada de trabalho, o fim do fator previdenciário e a aceleração da reforma agrária. Como houve um clima favorável, eles convocaram o ato do dia 11. Acho que é senso de oportunidade do momento.
Qual é a avaliação do PT sobre a queda de Dilma nas pesquisas e os efeitos das manifestações para o governo? Existem dezenas de explicações para as manifestações. Estamos recolhendo na Fundação Perseu Abramo todo tipo de entrevista e ensaio para fazermos uma análise interna desse fenômeno com mais calma e fora do impacto. Nas pesquisas todos perderam. Ela (Dilma) ficou com a cotação positiva, apesar da queda abrupta. Além disso, não houve nenhuma demanda sobre salário ou emprego. Pediram melhoria de serviços públicos. O PT continua sendo o partido preferido e Lula isoladamente ganha de todos os outros juntos.
Há no PT um movimento defendendo a volta de Lula em 2014? Lula foi acusado de ter antecipado a campanha porque na comemoração dos dez anos do PT disse que a Dilma era a candidata. Na verdade, naquele momento ele estava reafirmando para dentro do PT que não tem nenhuma pretensão de ser candidato. Não tem ninguém no PT hoje cogitando o "Volta, Lula". Isso seria abreviar o final do governo dela.
Os candidatos à presidência do PT criticam a interlocução do governo com o Congresso e movimentos sociais. O sr. concorda? 
A comunicação do PT e do governo precisa ser melhorada. Eu vi nossa bancada insistindo com a presidenta que é preciso melhorar a interlocução com o Congresso. Isso é unânime. Ela disse que estava cuidando disso e que a bancada precisa ter posição de mais destaque.
As correntes petistas de oposição ao campo majoritário acreditam que as manifestações podem mudar a correlação interna de forças no PED (Processo de Eleições Diretas). 
As mobilizações de rua produziram dois resultados. Ficou nítido para o conjunto do PT que é preciso se aproximar mais dos movimentos sociais. Essa é uma ideia que a gente já vinha desenvolvendo. Além disso, toda vez que acontece mobilização social, as eleições no PT ficam mais quentes e participativas. Isso dará mais representatividade para a próxima direção. Mas não me arrisco a dizer que ganha ou perde. Não costumo antecipar resultado eleitoral porque respeito muito a militância do PT.
O deputado federal Paulo Teixeira, que disputará com o sr. a presidência nacional do PT, defende que se oxigene o partido. O sr. concorda com ele? 
Apoio tudo que for feito nessa direção.
Depois de dez anos no poder, o PT se distanciou de suas bases?Não sei se dez anos é tanto tempo assim. É um tempo pequeno para dar outro rumo para o Brasil. No movimento social, ou você faz a luta institucional ou faz a luta social. Um partido com vocação de poder como o PT precisa articular as duas formas de luta. É uma equação difícil de resolver para todos os partidos.
O partido entrou em uma zona de conforto com o poder?Acho que sim. Houve muita conquista nesse período. Fiz várias reuniões com os sem-terra e a CUT. Tenho procurado, desde que assumi ficar mais próximo dos movimentos sociais.
Pela primeira vez, o PED exige cotas de negros, índios, jovens e mulheres. Está difícil montar a chapa?Estamos fazendo um grande esforço para cumprir as cotas. O PT é o primeiro partido que eu conheço que instituiu a paridade de gênero em sua direção. Em alguns estados do Sul, especialmente em Santa Catarina, onde a presença de negros é praticamente nula, teremos que adaptar.

SEM LIBERDADE DE EXPRESSÃO, SEM VALIDADE

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Acordo de centrais sindicais exclui o 'Fora, Dilma' de protestos

Centrais acertaram, em reunião emergencial nesta quarta-feira, 10, que no palanque unificado dos protestos na Avenida Paulista a presidente será poupada de críticas ácidas

11 de julho de 2013 | 0h 25
Pedro Venceslau, Ricardo Chapola e Roldão Arruda - O Estado de S. Paulo

Temendo que o "Dia Nacional de Lutas" — protestos em todo o País marcados para esta quinta-feira, 11, organizados por centrais sindicais e organizações de classe —, se transformasse em um grande ato contra a presidente Dilma Rousseff, a CUT, que é ligada ao PT, convocou uma reunião de emergência ontem para pressionar a Força Sindical a poupar o governo federal. 
Em troca, propôs que a defesa do plebiscito para a reforma política, uma bandeira do PT e do governo, também ficasse fora do palanque unificado, que vai reunir dirigentes das centrais na Avenida Paulista hoje.
O acordo foi fechado e chancelado por todas as centrais. Sem ele, a manifestação corria sério risco de se transformar em um cabo de guerra entre sindicalistas. 
O governo temia críticas ácidas a Dilma. "No carro de som, onde estarão os presidentes das centrais, e nas faixas conjuntas não entrarão o ‘Fora, Dilma’, o ‘Fica, Dilma’ ou a reforma política. O centro da pauta é a questão trabalhista. Mas os militantes cutistas levarão cartazes em defesa da reforma política, da taxação das grandes fortunas e da reforma tributária", resumiu Vagner Freitas, presidente da CUT.
Para preservar a presidente Dilma, a CUT vai focar as críticas no Congresso. 
A UNE, que é dirigida pelo governista PCdoB, também levantará bandeiras governistas e poupará a presidente. 
"Não é a CUT que está levando a pauta da Dilma, é a Dilma que está levando a pauta da CUT", diz Vagner Freitas.
"Não existe manifestação contra o governo. Ela é a favor dos trabalhadores", enfatizou Arthur Henrique, ex-presidente da CUT.
Apesar do acordo, o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, disse que os militantes da entidade protestarão contra a presidente nas ruas. "Nossas palavras serão duras contra o governo Dilma, por falta de atendimento às questões trabalhistas que até hoje ela não atendeu e não quis saber delas." Ainda segundo o dirigente, o foco da central também será a inflação e a política econômica, calcanhar de Aquiles do governo.
No começo da semana, Paulinho disse que a Força levantaria a bandeira "Fora, Dilma" se a presidente tentasse "enxertar" o tema do plebiscito pela reforma política durante as manifestações de hoje.
Questionado pelo Estado se a Força se posicionaria sobre o plebiscito nos atos de hoje, Paulinho interrompeu: "Nem fala em plebiscito para a gente. É assunto enterrado".
Visão petista. A Executiva Nacional do PT aprovou, na última quinta, resolução na qual convoca seus militantes a assumirem "decididamente" a defesa da reforma política e de reivindicações trabalhistas nos protestos hoje. A ideia é fazer ali a propaganda do plebiscito.
Presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah afirma que não vai levantar a bandeira "Fora, Dilma", defendida pela Força Sindical, nem se alinhar com a defesa do plebiscito, apoiada pelo PT e a Central Única dos Trabalhadores. Mas pondera: "A UGT vai levantar a bandeira ‘Se Liga, Dilma’, para que ela nos escute e atenda às reivindicações".
A decisão levou a uma mudança na estratégia da UGT ontem. Originalmente, estava previsto que a central iniciaria suas manifestações na Rua 25 de Março e de lá seguiria para a Avenida Paulista. Ficou decidido que as manifestações da UGT serão encerradas na Praça da República, para se distanciar da CUT.
Além da manifestação central na Paulista, a Força realizará atos isolados em vários pontos da cidade. A CUT realizará um evento em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Radicais. Embora critique o financiamento das campanhas eleitorais, o presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida, também dirigente da rede sindical Conlutas, reforça que a greve de hoje não será em apoio às propostas do governo Dilma de reforma política nem ao plebiscito proposto pelo PT. A greve, diz ele, é para "cobrar do governo Dilma o atendimento às reivindicações dos trabalhadores", o que inclui a redução da jornada de trabalho para 40 horas, fim do fator previdenciário, reforma agrária e pautas como fim dos leilões do petróleo e melhorias no transporte (com redução de preço), na saúde e na educação.
"A situação que nos encontramos não é fruto da falta de recursos para atender às reivindicações dos trabalhadores. O problema é que o governo aplica um modelo econômico que beneficia bancos, grandes empreiteiras e o agronegócio, que depois financiam campanhas."
José Maria reafirmou que não está defendendo o "Fora, Dilma" nem a demissão de nenhum ministro. "Estamos propondo mudança do modelo econômico. Se o governo não mudá-lo, o próximo passo é uma greve geral. Se o governo ainda não mudar, aí essa luta vai virar para sair o governo também", disse.
O presidente do PSTU disse ainda que militantes do PT não serão hostilizados. "O PT, se aparecer, até será bem-vindo", disse. / COLABOROU BRUNO RIBEIRO

FIASCO! O POVO NÃO QUER CABRESTO

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Secretário da Força reconhece movimento enfraquecido

11 de julho de 2013 | 13h 36
CARLA ARAÚJO - Agência Estado

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, afirmou, há pouco, que a central está satisfeita com as manifestações desta quinta-feira, 11, no chamado Dia Nacional de Luta. Contudo, o sindicalista reconheceu ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que a ausência de categorias de peso, como motoristas de ônibus e metroviários, que não pararam suas atividades na capital paulistana, enfraqueceu o movimento.
Apesar do reconhecimento, Juruna disse que o objetivo principal do movimento foi atendido: "O que queríamos era fazer a mobilização e chamar atenção. E isso nós conseguimos", emendou. Questionado se a adesão não estaria aquém das expectativas, ele rebateu afirmando que a "Força conseguiu fazer ações em todos os bairros da capital paulista e em diversas cidades do Pais".
O sindicalista não falou sobre o número de pessoas que as centrais esperavam reunir no ato da Avenida Paulista, que acontece no início desta tarde. Pelas projeções da Polícia Militar, cerca de duas mil pessoas estão presentes no ato. Até as 12h30, os presidentes das principais centrais sindicais não haviam chegado à Avenida Paulista para participar do ato. 
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OUVIDOS MOUCOS (SEMPRE!)

11/07/2013
E a pauta ética vai para o vinagre...


Projetos do Congresso em resposta às manifestações populares andam a passos lentos. Parlamentares adiaram, inclusive, a primeira reunião para tratar sobre a reforma política

AMANDA ALMEIDA
DIEGO ABREU
JULIANA BRAGA


Anunciada como resposta às reclamações das ruas, a agenda positiva da Câmara e do Senado encalhou na disputa entre as duas Casas pelo protagonismo das iniciativas e no corporativismo da classe política. Um dia depois de divulgarem a formação de um grupo para discutir a reforma na legislação eleitoral — tratada como principal item da pauta positiva —, os deputados já mostraram como a discussão será difícil e adiaram a primeira reunião do colegiado por uma disputa de petistas pelo comando dos trabalhos.

Depois de derrotar a proposta da presidente Dilma Rousseff sobre um plebiscito para discutir reforma política, a Câmara anunciou que formaria um grupo para criar uma projeto sobre o assunto e, depois, submetê-lo a um referendo. Ontem, porém, o demonstrado empenho pelo tema já tropeçou em uma briga interna. 


O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), escolheu Cândido Vaccarezza (PT-SP) — que presidia um colegiado sobre minirreforma eleitoral — para o comando dos trabalhos, o que gerou um desconforto para Henrique Fontana (PT-RS).


Fontana foi o relator da última tentativa da Câmara de votar uma reforma política, que terminou fracassada em abril. Sem solução para o impasse, a primeira reunião do novo grupo de 13 integrantes, marcada para ontem, acabou adiada. A dificuldade de tocar o principal item da agenda positiva se estende a outras. Embora parte das propostas já tenha passado por comissões e pelo Senado, a aprovação definitiva está dependendo de uma harmonia entre as duas Casas, que não combinaram uma pauta única de projetos prioritários.

A obrigação da ficha limpa para servidores públicos, por exemplo, foi colocada como prioridade pelo Senado e aprovada em plenário. Nas discussões da Câmara, no entanto, a questão ainda não apareceu. Em outros casos, as duas Casas discutem o mesmo tema, mas tocam projetos diferentes. É o caso do fim do foro privilegiado, que, além de ser debatido em duas propostas diferentes que tramitam na Câmara e no Senado, não tem o consenso de deputados e senadores.

Impunidade
O foro privilegiado acabou escolhido por Alves e pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), por ter forte apelo popular, já que é conhecido como sinônimo de impunidade. Parte dos parlamentares e de juristas, no entanto, defende a manutenção, alegando, entre outros, que o julgamento do mensalão mostrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser mais ágil de que outras instâncias. “A primeira instância não tem condições. Tem um atraso muito grande. Basta ver o caso do mensalão. Os processos que foram para instâncias ordinárias não tiveram decisão até hoje”, argumenta o ministro Gilmar Mendes, do STF.

O julgamento do mensalão é um dos argumentos do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) para defender a matéria. “Acho que essa questão tem que ser conduzida com extrema rigidez”, diz. Para o cientista político Leonardo Barreto, há jogo de cena entre os parlamentares. “O plebiscito caiu não foi por tempo ou custo, mas porque os políticos não querem delegar o seu destino a outras pessoas. Teriam de aceitar o que a população votasse.”

Agenda positiva emperrada
Anunciada por senadores e deputados como prioritária, a pauta de projetos em resposta às ruas ainda não conseguiu se consolidar e mostrar resultados. Confira alguns dos nós

Suplentes no Senado
O Senado prometeu que, em casos de vacância definitiva de cadeiras na Casa, seriam disputadas novas eleições. Na mesma proposta, havia a previsão de se reduzir as vagas de suplente de duas para uma por parlamentar titular e proibir que parentes e cônjuges fossem escolhidos como suplentes. Foi a primeira matéria da agenda positiva rejeitada, mas os senadores deram um jeito de votar novamente parte das regras.

Corrupção como crime hediondo
Câmara e Senado ainda não conseguiram se entender em relação à proposta de endurecer a punição aos crimes de corrupção passiva e ativa. Depois de o Senado aprovar projeto que transformava corrupção em crime hediondo, a Câmara se apressou e aprovou urgência para outra matéria similar.

Fim do voto secreto
Depois de a Câmara criar comissão especial para decidir sobre o voto aberto em caso de cassações, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado correu e aprovou projeto para aprovar o fim do sigilo em todas as circunstâncias permitidas hoje na Constituição.

Reforma política
Agora defendida por políticos como a principal resposta aos protestos pelo país, a reforma política não tem data nem garantia de que sairá do papel. Depois de o plebiscito da presidente Dilma Rousseff naufragar no Congresso, a Câmara criou um grupo de trabalho para discutir a proposta em 90 dias. Outras tentativas similares já foram feitas nos últimos anos e não deram frutos.

Ficha Limpa para servidores públicos
Aprovada pelo Senado, não tem previsão de ser votada na Câmara.

Fim do foro privilegiado
Tanto Câmara quanto Senado discutem projetos similares, mas, embora tenha sido anunciada como prioritária, senadores e deputados ainda têm dúvidas sobre a possibilidade de o fim do foro privilegiado beneficiar políticos.



adicionada no sistema em: 11/07/2013 12:10

... A QUEBRAR A PRÓPRIA CARA. [''SÓ CAROLINA NÃO VIU'']

11/07/2013
Centrais tentam acordo antes de ir à rua


Pedro Veítceslati
Mearão Cítapoíu
Roldão Artuda


Temendo um racha no "Dia de Nacional de Lutas", movimento organizado por centrais sindicais e organizações de classe que pretende paralisar São Paulo hòje,-CUT, Força Sindical as demais entidades fizeram ontem uma reunião de emergência para unificar o discurso, Liderada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva? tio PBT? a Força, que é crítica ao governo Dilma Rousseff, se recusava a incluir o plebiscito da reforma política na pauta»


"No carro de som onde estarão os dirigentes das centrais e nas faixas conjuntas não entrarão o fora Dilma, o fica Dilma ou a reforma. O centro da pauta é questão trabalhista. Mas os militantes cutistas levarão cartazes em defesa da reforma política, da taxação das grandes fortunas e da reforma tributária", diz Vagner Freitas, presidente da CUT.


Os militantes da central, que é ligada ao PT, pretendem preservar a presidente Dilma e focar as críticas no Congresso Nacional. A UNE, que é dirigida pelo governista PC do B, também levantará bandeiras governistas e poupará a presidente. "Não é a CUT que está levando a pauta -da Dilma, é a Dilma que está levando a pauta da CUT", afirma o presidente da entidade.

Apesar do acordo, Paulinho disse que os militantes da Força protestarão contra a presidente. "Nossas palavras serão duras contra o governo Dilma, que atendeu às questões trabalhistas. Ela não quis saber delas até hoje". Ainda segundo o dirigente, o foco da central também será a inflação e a política econômica. "Essa também é nossa pauta", diz. No começo da semana, Paulinho disse que a Força levantaria a bandeira "Fora Dilma" se a presidente tentasse "enxertar", o tema do plebiscito pela reforma política durante as manifestações do Dia Nacional de Lutas. 

Questionado pelo Estado se a Força se posicionaria sobre o plebiscito nos atos de hoje, Paulinho interrompeu: "Nem fala em plebiscito para a gente. É assunto enterrado".

A Executiva Nacional do PT aprovou, na última quinta, uma resolução na qual convoca seus militantes a assumirem "decididamente" as manifestações no Dia Nacional de Lutas, com greves e atos em defesa das reivindicações trabalhistas e da reforma política. A ideia é fazer ali a propaganda do plebiscito. 

Presidente da União Geral dos Trabalhadores, Ricardo Patah afirma que não vai levantar a bandeira Fora Dilma, defendida pela Força Sindical, nem se alinhar com a defesa do plebiscito, apoiada pelo PT e a Central Única dos Trabalhadores. "A UGT vai levantar a bandeira Se Liga Dilma, para que ela nos escute e atenda nossas reivindicações", diz.


A decisão levou a uma mudança na estratégia das manifestações da UGT nesta quinta. Originalmente, estava previsto que a UGT iniciaria suas manifestações na Rua 25 de Março, o principal e mais popular dos centros comerciais da capital, e de lá seguiria para a Avenida Paulista, onde faria um ato final, ao lado de representantes de outras centrais. Ontem ficou decidido que as manifestações da UGT, após passarem pela 25 de Março e a Paulista, serão encerradas na Praça da República, na área central da cidade. Além d"t manifestação central 11a Ave- lida Paulista, a Força realizará atos isolados em vários pontos da cidade. A CUT realizará um evento em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Radicais. 

Embora critique o financiamento das campanhas eleitorais, o presidente nacional do PSTU, José Maria de Almeida, também dirigente da rede sindical Conlutas, reforça que a greve de hoje não será em apoio às propostas do governo Dilma de reforma política nem ao plebiscito proposto pelo PT. A greve, diz ele, é para "cobrar do governo Dilma o atendimento das reivindicações dos trabalhadores", o que incluí a redução da jornada de trabalho para 40 horas, fim do fator previdenciário, reforma agrária e pautas como fim dos leilões do petróleo e melhorias no transporte (com redução de preço), na saúde e na educação. "A situação que nos encontramos não é fruto da falta de recursos para atender as reivindicações dos trabalhadores. O problema é que o governo aplica um modelo econômico que beneficia bancos, grandes empreiteiras e o agronegócio, que depois financiam campanhas", afirmou.

Ele reafirmou que não está defendendo o "Fora Dilma", nem a demissão de nenhum ministro. "Estamos propondo mudança do modelo econômico. Se o governo não mudá-lo, o próximo passo é uma greve geral. Se o governo ainda não mudar, aí essa luta vai virar para sair o governo também. Mas essa não é a luta agora".

Almeida disse ainda que militantes do PT não serão hostilizados caso compareçam, Mas isso desde que apareçam na rua para engrossar a massa que reivindica atendimento de suas pautas. "O PT, se aparecer, até será bem vindo. Mas nossa pauta é clara", disse. "Não existe manifestação contra o governo. Ela é a favor dos trabalhadores", diz Arthur Henrique, ex-presidente e : membro da executiva da CUT. / Colaborou Bruno Ribeiro

adicionada no sistema em: 11/07/2013 04:24