PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quinta-feira, julho 04, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] DECIFRA-ME OU EU TE DEVORO

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ASAS DE ÍCARO

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04/07/2013 - 03h30

Renan Calheiros, a exemplo do colega Henrique Alves, também usou avião da FAB


FOLHA
DE SÃO PAULO

Arroz de festa O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a exemplo de seu colega da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), usou aeronave da FAB para fins particulares.

Renan requisitou um avião modelo C-99 para ir de Maceió a Porto Seguro às 15h do dia 15 de junho, um sábado.


Ele participou do casamento da filha mais velha do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), em Trancoso. O voo de volta foi às 3h da manhã do domingo, para Brasília.

Outro lado As informações foram confirmadas pela FAB. A assessoria do Senado não se manifestou até o fechamento desta edição. A agenda de Renan não previa compromissos em 15 de junho.

Regra O decreto 4244 de 2002 diz que aviões da FAB podem ser requisitados por autoridades por "motivo de segurança e emergência médica, em viagens a serviço e deslocamentos para o local de residência permanente".

Badalação O casamento de Brenda Braga, filha do líder do governo, reuniu políticos e empresários. O cantor Latino foi contratado para fazer show privativo.

Senador Renan Calheiros

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Lula Marques - 31.jan.2013/Folhapress
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Senador Renan Calheiros em reunião do PMDB no Senado Federal
Fora 1 A Petrobras vai cancelar ao menos parte dos 39 contratos com a Coobrascam, presidida por Nelio Botelho, que comanda paralisações de rodovias no país. A BR Distribuidora comprovou descumprimento de compromissos pela cooperativa.

Fora 2 A AGU também vai cobrar hoje da Justiça Federal do Rio a reintegração de posse, já determinada, de terreno de 200 m² da União ocupado irregularmente pela cooperativa de Botelho na rodovia Presidente Dutra e sublocado pelo sindicalista.

Bolada Dilma Rousseff não gostou da demora do Itamaraty na reação ao incidente envolvendo o avião do presidente boliviano, Evo Morales. Ela esperava resposta mais dura de Antonio Patriota, que condenou "atitude arrogante'' de países europeus.

Aí, não 
Nomeado ontem assessor no gabinete presidencial, Alessandro Teixeira foi vetado por Fernando Pimentel (Desenvolvimento) para a secretaria-executiva da Casa Civil. Os dois romperam quando Teixeira era o número dois do mineiro.

Inflação 
Do líder do PTB, Jovair Arantes (GO), durante a aprovação de urgência para projeto de aposentadoria especial de garçom, como reação às manifestações: "Toda vez que tem aplausos é um prejuízo de R$ 2 bilhões. Quando cantam o hino nacional, é de R$ 4 bilhões".

E aí? Geraldo Alckmin (PSDB) pedirá hoje a Aguinaldo Ribeiro (Cidades), em evento em São Paulo, sua fatia nos R$ 50 bilhões do governo federal para mobilidade. O tucano quer verba para reformar estações da CPTM e expandir a linha 5 do metrô.

Sintonia O PT vai discutir hoje se defenderá, na reforma política, a validade de doações eleitorais por pessoas físicas, além do financiamento público. Pesquisa da Fundação Perseu Abramo feita antes dos protestos mostra que 44% aprovam doações feitas por eleitores.

Visita à Folha Wagner Furtado Veloso, presidente-executivo da Fundação Dom Cabral, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Ricardo Siqueira Campos, diretor de relações institucionais, e Leonardo Coelho, assessor de imprensa.
O bispo Robson Rodovalho, presidente da igreja Sara Nossa Terra, e Ronaldo Batista, presidente da confederação dos conselhos de pastores do Brasil,visitaram ontem a Folha. Estavam com outros 14 pastores e com Andrea Michael, assessora de imprensa.
*
TIROTEIO
Essa 'carona' confirma que os protestos não fizeram cair a ficha para os políticos. Eles acham que o Brasil continua o mesmo.

DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE (PDT-DF), sobre o uso de um avião da FAB para transportar parentes e amigos do deputado Henrique Alves (PMDB-RN).
*
CONTRAPONTO
Política a la carte
A Executiva Nacional do PSB se reuniu na segunda-feira em Recife para deliberar sobre a proposta de plebiscito da reforma política. Depois da reunião, os líderes do partido na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), e no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF) foram almoçar.
No restaurante, os parlamentares pediram um prato misto com frutos do mar.
-Quer lula, Beto? -ofereceu Rollemberg.
-Não, obrigado. Prefiro o Eduardo -retrucou o deputado, um dos principais defensores da candidatura presidencial do governador Eduardo Campos (PE).
Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN
painel
Vera Magalhães é editora do Painel. Na Folha desde 1997, já foi repórter do Painel em Brasília, editora do

FOGOS DE PLEBISCITO

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Fogos de artifício


DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo
Dos pactos ao plebiscito às carreiras, passando pela Constituinte exclusiva e uma reunião ministerial inócua, nada do que o governo federal disse ou fez nos últimos dias "colou". Uma série de palpites infelizes descolados da realidade.

Evidência de total falta de sintonia com o conteúdo do que diz o respeitável público e ausência de um diagnóstico (planejamento) sobre os problemas a serem resolvidos em ordem de prioridade conforme as necessidades reais do País. 
Em duas palavras: propaganda enganosa.
Pode ser só uma primeira impressão, mas tudo indica que o artificialismo "morreu" como solução para situações difíceis, que feitiçarias marqueteiras não têm mais o mesmo efeito reparador e as velhas artimanhas estão com a validade vencida.
Pelas propostas até agora apresentadas ficou claro que o governo só tinha uma agenda: navegar na onda da popularidade da dupla Dilma/Lula com o único objetivo de vencer eleições por apreço ao poder pelo poder.
O Congresso não rejeita a realização de um plebiscito no molde proposto porque seja contra o princípio da consulta ao povo. Esta conclusão rudimentar é a que o Planalto gostaria que prevalecesse, mas não é isso que emerge do debate a respeito.
As coisas são mais complexas que uma mera jogada de transferência de responsabilidades. Ao contrário, trata-se de usurpação ladina de prerrogativas. Inversão dolosa dos fatos.
Ou a presidente e seus conselheiros não sabem que a função de convocar e definir a pauta do plebiscito é do Congresso? Ou desconhecem que uma consulta da complexidade da reforma política não se faz assim de estalo? Ou não notaram que a ira contra políticos não era motivada por regras eleitorais e sim pelo dar de ombros do Estado traduzido em desleixo administrativo e degradação moral?
Bobagem achar que o governo não entendeu. Entendeu perfeitamente o nome do jogo. Até porque do contrário teríamos de admitir que o Brasil é governado há dez anos por um bando de tolos. São mesmo bem espertos. Mas, como reza o velho dito, a esperteza quando é muita vira bicho e come o dono. Pelo jeito, é o caso.
O Congresso só tem uma maneira de desarmar o truque: fazendo a sua parte, trabalhando direito, atuando com autonomia, adotando critérios de decência, abrindo mão de privilégios.
Quanto à reforma política, é colocar mãos e cabeças à obra para a elaboração de uma pauta voltada para o eleitor que depois seria chamado a referendo para aprovar ou rejeitar as mudanças. Nem tão devagar que pareça embromação nem tão depressa que dê margem a retrocessos. Para 2014 ou 2016. Importante é que valha a pena para sempre.
Piloto automático. 
Não foi um "equívoco", como disse o presidente da Câmara depois de descoberto, o que o levou a lotar de parentes um avião da FAB em caravana para assistir à final da Copa das Confederações no Maracanã.
Foi o uso contínuo do cachimbo que faz a boca torta. Em outras palavras: a força do hábito. Agora mudado à força. Há um mês o deputado Henrique Eduardo Alves responderia às críticas com evasivas sobre a prerrogativa do cargo para o uso do transporte, a ociosidade da aeronave e coisas do gênero.
A reposição do valor das passagens não o redime do ato que fala mais alto que qualquer explicação sobre a razão dos protestos. Suas excelências terão de fazer mais que dar declarações de apoio "à voz das ruas" e aprovar uma batelada de leis. Vão precisar mudar de comportamento.
Hoje dificilmente a sociedade veria com a condescendência de outrora as férias no Palácio da Alvorada patrocinadas pelo então presidente Lula a um grupo de amigos de um de seus filhos. Todos transportados em avião oficial, como a família Alves.
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''... SE 'TÁ RUIM P'RÁ CLASSE MÉDIA" (... Expressão irônica popular)

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Eike Batista renuncia ao cargo de presidente da MPX Energia

Empresário também saiu do Conselho de Administração da companhia; membros do Conselho aprovaram o cancelamento da oferta pública de ações


04 de julho de 2013 | 7h 15



Lucas Hirata, da Agência Estado

SÃO PAULO - A MPX Energia informou em um fato relevante nesta quinta-feira , 4, que Eike Batista renunciou ao cargo de presidente e membro do Conselho de Administração da empresa, válido desde a data de ontem (03). Segundo o documento divulgado pela empresa, uma assembleia geral será convocada em breve para as resoluções sobre aceitação da renúncia de Eike e a alteração da denominação social da MPX Energia, com as devidas alterações ao estatuto social da companhia e demais adaptações à imagem e marca.
A mudança de nome da MPX e a saída de Eike são medidas para desvincular a empresa da imagem do empresário, tentar valorizar suas ações e possibilitar sua venda dentro de alguns meses. A MPX é hoje a empresa mais valiosa dentro do grupo de Eike e peça central no plano de reestruturação do grupo.
O fato relevante foi assinado pelo Diretor Presidente e de Relações com Investidores, Eduardo Karrer. No documento consta a informação de que a MPX realizará uma áudio-conferência nesta quinta-feira às 9h00 (horário de Brasília).
Eike e seus assessores estão tentando vender por completo as duas empresas mais valiosas da carteira do empresário: a MPX e a mineradora MMX. A proposta é usar o dinheiro dessas vendas para pagar parte das dívidas das outras empresas que, por falta de interessados, deverão continuar com o empresário.


Quatro empresas menores, em fase inicial de investimentos, vão para a gaveta ou não receberão investimentos: AUX (ouro), CCX (carvão), IMX (entretenimento) e REX (imobiliária). E os elefantes brancos OGX (petróleo), OSX (estaleiro), LLX (Porto do Açú) e EBX (holding do grupo) vão encolher e serão administradas do jeito que for possível.


Oferta de ações
De acordo com o documento, o Conselho de Administração da empresa também aprovou o cancelamento da oferta pública de ações. O conselho havia se reunido para discutir, entre outros assuntos, a recomendação dada pelo Banco BTG Pactual a respeito do adiamento ou implementação de alterações relevantes na oferta pública de ações da companhia.
A recomendação foi baseada, dentre outras razões, "nas atuais condições adversas de mercado no Brasil e no exterior, bem como no fato de que investidores e acionistas relevantes da MPX não manifestaram interesse em participar da oferta pública, tal qual originalmente formatada, e, portanto, o BTG considerou que a Oferta Pública não seria viável em sua estrutura original nesse momento".
O Conselho de Administração da MPX Energia também aprovou o aumento de capital social da companhia, no valor de R$ 800 milhões, dentro do limite do capital autorizado da empresa, por meio de um aumento privado de capital com a observância ao direito de preferência para os atuais acionistas da MPX.
De acordo com o documento, o preço por ação de R$ 6,45 (preço de emissão), equivalente ao preço de fechamento na BM&FBovespa das ações ordinárias ontem de emissão da MPX, também foi aprovado.
A empresa deliberou e aprovou tomar conhecimento da garantia firme prestada pela DD Brazil Holdings S.À.R.L., subsidiária da E.ON SE, para subscrição no aumento de capital privado de montante de R$ 366,7 milhões ao preço de emissão ("Garantia da E.ON"), e dos termos revisados do compromisso de capitalização incondicional e irrevogável prestado pelo BTG para garantir, caso os atuais acionistas não subscrevam a parcela remanescente do aumento de capital privado subtraído da garantia da E.ON ("Garantia do BTG")
Segundo o fato relevante, o Conselho aprovou que as ações ordinárias a serem emitidas no âmbito do aumento de capital privado terão os mesmos direitos e privilégios que as ações já existentes de emissão da companhia, nos termos do seu estatuto social, e terão direito a dividendos e distribuições de capital aprovados pela companhia "pro rata tempore", em relação ao ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2013, e integralmente em relação aos dividendos e distribuições de capital aprovados pela Companhia referentes aos resultados para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2014 e seguintes.
(Com David Friedlander e Ricardo Grinbaum, de O Estado de S. Paulo)

VOTO SECRETO em VOTAÇÃO SECRETA

04/07/2013
CCJ do Senado aprova fim do voto secreto no Congresso


A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou proposta de emenda constitucional (PEC) que acaba com o voto secreto de qualquer tipo no Senado e na Câmara. A PEC está pronta para ir a plenário. Em outro movimento, Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciou que consultará líderes para votar emenda constitucional que acaba com o foro privilegiado.

Comissão do Senado derruba todo tipo de voto secreto; foro privilegiado pode cair


Pressão das ruas- 

Proposta de emenda constitucional foi votada na CCJ e está pronta para apreciação do plenário, mas ainda não há consenso na Casa; na semana passada, voto secreto de parlamentares para projetos de cassação de mandato foi derrubado na Câmara.

Ricardo Brito
Débora Alvares / Brasília


Numa resposta do Congresso à proposta, de plebiscito para a reforma política apresentada pela presidente Dilma Rousseff, e ainda em reação às manifestações das ruas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem proposta de emenda constitucional (PEC) que acaba com todo tipo de voto secreto nas duas Casas. Em poucas horas, mais de 70 parlamentares assinaram o requerimento do senador Sérgio Souza-(PMDB-PR) para encurtar o prazo de tramitação e deixar o texto pronto à apreciação o plenário. Por acordo porém, a proposta não seria votada ainda ontem.

Em outro movimento, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou que consultará os líderes para votar a emenda constitucional que acaba com o foro privilegiado.

A proposta do voto aberto aprovada pela CCJ do Senado, pronta para ir à apreciação em plenário, é uma versão ampliada ao texto apreciado pela Câmara dos Deputados na semana passada, que restringe a prática apenas para os julgamentos dos processos de cassação de deputados federais e senadores.

O texto votado ontem, apresentado em abril pelo senador Paulo Paim (PT-RS) permite que todos saibam como os parlamentares votaram nas seguintes hipóteses: impeachment de presidentes da República, indicações de autoridades e de chefes de missões diplomáticas, exoneração do procurador-geral da República antes do fim do mandato e apreciação de vetos presidenciais a projetos aprovados pelo Congresso. Não há consenso entre os senadores para aprovação no plenário, em virtude da amplitude da proposta.


Pauta de Dilma. 
Na sugestão de plebiscito para alterar o sistema político-eleitoral, a presidente Dilma Rousseff elencou que uma das perguntas feitas à população poderia ser referente à existência do voto secreto no Parlamento.

O relator da emenda constitucional na Comissão de Constituição e Justiça, Sérgio Souza, suplente da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou que, após 25 anos da Constituição, não cabe mais voto secreto no País. "E muito ruim no Congresso Nacional que ainda precisamos votar alguns assuntos secretamente", disse.

Ao destacar que tomará "todas as providências" para votar a matéria em plenário, o presidente do Senado destacou que a proposta foi "muito bem recebida" pela Casa. A intenção dos senadores é, com a eventual aprovação no plenário, forçar a Câmara a votar a PEC ampliada o voto aberto.

Causa própria. 
Há seis anos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), beneficiado pelo voto secreto, foi obrigado a renunciar ao comando do Congresso para preservar seu mandato parlamentar. Ele foi absolvido em duas votações secretas de ser cassado. Na ocasião, Renan respondia às acusações de primeiro, ter tido despesas pessoais pagas por um lobista de uma construtora e, depois, de ter usado laranjas para comprar rádios e um jornal.

A PEC aprovada ontem, contudo, não diz respeito à votação secreta para a eleição dos presidentes do Senado e das comissões temáticas, matéria que consta do regimento interno da Casa. Por isso, o senador Pedro Taques (PDT-MT) pediu a aprovação de um projeto de resolução, do qual ele é o autor, a fim de acabar também com essas modalidades de votação secreta. Mas o pedido não foi votado.

Foro privilegiado. 
No caso da PEC que extingue a possibilidade de autoridades, como parlamentares, ministros de Estado e presidente da República, serem processada criminalmente perante o Suprem o Tribunal Federal, o vice-líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), foi quem pediu ao presidente do Senado a votação da matéria.

O tucano apresentou em março a proposta para, segundo ele, restabelecer o princípio segundo o qual "todos somos iguais perante a lei". O presidente do Senado disse que tomará as providencias necessárias para votar essa importantíssima matéria".

"Nós tomaremos as providencias para, ouvindo os líderes partidários, colocar a matéria na ordem do dia", disse, Renan é alvo de três inquéritos no STF. Se a emenda constitucional for aprovada, os inquéritos passariam a tramitar na primeira instância.

Cura gay. 
Na Câmara, o deputado Anderson Ferreira (PR-PE) apresentou ontem um novo projeto com conteúdo idêntico à proposta arquivada pela Casa que foi batizada de "cura gay". O texto suspende trecho da resolução do Conselho Federal de Psicologia que proibiu oferta de serviços e eventos que prometam "tratamento e cura" da homossexualidade.

adicionada no sistema em: 04/07/2013 06:13

A QUEM SERVE O ESTADO? ETERNO MAQUIAVEL.

04/07/2013
Maquiavel já sabia 


:: Rodrigo Elias


As pessoas estão assustadas por conta das manifestações dirigidas, de forma mais ou menos difusa, ao Estado brasileiro — a prefeitura de São Paulo, a Assembleia Legislativa do Rio e o Congresso. Afinal, quase todos somos favoráveis ao estado democrático de direito.

Parece, entretanto, que há nesta postura uma certa dose de incompreensão histórica. 

O Estado, desde que foi estabelecido de forma aparentemente definitiva no Ocidente, no século XV, nunca esteve montado essencialmente para o bem geral da população. 

É claro que desde a Antiguidade, com Aristóteles, e por toda a Idade Média, teóricos e teólogos afirmaram que os governos existem essencialmente para o bem dos homens. A grande dúvida era sobre quem havia decidido por sua implantação: Deus, que sempre quer o melhor para os seus filhos, ou os próprios homens, reunidos em um suposto Estado original pré-estatal. Toda a teoria política medieval são variações desta certeza.

Acontece que há 500 anos, em 1513, um ex-funcionário do governo florentino escreveu um livro no qual colocava a questão a nu. 

Em "O príncipe", Nicolau Maquiavel mostrava que o objetivo do Estado não tinha nada a ver com a felicidade ou a segurança dos cidadãos: ele existia para perpetuar a si próprio. Esta verdade era tão evidente e tão constrangedora que o escritor foi condenado por católicos e protestantes (que não concordavam em quase nada), liberais e comunistas. Ser chamado de "maquiavélico" ainda é ofensivo.

Entretanto, Maquiavel não estava simplesmente aconselhando políticos que buscavam manter o poder: estava mostrando que os governantes bem-sucedidos e as formações estatais que tiveram alguma perenidade gastavam todas as suas energias na autopreservação, independentemente do caráter das suas ações. Ao transformar a política em uma ciência econômica, os ingleses e escoceses do século XVIII também partiram deste princípio.

Outros dois que perceberam de maneira clara esta natureza das formações estatais foram Marx e Engels, em cujos nomes costuma-se cometer injustiças intelectuais. O primeiro, observando o funcionamento do Parlamento da Renânia, na década de 1840, notou que o Estado funciona basicamente para proteger aqueles que o administram. Engels, 40 anos depois, também expôs a lógica do Estado em termos de uma proteção muito seletiva de grupos sociais — sempre aqueles que controlam o próprio aparato estatal.

O fato, entretanto, é que não há registro de uma formação estatal que tenha como traço característico constitutivo essencial o bem do conjunto da população. Quem entra na gerência do Estado atua necessariamente para a sua manutenção, mesmo que isto seja feito contra o conjunto da sociedade — e o militante partidário que disser o contrário estará necessariamente mentindo. O governo só se moveu em prol da sociedade, ao longo dos últimos 600 anos, quando esta se mobilizou contra o Estado, constrangendo-o de forma pacífica ou não.

Se os sans-culottes tivessem esperado Luís XVI baixar de bom grado o preço do pão, ainda estaríamos vivendo no Absolutismo. Se escravos e abolicionistas tivessem aguardado na lavoura ou em suas casas até que o Estado imperial decidisse bondosamente pela Abolição, a sociedade brasileira não seria composta inteiramente por cidadãos.
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Rodrigo Elias é historiador

O CAVALO DE TROIA EMPACOU

04/07/2013
Manobra do plebiscito é inviável


Surgido do fracasso do projeto lulopetista da "Constituinte exclusiva", por inconstitucional, o remendo do plebiscito sobre uma reforma política vai pelo mesmo caminho - como se prevê desde o anúncio deste "plano b" elaborado às pressas para salvar a face do partido, manter o Congresso sob pressão e servir de escudo ao governo diante das ruas.

A resposta formal da ministra Cármen Lúcia, do Supremo, no momento à frente do Tribunal Superior Eleitoral, dada à consulta da presidente da República, desenhou o mapa do caminho para o engavetamento da ideia pelo Congresso. Onde, por sinal, esta consulta popular mal-ajambrada transita cada vez com mais dificuldades, por motivos lógicos. Em linhas gerais, há obstáculos insuperáveis de duas ordens: de tempo e em relação ao conteúdo da consulta, ambos condicionados a preceitos constitucionais.

No Congresso, houve quem, voluntariosamente, propusesse quebrar a regra da anualidade para viabilizar o capricho planaltino. Impossível, explicou a serena Cármen Lúcia, porque a regra do prazo-limite de um ano antes das urnas para validar mudanças na legislação eleitoral é parte das cláusulas pétreas da Carta. Não podem ser mudadas, sequer por emenda constitucional. Só em golpe de Estado.

Assim, considerando-se os 70 dias fixados pelo TSE, depois de ouvir todos os tribunais regionais, para a consulta ser realizada, ela ocorrerá, na melhor hipótese, em 8 de setembro. Como o prazo legal para a promulgação das novas regras vencerá em 5 de outubro - a um ano das eleições -, deputados e senadores contarão com menos de um mês para metabolizar o resultado do plebiscito, transformá-lo em projetos, discuti-los, emendá-los ou não, e aprová-los. Só em velocidade supersônica.

E o relógio já foi disparado, pois os 70 dias fixados pela Justiça para montar uma enorme e custosa infraestrutura - programar e distribuir 500 mil urnas eletrônicas em pouco mais de 5.500 municípios etc. - são contados a partir de segunda-feira, 1º de julho.

O outro obstáculo - o conteúdo da consulta - parece também insuperável. A obscuridade do tema está refletida nos itens sugeridos pela presidente Dilma ao Congresso, a quem cabe formular as questões do plebiscito: "misto restrito" (financiamento de campanha), "distrital puro" (sistema eleitoral), e por aí vai.

A ministra Cármen Lúcia, na nota do TSE, é objetiva e clara: "(...) a Justiça Eleitoral não está autorizada constitucional e legalmente a submeter ao eleitorado consulta sobre cujo tema ele não possa responder ou sobre o qual não esteja prévia e suficientemente esclarecido (...)." Quanto tempo será necessário para tornar o eleitorado "suficientemente esclarecido" sobre assuntos que para a grande maioria parecem falados em língua extraterrestre? É sensato concluir que o tema não é adequado para plebiscitos. Talvez um referendo, e em 2016.

adicionada no sistema em: 04/07/2013 04:22

COPA, SALA E COZINHA. CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS

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Presidente da Câmara diz que foi um ‘equívoco’ ter dado carona a sete pessoas para jogo no Maracanã

  • Henrique Eduardo Alves vai devolver R$ 7,9 mil à União




O presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, durante reunião de líderes do Senado e Câmara
Foto: Givaldo Barbosa / O Globo
O presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, durante reunião de líderes do Senado e Câmara Givaldo Barbosa / O Globo

BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), reconheceu nesta quarta-feira que foi um “equívoco” ter dado carona a sete pessoas em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para assistir ao jogo da seleção brasileira no Maracanã no último domingo. 
Em nota divulgada depois que a informação foi publicada pela “Folha de S.Paulo”, ele informou que vai pagar os custos da viagem. Segundo assessoria, o valor calculado em R$ 9,7 mil em passagens aéreas será depositado ainda na tarde de hoje na conta do Tesouro Nacional.
Em rápida entrevista, o presidente da Câmara limitou-se a dizer que tinha agenda com o prefeito Eduardo Paes e reconheceu o erro de ter levado, junto com ele, familiares no voo, acrescentando que irá ressarcir o valor
- Houve agenda, previamente divulgada, com o prefeito Eduardo Paes, que me recebeu para um almoço na Gávea pequena, onde conversamos sábado pela manhã. Meu erro, e aqui eu reconheço, foi ter permitido que pessoas me acompanhassem, pegando carona nesse voo para o Rio de Janeiro. Por esse erro, estou aqui reconhecendo e já mandei ressarcir o valor de cada passagem correspondente - afirmou Henrique Alves, ao chegar a Câmara, sem responder outras perguntas.
Segundo o jornal pegaram carona com o deputado: “sua noiva, Laurita Arruda, dois filhos e um irmão dela, o publicitário Arturo Arruda, com a mulher Larissa, além de um filho do presidente da Câmara. Um amigo de Arturo entrou no voo de volta.”
O jato C-99 da FAB decolou de Natal às 19h30 de sexta-feira rumo ao Rio de Janeiro e retornou no domingo, às 23h, após o jogo.
Leia a nota na íntegra:
“O deputado Henrique Eduardo Alves ordenou ao seu gabinete parlamentar que fizesse o imediato recolhimento aos cofres públicos dos valores correspondentes às passagens Natal-Rio-Natal, relativos à carona oferecida em avião da FAB, por disponibilidade de assentos, a familiares, dias 28 e 30 de junho.
O deputado Henrique Eduardo Alves esteve no Rio de Janeiro cumprindo agenda previamente acertada com o prefeito da cidade, Eduardo Paes. No sábado, 29, os dois participaram de uma reunião almoço, na residência oficial, na Gávea Pequena.
O presidente reconhece que a concessão da carona foi um equívoco e que, por dever, imediatamente, o corrige.”


http://oglobo.globo.com/pais/presidente-da-camara-diz-que-foi-um-equivoco-ter-dado-carona-sete-pessoas-para-jogo-no-maracana-8898346#ixzz2Y4bUXxN1
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