PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, março 30, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] O CÉU NÃO PODE ESPERAR

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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

30 de março de 2012

O Globo


Manchete: Senador fazia lobby para bicheiro, revela gravação

Demóstenes e Cachoeira se chamavam de 'Doutor' e 'Professor'; STF quebra sigilo

Gravações da Polícia Federal feitas ao longo de 2009 e obtidas pelo GLOBO mostram que o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) pôs seu mandato a serviço dos negócios de Carlinhos Cachoeira, que está preso pela exploração de jogos de azar em Goiás. Nos diálogos, Demóstenes, que trata Cachoeira de "Professor" e por ele é chamado de "Doutor", acerta com o contraventor táticas que vão da interferência em processo judicial ao lobby no Congresso pela legalização do jogo. As conversas desmascaram o senador, que sempre alegou desconhecer atividade ilícita do amigo. Em um dos diálogos, no qual Cachoeira pede a Demóstenes para ver um projeto de lei que transforma contravenção em crime, o senador o alerta: "Então, inclusive te pega, né?!" Ontem, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, autorizou a quebra de sigilo bancário de Demóstenes. (
Págs. 1, 3, 4 e Merval Pereira)

Golpe e contragolpe

Terminou em confusão o encontro de dois atos no Rio - um para comemorar o golpe de 64, no Clube Militar, e um protesto cobrando punição para crimes da ditadura. Os manifestantes jogaram tinta vermelha na calçada do Clube Militar e chamaram os militares de torturadores. A PM usou spray de pimenta e bombas de efeito moral para conter o protesto. A OEA abriu investigação para apurar omissão do Brasil no assassinato de Vladimir Herzog, em 1975. (Págs. 1, 10 e 11)

Fotolegenda: Fúria espanhola

Manifestantes protestam durante greve geral em Barcelona. O alvo é a reforma trabalhista do governo conservador de Mariano Rajoy. Os confrontos com a polícia deixaram mais de cem feridos e 176 presos. (Págs. 1 e 28)

Governo congela nomeação de servidor

Com a aprovação do novo Regime de Previdência Complementar do Servidor Público, o governo manterá suspensas por mais alguns meses a nomeação e a posse de novos funcionários. A ideia é que eles ingressem no serviço público dentro do sistema que iguala o teto de aposentadoria com o do INSS. (Págs. 1, 9 e editorial "Fundo dos servidores beneficiará todos")

Milhares param nas hidrelétricas

As obras das Quatro grandes hidrelétricas no país estão paradas: greve atinge 43 mil trabalhadores em Jirau, Santo Antônio e Belo Monte, onde houve uma morte ontem. Em Teles Pires, a obra parou por falta de licença. (Págs. 1 e 27)

Emergentes pedem um novo FMI já

Líderes do Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, pediram em Nova Délhi reforma urgente do FMI para enfrentar a crise. (Págs. 1, 29 e editorial "Busca de unidade entre contradições")

Dilma adverte para riscos de bloqueio ao Irã

A presidente Dilma Rousseff saiu em defesa do Irã e criticou abertamente as potências ocidentais, advertindo para o perigo de bloqueios comerciais ao país. Ela reiterou o direito do Irã à energia nuclear. (Págs. 1 e 33)

Mercado aquecido faz aluguel subir além da inflação (Págs. 1 e 29)


No interior, delegado e prefeito presos

Onze pessoas foram presas no interior, entre elas o prefeito de São Francisco do Itabapoana e um delegado que foi titular em Conceição de Macabu. As quadrilhas são acusadas de fraudar o SUS e achacar comerciantes. (Págs. 1 e 16)


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Folha de S. Paulo


Manchete: 'Sem voz estaria morto', diz Lula

Exclusivo: Ex-presidente compara tratamento de câncer à 'bomba de Hiroshima' e afirma que Haddad surpreenderá

Um dia após ter anunciado o desaparecimento do tumor na laringe, o ex-presidente Lula disse a Folha ter tido mais medo de perder a voz do que de morrer por causa da doença. "Se perdesse a voz, estaria morto."

Quase 16 quilos mais magro, comparou a químio e a radioterapia a "bomba de Hiroshima" e afirmou que, em alguns momentos, preferiria ter estado em coma. (Págs. 1 e Poder A8)

STF manda quebrar sigilo bancário de Demóstenes

O Supremo Tribunal Federal ordenou a quebra de sigilo bancário do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), alvo de inquérito por sua relação com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso sob a acusação de contravenção.

A Polícia Federal afirma que Cachoeira passou dados da investigação de seus negócios ao senador. Para o advogado de Demóstenes, as provas são nulas. (Págs. 1 e Poder A4)

Câmara votará lei que institui 'álcool zero' a motoristas

Em resposta a decisão do STJ que enfraqueceu a lei seca, a Câmara pode votar em breve projeto que institui "álcool zero" a motoristas e considera como prova, além do bafômetro, testemunhos, imagens e vídeos. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Hélio Schwarstaman

STJ não poderia salvar espírito da lei sem usurpar funções que não são suas. (Págs. 1 e Opinião A2)

Foto-legenda: Acuado

Participante de comemoração do golpe de 64, no Clube Militar (Rio), é cercado por manifestantes, que foram contidos pela polícia com bomba de efeito moral e arma de choque; OEA investigará a morte de Vladimir Herzog. (Págs. 1 e Poder A16)

Greves paralisam as três principais obras federais

As principais obras do país estão paradas após protestos trabalhistas. Além das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, a construção da usina de Belo Monte foi interrompida parcialmente após a morte de um operário. Teles Pires teve a obra suspensa pela Justiça. (Págs. 1 e Mercado B1)

Espanhóis param o país contra lei que facilita demissões

Os espanhóis fizeram ontem uma greve geral contra a reforma que facilita demissões e flexibiliza contratos de trabalho. Foram cerca de cem manifestações no país.

Para os sindicatos, a adesão foi de 77%. A participação do setor público foi de 17%, diz o governo. (Págs. 1 e Mundo A18)

Após novo apagão em trem, usuários destroem estação

Revoltados com nova falha nos trens, passageiros depredaram uma estação na Grande São Paulo. Uma bilheteria foi incendiada, e as catracas destruídas. Seis pessoas foram detidas.

É a quinta vez no ano que uma pane elétrica paralisa a circulação. O Estado atribui o problema ao maior consumo de energia decorrente do aumento do número de trens e de usuários. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C4)

Foto-legenda: A estação Francisco Morato, que foi depredada enquanto Kassab e Alckmin anunciavam obra de monotrilho.

Editoriais

Leia "Lei seca, mas volátil", a respeito de decisão do STJ; e "Oposição na míngua". acerca da situação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO). (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Dilma pede que potências 'baixem o tom' sobre o Irã

Em cúpula dos Brics, presidente diz que sanções impostas a Teerã são 'extremamente perigosas'

A presidente Dilma Rousseff, em entrevista coletiva após a cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), pediu que as potências “baixem o nível da retórica e se entendam" em relação ao Irã. Dilma considerou "extremamente perigosas" as sanções impostas aos iranianos para forçá-los a abandonar um programa nuclear que, para os EUA e a Europa, pode estar voltado à produção de um arsenal atômico. Para Dilma, o bloqueio pode deixar o Irã isolado e acuado. O documento final firmado pelos cinco presidentes dos países emergentes traz um parágrafo em relação ao tema, advertindo que é preciso impedir que haja "escalada em direção a um conflito". Para Dilma, qualquer posição em relação ao Irã só pode ser adotada pela ONU, “no âmbito do direito internacional", e não isoladamente por qualquer país. (Págs. 1 e Internacional A15)

Teerã adverte sobre Síria

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse que se opõe a qualquer intervenção na Síria e exortou Damasco a seguir apoiando a “resistência" contra Israel. (Págs. 1 e Internacional A15)

Trens sofrem a 15ª pane do ano

Passageiros caminham ao lado dos trilhos na Estação Lapa após mais uma pane no sistema da CPTM, que o governo paulista considerou 'normal'; cerca de 90 mil pessoas foram afetadas pelo novo problema, que gerou tumulto e revolta na Estação Francisco Morato. (Págs. 1 e Cidades C3)

Protesto sitia militares que celebravam 64

Cerca de 300 pessoas - a maioria militares da reserva - foram cercadas por manifestantes na sede do Clube Militar, no Rio. Elas participavam do debate "1964 - A Verdade", marcado por elogios à ditadura. A polícia usou bombas de gás e de efeito moral contra os manifestantes. Ao tentarem sair pela lateral do clube, alguns militares da reserva levaram banho de tinta. (Págs. 1 e Nacional A10)

OEA investiga caso Herzog

Comissão de direitos humanos abriu investigação sobre o assassinato do jornalista, ocorrido sob tortura durante a ditadura, em 1975. (Págs. 1 e Nacional A10)


Lula já parte para o ataque contra Serra

Liberado pelos médicos para retomar gradativamente a política, o ex-presidente Lula já começou a atacar o tucano José Serra, o grande adversário do PT na eleição a Prefeitura de São Paulo. "Serra é um político de ontem com ideias de anteontem", afirmou Lula a interlocutores. Aliados dizem que o ex-presidente está “afiando a língua". (Págs. 1 e Nacional A7)

Pesca contrata empresa e cobra doação ao PT

Após ser contratada para construir lanchas de mais de R$ 1 milhão cada para o Ministério da Pesca, que não tinha competência para usá-las, a empresa Intech Boating foi procurada para doar R$ l50 mil ao comitê do PT de Santa Catarina. A doação foi em 2010, quando o órgão bancou 81% da campanha a governador. A candidata era Ideli Salvatti, hoje coordenadora política do governo. (Págs. 1 e Nacional A4)

Abilio Diniz deixa conselho do Casino (Págs. 1 e Economia B14)


STF quebra sigilo de Demóstenes Torres (Págs. 1 e Nacional A8)


Dora Kramer

Com jeito vai

Diga-se o que for sobre a senadora Marta Suplicy, mas reconheça-se nela uma qualidade em escassez no mercado: a insubordinação mental. (Págs. 1 e Nacional A8)

Fernando Gabeira

Apitos e pajelanças

Brasília envia uma série de minicapítulos com cena de gente enfiando dinheiro no bolso, nas meias. Quando veremos uma trama completa? (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)

Cidades

Bilíngues. Pela Copa, guardas em SP vão falar até chinês. (Págs. 1 e C8)


Notas & Informações

O desafio depois da cura

Um Lula submetido às servidões da condição humana também entrou em cena agora. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Escola cobra extra de alunos com Down

Manter um filho com esse tipo de distúrbio genético em colégios particulares do Distrito Federal pode custar caro. De seis escolas ouvidas pelo Correio, em três a contratação de um tutor para a criança é obrigatória, o que pode resultar numa taxa extra de até RS 1 mil. A prática, que chega a dobrar os gastos dos pais, é ilegal segundo o MEC, o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a Secretaria de Educação do DF. Após peregrinar por vários estabelecimentos, Lourdes Lima conseguiu matricular a filha Lia (foto), de 6 anos, sem pagar adicionais. “Fui a várias escolas. Em uma delas queriam me cobrar quatro mensalidades a mais. Em outra, disseram que ali não era lugar para minha filha", conta. "Me senti impotente." (Págs. 1 e 21)

Oprah conta que visita a médium mudou sua vida

No encontro que teve ontem com João de Deus, em Abadiânia - cidade goiana a 115 km de Brasília -, a famosa e bilionária apresentadora de tevê mundial fez mais do que uma entrevista com o médium. Além de participar de uma corrente de meditação, ela o auxiliou numa cirurgia espírita. "Quando estava lá dentro, senti o meu corpo todo em chamas”, contou a jornalista. “Precisei me sentar, pois achei que fosse desmaiar." João de Deus, que já atendeu a celebridades como Xuxa e o ex-presidente Lula, descreveu Oprah Winfrey como uma pessoa iluminada e de bom coração. (Págs. 1, 22 e 23)

Cachoeira: STF abre as contas do senador Demóstenes

O sigilo bancário foi quebrado a pedido da Procuradoria-Geral da República. O parlamentar do DEM é suspeito de receber dinheiro sujo do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Colegas de partido pressionam para que ele renuncie ao mandato. (Págs. 1 e 4)

Erenice volta e mostra prestígio

Demitida da Casa Civil em 2010, Erenice Guerra agora trabalha em Brasília para empresas privadas. Mas sua festa de aniversário, em fevereiro, reuniu políticos e funcionários do governo. (Págs. 1 e 6)

Golpe de 1964: Os fantasmas da ditadura

O Brasil é denunciado por não investigar a morte de Vladimir Herzog, em 1975. Aos gritos de "torturadores" e "assassinos", 300 pessoas protestaram na porta do Clube Militar, no Rio. (Págs. 1, 2 e 3)

Nove concursos, 2.074 vagas

Seleções públicas devem ser liberadas até setembro. O governo só esperava a aprovação da previdência complementar do servidor para anunciar os novos certames. (Págs. 1, 5 e 24)

Acesso a ministérios é dividido em castas

Não são apenas os estagiários do Itamaraty que são obrigados a entrar pela porta dos fundos. Em toda a Esplanada, há portarias nas quais só é permitida a entrada de ministros e funcionários que ganham acima de R$ 6,8 mil. (Págs. 1 e 8)





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Valor Econômico


Manchete: Chrysler vai voltar a fazer carros no Brasil

A Chrysler voltará a produzir veículos no Brasil. O investimento poderá ser feito dentro de uma fábrica da Fiat, empresa que assumiu o controle da montadora americana depois que o governo dos EUA concedeu um empréstimo bilionário para salvá-la da falência. Os detalhes da operação dependem, agora, da política industrial a ser fixada no novo regime automotivo, segundo Sérgio Ferreira, o executivo escolhido pela Fiat para comandar a Chrysler no país.

A expansão da Fiat, agora com a Chrysler, é mais um passo no plano de Sérgio Marchionne, presidente mundial do grupo, de buscar alternativas à crise na Europa e estar entre os maiores fabricantes de veículos mundiais. (Págs. 1 e B7)

Empresas já captaram US$ 24 bi

Empresas e bancos brasileiros captaram US$ 24 bilhões no primeiro trimestre do ano, mais de 60% do total de títulos lançados ao longo de 2011 (US$ 39,6 bilhões), segundo levantamento do Valor Data. O total equivale a cerca de 25% das emissões de países emergentes. A liquidez direcionada para o Brasil é crescente. Praticamente todas as operações tiveram demanda muito superior à oferta, o que garantiu taxas de juros próximas das mínimas históricas.
Apesar do cenário global desfavorável, 2011 registrou volume recorde de emissões - US$ 66,3 bilhões, alta de 5,6% ante 2010. O HSBC liderou o ranking de captações pelo terceiro ano consecutivo. (Págs. 1 e Especial - Captações Externas)

BC vê inflação menor em 2012 e 2013

Embora no cenário de referência do Banco Central a inflação, que converge para o centro da meta neste ano, volte a subir em 2013, não é essa a visão do Comitê de Política Monetária. As projeções do BC estão "infladas" por expectativas que não são suas, mas fazem parte do modelo de projeção. Há elementos que reforçam a visão do Comitê - do reajuste do salário mínimo, que em 2013 deve ser metade do que foi em 2012, às regras de Basileia 3, que podem produzir restrições à expansão do crédito. (Págs. 1 e A2)

Críticas à política fiscal brasileira

A economista e ex-diretora do FMI Teresa Ter-Minassian, contratada pelo Ministério da Fazenda por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento para elaborar estudo com as melhores formas para o rateio de recursos do Fundo de Participação dos Estados, criticou ontem a política fiscal brasileira. Cética sobre o cumprimento da meta de déficit nominal zero até 2014; ela disse que as estatísticas não refletem plenamente a situação fiscal do país. (Págs. 1 e Al4)

Fotolegenda: Dia de fúria

Mais de 900 mil pessoas foram às ruas nas principais cidades da Espanha durante greve geral convocada pelos sindicatos para protestar contra os planos de austeridade do premiê conservador, Mariano Rajoy. Os manifestantes queimaram o lixo em frente à Bolsa de Barcelona. (Págs. 1 e A27)

Ben Bernanke, herói ou vilão?

Ben Bernanke ainda tem quase dois anos pela frente no comando do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), mas o seu legado já começa a ser escrito, num momento em que a economia americana dá sinais de se recuperar de forma mais forte do que o esperado, impulsionando a candidatura de Barack Obama para um segundo mandato.

Em palestras e entrevistas, Bernanke tem procurado acrescentar algumas linhas a narrativa sobre seu trabalho à frente do Fed, que está sendo escrita num ambiente de alta temperatura. Republicanos o acusam de empurrar os EUA à beira de um abismo inflacionário. A esquerda diz que ele é fraco porque não foi mais ousado para baixar o desemprego. Muitos, porém, avaliam que, no futuro, Bernanke será julgado de forma generosa. Já há o que mostrar; os bancos americanos estão funcionando, enquanto na Europa o crédito segue obstruído. Os EUA poderão crescer mais de 3% neste ano, melhor do que o risco de recessão europeu. Além disso, as empresas criam empregos e os preços dos imóveis parecem ter parado de cair. (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Companhias usam detetives para investigar funcionários

Sujeitas a uma quantidade crescente de fraudes praticadas por funcionários, empresas recorrem cada vez mais a investigações para apurar desvios. A Justiça do Trabalho tem admitido provas colhidas nesse tipo de averiguação, desde que respeitado o sigilo e que o empregado tenha chance de se defender. Há casos de companhias usando fotos e filmagens feitas por detetives particulares, além dados de redes sociais na internet.

Se a acusação for leviana, a empresa vai arcar com uma indenização", alerta o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho. As buscas incluem desde pequenos desvios, como a retirada de material e a falsificação de notas, a esquemas de fraudes em grandes corporações. (Págs. 1 e E1)

Ambiente de negócios piora na Índia e afugenta investidor (Págs. 1 e A27)


Carro poderá até pagar mais IPI

O novo regime automotivo vai reduzir - mas não isentar - o IPI das montadoras que investirem em inovação, mas prevê aumento do imposto para as que não obtiverem pontuação suficiente na metodologia. (Págs. 1 e A30)

Oi terá de decidir futuro de ações

A Oi pode ficar com até R$ 1 bilhão em ações ordinárias em tesouraria, como resultado do dever de compra dos papeis dos acionistas que não concordaram com a reestruturação da empresa. O volume excede em 10% as ações desse tipo em circulação. (Págs. 1 e B2)

Aéreas encaram turbulência

Nove de dez companhias aéreas de capital aberto da América Latina e Estados Unidos registraram piora em seus resultados no ano passado. Os principais responsáveis foram o desaquecimento da economia global e o aumenta dos custos com combustíveis. (Págs. 1 e B4)

MWM retoma produção na Argentina

A MWM International planeja retomar a produção de motores na fábrica de Jesus Maria, na Província de Córdoba, para escapar das barreiras impostas pelo governo argentino às importações. (Págs. 1 e B7)

Volks desiste de nova fábrica

A Volkswagen abandonou o plano de uma nova fábrica no país. Em vez disso, decidiu ampliar a capacidade da unidade de Taubaté (SP), que concentra a produção da linha Gol, e destinar investimentos em novos modelos à planta de São Bernardo. (Págs. 1 e B7)

Megacidades

Construção de um marco regulatório para formação, planejamento, gestão e financiamento de regiões metropolitanas será o foco do Ministério das Cidades, diz Marcel Santana. "É preciso arranjos federativos para lidar com as mazelas de municípios que estejam dentro de uma mesma realidade". (Págs. 1 e Caderno Especial)

Anac adia decisão sobre Viracopos

Proposta vencedora do leilão de Viracopos prevê que o aeroporto alcançará uma produtividade 28% superior a de Heathrow, em Londres, o mais eficiente do mundo. Anac adiou para a próxima semana a decisão sobre recurso da Odebrecht. (Págs. 1 e B10)

Aval do BC para comprar empresa

A partir de agora, os bancos terão de pedir autorização prévia ao Banco Central para comprar, de forma direta ou indireta, uma empresa de outro segmento, no país ou no exterior. (Págs. 1 e C3)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Não é na oposição que o projeto de poder da presidente é posto em xeque, mas dentro de sua própria base. (Págs. 1 e A15)

Ideias

Juan Jensen e Alessandra Ribeiro

Há dúvida sobre a 'nova política econômica' assegurar trajetória sustentável de crescimento com estabilidade monetária. (Págs. 1 e A29)

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quinta-feira, março 29, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] A GENIALIDADE ESTÁ PARTINDO...


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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

29 de março de 2012

O Globo


Manchete: Congresso aprova a nova previdência para servidor

Dilma já quer fazer contratações do Executivo este ano sob o novo modelo

Numa vitória do Planalto, o Senado aprovou a criação do Regime de Previdência Complementar do Servidor Público da União. Pelas novas regras, o funcionário, assim como é hoje para o trabalhador da iniciativa privada, terá que contribuir para um fundo complementar se quiser receber aposentadoria acima do teto do INSS - atualmente de R$ 3.900. O projeto autoriza a criação de até três fundos de previdência complementar, um para cada poder. A mudança afetará apenas os novos servidores civis da União. O projeto vai a sanção da presidente Dilma, que planeja criar imediatamente o fundo do Executivo para que as contratações deste ano já sejam pelo novo regime. O objetivo da mudança é zerar, até 2047, o déficit da previdência pública, que já chega a R$ 60 bilhões. A oposição votou pela proposta do governo, mas cobrou ajustes.

Na Câmara, foi aprovada a Lei Geral da Copa de 2014. (Págs. 1, 3 e Caderno Esportes)

Governo se reaproxima da base e ameniza crise

Resultado de nova estratégia para melhorar o diálogo com parlamentares, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, convidou líderes de partidos aliados para um café da manhã e antecipou que anunciará novas medidas econômicas na semana que vem. (Págs. 1 e 3)

Papa pede liberdade em Cuba

Bento XVI condena embargo dos EUA e se encontra com Fidel

Diante de 300 mil pessoas na Praça da Revolução em Havana, o Papa Bento XVI defendeu a busca da "liberdade autêntica" pelo povo cubano. E cobrou do governo condições para maior participação da Igreja no país. Antes de deixar Cuba, condenou o embargo dos EUA e esteve meia hora com Fidel, que lhe perguntou o que faz um Papa e pediu sugestão de livros. O Pontífice negou reunião com dissidentes. (Págs. 1, 31, Demetrio Magnoli e editorial "Papa reforça missão da Igreja")

Obituário

O legado de Millôr Fernandes, homem que militava no jornalismo, no humor, no teatro e nas artes gráficas. Criador do "Pasquim", ele morreu ontem, aos 88 anos, de falência múltipla dos órgãos, em sua casa, em Ipanema. (Págs. 1 e Segundo Caderno)

Repasses a Demóstenes são citados em gravação

Em novas gravações divulgadas ontem pelo "Jornal Nacional", o contraventor Carlinhos Cachoeira, em conversas com um sócio e o contador, cita seis vezes o nome de Demóstenes Torres (DEM-GO), associando o senador a valores que ultrapassam R$ 3 milhões. (Págs. 1, 9 e editorial "O alerta por trás do caso Demóstenes")

Brasileiro lê 4 livros no ano e só termina 2

Brasileiros estão lendo cada vez menos, mostra o Instituto Pró-Livro. Cada pessoa lê quatro livros por ano - em 2007, eram 4,7 -, mas termina 2. Cerca de 75% dos brasileiros nunca foram a uma biblioteca. (Págs. 1 e 15)

Fundão já tem processo de revitalização

A chegada de 36 empresas em edifícios futurísticos e um plano diretor que prevê investimentos da ordem de R$ 86 milhões até 2020 ajudam a revitalizar a Cidade Universitária, há décadas abandonada, na Ilha do Fundão. (Págs. 1 e 16)

STJ: só sangue e bafômetro podem provar embriaguez

A 3ª Seção do Superior Tribunal de Justiça decidiu que só o teste do bafômetro e o exame de sangue servem como prova de embriaguez em processos contra motoristas flagrados dirigindo após beber. (Págs. 1 e 14)

Dilma evita "tsunami" mas ataca os ricos

Em Nova Délhi, na reunião de países emergentes, a presidente Dilma atacou as "novas e perversas formas de protecionismo" de países ricos, mas evitou a expressão "tsunami monetária" prevista no discurso. (Págs. 1 e 23)

Após alta, Lula anuncia volta às atividades políticas (Págs. 1 e 4)


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Folha de S. Paulo


Manchete: Tribunal livra de prisão quem recusar bafômetro

STJ decide que testemunho contra motorista não será aceito em ação criminal

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu, por 5 votos a 4, que imagens e relatos de testemunhas, incluindo o de policiais, não poderão mais ser aceitos para fundamentar processo criminal contra o motorista que dirige embriagado.

A decisão esvazia a lei seca, já que o teste do bafômetro ou o exame de sangue não são obrigatórios - ninguém pode ser coagido a produzir prova contra si. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Tumor de Lula desaparece e ele diz que está de volta a política

Exames revelaram que Lula não tem mais tumor na laringe. Após cinco meses de tratamento, ele anunciou que voltará a vida política por achar que "o país precisa continuar crescendo".

Para petistas, em breve, o ex-presidente deve se envolver mais com a eleição. (Págs. 1 e Poder A4)

Após prometer verba, Dilma obtém vitórias no Congresso

Depois de prometer liberar emendas a parlamentares, o governo conseguiu aprovar a criação do fundo de previdência do servidor federal, no Senado, e a Lei Geral da Copa, na Câmara.

Para a ministra Ideli Salvatti, a vitória não se deve a promessa de verba. Recentemente, Dilma afirmou que não aceitaria a política do "toma lá da cá". (Págs. 1 e Poder A8)

Fotolegenda: Catecismo

Bento 16 e Fidel Castro, durante encontro em que o líder cubano quis saber qual a missão de um papa; segundo o Vaticano, o pontífice tratou da situação dos dissidentes do regime em conversa com Raúl Castro. (Págs. 1 e Mundo A16)


Millôr Fernandes (1923-2012)

‘Agente só morre uma vez. Mas é pra sempre’
Escritor, desenhista, jornalista e dramaturgo morre aos 88 anos. (Págs. 1 e Cotidiano C10 e C12)

TJ-SP põe fim a verba ilegal, mas valor já pago não será devolvido

O Tribunal de Justiça de São Paulo pôs fim ao pagamento a desembargadores de licenças-prêmios que contabilizam períodos em que eles trabalharam como advogados, antes de ingressarem no serviço público.

Mesmo considerados ilegais, os valores já pagos não serão restituídos aos cofres, pois foram recebidos pelos magistrados de boa-fé, decidiu o tribunal. (Págs. 1 e Poder A14)

Aula de reforço será opcional, afirma agora governo de SP

A Secreta ria da Educação do Estado de São Paulo afirmou ontem que o reforço fora do horário regular será oferecido, mas apenas em escolas que fizerem o pedido. Elas deverão ter salas e professores disponíveis para a atividade. Na semana passada, porém, a pasta afirmará que esse reforço seria extinto devido à baixa presença de alunos. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Tabela de pontos definirá desconto no IPI de carros

Uma tabela de pontuação para montadoras instaladas no país definirá o valor do IPI de carros - quanto mais pontos acumulados, maior a redução no imposto. O principal critério para pontuar será o conteúdo regional (do Mercosul), informa Clovis Rossi, de Nova Deli. O anúncio oficial do pacote deve ocorrer em abril. (Págs. 1 e Mercado B1)

Brasil tem de gastar mais para evitar atrasos na Copa, diz Fifa (Págs. 1 e Esporte D8)


Editoriais

Leia "Indústria para todos", sobre risco de desindustrialização; e "Dois artistas", acerca das mortes dos humoristas Chico Anysio e Millôr Fernandes. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Lei seca só vale se motorista passar por bafômetro, diz STJ

Motorista que se recusar a se submeter ao teste, para não produzir provas contra si, não poderá ser punido

O motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro ou o exame de sangue não poderá ser punido por dirigir embriagado, mesmo que haja sinais de embriaguez. Por decisão do Superior Tribunal de Justiça, só é possível processar o motorista se houver comprovação, por meio de bafômetro ou exame de sangue, de que ele dirigia tendo concentração de álcool no sangue superior a 0,6 grama por litro. Na prática, a decisão esvazia a lei seca, porque o motorista não é obrigado a produzir provas contra si. "A norma surgiu recheada de dúvidas", comentou o ministro Og Fernandes. Só o Supremo Tribunal Federal poderá alterar essa decisão - os processos que passaram pelo STF até o momento, no entanto, confirmam a necessidade de exame de sangue ou do bafômetro. Um projeto de lei já votado no Senado e que está na Câmara pune o motorista por qualquer quantidade de álcool e permite comprovar a embriaguez de outras formas, como a avaliação da autoridade de trânsito ou o depoimento de testemunhas. (Págs. 1 e Cidades C1 e C4)

Mano Menezes na blitz

O técnico da seleção, Mano Menezes, foi parado anteontem numa blitz da lei seca na zona sul do Rio. Ele se recusou a fazer a teste do bafômetro foi multado em R$ 957,70 a levou 7 pontos na carteira. (Págs. 1 e Cidades C4)

Lula tem alta e está liberado para atividade política

O médico Roberto Kalil Filho informou que o tratamento de combate ao câncer na laringe do ex-presidente Lula foi “100% um sucesso". Lula recebeu alta e, nos próximos anos, será submetido a avaliações para verificar se houve cura definitiva da doença. “Vou voltar a vida política porque eu acho que o Brasil precisa continuar crescendo", afirma o petista em mensagem. (Págs. 1 e Nacional A4)


Millôr Fernandes: O filósofo debochado

O jornalista, escritor; dramaturgo e cartunista Millôr Fernandes, um dos grandes expoentes do pensamento crítico brasileiro, morreu anteontem à noite, aos 88 anos. O humor sarcástico, em frases e aforismos, era sua marca. Para Glauco Mattoso, se tivesse vivido durante o Iluminismo, Millôr seria uma espécie de Voltaire". (Págs. 1 e Vida A27 a A29)

Repercussão

Ziraldo, Cartunista
"Para nó, ele era um deus. Para mim, foi o maior filósofo do Brasil”

Zuenir Ventura, Escritor
"O Brasil e toda nossa geração perdem uma referência intelectual"

Sérgio Augusto: Lá se foi nossa grande inteligência.

Teixeira Coelho: Artista que passou por todos os estilos.

Banco Marka pode dar R$ 24 bi de indenização

Justiça condena BM&Fbovespa e outros réus

A Justiça Federal condenou a BM&FBovespa, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, o BB Banco de Investimento e ex-diretores do Banco Central, entre outros réus, a ressarcir o Estado em dois processos que questionam o salvamento do Banco Marka na época da desvalorização do real, em janeiro de 1999. Em valores atualizados, a causa pode atingir R$ 24 bilhões. A maioria dos denunciados vai recorrer - a BM&FBovespa está tão confiante que não provisionará recurso para cobrir a eventual despesa. (Págs. 1 e Economia B1 e B4)

Brasil quer ação dos Brics pelo câmbio

O Brasil vai pressionar os demais países emergentes, incluindo a China, para denunciarem em conjunto o que considera políticas monetárias injustas praticadas pela Europa e pelos EUA. (Págs. 1 e Economia B14)

Pesquisa mostra que País tem menos leitores (Págs. 1 e Vida A24)


TJ-SP ignora parecer e paga auxílio a juízes (Págs. 1 e Nacional A13)


Fotolegenda: O pontífice e o comunista

Na despedida de Cuba, Bento XVI encontrou Fidel Castro, após missa para 500 mil pessoas. "O que faz um papa? Qual é sua missão?", perguntou Fidel. (Págs. 1 e Internacional Al4)


SP recua e vai manter reforço escolar

Após críticas do governador Geraldo Alckmin, a Secretaria de Educação paulista recuou da intenção de acabar com o modelo de recuperação de alunos fora do período de aula. O secretário Herman Voorwald negou que tenha havido pressão política e disse que a ideia nunca foi abandonar o modelo. (Págs. 1 e Vida A22)


Celso Ming

Taxação do câmbio?

Se não forem prontamente rechaçadas, essas tentativas de enfiar mais impostos goela abaixo do setor produtivo acabam virando fato consumado. (Págs. 1 e Economia B2)

Stephen Roach

Aposta chinesa em estabilidade

A mensagem da China neste momento é inconfundível. A estabilidade deixou de ser fator de risco para se tornar compromisso inquebrantável. (Págs. 1 e Visão Global Al8)

Notas & Informações

A importante pauta da CNI

A agenda levada ao Congresso interessa à produção, criação de empregos e desenvolvimento. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: Fundo vai mudar vida do servidor

Para ter aposentadoria integral, novos funcionários precisarão pagar previdência complementar

O projeto aprovado pelo Senado, que agora segue para sanção presidencial, prevê a criação de até três fundos de previdência complementar, um para cada Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário). Quem ingressar no serviço público após a aprovação da lei e com salário acima do teto da previdência (R$ 3,9 mil) só terá aposentadoria integral se aderir ao fundo. Haverá contrapartida da União. Com a aprovação da lei, o governo deve acelerar a realização de novos concursos e nomeações. Em manifestação na Esplanada, servidores cobraram aumento salarial de 22,08%, uma fatura de R$ 25 bilhões para o Planalto. (Págs. 1, 2, 3 e 21)

Millôr

Jornalista, humorista, escritor, tradutor, poeta, dramaturgo... Millôr Fernandes, que morreu ontem aos 88 anos, era muitos. Mas notabilizou-se principalmente como frasista. Sobre jornalismo, cunhou uma definição primorosa: "Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados”. (Págs. 1 e Diversão & Arte, capa, 2 e 3)

Pela porta dos fundos do Itamaraty

Uma medida polêmica do Ministério das Relações Exteriores determinou a entrada de 1.700 estagiários, contínuos e terceirizados pelo subsolo do prédio, na Esplanada. Com problema no joelho, a estudante Thabata Norrana foi barrada na portaria e teve que descer a escada até a garagem. O Itamaraty alega questões de segurança. (Págs. 1 e 12)

Lei Seca sofre revés na Justiça

O STJ determinou ontem que o teste do bafômetro e o exame de sangue são as únicas provas que poderão comprovar a embriaguez ao volante. A decisão vai orientar os julgamentos de tribunais em todo o país e dificultar a abertura de processos criminais contra motoristas bêbados. (Págs. 1, 33 e 34)

Lei da Copa: Desconto em jogos do Brasil

O projeto aprovado na Câmara prevê que 10% dos ingressos mais baratos sejam destinados a beneficiários do Bolsa Família, estudantes e idosos. A venda de bebida nos estádios continua polêmica. (Págs. 1 e Super Esportes, 10 e 11)

Dilma ataca países ricos

Em discurso contundente na Índia, onde participa da reunião dos Brics, a presidente criticou o uso da guerra cambial contra a crise financeira. (Págs. 1, 16 e l7)

Educação: Lei veta uso de verba

O GDF diz que está impedido legalmente de usar R$ 285 milhões do Fundo Constitucional para dar reajuste a professores. A greve da categoria dura 18 dias. (Págs. 1 e 39)

Das críticas à cortesia

Numa missa para 500 mil pessoas, Bento XVI defendeu os direitos humanos em Cuba. Com Fidel, pai do regime comunista na ilha, o papa manteve uma animada conversa. (Págs. 1 e 28)

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Valor Econômico


Manchete: Hidrelétricas se preparam para aumentar capacidade

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) busca a melhor forma para estimular investimentos na ampliação da capacidade de pelo menos 13 hidrelétricas em 5.203 megawatts (MW) - o equivalente à potência instalada das usinas de Santo Antônio (Rondônia) e Teles Pires (na divisa entre Mato Grosso e Pará) juntas. Nove empresas - Cemig, Cesp, Chesf, Copel, Duke, Eletronorte, Emae, Endesa e Tractebel - já comunicaram formalmente à Aneel que querem investir em novas turbinas para aumentar a capacidade de geração em suas usinas.

O objetivo da agência é garantir o atendimento da demanda no sistema interligado nacional durante o horário de pico - de 17h às 20h, mas com variações diárias. Nessa faixa de horário, o uso de eletricidade nas residências dispara, enquanto muitas indústrias ainda mantêm suas máquinas ligadas. (Págs. 1 e A4)

China investe US$ 15 bi em óleo no país

A compra de 30% dos ativos da portuguesa Galp Energia no Brasil pela China Petroleum & Chemical Corporation (Sinopec) eleva para US$ 15,37 bilhões os investimentos de estatais chinesas na exploração e produção de petróleo e gás no Brasil. A Sinopec pagou US$ 4,8 bilhões por todos os blocos em fase de exploração e produção da Galp reunidos na Petrogal Brasil, incluindo 10% do campo de Lula, o mais emblemático do pré-sal na Bacia de Santos. Na operação, ela assumiu dívidas de US$ 360 milhões da Petrogal Brasil com a Galp Energia. É a segunda maior aquisição da Sinopec no país - em 2010 comprou por US$ 7,1 bilhões fatia em uma empresa que também reunia todos os ativos de exploração e produção da espanhola Repsol no país. (Págs. 1 e B11)

Carro com inovação terá IPI menor

Quanto maior o conteúdo de componentes nacionais utilizados num automóvel e mais o fabricante investir em inovação e eficiência no consumo de combustível, menor será o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado no Brasil. No limite, o IPI poderá ser reduzido a zero, caso a montadora cumpra uma série de requisitos a serem fixados pelo novo regime automotivo, em elaboração no governo.

O regime, que será anunciado nos próximos dias, fixará um sistema de pontuação. Será mantida a elevação de 30 pontos percentuais do IPI, decidida em 2011, mas os carros que obtiverem determinado número de pontos terão direito a reduções progressivas do imposto. Investimentos em ciência e tecnologia começarão a valer pontos a partir de 1% do faturamento da empresa e terão peso maior que o conteúdo nacional. (Págs. 1 e A3)

Mineradoras armam batalha judicial

Mineradoras e Estados se preparam para uma batalha judicial que deve ter início em abril, quando Minas Gerais e Pará começam a cobrar uma taxa de fiscalização sobre o minério produzido em seus territórios. Tanto as companhias do setor quanto os Estados já se municiam com pareceres de juristas para uma possível defesa de suas causas no Judiciário. O Pará contratou pareceres do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Eros Grau e do jurista Ives Gandra da Silva Martins, que defendem a constitucionalidade das taxas.

As companhias começarão a definir agora qual estratégia adotarão na disputa. O setor aguardava a publicação dos decretos que detalham a forma de pagamento do novo tributo, instituído no ano passado por leis estaduais. A expectativa de arrecadação anual de Minas é de R$ 450 milhões. Já o Pará trabalha com um valor menor em relação ao inicial - cerca de R$ 800 milhões anuais -, em razão da redução da taxa para alguns minerais, como calcário e bauxita. (Págs. 1 e A9)

Cervejas da InBev perdem mercado nos Estados Unidos

Luiz Edmond tem uma tarefa importante na maior cervejaria do mundo: convencer os americanos a parar de abandonar as cervejas da empresa.

O presidente da operação americana da InBev Anheuser-Busch lidera uma campanha para reconquistar a lealdade dos consumidores às suas marcas, entre elas a Bud Light e a Budweiser, que ocupam, respectivamente, o primeiro e o terceiro lugar entre as cervejas mais vendidas no país. O problema é que elas estão perdendo consumidores para cervejarias menores ou para bebidas destiladas. Neste ano, a Anheuser planeja lançar 19 novos produtos nos EUA, na maior campanha do tipo desde que foi adquirida em 2008 por US$ 52 bilhões pela belga InBev, administrada por brasileiros. (Págs. 1 e B10)

Culinária japonesa desfalcada

Um ano depois da tragédia de Fukushima, as exportações japonesas para o Brasil ainda não se normalizaram. Os restaurantes de comida japonesa no país ainda têm dificuldades em encontrar alguns tipos de peixes, algas e saquês importados. Ingredientes do cardápio foram substituídos por similares dos EUA, Coreia do Sul e China. Após o desastre, o governo brasileiro impôs restrições à importação de alimentos e bebidas do Japão. A liberação das cargas leva dois meses, em média. (Págs. 1 e B6)

TRF da 3ª Região derruba limite para abatimento de gastos com educação no IR (Págs. 1 e E1)



Curado, Lula anuncia "retorno" à militância política (Págs. 1 e A10)


Funpresp passa no Congresso

O plenário do Senado aprovou ontem o projeto que cria o fundo de previdência complementar dos servidores federais e limita o valor das aposentadorias do setor ao teto da Previdência Social, hoje de R$ 3,9 mil. O texto vai a sanção da Presidência. (Págs. 1 e Al5)

Pequenas e Médias Empresas

Prêmio MPE Brasil prova que inovar não é somente lançar novos produtos, mas também melhorar a cada dia, inclusive a partir de mudanças simples em métodos, processos e serviços. (Págs. 1 e Caderno Especial)




Financiamento Imobiliário

Com a estabilidade macroeconômica e redução dos juros, instrumentos alternativos de crédito para o setor imobiliário podem alcançar pelo menos 20% do estoque de investimentos em renda fixa nos próximos cinco a dez anos, estima Marcelo Michalua, da RB Capital. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Tecnologias na Saúde

Governo federal prepara um programa de estímulo à indústria nacional de materiais e equipamentos de saúde, com incentivos para compras do SUS e benefícios tributários. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Soros mira telefonia 4G no país

O grupo empresarial do megainvestidor George Soros tem manifestado a intenção de participar do leilão de frequências da quarta geração da telefonia celular (4G) no Brasil, previsto para junho. (Págs. 1 e B4)

Expansão da Brazil Pharma

A Brazil Pharma, controlada pelo BTG Pactual, obteve financiamento de US$ 50 milhões da International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial para o setor privado, que também assumiu participação no capital. (Págs. 1 e B9)

Terras-raras em Araxá

A MbAC Fertilizantes deverá ser uma das poucas empresas a explorar minerais classificados como terras-raras no Brasil. A companhia canadense conclui em breve pesquisas geológicas promissoras no município de Araxá (MG). (Págs. 1 e B12)

Tecnologia canavieira

O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), principal centro de pesquisa em cana-de-açúcar do mundo, aprovou um aumento de capital de R$ 163 milhões, que será investido em pesquisas para elevar os ganhos de produtividade da cultura. (Págs. 1 e B16)

Juro em queda pressiona aplicador

Quando a Selic chegar a 9%, mais de 1,8 milhão de investidores terão de se mexer para manter competitivas aplicações em fundos de curto prazo e referenciados DI com taxas de administração superiores a 1,5% e que passarão a perder da poupança. (Págs. 1 e D3)

Ideias

Ribamar Oliveira

Mudança nos contratos de renegociação das dívidas de Estados e municípios pela União entra na agenda do Congresso. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Raquel Uchôa

Já reduzida numericamente e sem as lideranças expressivas do passado, oposição vê a ruína de outro integrante. (Págs. 1 e A10)

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quarta-feira, março 28, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] ''BASEMOVEL''

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ECONOMIA MUNDIAL/BRICS [In:] ''CHECK OUT"

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Brics querem reformas no FMI e no Banco Mundial


Por TÂNIA MONTEIRO , ENVIADA ESPECIAL / NOVA DÉLHI, estadao.com.br, Atualizado: 28/3/2012 3:03

A crise financeira mundial e a necessidade de implantar reformas de instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial serão o tema central do comunicado conjunto que deve ser assinado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul ao final da quarta reunião dos Brics, que se realiza esta semana na capital indiana.

Segundo a subsecretária-geral de Política do Ministério das Relações Exteriores, embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, o documento terá também uma parte política, mas deverá se concentrar nas questões econômicas. A crise entre a China e o Tibete, que levou anteontem um tibetano a atear fogo ao corpo em protesto contra a repressão praticada pelo presidente chinês Hu Jintao, não deverá se tratada no documento. 'Não creio que entrará, porque estamos mais preocupados com crises que eclodiram e estão em um momento de grandes episódios de violência', afirmou.

A criação de um banco de desenvolvimento comum aos cinco emergentes também estará em pauta. 'Deve ser anunciada não ainda a criação do banco, mas de um grupo de trabalho para estudar as modalidades de constituição do banco', disse a embaixadora, lembrando que a instituição é importante porque cria uma 'fonte alternativa de financiamento, sobretudo para países em desenvolvimento'.

Ao lembrar a importância dos Brics, Edileuza citou que os cinco países emergentes serão responsáveis, este ano, por 56% do crescimento mundial. O G-7, grupo que reúne os sete países mais ricos do mundo, responderá por apenas 9,5%. 'A redução do crescimento da economia global é um assunto que preocupa a todos. Preocupa aos Brics, aos outros países em desenvolvimento e aos próprios países desenvolvidos', destacou.

A presidente Dilma Rousseff chegou ontem a Nova Délhi. Dilma encomendou um bolo de chocolate para comemorar, em sua suíte no Taj Palace Hotel, o aniversário de 36 anos de sua filha Paula, que a acompanha na viagem. Para a festinha, foram convidados os seis ministros, os dois governadores e os principais assessores que integram a comitiva presidencial.

A agenda oficial da presidente começa hoje à tarde, com a cerimônia de entrega do título de doutora honoris causa da Universidade de Nova Délhi. À noite, ela participa de jantar oferecido aos presidentes dos Brics.

Banco Mundial. Os presidentes dos cinco países que compõem os Brics não anunciarão durante a cúpula apoio a nenhum dos candidatos ao Banco Mundial, assim como não fizeram em relação ao FMI, quando houve eleição para a instituição.

A falta de consenso sobre que nome apoiar contrasta com o discurso dos governos dos Brics, que querem fortalecer o organismo e defendem reformas das instituições internacionais. A própria presidente Dilma tem reiterado em seus discursos que os países emergentes exigirão maior participação na direção do FMI e do Banco Mundial. Para ela, a escolha dos dirigentes não pode ser por divisão geográfica, e, sim, por competência.

A sucessão no Banco Mundial e a visita da presidente Dilma a Washington, em abril, foram os principais temas da reunião realizada ontem, em Brasília, entre o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O americano de origem coreana, Jim Yong Kim, é o candidato dos EUA ao cargo.

'Falamos do nosso candidato ao Banco Mundial. Eles (o governo brasileiro) têm excelente disposição de se reunir com o candidato e falar com ele sobre a posição e a visão do Brasil para o Banco Mundial', disse o embaixador. /

COLABOROU EDUARDO CUCOLO

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