PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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domingo, novembro 30, 2008

A HORA DO "ÂNGELUS" [In:] ADVENTO

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Católicos reclusos
Às 6 horas da manhã, uma sirene toca na chácara que abriga a Comunidade Luz da Vida, nos arredores de Goiânia. Os 37 moradores deixam suas casas e caminham para a capela. Nas duas horas seguintes, eles assistem à missa e rezam as 220 orações do rosário. A seguir, começa uma pesada maratona de missões assistenciais e de evangelização. Um grupo trata de dependentes químicos que buscam fugir do vício trabalhando no campo. Outra equipe se dedica a acompanhar mães que foram dissuadidas de abortar seus filhos. A principal tarefa levada a cabo na chácara é a produção de programas de rádio e TV com conteúdo católico. O Futebol Show, na Luz da Vida FM, combina a narração de jogos com mensagens religiosas. As atividades só terminam às 10 e meia da noite, quando todos se recolhem. Na Comunidade Luz da Vida vivem homens e mulheres que decidiram abandonar o burburinho da cidade para se dedicar integralmente à oração, ao trabalho missionário e à vida comunitária de acordo com a doutrina católica. Na chácara eles se pautam pelos princípios monásticos da pobreza, obediência, castidade e vida fraterna. Não recebem salário. Vivem do que chamam de "providência divina" – ou, em linguagem laica, doações. Até mesmo as roupas que vestem são doadas.
A Luz da Vida é uma das 450 comunidades de católicos criadas em vários estados nos últimos dez anos. Chamadas de Novas Comunidades, elas normalmente nascem de grupos de oração da Renovação Carismática Católica, o movimento que reúne elementos culturais modernos à tradição religiosa para atrair fiéis, principalmente os jovens. Estima-se que haja 12 milhões de católicos carismáticos no Brasil, que se encontram regularmente em 23 000 grupos de oração e celebram missas festivas embaladas por ritmos pop. Calcula-se que 10 000 católicos carismáticos morem nas Novas Comunidades. A pioneira delas é a Canção Nova, em Cachoeira Paulista, a 195 quilômetros de São Paulo, fundada em 1978, que reúne 1 200 fiéis. Há um mês, o papa Bento XVI concedeu o reconhecimento oficial à Canção Nova. Uma delegação da comunidade foi recebida pelo pontífice no Vaticano. No ano passado, a Comunidade Shalom, de Fortaleza, obteve a mesma distinção.
Uma vida dedicada à religião pode ter uma aura de romantismo, mas não é nada fácil. Na Comunidade Luz da Vida, apenas um de cada dez internos permanece por mais de cinco anos. As regras internas incluem submeter todas as decisões pessoais à avaliação coletiva. Um exemplo dessa interferência está nos relacionamentos amorosos. As regras variam entre as comunidades, mas, em geral, nos três primeiros anos é proibido namorar. Após esse período, dois internos que desejem iniciar um relacionamento amoroso precisam submeter sua intenção à apreciação do conselho da comunidade, formado por membros graduados. Caso seja autorizado, o namoro será casto, já que vale a orientação da Igreja Católica de que o sexo só deve ocorrer após o casamento. Rafael Leal e Lílian de Castro, diretor de jornalismo e apresentadora da TV Canção Nova, esperaram quatro meses entre o pedido formal, feito por carta, e a aprovação pelo conselho. Mas, logo após a autorização para o namoro, Rafael foi transferido para atividade missionária em Israel, onde passou um ano e meio. Só depois desse período o casal pôde, enfim, ficar junto. Eles dizem não guardar mágoa pela separação imposta. "Aqui somos consagrados a Deus. Tudo o que fazemos, todo o tempo, é para Ele", diz Lílian.
Quem busca as comunidades católicas costuma se declarar farto daquilo que vê como valores efêmeros – os mais citados são a valorização da aparência e o consumismo. Antes de entrar para a Canção Nova e se tornar superintendente de eventos da entidade, Róbson Alves, de 32 anos, era líder de torcida organizada no Rio de Janeiro e usava drogas. "Procurava me preencher nas drogas, no sexo, nas baladas e na bebida. Meu time era o meu deus. Mas, quando colocava a cabeça no travesseiro, só sentia um grande vazio", ele diz. O maranhense Luciano Parga Lobo, de 28 anos, dono de uma rede de lojas e distribuidoras de material de construção e de uma fábrica de tintas, também viveu uma crise de valores. "Lá fora eu tinha apartamento à beira-mar, casa de praia, lancha, jet ski e um carro de 200 000 reais", conta. Hoje, Lobo vive na Canção Nova e se alterna com os outros moradores em tarefas como limpeza, poda da grama, plantio da horta e manutenção do chiqueiro e do galinheiro. "Eu tinha tudo e não tinha nada. A cada dia, naquela vida, sentia que ia perdendo os meus valores numa existência desregrada", ele diz.
As normas para ingressar nas comunidades católicas são rígidas e exigem renúncias. Em primeiro lugar, é preciso interromper os estudos, o trabalho e os namoros. A partir do segundo ano, o contato com a família é restrito. Nessa fase de adaptação, os chamados noviços só deixam a comunidade em alguns dias da semana, para ir à missa e ao grupo de oração. Apenas nessas ocasiões eles se encontram com os familiares. O recebimento de telefonemas é limitado a um a cada quinze dias. É permitido telefonar uma vez por mês. A opção por esse tipo de vida, que simula a dos monges reclusos, nem sempre é aceita pela família e pelos amigos dos que ingressam nas comunidades. Em 1998, aos 18 anos, a goiana Wanessa Lôbo decidiu abandonar o curso de administração de empresas e mudar para a Luz da Vida. "Minha mãe foi falar até com o bispo para que me tirassem daqui", diz ela. Para o padre Luiz Augusto Ferreira, co-fundador da Luz da Vida, o espanto com que muitas famílias vêem a opção pela vida nas comunidades católicas reflete os valores da sociedade atual. "Vivemos num tempo em que, se é para tentar a vida ilegalmente nos Estados Unidos, os pais arrumam a passagem. Se o filho quer ir para Deus, eles se escandalizam", ele pondera.
Pode parecer estranho que as Novas Comunidades floresçam no Brasil depois de duas décadas de queda acelerada no número de fiéis católicos. A explicação para isso parece estar num fenômeno maior: a atual corrente de busca pela espiritualidade. Num mundo cada vez mais complexo e repleto de desafios, e no qual a família tradicional se acha em crise, mais e mais gente encontra conforto no âmbito do transcendental. Os livros e palestras de auto-ajuda espiritual se multiplicam em velocidade espantosa. Não por acaso, Paulo Coelho se tornou o escritor mais lido do mundo com sua sabedoria de porta de igreja. "No caso das comunidades católicas, a sensação de falta de vínculos e de apoio afetivo é preenchida por essa proposta de vida fraterna", diz a socióloga Cecília Mariz, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O crescimento das comunidades é também resultado da reação da Igreja Católica diante da perda acelerada de fiéis para as igrejas evangélicas. Os sinais visíveis dessa reação estão nas missas campais para multidões, nos megatemplos católicos construídos nas últimas décadas e até nos adesivos com a frase "Sou feliz porque sou católico". A Renovação Carismática, que lidera esse movimento, recuperou também elementos do catolicismo tradicional, como a reza do rosário. Também passou a disputar fiéis com os evangélicos ao enfatizar as curas espirituais e falar com mais liberdade em milagres, algo que caíra em desuso desde o Concílio Vaticano II, nos anos 60. Outras práticas populares, como a bênção da água, de velas e até de objetos pessoais – as chaves da casa e do carro, por exemplo –, foram resgatadas. Tudo isso reveste a Igreja de uma nova imagem, distante daquela que vigorou entre os anos 60 e 80, impregnada do ideário esquerdista. Diz a socióloga Brenda Carranza, da PUC de Campinas, especialista em religiões: "Nos anos 80, participar da Igreja era estar engajado em obras sociais. Hoje, é ir com mais freqüência à missa, participar de vigílias e grupos de oração. Naquela época, o padre era visto como agente de transformação social. Agora, ele é um agente de transformação pessoal e espiritual". É essa transformação que move o rebanho das novas comunidades católicas.
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EM NOME DA FAMÍLIA
Em 1998, o administrador de empresas Ângelo Heitor Longhi, 34 anos, e sua esposa, Ana Paula, se mudaram para a Comunidade Oásis, no Rio Grande do Sul. Lá nasceram os três filhos do casal. Longhi acha que atualmente a família é minada por valores contrários aos do Evangelho e que a vida comunitária facilita a vivência dos princípios cristãos, como a partilha, o amor ao próximo, o perdão e a fidelidade. "Em que lugar do mundo eu teria um ambiente mais propício a viver um ideal da família cristã?", ele questiona.

OPÇÃO PELO CELIBATO
O paulista de Aparecida João Carlos do Nascimento, 25 anos, está há seis na Comunidade Shalom, em Fortaleza. Embora não pretenda ser padre, ele fez a opção pelo celibato — e, portanto, pela castidade. Seu objetivo é dedicar-se inteiramente à religião. "Descobri que Deus quer isso de mim. O celibato não é uma prisão nem um peso. Afinal, a gente não é homem apenas no contexto de um relacionamento com uma mulher", diz ele.

ADEUS, NOIVO E EMPREGO
Há cinco anos, a fonoaudióloga Weslaine Cardoso, de Goiás, tinha tudo o que uma jovem pode desejar. Ganhava até 4 000 reais por mês entre o consultório particular e um emprego público e estava prestes a ficar noiva. Uma semana antes de anunciar o noivado, resolveu abandonar tudo e se mudou para a Comunidade Luz da Vida, em Goiânia. Enfrentou forte oposição da família, mas não se arrepende da mudança. "Lá fora eu tinha muito, mas aqui dentro sinto que tenho muito mais", diz Weslaine, que trabalha como produtora na rádio Luz da Vida.

O SEXO PODE ESPERAR
Quando Rafael Leal e Lílian de Castro, ambos missionários da Canção Nova, em Cachoeira Paulista, resolveram namorar, tiveram de enviar uma carta pedindo a aprovação do conselho da comunidade. Foram quatro meses de espera até receber a aprovação. O relacionamento é casto, de acordo com a orientação da Igreja Católica de que o sexo só deve ocorrer após o casamento. "É claro que sentimos atração um pelo outro, mas vivemos o amor de Deus sobre todas as coisas", diz Lílian.

FÉ NO LUGAR DAS DROGAS

O fluminense Róbson Alves, 32 anos, é superintendente de eventos no braço paulistano da Canção Nova. Antes, foi líder de torcida organizada de futebol no Rio de Janeiro e usava drogas. "Procurava me satisfazer com sexo, baladas e bebida, mas, quando colocava a cabeça no travesseiro, só sentia um grande vazio", afirma. Hoje, em vez de lotar ônibus com torcedores para ir ao Maracanã, Alves os atrai para as missas e shows católicos que promove. "Eu buscava o amor que me preencheria nas coisas erradas", diz.

MISSÃO D'ALÉM-MAR
Luísa Lima, 32 anos, e Shahir Rahemane, 21, são portugueses e descobriram a Canção Nova graças ao sinal de TV da comunidade, que chega à Europa. Ambos enfrentaram a oposição da família antes de se tornarem missionários no Brasil. "Achavam que eu estava fanatizada", conta Luísa. Rahemane teve de superar barreiras culturais. Filho de pai moçambicano e muçulmano, ele se converteu ao catolicismo. "Meu pai chorou ao se despedir de mim. Disse que preferia que eu fosse muçulmano, mas me abençoava", conta.
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sábado, novembro 29, 2008

EDITORIAL: POR QUEM OS SINOS DOBRAM [?]

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CASO DANIEL DANTAS
O capítulo que ainda falta



Por Luciano Martins Costa em 28/11/2008
Comentário para o programa radiofônico do OI, 28/11/2008


A edição de sexta-feira (28/11) do Estado de S.Paulo conta uma história exemplar sobre o mundo dos negócios e o funcionamento da Justiça no Brasil. Os protagonistas principais são uma juíza do Rio de Janeiro, seus familiares e o banqueiro Daniel Dantas.
Em depoimento ao delegado Ricardo Saadi, da Polícia Federal, que preside o inquérito chamado Satiagraha, a juíza Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho relatou o inferno em que se transformou sua vida em 2005, a partir do momento em que emitiu uma decisão contra os interesses do controlador do Banco Opportunity.
A magistrada contou que, em 2005, logo após assumir a 2ª Vara Empresarial do Rio, seu marido recebeu uma oferta de emprego muitíssimo bem remunerado no grupo empresarial de Dantas. Ele recusou o dinheiro, a juíza descobriu que havia sob sua responsabilidade duas ações de interesse do banqueiro.
Tocou os processos, tomou uma decisão contra Daniel Dantas e passou a ser fustigada por seus advogados, até o ponto em que foi abordada na rua e sofreu ameaças de morte contra si e seu filho. Estranhos rondaram seu apartamento e ela teve que ser protegida por uma escolta. A perseguição só terminou quando a juíza, abalada psicologicamente, renunciou a prosseguir no caso.
A notícia do Estadão não é novidade. A novidade é o depoimento prestado pela juíza ao delegado Saadi, o que coloca o caso oficialmente na Operação Satiagraha e reforça as denúncias sobre os métodos de mafioso que são imputados a Daniel Dantas.
Mais luz
O caso já foi relatado pelo jornalista Luis Nassif em seu blog, como parte do extenso dossiê que ele preparou sobre o envolvimento da imprensa com o controlador do Opportunity.
O que o Estadão não conta é que, na ocasião em que Dantas perseguia a juíza Márcia Araújo de Carvalho, uma repórter da Folha de S.Paulo chegou a publicar suspeitas contra ela, reforçando o cerco do banqueiro à magistrada. Somente em 2006, quando a juíza sucumbiu às pressões, a Folha lhe deu espaço e tentou desfazer os ataques que o próprio jornal havia feito à sua reputação.
Os jornais seguem dando mais espaço para as disputas no interior da Polícia Federal e entre a PF e a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, do que aos processos contra o dono do Opportunity. A edição de sexta-feira do Estadão é uma exceção.
Enquanto isso, a polícia fecha o cerco contra Daniel Dantas e lança mais luz sobre seus métodos. Está mais do que na hora de a imprensa contar o resto da história, aquele capítulo em que a própria imprensa foi usada como massa de manobra pelo banqueiro.
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sexta-feira, novembro 28, 2008

CASO DANIEL DANTAS: SÃO AS ÁGUAS DE NOVEMBRO...

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Juíza que julgava Dantas relata tentativa de corrupção


Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - "Juíza, você e seu filho já era", ouviu Marcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, juíza de Direito no Rio. A ameaça, ela conta, partiu de um desconhecido que a seguiu de motocicleta pelas ruas de Santa Teresa e lhe mostrou uma arma. O episódio ilustra dias difíceis e a forte "pressão psicológica" que a magistrada alega ter sofrido desde que tomou decisão desfavorável ao Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.


Marcia depôs dia 6 para o delegado Ricardo Saadi, da Polícia Federal de São Paulo. Ele deslocou-se até o Rio. Saadi preside o inquérito Satiagraha e avalia o relato de Marcia como peça importante da investigação que promove desde que assumiu o lugar de Protógenes Queiroz, mentor da operação.

No fim de 2004 ela assumiu a 2ª Vara Empresarial do Rio. Em fevereiro ou março de 2005, afirma, seu marido, Sérgio Antonio de Carvalho, foi procurado por um homem que lhe teria convidado para trabalhar no grupo de Dantas. "A proposta financeira era extremamente vantajosa", narra a juíza. Seu marido lhe disse que "era dinheiro para ficar rico". Sérgio não aceitou a proposta.

Ela constatou que havia dois processos sobre o Opportunity em curso na 2ª Vara. Uma demanda "era de extrema importância para o Opportunity, uma vez que como resultado poderia ser tirado do controle das empresas que haviam sido adquiridas pelo consórcio formado pelo Opportunity por um fundo nacional e um fundo estrangeiro".

Segundo Marcia, o fundo nacional era formado por fundos de pensão que pretendiam excluir o Opportunity. Para evitar sua expulsão, assinala a juíza, o Opportunity firmou o acordo Umbrella Agreement. Os fundos de pensão ajuizaram antecipação de tutela para declarar a nulidade do pacto.

Marcia disse que uma filha sua "à época era estagiária do escritório Andrade Fichtner, o qual advogava para os fundos de pensão". Quando decidiu a demanda, "sua filha não mais trabalhava no Fichtner".

Ao retornar de viagem a Nova York "começou o inferno". Uma das empresas de Dantas ajuizou exceção de suspeição contra ela, ofensiva rejeitada pela 8ª Câmara Cível. A juíza assinala que o grupo de Dantas a fustigou com representações e reclamações sucessivas. Apresentaram quatro laudos periciais "que indicavam que a antecipação de tutela não era de sua autoria intelectual". Ela contratou um perito. Ele atestou que a decisão foi elaborada "a partir do lap top da depoente".

Um dossiê apócrifo começou a ser espalhado no Rio, atribuindo-lhe a compra de um apartamento de luxo em Ipanema. Estranhos rondavam o edifício onde reside. Um homem fez imagens do prédio. O Tribunal de Justiça providenciou segurança pessoal para Marcia. A escolta foi retirada durante um "período de calmaria". Quando o misterioso motociclista a abordou em Santa Teresa, ela caminhava só pelo bairro. Fez ocorrência na 14ª Delegacia. Afirmou que "as ameaças começaram após ter prolatado a decisão contra o Opportunity, do qual Daniel Dantas é o controlador".

O banqueiro negou. O inquérito policial foi relatado e remetido ao Ministério Público, que pediu o arquivamento do caso. Com o peso de "mais uma dezena de suspeições" contra si, a juíza, afinal, capitulou. Ela avaliou que "não tinha mais condições psicológicas de prosseguir no caso, devido às ameaças que havia sofrido".

Quando se afastou, já respondia a um processo por calúnia, dois inquéritos, um civil e um penal, ação por improbidade e processo no Órgão Especial do TJ – arquivado por 16 votos a 4 –, além das exceções de suspeição. "Após reconhecer minha suspeição acabaram-se todas as torturas psicológicas", declarou ela à Polícia Federal.
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

28 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: Socorro da Caixa à Petrobras põe as duas estatais em xeque
O empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica à Petrobras, em 31 de outubro, põe em xeque as duas empresas. Diante da difi­culdade de tomar dinheiro no mercado por causa da crise finan­ceira internacional, a companhia recorreu à CEF para honrar paga­mento de impostos. Mas o crédito foge aos padrões da Caixa, tradicionalmente voltada para habita­ção e saneamento. Num só dia, ela liberou para a Petrobras pratica­mente o mesmo valor empresta­do a empresas privadas entre julho e setembro.

Ontem, o Senado aprovou requerimento para que os presidentes de Petrobras, CEF, Banco do Brasil e Banco Central prestem esclarecimentos. Eles querem saber se a maior compa­nhia do pais está em dificuldades financeiras. A partir da operação com a Petrobras, a Caixa diz que estudará pedidos de emprésti­mo para companhias dos seto­res automotivo e de alimentos, Ontem, as ações da Petrobras caíram 2,77%. (págs. 1 e 25 a 27)

SC: contra saques, toque de recolher

Em meio aos saques e à insegurança, cidades catarinenses atingidas pelas chuvas estão sob uma espécie de toque de recolher decretado pela Polícia Militar. Só poderão ficar nas ruas à noite moradores ou voluntários para ajudar os desalojados. Filas de distribuição de alimentos se espalham pelas cidades. Muitas vezes, a comida não é suficiente. Faltam água e remédios. O governo decretou estado de calamidade em 12 municípios; 99 pessoas morreram e pelo menos 19 estão desaparecidos. Cerca de 80 mil não podem voltar para casa. (págs. 1 e 3 a 5)

Obras vão afetar tráfego nas estradas

Obras e novos pedágios esperam os motoristas que pretendem pegar a estrada rumo à Costa Verde e à Região dos Lagos, no verão. Cinco praças de pedágios estão sendo construídas BR-101 Norte. A Rio-Santos terá obras de duplicação num trecho de 26 quilômetros. (págs. 1 e 12)

Investidor vai à Justiça contra Aracruz e Sadia

Investidores america­nos entraram com ações contra as duas empresas por causa de perdas bilionárias com operações de câmbio. Depois que as companhias admitiram essas transações, houve for­te queda dos preços de seus papéis. (págs 1 e 27)

Terror deixa Bombaim em estado de sítio

Em estado de sítio, a maior metrópole da Índia, Bombaim, foi feita refém do terror pelo segundo dia seguido. Os ataques coordenados a ícones do coração financeiro e cinematográfico do país mataram 125 pessoas e feriram 327 e, por seu simbolismo, lembraram aos indianos os atentados dos 11 de Setembro. Seis estrangeiros estão entre os mortos. A polícia travou combates em dois hotéis de luxo e num centro judaico, onde terroristas ainda mantém reféns. Doze suspeitos foram presos e o primeiro-ministro Manmohan Singh responsabilizou grupos extremistas baseados em países vizinhos, numa referência ao Paquistão. (págs. 1 e 31 a 33)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Índia ataca terroristas e solta reféns

Após mais de 24 horas de conflito com os extremistas que atacaram anteontem diversos pontos de Mumbai, o Exército indiano invadiu o hotel Taj Mahal e libertou reféns. Ao menos 125 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas. Ontem os militares tomaram vários prédios dominados pelos radicais. Três criminosos foram presos no Taj Mahal, um escapou ferido e outros foram mortos. No hotel Oberoi, o confronto prosseguia, com mais de cem pessoas retidas no local. Havia reféns ainda num centro judaico.

Os terroristas detidos pela polícia faziam parte de um grupo de origem paquistanesa que em 2001 atacou o Parlamento indiano. As autoridades indianas acreditam que os “Mujahedin de Deccan”, que reivindicam os ataques, sejam fachada de outros grupos. “Vamos deixar bem claro para nossos vizinhos que o uso do território deles para lançar ataques contra nós não será tolerado”, afirmou o premiê indiano Manmohah Singh em acusação pouco velada ao vizinho Paquistão, cujo governo negou envolvimento. (págs. 1 e Mundo)

Em 2036, país terá mais idosos que crianças, diz IBGE

Projeções do IBGE indicam que o total de idosos superará o de crianças no país em 2036, e não em 2049, como na previsão anterior. A estimativa resulta da aceleração da queda da fecundidade, que chegou a 1,95 filho por mulher. Pela nova projeção, a população começará a diminuir em 2039. (págs. 1 e C10)

Petrobras pegou no BB R$ 751 mi emprestados

Além dos R$ 2,022 bilhões obtidos na CEF, a Petrobrás tomou R$750,99 milhões emprestados no Banco do Brasil no final do mês passado, o equivalente a 21% dos recursos que o BB ofereceu a exportadores em outubro. O banco não se manifestou. Segundo a estatal, a falta de dinheiro em caixa deveu-se à alta do dólar, com recolhimento maior de tributos. “[A Petrobras] está como sempre esteve. Teve dificuldades momentâneas”, disse o ministro Edison Lobão (Minas e Energia). (págs. 1 e B1)

Montadoras dão férias a 41,6% dos funcionários

As férias coletivas e folgas anunciadas pelas montadoras para novembro e dezembro já atingem ao menos 47 mil funcionários. Esse número equivale a 41,6% da força de trabalho do setor, que emprega 113 mil no país. As medidas devem-se à queda na venda de veículos a partir de outubro. (págs. 1 e B6)

SC não tem mapeamento de área de risco

As cidades mais atingidas pelas enchentes que já causaram ao menos 99 mortes em Santa Catarina não têm as áreas de risco mapeadas, informa Evandro Spinelli. Segundo especialistas, o mapeamento é fundamental para evitar catástrofes. No Estado, só Florianópolis, onde houve uma morte, tem um trabalho desse tipo. A Defesa Civil admite a falta do mapeamento, mas a minimiza: “Área de risco existe me qualquer lugar”, afirma o major Márcio Alves, coordenador estadual. Para tentar evitar saques, a Polícia Militar baixou uma portaria que restringe a circulação, à noite, em vias públicas de bairros afetados pelas chuvas. (Págs. 1 e Cotidiano)

Editoriais

Leia “Já apertou”, que analisa dados do crédito em outubro; e “Limite à meia entrada”, sobre debate no Congresso.

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Governo negocia mudança nas regras da aposentadoria

O governo admite, pela primei­ra vez, negociar o fim do fator previdenciário - que reduz o va­lor da aposentadoria quanto mais jovem for o segurado - em troca da exigência de idade mí­nima nas aposentadorias. O líder do governo no Senado, Ro­mero Jucá (PMDB-RR), afir­mou que o Planalto quer adotar um limite de idade compatível com a expectativa de vida do brasileiro, que vem crescendo.

Outra proposta visa a substi­tuir projetos que reajustam as aposentadorias do INSS por um programa de recuperação de benefícios de valor mais bai­xo. O governo teme o efeito dos projetos, todos do senador Pau­lo Paim (PT-RS), sobre o caixa da Previdência. Após acerto em jantar com o presidente Lula, re­presentantes das centrais sindi­cais vão discutir o assunto com o ministro José Pimentel (Previdência) no dia 4 . (págs. 1, B1 e B3)

Análise - Não há mágica nas contas

Os responsáveis no governo pelo enfrentamento dos males da crise financeira global em nossa economia não podem concordar com uma proposta de negocia­ção que onere o orçamento sem criar receita para suprir o novo gasto. (págs. 1 e B3)

Notas e Informações - Foi bom para a Rússia

O comunicado e os atos assi­nados durante a visita do presi­dente russo ao País são rechea­dos de retórica, ricos de possibilidade para a Rússia e pobres de compromissos de real inte­resse para o Brasil. (págs. 1 e A3)

Senado cobra explicações da Petrobras e da CEF

A Comissão de Assuntos Econô­micos do Senado convidou para audiência os presidentes da Petrobras, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do Banco Central. O objetivo é es­clarecer a legalidade de emprés­timos de R$ 2,3 bilhões concedi­dos por bancos federais à Petrobras, contestada por Tasso Je­reissati (PSDB-CE). Para o senador, suspeita-se que a empre­sa esteja em dificuldades, o que o governo negou. (págs. 1 e B5)

Juíza relata tentativa de corrupção de Dantas

Em depoimento no processo contra Daniel Dantas, a juíza Marcia Cunha de Carvalho dis­se que seu marido foi convidado em 2004 para trabalhar no gru­po do banqueiro. Na época, ha­via dois processos sobre o Opportunity na 2ª Vara Empresa­rial do Rio, ocupada por Marcia. A proposta, rejeitada, era "para ficar rico". A juíza relatou ter sido perseguida por Dantas e abandonou os processos, rela­ta Fausto Macedo. (págs. 1 e A 4)

População do Brasil deve diminuir a partir de 2040

A população brasileira vai di­minuir a partir de 2040, prevê o IBGE. Segundo o institu­to, o pico demográfico será atingido em 2039, quando o País terá 219 milhões de habi­tantes. A partir daí, com a queda na taxa de fecundida­de, a população vai declinar, chegando a 215 milhões em 2050. (págs. 1, A17 e A18)

Índia acusa 'agentes externos' por terror

A Índia acusou "agentes exter­nos" pelos ataques coordena­dos que mataram 125 pessoas nos últimos dois dias em Mum­bai (ex-Bombaim), sua capital financeira. As suspeitas re­caem sobre o Paquistão, que negou e ofereceu ajuda. A tensão seguiu em vários pontos da cida­de, que está parada, relatam brasileiros. Analistas ainda não apontam responsáveis, mas a estratégia mostra novo tipo de terror na região. (págs. 1 e A12 a A14)

Água começa a baixar e Itajaí tenta retomar rotina

As águas baixaram em Itajaí, município mais atingido pela cheia em Santa Catarina. Os de­salojados estão voltando para casa, para tirar a lama e confe­rir o que sobrou. Os ônibus vol­taram a circular e parte do co­mércio reabriu.(págs. 1, C1 e C3 a C6)

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Jornal do Brasil


Manchete: Toque de recolher e Força Nacional contra saques

Em Itajaí, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes em Santa Catarina, a Polícia Militar anunciou toque de recolher e vai controlar a circulação de pessoas ao anoitecer. Cerca de 150 homens da Força Nacional estão prontos para ir ao estado. As medidas visam a garantir segurança e evitar saques na região, onde já houve 99 mortes. A Caixa anunciou liberação de R$ 1,5 bilhão para financiar a reconstrução de casas e comércio. (pág. 1 e País, págs. A4 e A5)

IBGE: população pára de crescer em 2039

A população brasileira envelhece em ritmo acelerado, tem menos filhos e vai parar de crescer em 30 anos. Por outro lado, a expectativa de vida continuará em expansão, aponta a "Projeção da população do Brasil por sexo e idade para o período 1980 a 2050", do IBGE. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A3)

Doença misteriosa mata animais silvestres no Rio

Uma doença misteriosa matou, desde setembro, mais de 50 animais silvestres, principalmente macacos. A primeira ocorrência de que se teve notícia foi no Parque Lage. Depois, vieram Jardim Botânico, Parque da Catacumba, Copacabana e Guaratiba e Campo Grande. (pág. 1 e Cidade, pág. A12)

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Correio Braziliense


Manchete: Justiça libera venda de lotes no Noroeste

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal autorizou a Terracap a registrar em cartório o Setor Noroeste e iniciar a venda de lotes às construtoras. A juíza Gildete Balieiro, da Vara de Registros Públicos, entendeu que os terrenos pertencem ao GDF e que a presença de índios na região constitui “simples invasão de terras públicas”. Antônio Gomes, presidente da companhia imobiliária do governo, comemorou a decisão favorável ao novo setor e espera iniciar a licitação dos terrenos ainda este ano. A idéia é vender quadras inteiras para uma empresa vencedora, que também ficaria responsável pelas obras de infra-estrutura. O futuro bairro está previsto para abrigar 40 mil moradores em 220 prédios residenciais, além de 140 comerciais. O valor de mercado de todas as projeções pode chegar a R$ 3 bilhões. (págs. 1 e 23)

Benefícios a servidores na mira do Planalto

Governo orienta seus aliados na Câmara a derrubarem emendas de senadores à medida provisória do pacotão salarial. Elas concedem melhorias à estrutura de algumas carreiras. Um técnico envolvido nas negociações disse ao Correio que se os deputados não barrarem, o presidente Lula vai vetar as medidas. (págs. 1 e 13)

Mandato devolvido

Cassado pelo TSE, Cássio Cunha Lima obtém liminar do próprio tribunal
para administrar a Paraíba pelo menos até o fim da apelação. (págs. 1 e 6)

Superlicença maternidade

Distritais aprovam concessão de seis meses para servidoras do GDF cuidarem de seus bebês. Mães adotivas terão direito. (págs. 1 e 9)

Rede de ajuda

O país se une no esforço de socorrer a população de Santa Catarina abatida pela tragédia que até aqui matou 99 pessoas e desabrigou mais de 78 mil. Brasilienses já doaram 2 mil colchões, água e milhares de roupas. Edna Gonçalves é uma das organizadoras na Defesa Civil. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 10 e 11)

Brasileiras em Mumbai testemunham os ataques

Duas modelos, uma paulista e outra rondoniana, contam ao Correio como a cidade ficou após a ofensiva do terror. Primeiro-ministro da Índia diz que terroristas entraram no país em botes de borracha e insinua terem contado com a cooperação do vizinho Paquistão. Paquistaneses negam e pedem calma. (págs. 1, 20 e 21)

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Valor Econômico


Manchete: Linhas do BC funcionam e exportador quer mais

Os exportadores passaram a depender do Banco Central para obter o crédito de que necessitam para realizar seus negó­cios. Depois de semanas de escassez, o BC irrigou o mercado com US$ 5,5 bilhões em quatro leilões de linhas externas em dólar em um mês. Os bancos brasileiros que repassam essas linhas, no entanto, continuam vivendo em um ambiente de crédito menor e mais caro. Já repassaram as linhas do BC e esperam novos leilões.

"A oferta de crédito externo ainda está longe da normalidade e a atuação da au­toridade monetária continua funda­mental", diz José Guilherme Lembi de Fa­ria, diretor-executivo do Bradesco.

A demanda se desloca agora para as linhas de vencimento em um ano, pois o exporta­dor não tem mais performance para en­tregar em linhas mais curtas. O Bradesco tem conseguido rolar cerca de 50% das li­nhas de crédito ao comércio exterior bilaterais no mercado, mas com prazos mais curtos e juros mais altos. O banco paga cerca de 150 pontos básicos por uma linha de seis meses, o dobro do que pagava antes de 15 de setembro, quando a quebra da Lehman Brothers congelou o mercado de crédito em dólares. Uma em­presa de primeira linha não paga menos do 300 pontos básicos, diz Faria.

Os bancos europeus, que captam em euros, também estão reticentes em conceder empréstimos em dólar, dado o alto risco embutido nas transações de swap da moeda americana. Os bancos preferem os leilões de linhas externas em dólar do que as antigas vendas de dólar com compromisso de recompra, por meio das quais o BC vendeu outros US$ 5,2 bilhões na estimativa dos bancos. O motivo é que as operações com obrigação de recompra enxugam a liquidez em reais. Os bancos compram dólar do BC e vendem no mercado futuro, de forma a fugir do risco cambial.

Os números do fluxo cambial do BC mostram o aumento no volume de ACCs contratados. Entre os dias 17 e 21 de novembro, a média diária foi de US$ 228,4 milhões, 17% a mais do que os US$ 195,4 milhões da semana anterior e 236% acima dos US$ 68 milhões da primeira semana do mês. (págs. 1 e C1)

O dia em que liquidaram a democracia

No dia 13 de dezembro, a edição do Ato Institucional nº 5, o AI-5, faz 40 anos. Nesse período, o relógio da his­tória deu uma volta completa. Perse­guidos em 1968, brasileiros como o governador José Serra e a ministra Dil­ma Rousseff estão hoje no poder e são as duas principais alternativas, por enquanto, para a sucessão presidencial de 2010. Do outro lado, militares co­mo o coronel da reserva Carlos Alber­to Brilhante Ustra brigam na Justiça para tentar escapar das acusações de crimes contra os direitos humanos.

O AI-5 liquidou com qualquer apa­rência de democracia: fechou o Con­gresso, cassou direitos políticos, manda­tos parlamentares e, sobretudo, revogou o habeas corpus, a última garantia da oposição contra os abusos e a violência do regime. (págs. 1 e Eu & Fim de Semana)

Atraso em Jirau poderá elevar custo da energia

Liminar concedida na semana passada pela 3ª Vara Federal de Porto Velho suspendeu a licença parcial de instalação concedida pelo Ibama às obras preliminares da usina de Jirau. Com a decisão, o consórcio Energia Sustentável do Brasil (Enersus) corre o risco de perder a janela hidrológica (período seco), retomando os trabalhos apenas em 2009.

A Agência Nacional de Energia Elêtrica (Aneel) já considera "difícil" antecipar em um ano a entrada em funcionamento da usina e trabalha com a possibilidade de leiloar, no próximo ano, em torno de 1.000 me­gawatts (MW) adicionais de energia para suprir a demanda em 2012.

Essa alternativa representa custo ex­tra de R$ 400 milhões para os consumi­dores e a queima de 200 mil toneladas de diesel, com impacto na emissão de gases do efeito estufa. "O resultado não é a falta de energia, mas ela será bem mais cara e poluente", diz Kelman.

O Instituto Acende Brasil, que reúne os principais investidores privados no setor elétrico, está preocupado com a piora progressiva da matriz energética nacional. Além disso, diz Cláudio Sales, presidente da entidade, a geração térmica tem custos expressivamente maiores que os das fontes renováveis. Segundo ele, hidrelétricas produzem a R$ 105, em média, por megawatt-hora, valor que sobe para R$ 125 nas peque­nas centrais hidrelétricas, R$ 249 nas usinas eólicas e mais de R$ 350 nas ter­melétricas movidas a óleo diesel.

Para o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a conta extra poderá subir a R$ 4 bilhões, já que os contratos das usinas térmicas nos leilões de energia são fei­tos por 15 anos. (págs. 1 e A3)

Indústria ainda resiste à crise

O nível de atividade da indústria paulista cresceu 0,2% entre setem­bro e outubro e 4,6% sobre o mesmo mês em 2007. O resultado foi impulsionado pela alta do dólar, que favoreceu as exportações, com des­taque para o setor automotivo. (págs. 1 e A2)

Commodities em queda

As principais commodities agrícolas encerraram outubro em queda, exceto açúcar e cacau, com preços superiores aos praticados no mesmo mês do ano passado. As cotações do café, suco, al­godão, soja, milho e trigo ficaram entre 1,61% e 38,15% mais baixas. (págs. 1 e B11)

Governadores do Norte e Nordeste apóiam a reforma tributária (págs. 1 e A6)


Idéias

Claudia Safatle: para unir a base gover­nista em torno da reforma tributária surge a proposta de anistia fiscal. (págs. 1 e A2)

Confiança no futuro

Com a crise internacional e as in­certezas no mercado financeiro, in­vestidores migram para opções con­servadoras, como os CDBs. Mas a bol­sa ainda atrai muitos, como o cirur­gião Ferrer Pardo. "Estamos em um momento de descrença no sistema fi­nanceiro. É uma fase passageira". (pág. 1)

Produtores gaúchos como Eisenhardt (foto) diversificam culturas, mas ainda mantêm as apostas no fumo (págs. 1 e B12)


Suape lidera atração de projetos a PE

Projetos avaliados em US$ 15 bi­lhões sustentam o novo ciclo de crescimento em Pernambuco, que lidera a expansão da Região Nordeste, acima da média nacional. Empreendimentos recém-concluídos ou em fase de im­plantação devem contribuir para manter o ritmo em 2009. A soma de investimentos públicos e privados resultou na criação de cadeias produti­vas ao redor de grandes pólos, capitaneados pelo Porto de Suape, que está recebendo estaleiro, refinaria, moinho e indústrias petroquímicas, com a ge­ração de 25 mil empregos.

Para evitar a concentração econômica na região metropolitana, o governo estadual lançou uma política de incentivos fis­cais para a instalação de empresas no interior. Já a transposição do Rio São Francisco permitirá o aparecimento de "novas Petrolinas", município que vive da fruticultura irrigada voltada à exportação. (págs. 1 e Valor Estados)

Tribunais dão liminar contra derivativos

A empresa Radicifibras, fabricante de fios e fibras sintéticas de São José Campos (SP), conseguiu liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para suspender pagamentos de uma dívida com o Santander decorrente de contrato de derivativos. A ação questiona os termos do acordo, que trouxe prejuízos à empresa com a disparada do dólar. Até outubro, a companhia havia ganho R$ 35,4 mil e perdido R$ 1,7 milhão. Em um primeiro momento, empresas que sofreram perdas com derivativos sinalizaram a possibilidade de entrar em acordo com os bancos. Embora as negociações continuem, já há diversas companhias que optaram pela via judicial. (págs. 1 e E1)

Estratégias de recuperação

Sadia reduz exposição líquida ven­dida em dólar, em derivativos, para menos de US$ 1,5 bilhão, rejeita nego­ciações de venda e ocorrência de "insider" e prepara alienação de ativos não essenciais para superar a crise. (págs. 1 e D3)

Idéias

Naércio Menezes Filho: risco de re­trocesso educacional é grande. (págs. 1 e A13)

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Gazeta Mercantil


Manchete: Fundos sustentáveis excluem Petrobras

Os fundos de investimento focados em ações de empresas sustentáveis vão desfazer posições na Petrobras a partir de segunda-feira. Estes veículos de investimento prevêem em estatuto a compra de papéis que compõem o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa, que excluiu a petrolífera estatal de sua carteira.

O motivo seria o pleito de secretarias do Meio Ambiente e organizações não-governamentais que alegam que a estatal não tomou atitudes favoráveis ao ambiente, como a redução do nível de enxofre no diesel. A bolsa não confirma essa informação e a Petrobras diz que aguarda uma justificativa do conselho do ISE. “Seguimos exatamente o que o estatuto dos fundos sustentáveis define, que é o investimento na carteira do ISE. E, a partir de segunda-feira, a Petrobras estará fora da carteira”, diz Herculano Alves, superintendente-executivo de renda variável da Bradesco Asset Management, cujo patrimônio é cerca de R$ 40 milhões em fundos “verdes”.

HSBC e Caixa seguem o mesmo caminho, enquanto a gestora do Itaú discute a nova carteira em reunião do conselho consultivo do fundo sustentável no próximo dia 4. Os papéis da petrolífera representavam 23% da carteira do ISE, que fica agora concentrada em papéis de bancos (50%). Ontem, a companhia informou em comunicado que pretende captar US$ 4 bilhões ao ano para fazer frente ao seu plano de investimento 2008-2012, que prevê aportes totais de US$ 112,4 bilhões. “As captações fazem parte do curso normal das atividades da companhia, que apresenta hoje baixos níveis de alavancagem financeira.” (págs. 1, B1 E C6)

Inflação

IGP-M desacelera e sobe 0,38%. (págs. 1 e A6)

Indústrias de SC pedem prazos maiores para saldar dívidas

A Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás) foi a primeira a atender à lista de pedidos dos industriais catarinenses afetados pelas enchentes, que vai desde a postergação de pagamentos de contas até a criação de linhas de créditos especiais com juros menores e prazos alongados. A empresa informou que vai adiar a data de vencimento das faturas emitidas anteriormente ao acidente, que interrompeu o suprimento do insumo.

Serão postergados também os vencimentos das faturas emitidas até que seja restabelecido o fornecimento. As empresas também pedem adiamentos no pagamento de impostos federais e estaduais. No campo, as maiores perdas ocorreram nas lavouras de arroz e feijão. Levantamento da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) aponta um prejuízo preliminar de R$ 415,5 milhões referentes a perdas em nove culturas. Segundo a Ceasa de Florianópolis, 100% dos produtores de hortaliças foram afetados. (págs. 1, A7 e B12)

Mercado de carros novos reage no Sul e Sudeste

O mercado de automóveis dá sinais de reação após a liberação por parte do governo de R$ 8 bilhões para os bancos das montadoras. O Grupo Viamar, que comercializa veículos Chevrolet, está confiante com a volta dos clientes e aumento das consultas via internet. “Depois da forte retração em outubro, já estamos sentindo que os negócios caminham para normalização”, disse Mauro Cogo, gerente de vendas.

O Grupo Viamar vendeu até outubro 11,31 mil automóveis — 75% modelos populares.O Grupo Servopa, o maior do Sul no segmento de concessionárias de veículos, com as marcas Volkswagen — automóveis,
caminhões e ônibus —, Honda — automóveis e motocicletas —, Audi, Peugeot e Hyundai, no Paraná e Rio Grande do Sul, já normalizou vendas nos últimos 15 dias. “O consumidor está voltando”, afirmou o diretor comercial da Servopa, Marco Antônio Rossi. A Sabrico, que revende veículos Volkswagen, informou que a situação está se normalizando e que pretende vender 15,5 mil carros este ano — 19,23% a mais que em 2007. (págs. 1 e C5)

Um Natal com menos celulares

Ao contrário do que indicavam até a semana passada, as operadoras de celulares e o varejo de telefones móveis puseram o pé no freio, reduzindo as encomendas à indústria em 10% a 15% nos últimos dias. Ou seja, a fixação do dólar em R$ 1,90 iniciada pela Nokia e seguida pelas demais fabricantes não foi suficiente para evitar o recuo nas vendas de Natal.

Também não funcionou 100% a perspectiva de que o eletroeletrônico mais caro, como a TV de plasma ou LCD, fosse substituído pelo telefone celular como presente de Natal mais acessível. A Oi informou ter concluído financiamento para compra da Brasil Telecom com uma captação de R$ 2 bilhões em notas promissórias ao custo de CDI mais 3% ao ano, acima, portanto, da captação anterior, de CDI mais 1,60%. (págs, 1, C3 E A4)

CNI defende corte amplo do IOF

O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, defendeu junto ao Ministério da Fazenda a retirada da alíquota do IOF de todas as operações de crédito. O governo deverá estudar a medida.(págs. 1 e A6)

SAC muda regras a partir do dia 1º

Entram em vigor dia 1º as novas regras do Serviço de Atendimento ao Cliente. Uma delas estabelece o cancelamento do serviço sem transferência de ligação. (págs. 1 e investnews.com.br)

Opinião

Ramez Zaki Odeh Goussous: O apoio do Brasil à Jordânia nas negociações no âmbito do Mercosul favoreceu a ampliação de parcerias entre empresas dos dois países. (págs. 1 e A3)

Opinião

Norberto Staviski: Uma empresa dinamarquesa fez voltar, na reserva ambiental de Morretes (PR), o pinus em sua forma original de Floresta Atlântica. (págs. 1 e A2)

Ataques em Mumbai matam 125

Os ataques terroristas em Mumbai iniciados na quarta-feira causaram 125 mortes, informou a polícia indiana. Segundo autoridades, foram libertados 39 reféns. (págs. 1 e A11)

Energia

Sob o comando de Gesner de Oliveira, a Sabesp deve garantir a execução do plano estratégico com o amplo acesso a financiamento, com linhas provenientes desde o FGTS ao Banco Mundial. A empresa avalia a entrada no setor de energia e refuta a possibilidade de privatização. (págs. 1 e B5)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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quarta-feira, novembro 26, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] ECO [nô]mico II

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

26 de novembro de 2008

O Globo

Manchete: EUA dão mais US$ 800 bi para estimular consumo
O Federal Reserve, o banco central americano, anunciou ontem um megapacote de US$ 800 bilhões com o objetivo de estimular o consumo. O anúncio foi feito no mesmo dia em que o governo divulgou uma retração de 0,5% na economia americana no terceiro trimestre. Foi a maior queda desde 2001. No segundo trimestre, tinha havido crescimento de 2,8%. O programa, no entanto, só deverá estar totalmente implementado em fevereiro de 2009. Do total, US$ 600 bilhões serão usados para compra de dívidas emitidas ou garantidas pelas empresas hipotecárias. Outros US$ 200 bilhões vão garantir dívidas de consumidores junto ao sistema financeiro. Com a confiança restituída, a expectativa é de que os bancos voltem a emprestar. (págs. 1, 21 e 22)

Chico - Dá-lhe Dilma!

- Nós entendemos serem necessárias medidas de apoio ao PAC. Então...tiramos os óculos e passamos um batonzinho! (pág. 1)

Ação da PF na Casa & Video prende 13

Uma ação conjunta da Receita Federal, da Polícia Federal e do Ministério Público prendeu ontem, no Rio, 13 pessoas, entre elas dois sócios da Casa & Video, na Operação Negócio da China, que há dois meses investiga esquema de importação ilegal. Segundo a PF, teriam sido sonegados R$ 100 milhões em impostos. (págs. 1 e 27)

Comissão põe limites à meia-entrada

A Comissão de Educação do Senado aprovou projeto que limita a meia-entrada para estudantes e idosos a 40% do total de ingressos para cada evento e tentará também coibir a falsificação de carteiras. (págs.1 e 8)

Santa Catarina vive caos, agora com saques

Em meio à tragédia que já provocou pelo menos 84 mortes, moradores de cidades atingidas pelas enchentes em Santa Catarina enfrentam caos, medo e insegurança. Casas abandonadas estão sendo saqueadas. Ladrões invadiram farmácias e supermercados para roubar não só comida ou remédios, mas também bebida alcoólica e cigarros. Em Itajaí, pelo menos três supermercados e quatro farmácias foram invadidos. O policiamento foi intensificado. De acordo com a Defesa Civil, pelo menos 54 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas, que foram soterradas ou alagadas. Ainda há oito municípios isolados. (págs. 1, 3 e 4)

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Folha de S. Paulo


Ìndex / Crise no Brasil

Custo de empréstimo sobe e já preocupa o governo. (págs. 1 e B6)

Confiança do consumidor cai e é a menor desde 2005. (págs. 1 e 5)

GM e Volkswagen decidem ampliar férias coletivas. (págs. 1 e B6)

Brasil

STF abre novo inquérito contra Paulinho sobre desvio de dinheiro. (págs. 1 e A4)

Vinicius Torres Freire – Banco aumenta ganho e faz juro subir

O principal motivo da alta feia dos juros em outubro não foi a taxa pela qual os bancos obtêm fundos, mas o aumento brutal do “spread”. “Spread” é, grosso modo, o ganho dos bancos no crédito. O custo do dinheiro subiu bem menos que a aversão deles a emprestar. (Págs. 1 e B4)


Editoriais

Leia “No ataque”, sobre nomeação de Obama; e “Alerta em Santa Catarina”, acerca de riscos climáticos.

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O Estado de S. Paulo



Governo lança cartilha sobre impacto da violência na saúde. (págs. 1 e C5)

Operação decide barrar a reforma tributária

A oposição anunciou o bloqueio das votações na Câmara até que seja fechado acordo sobre mudanças na reforma tributária. PSDB e DEM avaliam que o texto torna mais complicado o sistema de impostos. (págs. 1 e A4)

Rede de lojas do RJ sonegou R$ 100 milhões, afirma polícia

A Polícia Federal prendeu ontem 13 pessoas em operação fraudulenta de produtos chineses envolvendo a rede de varejo Casa & Vídeo, que tem 70 lojas, 61 delas no Rio. Durante os dois anos de investigação com Receita Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal, a PF calcula que tenham sido sonegados cerca de R$ 100 milhões em tributos. Na operação, foram apreendidas 80 carretas carregadas de mercadorias. (págs. 1 e B10)

Relator apóia investigação da PF sobre Paulinho

O Conselho de Ética da Câmara começa a decidir hoje o destino do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), que pode ter o mandato cassado e se tornar inelegível até 2018. A base para o parecer do relator, Paulo Piau (PMDB-MG), é o relatório da Operação Santa Tereza, da Polícia Federal. Para Piau, é "líquido e certo" o esquema armado para desviar recursos do BNDES. Caso passe no conselho, a cassação terá que ser votada no plenário da Câmara. (págs. 1 e A6)

Siderúrgicas cortam produção

Empresas brasileiras de siderurgia e mineração estão reduzindo a produção por causa da crise financeira internacional. Depois de Vale, Arcelor Mittal e Usiminas, ontem foi a vez de a Gerdau anunciar mudanças de planos. A siderúrgica decidiu antecipar a redução das atividades para trabalhos de manutenção programadas em duas subsidiárias, a Açominas e a Siderperú. A companhia prevê que no quatro trimestre deste ano as vendas de aço vão ficar 24% abaixo das registradas no mesmo período do ano passado. O setor siderúrgico abastece indústrias que estão entre as mais atingidas pela turbulência econômica - como as montadoras de automóveis, que colocaram seus trabalhadores em férias coletivas. (págs. 1 e B14)

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Jornal do Brasil

Órgão fundiário racha governo
A criação de um órgão para coordenar a regularização fundiária na Amazônia, proposta pelo ministro Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos, provocou um racha no governo. A reação partiu do Incra, que teria suas funções esvaziadas. (pág. 1 e País, pág. A7)

Brasil não fala mais em calote

A relação com o Equador continua crítica, mas a diplomacia brasileira deixará de tratar como calote a recusa do presidente equatoriano Rafael Correa em pagar um empréstimo ao BNDES, relativo a uma obra suspensa da construtora Odebrecht. (pág. 1 e Economia, pág. A19)

Plano contra apagão aéreo

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou uma operação para impedir tumultos nos aeroportos no fim do ano. Entre 18 de dezembro e 7 de janeiro, as empresas aéreas serão obrigadas a ter aviões e tripulações reservas. Ordem é garantir a pontualidade. (pág. 1 e País, pág. A13)

Presidente da Rússia

Dmitri Medvedev diz a Sérgio Cabral que vai duplicar comércio com Brasil. (pág. 1 e Internacional, pág. A21)

Marlan: CNJ apura denúncias

As operações do advogado Marlan de Moraes Marinho Júnior, características de tráfico de influência no Judiciário do Rio, reveladas em reportagem do JB, começam a ser apuradas hoje Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). (pág. 1 e País, pág. A10)

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Correio Braziliense

Manchete: Ação para desafogar saúde pública no DF
Os governos do Distrito Federal, de Goiás e a União montaram uma força-tarefa para reduzir a pressão do Entorno sobre os hospitais públicos brasilienses. Reunidos em Águas Claras, o governador José Roberto Arruda, o colega Alcides Rodrigues e o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, definiram um conjunto de ações com o objetivo de oferecer atendimento médico a 1,5 milhão de moradores dos municípios goianos que recorrem à rede pública do DF. A primeira medida é a liberação de R$ 10 milhões em equipamentos para o Hospital Regional de Santo Antônio do Descoberto (GO), anunciada por Temporão. Depois, um acordo possibilitará mais investimentos em Águas Lindas, Novo Gama, Valparaíso e Cidade Ocidental. Arruda também renovou com o ministro o pedido de recursos para a construção de unidades de saúde no DF. Essas dariam o pronto atendimento, fariam uma triagem de pacientes e encaminhariam os casos mais graves para os hospitais. (págs. 1 e 28)

Reajustes voltam à estaca zero

Oposição vence governo no Senado, aprova duas emendas e projeto de lei que reajusta salários de 91 mil servidores federais é mandado de volta à Câmara.
Agora, só resta ao Palácio do Planalto tentar derrubar benefícios concedidos a fiscais da Previdência e a servidores do baixo escalão do Ipea. (págs.1 e 19)

US$ 10 bi em negócios com russos

Em visita oficial ao Brasil, presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, se declara disposto a dobrar o comércio entre os dois países e também a aumentar cooperação na área de alta tecnologia — nas palavras dele, nos ramos “espacial, de aviação, militar-industrial e energético, inclusive no campo nuclear”. (págs.1 e 22)

Crédito de veículos ressuscita

Com dinheiro que pegaram do governo, bancos de montadoras reduzem juros e voltam a oferecer empréstimos com prazo de pagamento de 60 meses. “Estamos sentindo que a poeira começa a baixar”, comemora Ricardo Lima, presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos (Sincodiv-DF). (págs.1 e 15)

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Valor Econômico

Manchete: Fundos aproveitam baixa de ações e vão às compras
A crise afugentou muitos investidores, mas para alguns gestores que investem em ações e participações o mercado não oferecia tantas oportunidades há muito tempo. Fundos locais como Orbe, HSBC, Tarpon, Gávea, Fama e Pólo e alguns estrangeiros, como o Skagen e o Aberdeen, têm adquirido participações relevantes em companhias para as quais projetam um futuro mais promissor. Fundos de pensão também aproveitam a temporada de promoções: a Petros, por exemplo, elevou para 5,5% sua participação no capital da Lupatech.

Toda vez que um investidor ultrapassa a cota de 5% de uma classe de papéis em uma companhia precisa tomar essa informação pública. Desde o dia 20 de setembro, houve 65 comunicados de aquisições e participações relevantes à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Na sexta-feira, a Lojas Renner informou que o fundo Aberdeen, com sede no Reino Unido, aumentou de 9,94% para 15,01% sua participação no capital social da companhia, que tem controle pulverizado. Os fundos da Pólo Capital já informaram ter feito aquisições que resultaram em parcelas relevantes de companhias como Abyara (6,42%), Inpar (5,21%) e Telemig Celular (6,15%). O fundo norueguês Skagen comprou parte do Banrisul pela metade do preço pelo qual as ações do banco eram negociadas há um ano. Poucos gestores foram tão agressivos nas compras como a Tarpon, que nos últimos meses adquiriu ações da Cremer, Marisa e Daycoval.

O valor de mercado das companhias caiu bastante, em muitos casos mais de 50%. Quando a crise passar, muitos desses papéis hoje depreciados podem apresentar valorizações significativas. Marcos Duarte, sócio da gestora de recursos Pólo, diz que há pelo menos uma década não via as oportunidades que estão aparecendo nos últimos meses. "Há empresas que estão sendo negociadas por um valor de mercado abaixo do patrimonial e outras, pelo equivalente ao caixa", diz. Fabio Carvalho, sócio da Orbe Investimentos, afirma que a questão é de preço, uma vez que várias ações caíram 80%, 90% neste ano. A grande dúvida, diante da gangorra da crise, é saber se os preços não vão ficar ainda mais baixos. (págs. 1 e D1)

Resistência à privatização de aeroportos

Para levar adiante o projeto de conce­der aeroportos de grande porte à iniciati­va privada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá que driblar a forte resistên­cia do comando da Aeronáutica, que fez chegar ao Planalto sua contrariedade. A alegação dos militares para tentar dis­suadir o governo de iniciar as privatizações já em 2009, começando pelo Galeão e por Viracopos, se baseia no fato de que pelo menos nove aeroportos médios ou grandes têm sobreposição de pistas e ins­talações de operações comerciais com bases aéreas estratégicas. O compartilha­mento de pistas ocorre no Galeão, Gua­ru1hos, Brasília, Belém e na maior parte dos aeroportos do Nordeste. (págs. 1 e A3)

Contratações de crédito diminuíram em outubro

A média das contratações diárias de crédito recuaram 7,3% em outubro, mas a soma das carteiras das instituições fi­nanceiras chegou a avançar 2,9%. Os nú­meros do Banco Central indicam que não houve uma parada súbita nos finan­ciamentos. O total de crédito bancário atingiu R$1,187 trilhão ou 40,2% do Pro­duto Interno Bruto (PIB) - um recorde na série do BC, iniciada em 1995.

Se não houve parada brusca, há, porém, sinais claros de desaceleração. As concessões de empréstimos no mês so­maram R$ 157 bilhões, 3% abaixo dos R$ 162 bilhões de setembro. "O normal é as contratações aumentarem em ou­tubro, quando as empresas tomam cré­dito para formar estoques para o fim do ano e as famílias ampliam o consu­mo", explica o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Os dados preliminares de novembro, até o dia 12, mostram recuperação nas con­tratações, que cresceram 5,7% em rela­ção a outubro. (págs. 1 e C1)

Subsídios agrícolas

O Brasil dobrou a concessão de sub­sídios ao setor agrícola em 2005/2007, para R$ 14,7 bilhões (0,6% do PIB), em parte para atenuar o endividamento dos agricultores. Nos países da OCDE, as subvenções equivalem a 1% do PIB e somam quase USS 300 bilhões. (págs. 1 e Bl2)

Gasolina mais cara no Brasil que nos EUA

Com a queda das cotações do petróleo, os preços dos combustíveis ficaram bem mais altos no Brasil do que no mercado internacional, mesmo com o dólar na casa de R$ 2,30. Estimativas da MCM Con­sultores apontam que, na refinaria, a ga­solina estava na segunda-feira 31,4% mais barata na região da costa do Golfo do México, nos EUA, do que no Brasil. No caso do óleo diesel, a diferença era de 5,5%. Apesar disso, analistas não esperam que a Petrobras reduza os preços a curto prazo. A política da empresa para esses dois derivados do petróleo é de agir só quando a diferença entre a cotação inter­na e externa se mantém elevada por um período mais longo. (págs. 1 e A3)

Operação Negócio da China

A Polícia Federal prendeu ontem, em operação conjunta com a Receita, 13 pessoas supostamente envolvidas em crimes de sonegação, evasão e descaminho, entre eles os principais executivos da rede Casa&Video. (págs. 1 e B4)

Aquecimento no Nordeste

Estudo da Universidade Federal de Minas Gerais mostra que o aquecimento global terá grande impacto sobre o Semi-Árido nordestino e vai aumentar os fluxos migratórios. Até 2050, a perda de áreas pela agropecuária vai variar de 5% a 79%, conforme o Estado. (págs. 1 e A2)

Cerâmicas param em SC

O rompimento do Gasoduto Bo­lívia-Brasil, em razão das chuvas em Santa Catarina, obrigou a indústria ceramista do Estado a parar a pro­dução e dar férias coletivas aos funcionários. A reconstrução do trecho danificado deve durar 21 dias. (págs. 1 e B7)

Turismo parisiense

Pela primeira vez, o Escritório de Turismo de Paris traz ao Brasil um grupo de 25 empresários do setor. A intenção é atrair turistas de países emergentes e compensar a redução dos visitantes dos países ricos. "No primeiro semestre, os americanos diminuíram 20%", diz Paul Roll, diretor do escritório. (págs. 1 e B5)

Idéias

Rosângela Bittar: PT, ao contrário de seus adversários, tem permitido que novas lideranças tenham suas chances. (págs. 1 e A6)

Idéias

Edward Amadeo: política fiscal não deve tentar evitar queda da demanda sob risco de o déficit externo disparar. (págs. 1 e A11)

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Gazeta Mercantil

Manchete: Crédito recua 3% e juros chegam a 42,9% ao ano
Dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC) mostram redução nas novas concessões de financiamento, reflexo da crise financeira global, que afetou o mercado de crédito em outubro. Os novos empréstimos recuaram 3% e os juros médios cobrados pelos bancos subiram 2,5 pontos percentuais. Dados parciais de novembro, porém, sinalizam recuperação de novos empréstimos. A novas operações somaram R$ 157,3 bilhões em outubro, frente aos R$ 162,2 bilhões em setembro. “Em momentos de crise, todo mundo fica mais conservador. A oferta de crédito caiu e as famílias também retraíram sua demanda por crédito”, afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.

Para pessoas físicas, a queda nas concessões em outubro foi de 3,5%. O crédito para as empresas caiu 2,8%. O estoque de crédito em outubro somava R$ 1,186 trilhão, com alta de 2,9% sobre setembro, ou 40,2% do PIB.

A taxa média cobrada durante o mês de outubro chegou a 42,9% ao ano, o maior índice desde junho de 2006. (págs. 1 e B1)

Mais dinheiro para o BNDES

O Banco Central liberou ontem mais recursos do compulsório, no valor de R$ 6,2 bilhões, que serão abatidos sobre os depósitos a prazo, para compor o caixa do BNDES. O valor faz parte dos R$ 10 bilhões anunciados recentemente pelo banco de fomento. (págs. 1 e B1)

Equador garante compromissos com o Brasil

O ministro de Setores Estratégicos do Equador, Galo Borja, assegurou que o país sul-americano continuará pagando o crédito feito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) até o pronunciamento da Justiça internacional de Paris sobre o caso. "O empréstimo é feito com pagamentos automáticos de Banco Central para Banco Central", afirmou. (págs. 1 e A10)

Petrobras e Aracruz fora do ISE

A nova carteira teórica de ações do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), divulgada ontem pela BM&FBovespa, surpreendeu o mercado com a exclusão da Petrobras do portfólio de companhias com práticas socioambientais responsáveis. A Aracruz, envolvida com perdas com derivativos cambiais, também ficou fora.

A saída da Petrobras é atribuída à não adesão a práticas de responsabilidade ambiental, segundo organizações não governamentais. Analistas, porém, afirmam que os efeitos sobre a ação da empresa devem ser pequenos. Em comunicado, a estatal informou que pediu esclarecimentos ao Conselho Deliberativo do ISE. (págs. 1 e B5)

Contas públicas

Superávit acumulado no ano é recorde. (págs. 1 e A4)

Pesquisa

Indústria da comunicação faturou US$ 1,8 trilhão no mundo em 2007. (págs. 1 e C1)

Mineração

A Kinross, dirigida por Burt, triplica produção no País. (págs. 1 e C9)

Em dificuldades, usineiros já atrasam pagamentos

O enxugamento do crédito tem feito com que algumas usinas, incluindo grupos tradicionais da região de Ribeirão Preto, atrasem o pagamento a fornecedores de cana. Fabricantes de equipamentos para a indústria sucroalcooleira também apontam casos de inadimplência da ordem de 36%. Além disso, 28,7% dos pedidos teriam sido postergados, o que representa compras num total de R$ 4,9 bilhões.

Para usineiros e seus fornecedores, os pedidos de recuperação judicial feitos neste mês pela usina Albertina, de Sertãozinho, e pelo Grupo Naum, de Goiás, indicam o início de movimento de aquisições e fusões.

Para Manoel Ortolan, que representa fornecedores de cana, a crise de caixa das usinas antecede a crise financeira mundial. Elas queimaram gorduras em 2007 e arcam com as conseqüências neste ano, diz Ortolan.

Nos EUA, os produtores de etanol também enfrentam dificuldades. A queda do preço da gasolina levou muitas usinas à insolvência. (págs. 1 e B12)

Opinião

Leonardo Trevisan: Discutir cotas educacionais exige notar que os alunos do ensino público fugiram da prova no programa de inclusão da USP. (págs. 1 e A2)

Fed volta a agir com aportes que somarão US$ 800 bilhões

O Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos) prepara novas ações que destinarão até US$ 800 bilhões para destravar o crédito imobiliário e incentivar o consumo. A instituição anunciou ontem que vai comprar até US$ 600 bilhões em títulos dos bancos de financiamento imobiliário credenciados pelo governo. Os US$ 200 bilhões restantes servirão para apoiar empréstimos a consumidores e pequenas empresas. As medidas foram delineadas pelo atual presidente do Fed, Ben Bernanke, há seis anos, quando ele era diretor regional da instituição. O objetivo é evitar um colapso financeiro e pôr fim à ameaça de deflação no país. (págs. 1 e B3)

Recessão na OCDE será prolongada

A maioria dos 30 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) enfrentará uma recessão severa e prolongada, alguns até 2010, anunciou a organização ontem, recomendando medidas como redução das taxas de juros e injeções de liquidez na economia.

“A crise financeira está longe de acabar e essa recessão será a mais severa desde o início dos anos 1980”, informou a organização em sua sede em Paris. Nos EUA, o PIB deve aumentar 1,4% em 2008, caindo 0,9% em 2009. (págs. 1 e A12)
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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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terça-feira, novembro 25, 2008

XÔ! ESTRESSE [In:] ECO [nô]mico ...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

Sinopses anteriores:

25 de novembro de 2008

O Globo


Manchete: Crise força Obama a ocupar o vazio de poder nos EUA

Ao apresentar sua equipe eco­nômica para enfrentar a crise glo­bal, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, agiu como se já ti­vesse sido empossado, sinalizan­do ao mercado que decidiu ocu­par o vácuo de poder representado pela opaca atuação do presi­dente Bush. Obama afirmou que ele e a equipe já começaram a trabalhar na elaboração de um pa­cote agressivo de estímulo à economia, que seria proporcional ao tamanho da atual crise financeira e deve ficar pronto cinco dias an­tes de sua posse, em 20 de janei­ro. "Não temos mais um minuto a desperdiçar." E ressaltou que, an­tes de melhorar, a economia vai piorar: "Sabemos que não será fácil, a mudança não acontecerá da noite para o dia." Segundo Obama, que conversou ontem com Bush e Sen Bemanke, do Fed, o plano é elaborado em coordena­ção com o governo e com o Congresso. (págs. 1, 27 e 28)

No Ministério de Lula, a receita é propaganda

O presidente Lula reuniu 36 de seus 37 ministros - o maior gabinete da História do país - para unificar o discurso do governo na crise. A principal decisão: fazer uma campanha publicitária. (págs. 1 e 23)

Repetência no Brasil é 2ª maior da AL

O Brasil perdeu quatro posições e caiu para 80º lu­gar, entre 129 países, no ranking de monitoramento das metas de educação da Unesco. O país tem a segunda maior taxa de repetência latino-americana, 18,7% na escola primária. (págs. 1 e 9)

Juiz suspende indiciamentos do caso TAM

O juiz Hélio Narvaez, de São Paulo, suspendeu os dez indiciamentos feitos pe­la polícia na investigação do desastre da TAM que deixou 199 mortos. O juiz condenou o fato de os indiciamentos terem saído an­tes na Imprensa. (págs. 1 e 8)

Chuvas já deixaram 59 mortos em SC

Chega a 59 o número de mortos pelas chuvas em Santa Catarina. Cerca de 42 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas. Os deslizamentos de barreiras provocaram interdições em 18 rodovias, e a mais atingida é a BR-101. Oito municípios estão isolados. O abastecimento de água, luz e gás está prejudicado. (págs. 1 e 3)

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Folha de S. Paulo


Manchete: EUA impedem quebra do Citigroup

Numa complexa operação financeira para salvar o segundo maior banco do país, os EUA injetaram US$ 20 bilhões no Citigroup e se comprometeram a honrar a maior parte de US$ 306 bilhões em papéis “podres”. No mês passado, o banco já recebera US$ 25 bilhões. O governo americano passará a ser o maior proprietário do Citigroup, com 7,8% em ações do banco. Terá controle sobre bônus dados a executivos e imporá limites ao pagamento de dividendos a acionistas. É a terceira grande operação-resgate nos EUA desde agosto.

O socorro ao Citigroup faz o total de dinheiro público americano gasto ou comprometido na atual crise financeira, que se iniciou no mercado imobiliário, encostar nos US$ 5 trilhões. É o equivalente a quatro vezes o total de riquezas produzidas pelo Brasil durante um ano. A operação repercutiu positivamente nos mercados do mundo: Nova York encerrou com valorização de 4,93% e Bolsas como as de Londres e Frankfurt subiram mais de 9%. No Brasil, a Bovespa fechou o dia com alta de 9,40% e o dólar caiu 5,4% para R$2,325. (págs. 1 e Dinheiro)

Morte em razão da chuva chegam a 64 em Santa Catarina

As chuvas em Santa Catarina já deixaram ao menos 64 mortos desde sexta. È a pior enchente no Estado desde 1974, quando 199 pessoas morreram. O ito cidades estão ilhadas, e cerca de 43 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas. Estima-se que tenha sido atingido pelo 1,5 milhões de pessoas, um quarto da população catarinense. A principal causa das mortes são os deslizamento de terra, sobretudo na vale do Itagi. Em, Blumenal, os moradores estão sem aguá potavel e já há sinais de desabastecimento fr alimento. A chuva também danificou uma tubulação do gasoduto Brasil-Bolivia, deixando parte de Santa Catarina e todo p Rio Grande do Sul sem gás natural. (Págs. 1 e C 1 e C 6 )

Anac vai liberar desconto sobre passagem aérea internacional. (págs. 1 e B10)


Justiça proíbe indiciamentos no caso da TAM

A Justiça proibiu o indiciamento de dez nomes ligados à Anac, à Infraero e a TAM no inquérito sobre o acidente que matou 199 pessoas em 2007. Para o juiz Hélio Narvaez, a veiculação dos nomes na mídia antes do indiciamento representa “eventual violação” do direito dos investigados. (págs. 1 e C8)

PF afasta delegado Protógenes Queiroz do setor de inteligência. (págs. 1 e A6)


Editoriais

Leia “O calote do Equador” acerca da dívida com o BNDES; e “Cotas de imperfeição”, sobre reserva de vagas. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Pacote de Obama vai priorizar emprego

A equipe do presidente eleito dos EUA, Barack Obama, está elaborando um programa de estímulo fiscal de US$ 500 bi­lhões a US$ 700 bilhões para os próximos dois anos. Será um dos maiores pacotes de gastos públicos desde a de­pressão dos anos 30 e deverá ser implementado "o mais rá­pido possível", anunciou Oba­ma. O plano incluirá a criação de 2,5 milhões de empregos até 2011, além de financiamen­to para obras públicas e pro­moção de energia alternativa. Está previsto também um cor­te de impostos para as classes média e baixa. Obama confir­mou que seu secretário do Te­souro será Timothy Geithner, um dos responsáveis pelos pa­cotes de combate à atual crise financeira. (págs. 1 e A9 a A11)

Língua Portuguesa - 'Estado' adota nova ortografia em janeiro

Acordo ortográfico foi assinado pelo presidente Lula em 29 de setembro. (págs.1 e A17)

Mantega diz que não descarta reduzir IOF

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo dispõe de um "arsenal de medidas contra a crise". Ele não descartou reduzir impostos, como o IOF. (págs. 1 e B5)

Venda de aviões da Embraer para Equador é suspensa

O Brasil decidiu suspender a au­torização para que o BNDES fi­nanciasse a venda de 24 aviões Supertucanos para o Equador, um negócio de US$ 261 milhões. A medida é nova retaliação à de­cisão de Quito de não pagar US$ 243 milhões ao BNDES, di­nheiro investido em usina ques­tionada pelos equatorianos. No Planalto, a intenção é não atra­palhar o negócio, mas o Equa­dor terá de encontrar outra for­ma de financiamento. (págs. 1 e A15)

O calote do Equador

O presidente do Equador, Rafael Correa, padece da doença infantil do populismo - que leva seu portador a considerar ilegais e ilegítimos todos os empréstimos tomados por seu país. (págs. 1 e A3)

Até quando?

Rubens Barbosa: A política brasileira na América do Sul ignora bases elementares. ( págs. 1 e A2)

Mercados disparam após anúncio de socorro ao Citi

O governo dos EUA anunciou um plano de socorro ao Citi­group, o segundo maior banco americano. O programa prevê injeção imediata de US$ 20 bi­lhões e dá garantias de até US$ 306 bilhões para ativos “tóxicos”. Com a medida, as ações do Citi dispararam qua­se 58%, após terem perdido 60% na semana passada em ra­zão das incertezas. A bolsa de Nova York subiu 4,93%, e a Bo­vespa, 9,4%. (págs. 1 e B1)

Já são 58 os mortos em SC

A enchente causada pela chuva deixou até a noite de ontem 58 mortos e mais de 42 mil desabrigados em Santa Catarina. O governo estadual estima que 1,5 milhão de pessoas sofreram algum tipo de prejuízo com a cheia. As principais estradas estão fechadas e oito cidades continuam isoladas. Há risco de novos deslizamentos em Blumenau.
(págs. 1,Cl,C3 e C4)


SP terá um terço da nova rede nacional de pesquisa

O Brasil vai anunciar a criação de uma rede de pesquisa estratégica com mais 90 ins­titutos científicos de todas as regiões do País, informa o re­pórter Herton Escobar. A maior parte desses institutos (35) fica no Estado de São Paulo. (págs. 1 e A16)

Número

R$ 520 milhões serão investidos na formação da rede de pesquisa científica. (pág.1)

Reforma tributária - Governo de SP abre guerra a projeto

Relatório propõe destruição da indústria, diz auxiliar de José Serra. (págs. 1 e A4)

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Jornal do Brasil


Manchete: Na crise, bancos são os que mais lucram

Pesquisa da consultoria Economática mostra que o lucro de 15 bancos atingiu R$ 6,92 bilhões no terceiro trimestre e superou, pela primeira vez, o resultado de todos os setores da economia (excetuando Vale, Petrobras e Eletrobrás). Na última reunião ministerial do ano, o governo definiu em 4% a estimativa de crescimento para 2009 e prometeu campanha de incentivo ao consumo. Nos EUA, Barack Obama anunciou a equipe que enfrentará a crise. (pág. 1, Tema do dia, págs. A2 e A3 e País, pág. A11)

Brasil é foco de Obama na América Latina

Assessores do presidente dos EUA, Barack Obama, disseram ao jornal argentino La Nación que suas prioridades na América Latina serão Brasil e México. Obama planejaria, inclusive, vir ao Brasil em abril. (pág. 1 e Internacional, pág. A22)

"Governo terá de desistir de MP"

Para o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, o governo terá de desistir da MP das Filantrópicas e enviar um projeto de lei. "Eu sofreria uma derrota com honra, o governo sairia vitorioso com desonra". (pág. 1 e Coisas da Política, pág. A2)

TAM: anulados indiciamentos

O juiz Helio Narvaez anulou a decisão da Polícia Civil de São Paulo de indiciar 10 pessoas pelo acidente com o avião da TAM que causou 199 mortes. O juiz justificou a anulação, alegando que os nomes vazaram para a imprensa antes do indiciamento formal. (pág. 1 e País, pág. A10)

Bilheteria

Produtores culturais e estudantes, que prometem lotar as galerias do Senado, enfrentam-se hoje na votação da lei da meia-entrada, polêmica que se arrasta desde os anos 90. (págs. 1 e B1)

Câncer de pulmão bate 90% de cura

Com os avanços nos tratamentos, chegam a 90% as chances de cura do câncer de pulmão, se diagnosticado em fase inicial. No entanto, no Brasil a descoberta costuma ocorrer nos estágios mais avançados, reduzindo o índice de sucesso para 40%. (pág. 1 e Vida, Saúde & Ciência, pág. A24)

Brasil e Espanha mais unidos

Em conferência em Madri promovida por JB e Gazeta Mercantil, empresários do Brasil e da Espanha comemoraram, mesmo na crise, sucesso da parceria de desenvolvimento. (pág. 1 e Economia, pág. A18)

Chuvas provocam 59 mortes em SC

Até a noite de ontem a Defesa Civil de Santa catarina já havia registrado 59 mortes por causa das tempestades na região. Cerca de 42 mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas. O município que mais óbitos registrou foi Ilhota (14), seguido por Blumenau (13), onde ainda há risco de novos deslizamentos. Cerca de 160 mil pessoas também estão sem energia elétrica. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense


Manchete: Temporais matam 63 e arrasam Santa Catarina

É a pior catástrofe natural já enfrentada pelo estado. Ruas inteiras estão debaixo d'água em Joinville (C). Na vizinha Jaraguá do Sul (E), milhares de pessoas perderam as casas. Outras tantas, a própria vida. O cenário aterrador se repete em Blumenau (D), varrida pela lama. Itajaí está com 90% dos imóveis submersos. O abastecimento de energia e água potável entrou em colapso. Como os deslizamentos de terra afetaram praticamente todas as estradas catarinenses, pelo menos oito municípios estão isolados. Dezenas de pessoas ainda estão sob areia, água e destroços. Segundo a Defesa Civil, há 63 mortos e 43 mil desabrigados. O governo federal editou uma medida provisória liberando recursos para o socorro. O ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, foi despachado para acompanhar in loco os trabalhos e chegou ontem à noite a Florianópolis. (págs. 1, 10 e 11)

Lula encomenda gastança contra a crise em 2009

Em reunião com os ministros, presidente Lula manda que eles preparem pelo menos R$ 101 bi em gastos para o ano que vem, cobra corte de impostos e pede até uma campanha publicitária para instigar a população a manter as despesas em alta.(págs. 1, 14 e 15)

Supersalário de R$ 14 mil

Advocacia-Geral da União divulga edital e anuncia 86 vagas para advogado federal. Ancine também abre seleção, com 55 postos e remuneração de R$ 9.552. (págs. 1 e 18)

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Valor Econômico


Manchete: Tesouro dos EUA fica sócio do Citi e alivia mercado

A Bolsa de Nova York disparou ontem, puxando outros mercados como a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a revelação dos detalhes do plano de resgate do Citigroup e com a confirmação da equipe econômica do presidente eleito dos EUA Barack Obama. O índice Dow Jones subiu 4,93% e o Ibovespa, 9,4%.

As autoridades americanas vão fazer uma injeção direta de capital de US$ 20 bilhões e garantir contra perdas US$ 306 bilhões dos US$ 2 trilhões em ativos do gigante americano. Os ativos garantidos incluem principalmente créditos e títulos vinculados a financiamentos de imóveis residenciais e comerciais. Anteriormente, o governo havia capitalizado o Citigroup em US$ 25 bilhões.

Para o mercado, a ação do governo americano - materializada por meio do Federal Reserve (Fed, o banco central), pela agência garantidora de depósitos, a Federal Deposit Insurance Company (FDIC), e pelo Tesouro - sinaliza a intenção de ajudar a estabilizar o sistema financeiro como um todo. Acredita-se que outros bancos poderão ter ajuda semelhante.

Em troca do resgate, o Citi vai emitir ações preferenciais que darão ao governo participação ao redor de 8% no capital do banco. Também vai limitar o pagamento dos executivos e implementar um programa destinado a tornar os créditos imobiliários mais acessíveis a tomadores em dificuldades.

O Citi teve US$ 20 bilhões em prejuízos nos últimos doze meses. Na semana passada, anunciou um plano para demitir 52 mil funcionários e eliminar bilhões de dólares em custos. Mas os investidores continuaram preocupados com a saúde financeira do Citigroup, que controla um dos maiores bancos do mundo e presta serviços a cerca de 200 milhões de clientes em mais de uma centena de países. As ações do banco chegaram a cair 60% na semana passada, reduzindo seu valor de mercado a cerca de US$ 20 bilhões.

O socorro do governo foi bem recebido pelos investidores. As ações do banco dispararam ontem. Elas chegaram ao fim do dia em alta de 58%, mas ainda estão longe de recuperar o brilho e o valor de mercado que exibiam antes da crise. (págs. 1, C5 e D2)

Perdas da previdência

A queda da bolsa em outubro, superior a 24%, afetou o resultado dos fundos de previdência com ações, que tiveram perda média de 6,22% no período. No ano, até o fim de outubro, a rentabilidade estava negativa em 7,8%, ante um ganho de 10,04% do juro interbancário (CDI). (págs. 1 e D1)

Exportação à Europa corre riscos

Dezembro chega com a ameaça de uma nova barreira para exportações do Brasil à Europa. Na segunda-feira termina o prazo fixado pela União Européia para que as empresas façam o “pré-registro” no sistema Reach (Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Químicos), de controle da liberação de substâncias químicas nas mercadorias. Exportações brasileiras de até US$ 2 bilhões estão sujeitas a registro, segundo o Ministério do Desenvolvimento. A exigência atinge mais de 50 mil substâncias e se estende a manufaturas que contenham esses produtos em sua composição e os liberem no ambiente -como brinquedos ou sandálias aromatizadas. (págs. 1 e A4)

Gás natural caro favorece o óleo

A queda brusca nos preços do petróleo fará com que o óleo combustível fique mais barato do que o gás natural nacional se a Petrobras não renegociar valores com as distribuidoras. Empresas já estudam migrar para o óleo.

Estudo da consultoria Gás Energy mostra que nos Estados onde o preço do gás é repassado imediatamente para as tarifas ele já está mais caro do que o óleo e deve continuar assim durante o próximo ano. Em São Paulo, a pressão do custo é absorvida pela Comgás, que reajusta preços uma vez por ano. A companhia já pediu uma revisão extraordinária das tarifas ao governo estadual.

A distorção é decorrência da fórmula que está sendo aplicada pela Petrobras. Além de uma parcela fixa, em média de US$ 2,5 por milhão de BTU, existe uma parcela variável que considera uma cesta de óleos, mas que é indexada a uma média trimestral do preço do petróleo. Em novembro é feito reajuste com base no preço do petróleo de julho, agosto e setembro - período em que ele chegou ao pico de quase US$ 150 por barril. Nas contas das indústrias ligadas à Abrace, que reúne os grandes consumidores, o gás terá aumento de 30% no mês. (págs. 1 e Bl)

Enchentes param parque têxtil de SC

As indústrias têxteis de Blumenau e Brusque, em Santa Catarina, suspenderam atividades ontem por conta da enchente do fim de semana, que causou a morte de pelo menos 58 pessoas e deixou mais de 42 mil desabrigadas. Empresas como Teka, Hering, Buettner, Coteminas, Dudalina e Karsten não funcionaram por causa da falta de energia e de trabalhadores, que não conseguiram chegar ao trabalho. As perdas do parque fabril de Blumenau são estimadas em US$ 5 milhões por dia de paralisação. (págs. 1, B8 e B12)

Idéias

Delfim Netto: Agora é hora de medi­das de crédito e fiscais fortes, tempesti­vas e bem coordenadas. (págs. 1 e A2)

Idéias

Joaquim Levy: Pela primeira vez a ver­dadeira taxa de juros é a Selic. (págs. 1 e Al0)

Mato Grosso investe em infra-estrutura, incentivos fiscais e verticalização para crescer. (págs. 1 e Valor Estados)


Batalha aérea

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias ameaça ir à Justiça contra decisão da Anac que libera as tarifas dos vôos internacionais para regiões como Europa e América do Norte a partir de 2010. Única empresa atingida pela medida, a TAM defende prazo adicional de dez meses. (págs. 1 e B6)

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Gazeta Mercantil


Manchete: Material de construção vai crescer mais este ano

A crise está longe ainda de chegar ao mercado de construção civil. Ontem, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) refez, pela quarta vez neste ano, as projeções de crescimento do setor, elevando a previsão inicial de 12% para 28% em 2008, a um faturamento estimado de R$ 100 bilhões. A revisão se deve ao registro de elevação de 36,5% nas vendas acumuladas até outubro, na comparação com o ano anterior. “Nós sabemos que há uma crise e isso vai nos afetar em algum momento. Mas os efeitos demoram um pouco mais para chegar à indústria da construção porque há ainda muitas obras em andamento”, avalia Melvyn Fox, presidente da associação.

A venda de produtos básicos, utilizados na estrutura das construções, como cimento, aço e tubulações, aumentou 40,2%. O faturamento das vendas internas de materiais de acabamento, acumulado até outubro, apresentou crescimento de 20,11% em relação ao mesmo período do ano passado.

O setor de embalagens de aço cresceu 2,6% até outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. O crescimento foi puxado pelo segmento de latas de tintas. A Duratex também informou que opera a 90% da capacidade e decidiu postergar o investimento de R$ 450 milhões em uma nova linha de painéis de madeira, mas mantém os R$ 925 milhões que vão elevar em 125% a capacidade de painéis de MDF e 33% a capacidade da Deca, empresa do grupo.

Fabricantes do setor como Tigre e Amanco, de tubos e conexões, e Basf, da marca Suvinil, já informaram a perspectiva de manutenção do crescimento também para 2009, quando os números devem ser menores do que os de 2007 e 2008. Na previsão da Abramat, o crescimento de 2009 fica em 6%. (págs. 1, C6, A6 e INVESTNEWS.COM.BR)

Mantega nega pacote e prevê desaceleração

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, descartou ontem a possibilidade de o governo editar um “pacote” de medidas para amortecer o impacto da crise mundial sobre a economia brasileira, mas reconheceu a necessidade de se adotarem políticas anticíclicas para garantir um crescimento de 4% em 2009. Segundo o ministro, essa taxa representará apenas uma desaceleração, porque a economia brasileira continua sólida e está “sob controle”. (págs. 1 e A4)

Calote

O ministro Celso Amorim alertou que a decisão equatoriana afeta a Aladi. (págs. 1 e A13)

Espanha e Brasil ampliam integração

O Brasil e a Espanha são protagonistas de uma das mais importantes parcerias comerciais no mundo globalizado. O país ibérico é hoje a segunda nação que mais investe no Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos.

Em 2007, o investimento bruto espanhol foi de € 1,37 bilhão, quase 50% a mais que no ano anterior. Desde 2002, o volume acumulado de investimentos de empresas espanholas no Brasil passa de US$ 40 bilhões em recursos aplicados principalmente nos setores de infra-estrutura e serviços.

Dentro deste cenário de integração econômica, a Gazeta Mercantil, com apoio do JB e da Casa Brasil, em parceria com o IE Business School, realizou ontem a Conferência “Espanha-Brasil: parcerias, negócios e investimentos”, em Madri.

O evento contou com a participação dos mais importantes empresários do setor privado de ambos os países. O encontro representou uma oportunidade para incrementar as relações entre as duas nações e identificar novas oportunidades de negócios e integração.

Para Silvia Iranzo, secretária de Estado de Comércio da Espanha, o Brasil é um parceiro estratégico e privilegiado. “Desde que assinamos o plano estratégico de cooperação entre as duas nações, avançamos muito e criamos mecanismos para o desenvolvimento”, declarou.

Para Haroldo Lima, presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil será menos afetado pela crise internacional e se tornará um destino atraente para novos investimentos. “O potencial econômico do País é muito grande”, afirmou. (págs. 1, A8 e A9)

Recursos externos

Investimento direto estrangeiro é recorde. (págs. 1 e A4)

Bolsas têm forte alta em dia de otimismo

Em clima de euforia, as bolsas de valores reagiram às notícias consideradas positivas, como o salvamento do Citigroup e o anúncio da equipe do presidente eleito dos EUA, Barack Obama. O Ibovespa fechou em alta de 9,40%. O Dow Jones ganhou 4,53% e o Nasdaq, 6,33%, enquanto o FTSEurofirst 300 disparou 8,89%. (págs. 1 e B2)

Opinião

Costábile Nicoletta: Projetos de lei para repatriar dinheiro remetido ilegalmente para fora do País afrontam quem paga corretamente seus impostos. (págs. 1 e A2)

Montadoras ajustam estoques

Desde que a crise se acentuou, as montadoras se empenham na equação para adequar a produção à demanda em queda. Estoques nas fábricas e revendas fecharam outubro em 38 dias, maior volume dos últimos tempos. (págs. 1 e C3)

BBVA amplia operações no Brasil

O Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) amplia atuação no Brasil e deve iniciar as atividades como banco de investimento, focado em serviços de tesouraria. (págs. 1 e B3)

Chuvas inundam lavouras em SC

A colheita das culturas de inverno e a semeadura da safra de verão estão parcialmente comprometidas em Santa Catarina. A área cultivada com arroz irrigado está quase toda coberta por até dois metros de água. (págs. 1 e B11)

Liminar suspende licença de Jirau

A Justiça Federal suspendeu, ontem, por meio de liminar, a licença de instalação concedida pelo Ibama para a hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira. (págs. 1 e A12)

Instabilidade afeta venda interna de minério de ferro

O agravamento da crise internacional no mês de outubro refletiu nas vendas de minério de ferro no mercado interno. No mês, as vendas somaram 2,9 milhões de toneladas, queda de 33,37% em relação ao mesmo mês de 2007. Em dez meses, as vendas totalizaram 38,75 milhões de toneladas, 11,9% abaixo das 44,03 milhões de toneladas de igual período do ano passado.

Já as vendas de pelotas caíram 26,89%, para 471 mil de toneladas. No acumulado do ano, porém, a alta é de 17,73%, para 5,48 milhões de toneladas comercializadas.

Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria da Extração do Ferro e Metais Básicos (Sinferbase), com base nas informações fornecidas pela Companhia Vale do Rio Doce (Vale), que não se pronunciou sobre o assunto.

No País, as principais compradoras do minério da Vale, a Usiminas e a ArcelorMittal, já anunciaram medidas de redução da produção.

As exportações de minério de ferro para a China totalizaram 7,58 milhões de toneladas, alta de 5,92% em relação a outubro do ano passado. (págs. 1 e C5)

Aracruz recorre à Justiça contra ex-diretor

Os acionistas da Aracruz Celulose aprovaram, em assembléia realizada ontem, entrar com ação na Justiça contra o ex-diretor financeiro da companhia, Izac Zagury, apontado como responsável pelos prejuízos registrados com operações de derivativos cambiais.

Apesar de a decisão da Aracruz não ser a única nos últimos dias, representantes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e especialistas afirmam que os recursos judiciais devem ser a última opção. “O momento é de negociação”, afirma o ministro Sydney Sanches. “Os derivativos são bens disponíveis e podem ser negociados”, define o ministro, que ontem participou de reunião de especialistas, na sede da Fiesp, em São Paulo. (págs. 1 e A12)

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Estado de Minas


Manchete: Sinais de vida na UTI

Ação coordenada reanima mercado global. (pág. 1)

Novo índice social mostra MG acima da média nacional. (pág. 1)


ICMS cresce para 363 cidades e cai em 488. (pág. 1)


Chuva causa pelo menos 63 mortes em Santa Catarina. (pág. 1)


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Jornal do Commercio


Manchete: João da Costa livre da cassação

TRE entendeu que houve campanha antecipada e uso da máquina da Prefeitura, mas não viu motivo para perda do mandato e optou por multa de R$ 58,5 mil para o prefeito eleito, que enfrenta outros três processos. João Paulo não sofreu punição. (pág. 1)

Lula dá prioridade ao crescimento e pede um PAC 2 a Dilma (pág.1)


Número de mortos pela chuva chega a 63 em Santa Catarina (pág.1)


Passagem aérea (pág.1)


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