PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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folha gmail df1lkrha

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terça-feira, maio 22, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "MEU NOME É GAL" (TRAMA) (*)






[Chargistas: Tiago, Thomate, Nani, Mangabeira].
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(*) "Meu nome é Gal" (Roberto e Erasmo Carlos). "(...) E tanto faz que ele tenha defeito/ Ou traga no peito/ Crença ou tradição/ Meu nome é Gal...".

SILAS RONDEAU: FALTA [DE] "ENERGIA" NA DECISÃO!


Destino de ministro Silas Rondeau ainda é incerto.

Permanece ainda incerto e bastante difícil o desfecho sobre o caso do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, apontado pelas investigações da Polícia Federal como suspeito de ter recebido, no ministério, R$ 100 mil de propina do empresário Zuleido Veras, dono da Construtora Gautama. O ministro não apareceu até o início da tarde no Ministério e pode ter um encontro ainda nesta terça-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, na reunião de coordenação política desta manhã, determinou ao ministro da Justiça, Tarso Genro, continuar com as investigações, "doa a quem doer". No próprio PMDB, a permanência ou não de Rondeau no cargo divide opiniões. Enquanto o senador José Sarney (PMDB-AP), principal padrinho de Rondeau, defende sua saída, os senadores Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) querem que ele continue no cargo para se defender das acusações. Tecnicamente, a avaliação é de que não há provas de que o ministro tenha realmente recebido propina. Politicamente, no entanto, a situação de Silas Rondeau é vista como bastante complicada, agravada pelo fato de ele não ser um político. Fora do cargo, Silas perderia ainda o foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal, dado a ministros de Estado. Além disso, uma possível saída de Silas Rondeau abalaria o PMDB, que corre o risco de perder um de seus representantes na Esplanada dos Ministérios. Na segunda-feira, pelo menos três nomes do PT já circulavam como prováveis sucessores de Silas Rondeau: Jorge Samek, presidente da Itaipu; Valter Cardeal, presidente da Eletrobrás, e Marias das Graças Foster, presidente da BR Distribuidora. Também na segunda, fontes da área política informaram que a cúpula do PMDB - o senador Renan Calheiros (AL), o ministro das Comunicações, Hélio Costa (MG), e o próprio senador Sarney (AP)- teria um almoço com o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, no qual seria discutida uma saída para o caso Rondeau. O encontro, no entanto, não foi confirmado pelas respectivas assessorias. A Polícia Federal prepara uma nova leva de pedidos de prisões e indiciamentos de políticos, servidores públicos e pessoas envolvidas com a máfia das obras. A análise dos documentos apreendidos na sede da construtora Gautama, pivô do escândalo, segundo fontes policiais, trouxe indícios que já permitem efetuar pelo menos mais 30 prisões e indiciamentos. Esse número continua crescendo à medida que a análise dos documentos avança. Essa nova leva deve incluir governadores e diversos parlamentares, entre os quais três senadores e um grupo expressivo de deputados, vários deles com atuação atual e recente na Comissão de Orçamento do Congresso, na qual a Gautama tinha um forte lobby para aprovação de emendas do seu interesse. Desde esta terça, a PF está debruçada na análise de documentos immpressos e em meio digital - que contém a contabilidade legal e a paralela, chamada ´folha B´, com os nomes de políticos, seguidos da descrição das emendas que ajudaram a aprovar e do valor supostamente relativo à propina que receberam. Além do governador Jackson Lago (PDT-MA), contra o qual já foi pedida - e negada - a prisão pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), por suposto recebimento de propina, a análise dos documentos já alcançou os governadores Teotônio Vilela Filho (PSDB), de Alagoas, que teve cinco assessores de primeiro escalão presos, e Wellington Dias (PT), do Piauí, citado como sendo da esfera de influência da quadrilha, em gravações telefônicas interceptadas com autorização judicial. Tânia Monteiro e Nélia Marquez, Estadão. Foto BBC.

EVO MORALES: [In:] MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO NACIONAL

Bolivianos do Leste querem dividir o país.

O atual desenho que conhecemos do mapa da Bolívia pode mudar até o final do ano, seja pela lei ou até mesmo pela força. Isso porque um dos temas discutidos atualmente pela nova Constituinte do país (cujos trabalhos devem se encerrar em agosto) é a vontade de autonomia dos Estados do Leste, liderados por Santa Cruz de la Sierra, a "locomotiva econômica" do país. Caso a autonomia não seja concedida pela lei, "eu garanto que vai ter briga", disse ao G1 Sergio Antelo, líder do movimento Nación Camba, admitindo a possibilidade de uma guerra civil entre os dois lados da Bolívia. Nación Camba é o nome do principal movimento de libertação nacional. Eles querem que a região de Santa Cruz de la Sierra, a chamada "Meia-Lua", tenha autonomia econômica e administrativa em relação ao Estado boliviano, e isso pode acontecer de duas formas: mantendo a ligação com a Bolívia ou de forma radical, separando a região e formando um novo Estado. "A Bolívia não é um país de indígenas." É desta forma, radicalmente oposta ao conhecimento tradicional sobre o país, que Antelo explica os motivos do grupo. Segundo o censo oficial, a Bolívia tem 80% da população entre indígenas e mestiços, mas Antelo diz que o governo nacional manipula os dados estatísticos e generaliza a identidade boliviana a partir do Altiplano, região de La Paz, e passa a impor uma administração inteiramente voltada para esta região, em detrimento do outro lado, a "Meia-Lua", onde a quantidade de indígenas e mestiços é perceptivelmente menor até nas ruas da sua principal cidade. "A Bolívia é um país heterogêneo. A colonização da Meia-Lua foi diferente da do Altiplano, hoje são regiões de população, economia e prioridades diferentes", disse Antelo em conversa com a reportagem do G1 puco antes do chat. Enquanto Santa Cruz é chamada de "locomotiva" econômica da Bolívia, a administração "burocrática", como diz Antelo, fica no Altiplano, que acaba não priorizando os interesses dessa região mais rica, acarretando a insatisfação generalizada. A Nación Camba diz ter mais de 400 mil assinaturas de cidadãos da região a favor da autonomia. Algumas pesquisas apontam que mais de 82% da população da Meia-Lua é a favor dessa separação administrativa. Na conversa com os leitores do G1, Antelo, que fala português, diz não ser preconceito a vontade de independência, mas apenas a aceitação das diferenças, no lugar do que ele chama de exploração da pobreza indígena no exterior como forma de "mendigar apoio". Ele defende que a Meia-Lua precisa se separar para se desenvolver, mesmo que isso signifique um empobrecimento ainda maior da Bolívia andina. G1, Daniel Buarque, de Bolívia.

"PMDB QUER FURMAS PARA FAZER CAIXA 2, DIZ JEFFERSON"



Em audiência com Lula, na quarta-feira (16) da semana passada, o presidente do PMDB, Michel Temer, acertou a nomeação de oito apadrinhados do partido para o segundo escalão do governo. Entre eles o ex-prefeito do Rio, Luiz Paulo Conde, indicado para a presidência da estatal Furnas. O que está em jogo? “Dinheiro”, diz o presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ). Com a experiência de quem se descabelou por uma diretoria de Furnas no primeiro reinado, Jefferson anotou em seu blog: “A briga é por dinheiro, o mesmo motivo que deflagrou o inferno que vivi em 2005. Na época, brigava-se (olha ela aí de novo!) por uma diretoria de Furnas, a de Engenharia, comandada por Dimas Toledo. O caixa dois rendia R$ 3 milhões por mês, divididos ao meio entre o PT e o PMDB (se uma diretoria rende R$ 3 milhões, imagina a presidência da empresa?)”. Jefferson tratou do tema numa nota veiculada na última sexta-feira (18). O dia seguinte à operação em que o Ministério Público e a Polícia Federal passaram a navalha na máfia das obras públicas, comandada por Zuleido Veras, o chefão da Gautama. “Os partidos indicam políticos para cargos em estatais para fazer caixa de campanha. O PMDB sabe a importância de Furnas, por isso está brigando por ela. Se uma empresinha como essa Gautama faz um estrago desse tamanho, imagina uma gigante como Furnas”. O ex-deputado, um dos três que tiveram o mandato podado na esteira do mensalão, rememora, à sua maneira, a encrenca que viveu: “Como tudo começou? Lula não queria mais o Dimas, pediu-me que nomeasse alguém do PTB. Indiquei o nome de Francisco Spirandel, um técnico com vasta experiência. Mas Zé Dirceu queria que o Dimas continuasse. O presidente Lula cobrava, e a nomeação não saía (...).” O que mudou de 2005 para cá: “A única mudança é no modus operandi”, escreveu Roberto Jefferson, pós-graduado na escola da fisiologia: “Antes, o caixa era feito por Delúbio Soares e Marcos Valério, que o distribuía aos partidos da base; os últimos o repassavam aos deputados, em prestações mensais, em troca de apoio. Não a um programa, a uma proposta política, era toma-lá-dá-cá mesmo. Hoje, não, o PT trata da vida dele e os outros partidos também, por meio dos cargos que recebem do governo. Cada partido, agora, cuida da sua própria vida.” Cuida “da própria vida” à custa do dinheiro do contribuinte, naturalmente. “Nada mudou”, insistiu Roberto Jefferson, “a briga é por dinheiro”. Ele acrescentou: “Esse caixa [de Furnas] é tão poderoso que Michel Temer vai abafar o prestígio de Renan Calheiros no PMDB. O eixo de poder agora mudou - para a Câmara”. Curiosamente, o tricô do segundo escalão vem sendo tecido com a agulha do ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais), filiado ao mesmo PTB de Jefferson. Deve-se, portanto, prestar atenção à fatia que será reservada ao partido presidido pelo ex-deputado no bolo do segundo escalão. Afinal de contas, como diz o homem-bomba do mensalão, “nada mudou, a briga é por dinheiro”. Ou seja, a caneta de Lula está fabricando uma série de novos escândalos esperando para acontecer. Desnecessário lembrar, de resto, que Furnas pende do organograma do ministério das Minas e Energia, pasta chefiada por Silas Rondeau, um apadrinhado de José Sarney que a Polícia Federal acusa de ter recebido uma “zuleiriana” de R$ 100 mil. Ecoe-se, uma derradeira vez, Roberto Jefferson: “A briga é por dinheiro”. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. foto Folha.

LULA [BRASIL] & NICANOR DUARTE [PARAGUAI]: TURBINANDO DIPLOMACIAS!

Para Lula, Itaipu não será motivo de discussão com Paraguai.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta segunda-feira a seu colega paraguaio, Nicanor Duarte, que no futuro a usina de Itaipu não será motivo de discussão entre os dois. "A sociedade vai compreender que num futuro próximo haverá tantas empresas brasileiras produzindo em território paraguaio que Itaipu já não será motivo de discussão entre nós." O debate sobre a situação da hidroelétrica centralizou a visita de Lula e ofuscou a agenda de campanha pela produção, a industrialização e comercialização de biocombustíveis. Em resposta às críticas dos políticos da oposição paraguaia e de uma parte da imprensa, que consideram o Tratado de Itaipu "injusto" para seu país, Lula disse que "não há discussão sobre este convênio assinado em 1973. Em contrapartida, falou que seu governo enviou ao Congresso brasileiro um pedido de suspensão da dupla indexação que o Paraguai paga pela dívida da hidrelétrica. Segundo Lula, empresários brasileiros estão dispostos a investir em território paraguaio para usar a energia a preço vantajoso e que, atualmente, 95% são absorvidos pelo Brasil. Pouco antes, o presidente paraguaio destacou que "mais cedo ou mais tarde será preciso encontrar um consenso político, um acordo social, para começar a rever os termos do Tratado de Itaipu buscando maior justiça e igualdade". Mais otimista, Lula afirmou que nem o Brasil nem o Paraguai precisarão esperar até o prazo limite de 2023 para pagar a dívida de Itaipu. O presidente brasileiro espera "que o Paraguai precise do dobro de energia que utiliza hoje graças ao investimento brasileiro no país". Segundo Lula, em 20 anos, com a revolução dos combustíveis, a região do Mercosul se tornará o que representa hoje o Oriente Médio em termos de petróleo. da France Presse, em Assunção, Folha Online.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

PF flagra ex-assessor de deputado queimando documentos. A Polícia Federal realizou na noite desta segunda-feira, 17, mais uma diligência, dentro da Operação Navalha. Foi na casa de um ex-assessor do deputado distrital Pedro Passos (PMDB), chamado Adão. Ele foi flagrado queimando documentos de interesse da investigação, na churrasqueira de sua residência, que fica no Condomínio Lago Sul, em Brasília. Passos foi preso pela PF acusado de envolvimento no esquema de fraude em licitação de obras públicas. Vannildo Mendes, Estadão.
Homem espancado roubou R$ 60 de ônibus em SP. O ajudante Túlio Márcio Nascimento da Silva, de 24 anos, conseguiu roubar R$ 60 de um ônibus da Viação Tupi antes de ser espancado por passageiros na madrugada de domingo (20) na Zona Sul de São Paulo e morrer minutos depois no hospital. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o jovem não tinha passagem pela polícia. G1, SP.
Deputados iniciam coleta de assinaturas para duas CPIs. Os deputados Augusto Carvalho (PPS-DF) e Júlio Delgado (PSB-MG) iniciaram na noite de segunda-feira, 21, a coleta de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com o objetivo de apurar as denúncias envolvendo a Operação Navalha. A operação realizada pela Polícia Federal investiga fraudes em licitações públicas em diversas unidades da federação. Segundo o requerimento, a CPMI será formada por 17 deputados e 17 senadores e igual número de suplentes, para no prazo de 180 dias investigar as denúncias sobre as fraudes nas licitações públicas. Para a criação são necessárias as assinaturas de 171 deputados e de 27 senadores. Estadão.
Aconselhado por PMDB, Rondeau pode deixar cargo. Acusado pela Polícia Federal de receber propina de R$ 100 mil da Construtora Gautama, o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) foi aconselhado nesta segunda-feira (21) a afastar-se do cargo. O conselho partiu justamente de líderes do grupo que patrocinou a nomeação de Rondeau, o PMDB do Senado. Aos peemedebistas com os quais conversou, pelo telefone, o ministro deu indicações de que pode formalizar o pedido de desligamento do cargo. Sugeriu-se a Rondeau que seu afastamento se dê em caráter temporário. Ficaria em suspenso a hipótese de retornar ao cargo caso fosse comprovada a sua inocência. Auxiliares de Lula receberam com alívio a disposição de Rondeau. Torcem para que a saída do ministro se materialize ainda nesta segunda-feira. Avaliam, porém, que o ideal seria um pedido de demissão convencional, sem previsão de volta. Josias de Souza, Folha Online.
Serra quer que OAB E MP acompanhem crise na USP. O governador de São Paulo, José Serra, criticou a invasão da reitoria da Universidade de São Paulo (USP), ocupada desde o dia 3, e disse que se trata de um movimento baseado em "miragens" e que não contribui "um micronésimo de milímetro" para a autonomia universitária. Serra deve convidar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público para acompanhar a crise na USP. Serra defendeu a atitude da direção da universidade diante da ocupação, "com violência", de um prédio público. "A reitora aguardou 10, 11 dias, pediu a reintegração da posse à Justiça, que determinou que a PM faça essa reintegração. O governo não tem poder para dizer 'faz ou não faz a reintegração'. Eu diria que o pessoal que invadiu está justamente querendo provocar essa situação embaraçosa", afirmou. br.noticias.yahoo.
Alunos da USP decidem manter ocupação. De um lado, estudantes que ocupam a reitoria da Universidade de São Paulo (USP) há 19 dias com 17 reivindicações. Do outro, a reitora Suely Vilela com proposta de discutir cinco delas e criar uma comissão para em 90 dias formular um relatório. Ao lado, o senador Eduardo Suplicy (PT), convidado pelas duas partes para atuar como um mediador. A distância, a polícia pronta para cumprir uma ordem de reintegração de posse concedida pela Justiça. Mesmo assim, após quatro horas de negociações na manhã de ontem, o encontro terminou sem avanços e com a reitora dando até a meia-noite para os alunos se posicionarem. br.noticias.yahoo.
Ministra do STJ revoga prisão de mais um detido pela Operação Navalha. ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon revogou nesta terça-feira a prisão de mais um detido pela Operação Navalha, da Polícia Federal, desencadeada no último dia 17. Adeilson Teixeira Bezerra, secretário de Infra-estrutura de Alagoas, prestou depoimento hoje à ministra e foi solto em seguida. Roberto Figueiredo Guimarães, presidente do BRB (Banco de Brasília), que também foi ouvido, já havia conseguido no domingo um habeas corpus. Folha Online.
Bradesco é 1º banco brasileiro a superar R$ 100 bi em valor de mercado. O Bradesco superou pela primeira vez os R$ 100 bilhões em valor de mercado. O banco é a terceira empresa brasileira e primeira instituição financeira a ultrapassar essa marca no país, segundo cálculos da consultoria Economática. De acordo com os dados da consultoria, que consideram apenas as companhias com ações em Bolsa de Valores, o Bradesco atingiu R$ 100,368 bilhões em valor de mercado, ficando atrás apenas da Petrobras --R$ 221,014 bilhões-- e da Companhia Vale do Rio Doce --R$ 198,349 bilhões. Ivone Portes, Folha Online.
Envolvido em escândalo, ministro se diz indignado. O ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, afirmou nesta segunda-feira que está "indignado" com as acusações de que estaria envolvido no suposto esquema de corrupção revelado pela Operação Navalha, da Polícia Federal. BBC Brasil.

OPERAÇÃO NAVALHA: RELAXAMENTO DE PRISÃO ["DE MUITA USADA A FACA JÁ NÃO CORTA"?]

Sete acusados da Operação Navalha foram libertados nesta 2ª feira.

Sete presos na Operação Navalha ganharam a liberdade nesta segunda-feira, por decisão da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, que comanda o inquérito. Todos são apontados pela Polícia Federal como integrantes do esquema de recebimento de propina em troca de benefícios à construtora Gautama na disputa por obras públicas. Eles foram soltos depois de prestar depoimento na sede do STJ. Em entrevista ao Estado no último domingo, Eliana Calmon disse que provavelmente determinaria a liberdade de vários presos, depois dos depoimentos, por considerar que a função da prisão preventiva já tinha sido cumprida: "desarticular a quadrilha e ter acesso à documentação" sobre a suposta máfia das obras. Foi decretado o relaxamento das prisões preventivas dos seguintes suspeitos: o filho do ex-governador de Sergipe João Alves Filho, João Alves Neto; o funcionário do governo do Maranhão Geraldo Magela Fernandes da Rocha; o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Sinop (MT) Jair Pessine; o prefeito de Sinop, Nilson Aparecido Leitão; o funcionário do Ministério do Planejamento cedido à Câmara dos Deputados Ernani Soares Gomes Filho e o superintendente de Produtos de Repasses da Caixa Econômica Federal em Brasília, Flávio José Pin e o funcionário da Prefeitura de Camaçari (BA) Zaqueu de Oliveira Filho. Até o momento, 12 dos 47 presos na Operação Navalha tinham conseguido liberdade. Houve um 48º pedido de prisão, do ex-procurador-geral do Maranhão Ulisses César Martins de Souza, mas ele não chegou a ser preso. Nesta tarde, a Polícia Federal prendeu Adão Pirajara Amador Farias, ex-assessor do deputado distrital Pedro Passos (PMDB), que era investigado no inquérito. O ex-assessor foi flagrado em casa quando queimava documentos que supostamente comprometiam Passos e foi ouvido nesta tarde mesmo pela ministra do STJ. Depois do depoimento, Eliana decidiu manter Adão preso, por porte ilegal de arma. Com Adão, foram consumadas 48 prisões. Além dos sete liberados nesta segunda-feira, estão em liberdade o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares; o ex-deputado federal José Ivan Paixão, de Sergipe; o ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB) Roberto Figueiredo Guimarães; o secretário de Infra-Estrutura do Maranhão, Ney Barros Bello e o ex-chefe da Casa Civil do governo de Sergipe Flávio Conceição de Oliveira Neto. José Reinaldo, Roberto Guimarães e Ulisses Souza foram beneficiados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Os demais foram soltos por decisão do STJ. Durante todo o dia, foram ouvidas 12 pessoas, incluindo Adão Pirajara. Até a próxima sexta-feira, a ministra deverá ouvir os 48 suspeitos, além do ex-assessor de Pedro Passos. O último a depor deverá ser o dono da construtora Gautama, Zuleido Veras, apontado como chefe do esquema de desvio de dinheiro e fraudes em licitações. Na terça-feira, serão ouvidos mais 12 suspeitos, entre eles o ex-assessor especial do ministro de Minas e Energia Ivo Almeida Costa. Ele é acusado pela PF de ter recebido R$ 100 mil que supostamente seriam destinados ao ministro. O dinheiro seria, segundo a polícia, pagamento pela liberação de verbas da União para obras tocadas pela Gautama no programa Luz para Todos, do governo federal, no Piauí. Silas Rondeau nega qualquer envolvimento na ma´fia das obras. Será ouvido também o empresário Sérgio Luiz Pompeo Sá, que, segundo investigação da Polícia Federal, seria o canal de negociação entre a Gautama e o Ministério de Minas e Energia. Os depoimentos são fechados e acompanhados por representantes do Ministério Público e da Polícia Federal, além dos advogados dos suspeitos. Luciana Nunes Leal, Estadão.

LULA & RONDEAU: "SAÍDA À FRANCESA?"


Governo busca saída, mas ministro deve deixar o cargo.

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, deve ser afastado nesta terça-feira, 22, do cargo. No Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, falava-se em demissão, pura e simples. Entre os padrinhos políticos da indicação de Rondeau para o ministério - o principal deles é o senador José Sarney (PMDB-AP) - havia ainda a busca de uma saída, segundo a qual o ministro pediria licença até que todos os fatos sejam apurados. Seria a tentativa de uma saída honrosa, visto que nem o grupo de Sarney acredita que, a esta altura, haja salvação para o ministro. Rondeau é apontado pelas investigações da Polícia Federal como suspeito de ter recebido, no ministério, R$ 100 mil de propina do empresário Zuleido Veras, dono da empreiteira Gautama. O ministro, no entanto, nega as acusações e disse nesta segunda-feira que está havendo prejulgamento no caso. Zuleido e outras 46 pessoas foram presos na semana passada, sob a acusação de organizarem uma máfia que fraudava licitações de programas como o Luz para Todos e se preparava, agora, para atacar também os empreendimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O pedido de licença do cargo por parte de Rondeau seria uma saída no estilo da encontrada em 1993 por Henrique Hargreaves, então chefe da Casa Civil do presidente Itamar Franco. Apontado pela CPI dos Anões do Orçamento como suspeito por desvios de dinheiro público, Hargreaves se licenciou para responder às acusações fora da função e para evitar problemas para Itamar. Comprovou que não estava envolvido nas irregularidades e voltou ao cargo. Sarney disse ao ministro que o caso de Hargreaves criou uma espécie de "jurisprudência" para auxiliares que se sentirem injustiçados. Afirmou que era uma sugestão, mas que ele e o presidente Lula é que deveriam decidir o que é melhor. Ao mesmo tempo, Sarney procurava se preservar. Ele não quer, por exemplo, que a vaga de Rondeau seja entendida como sendo sua. Acha que o PMDB tem de assumi-la. Se for entendida como dele, Sarney, outro partido pode querer a vaga. Sendo um direito dos peemedebistas, a legenda fica com crédito para encontrar outro ministro. Na noite desta segunda-feira, fontes do Planalto disseram ao Estado que o presidente da República deveria receber em Brasília, na Base Aérea, na volta da viagem a Assunção e a Foz do Iguaçu, um informe sobre a situação política. O relato deveria ser feito pelo ministro Tarso Genro (Justiça). No Ministério das Minas Energia a situação de Rondeau era considerada "crítica" porque as provas da Polícia Federal sobre o envolvimento do assessor especial, Ivo Almeida Costa, são consideradas "consistentes" e "demolidoras". O envolvimento de Ivo, que trabalha há mais de uma década na condição de homem de confiança de Rondeau, com o lobista da Gautama, Sérgio Sá, é considerado comprometedor. As gravações da PF mostram que os movimentos de ambos dentro do Ministério das Minas Energia não podem ter acontecido sem o conhecimento de Silas Rondeau. A PF também não tem dúvida, pelas imagens e grampos efetuados, que Sérgio Sá tratou com Ivo da liberação de obras públicas e de propinas que eram do conhecimento do ministro. Nas gravações, Sérgio Sá presta contas ao empreiteiro Zuleido Veras, dono da Gautama, de assuntos tratados com assessores do ministério, que, depois, são confirmados pelos grampos, documentos, fotos e movimentações financeiras investigados. "O Sérgio Sá não blefa. Não dá para dizer que ele estava usando o nome do ministro para se promover e mostrar serviço", disse uma fonte da PF ao Estado. (Colaborou Tânia Monteiro) João Domingos, Estadão. Foto msn.com.

GAUTAMA & MARANHÃO: PONTES QUE LIGAM NADA A LUGAR NENHUM!


Maranhão pagou R$ 25 milhões à Gautama.

A construtora Gautama, apontada pela Polícia Federal como a principal fonte do esquema de fraudes em licitações de obras públicas, recebeu quase R$ 25 milhões do governo do Maranhão nos últimos dois anos para construção de obras que nunca foram concluídas. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que só em 2006 a empresa recebeu do governo maranhense quase R$ 24.744.978,63 para construção de pontes. Mas o documento não especifica que pontes seriam essas. Parte do dinheiro foi liberada nos últimos dias do governo de José Reinaldo Tavares, do PSB. Mas o pagamento pela construção de pontes não identificadas continuou no governo de Jackson Lago (PDT). Em março e abril deste ano, foram pagos à Gautama R$ 6.120.422,00. Segundo a polícia, dois sobrinhos do governador ajudaram o esquema. Em troca, teriam recebido e repassado R$ 240 mil para o tio. Os sobrinhos estão presos em brasília. O governador negou tudo. O ex-governador José Reinaldo Tavares, segundo a PF, recebeu da Gautama um carro avaliado em R$ 110 mil. Após prestar depoimento nesta segunda (21) ao STJ, ele foi liberado. A Gautama construiu quatro pontes de concreto no leste do Maranhão. Nenhuma foi concluída. Elas ficam no trajeto da BR 402, que ligaria as cidades de Barreirinhas e Jandira, mas esta estrada também nunca saiu do papel. São pontes que ligam o nada ao lugar nenhum. Armações de cimento e ferro suspensas no alto de plataformas. Nem os aterros nas cabeceiras foram feitos. G1.com. Foto matéria.