PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, março 17, 2009

X Ô! ESTRESSE [In:] "CALDO'' DE CANA

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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CAIXAS ELETRÔNICOS: "POLÍCIA PARA QUEM PRECISA..." *

\o/

Entre ladrões de caixa 24h, 23 PMs


Josmar Jozino,

Marcelo Godoy e

José Dacauaziliquá


Pelo menos um policial militar foi preso por mês por furtos a caixas eletrônicos (24 horas) desde o início dessa nova onda de ataques, no fim de 2007. A polícia diz que 50 pessoas foram detidas em 2008. Ao todo, 23 PMs foram acusados, principalmente, de dar proteção aos bandidos que levam os caixas das agências bancárias. A ação contra os caixas representa de 60% a 70% dos ataques a agências bancárias neste ano, incluindo roubos e furtos. Só no fim de semana ocorreram seis casos - três na capital, dois na Grande São Paulo e um no interior.

Recentemente, com a decisão dos bancos de colocar vigias tomando conta das agências à noite, os furtos de caixas se transformaram em roubos, com as quadrilhas usando até mesmo fuzis em suas ações. Os bandidos começaram a atacar caixas eletrônicos no fim de 2007 em São Paulo. Uma quadrilha cujos integrantes moravam no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, foi a responsável por disseminar esse tipo de prática no Estado. Os criminosos entravam nas agências de madrugada com maçaricos e demoravam cerca de duas horas para perfurar o caixa e levar o dinheiro. Havia um inconveniente nesse tipo de ação: muitas vezes, quando o bandido não sabia manusear a chama, corria o risco de queimar o dinheiro dentro do cofre.

Assim, os bandidos inventaram duas formas de agir. A primeira é levar o caixa inteiro. Para tanto, eles demoram cerca de 40 minutos só para retirar o caixa do lugar - alguns deles são chumbados no chão e pesam cerca de 1 tonelada. Outra tática é perfurar o caixa com furadeiras até abri-lo, sem o uso de maçarico. Quase sempre os caixas recolhidos pelos bandidos estão em agências bancárias ou dentro de empresas, onde normalmente existe mais dinheiro do que nos caixas em postos de gasolina e lojas de conveniência.

O Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic) não sabe quantificar quantos furtos de caixas eletrônicos ocorreram em 2007 e 2008, mas sabe que eles foram tantos a ponto de o departamento ter organizado uma operação específica durante os meses de junho e setembro de 2008 contra as quadrilhas que praticavam esse crime. Outra forma de combater essa ação foi o aumento na segurança dos bancos, que passaram a deixar responsáveis em suas agências também à noite.

FOGO

Ontem de madrugada, criminosos atearam fogo em um caixa eletrônico do Itaú, na Avenida Rebouças, no Jardim Paulista, zona oeste da capital. Os policiais militares foram avisados e chamaram o Corpo de Bombeiros, que apagou o incêndio. O caso foi registrado no 14º Distrito Policial, em Pinheiros, na zona oeste. O local foi periciado. Ninguém foi preso e a polícia não soube informar se os bandidos chegaram a levar dinheiro do caixa do banco.
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(*) Polícia/ Titãs

Composição: Tony Bellotto

Dizem que ela existe/Prá ajudar!/Dizem que ela existe/Prá proteger!/Eu sei que ela pode/Te parar!/Eu sei que ela pode/Te prender!.../

Polícia!/Para quem precisa/Polícia!/Para quem precisa/De polícia...(2x)/

Dizem prá você/Obedecer!/Dizem prá você/Responder!/Dizem prá você/Cooperar!/Dizem prá você/Respeitar!.../

Polícia!/Para quem precisa/Polícia!/Para quem precisa/De polícia...(2x)/
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http://letras.terra.com.br/titas/48993/
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APOSENTADORIA: BUROCRACIA E "MARKETING"

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Doei minha aposentadoria!

Autor(es): Lúcia Stela de Moura Gonçalves
O Globo - 17/03/2009

Trabalho desde os 17 anos. Após quatro idas ao posto de Copacabana - RJ, na expectativa de aposentadoria proporcional, desisti desta fase do processo - por tantos entraves inexplicáveis - e optei pela aposentadoria por idade, pós 60 anos. Na quinta ida ao posto, dia 2 de março de 2009, decidi doar ao INSS as minhas mais de 160 contribuições, conforme meus documentos que comprovam pagamentos.

Recebi carta, na qual me cobram pagamento de fevereiro de 2008, quando meu carnê comprova pagamento, inclusive, em data anterior ao vencimento, mas que, meses após, ainda não estava no sistema.

Foi-me solicitado comprovante de recolhimento ao INSS de período em que exerci cargo de DAS pelo Ministério do Meio Ambiente. Apresentei documento, na primeira fase do processo, que foi aceito; entretanto, agora, é novamente solicitado - embora conste do sistema -, ou o atual processo não caminhará.

Declarações anuais de recolhimento ao Instituto, tanto da Prevdata (fundo de pensão da Dataprev) como da Central de Cooperativas de Crédito do Estado do Rio de Janeiro, não serviram como comprovação, embora tenham servido para o Imposto de Renda. Como entender a diferença de conceitos?

Ao assinar declaração desse novo pedido de aposentadoria - repito, agora por idade - vi que minha área de atuação era "comércio" e que sou "empresária". Argumentei que sou jornalista desde 1979, jamais trabalhei em comércio e não sou empresária. Ouvi que o sistema não lista todas as profissões, mas só algumas áreas, como comércio, indústria, tecnologia...

Surpresa maior foi, em 2008, quando ouvi de atendente que aguardasse em casa uma carta do INSS com nome e agência do banco onde receberia a aposentadoria, já que tudo estava correto. Semanas após, recebi uma carta - recusando, por mais algumas pendências.

O governo, nota 10 em marketing, apregoa atendimento em 10 minutos para os que têm mais de 60 anos. Agendei em janeiro para atendimento em março, às 10h15m. Realmente, em 10 minutos, peguei a senha na agência - única vez em que não amanheci na calçada, por mais de hora, com dezenas de outros brasileiros. Só fui atendida às 11h30m e de lá saí por volta de 13 horas.

Desisti da aposentadoria a que tenho direito. E solicitei o montante de contribuições que fiz. Quis saber quanto estou doando ao INSS e contribuindo para futuras ações governamentais de marketing "pró-companheiros": não consegui saber.

LÚCIA STELA DE MOURA GONÇALVES é jornalista.

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FUSÕES & INCORPORAÇÕES: VÔO DE GALINHA

Governo quer união de Sadia e Perdigão



Autor(es): Graziella Valenti e Mauro Zanatta
Valor Econômico - 17/03/2009

O governo, que não está disposto a colocar recursos na Sadia para tirá-la da crise, quer promover uma fusão com a Perdigão

O governo não está disposto a colocar recursos na Sadia por meio do BNDES para tirá-la da crise, segundo informaram ao Valor duas altas fontes do Planalto. Há interesse em promover uma fusão com a Perdigão, mas desde que as famílias deixem o controle da Sadia.

Ontem à noite, a Sadia informou em comunicado ao mercado ter mantido "entendimentos recentes" com a concorrente. O Valor apurou com fontes ligadas ao negócio que esses contatos ocorreram há cerca de dois meses, mas que no momento não existem conversas concretas, pois o diálogo inicial não avançou. Havia expectativa de que a Perdigão negasse, em comunicado, a existência dos entendimentos neste momento. A empresa, porém, mantém o interesse. As ações das duas companhias subiram ontem.

O governo está sensibilizado com a necessidade de capital dos frigoríficos e tem discutido saídas para evitar o agravamento da crise no setor. Embora a fusão de Sadia e Perdigão não seja o foco do debate, vê com bons olhos a transação.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que participa do controle da Perdigão, tem também fatia significativa em preferenciais da Sadia. Costurar um acordo, porém, não será fácil, dada a diversidade de interesses das duas empresas.

EMPRÉSTIMO CONSIGNADO: UM LIMITE AO ENDIVIDAMENTO

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Desconto no salário agora tem limite
Desconto com limite de 30%


Autor(es): Edna Simão
Correio Braziliense - 17/03/2009


Tribunal de Justiça do DF concede liminar fixando teto para cobrança mensal de empréstimos consignados feitos por servidores


José Varella/CB
Tardin, do Ibedec: “Bancos são culpados pelo superendividamento”
Numa atitude desesperada, os funcionários públicos endividados estão recorrendo à Justiça para impedir que seus salários sejam integralmente retidos pelos bancos para pagamentos de empréstimos. A novidade é que eles estão conseguindo decisões favoráveis. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDF) decidiu limitar em 30% da renda o desconto que o Banco de Brasília (BRB) poderá fazer do salário de três servidores. A decisão, para preocupação dos bancos, pode abrir precedente para novos questionamentos judiciais.

Uma das beneficiadas foi a servidora pública aposentada Maria de Fátima Lima. Há vários anos ela utiliza várias modalidades de créditos para conseguir pagar as despesas de casa. Mesmo com um comprometimento da renda acima dos 30%, percentual recomendado pelos órgãos de defesa do consumidor, Maria de Fátima não tinha dificuldades para pegar dinheiro emprestado. A dívida, no entanto, virou uma bola de neve. Isso porque, toda a aposentadoria que recebe era automaticamente retida, no caso pelo Banco de Brasília (BRB), para abatimento do débito.

“Minha dívida era impagável. Não estava conseguindo sobreviver. Não tinha dinheiro nem para alimentação. Por isso, decidi entrar com uma ação na Justiça”, afirmou a aposentada, de 52 anos e moradora do Gama. Maria de Fátima estava há cinco meses sem receber o salário, pois o crédito era integralmente retido para abatimento de saldo devedor com o BRB. O alívio veio com a sentença da 6ª Vara da Fazenda Pública do DF, que limitou em 30% o desconto na renda da aposentada.

Descontrole
O presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), Geraldo Tardin, informou que muitas pessoas estão pegando empréstimo novo para cobrir o antigo e acabam entrando num caminho sem saída, acumulando juros e multas de uma dívida sobre outra. Na avaliação dele, as instituições financeiras têm parcela de culpa, pois oferecem crédito sem verificar a capacidade de pagamento do cliente. “Os bancos são os maiores culpados do superendividamento. Se concede mais crédito do que o consumidor tem capacidade de pagar, estão agindo de má-fé e a consequência será a limitação do Judiciário das parcelas, mediante alongamento da dívida em quantas parcelas forem necessárias”, ressaltou. Para Tardin, a retenção de salários, acima da margem utilizada no crédito consignado de 30%, pode ser considerada abusiva.

Até setembro do ano passado, quando explodiu a crise internacional com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, a concessão de crédito no país registrava considerável crescimento. A facilidade de acesso, associada à queda das taxas de juros, fez com que muitos brasileiros buscassem crédito para realizar os sonhos de consumo. A concessão, muitas vezes, foi superior à possibilidade de pagamento e agora esses clientes sofrem para pagar suas dívidas. Mas o endividamento desenfreado não é culpa apenas do tomador. Também cabe aos bancos fazer uma avaliação do empréstimo para evitar que esse tipo de situação provoque uma onda de calotes.
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GOVERNO LULA: POUPANÇA NA BERLINDA

GOVERNO QUER MUDAR CÁLCULO DA POUPANÇA
MUDANÇAS À VISTA NA POUPANÇA


Jornal do Brasil - 17/03/2009


Equipe econômica está preocupada com migração de recursos dos fundos de investimentos

Preocupado com a já escassa oferta de crédito no mercado, o governo quer mudar a metodologia de cálculo da caderneta de poupança para evitar uma migração em massa dos recursos dos fundos de investimento. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que vai se reunir com ministros da área econômica, assim que voltar de Nova York, para discutir mudanças que mantenham a atratividade dos fundos.

Especialistas justificam que a queda da Selic, a taxa básica de juros, tem reduzido o rendimento dos fundos de investimentos. Com isso, muitos aplicadores já têm optado por recorrer à poupança, que rende TR mais 6%. Longe de representar má notícia, no entanto, a valorização da poupança preocupa o governo devido aos possíveis efeitos sobre a oferta de crédito do país. São os fundos de investimento as principais fontes de recursos para empréstimos dos bancos. Por isso, se por um lado uma migração das aplicações para a poupança amplia a oferta de dinheiro para o setor imobiliário, por outro, reduz ainda mais para empréstimos a pessoas físicas e empresas.

Outra preocupação diz respeito ao rendimento dos títulos públicos, que são remunerados pela Selic. Com a queda da taxa básica de juro para 11,25%, os principais instrumentos de rolagem da dívida pública também se tornaram menos atrativos do que a poupança. Isso porque, além do rendimento garantido pela TR mais 6%, as cadernetas também não sofrem a incidência de Imposto de Renda. Tal fenômeno poderá dificultar, no futuro próximo, a rolagem da dívida interna do país.

Gastos sociais preservados

O presidente, que participou ontem de seminário para investidores em Nova York, afirmou que o Brasil ainda vai crescer neste ano – mesmo que a taxas menores que as do ano passado – apesar dos prognósticos em contrário de economistas de diferentes tendências. O crescimento, de acordo com Lula, será resultado dos investimentos públicos e de medidas do governo de estímulo à atividade econômica. O presidente se comprometeu, ainda, a manter os chamados investimentos sociais do governo, apesar do agravamento da crise.

– Nós vamos crescer menos do que gostaríamos em 2009, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa, mas nós cresceremos – disse Lula.

Economistas têm reduzido as estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2009. Bancos, como o Morgan Stanley, por exemplo, apostam em contração de até 4,5%.

Dilma otimista

Apesar dos prognósticos, Lula anunciou que o governo vai manter o que classificou de estímulo responsável do consumo doméstico, enquanto realiza os investimentos necessários, mesmo com a queda das receitas.

– Eu não vou cortar um centavo dos gastos sociais, nem dos investimentos em infraestrutura – afirmou Lula, ao acrescentar que as medidas vão assegurar a recuperação rápida da produção industrial e a manutenção dos atuais níveis de emprego.

O presidente disse, ainda, que o principal desafio enfrentado pela economia mundial é manter o acesso ao crédito, apesar da crise.

– Temos um problema no mundo chamado acesso ao crédito – disse Lula. – Necessitamos restaurar o fluxo de crédito para que se restabeleça o comércio mundial.

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que a economia brasileira parece ter voltado a crescer, depois de uma performance pior do que o esperado no último trimestre de 2008.

– Todos os sinais apontam para recuperação do crescimento no segundo trimestre e na segunda metade do ano – disse Dilma em discurso.

ELEIÇÕES 2010: OS MESMOS [DISCURSOS]...

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O PSDB decidiu subverter à lógica embutida numa das máximas cunhadas pelo avô de Aécio Neves.
Dizia Tancredo Neves: “Ninguém tira o sapato antes de chegar ao rio, mas também ninguém vai ao Rubicão para pescar”.
Depois de criticar Lula por empurrar Dilma Rousseff prematuramente para as margens de 2010, os tucanos decidiram, também eles, tirar o sapato antes da hora.
Deu-se num evento realizado na sede do PSDB do Recife. Lá estavam Aécio Neves e José Serra, os dois presidenciáveis da legenda.
Enrolados na bandeira de uma pretensa “unidade”, ambos discorreram sobre a necessidade de erigir uma mensagem que sensibilize o eleitorado.
A certa altura, Serra disse que o tucanato precisa livrar-se do “complexo de pata”.
"Mesmo pondo ovos maiores e mais nutritivos do que a galinha, a pata não faz estardalhaço. A galinha põe um ovo menor e faz barulho".
Assista abaixo a um outro trecho do discurso do governador de São Paulo, no qual ele critica a gestão da crise:
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Aécio disse que o tucanato não pode dar de barato que a eleição será fácil.

Retomando um lengalenga que persegue o PSDB desde a surra que Lula impôs a Geraldo Alckmin, em 2006, Aécio disse que o partido precisa de um novo projeto.

“Um projeto de desenvolvimento, ousado, que tenha a coragem de assumir reformas que não foram feitas por esse governo". Abaixo, um trecho da fala de Aécio:
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Coube a Sérgio Guerra, presidente do PSDB, desferir os ataques mais duros ao PT e ao governo Lula.

Começou alvejando o MST –“Faz política financiado com recursos públicos”.

Escalou em direção ao petismo –“Hoje, as campanhas do PT são as mais caras, as mais suntuosas. Todas elas em cima do aparelho público”.

E terminou na jugular de Lula –“Não se incomoda de mentir, de falsear [...]. Não faz uma semana dizia que ia construir 1 milhão de casas...”

“...Nos últimos tres, quatro anos, construiu, se não me engano, 140 mil [casas]. Não vai construir 1 milhao em uma ano. Não tem dinhjeiro, não tem orçamento”. A seguir, um trecho:
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Tasso Jeiressati (CE) não deixou dúvidas quanto à natureza do encontro: “Estamos começando a nossa marcha”.

Sem mencionar o nome de Dilma, pôs-se a ironizar a plástica facial a que se submeteu a ministra e as aulas de marketing que estaria recebendo.

“Não vai ter ninguém capaz de transformar a cara do Serra. O Aécio vai falar com sotaque mineiro porque ele é mineiro mesmo”. Veja na sequência:

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De resto, ficou boiando na atmosfera do Recife uma pergunta incômoda? Quem diabos bancou a viagem de Serra e Aécio?

O governador mineiro disse ter voado em jato alugado pelo partido. Quanto a Serra, nada foi dito.
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Escrito por Josias de Souza/Folha Online.
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CONGRESSO NACIONAL [In:] O PÃO NOSSO DE CADA DIA...

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Plenário do Congresso tem menor produção desde 2000




Sérgio Lima-2.fev.09/Folha Imagem


José Sarney (à dir.) e Michel Temer, na abertura do ano legislativo




RANIER BRAGONDA


SUCURSAL DE BRASÍLIA





Quarenta e três dias após o início oficial das atividades de 2009, o Congresso Nacional registra até agora a menor produtividade em plenário dos últimos nove anos, com só oito projetos votados pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
Ao custo proporcional de R$ 740 milhões, equivalentes a 43 dias de um orçamento anual de R$ 6,3 bilhões, congressistas só aprovaram no plenário quatro medidas provisórias e quatro projetos de lei nesse período.
O número representa cerca de um terço da largada de 2008, quando 25 projetos foram votados pelos dois plenários. Em 2007, foram 38 (a Folha não computou resoluções, requerimentos e outros projetos de tramitação menos complexa).
O desempenho atual só tem paralelo com o de 2000, quando os primeiros 43 dias resultaram na votação de oito projetos. Naquele início de ano, porém, o Congresso havia trabalhado extraordinariamente no recesso e votado até emendas à Constituição, a peça legislativa mais difícil de aprovar.
Espaço nobre do Legislativo, o plenário é um dos indicadores do desempenho do Congresso, que reúne várias outras atividades, como fiscalização do Executivo, trabalho de comissões permanentes, audiências públicas, debates e CPIs.
O comando do Legislativo está hoje nas mãos do PMDB, com José Sarney (AP) no Senado e Michel Temer (SP) na Câmara, sendo que ambos cumprem um terceiro mandato como presidentes das duas Casas.
A assessoria de Sarney argumenta que o Congresso não se resume aos plenários, que as comissões analisam projetos e que o plenário, mesmo não votando, debate temas importantes para o país: a aprovação de um projeto é a conclusão de todo o trabalho legislativo.
A assessoria de Temer disse que os projetos votados são de qualidade. "Além dos projetos mencionados, o plenário aprovou importantes tratados internacionais, e as comissões votaram, em caráter terminativo, outros 141 projetos de decreto legislativo, já remetidos ao Senado", disse Temer.
O Senado contribuiu mais para o resultado: votou até agora apenas uma MP. Segundo Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, a causa foi a MP 445, sobre a renegociação de dívidas do setor agrícola. Ela estava com o prazo de votação estourado, o que evitava que outros projetos passassem à frente: "Não há atraso. O que houve foi a necessidade de negociar com o governo para possibilitar que outros setores fossem incluídos na renegociação da dívida agrária, como os de café, cacau e camarão. Esse atraso se justifica pelo benefício à população".
Já o líder da bancada do DEM, José Agripino (RN), afirma que a oposição barrou as votações em plenário pois queria forçar a definição da composição das comissões permanentes da Casa, o que só ocorreu na primeira semana de março. "Não há como colocar a Casa em marcha sem o funcionamento das comissões", disse.
O plenário da Câmara votou quatro projetos de lei e três MPs, mas está "emperrado" devido à falta de entendimento em torno da MP que parcela dívidas tributárias com o governo. "A situação está normal. O problema imediato é o da complexidade da MP, mas o Brasil vota leis demais, tem muitas leis. Eu presido a comissão da consolidação das leis, que está propondo a revogação de milhares delas", disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

17 de março de 2009
O Globo

Manchete: Em Nova York, Lula confirma que vai mexer na poupança
Presidente vende otimismo, enquanto pesquisa do BC aponta estagnaçãoO presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em entrevista em Nova York, que o governo poderá mudar o cálculo de correção da poupança para evitar que grandes investidores migrem para a caderneta em busca de rendimentos melhores. Com a taxa básica de juros (Selic) em queda, o ganho das cadernetas vem superando o dos fundos de renda fixa. Banco Central e Ministério da Fazenda estudam trocar a Taxa Referencial (TR) - índice da poupança - por parte da Selic. A mudança teria que passar pelo Congresso, "Vamos ter que pensar o que fazer para defender os pequenos poupadores", disse Lula. Em seminário a grandes investidores, o presidente manteve o tom otimista: "O Brasil não quebrou nem vai quebrar. Estejam certos, vamos crescer." Pesquisa do BC com 80 instituições financeiras aponta, no entanto, que a previsão para crescimento em 2009 passou de 1,2% para 0,59%, indicando estagnação. (págs. 1, 17 e 18)
Entidade critica ataques de Lula à imprensa
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou o comportamento do presidente Lula em relação à imprensa, dizendo que ele ataca e faz "críticas desmedidas" quando o enfoque do noticiário não lhe agrada. (págs. 1 e 5)
Senado não pune diretores com parentes terceirizados
O Senado não vai punir diretores que têm parentes contratados por empresas, porque, segundo alega, pode haver outros casos. O primeiro-secretário Heráclito Fortes quer a lista dos terceirizados para identificar mais parentes de servidores. Para Fortes, não há ilegalidade no uso da cota de passagens da senadora Roseana Sarney para levar amigos a Brasília: “Aí está na hora de fechar o Congresso. Se forem atrás de pagamento de passagem, não escapa nem jornalista.” (págs. 1 e 3)
Clodovil tem AVC e entra em coma
O estilista e deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP), de 71 anos, foi internado em Brasília após um grave AVC. O deputado está em coma e teve parada cardiorespiratória. Clodovil sofreu o primeiro AVC em junho de 2007. (págs. 1 e 8)
BNDES vira sócio do homem mais rico do país (págs. 1 e 19)
Petrobras:CVM cobra explicação sobre vazamento (págs. 1 e 20)
Obama exige bloqueio de bônus da AIG (págs. 1 e 20)
Chávez ocupa militarmente primeiro porto
A Guarda Nacional da Venezuela começou ontem pela cidade de Puerto Cabello a ocupação de instalações portuárias, aeroportos e estradas, ordenada pelo presidente Hugo Chávez nos estados governados por seus adversários. A oposição prometeu recorrer à Justiça contra a medida. (págs. 1, 24 e editorial "'Avanço’ chavista")
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Folha de S. Paulo
Manchete: Obama quer vetar bônus milionário
Presidente dos EUA diz que pagamento de US$ 165 mi aos funcionários da AIG é ‘ultraje ao contribuinte’O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que seu governo fará de tudo para impedir a seguradora AIG de pagar bônus no total de US$ 165 milhões aos funcionários e executivos. Para Obama, o pagamento, em meio à grave crise econômica, é um “ultraje ao contribuinte norte-americano”. Não é só uma questão de dólares e centavos, é sobre valores fundamentais.” Nenhuma instituição recebeu socorro maior do que o governo americano do que a AIG. Desde setembro, os EUA se comprometeram a injetar cerca de US$ 180 bilhões na seguradora. O governo, porém deverá ter dificuldade para reverter o pagamento dos US$ 165 milhões acertado no início de 2008, quando os EUA não tinham participação na AIG – hoje detêm 79,9%. O nível de utilização das fábricas nos EUA chegou em fevereiro ao menor nível em pelo menos 42 anos. A produção industrial caiu 1,4% acumulando quatro meses seguidos de recuo. (págs. 1 e B8)
Usinas multadas por condições de trabalho tiveram R$1 bi dos BNDES
Dados do BNDES e do governo revelam que no ano passado, o banco emprestou R$ 1,1 bilhão a três usinas de açúcar e álcool multadas por manter trabalhadores em situação degradante. O banco diz não ter competência legal para julgar empresas sob investigação, mas que, em caso de condenação, poderá suspender ou revisar contratos. (págs. 1 e B12)
Após 43 dias de atividades no ano, Congresso votou 8 projetos
Após 43 dias de atividade em 2009, o Congresso Nacional registra a menor produtividade em plenários dos últimos nove anos com apenas 8 projetos votados no Senado e na Câmara. É cerca de um terço dos 25 registrados no mesmo período de 2008. Para congressistas, o número de projetos votados não serve para indicar qualidade. (págs. 1 e A4)
Mundo
Após ordem de Chávez militares ocupam dois portos da Venezuela. (págs. 1 e A9)
Sadia e Perdigão criam empresa conjunta para área operacional
Sadia e Perdigão vai criar uma empresa conjunta para gerir a área operacional das companhias, informa Mauro Zafalon. A idéia é cortar gastos e reforçar o caixa. O setor alimentos sofre com a crise devido á queda dos preços. Além disso a Sadia sofreu peadas perdas financeiras no ano passado. Em 2006, ela tentou comprar a Perdigão. (Págs.1 e B1)
EDITORIAIS : Leia “Gargalo ferroviário”, sobre expansão da rede; e “Segurança permanente”, acerca de ações em favelas. (Págs.1 e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Juro baixo deve forçar novo acordo das dívidas estaduais
Técnicos federais preveem que governadores e prefeitos vão exigir mudança A manutenção da queda dos juros pelos próximos meses pode forçar a reabertura da negociação das dívidas de Estados e municípios com a União, de acordo com avaliação de integrantes da área técnica do governo federal, informa o repórter Ribamar Oliveira. A maioria dos economistas já acredita que a Selic - a taxa básica de juros da economia - ficará abaixo de 6% ao ano em termos reais, descontada a inflação. Se isso ocorrer de fato, os juros pagos atualmente por Estados e municípios ficarão acima do que o Tesouro Nacional gasta para captar dinheiro no mercado. Assim, Estados e municípios passarão a subsidiar a União. Técnicos federais preveem que, nesse caso, governadores e prefeitos começarão a pressionar por mudança nas regras de quitação das dívidas. Em especial, porque a crise econômica está provocando queda na arrecadação de Estados e municípios. O problema é que, para lançar uma nova rodada de negociação das dívidas, seriam necessárias alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal. A maior parte das dívidas estaduais foi renegociada entre 1997 e 1998. (págs. 1 e A4)FraseFábio Giambiagi Economista do BNDES "É temerário mexer nessa lei, pois a gente sabe como isso começa, mas não como termina"
Lula rejeita previsões e diz que País vai crescer
O presidente Lula disse que o PIB do Brasil terá expansão em 2009, "enquanto a maioria dos países ricos mergulha na recessão". Ele fez a previsão num seminário para 200 investidores estrangeiros em Washington. Lula afirmou que não há razão para não ser otimista e ironizou os bancos que estimam retração brasileira: "Esses bancos não acertaram nem a situação deles". Para o presidente, o Brasil é, ao lado da China, o país com maior poder de atrair investimentos. (págs. 1, B1 e B3)
Ganho da poupança pode sofrer alteração
O presidente Lula disse que o cálculo da rentabilidade da poupança pode mudar. O motivo é a queda dos juros. (págs. 1 e B3)
Notas e informações - O primeiro encontro
Para o Brasil, em seu novo patamar, a oportunidade de afirmar suas posições sobre a crise numa reunião com o presidente dos EUA supera em muito a queixa sobre as tarifas ao etanol brasileiro. (págs. 1 e A3)
Metade dos presos por furto de caixa eletrônico é PM
Dos 50 acusados de furto a caixas eletrônicos presos pela polícia paulista desde o início da recente onda de ataques, neste ano, 23 são policiais militares. Eles teriam atuado na proteção aos bandidos que levam os caixas das agências, numa ação que demora mais de 40 minutos - um caixa pesa cerca de uma tonelada. Outra tática é perfurar o caixa com furadeiras até abri-lo, sem o uso de maçarico. Só no final de semana passado foram seis casos no Estado, a maioria na capital. (págs. 1 e C7)
Conselho ambiental veta ampliação do Porto de Santos
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) vetou 16 dos 76 artigos da minuta do decreto que muda o zoneamento ecológico da Baixada Santista. A decisão impede o início da ampliação do Porto de Santos, obra com custo estimado de R$ 9 bilhões até 2020. Ambientalistas conseguiram evitar que deixassem de ser “zona de alta restrição" duas ilhas próximas ao Cais do Saboó, onde está prevista a construção de seis terminais. O obra não pode ser realizada sem a mudança. (págs. 1 e C6)
Oposição desafia ordem de Chávez sobre portos
Os governadores de oposição a Hugo Chávez desafiaram a ordem do presidente da Venezuela para que o Exército ocupasse os portos em seus Estados. Chávez ameaçou prender quem não cumprisse a determinação. "Não temos medo", disse Pablo Pérez, sob cuja administração está o Porto de Maracaibo, principal porta de saída do petróleo do país. Para analistas, a decisão de Chávez é uma forma de encurralar a oposição. (págs. 1, A11 e A12)
Artigo: Evo Morales - presidente da Bolívia
Deixem-me mascar minha coca - O concentrado extraído da coca é um narcótico, a folha de coca não. (págs. 1 e A12)
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Jornal do Brasil
Manchete: Governo qur mudar cálculo da poupança
Equipe econômica teme migração em massa de fundos de investimentoPreocupado com a escassa oferta de crédito no mercado, o governo pretende mudar a metodologia de cálculo da caderneta de poupança. O objetivo é evitar uma migração dos recursos dos fundos de investimento - principais fontes para empréstimos dos bancos, eles estão hoje menos atraentes do que a poupança. Em Nova York, o presidente Lula disse que este ano o Brasil "vai crescer menos do que gostaríamos", mas manterá os gastos sociais do governo. (págs. 1 e A17)
AVC coloca Clodovil em comaO estado de saúde do deputado federal Clodovil Hernandez, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) em Brasília, era considerado gravíssimo ontem à noite. (págs. 1 e A6)
Gratificação da AIG é um 'ultraje' afirma Barack Obama
Indignado, o presidente dos EUA, Barack Obama, quer cancelar a decisão da seguradora AIG de dar uma gratificação de US$ 165 milhões aos seus principais executivos, considerada "um ultraje" aos contribuintes. A seguradora, em crise, recebeu US$ 180 bilhões do governo. Em artigo, Paul Krugman, do The New York Times, escreve que a situação da Europa é mais preocupante que a da América. (pág. 1 e Economia, págs. A18 e A19)
Sociedade Aberta
Alexandre SansãoFaixa reversíveis são soluções simples e de baixo custo. Emir SaderVitória da esquerda em El Salvador desmente a crise. Jarbas Passarinho É impossível falar em integração latino-americana. Pedro Trengrouse Ronaldo e Fred mostram benefícios do marketing.Natália Meri e Kauara RodriguesMulheres exigem respeito aos seus direitos. (págs. 1, A12, A23, A9, D5 e A7)
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Correio Braziliense
Manchete: Senado faz a fortuna dos terceirizados
Levantamento obtido pelo Correio revela mais um disparate: o número de senadores é o mesmo, as instalações são as mesmas, mas os gastos com contratação de mão-de-obra cresceram 122% em quatro anos e somam meio bilhão de reais no período. 29 empresas bicaram a bolada, muitas delas investigadas por fraude e corrupção (págs. 1 e 2)
Dança das cadeiras na cúpula da Polícia Civil (págs. 1 e 24)
DF lidera venda de arma de fogoBrasilienses compraram 26% do total de armas comercializadas em 2008. Número preocupa Secretaria de Segurança. (págs. 1 e 23)
Botijão de gás pelos olhos da caraO preço do gás liquefeito de petróleo, armazenado em botijões e usado na cozinha por milhares de brasileiros, está congelado na Petrobras há três anos. Mas, estranhamente, sobe sem parar no DF, onde já é vendido a R$ 45. Ontem, houve reajuste de 16%. Distribuidoras dizem ter repassado alta nos custos. (págs. 1 e 13)
Festa de arromba derruba direçãoDiretoria do Centro de Ensino Médio 3 de Ceilândia, onde alunos fizeram festa regada a álcool e drogas, é afastada. (págs. 1 e 25)
Goiânia - Um crime premeditadoÉrika Santos conta ao Correio que marido planejou em detalhes a tragédia em shopping goiano. Testemunhas ouvidas pela polícia confirmam versão. (págs. 1 e 26)
Desconto no salário agora tem limiteTribunal de Justiça do DF concede liminar a três servidores públicos impedindo o BRB de reter mais de 30% do vencimento deles para abatimento de empréstimos consignados. Uma das beneficiadas, aposentada, estava sem receber nada havia cinco meses. O dinheiro ficava todo no banco. (págs. 1 e 17)
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Valor Econômico
Manchete: Lula afirma que país supera a criseA cúpula do governo e grandes empresários brasileiros estiveram ontem em Nova York para mostrar aos investidores externos como o Brasil está mais bem preparado do que nunca para atravessar a crise internacional e que, por isso, sairá dela mais cedo que outros países. Eles encontraram uma audiência receptiva. Mas isso não significa que o capital externo voltará imediatamente a fluir como antes. Embora a principal mensagem - a de que o sistema financeiro é sólido e o governo ainda tem instrumentos para contrabalançar os efeitos da crise - tenha repercutido positivamente, o cenário econômico internacional continua a nublar as perspectivas para o país. "Hoje, é impossível prever o que vai acontecer", disse William Landers, gestor da administradora de recursos BlackRock, que tem um fundo de US$ 3 bilhões voltado para a América Latina. "Mas o que sabemos é que as empresas (brasileiras) estão baratas". As incertezas ficaram evidentes pouco antes da conferência "Brazil: Global Partner in a New Economy", organizada pelo "The Wall Street Journal" e pelo Valor. O banco americano Morgan Stanley anunciou redução significativa em suas previsões para o crescimento da economia brasileira neste ano, enquanto o Banc of America Securities Merrill Lynch também reviu, para baixo, suas projeções. As autoridades brasileiras reconheceram as dificuldades. Lula e sua cúpula econômica - estavam presentes a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles - ressaltaram a necessidade de que os paises ricos, os EUA à frente, resolvam seus problemas bancários para restaurar liquidez à economia mundial. O fato de elas terem passado o dia todo com os investidores Lula participou de todas as sete horas do evento - é um indicativo de como veem a necessidade de divulgar o Brasil à comunidade financeira. “Nas outras crises, o Brasil quebrou em poucos dias e foi obrigado a ir ao FMI", disse Lula. "Desta vez, não quebrou e não vai quebrar", A tônica foi a de que, pela primeira vez, o país tem condições de adotar medidas anticíclicas para enfrentar o cenário adverso. Nas crises anteriores, a fuga de capitais obrigou a medidas que acentuaram as dificuldades. (págs. 1, Fl a Fl4)
Críticas e ironias às previsões do Morgan StanleyO relatório do banco americano Morgan Stanley prevendo queda de 4,5% no PIB brasileiro em 2009 mobilizou a atenção de investidores e empresários presentes ao seminário "Brazil: Global Partner in a New Economy". A previsão soou bastante exagerada. Apesar disso, a maioria dos participantes revisou recentemente para baixo as expectativas em relação à economia brasileira neste ano. William Rhodes, chairman do Citibank, prevê um crescimento entre zero e 1 %. "O Brasil vai sair desta crise mais forte do que entrou", disse. Nicolas Aguzin, chefe do banco de investimento do JPMorgan para a América Latina, trabalha com a expectativa de recuo de 0,4% e considerou a projeção de queda de 4,5% "muito exagerada". No governo, a projeção foi recebida em tom de brincadeira. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, ironizou as dificuldades recentes que o banco enfrentou e disse que apostaria - caso o Morgan Stanley ainda tenha ativos que valha a pena apostar - que o Brasil vai crescer. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi irônico. "Esses bancos não acertaram nem nas situações deles, quanto mais na situação do Brasil". (págs. 1 e F2)
Para O'Neill, Brasil justificou status de BricDurante três anos, o economista do Goldman Sachs Jim O'Neill, que cunhou o termo Bric em 2001, argumentou que Rússia e Brasil só justificariam seu status de potência emergente quando passassem por um período de forte queda no preço das commodities. Em entrevista ao "The Wall Street Journal", O'Neill disse que o Brasil passou no teste nessa crise. "A moeda enfraqueceu, o mercado acionário enfraqueceu, mas diferentemente de crises passadas, não foi preciso aumentar juros para conter a salda de capital, o que é um sinal poderoso". Sobre a Rússia, O'Neill disse ainda ter dúvidas.Embora a crise esteja atingindo fortemente os Bric, o economista sustenta que o conceito continua mais válido do que nunca, embora possa ser expandido para incluir países como México ou Indonésia e excluir outros, como a Rússia. (págs. 1 e F10)
Governo quer união de Sadia e PerdigãoO governo não está disposto a colocar recursos na Sadia por meio do BNDES para tirá-la da crise, segundo informaram ao Valor duas altas fontes do Planalto. Há interesse em promover uma fusão com a Perdigão, mas desde que as famílias deixem o controle da Sadia. Ontem à noite, a Sadia informou em comunicado ao mercado ter mantido "entendimentos recentes" com a concorrente. O Valor apurou com fontes ligadas ao negócio que esses contatos ocorreram há cerca de dois meses, mas que no momento não existem conversas concretas, pois o diálogo inicial não avançou. Havia expectativa de que a Perdigão negasse, em comunicado, a existência dos entendimentos neste momento. A empresa, porém, mantém o interesse. As ações das duas companhias subiram ontem. O governo está sensibilizado com a necessidade de capital dos frigoríficos e tem discutido saídas para evitar o agravamento da crise no setor. Embora a fusão de Sadia e Perdigão não seja o foco do debate, vê com bons olhos a transação. A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que participa do controle da Perdigão, tem também fatia significativa em preferenciais da Sadia. Costurar um acordo, porém, não será fácil, dada a diversidade de interesses das duas empresas. (págs. 1 e D3)
IdeiasDelfim Netto: queda do PIB no 4º trimestre mostra miopia do BC. (págs. 1 e A2)Raymundo Costa: PT julga deputados contrários ao aborto. (págs. 1 e A6) Roberto Troster: cadastro positivo não mudará a qualidade do crédito. (págs. 1 e Al2)
Estados se adaptam à queda de arrecadação e dos repasses federais (págs. 1 e A3)
Dificuldades na cerâmicaCom queda nas vendas domésticas e nas exportações, a indústria cerâmica de Santa Catarina opera com apenas 70% da capacidade instalada e se prepara para dias ainda mais difíceis. Cerca de 350 dos 5 mil funcionários do setor já perderam o emprego. (págs.1 e Bl)
Celulares 'genéricos'Com preços baixos e diversos recursos tecnológicos - recepção de TV aberta, tela sensível ao toque etc. -, os celulares "genéricos" produzidos na China e Taiwan invadem o comércio popular e driblam a fiscalização da Anatel. (págs. 1 e B3)
Crise americanaA produção industrial nos Estados Unidos caiu 1,4% em fevereiro, pelo quarto mês consecutivo. Em relação ao mesmo mês no ano passado o recuo foi de 11,2% - a maior queda desde 1975. A utilização da capacidade instalada caiu a 70,9%, o menor nível já registrado. (págs. 1 e A10)
China avança na ÁfricaA China deve injetar mais US$ 2 bilhões em seu fundo de investimentos africano para aproveitar oportunidades deixadas pela retirada apressada dos investidores ocidentais no continente. (págs. 1 e All)
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