PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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terça-feira, novembro 04, 2008

"XÔ! ESTRESSE [In:] "PORCA MISÉRIA!!!"

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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ELEIÇÕES NORTE-AMERICANAS: OBAMA vs. McCAIN

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Democratas rumam para maioria expressiva no Congresso dos EUA

Da Reuters; Em Washington (EUA)

Surfando na onda de rejeição ao presidente republicano George W. Bush, o Partido Democrata dos EUA deve obter na eleição de terça-feira uma das maiorias parlamentares mais expressivas das últimas décadas, segundo as pesquisas. A maioria democrata na Câmara e no Senado será importante para que o candidato a presidente Barack Obama possa, se for eleito, aprovar promessas de campanha. Caso obtenha uma bancada maior do que 60 senadores --algo que as pesquisas mostram ser plausível--, o Partido Democrata poderá também impedir obstruções regimentais dos republicanos, o que há três décadas não acontece. Estão em jogo na terça-feira todas as 435 vagas da Câmara e 35 das 100 do Senado. A bancada democrata atualmente controla 51 das 100 cadeiras do Senado e 235 das 435 da Câmara. Num próximo governo, o partido deve se empenhar em retirar as tropas do Iraque, reverter benefícios fiscais concedidos aos mais ricos pelo governo Bush e adotar medidas contra a recessão. Mas o déficit público recorde e a crise econômica devem limitar ou adiar projetos que representem grandes gastos, especialmente na saúde, educação e busca por energias renováveis."Nada disso será fácil. Não vai acontecer da noite para o dia. Mas acredito que possamos fazer tudo isso, porque acredito na América", disse Obama no programa semanal de rádio do seu partido. Mesmo que os democratas fiquem aquém da bancada de 60 senadores, eles acreditam que poderão cooptar republicanos moderados. "Com 56, 57 ou 58 (senadores), poderemos fazSe o republicano John McCain contrariar as pesquisas e vencer, os democratas terão de fazer acordos com ele, ou então enfrentarão vetos presidenciais - a exemplo do que já aconteceu no governo Bush em questões como impostos e guerras.Os democratas tiraram dos republicanos o controle do Congresso na eleição de 2006. Mas os republicanos conseguiram obstruir grande parte da pauta democrata nos últimos dois anos no Senado. Os candidatos republicanos ao Congresso têm sido prejudicados pela baixa popularidade de Bush e pela incapacidade de McCain em reter Estados que habitualmente apóiam o Partido Republicano.O descontentamento popular com a guerra do Iraque e a expressiva arrecadação eleitoral dos democratas também afeta o desempenho dos republicanos. "O rosto do nosso partido é um presidente com taxa de aprovação de 25 por cento", disse um assessor partidário republicano. "Temos duas guerras, e a economia está fazendo água", resumiu. er muita coisa", disse o senador Charles Schumer, presidente do Comitê Democrata de Campanha ao Senado. No outro lado do Capitólio, a bancada democrata na Câmara pode crescer em até 30 deputados, segundo analistas. Seria a maior maioria democrata na Casa desde meados de década de 1980.
-----------------------http://noticias.uol.com.br/ultnot/especial/2008/eleicaoeua/noticias/2008/11/04/ult729u77112.jhtm
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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

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04 de novembro de 2008

O Globo


Manchete: Itaú e Unibanco se fundem e iniciam expansão no exterior

Em meio à maior crise financeira internacional das últimas décadas, a fusão entre o "banco que nem parece banco" (Unibanco) e o banco "feito para você" (Itaú) caiu ontem de manhã cedo como uma bomba no mercado brasileiro. Fruto de conversas sigilosas iniciadas por Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles há 15 meses, desde que o gigante internacional Santander entrou no Brasil, a negociação se acelerou na última semana, quando a crise atingiu com mais força as empresas nacionais. Mas os executivos das duas instituições só foram convocados para dar forma ao novo banco na última sexta-feira. O novo Itaú-Unibanco destrona o Bradesco como maior banco privado nacional e também o Banco do Brasil no ranking geral do país, num momento em que o Palácio do Planalto tenta induzir um crescimento artificial do banco estatal por meio da MP 443.

O presidente Lula foi avisado pelos banqueiros no domingo em encontro na Base Aérea de Congonhas. Na divisão das novas funções, Roberto Setubal será o presidente executivo e Pedro Moreira Salles será o presidirá o Conselho de Administração. "A partir de agora, eu acho, ele vai executar", brincou Moreira Salles. "A crise criou uma enorme oportunidade", disse Setubal. Na prática, o mercado viu a operação como uma compra do Unibanco pelo Itaú, que terá 66% do novo Itaú-Unibanco; os controladores do Unibanco terão 33%. As ações do Itaú fecharam em alta de 16,32% e os papéis do Unibanco subiram 8,95%. (págs. 1, 21 a 31, Míriam Leitão, Flávia Oliveira e editorial "União de forças")

Os grandes números do novo banco

Itaú Unibanco/Holding
Ativos Totais: R$ 575 bilhões
Patrimônio: R$ 8,1 bilhões
Agências: 4.388
Correntistas: 14,5 milhões
Funcionários: 107 mil
Carteira de crédito: R$ 225 bilhões

As vantagens

A nova instituição ganha força e capital para competir num momento de crise global. No mercado interno, o novo banco deixa para trás o Banco do Brasil e Bradesco e ganha fôlego para brigar com o Santander na América Latina e na Europa.

Reforça o peso do setor privado no setor financeiro, num momento em que o governo federal tenta fortalecer Banco do Brasil e CEF, com uso de medidas provisórias que permitam compra de outros bancos.

Ao contrário dos concorrentes, possui um controle claro de dois acionistas, sem que a participação acionária seja diluída na mão de investidores. Com isso, evitaria ser alvo de aquisições hostis.

Para o consumidor:

Por enquanto, nada muda. A previsão é de que a primeira mudança seja a possibilidade de usar os caixas eletrônicos de um e de outro. (pág. 1)

'Terrorismo também é imprescritível'

O presidente do STF, Gilmar Mendes, condenou a ideologização na discussão sobre a prescrição de crimes de tortura na ditadura. Ele comentou declaração da ministra Dilma Rousseff, ex-guerrilheira, de que a tortura é imprescritível: "A discussão tem dupla face. Porque o terrorismo também é imprescritível." (págs. 1 e 9)

ECT: quadrilha agia também no Incra

A quadrilha suspeita de manipular contratos de franquias dos Correios também é investigada sob suspeita de fraudar licitações no Incra. De acordo com a Operação Déjà Vu, da Polícia Federal, o grupo já teria desviado R$ 30 milhões em operações de compra de equipamentos de informática. (págs. 1 e 4)

Fabricante entrega fuzis pelo correio

A Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel), do Exército, enviou pelo correio 80 fuzis calibre 7,62, com cinco carregadores cada, numa operação arriscada que foi abortada pelos próprios carteiros, temendo que a carga fosse roubada. O destino das armas era o Bope. (págs. 1 e 14)

Vale desiste de pedir aumento a chineses

Depois de reduzir a sua produção de minério em cinco países - entre eles, o Brasil -, a Vale informou ontem, em evento na Bolsa de Valores de Nova York, que desistiu do aumento de 12% no preço do minério de ferro pleiteado junto a siderúrgicas chinesas. O anúncio foi feito pelo presidente da empresa, Roger Agnelli. (págs. 1 e 33)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Fusão de Itaú com Unibanco cria o maior banco do Brasil
Em meio à crise no setor bancário global, dois dos maiores bancos privados nacionais, o Itaú e o Unibanco, anunciaram sua fusão por meio de troca de ações criando o maior banco brasileiro e o 17º do mundo. Em valores de mercado, o negócio é de R$ 108,747 bilhões . A nova empresa, Itaú Unibanco S/A, vai ser controlada por uma holding com participação dividida igualmente entre os dois. Roberto Setubal (Itaú) presidirá o novo banco, e Pedro Moreira Salles (Unibanco )será o presidente do conselho. Os executivos afirmaram que o anúncio marcava a aparição de um "competidor global", e que a crise ajudara a acelerar o negócio. Segundo eles, não haverá fechamento de agências ou cortes . O Itaú tem cerca de 69 mil funcionários, e o Unibanco, aproximadamente 35 mil; ambos são administrados por famílias de banqueiros tradicionais. (págs. 1 e Dinheiro).

Banco do Brasil depende da MP

Pare reaver a liderança no ranking, o Banco do Brasil terá de ir além da compra do Besc (Banco do Estado de Santa Catarina) e das negociações para adquirir Nossa Caixa e Banco de Brasília. Agora, o governo quer avançar com a aprovação da MP 443, que autoriza BB e CEF a comprar bancos. Para o Bradesco, a fusão “amplia a disputa” em um mercado que já é competitivo. (págs. 1 e B9)

Artigo: Vinícius Torres Freire

Sistema bancário fica concentrado, mas diversificado. (págs. 1 e B4)

Editoriais

Leia “EUA na encruzilhada” sobre eleições americanas e “Cautela no Ideb”, acerca de indicadores de educação. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Competição estrangeira e crise levam Itaú e Unibanco à fusão
Os bancos Itaú e Unibanco anunciaram ontem a fusão de suas atividades, criando o maior banco do Hemisfério Sul e o 17º maior do mundo. A empresa resultante da união terá ativos totais de US$ 575 bilhões. Roberto Setubal, do Itaú, será o presidente do novo banco. Pedro Moreira Salles, do Unibanco, vai comandar o Conselho de Administração. As negociações entre os dois foram abertas há 15 meses, quando o espanhol Santander comprou o holandês ABN Amro. Foram apressadas pelo agravamento da crise financeira internacional.

O anúncio da fusão deve provocar movimentação dos principais concorrentes. O Bradesco, que até então liderava o ranking dos bancos privados do País, deve ir às compras. Entre as instituições apontadas como atraentes para o Bradesco está o Banco Votorantim. Já o Banco do Brasil deve acelerar os entendimentos para a compra da Nossa Caixa, do Banco de Brasília (BRB) e do Banco do Estado do Piauí (BEP). (págs. 1 e B1 a B10)

O Brasil conhece mal a China

O empresariado nacional deveria saber mais sobre a China . Esse, contudo, não é o único problema. O governo Lula fez barulho sobre a aproximação entre os países, mas não foi além disso. (págs. 1 e A3)

Cinco bancos controlam 74% dos depósitos

O sistema bancário brasileiro dá mais um passo rumo à concentração. Cinco bancos ficarão com 74,3% dos depósitos e 72,2% das operações de crédito. Além do Itaú Unibanco, a lista inclui Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Caixa. (págs. 1 e B4)

Perplexidade

Ilan Goldfajn: Teria sido prudente se o fundo soberano caísse no esquecimento. (págs. 1 e A2)

Sob suspeita, procurador da União deixa cargo

O procurador-geral da União, Jefferson Carús Guedes, deixou o cargo ontem, um dia após o Estado ter informado que ele é suspeito de formação de quadrilha em processo criminal na Justiça Federal. (págs. 1 e A5)

Vereador aumenta salário em até 147%

Onda de reajustes em benefício próprio já atinge sete capitais.(págs. 1 e A4)

Estradas de São Paulo têm 40 pontos engarrafados

A agência reguladora de transportes do Estado registra diariamente pelo menos 40 pontos de congestionamento em rodovias nas proximidades de Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e São Bernardo. (págs. 1 e C1)

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Jornal do Brasil

Manchete: Nasce um gigante das finanças
A fusão do Itaú com o Unibanco, anunciada ontem após 15 meses de negociação, cria o maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo. A meta é ser um competidor global em cinco anos. Segundo os presidentes, nada muda para os clientes no momento. Demissões de funcionários e fechamento de agências também são descartados. Para os executivos, a crise acelerou, mas não motivou a operação. O mercado reagiu bem à notícia. (pág. 1 e Economia, págs. A18 a A20)

Presas sem mutirão no RJ

Cerca de 30% das quase 26 mil presas do Brasil podem ter progressão de pena. Apesar de ter a segunda população carcerária do país, o Rio ficou fora do mutirão nacional para ajudar as detentas - segundo o governo, porque o Estado fará a revisão dos processos. (pág. 1 e País, pág. A10)

Caipirinha ganha receita oficial

Agora há um modo oficial de se preparar a caipirinha. O Ministério da Agricultura publicou no Diário Oficial a "receita correta" da bebida que agrada a brasileiros e estrangeiros. A medida servirá para proteger o drinque em disputas de denominação de origem. (pág. 1 e Cidade, pág. A14)

Jean Charles: nova versão

Uma testemunha desmente a versão dos policiais que mataram o brasileiro Jean Charles de Menezes no metrô de Londres. Ao contrário do que declararam em juízo, os agentes não deram voz de prisão antes de disparar os tiros e "pareciam estar fora de controle". (pág. 1 e Internacional, pág. A23)

Desrespeito à lei na orla carioca

A população do Rio enfrenta, nas principais praias da cidade, desde jogadores de frescobol até cachorros e camelôs, não incomodados pela Guarda Municipal, além de conviver com muito lixo – este, pelo menos, recolhido pela Comlurb. Ontem, o prefeito eleito Eduardo Paes foi ao BNDES tratar de outra zona, a Portuária, que terá projetos de revitalização bancados pela iniciativa privada. (pág. 1 e Cidade, págs. A13 e A15)

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Correio Braziliense

Manchete: Obama ou McCain – Disputa voto a voto na América
A eleição presidencial norte-americana chega ao dia decisivo de forma dramática. Em um esforço derradeiro de campanha, os candidatos Barack Obama e John McCain atravessaram uma dúzia de estados pelo país nas últimas 24 horas para conquistar votos decisivos na corrida eleitoral. A batalha continua hoje, quando os norte-americanos apontarão nas urnas quem deve comandar a Casa Branca
a partir de 20 de janeiro de 2009. As pesquisas apontam vantagem de Obama, mas a disputa acirrada em 12 estados e o “efeito Bradley” - a mudança de voto por motivos raciais - podem provocar resultados surpreendentes. Na véspera da eleição, voluntários republicanos e democratas dispararam telefonemas por todo o território norte-americano para convencer os indecisos, que correspondem a 6,2% do eleitorado. Obama evitou o clima de euforia. “Não acreditem por um segundo sequer que a eleição terminou”, disse em discurso na Flórida. McCain, na Pensilvânia, procurou motivar seu eleitorado, ao dizer que faltava pouco para “levar a América a uma nova direção”.

- Filas de até seis horas para votar.

- Democratas prevêem onda azul. (pág. 1 e Tema do dia, págs. 20 a 26)

Planalto defende troca-troca

Ministros da Justiça e das Relações Institucionais articulam fatiamento da reforma política para criar possibilidade de parlamentares trocarem de partido sem perder o mandato. (págs. 1 e 4)

Itaú e Unibanco anunciam megafusão

Os brasileiros foram surpreendidos com a notícia de que duas das maiores e mais tradicionais casas bancárias do país se uniram em meio à crise global para formar um gigante com ativos totais de R$ 575 bilhões – o maior banco da América Latina, o nono de todas as Américas, o maior da metade Sul do planeta e o 17º do mundo. Por enquanto, as marcas serão mantidas e nada muda para os clientes de um e de outro. (págs. 1, 10, 12 e Brasil S/A, pág. 15)

Parque Ana Lídia interditado

Em pleno domingo, a torre de escalada sucumbiu à ferrugem, caiu e machucou os irmãos Marcos Vinicius e Alanis, de 7 e 8 anos. (págs. 1 e 32)

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Valor Econômico

Manchete: Fusão cria megabanco de R$ 575 bi
Itaú e Unibanco surpreenderam os mercados ao anunciar a maior fusão da história bancária brasileira e abriram mais uma etapa na consolidação do sistema financeiro do país. A fusão criará um gigante com R$ 575,1 bilhões em ativos, o suficiente para colocá-lo entre as 20 maiores instituições financeiras do mundo e as 10 maiores das Américas. Os dois bancos assinaram contrato de unificação das operações financeiras no valor de R$ 87,9 bilhões, pela cotação de mercado de sexta-feira. Não haverá desembolso de dinheiro. Tudo será feito por meio de troca de ações.

O catalisador da fusão foi a necessidade de ganhar porte para abrir dianteira confortável sobre os concorrentes em vários mercados e enfrentar nova onda de acirramento da competição, iniciada com a aquisição do Real pelo Santander.

Itaú e Unibanco, juntos, derrubam a liderança histórica do Banco do Brasil e, entre os bancos privados, a do Bradesco (R$ 422,7 bilhões em ativos). Passam à frente em depósitos e crédito (sem aval e fianças). Também serão os maiores administradores de recursos do país, com 20% do mercado, ou R$ 244,78 bilhões, e os maiores emissores de cartões de crédito. Em seguros, continuarão atrás do Bradesco, que detinha R$ 10,6 bilhões em prêmios totais até julho, enquanto Itaú e Unibanco terão RS 8,2 bilhões, segundo dados da Susep e ANS.

No novo banco, Roberto Setubal, presidente do Itaú, será o presidente-executivo e Pedro Moreira Salles, presidente do Unibanco, ocupará a presidência do conselho de administração. Ambos foram vagos em relação ao futuro das marcas e planos de integração.

O analista de bancos do Santander, Henrique Navarro, calcula em R$ 4 bilhões os ganhos de sinergia das duas instituições. Mas Setubal afirmou não ter uma estimativa a respeito, embora preveja ganhos de escala, maior receita com vendas cruzadas e redução de custos com tecnologia da informação.

Um objetivo claro da fusão foi transformar o novo banco em uma empresa global. "O Brasil precisa ter um banco internacional para apoiar as empresas brasileiras no exterior", disse Setubal. (págs. 1 e Cl a C8)

Sigilo também foi uma arma do negócio

Os banqueiros Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal são vizinhos na charmosa praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição. Ali, os dois aventaram, pela primeira vez, em julho do ano passado, a hipótese de unir seus bancos. Depois disso, jamais cruzaram a praça novamente para conversar sobre o assunto. As reuniões que selaram o negócio se deram no casarão de Israel Vainboim, no Morumbi. Assim, Salles e Setubal conseguiram manter o sigilo da operação.

O Bradesco não soube de nada até a noite de domingo, quando Salles ligou para Lázaro Brandão, presidente do conselho do banco rival. O presidente Lula foi informado pessoalmente pelos dois banqueiros também na noite de domingo, no aeroporto de Congonhas. Nessa megafusão não participaram banqueiros de investimento nem advogados terceirizados. Tudo foi feito em casa. E sob a pressão da crise financeira. (págs. 1 e C3)

Itaú terá maior fatia da nova instituição

Os acionistas da Unibanco Holdings S.A. e do Unibanco vão migrar, com as incorporações de ações, para a Itaú Unibanco Holding S.A. O controle dessa empresa será compartilhado entre a Itaúsa e os controladores da Unibanco Holdings (família Moreira Salles), por meio de holding não financeira a ser criada, a IU Participações. Nela, a Itaúsa terá 50% das ordinárias, 100% das preferenciais e 66% do capital total. Já a família Moreira Salles terá 50% das ordinárias e 33% do capital total. A IU terá 51% das ordinárias e 26% do capital total da Itaú Unibanco Holding; a Itaúsa, 36% das ordinárias e 18% do capital total.

O Itaú emitirá R$ 25,6 bilhões de ações, entre preferenciais e ordinárias, pelos cálculos do analista Juan Partida, do UBS Pactual. O Unibanco equivalerá a cerca de 27% do negócio. "A impressão que fica é que o Itaú comprou o Unibanco", diz o analista Victor Martins, do Safra. (págs. 1, C1 e C7)

Receita da União cairá R$ 15 bi

O desaquecimento da economia provocado pela crise financeira internacional deve subtrair R$ 15 bilhões das receitas públicas federais em 2009. Segundo estimativas do Ministério do Planejamento, serão R$ 10 bilhões na arrecadação de tributos e mais R$ 5 bilhões em royalties do petróleo.

O assunto foi discutido ontem, na reunião semanal de coordenação no Palácio do Planalto. A queda nos royalties ocorrerá por causa da redução no preço do petróleo. Na proposta orçamentária enviada ao Congresso, o governo previu que o preço médio do barril em 2009 seria de US$ 120, mas a cotação está hoje em torno de US$ 70.

No caso dos impostos, a equipe econômica estima que o desaquecimento, com redução do crescimento de 6% para algo entre 3,8% a 4% do PIB, diminuirá a arrecadação. Diante das perdas, o governo se prepara para cortar investimentos não incluídos no PAC e rever reajustes salariais do funcionalismo ainda não transformados em lei. (págs. 1 e A3)

Receita mira pessoas físicas

A Secretaria da Receita Federal intensificou a fiscalização do Imposto de Renda das pessoas físicas (IRPF). No Estado de São Paulo, o órgão emitiu até outubro R$ 671 milhões em notificações, 40% mais do que em todo o ano passado. (págs. 1 e A6)

Saldo comercial

A balança comercial encerrou outubro com superávit de US$ 1,2 bilhão, queda de 56,1% em relação aos US$ 2,7 bilhões de setembro e de 64,9% na comparação com os US$ 3,4 bilhões de outubro de 2007. No ano, o superávit acumulado é de US$ 20,8 bilhões, frente aos US$ 34,3 bilhões do mesmo período de 2007. (págs. 1 e Al6)

Venda de veículos desacelera

As vendas de veículos em outubro foram 2,12% menores do que no mesmo mês de 2007, com o emplacamento de 239,2 mil unidades. Na comparação com setembro, a queda foi de 10,8%. Apesar da retração do mercado, no ano os emplacamentos aumentaram 23,4%. (págs. 1 e B6)

Ações defensivas

Tradicionais recomendações dos analistas, as ações atreladas à cadeia de commodities perderam espaço na Carteira Valor de novembro. Ganharam força segmentos "defensivos" como concessionárias de serviços públicos e bancos. (págs. 1 e D1)

Idéias

Raymundo Costa: reforma política muda critérios do horário eleitoral. (págs. 1 e A8)

Idéias

Marcelo Néri: desigualdade de renda continua alta, mas em queda. (págs. 1 e A15)

Idéias

Delfim Netto: regulação excessiva pode impedir inovações que nascem da criatividade humana. (págs.1 e A2)

Economia européia deverá crescer apenas 0,2% no ano que vem (págs. 1 e A9)


Thomas Enders, CEO da Airbus, elogia a Embraer e fala em parcerias com a empresa brasileira (págs. 1 e B7)


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Gazeta Mercantil


Manchete: Fusão Itaú-Unibanco fortalece setor em crise

O mercado brasileiro testemunhou nesta segunda-feira o nascimento do maior conglomerado financeiro privado do Hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo, resultado da fusão entre dois pesos pesados do setor: os bancos Itaú e Unibanco. As instituições anunciaram a assinatura de um contrato que levará à fusão das instituições.

Os planos dos presidentes do Itaú, Roberto Setúbal, e do Unibanco, Pedro Moreira Salles, são ousados. A idéia é transformar o novo grupo em um competidor global no prazo de cinco anos. As conversas para a fusão, porém, só foram intensificadas após o avanço dos concorrentes, mais precisamente do espanhol Santander. “Pela primeira vez se formou no País um tipo de concorrente com grande escala tanto global como local, e começamos a nos questionar o que fazer para enfrentar essa nova realidade”, afirmou Moreira Salles.

A fusão foi considerada uma grande tacada não apenas para as duas instituições, mas também para o setor financeiro. Apesar da maior concentração, dizem os especialistas, a concorrência com outros grandes players como Bradesco e Banco do Brasil fica ainda mais acirrada. Com ativos totais de R$ 575,l bilhões e patrimônio líquido de R$ 57,7 bilhões, o Itaú-Unibanco torna-se o maior banco do País, com diferença considerável (36% a mais em ativos e 57,7% em patrimônio líquido) em relação ao Bradesco.

No ramo de seguros, o Bradesco não perderá a liderança para o superbanco, que fica na segunda posição. O Unibanco voltou a reforçar o interesse em adquirir a participação da AIG no País. (págs. 1, B1, B3 e B4)

Inflação

Mercado prevê IPCA de 6,30% em 2008. (págs. 1 e A8)

Os desafios do novo presidente dos EUA

Recuperar a economia norte-americana e restaurar o prestígio internacional da nação mais poderosa do planeta - abalada pela desastrada administração de George W. Bush, que passará para a história como o pior presidente norte-americano - são os grandes desafios do novo presidente dos Estados Unidos que será eleito hoje. No último dia de campanha, Barack Obama e John McCain
voltaram a trocar acusações em comícios nos estados considerados chave, o primeiro procurando consolidar o favoritismo indicado por praticamente todas as pesquisas e o segundo tentando reverter o quadro desfavorável, confiando em erros dos levantamentos feitos pelos institutos de pesquisa junto ao eleitorado.

Analistas são de opinião quase unânime que, seja qualquer o for o vencedor, a América Latina continuará em segundo plano entre as prioridades dos EUA. O Brasil pode ser prejudicado nas áreas ambiental e trabalhista, caso Obama seja eleito e adote barreiras ao mercado interno norte-americano, podendo criar restrições aos latino-americanos em geral. “Para cumprir as promessas sociais e de redução de impostos, a adoção de medidas protecionistas será inevitável para Obama”, afirma Rodrigo Cunha, coordenador do curso de Relações Internacionais da ESPM. (págs. 1, A12 e A13)

Escambo ajuda a driblar retração

Com a retração nos financiamentos, os empresários redescobriram o escambo e apostam no sistema de troca como forma de driblar a crise para aumentar o fluxo de caixa e reduzir custos variáveis. (págs. 1 e Investnews.com.br)

América Latina ganha espaço nas vendas de seguro do HSBC

O lucro semestral do HSBC com seguros na América Latina cresceu 75%, atingindo US$ 462 milhões. A região já é a principal fonte da receita global do grupo no segmento, deixando para trás o mercado mais rentável da instituição – Hong Kong e Ásia, que tiveram redução de ganhos em quase 50% por causa da crise financeira internacional. De passagem pelo Brasil, o presidente mundial da área de seguros do HSBC, Clive Bannister, disse que os prêmios globais cresceram 25%, mas a alta volatilidade das bolsas mundiais e o baixo retorno de aplicações financeiras prejudicaram o desempenho do banco na Ásia, mas não afetaram tanto o mercado latino-americano. (págs. 1 e B4)

Opinião

Ariverson Feltrin: José Serra deu a largada na direção da Presidência da República. Suas aparições e obras deverão transcender as fronteiras de São Paulo. (págs. 1 e A2)

Cai exportação de manufaturados

Financiamento escasso e pressão dos clientes por descontos atrapalham o dia-a-dia dos exportadores de manufaturados, cuja média diária de embarques em outubro foi 14,1% inferior à de setembro. (págs. 1 e A4)

Leilão de LT do Madeira já tem consórcio inscrito

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) saiu na frente da concorrência e anunciou que vai participar do leilão das linhas de transmissão das usinas do rio Madeira, ao lado das estatais Furnas e Chesf. Nivalde de Castro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, afirma que a parceria com empresas do estado facilita o acesso ao crédito - o investimento total da obra está estimado em R$ 7 bilhões. “As estatais diminuem o risco financeiro porque não são alavancadas e reduzem o risco político porque estão do mesmo lado do governo”, avalia o professor.

O leilão, anteriormente marcado para o dia 31 de outubro, foi adiado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o dia 26 de novembro, a fim de garantir a participação das companhias. “O risco de crédito alterou as perspectivas do setor, tanto que houve adiamento da realização do leilão”, explica João Carlos Mello, da consultoria Andrade & Canellas.

A expectativa dos analistas é de que não haja participação de empresas estrangeiras na disputa do linhão por conta da crise econômica mundial. (págs. 1 e C8)

Indústria

Marcos Sérgio, da RFR, diz que preço da sucata de ferro caiu 40%. (págs. 1 e C1)

Vale desiste de reajustar minério

O presidente da Companhia Vale do Rio Doce (Vale), Roger Agnelli, informou ontem que a companhia retirou o pedido de reajuste de 12% nos preços do minério de ferro que vinha pedindo às siderúrgicas chinesas. (págs. 1 e C1)

TJ condena BM&F a pagar sócio

O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a BM&F terá de pagar R$ 1,333 milhão a um sócio efetivo que havia recebido apenas R$ 10 mil. A decisão abre precedente para outros 387 sócios patrimoniais da BM&F. (págs. 1 e A10)

Embraer e Airbus querem jato com tecnologia casada

Pode sair do papel o projeto conjunto da Airbus e da Embraer para o desenvolvimento de um jato de 250 lugares, capacidade intermediária entre o Embraer 195 e A320. O presidente mundial da Airbus, Thomas Enders, disse ontem em São Paulo que se reunirá com a diretoria da Embraer. "Já temos relação próxima com a empresa brasileira. Sempre buscamos informações sobre o mercado brasileiro e desenvolvimento de tecnologia. Quem sabe no futuro possamos desenvolver alguma coisa juntos", disse Enders.

O principal motivo desta aproximação é diminuir custos de desenvolvimento e produção de um novo jato para enfrentar a competição da Boeing. O projeto do avião euro-brasileiro está em fase de conversações e de viabilidade financeira e tecnológica. Essa possibilidade é admitida pela direação da Embraer, pois seria uma alternativa para a empresa ingressar em segmentos de aviões maiores. (págs. 1 e C4)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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