PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, dezembro 18, 2012

XÔ! ESTRESSE [In:] A NATA DA MALANDRAGEM *

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# (cana aos canalhas).
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* Chico Buarque.
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MENSALÃO: ''... NO CUME CALMO DO MEU OLHO ... *



Genoino e Dirceu evitam comentar decisão



Autor(es): Por Cristiane Agostine | De São Paulo
Valor Econômico - 18/12/2012
 

No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou o julgamento do mensalão, o ex-ministro José Dirceu e o ex-deputado federal José Genoino, ambos petistas condenados, foram aclamados por militantes de esquerda e integrantes de movimentos sociais, ao participarem ontem à noite do debate "O Estado Democrático de Direito, a Mídia e o Judiciário", em São Paulo. O evento, organizado por órgãos de imprensa de esquerda, foi marcado por críticas à decisão do STF de cassar o mandato de parlamentares condenados.
Ao chegarem à sede do Sindicato dos Engenheiros, no centro de São Paulo, os dois petistas evitaram falar sobre a decisão do Supremo e sobre suas condenações.
"Só posso dizer boa sorte a vocês", afirmou Genoino aos repórteres. Dirceu disse que "não poderia comentar a decisão do Supremo" e que só dará entrevistas depois das festas de fim de ano. O STF condenou Dirceu pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha a uma pena de 10 anos e 10 meses. Genoino foi condenado pelos mesmos crimes a 6 anos e 11 meses.
Na plateia, a União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB, gritava: "Cada poder/ tem seu lugar/ o Supremo não pode legislar."
Outro réu do mensalão, Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, também participou do evento. Condenado pelos crimes de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro a 12 anos e 7 meses, Pizzolato foi aplaudido pela plateia ao ser identificado.
Mediador do debate, o escritor Fernando Morais criticou a decisão do Supremo de cassar o mandato de parlamentares. "Foi uma escandalosa apropriação do direito constitucional que é só do Congresso", disse. "A esperança é que o Parlamento resista à usurpação desses poderes", afirmou. Morais defendeu a regulamentação da mídia, semelhante ao modelo adotado pelo governo argentino. "É algo que temos de aprender com a maior urgência", declarou.
O jornalista Raimundo Pereira, diretor editorial da revista "Retrato do Brasil", defendeu que o julgamento do mensalão seja anulado e foi ovacionado pela plateia, com cerca de 200 pessoas. Para o ator José de Abreu, o julgamento do mensalão estimulou a delação "como um ato eticamente perfeito" e criticou essa prática.
O evento foi organizado pelo Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, Brasil de Fato, Brasil Atual, Revista Fórum, Carta Maior e Associação Brasileira de Empreendedores de Comunicação.

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OURO DE TOLO (Raul Seixas).

''Ah!
Eu que não me sento
No trono de um apartamento
Com a boca escancarada
Cheia de dentes
Esperando a morte chegar...
Porque longe das cercas
Embandeiradas
Que separam quintais
No cume calmo
Do meu olho que vê
Assenta a sombra sonora
De um disco voador..
.''
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HÁ MAIS RATOS NO 'PIER'...


Atualizado: 17/12/2012 22:30 | Por Vera Rosa, Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br

Dilma dá apoio a ministra contra acusações de Paulo Vieira

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desqualificou as denúncias do ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA)...


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff desqualificou as denúncias do ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira contra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Em conversa com auxiliares, Dilma viu "má-fé" nas declarações de Vieira e pediu a Izabella que divulgasse nota rebatendo ponto por ponto a acusação de que teria pressionado repartições federais para aprovação de um projeto de interesse do ex-senador Gilberto Miranda (PMDB), em Santos.

"Não dá para dar credibilidade a essas denúncias. De fato, não dá. O que dá (para dar credibilidade) está nos autos da Polícia Federal, que agiu e age com a autonomia de sempre", disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.

"É uma pessoa (Paulo Vieira) que já foi denunciada pelo Ministério Público e, obviamente, não está em uma situação confortável para que possa ter credibilidade naquilo que fala", completou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "O inquérito da Polícia Federal em nenhum momento cita a ministra (Izabella Teixeira) e as palavras de Paulo Vieira, na condição em que está e pelo conjunto de indícios que existem contra ele, não merecem credibilidade."

Cardozo disse que a Polícia Federal está investigando tudo de forma autônoma, com critério e cuidado. "Não é tentativa de pessoas incriminadas de desviar o foco da investigação ou diminuir o seu papel que vai mudar esse roteiro tão bem realizado pela polícia", insistiu o ministro.

Alvo da Operação Porto Seguro, Vieira foi apontado pela PF como chefe de uma quadrilha que se valia de cargos em agências reguladoras, na Advocacia-Geral da União e até no gabinete da Presidência em São Paulo, para fazer negócios e ganhar dinheiro vendendo pareceres técnicos encomendados por empresários.

Em entrevista ao Estado, publicada nesta segunda-feira, 17, ele disse estar sendo "injustiçado", acusou a PF e o Ministério Público de "blindarem a ministra Izabella Teixeira" e lançou novas dúvidas sobre o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams.

Apesar da aparente tranquilidade no Planalto, o governo está preocupado com os desdobramentos da Operação Porto Seguro e com as recorrentes citações ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-senador Gilberto Miranda, denunciado por corrupção ativa, é íntimo do presidente do Senado, José Sarney (PMDB). A ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo Rosemary Noronha, por sua vez, foi indiciada pela PF por falsidade ideológica, tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha. Foi Rose que levou o também petista Paulo Vieira e o irmão dele, Rubens, para as agências reguladoras. Rubens era diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além disso, a situação de Adams ainda é delicada, embora ele continue frequentando as principais reuniões do governo. A portas fechadas, ministros dizem que Adams só não caiu porque não apareceu nenhuma comprovação de que ele teria conhecimento do envolvimento de José Weber Holanda, número dois da AGU, na máfia dos pareceres.

Reação no Congresso. No Senado, parlamentares de oposição querem que Paulo Vieira seja convidado para falar no Congresso Nacional. A ideia de realizar o convite ganhou força após a publicação de entrevista do ex-diretor da ANA, na edição desta segunda do Estado.

Com a informação de que Paulo Vieira estaria em Brasília na tarde de ontem, a liderança do PSDB no Senado busca os contatos do ex-servidor para fazer o convite. A visita ao Congresso do irmão de Paulo, Rubens Vieira, acusado de ser o colaborador intelectual do esquema, já foi aprovado em comissão do Senado. Rubens respondeu que comparecerá à Casa, mas até agora não agendou nenhuma data.

A oposição também tenta emplacar a instauração de uma CPI para investigar o esquema. Até agora há 19 assinaturas. São necessárias ao menos 27. / COLABOROU DÉBORA BERGAMASCO

QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

18 de dezembro de 2012

O Globo

Manchete: A última sessão do mensalão - Supremo cassa deputados e alerta direção da Câmara
Celso de Mello faz dura advertência contra reações corporativas e diz que insubordinação é inaceitável

Parlamentares mensaleiros só terão de entregar o mandato após os recursos; Marco Maia diz que vê ingerência na Câmara e que vai recorrer

Depois de 138 dias e 53 sessões, o Supremo Tribunal Federal concluiu ontem o julgamento dos 37 réus do mensalão e decidiu, por cinco votos a quatro, que os três parlamentares condenados perderão seus direitos políticos e, em consequência, seus mandatos, mas somente após o julgamento de todos os recursos judiciais. O ministro Celso de Mello, que deu o voto de desempate, advertiu que qualquer desobediência à decisão do STF seria "intolerável, inaceitável e incompreensível" e que a insubordinação sujeita a autoridade a ser processada por crime de prevaricação. Mas o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), insistiu que, pela Constituição, a última palavra sobre cassação é da Câmara. Segundo ele, a Casa vai recorrer assim que sair o acórdão do STF: "A decisão tomada pelo tribunal não encerra o assunto. Vamos utilizar todos os mecanismos para convencer que não é razoável ingerência na prerrogativa da Câmara.” (Págs. 1 e 3 a 5)
Fotolegenda: 'Desesperar, jamais'
Condenado, o ex-ministro José Dirceu foi a estrela de evento ontem, em São Paulo, para atacar a imprensa e o STF. Aos amigos, enviou mensagem de Natal com o título: "Desesperar, jamais". (Págs. 1 e 5)
Joaquim poderá decidir sozinho sobre prisões
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, anunciou ontem que pedirá a prisão imediata de 22 réus do mensalão. O presidente do STF, Joaquim Barbosa, afirmou que, se o pedido for formalizado durante o recesso da Corte, de 20 de dezembro a 1º de fevereiro, poderá decidir sozinho. (Págs. 1 e 3)
Justiça proíbe Rosemary de deixar São Paulo
A Justiça Federal proibiu ontem Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, indiciada na Operação Porto Seguro, de deixar a cidade sem permissão. E determinou o sequestro de um apartamento de Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas, apontado como chefe da quadrilha. (Págs. 1 e 6)
STF suspende urgência sobre royalties
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux determinou ontem, por liminar, a suspensão da urgência na análise dos vetos da presidente Dilma ao projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo. A sessão de hoje no Congresso sobre o veto foi cancelada. (Págs. 1 e 23)
Um rio de poluição
Apesar da poluição doméstica, o Paraíba do Sul abastece dez milhões de pessoas. A poluição industrial deixou de ser o maior problema ambiental do rio. (Págs. 1 e Revista Amanhã)
Ciência: Cavernas em risco
A mineração de cavernas pela Vale ameaça destruir sítios arqueológicos de mais de 8 mil anos de idade na Amazônia. (Págs. 1 e 32)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: STF decide cassar deputados e Congresso diz que vai recorrer
Presidente da Câmara acusou ministros de ter ‘invadido prerrogativas’ e de 'usurpar’ funções • Sessão de ontem encerrou o processo do mensalão • Ministro Marco Aurélio deixa plenário após bater boca com Barbosa

O STF determinou ontem a perda de mandato dos parlamentares condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). O ex- presidente do PT José Genoino, suplente de deputado, deve assumir uma cadeira em janeiro e ser atingido pela sentença. A questão foi decidida pelo decano da Corte, Celso de Mello, e encerra o processo, depois de 4 meses e meio e 53 sessões. O ministro entendeu que a condenação criminal a uma pena superior a 4 anos de prisão implica a suspensão de direitos políticos e que cabe à Câmara apenas declarar a perda do mandato. O resultado deixou mais uma vez vencido o revisor, Ricardo Lewandowski, que defendia o envio da decisão final à Câmara. O presidente da Casa, Marco Maia, disse que vai recorrer da decisão e acusou o STF de “usurpar” funções do Congresso. O julgamento foi encerrado com bate-boca entre o presidente, Joaquim Barbosa, que quis agradecer publicamente aos profissionais que o ajudaram, e o ministro Marco Aurélio Mello, que criticou a iniciativa. (Págs. 1 e Nacional A4, A6, A7, A10 e A11)

Novas investigações

Com o fim do julgamento, deve aumentar a pressão sobre o procurador-geral Roberto Gurgel para que defina sobre eventual abertura de investigação contra o ex-presidente Lula após a revelação do depoimento de Marcos Valério. (Págs. 1 e A7)

Fotolegenda: Decisão é do Supremo

Joaquim Barbosa e Celso de Mello antes da sessão: ministro seguiu o voto do presidente.
Liminar impede votação sobre veto aos royalties
Uma liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determina que deputados e senadores só poderão discutir a questão dos royalties depois que forem analisados, em ordem cronológica, os mais de 3 mil vetos presidenciais que estão parados no Congresso. Assim não poderão avaliar o veto que Dilma Rousseff fez na lei que altera as regras da distribuição das receitas obtidas com a exploração de petróleo. (Págs. 1 e Economia B7)
Apagões tiveram causas ‘primárias’
Relatórios da Aneel e do ONS revelam que apagões dos últimos dois anos no País tiveram causas “graves” e “primárias” e citam falta de investimentos e falhas Humanas. (Págs. 1 e Economia B1)
Clarín começa a perder seus bens
O governo argentino começou a tomar os bens do Grupo Clarín e a leiloar a maioria de suas licenças e edifícios onde estão instalados canais de TV e de rádio. (Págs. 1 e Internacional A17)
Planalto vê má-fé em declarações de Paulo Vieira
A presidente Dilma Rousseff desqualificou as acusações do ex-diretor da ANA Paulo Vieira contra a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, feitas ao Estado. Dilma viu “má-fé” nas declarações de Vieira. (Págs. 1 e Nacional A12)
Gradiente registrou a marca iPhone no País (Págs. 1 e Direto da Fonte, D2)

Novo mínimo deverá ser de R$ 674,96 (Págs. 1 e Economia B6)

Celso Ming 
Tenebrário

A sucessão de apagões e apaguinhos indica que o sistema elétrico sofre de doença grave. Mas as autoridades subestimam o problema. (Págs. 1 e Economia B2)
Dora Kramer 
Apropriação indevida

Tudo passou a ser permitido ao PT e a Lula, porque ganham eleições. Não se sentem obrigados a respeitar nada nem a pensar antes de falar. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
Dilma, Lula e o uso das agências

Não se pode discutir o uso político das agências sem levar em conta a atuação de Lula e de Dilma. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: STF adverte Câmara e enquadra mensaleiros
Por 5 a 4, Supremo decide que deputados condenados perdem o mandato e encerra julgamento. Congresso deve recorrer

João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) perderão o cargo assim que a decisão transitar em julgado — o que deve ocorrer no segundo semestre de 2013. Último a se pronunciar, desempatando a votação, o ministro Celso de Mello ressaltou que a condenação criminal implica a suspensão dos direitos políticos e, consequentemente, impede o exercício do mandato parlamentar. Sem citar nomes — mas num claro recado ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) —, Mello classificou de politicamente irresponsável a hipótese de a sentença do STF não ser cumprida pelo Legislativo. E advertiu para as “gravíssimas consequências” de um gesto dessa natureza. “Não acatar decisão judicial é esdrúxulo, arbitrário e inconstitucional”, disse. Em entrevista, Maia disse que a decisão de “cassar” deputados é uma “ingerência” do STF. (Págs. 1, 2 e 3)
Nunca houve tanto divórcio em Brasília
Número de casamentos desfeitos em Brasília é quase o dobro da média nacional. Aumento de 45,6% nos registros em cartório é atribuído a facilidades introduzidas na legislação (Págs. 1 e 8)
GDF antecipa os salários
O pagamento de dezembro para 56 mil servidores sai depois de amanhã. Outra boa notícia é a possibilidade de reajustes em 2013 para cobrir a inflação. Além disso, o governador Agnelo confirmou a contratação de mais 293 médicos. (Págs. 1 e 22)
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Valor Econômico

Manchete: Bancos captam bilhões em colocações privadas
Grandes bancos brasileiros utilizaram com mais intensidade neste ano as colocações privadas de dívida no exterior como instrumento para levantar recursos a custos menores. Por meio dessas operações, que são vendas de títulos feitas diretamente a investidores internacionais, Bradesco e Banco do Brasil levantaram US$ 14,5 bilhões. Os maiores compradores desses papéis são grandes investidores institucionais, como fundos de pensão e soberanos, seguradoras, fundos de investimento e famílias muito ricas.

Conhecidas como "private placements", essas colocações figuram como uma estratégia complementar às ofertas públicas de bônus, comuns para bancos como BB, Bradesco, BTG Pactual, Itaú Unibanco e Santander Brasil. Juntas, essas instituições levantaram pouco mais de US$ 14 bilhões com ofertas de bônus neste ano. (Págs. 1, C1 e C3)
Bons lucros estão fora do Ibovespa
Quem olhou apenas para o Índice Bovespa não viu o que aconteceu com a bolsa em 2012. Fora do principal índice do mercado existe uma bolsa que vem fazendo a alegria de quem sabe selecionar papéis. Levantamento feito pelo Valor Data indica que entre as 20 maiores altas do mercado em 2012, até o dia 14, apenas cinco companhias fazem parte do indicador - Renner, Sabesp, Duratex, B2W e Hypermarcas. No grupo das dez mais rentáveis, apenas a B2W e a Hypermarcas pertencem ao Ibovespa. No topo da lista das mais rentáveis estão duas empresas do setor de educação, Kroton e Estácio, com altas de 136,5% e 121,8%, respectivamente. (Págs. 1 e D1)
Dois conflitos entre o STF e o Legislativo
Em decisão que deve gerar conflito com a Câmara, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a perda do mandato dos três deputados federais que foram condenados no processo do mensalão: João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT). Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara, sustenta que a palavra final sobre os mandatos cabe ao Legislativo, um Poder independente do Judiciário. Ele havia previsto uma crise institucional caso o Supremo decidisse pela cassação.

O voto decisivo para a perda dos mandatos foi proferido pelo ministro Celso de Mello, decano do tribunal, que rebateu as críticas. Segundo ele, descumprir uma decisão do STF seria agir "de modo esdrúxulo, arbitrário e inconstitucional". Ontem, Maia voltou à carga. Disse que a decisão "é precária", tomada sem composição total do tribunal e pode mudar com a entrada de dois novos ministros. E ameaçou fazer andar "uma lista de projetos" que tratam de prerrogativas do STF. (Págs. 1, A6 e A14)
Innova, da Petrobras, atrai o interesse de quatro empresas
A petroquímica Innova, controlada pela Petrobras, tornou-se alvo de disputa de quatro empresas. Incluída no pacote de desinvestimentos da estatal, a companhia está avaliada em aproximadamente US$ 400 milhões, apurou o Valor.

Entre os possíveis interessados na companhia está uma concorrente indireta, a Videolar, do empresário Lírio Parisotto. Também estão no páreo a Elekeiroz, empresa controlada pela holding Itaúsa, a petroquímica francesa Total e a Styrolution. (Págs. 1 e B1)
Concessão de aeroportos vai excluir grupo já contemplado
Para estimular a concorrência, o governo não permitirá aos atuais controladores dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília participar da rodada de concessões a ser anunciada nos próximos dias para o Galeão (Rio) e Confins (Belo Horizonte). O tema foi discutido ontem em reuniões no Planalto comandadas pela presidente Dilma Rousseff. O mais provável é que seja exigido das operadoras estrangeiras experiência na gestão de aeroportos de no mínimo 35 milhões de passageiros/ano. (Págs. 1 e A3)
São Martinho compra ativos da São Carlos
Após negociações que duraram três meses, o grupo sucroalcooleiro São Martinho acertou a compra, por R$ 199,6 milhões, dos ativos agrícolas da Usina São Carlos, localizada em Jaboticabal (SP) e controlada pela Biosev, do grupo francês Louis Dreyfus Commodities. O pagamento será feito à vista, com o próprio caixa da companhia, que era de R$ 711 milhões em setembro.

Com o negócio, cerca de 1,850 milhão de toneladas de cana-de-açúcar passarão a ser processadas na Usina São Martinho, localizada em Pradópolis (SP), maior unidade sucroalcooleira do grupo - e do mundo. A usina estava trabalhando abaixo da sua capacidade por falta de matéria-prima, segundo o presidente do grupo São Martinho, Fábio Venturelli. (Pág. 1 e B18)
China sinaliza prioridade para a demanda interna (Págs. 1 e A11)

Espanhóis usam a internet para rir da crise econômica (Págs. 1 e B15)

Bolsa Família cresce menos
Como o Bolsa Família já atingiu um nível elevado de universalização, essa massa de renda deve aumentar em ritmo menor nos próximos anos, reduzindo a expansão do consumo em áreas pobres do país. (Págs. 1 e A2)
Climatização
Com projeção de crescimento de cerca de 10% neste ano e faturamento previsto de R$ 26 bilhões, o setor de climatização (refrigeração, ar-condicionado, ventilação e aquecimento) já começa a ser impactado pelo aumento de consumo das classes C e D, diz Toshio Murakami, da Abrava. (Págs. 1 e Caderno especial)
AA fecha acordo com Latam
A American Airlines, companhia aérea dos EUA de maior operação na América Latina, anunciou ontem acordos de compartilhamento de voos com a TAM, no Brasil, e LAN, na Colômbia. (Págs. 1 e B6)
Alcoa pisa no freio
Alcoa reduz em 50% os investimentos no país em 2013, para US$ 100 milhões. Os focos serão a manutenção de operações, a usina de Estreito e obras ambientais na fábrica de alumina de São Luís (MA). A expansão da mina de bauxita Juruti (PA) foi adiada. (Págs. 1 e B12)
Reação dos pesados
A indústria de caminhões começa a responder aos estímulos oficiais. A Mercedes vai reintegrar cerca de 1,5 mil operários que estão afastados da fábrica de São Bernardo (SP) desde junho. A MAN também chamou 80 operários de volta em Resende (RJ). (Págs. 1 e B12)
GB e Pangea querem cais no Irajá
A GB Armazéns Gerais e a Pangea, sócias em um condomínio logístico na margem esquerda da foz do rio Irajá, uma das áreas mais degradadas da Baía de Guanabara, planejam a construção de um cais para movimentação de contêineres e cargas. (Págs. 1 e B13)
Arábia barra carne brasileira
A Arábia Saudita proibiu a compra de carne bovina de todo o Brasil em razão do caso de ‘vaca louca’ no Paraná. O Egito barrou apenas carne do Estado. Os sauditas respondem por 3% das exportações brasileiras. (Págs. 1 e B18)
Ideias
Delfim Netto

Nunca houve, nem poderia haver, um banco central que ignorasse o nível de atividade e o nível de emprego. (Págs. 1 e A2)

José Eli da Veiga

Maior problema nacional é contradição entre imediatismo da política democrática e a serenidade exigida na ação estratégica. (Págs. 1 e A13)
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