PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, maio 03, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] ... ''RECALL''

...








...
[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

ELEIÇÕES 2010 [In:] PT MINEIRO ''MINEIRÍSSIMO''

...

PT mineiro ignora apelo de Lula, faz prévias e atrapalha palanque de Dilma

03 de maio de 2010 | 0h 00

Eduardo Kattah de Belo Horizonte,
Vera Rosa de Brasília - O Estado de S.Paulo

Dispostos a adiar ao máximo a definição do candidato da base aliada ao governo de Minas, o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, e o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias, disputaram ontem uma prévia no PT e endureceram o tom contra o PMDB. Patrus criticou a política da "moeda de troca" e Pimentel rejeitou "ultimatos".

O novo enfrentamento irritou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contrariado, Lula mandou avisar os dois de que quer o impasse resolvido até o fim deste mês. Para ele, a "novela" em Minas já começa a atrapalhar a campanha da petista Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.

A prévia foi convocada pelo PT para a escolha do candidato ao Palácio da Liberdade. Para garantir o apoio do PMDB a Dilma, porém, Lula concordou em ceder à principal reivindicação do partido, que pede a cabeça da chapa para o senador Hélio Costa. Na composição desejada pelo Planalto, o PT fica com uma vaga ao Senado, além da vice.

"Na história do Brasil e do PT, Minas Gerais nunca foi tratada como moeda de troca", desafiou Patrus, que largou na frente. Na primeira apuração parcial dos votos, contabilizadas as urnas de 97 dos 605 municípios, Patrus liderava a consulta com 51,60% (3.026 votos). Pimentel tinha 48,40% (2.835 votos).

O esforço do Planalto para o acordo em Minas tem fator adicional: trata-se do segundo colégio eleitoral do País, hoje administrado pelo PSDB. Detalhe: o candidato do PSDB, José Serra, está bem à frente de Dilma na região Sudeste.

Amigo de Dilma e um dos principais coordenadores de sua campanha, Pimentel disse não haver motivos para preocupação e garantiu que a petista terá "palanque único" no Estado.

Lula já deu sinal verde para o Diretório Nacional do PT intervir na seção mineira, caso o partido não se entenda com Costa. Quer solução rápida porque o PMDB promoverá um megaencontro no próximo dia 15 para anunciar o aval a Dilma e apresentar o presidente da Câmara, Michel Temer (SP), como vice da chapa. O governo está de olho no tempo de TV do PMDB.

"O meu querido amigo Hélio Costa não tem condições de dar ultimato ao PT", provocou Pimentel. "Ele sabe que não pode fazer isso e não o fará."

O nome do vencedor da prévia sairá hoje, mas terá de passar pelo crivo do encontro estadual do PT, de 21 a 23 deste mês. A ideia, porém, é ganhar tempo e empurrar a definição do candidato até junho para cansar o PMDB e fazer o partido desistir do plano de eleger Costa à cadeira ocupada por Antonio Anastasia (PSDB).

"Fixar prazo, em política, empobrece a discussão", insistiu Pimentel. "O prazo legal de registro da chapa é 3 de julho."

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não escondeu o desconforto do governo com o impasse. "A nossa expectativa é de que o PT de Minas encerre logo essa disputa e sente com os aliados para que possamos montar o palanque único e começar a campanha da Dilma no Estado", afirmou Padilha. "Não existe candidato que saia sozinho." Pelos cálculos do PT mineiro, o quórum da prévia foi baixo: dos 108 mil filiados aptos a votar, o comparecimento às urnas não ultrapassou 30 mil.


Sinal amarelo nos Estados

Outros problemas para os petistas

Maranhão
Lula entrou em campo para obrigar o PT do Maranhão a apoiar a candidatura da governadora Roseana Sarney (PMDB). Antigo adversário da família Sarney, o PT decidiu se aliar ao deputado Flávio Dino (PC do B). Mas uma ala do partido, com cargos na equipe de Roseana, promete rever a decisão.

Pará
Para apoiar a reeleição da governadora Ana Júlia Carepa (PT), o deputado Jader Barbalho (PMDB) quer reconquistar cargos estratégicos. Em rota de colisão com Ana Julia, Jader flerta com os tucanos e ameaça lançar seu sobrinho, José Priante, ao governo, garantindo um lugar na chapa para o Senado.
Rio
Candidato a um segundo mandato, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), prometeu aval a Dilma, mas não admite que ela pise no palanque de seu adversário, Anthony Garotinho (PR). O PT não sabe como administrar o problema, pois Garotinho também espera retribuição por aderir à campanha de Dilma.

Paraná
O PT pode perder o apoio do senador Osmar Dias (PDT), candidato ao governo. Ele está aborrecido com a insistência do PT em lançar Gleise Hoffmann ao Senado porque quer que ela seja vice na chapa. Alega que o PT está atrapalhando as negociações com o PP e flerta com o PSDB de Beto Richa.

Rio Grande do Sul
O PMDB está em cima do muro. O ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, não declarou apoio ao tucano José Serra, nem fechou com Dilma. A base aliada está dividida: o PT lançou Tarso Genro, o PSB apresentou Beto Albuquerque e o PP ameaça fechar aliança com a governadora Yeda Crusius (PSDB).

Bahia
São cada vez mais fortes as estocadas entre o governador Jaques Wagner (PT), candidato à reeleição, e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB). Os partidos governistas estão divididos e o PR aderiu a Geddel.


ELEIÇÕES 2010 [In:] ... COM QUE ''ROUPA'' EU VOU? (II)

...

Dilma e Serra terão um ‘tête-à-tête’ em Minas Gerais

Folha

Os dois presidenciáveis que polarizam a sucessão de 2010, José Serra e Dilma Rousseff, se encontrarão num evento público nesta segunda (3).

A dupla roçará cotovelos em Uberaba, numa feira pecuária, a 76ª Expozebu. Começou na última quarta (28). Mas a abertura oficial será neste início de semana.

Serra programara a visita à feira para este domingo (2). Ao ser informado de que Dilma daria as caras na abertura, mudou os planos.

Não há previsão de discursos dos candidatos. Uma pena.

-----------

Escrito por Josias de Souza às 22h16/FOLHA.

-------------

USA/AVIAÇÃO CIVIL/FUSÃO [In:] CÉU DE BRIGADEIRO

United Airlines e Continental Airlines anunciam fusão

Acordo vai criar a maior empresa aérea do mundo em receita

Patrícia Braga, da Agência Estado


NOVA YORK - A United Airlines (UAL) e a Continental Airlines anunciaram um acordo de fusão que vai criar a maior empresa aérea do mundo em receita. O acordo, que as duas empresas descreveram como uma fusão de iguais, será baseado em um swap de ações sem prêmio. Cada 1,05 ação da UAL será trocada por uma ação da Continental, o que dará aos acionistas da UAL 55% da nova companhia. O negócio ainda depende da aprovação de autoridades e acionistas.


Com a fusão das duas empresas, que vai manter o nome United, a nova companhia passará a ser 8% maior do que a Delta Air Lines em tráfego aéreo, medida pelo número de voos e passageiros pagantes em todo o mundo, incluindo as afiliadas. A nova empresa comandará 22% dos assentos do mercado norte-americano, versus os 20% de participação da Delta, depois que ela passou a ficar no topo da lista com a aquisição, em 2008, da Northwest Airlines.

A nova companhia aérea terá sede em Chicago e será dirigida pelo executivo-chefe da Continental, Jeff Smisek. A fusão pode ajudar a estabilizar as perdas recentes ocorridas no setor aéreo.

A United e a Continental informaram que a companhia combinada expandirá serviços com uma sobreposição mínima de rotas domésticas e nenhuma internacional. A empresa unida terá 10 hubs (aeroportos onde as empresas centralizam suas operações), sendo Houston o maior, e uma força de trabalho de quase 90 mil pessoas.

A Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores da Indústria Aeroespacial informou em comunicado que está preocupada sobre os efeitos da fusão sobre os benefícios e estabilidade de emprego de seus mais de 26 mil membros em ambas as empresas.

Texto atualizado às 9h30

(com informações da Reuters e da Dow Jones)



BRASIL/INFLAÇÃO [In:] O RETORNO DO DRAGÃO ?

segunda-feira, 3 de maio de 2010 8:58


Mercado eleva projeção para inflação em 2010 pela 15ª semana consecutiva

Estimativa para o IPCA passou para alta de 5,42%, enquanto a previsão para o crescimento do PIB deste ano foi elevada para 6,06%

Reuters


SÃO PAULO - O mercado brasileiro elevou ligeiramente suas previsões para a inflação e o crescimento neste ano, mas manteve o cenário para 2011, assim como a visão sobre a Selic em 2010 e 2011, segundo o relatório Focus divulgado nesta segunda-feira. A mediana das previsões para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano passou para alta de 5,42%, ante 5,41% na semana anterior, na 15ª alta consecutiva.



O prognóstico para 2011 foi mantido em 4,80%. A estimativa para a Selic no fim do ano permaneceu em 11,75% e no fim de 2011 continuou em 11,25%. Já a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi elevada para 6,06%, ante 6%. Para 2011, ela permaneceu em 4,5%. O cenário para o câmbio, por sua vez, foi mantido neste ano e no próximo, em, respectivamente, R$ 1,80 e R$ 1,85.

O mercado também elevou os cenários para outros índices de inflação em 2010, colocando o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) em, respectivamente, 8,05% e 8,28%, ante 8,01% e 8,03% na semana anterior. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) subiu para 5,53%, ante 5,50%.

A projeção para o superávit da balança comercial neste ano subiu para US$ 12,24 bilhões, ante US$ 12 bilhões na semana anterior, e para 2011 foi mantido em US$ 5 bilhões de dólares.

(Reportagem de Vanessa Stelzer)

O ESTADÃO.

--------



ELEIÇÕES 2010 [In:] ... COM QUE ''ROUPA'' EU VOU? *

Entrevista: José Eduardo Dutra

A cara vai ser de Dilma

O presidente do PT diz que cabe aos profissionais criar
uma marca própria para Dilma, admite que Lula comandará a campanha e define seu partido como de esquerda.


Otávio Cabral e Daniel Pereira

Cristiano Mariz
"Acho errado produzir uma Dilma artificial. O problema são as inevitáveis comparações com o Lula"


José Eduardo Dutra assumiu a presidência do PT há quase três meses com a missão de coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Missão difícil, como ele mesmo define. Dilma jamais disputou uma eleição, e essa inexperiência tem provocado entre os próprios petistas muitas indagações neste início de campanha. Para contornar os problemas, Dutra conta como poderoso trunfo a popularidade recorde do presidente Lula e sua influência dominadora sobre o partido. Mas esse trunfo também é motivo de preocupação diante da constatação de que Lula talvez seja praticamente o único patrimônio ponderável do partido e de sua candidata. Questionado sobre qual marca Dilma deve buscar para não ser apenas um subproduto de Lula, Dutra pensa, coça a cabeça, olha para o chão e responde: "É difícil!".

O ex-governador José Serra propõe fazer mais, acelerar os avanços, e a ex-ministra Dilma Rousseff adota um discurso agressivo. A campanha presidencial não começou com os papéis invertidos?
Nós, dirigentes do PT, não temos adotado nenhuma postura agressiva em relação ao candidato
José Serra. As principais lideranças da oposição é que estão muito agressivas. Vêm tentando desqualificar a Dilma. É só ver as entrevistas do presidente do PSDB. Por outro lado, a oposição descrevia o governo Lula há até pouco tempo como uma tragédia para o Brasil. Como estava trombando com a realidade, seu candidato tenta agora atenuar esse discurso beligerante dizendo que vai continuar o que é bom e corrigir o que está ruim. Se o governo está tão bom, se deve ser tão elogiado, por que mudar, por que eleger alguém da oposição? Vamos eleger alguém do governo que assumidamente é a continuidade desse projeto.

A campanha tende a ser agressiva e com baixaria?
Espero que não, mas vamos dançar de acordo com a música. O que me preocupa é a postura
das principais lideranças do PSDB, do DEM, do PPS contra a Dilma. É uma postura agressiva, desqualificadora, preconceituosa, atrasada. E isso acaba contaminando a militância. Quando um dirigente partidário chama a Dilma de terrorista, dá margem à militância e ao pessoal de baixo para radicalizar ainda mais. Nosso site já foi invadido. É claro que não foi a mando da direção do PSDB. Mas foi invadido por pessoas no mínimo simpatizantes do partido. Vamos lembrar que, em 2006, na reta final da campanha, uma eleitora do Alckmin arrancou o dedo de uma eleitora do Lula em um bar no Leblon. Preocupa-me as coisas já estarem tão acirradas, porque isso pode levar a um ponto em que você não tem mais controle.

O PT acredita mesmo em uma conspiração da imprensa contra a ex-ministra Dilma Rousseff a ponto de fazer propaganda subliminar?
Há uma profunda má vontade de setores da imprensa contra a Dilma. Existem articulistas que transformaram suas colunas em libelos contra a nossa candidatura. Mas há uma coisa da qual a gente não pode fugir: a Globo está fazendo 45 anos, e 45 é o número do PSDB. Quando vi a propaganda, naturalmente me veio uma associação entre a campanha da Globo e a do Serra – que a própria Globo acabou admitindo, tanto é que tirou a campanha do ar para evitar maiores polêmicas. Não acho que tenha havido uma associação intencional. Com relação à imprensa, da mesma forma que somos criticados, queremos ter o direito de responder a manifestações que considerarmos preconceituosas, que nos ataquem ou sejam inadmissíveis do ponto de vista de uma relação civilizada. Não vamos fazer nenhuma ação contra a imprensa em geral, mas vamos responder aos ataques que recebermos.

Políticos têm dito que as novas regras eleitorais, como o fim da doação oculta, tornam o caixa dois quase obrigatório.
Não acho que as novas regras vão incentivar ou diminuir o caixa dois. Acho, inclusive, que não haverá caixa dois nas eleições presidenciais. As ações do Ministério Público e da Polícia Federal estão inibindo o caixa dois. Então, as empresas e os candidatos vão pensar cinco vezes antes de operar doações por fora. Eu posso garantir que na nossa campanha presidencial receberemos todas as doações absolutamente dentro da lei. A tesouraria do PT estima que a campanha presidencial custará entre 150 milhões e 200 milhões de reais. Ainda não tenho elementos para aferir se é isso mesmo.

Até o episódio do mensalão, o PT se escorava no discurso da ética e do combate à corrupção. Hoje não se viu ainda a ex-ministra Dilma tocar nesse assunto.
O mensalão foi uma grife que pegou como toda grife. Mas o mensalão, nos termos em que foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República, não houve. Por que cargas-d’água o ex-deputado Roberto Brant (DEM) recebeu dinheiro lá no Banco Rural se ele nunca votou com o governo? Por que o Professor Luizinho, que era líder do governo, receberia 20 000 para votar? Por que o João Paulo Cunha, que era presidente da Câmara e nunca votava, iria receber dinheiro?

Por quê?
Era caixa dois. É público e notório. O que houve foi crime eleitoral. Não estou atenuando, não estou tirando a gravidade de que é crime também. Agora, o mensalão, nos termos em que foi colocado, volto a repetir, não existiu.

Mas caixa dois do quê, se todos eles já estavam eleitos?
Não era ano eleitoral parlamentar, mas esse dinheiro foi usado para saldar dívidas das campanhas municipais do ano anterior de candidatos ligados aos deputados.

Mas o fato é que o discurso sumiu...
O escândalo serviu para atenuar a postura udenista do PT, de achar que a ética é um objetivo, quando na verdade tem de ser uma obrigação de toda atividade política. Serviu também para mostrar que não somos um conjunto de freiras franciscanas dentro de um bordel. A ética é uma obrigação. Deixa de ser o palanque principal. Ela tem de ser um alicerce da campanha, e não aquilo que está em cima.

É confortável fazer uma campanha em companhia de José Sarney, Renan Calheiros e Jader Barbalho?
Já tivemos alianças com essas pessoas em eleições anteriores. É um processo que naturalmente tem de ser levado em consideração num país como o Brasil. E que vale para nós como vale para a oposição. Até porque todos esses personagens estavam no governo do Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Para os críticos, agora, essas pessoas são ruins. Quando elas estavam do lado deles, eram boas. Tudo o que eles, da oposição, gostariam é que nós disséssemos: "Não, nós não queremos o PMDB". Com certeza, no dia seguinte eles estariam tentando se aliar a ele.

Ciro Gomes foi alijado da campanha presidencial e saiu atirando no PT e até elogiando José Serra.
Depois da primeira declaração, ele já se corrigiu dizendo que o Serra seria nefasto para o Brasil. Essas declarações refletem um estado de espírito perfeitamente natural de alguém que acreditava que podia ser presidente e cujo projeto não se consolidou. A culpa não é do PT nem da Dilma. Espero que o Ciro, depois de baixar a poeira, siga as recomendações do partido e se engaje na campanha da Dilma.

Duda Mendonça, ex-publicitário do PT, considera um erro tentar construir uma imagem diferente para Dilma. O senhor concorda?
Nós não estamos tentando construir uma imagem diferente. Também acho errado produzir uma Dilma artificial. O problema são as inevitáveis comparações com o Lula. Qualquer que fosse o candidato, quando comparado com o Lula na comunicação e no carisma, estaria em desvantagem. A Dilma tem de ser ela mesma. O eleitor percebe quando o candidato é artificial. Por isso não temos de construir uma nova Dilma. Este período está servindo para ela pegar traquejo de candidata, não para se transformar.

Como será para o PT disputar a primeira eleição sem o Lula?
Não vamos disputar eleição sem o Lula. O Lula estará na campanha. Dentro da lei, será nosso principal militante e cabo eleitoral da Dilma. Nos horários de folga, fim de semana, programas de TV, ele estará presente. A partir da propaganda de TV, vamos ampliar o conhecimento da nossa candidata, o conhecimento da população de que a Dilma é a candidata do governo, é a candidata do Lula. E não há dúvida de que hoje nós contamos com o cabo eleitoral mais decisivo na eleição, que é o apoio que o governo e o Lula têm. O Lula vai eleger a Dilma.

Qual deve ser a marca de Dilma para que ela não fique parecendo apenas um sub-Lula?
É difícil. A marca da campanha é continuidade com avanço. Mas transformar isso em um tema legível para o eleitor comum é difícil, terá de ser construído pelos profissionais. Temos de ter claro que o eleitor vota no candidato. Mas, ao escolher, também analisa como está a vida dele. Essa é a vantagem da Dilma. Hoje a marca dela é representar o governo do Lula, que ela ajudou a construir. O Lula é o principal cabo eleitoral. Aliás, cabo não. É um general eleitoral. Isso é bom para nós. A oposição adoraria que o Lula estivesse do lado deles. Tanto é que faz um esforço danado para que esqueçam o que eles disseram sobre o Lula desde o início do governo.

O PT critica a privatização, principalmente de serviços públicos. Existe alguma coisa estatizável no Brasil?
Não, o estado tem de ficar do tamanho que está. Não é preciso estatizar mais nada, nem privatizar. Nós vamos fortalecer os instrumentos estatais de que dispomos, como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica. São instrumentos que se revelaram essenciais
na crise e na retomada do crescimento. A oposição, por seu lado, diz que esse
programa é chavista e que nem na China o estado é tão grande. Não quero fazer um sofisma, mas quem é contra fortalecer os instrumentos estatais dá margem a dizer que vai enfraquecer. É a oposição que precisa explicar o que quer do estado.

Os banqueiros já foram tratados pelos petistas como os grandes vilões da sociedade. O que mudou?
Quando a economia cresce, os bancos também crescem. A diferença é que no governo Lula não foram só os bancos que cresceram. Outras empresas cresceram. Os trabalhadores tiveram aumentos acima da inflação. Não queremos que ninguém perca. Mas também não queremos que só um setor ganhe, como acontecia anteriormente.

A política do MST de pregar a reforma agrária pela força ainda conta com a simpatia do PT?
O MST teve o mérito de colocar a luta pela reforma agrária na agenda nacional. Mas o PT sempre foi crítico de ações do movimento, como ocupação de prédios públicos, de terras produtivas, de destruição de patrimônio. É a posição histórica do partido. O MST reclama do governo Lula, dizendo que podia ter avançado mais. Só que metade de tudo o que foi feito em reforma agrária na história ocorreu no governo Lula. Não há do que reclamar.

O PT ainda se considera um partido de esquerda?
A tualmente, o que move a esquerda é entender que o mercado não pode ser o regulador das relações entre as pessoas, instituições e países. É entender que o estado não pode ser idolatrado nem demonizado. É lutar contra a injustiça e a desigualdade social. É combater qualquer discriminação de raça, sexo ou cor. É saber que a democracia é um valor estratégico permanente, não só tático ou instrumental. São conceitos universais de posições à esquerda na política. Todos encontram abrigo no PT.

O governo Lula abrigou todos esses conceitos?
O governo Lula é de coalizão, de centro-esquerda. Abriga partidos de esquerda, de centro, como o PMDB, e até de centro-direita, caso do PP.

---

VEJA.

---

(*) Letra de música.

-----

EVO MORALES [In:] NÃO COMO, GALINHA

...

Domingo, Maio 02, 2010

O Globo

Deu no jornal que o presidente Evo Morales responsabilizou o frango pelo efeminamento de homens que, do contrário, seriam machos exemplares. Os bolivianos estariam cada vez mais soltando a franga, depois de comer frango. Não sei se o fenômeno já atinge proporções inquietantes por lá, mas não posso deixar de defender a galinha em mais este transe. Nós, defensores da galinha, ficamos irremediavelmente desfalcados de nosso grande representante Tom Jobim, que nos deixou pouco depois de fundarmos juntos a Liga Antidifamação da Galinha, concebida depois que ele pronunciou uma conferência inesquecível sobre o tema, à mesa de churrascaria em que nos reuníamos quase diariamente.

Com a falta que ele faz, a responsabilidade dos correligionários aumenta e cabe reconhecer que, de fato, os frangos de granja são tratados com hormônios, o que certamente causa maus efeitos em quem consome sua carne. Mas esquecem que primeiro causam maus efeitos nos próprios frangos, os quais, além de serem afrescalhados à força, sem direito a reclamar, não podem nem ter o gostinho de descontar em quem os come.

A galinha, para começar, tem em comum com outros animais úteis o fato de que seu nome constitui xingamento ou depreciação. É assim com vaca, peru, pato, burro e vários outros, ao contrário de tigre, leão, lobo ou o genérico "fera". O peru, por exemplo, deve sofrer muito psiquicamente, porque enfrenta um grave problema de identidade, mesmo se excluídas as associações a esta altura já feitas pelos maliciosos. Em português, ele é conhecido como peru, porque se achava que se originava do Peru. Já no Peru, ele é chamado de "pavo", reservando-se para o pavão a designação de "pavo real". Ou seja, duvidase até mesmo de que ele seja real e certamente o afligem indagações sobre se sua vida não será apenas uma alucinação.

Na Alemanha, ele era antigamente chamado de "kalikutischer Hahn" ou seja "galinha de Calicute", afronta dupla, porque ele nem é galinha nem é de Calicute, que, por seu turno, ninguém sabe direito onde fica. Hoje os alemães o chamam de "Puten", o que não melhora muito as coisas. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, ele é denominado "turkey", porque, apesar de nativo da América do Norte, foi por ela rejeitado, pois se acreditava que vinha da Turquia. Na França, ele é "dindon", de "coq d'Inde", ou seja, "galo da Índia". E por aí vai, entendendo-se perfeitamente por que o peru tem aquele ar desnorteado.

Por muito menos, qualquer um de nós também teria.

Quanto à galinha sempre foi das mais atingidas, até em comentários como o de que determinada senhora ou senhorinha não pode tomar banho quente, senão vira canja. Ou seja, um animal sem o qual a sobrevivência da Humanidade estaria ameaçada é tratado dessa forma desairosa. Até mesmo sua condição animal vem sendo negada e, pelo menos em alguns círculos importantes, ela já não é tratada dessa forma, como, aliás, anunciou o Tom, num dos debates da churrascaria.

— A galinha não é mais bicho — disse ele, brandindo uma revista.

— Os americanos redefiniram a galinha, está aqui num documento do Departamento de Agricultura deles. A galinha agora se define como um sistema destinado à conversão de proteína vegetal em proteína animal. Pronto, nem direito a cobertura da Sociedade Protetora dos Animais ela tem mais, acho que foi o golpe mais terrível que ela já recebeu. Cassaram tudo, não vão chamar mais o veterinário, para quando elas ficarem doentes, vão chamar o mecânico, conserte essa galinha aqui, deve ser o condensador, já imaginaram a humilhação? Acho que devemos pensar em instituir e apoiar a Resistência Galinácea, o mundo sem a galinha vai perder muito e, sem o canto do galo, é possível que não amanheça mais em lugar nenhum, isso é um perigo.

Pode ser uma boa a gente ir criando umas galinhas no quintal, para depois soltar na floresta da Tijuca, para elas viverem na clandestinidade, a salvo da CIA. Dentro de algumas gerações, teremos a galinha silvestre carioca, a galinha é nossa e ninguém tasca, ninguém chamará nossas galinhas de sistemas conversores de proteínas.

A novidade não devia surpreender, acrescentou ele, pois as galinhas já são verdadeiros zombies, nas granjas. Nas gaiolinhas em que elas são confinadas, juntinhas umas das outras e separadas apenas por uma tela, não há espaço para muito movimento, de maneira que elas ficam neuróticas e começam a bicar-se, tentando comer-se vivas. Para evitar que façam isso, cortam-se as pontas de seus bicos com um aramezinho incandescente. Também se cortam unhas e esporões pelo mesmo motivo, de maneira que de fato elas cada vez se assemelham mais a máquinas.

E ainda houve o caso triste das galinhas do Arizona, se bem recordo qual o estado americano envolvido. Mais ou menos um terço do que as galinhas jovens ingerem se transforma em penas, o que configura grave prejuízo para os criadores.

Aí pesquisaram bastante e desenvolveram no Arizona uma galinha sem penas, somente com umazinha aqui ou acolá, para lembrar que se tratava de uma galinha. Mas, coitada, ela acabava morrendo de frio no inverno e, como os custos de aquecimento eram superiores aos da ração transformada em penas, desistiram dela, ainda mais que os consumidores ficaram com nojo daquela pele de galinha lisa e afirmaram que tinham a sensação de estarem comendo um lagarto.

— Diante de tudo isso — concluiu um dos participantes da mesa —, acho que devemos erguer um monumento à galinha desconhecida.

— Meu voto é a favor, bela ideia — disse Tom. — Vai fazer muita gente se sentir homenageada.

-------------

GOVERNO LULA ''BY'' COMPANHEIROS... [CABRAL É O ''CA(b)RA''].

Maílson da Nóbrega

Quem descobriu o Brasil?
Lula ou Cabral?

"A história reconhecerá Lula pelas corajosas decisões
de preservar a política econômica – que condenava – e de não buscar o terceiro mandato"

Os menos avisados que escutam Lula podem pensar que fomos descobertos em 2003, e não em 1500. Seus discursos buscam deslustrar seus antecessores e propagandear o que entende como seus feitos. Não exagera a ponto de reivindicar a glória do descobrimento, mas chega perto. Diz que mudou o Brasil.

Lula se gaba de ser o autor das boas transformações do país. É o que disse na Bahia, em março passado: "Este país começou a mudar, e isso incomoda muita gente". Bajuladores não faltam, como o que lhe atribuiu o epíteto de "nosso guia".

No lançamento do PAC 2, Jaques Wagner, governador da Bahia, disse que "Lula está refundando o Brasil". Para a então ministra Dilma Rousseff, "este é o Brasil que o senhor, presidente Lula, recuperou para nós e que os brasileiros não deixarão escapar de suas mãos". Adulado e popular, Lula se imagina o marco zero.

Mudanças como essas não acontecem em curto prazo. A Europa começou a emergir no século XV – suplantando a China e o mundo islâmico, até então centros de inovação e poder –, mas o processo de sua ascensão se iniciara muito antes, com destaque para a Carta Magna inglesa (1215) e para o Renascimento, que começou no fim do século XIII.

Antes, mudanças ocorreram em áreas cruciais: cultura, sociedade, economia, política e religião. Copérnico, Vesálio e Galileu criaram a ciência moderna, abrindo caminho para o avanço tecnológico. Gutenberg revolucionou a imprensa. Depois, a reforma protestante de Lutero (século XVI) e a Revolução Gloriosa inglesa (1688) se tornaram fonte do moderno sistema capitalista e do predomínio econômico e militar do Ocidente.

Indivíduos à frente de seu tempo contribuíram para mudanças ciclópicas. Entre 1776 e 1787, os pais fundadores da nação americana – os que participaram da Declaração de Independência, da Revolução ou da elaboração da Constituição – moldaram os princípios formadores dos alicerces sobre os quais se erigiria seu grande futuro.

Felipe González, o governante socialista espanhol (1982-1996), abandonou velhas ideias e conduziu reformas estruturais, incluindo ampla privatização. Preparou seu país para a integração europeia e para longo ciclo de crescimento. Margaret Thatcher reverteu a trajetória de declínio da Inglaterra. Ronald Reagan renovou o capitalismo americano.

O Brasil tem seus líderes transformadores. Entre outros, José Bonifácio, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. No período militar, sobressaem Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, este em grande parte responsável pelo fim pacífico do autoritarismo.

Ao proclamar-se o início de tudo, o presidente presta um mau serviço à história e aos brasileiros que gostam de ouvi-lo. Despreza o papel de Tancredo Neves na transição para a democracia, sem a qual não teria chegado ao poder. Obscurece a participação de Fernando Henrique Cardoso na construção da plataforma de lançamento da qual decolou.

Lula gostaria de ser lembrado como um Getúlio ou um Juscelino, mas creio que a história – a quem cabe apontar o lugar dos atores políticos – o reconhecerá pelas corajosas decisões de preservar a política econômica – que condenava – e de não buscar o terceiro mandato. Evitou, assim, o retorno da inflação e o abalo das instituições políticas, que precisam de tempo para se consolidar.

A continuidade deu tempo para o amadurecimento de mudanças anteriores. Permitiu-nos colher frutos da expansão da economia mundial e da emergência da China, hoje forte demandante de nossas commodities. Crescemos acima da média dos últimos 25 anos. As exportações triplicaram. Com estabilidade, crescimento e baixa inflação, foi possível alargar políticas sociais e assim reduzir as desigualdades sociais e a pobreza.

Lula é um líder de massas sem paralelo na América Latina. Politicamente populista, não foi desastrado na economia, embora deixe más heranças, como o aparelhamento do estado, a piora da qualidade do regime fiscal e os efeitos da inconsequente política externa.

Lula não descobriu o Brasil nem foi um líder transformador, mas não fez o estrago que se temia. Não é pouco. Não precisava, todavia, desconstruir as realizações do passado para marcar seu lugar na história, que parece garantido.

------

REVISTA VEJA.


BANCO CENTRAL/MEIRELLES [In:] DE ''COPOM'' EM ''COPOM''

Economia

O chato da festa

Por 8 a 0 os especialistas do Banco Central decidiram aumentar os juros para segurar a inflação. Não tem outro jeito?

Wilson Pedrosa/AE
CREDIBILIDADE
Meirelles: opção por deixar a política de lado e ficar no comando do BC

A economia brasileira está a pleno vapor. Coloque pleno nisso. E coloque vapor... Grandes empresários dizem para quem quiser ouvir que não houve nem haverá ano tão bom para a economia. Notícia boa para todos? Não para o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom. Seus integrantes têm compromisso com a saúde do real. Qualquer amea-ça à moeda – e uma aceleração brutal da atividade econômica com ênfase no consumo é uma ameaça – faz o Copom reagir com a agilidade de um felino, cujo único golpe é o aumento dos juros básicos, a taxa Selic. Na semana passada, o Copom decidiu aumentar essa taxa de 8,75% para 9,50% ao ano. A ideia, que pode ser simplista, antiquada, mas funciona, é que juros altos resfriam o consumo e arrefecem o ritmo da economia antes que o crescimento sem base material para sustentá-lo produza o maior inimigo do povo, a inflação alta.

A prontidão de um BC para usar essa arma sem vacilações é um antídoto contra a expectativa inflacionária – a tentação dos agentes de mercado de apostar em uma inflação futura e, depois, trabalhar para que ela efetivamente ocorra. A mexida para cima que o Copom fez na semana passada encontra amplo e quase irrestrito amparo nas melhores teorias e práticas econômicas modernas. Tem sido uma saída dos governos usar mecanismos para compensar o aumento dos juros (leia-se "custo do dinheiro"). Os mais óbvios são a diminuição da carga de impostos e a concessão de subsídios para os setores que mais sofrem. Mas os governos têm dificuldade para harmonizar essas políticas de arrocho e compensação. Em geral, elas andam fora de fase e não surtem efeito. Além disso, os BCs sem independência formal não trabalham no vácuo e sofrem com os solavancos da política. O BC brasileiro viveu momentos de indefinição quanto à possível saída de seu presidente, Henrique Meirelles, para disputar as eleições como vice da candidata petista Dilma Rousseff. Meirelles decidiu permanecer à frente do BC e, na missão de impedir a decolagem da inflação, pode, teoricamente, atrapalhar a candidata de cuja chapa por pouco não fez parte. Caberá ao BC, mais uma vez, o papel de ser o chato da festa.

-----------

Revista VEJA.

-------

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

03 de maio de 2010

O Globo

Manchete: Grécia recebe da Europa e do FMI a maior ajuda da história

Empréstimo é de € 110 bilhões; país congela salários e sobe impostos

No maior socorro financeiro já concedido a um país, a Grécia fechou ontem um acordo que prevê financiamentos recordes de € 110 bilhões em três anos. O pacote, negociado com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI), é para salvar o país da gigantesca dívida pública, que já pode estar perto de 150% do PIB, e ainda frear abalos financeiros na zona do euro e salvar a moeda única do bloco. Em contrapartida, a Grécia cumprirá rígidas medidas de austeridade, que incluem corte de salários e mais impostos, que levariam o país a um corte orçamentário de € 39 bilhões nos próximos três nos. A população não ficou nada satisfeita com os sacrifícios necessários para a obtenção do resgate e, no fim de semana, Atenas foi palco de protestos de milhares de gregos. (págs. 1, 18 e 19)

Foto legenda: Ameaça de bomba esvazia a Times Square

Moradores e turistas atrás de uma grade observam a movimentação policial após um carro-bomba ter sido descoberto na Times Square, no coração de Nova York. Quatro quarteirões foram esvaziados para que os explosivos pudessem ser desativados. A policia caça os responsáveis. (págs. 1 e 22)

PSDB: ação contra Lula no 1º de Maio

O PSDB prepara mais uma representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É uma reação à participação do presidente nas festas das centrais sindicais para comemorar o Dia do Trabalho. Os atos, patrocinados em parte com recursos de estatais, se transformaram em palanques para a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. (págs. 1 e 4)

Serra liga fumantes a ateus

Em encontro com evangélicos, em Camboriú (SC), o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra, relacionou fumantes a "pessoas sem Deus". Diante de dez mil pastores, o ex-governador de São Paulo pediu ainda orações "para a batalha que teremos", em uma referência à campanha. "O que eu queria pedir a todos é que orem, rezem a Deus por mim", disse. (págs. 1 e 4)

------------------------------------------------------------------------------------

Folha de S. Paulo

Manchete: Ataque frustrado põe os EUA em alerta

Carro-bomba é encontrado em Times Square, um dos mais movimentados pontos turísticos de Nova York

Os EUA voltaram a ficar em alerta para o risco de ataques terroristas depois de um carro-bomba ser encontrado na Times Square, um dos pontos turísticos mais movimentados de Nova York, anteontem à noite.

Um vendedor ambulante chamou a atenção de policiais para o veículo, que não chegou a explodir. A área foi fechada, e seus teatros, hotéis e restaurantes, geralmente lotados nos sábados à noite, permaneceram isolados durante a madrugada.

Embora o Taleban paquistanês tenha reivindicado a ação, as autoridades dos EUA não veem indícios que comprovem essa versão. Câmeras registraram um homem branco, de cerca de 40 anos, deixando o local onde o veículo foi estacionado.

O prefeito nova-iorquino, Michael Bloomberg, disse que a bomba era de fabricação "amadora". Segundo a polícia, era um artefato incendiário, de menor potencial destrutivo, mas poderia ter causado estragos. (págs. 1 e Mundo)

Foto legenda: Peritos de esquadrão antibombas examinam o veículo deixado na Times Square, em Nova York

Grécia obtém socorro recorde de R$ 253 bi

O FMI (Fundo Monetário Internacional), o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia anunciaram que a Grécia receberá o maior pacote de resgate já concedido a um país: € 110 bilhões (R$ 253 bilhões).

O valor, quase metade do PIE grego, terá como contrapartida cortes de gastos.

O plano para salvar a economia da Grécia do colapso prevê uma linha de crédito de € 30 bilhões do FMI e mais € 80 bilhões a serem emprestados pelos demais membros da zona do euro.

O pacote, anunciado após semanas de negociações, ainda requer o aval dos Parlamentos nacionais. (págs. 1 e A16)

Ato com apoio a Serra recebe R$ 540 mil em verba pública

O governo de Santa Catarina e a Prefeitura de Camboriú, ambos geridos por tucanos, destinaram R$ 540 mil ao encontro em que pastores saudaram José Serra (PSDB) como "futuro presidente" e pediram orações por sua eleição, anteontem.

O valor representa dois terços do custo do encontro (R$ 800 mil). A organização nega que o patrocínio tenha influído no convite a Serra e diz ter convidado o presidente Lula e as pré-candidata Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV). (págs. 1 e A4)

Outro canal: Publicidade no país cresce 25% e fatura R$ 3,24 bi no 1º bimestre (págs. 1 e E7)

Entrevista da 2ª: Datena diz que deve votar em Dilma, mas faz elogio a tucano

O apresentador José Luiz Datena, 52, tornou-se uma das estrelas da pré-campanha à Presidência. Em seu programa de TV, ele fez José Serra (PSDB) assumir pela primeira vez a candidatura ao Planalto e Dilma Rousseff (PT) cantar um tango.

Datena afirma que votará em Dilma "por causa do Lula", mas considera Serra "mais preparado". (págs. 1 e A18)

Cubatão lidera homicídios em ranking de 71 cidades em SP

Cubatão é a mais violenta entre as 71 cidades com mais de 100 mil habitantes de São Paulo. Com nove assassinatos no primeiro trimestre, o município da Baixada Santista lidera o ranking, seguido de Ribeirão Pires, Taubaté, Diadema e Jacareí.

Os dados resultam de estatísticas trimestrais da Secretaria da Segurança Pública e projeções do Seade. No período, os homicídios cresceram 7% no Estado. (págs. 1 e C6)

Editoriais

Leia "Finanças reguladas", sobre bancos e FMI; e "Mudanças no Reino Unido", acerca de eleição no país. (págs. 1 e A2)

------------------------------------------------------------------------------------

O Estado de S. Paulo

Manchete: Polícia de NY frustra atentado a bomba na Times Square

Milhares foram retirados da área quando o carro-bomba foi descoberto; Taleban assume, mas governo duvida

A polícia de Nova York frustrou na noite de sábado um atentado a bomba na Times Square, no que o governo qualificou de “potencial ataque terrorista". Os explosivos estavam numa Nissan Pathfinder. Milhares de visitantes foram retirados da área. O principal suspeito é um homem branco de 40 anos, captado por câmeras perto do carro. O Taleban do Paquistão assumiu a responsabilidade pela tentativa, mas o chefe da polícia de Nova York, Ray Kelly, disse não haver provas disso e que o Taleban já assumiu ataques que não cometeu. Para Kelly, o episódio "serve para nos lembrar que Nova York claramente é um alvo para pessoas que querem vir aqui nos fazer mal". (págs 1 e Internacional A12)

Michael Bloomberg
Prefeito de Nova York
"Temos muita sorte. Evitamos o que poderia ter sido um incidente com muitas mortes. Certamente poderia ter explodido e causado um incêndio muito grande"

Foto legenda: Terror. O carro-bomba em NY

Usinas paradas somam uma Belo Monte em capacidade

Enquanto o governo se mobiliza para construir a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, outras 182 usinas estão na gaveta, sem previsão de construção, por causa de problemas jurídicos, econômicos e, sobretudo, ambientais. Juntas, elas somam 10 mil megawatts (MW) de capacidade instalada, quase a mesma prevista para Belo Monte (11.233 MW). Para especialistas, os projetos não podem ser desprezados. (págs. 1 e Economia B1)

ANJ propõe compromisso com imprensa

Em agosto, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) irá convidar os principais candidatos à Presidência a assinar a Declaração de Chapultepec, uma carta de princípios sobre a liberdade de imprensa. (págs. 1 e Nacional A8)

União Europeia anuncia € 110 bi para a Grécia

A União Europeia anunciou ontem ter chegado a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para oferecer à Grécia € 110 bilhões. Será o maior programa de socorro da história contemporânea da Europa. (págs. 1 e Economia B10)

Negócios: A invasão dos carros chineses no País

Agora a disputa é para valer: montadoras chinesas negociam a abertura de fábricas no País e esperam conquistar 5% do mercado automobilístico brasileiro - o quinto maior do mundo - num prazo de cinco anos. Só que antes precisam provar que seus carros têm qualidade. (pág. 1)

Finanças Pessoais: Como investir após a alta do juro básico

Especialistas indicam o caminho para manter a rentabilidade com o novo cenário da Selic. Quem investe em fundos conservadores, por exemplo, deve migrar para produtos pós-fixados. Confira outras mudanças na seção Finanças Pessoais, que acaba de ser ampliada. (págs. 1 e Economia B6 a B8)

Pedro Cavalcanti Ferreira: Estado mínimo

Há uma gama de atividades em que a atuação do Estado é essencial. Disso resulta não o Estado mínimo, mas um tamanho ótimo do Estado. (págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Carlos A. Sardenberg: A lei do compadrio

Sem segurança jurídica, regime venezuelano é uma democracia apenas para os amigos. (págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações: A recuperação americana

Mais uma vez, a economia dos EUA se mostra mais flexível que as outras do mundo rico. (págs. 1 e A3)

------------------------------------------------------------------------------------

Jornal do Brasil

Manchete: Nova York: O terror volta a atacar

Tentativa frustrada revela a vulnerabilidade da política de segurança interno dos EUA

A desativação de um carro-bomba em Times Square, no coração de Nova York, evitou a primeira grande tragédia nos EUA por um terroristas após o 11 de Setembro. Um grupo talibã do Paquistão assumiu autoria, mas a polícia ainda não confirmou. (págs. 1 e Internacional A20 e A21)

FMI ajuda a Grécia para salvar o euro

O plano de ajuda financeira à Grécia anunciado ontem em Bruxelas prevê adesão do FMI no empréstimo de 110 bilhões de euros, o equivalente a US$ 146 bilhões, na tentativa de evitar o efeito dominó que ameaça a economia europeia. Representantes de países da zona do euro terão novo encontro na sexta-feira para agilizar as primeiras liberações de recursos. (págs. 1 e Economia A17 e A18)

Foto legenda: Largada olímpica

Arrancada - O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes inauguraram ontem, em Jacarepaguá, a Vila Olímpica do Mato Alto, para recreação e formação de novos atletas

Obama cobra a conta do caos

Em visita à Louisiana, o primeiro estado dos EUA atingido pelo vazamento de petróleo, o presidente Barack Obama disse ontem que a empresa British Petroleum terá que pagar a conta pelo que classificou como “um desastre ambiental sem precedentes". (págs. 1 e Internacional A24)

------------------------------------------------------------------------------------

Correio Braziliense

Manchete: PF ajudará a coibir abusos de candidatos na internet

Sem saber como impor limites na rede aos políticos e aos partidos, Justiça Eleitoral demonstra apreensão com a nova realidade. “A controvérsia é muito nova, não há precedentes”, admite o ministro Marco Aurélio Mello. TSE contará com a Polícia Federal, que investigará denúncias durante a campanha (págs. 1, 2 e 3)

US$ 160 bilhões para tirar a Grécia do buraco (págs. 1 e 10)

Terrorismo: Nova York escapa de novo atentado

Parte do coração da cidade por pouco não foi para os ares. Apesar de uma clara falha de segurança, a polícia conseguiu desarmar um carro-bomba em plena Times Square, um dos lugares favoritos dos turistas. O grupo paquistanês Tarike-Taliban reivindicou a autoria da ação. A tragédia só não aconteceu, porque um vendedor ambulante alertou os policiais sobre uma fumaça que saía do veículo. (págs. 1 e 16)

Ciência: Ferramenta para peritos

Desenvolvida na França, nova técnica que deve ser usada no Brasil aumenta as chances de identificação de material genético de ossos carbonizados ou em decomposição. O sucesso desse método chega a 85,7%. (págs. 1 e 20)

Chico abre o verbo e o voto

Ele ficou quatro anos sem dar entrevista. Mas em Paris, depois de uma pelada de futebol, disse à revista Brazuca, de brasileiros que vivem na França, que votará em Dilma, “porque ela é a candidata do Lula”, e ensaia a volta à música. (págs. 1 e 6)

------------------------------------------------------------------------------------

Valor Econômico

Manchete: Deficiências estruturais ainda ameaçam expansão

Em pouco menos de 20 anos, o gaúcho Otaviano Pivetta, retratado acima em sua fazenda em Lucas do Rio Verde, se tornou um dos maiores produtores de grãos de Mato Grosso, Estado que lidera a colheita de soja no Brasil. Profissionalizada, sua empresa ganhou uma participação de 10% do UBS Pactual em 2008. "É muito difícil crescer sem capital de longo prazo. É muito arriscado." O grupo já esteve perto de abrir o capital; o plano foi adiado pela crise financeira global, porém, mais cedo ou mais tarde, isso vai ocorrer.

A história de Pivetta é emblemática dos últimos anos no país refletido nas reportagens do suplemento com o qual o Valor comemora dez anos. O trabalho especial mostra um país muito diferente daquele de 2000, ano da fundação do jornal. Ao longo da década, Brasil e brasileiros somaram inúmeras conquistas. (págs. 1 e A16)

Foto legenda: Pivetta, do Grupo Vanguarda: 200 mil hectares de terras no Mato Grosso, profissionalização e venda de participação para o UBS Pactual

Editorial: A caminho de uma nova era de crescimento

O Valor nasceu, cresceu e se consolidou como o maior jornal econômico do Brasil ao mesmo tempo em que o país se despedia de um passado nefasto de estagnação e consolidava a estabilidade. Em 2 de maio de 2000, quando o jornal estreou, as bases para o crescimento lançadas pelo Plano Real, em 1994, já existiam e sua manutenção, nos anos seguintes, foi fundamental para abrir caminho a uma nova era de crescimento. (págs. 1 e A14)

Escolaridade do eleitor sobe mais que renda

A escolaridade avançou mais que a renda, as desigualdades diminuíram, a fatia de eleitores mais maduros, evangélicos e urbanos cresceu e a participação das mulheres aumentou. Estas são as principais mudanças registradas em dez anos no perfil do eleitorado brasileiro, que chegou a 133 milhões, o equivalente a 69% da população. Entre 2000 e 2010, os eleitores dos dois extremos da renda nacional tiveram uma evolução inversa. A faixa que ganha até um salário mínimo passou de 10% a 18% do eleitorado e a que tem renda acima de dez mínimos caiu de 19% para 9%. Hoje a maior fatia dos aptos a votar é formada por eleitores com pelo menos o ensino médio completo. Especialistas ouvidos pelo Valor veem o descompasso de um eleitor que consome mais informação e não tem ascensão social correspondente como o elemento de maior estresse na definição de voto. A esta frustração, soma-se um eleitor mais experiente. Hoje um terço tem mais de 50 anos. (págs. 1 e A16)

CSN anuncia investimentos de R$ 34 bi em seis anos

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) aprovou plano de investimentos de R$ 34 bilhões até 2016. Benjamin Steinbruch, o principal acionista, aposta na força do mercado interno e acredita que este é o momento para reforçar os negócios atuais e deslanchar os novos, como a fabricação de cimento. "Queremos ter 20% desse mercado", diz, de olho na expansão de moradias e em obras industriais, comerciais e de infraestrutura. Até 2013, a CSN deve aplicar mais de US$ 800 milhões em três fábricas. "Vamos investir em novos projetos, pois não há nenhum grupo disposto a vender no Brasil."

Cerca de 80% dos investimentos serão alocados na produção de aço - planos e longos - e na mineração de ferro. A área de mineração, que já está no meio do plano da companhia para atingir 110 milhões de toneladas, é uma de suas grandes apostas. Steinbruch quer construir a quarta maior mineradora de ferro do mundo, atrás da Vale, Rio Tinto e BHP Billiton. (págs. 1 e B11)

Foto legenda: Horizontes revistos

O Santander não tem mais a pretensão de ser o maior banco do país por causa da união Itaú-Unibanco. "Agora, queremos ser o melhor e mais eficiente banco do Brasil", afirma Fabio Barbosa. (págs. 1 e C8)

Um plano "verde" para a próxima safra agrícola

O governo tem planos mais "verdes" para o plantio e comercialização da safra 2010/11. O novo Plano Agrícola e Pecuário prevê juros mais baixos, mais crédito e outros atrativos para estimular as boas práticas ambientais. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, informou ao Valor que adotará "metas ousadas" para programas de integração lavoura-pecuária-florestas (ILPF), plantio direto na palha e produção de alimentos orgânicos, sem uso de agrotóxicos e fertilizantes industriais.

O novo plano estimulará, sob o argumento "verde", as florestas plantadas, com o objetivo de substituir o carvão vegetal feito a partir de árvores nativas. "Em vez da ameaça permanente à mata nativa, plantaremos florestas", diz Rossi, que alerta: "Vamos defender cadeia para quem queima Cerrado para fazer carvão". Também haverá estímulo ao plantio de dendê no Norte do país. A cultura foi incluída em vários programas de financiamento para ajudar na recuperação de áreas degradadas. As operações, limitadas a R$ 300 mil por beneficiário, terão juros de 5,75% ao ano, carência de seis anos e prazo de 12 anos.

Segundo Rossi, o governo prevê ainda incentivos ao financiamento de estoques de etanol, construção de armazéns nas fazendas e a equalização do endividamento crônico do setor por meio de uma ação direta do Tesouro. (págs. 1 e B16)

Grécia fecha acordo para obter US$146 bi do FMI e da União Europeia (págs. 1 e A13)

Lei de Responsabilidade Fiscal admite reformas (págs. 1 e EU& Fim de Semana)

Carga de Impostos

Na última década, a União aumentou a parcela da arrecadação tributária que não é dividida com Estados e municípios, de 60,7% de 64,4%. (págs. 1 e A3)

Cibercrimes nas redes sociais

Hackers aproveitam a popularidade dos sites de relacionamento como Orkut, Facebook e Twitter para propagar vírus e aplicar golpes pela internet. (págs. 1 e B3)

Regras para marketing na Copa

Projeto de lei em tramitação no Senado vai definir normas para a publicidade durante a Copa do Mundo no Brasil. Objetivo é proteger os patrocinadores oficiais. (págs. 1 e B10)

Investimento estrangeiro

Fundos de pensão estrangeiros, fundos soberanos e gestores internacionais, como Nick Robinson, da Aberdeen, incluem o Brasil em suas estratégias. (págs. 1 e Valor Investe)

Vale sem alumínio

A Vale anunciou ontem que transferiu ao grupo norueguês Norsk Hydro ASA todas as suas operações do setor de alumínio no Brasil. (págs. 1 e B13)

SLC amplia produção

A SLC Agrícola investe na aquisição de máquinas para expandir o cultivo de algodão no Mato Grosso e na Bahia. Área plantada deve crescer cerca de 30%. (págs. 1 e B16)

Grandes obras

Operações de "project finance" no Brasil em 2009 somaram R$ 52,6 bilhões, cinco vezes maior que o total de 2008. (págs. 1 e C1)

Capitalização da Petrobras

Mudanças anunciadas na sexta-feira - o modelo passa ser de distribuição pública, com formação de preço pelo mercado - foram bem recebidas. (págs. 1 e D1)

Renda fixa arranca o empate

Os últimos dez anos contrariam a tese, em geral verdadeira, de que ações são imbatíveis no longo prazo. No período, o Ibovespa praticamente empatou com o CDL. (págs. 1 e D2)

Promotores 'tapa-buraco'

Ministério Público recorre à Justiça para obrigar o Dnit a recuperar estradas e aciona empresas para impedir caminhões com excesso de peso. (págs. 1 e E1)

Ideias

Luiz Werneck Vianna

O tema da república e da auto-organização da cidadania não pode mais faltar nos programas dos candidatos. (págs. 1 e A6)

Ideias

Gustavo Loyola

A oferta de crédito de bancos oficiais segue lógica própria sem preocupação com pressões inflacionárias. (págs. 1 e A15)

------------------------------------------------------------------------------------

RADIOBRAS.