PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, março 09, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] BLOCO DE SUJOS

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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GOVERNO DILMA/PIB [In:] 60 DIAS NA GRANJA (do Torto).

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Mais um voo de galinha


Brasil
Autor(es): Carlos Lessa
Valor Econômico - 09/03/2011

Qualquer criança do interior sabe o que é voo de galinha. Curto, barulhento ao voltar para o chão. Vendo o gráfico de evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1980 a 2010, não consigo afastar a imagem do voo de galinha. Em 30 anos, a maior taxa de crescimento do PIB foi no primeiro ano do general Figueiredo (9,2%), colhendo iniciativas da era militar. Figueiredo encolheria a economia à mediocridade absoluta, sendo que a galinha dá um pulo nos seus anos finais, crescendo 5,4% em 1984 e 7,8% em 1985. Qualquer um desses é maior que o Pibão, como foi denominado o crescimento de 7,5% no ano de 2010.

O governo Sarney, apesar do brilho do Plano Cruzado, assistiu a uma despencada para um PIB negativo em 1988. Após a Constituição, um pequeno voo de galinha e a economia do país se contrai com a posse de Fernando Collor. Vai lá pra baixo. O período é de mediocridade absoluta, salvo em práticas de apropriação de bens públicos.

No intervalo Itamar, FHC se credenciava e, em 1994, eleito presidente, praticaria por dois mandatos um crescimento médio do PIB (2,3% ao ano), superior apenas ao do Haiti. O crescimento rastejante acompanhou-se de dois pequenos pulos da galinha. O governo Lula, cuja média foi um pouco menos medíocre - 4% ao ano -, termina com o Pibão de 7,5% de 2010... Precedido pelo mergulho de - 0,6% no ano anterior. Tudo leva a crer que assistiremos a mais um voo de galinha, pois não será sustentado o aumento do gasto público e a reposição da ideia de desenvolvimento permanece encabulada.

Quero cotejar esses 30 anos de esvoaçar cacarejante, no nível de chão de galinheiro, com médias históricas anteriores. Média de 1951/1960: 4,3% ao ano. Média do regime militar: 6% ao ano. Em termos de participação no PIB mundial, a economia brasileira caiu de 3,91% em 1980, para 2,92% em 2010 (estimativa do professor Reinaldo Gonçalves). Com seu esvoaçar precário, o Brasil somente poderá ganhar posições se alguns países europeus quebrarem.

O melhor dado de 2010 foi a pequena elevação da taxa de investimento de capital fixo. Foi uma taxa robusta de crescimento em relação a 2009, quando houve uma contração de 10,3% do investimento. Entretanto, o Brasil continua um pigmeu em relação a uma China, que pratica uma taxa de investimento de 40% do PIB, ou de uma Índia, acima de 30%. O Brasil tem uma taxa de 18,4% do PIB em 2010.

Com a inflação seguindo indexada a itens como a eletricidade, o povão é punido pelos altos preços do que o Brasil exporta, e que se refletem internamente nos alimentos e pela dificuldade de geração de novos empregos e elevações salariais. O investimento privado fica inseguro ante o anúncio de cortes de gasto público e persistência dos problemas de infraestrutura. A componente inquietante é reforçada quando se tem presente o crescimento do crédito em relação ao PIB e à visível curva ascendente da inadimplência de 2009: 5,9% para 8% em 2011.

É evidente que uma política de redução dos investimentos públicos e de elevação da taxa de juros alimentarão a taxa de inadimplência. Para as famílias endividadas, o importante é a multiplicação de empregos e uma tendência altista de salários - o oposto do que Dilma persegue. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn advertiu que o risco da economia brasileira é o superaquecimento. Em 4 de março, a presidente Dilma disse que está muito consciente dessa questão. Suas declarações preconizando cortes de gasto público e rápida elevação da taxa Selic surgem como variação bastante conhecida de que, crescendo mais de 4%, a tendência do Brasil é inflação. Com juros hiperelevados, a tendência da empresa brasileira é ao rentismo, ou seja: ampliar aplicações financeiras e não realizar investimentos produtivos.

Enquanto o FMI aplaude a política econômica da presidente Dilma, parece haver um coro trágico limitando o crescimento brasileiro a 4% ao ano. As sugestões se acumulam. Afirmam ser o problema brasileiro a qualidade da mão de obra, ao invés do comportamento da elite dirigente globalizada, ou seja, o problema educacional restringe o desenvolvimento brasileiro. Sou professor e conheço de perto as brutais deficiências do sistema educacional brasileiro. Gosto de pensar que a tarefa da educação é a reposição de uma nova geração melhor qualificada que a geração que a formou. O bom mestre quer que o discípulo o supere. A nação exige que cada geração esteja melhor preparada para a futura civilização nacional. O investimento produtivo gera os empregos e a educação faz avançar o processo civilizatório.

O Brasil instalou em tempos de Juscelino o complexo metal mecânico e o eletroeletrônico sem qualquer estrutura de ensino profissional. O operariado brasileiro se qualifica trabalhando. É tão ávido em manter o bom emprego e nele prosperar que se autoqualifica. A qualidade do povo brasileiro é fantástica, pois sobrevive numa das economias com pior distribuição de renda do mundo e péssimo sistema educacional. Pratica, em escala espetacular, a geriatria que mantém funcionando máquinas, veículos, tratores muitos anos após as matrizes terem retirado de linha as peças de substituição.

Tratores com 30 anos de serviço e caminhões estradeiros com 17 anos em média fazem prova das dezenas de milhares de oficinas artesanais. A criatividade brasileira, principalmente nas seções de manutenção, é reconhecida pelos empresários industriais. O jovem necessita emprego e oportunidade de trabalho e isto não lhe é fornecido pela política econômica. Se o Brasil tiver cursos de alta qualificação sem gerar os empregos correspondentes, será introduzida uma nova commodity nas exportações nacionais - o próprio brasileiro.

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Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa professor emérito de economia brasileira e ex-reitor da UFRJ, foi presidente do BNDES e escreve mensalmente às quartas-feiras.

GOVERNO DILMA [In:] ''O QUE SERÁ QUE SERÁ ...?''

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60 dias duros


Celso Ming
O Estado de S. Paulo - 09/03/2011


Completados os primeiros 60 dias, o governo Dilma enfrenta uma confluência de problemas na economia com que não contava e que complicam a administração.

O mais grave deles é a inflação acentuada agora pela alta dos preços do petróleo e das commodities agrícolas. O governo Lula havia corrido o risco calculado de enfrentar uma elevação generalizada de preços ao permitir o excessivo aquecimento da economia. A ideia era expandir o emprego e a renda de maneira a lubrificar os trâmites eleitorais da candidata oficial. O diagnóstico do Banco Central era o de que a indústria já vinha operando a fogo baixo desde abril de 2010 e que, por isso, os juros básicos (Selic) podiam continuar estancados por mais tempo nos 10,75% ao ano. E o próprio governo entendeu que podia expandir impunemente as despesas públicas porque o baixo desempenho da indústria compensaria eventuais excessos fiscais.

Um pouco tarde, tanto o Banco Central como o próprio governo entenderam que o aquecimento foi longe demais. E foi o que puxou a inflação para acima dos 6% ao ano, como se viu em fevereiro.

Agora, apesar da torcida em contrário, para segurar os preços - prioridade do governo Dilma como tantas vezes repetido -, tanto os cortes orçamentários parecem insuficientes como os juros básicos têm de subir bem mais do que o inicialmente planejado.

Os demais controles da economia trabalham insatisfatoriamente também porque é preciso amansar a inflação. O câmbio preocupa. As reservas estão a US$ 310 bilhões e, no atual ritmo de compras do Banco Central, saltarão em alguns meses para US$ 350 bilhões, sem que se reverta a tendência à valorização do real. A todo momento, o Ministério da Fazenda despacha avisos de que mobilizará seu arsenal contra o enorme afluxo de moeda estrangeira. No entanto, não pretende reduzir ainda mais as despesas públicas para abrir espaço para a queda dos juros e, assim, evitar que mais recursos entrem para tirar proveito dos juros bem mais generosos pagos pelo Tesouro do Brasil.

E não é só isso. Eventual desvalorização do real (alta da cotação do dólar), que o governo pudesse comandar, não ajudaria a conter a inflação porque encareceria o produto importado. Portanto, se algum sucesso puder obter no câmbio, será apenas o de estabilizar as cotações, e não de desvalorizar o real.

O combate à inflação paralisa o governo também na administração das demais contas externas. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, não para de reclamar da excessiva entrada de produtos estrangeiros, especialmente da China, que fazem concorrência desleal à indústria brasileira. Mas também aí o governo não consegue avançar porque, no momento, o contra-ataque à inflação precisa da forte concorrência do produto importado de maneira a desestimular reajustes mais agressivos de preços por parte dos produtores locais.

Sobra a vaga aposta em que, lá por julho ou agosto, a inflação estará controlada, que os juros não terão mais de subir, que as despesas públicas não terão mais de cair, que a indústria terá recuperado seu ritmo de produção, que alguma coisa mais consistente se poderá fazer para estabilizar (ou, quem sabe, reverter) a atual trajetória do câmbio, e que a política econômica poderá voltar a ser ativa. Mas, por enquanto, tudo isso não é muito mais do que uma aposta.

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(*) A Flor da pele (C. Buarque).
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CÂMARA [In:] ... SE ESSE FOR O CRITÉRIO VAI FALTAR MEMBROS ...

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Filha de Roriz pode deixar comissão da reforma política

Filha de Roriz deve deixar comissão


Autor(es): Agencia o Globo :Gerson Camarotti
O Globo - 09/03/2011

BRASÍLIA. Flagrada recebendo dinheiro para a campanha de 2006, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) pode ser forçada a deixar a comissão de reforma política da Câmara, para a qual fora indicada. A filha do ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF) está sendo aconselhada a sair dos holofotes e entregar de forma espontânea a vaga, para evitar constrangimentos.

O vídeo em que Jaqueline é flagrada recebendo dinheiro do operador do mensalão do DEM, Durval Barbosa, seria o primeiro de uma nova série que compromete o grupo de Roriz. Isso deve aprofundar o isolamento político não só da deputada, mas também do ex-governador. Tanto na Câmara dos Deputados como na Distrital não há mobilização pela defesa de Jaqueline.

Aliados de Joaquim Roriz foram alertados durante o carnaval de que há mais vídeos e provas da participação de integrantes do grupo político. Por isso, a estratégia do grupo será evitar uma defesa mais enfática. A ordem é aguardar para evitar contradições numa reação antecipada. Aliados de Roriz foram advertidos de que um arsenal foi produzido contra o grupo, com a mesma tecnologia que atingiu o ex-governador José Roberto Arruda, em 2009, no episódio que culminou com sua renúncia.

A possibilidade de outras gravações gerou novo ambiente de pânico na política de Brasília. O que mais intriga o grupo de Roriz é o fato de o vídeo ter demorado a ser divulgado. Cresce a convicção de que esse arsenal estaria em poder do grupo Arruda e foi vazado agora por dois motivos: vingança e para levar o caso ao Supremo Tribunal Federal, já que Jaqueline tem foro privilegiado. Arruda tenta há algum tempo negociar delação premiada com o Ministério Público.

De forma reservada, Roriz tem demonstrado preocupação com o surgimento de novos vídeos. Durante a campanha eleitoral do ano passado, ele chegava a classificar de "vergonhoso" o escândalo do mensalão do DEM. Agora, a nova safra de vídeos é vista como uma espécie de "pá de cal" no ex-governador, que no ano passado foi impedido pela Justiça Eleitoral de concorrer ao governo do Distrito Federal, com base na Lei da Ficha Limpa.

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CNBB [In:] CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011. VIDA NO PLANETA.

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CNBB abre Campanha da Fraternidade

(Quarta-feira de Cinzas)



cartazcf2011(..) A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2011 (CF), que tem por tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta” e lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22). O ato de lançamento nacional, aberto à imprensa, acontece no auditório Dom Helder Câmara, na sede da CNBB, em Brasília, às 14h30, e será presidido pelo secretário geral da Conferência dos Bispos, dom Dimas Lara Barbosa.

A programação será bastante objetiva, iniciando com a apresentação da mensagem do papa Bento XVI, saudando a Campanha. Em seguida, o secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, exporá os objetivos da Campanha, bem como a dinâmica de sua realização nas dioceses, paróquias e comunidades do país. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, encerra o ato falando sobre as expectativas da Igreja com a Campanha. Terminada a cerimônia, dom Dimas atende os jornalistas, numa coletiva de imprensa.

Esta é a 47ª Campanha da Fraternidade desde que foi criada em 1964. A conscientização sobre o aquecimento global e as mudanças climáticas está entre os principais objetivos da Campanha. A busca de ações que preservem a vida no planeta é outra meta da CF.

Com 124 páginas e dividido em quatro partes, o texto-base, carro-chefe da CF, apresenta o conteúdo a ser discutido ao longo da Campanha. Na primeira, faz uma análise da realidade procurando estabelecer as causas do aquecimento global e das mudanças climáticas. Toca na relação que há entre o aquecimento global e as atividades humanas; questiona o modelo energético do país; denuncia o desmatamento e as queimadas, responsáveis por 50% da emissão de gases de efeito estufa no Brasil; interpela o agronegócio e o atual modelo de desenvolvimento. A Campanha vai alertar, ainda, para a ameaça à biodiversidade e para o risco da escassez de água no planeta.

A segunda parte do texto-base busca na bíblia, na teologia e na palavra da Igreja a fundamentação do tema e do lema da CF. Já na terceira parte, aponta diversas atitudes que podem ser tomadas por pessoas, comunidades, governo, empresas e instituições, com o objetivo de preservar a vida no planeta terra.

Para o secretário geral da CNBB, a Igreja é motivada pela fé quando discute temas como o proposto pela CF deste ano. “A fé nos torna específicos numa discussão como essa. A nossa fundamentação é teológica e se baseia no próprio projeto de Deus para com a criação e para com o ser humano”, explica dom Dimas. “A ecologia humana é um tema fundamental trazido pelo papa João Paulo II e, depois, por Bento XVI. De acordo com o papa, o centro do universo está na pessoa humana e, muitas vezes, as políticas públicas não levam em conta esses dois pontos, principalmente as pessoas mais vulneráveis, os mais pobres”, acrescenta.

O secretário executivo da CF, padre Luiz Carlos Dias, diz que a preocupação da Igreja com o meio ambiente está ligada à sua missão de defender a vida. “A Igreja demonstra suas preocupações com o estado de nosso planeta, que precisa de cuidados para que continue a oferecer as condições necessárias para a vida nele instalada”, disse o secretário.

Esta não é a primeira vez que a CF aborda o tema meio ambiente. Em 1979, a Campanha discutiu o tema “Preserve o que é de todos”; em 2004, “Fraternidade e Água – Água, fonte de vida”; e, em 2007, a Amazônia foi lembrada: “Fraternidade e Amazônia – vida e missão neste chão”.

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http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/5967-cnbb-abre-campanha-da-fraternidade-na-quarta-feira-de-cinzas
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

09 de março de 2011

O Globo

Manchete: Fora da disputa oficial, Ilha leva Estandarte de Ouro
Beija-Flor e Unidos da Tijuca são as favoritas ao título de 2011

Depois de ter vencido o fogo e incendiado a Avenida com o enredo sobre Charles Darwin e a teoria da evolução, a União da Ilha conquistou ontem o prêmio de melhor escola da 40ª edição do Estandarte de Ouro, do GLOBO. A agremiação só havia recebido a homenagem em 1977, no quesito samba-enredo. Este ano, e resultado do prêmio não será repetido na apuração por que a escola está fora da disputa oficial, por causa do incêndio que atingiu seu barracão. A ilha levou também os prêmios de melhor enredo e melhor puxador, com Ito Melodia. A Mangueira, que homenageou Nelson Cavaquinho, recebeu três Estandartes: o de bateria; comissão de frente e o de personalidade, dado a Beth Carvalho. (Pág. 1 e Caderno Especial)

Comissão da Verdade é alvo de militares

Em documento enviado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, as Forças Armadas criticam a Comissão da Verdade, que pretende esclarecer crimes da ditadura militar. Produzido pelo Exército, mas com adesão de Marinha e Aeronáutica, o texto diz que a comissão vai “abrir feridas”. (Págs. 1 e 3)

GVT Oi e Net travam briga de preços

A entrada da operadora GVT no mercado do Rio deflagrou um guerra com Oi e Net na telefonia fixa e na banda larga. A quada nos preços pagos pelos consumidores ultrapassa os 50%. (Págs. 1 e 15)

Filha de Roriz pode deixar comissão da reforma política (Págs. 1 e 9)

Ancelmo Gois
Promessa do Rei Roberto a Aécio: “Vou votar em você em 2014”. (Págs. 1 e 12)

Nas estradas, 166 mortos, mais que no carnaval de 2010 (Págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Promessas de Kassab patinam após 2 anos
Prefeitura paulistana diz que cumpriu 21 metas; hospitais e Nova Luz não decolam

Trasncorrida a metade do segundo mandato, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) enfrenta dificuldades, com algumas da principais promessas eleitorais.

Kassab tenta viabilizar uma parceria público-privada de R$ 6 bilhões para erguer três hospitais, mas a licitação ainda não foi aberta.

A meta de renovação da frota de ônibus foi alcançada. Nenhum novo corredor, porém, foi construído. (Págs. 1 e Cotidiano, C9)

Gaddafi fecha cerco a rebeldes e civis fogem

Em meio a informações desencontradas sobre uma negociação entre Muammar Gaddafi e a oposição, forças leais ao ditador líbio intensificaram a pressão militar contra os rebeldes com ataques no oeste e no leste do país, relata o enviado especial, Marcelo Ninio.

A cidade portuária de Ras Lanuf, um estratégico polo petrolífero, de onde os insurgentes não conseguem avançar, desde sábado, sofreu quatro ataques aéreos, engrossando o êxodo de civis, que partiram em disparada rumo ao leste. Não houve vítimas. (Págs. 1 e Mundo A8)

Análise: Luciana Coelho
Sob críticas, Obama compara ações para a Líbia que vão do ruim ao péssimo. (Págs. 1 e Mundo A9)

Foto Legenda: Mulher participa de marcha antigoverno que reuniu milhares de pessoas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, ontem, no Bahrein. (Págs. 1 e Mundo A9)

Mulheres obtêm aumento maior de renda no NE

Estudo do Dieese mostra que a renda das mulheres cresceu de 1,8% a 12,7% em Fortaleza, Recife e Salvador em 2010 - a dos homens oscilou de 0,2% a 9,7%.

A alta foi puxada pelo reajuste do salário mínimo e pela economia aquecida.

No país, a renda feminina corresponde a 76% dos ganhos dos homens. (Págs. 1 e Mercado B3)

Cresce gasto com benefício para desempregados

No primeiro bimestre, o governo gastou R$ 3,8 bilhões com seguro-desemprego e abono salarial.

Esse valor é 24% maior que o registrado nesse mesmo período no ano passado.

A expansão do emprego formal ampliou a clientela dos benefícios, concedido só a trabalhadores com carteira assinada. (Págs. 1 e Poder A4)

Total de mortes cresce em estradas federais no feriado

Os quatro primeiros dias de carnaval deste ano tiveram mais mortes que todo o período da festa em 2010. O total de vítimas passou de 143 para 166, mais 16%. (Págs. 1 e Cotidiano C6)

Editoriais

Leia "'Distritão' artifical", com críticas a proposta de reforma eleitoral, e "A escalda das multas", sobre o trânsito na cidade de São Paulo. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchetes: Governo quer mudar Incra e frear indicação política
Documento propõe controle maior sobre superintendências, que são fontes de desvios

Documento preparado no Ministério do Desenvolvimento Agrário propõe mudanças na estrutura do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para aumentar o controle de Brasília sobre as 30 superintendências regionais, comandadas, em sua maioria, por apadrinhados de políticos e fonte de denúncias de desvio de recursos. Hoje, cada uma das regiões define os planos da reforma agrária e a aplicação dos recursos. Com a preparação do programa nacional de combate à miséria, uma das prioridades do governo Dilma Rousseff, a eficiência do órgão também vem sendo questionada, informa o repórter Roldão Arruda. A proposta do ministério é vista com desconfiança por funcionários. "O Incra e suas superintendências são disputados por correntes do PT e setores do PMDB. Tudo indica que a corrente do PT que hoje domina o ministério quer centralizar em Brasília a chave do cofre", diz o diretor da Confederação dos Servidores do Incra, Reginaldo Aguiar. (Pág. 1 e Nacional, A4)

Esvaziamento

Ganhou força nos últimos dias a versão de que o governo quer reduzir a área de ação do Incra, que presta assistência a quase 1 milhão de famílias assentadas. (Pág. 1 e Nacional, A4)

Tropas leais a Kadafi mantêm ofensiva

Hillary diz que zona de exclusão depende da ONU

Tropas leais a Muamar Kadafi mantiveram o avanço sobre rebeldes na Líbia. Impediram insurgentes de tomar BinJawad, a 625 km de Trípoli, avançaram para o centro de Zawiya, a 50 km da capital, e bombardearam o polo petroquímico de Ras Lanuf, informa o enviado Lourival Sant´Anna. A secretária de Estado Hillary Clinton disse que uma zona de exclusão aérea só será imposta por decisão da ONU, "não dos EUA". (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)

Manobra maquia contas públicas

A manobra do governo Lula, de adiar para este ao o pagamento de R$ 128 bilhões em despesas de 2010, maquia resultados e dificulta o ajuste de contas públicas (Págs. 1 e Economia B1)

Dissidente do Irã elogia nova postura brasileira (Págs. 1 e Nacional A7)

Celso Ming: 60 dias duros
O governo Dilma enfrenta problemas na economia com que não contava e que complicam a administração. O mais grave deles é a inflação. (Pág. 1 e Economia, B2)

Visão Global: Intervir ou não na Líbia?

Barack Obama analisa revoltas na Europa, Oriente Médio e Ásia para saber qual foi o papel dos EUA e suas consequências, escreve Mark Landler. (Págs. 1 e Internacional A10)

Notas e Informações: Mais dinheiro para o BNDES

Não se justifica repassar R$ 55 bi ao BNDES para manter o Programa de Sustentação do Investimento. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico

Manchete: Governo tem pressa em mudar Lei de Licitações
O governo vai mudar as regras de Lei de Licitações para facilitar as obras da Olimpíada do Rio em 2016 e dos aeroportos das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. O plano é aprovar, no Congresso, uma emenda à Medida Provisória 510, que está em tramitação e regula "o cumprimento de obrigações tributárias por consórcios que realizem negócios jurídicos em nome próprio".
Os objetivos das alterações, que são o primeiro passo para a "modernização" da lei nº 8666, de 1993, são a simplificação do sistema de recursos; a inversão da fase de habilitação nas licitações, que seria feita após o julgamento das propostas; e a realização de projetos executivos e obras pela mesma empresa, eliminando a necessidade de duas licitações para um mesmo empreendimento. (Pág. 1)

CSN aumenta investimento em Minas para R$ 15 bi

A CSN está revendo seu plano de investimento em Minas Gerias. Um novo protocolo de inteção deverá ser assinado com o govreno do Estado, aumentando os recursos aplicados e o peso da mineração nos negócios da empresa nos próximos aos. O valor passará de R$ 9 bilhões, anunciados em 2009, para R$ 15 bilhões. Em contrapartida, segundo fontes ouvidas pelo Valor, a empresa teria pedido a prorrogação dos benefícios fiscais por três anos, informação que CSN não confirma. (Págs. 1 e B7)

União tenta evitar derrota bilionária no Judiciário (Págs. 1 e A3)

Embraer fecha acordos na área de defesa com a Guatemala ( Págs. 1 e B6)

Classe média expande fronteiras

Nos últimos oito anos, os gastos com alimentos e bebidas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste aumentaram 525,6% e chegaram a R$ 64,7 bilhões em 2010, segundo levantamento da Data Popular, uma das principais consultorias do país na área de consumo.

O trabalho revela dados inéditos sobre o fortalecimento da nova classe média nos últimos anos, principalmente fora das áreas mais ricas do Brasil. "Está havendo uma reorganização dessa classe pelo país", diz Renato Meirelles, sócio da consultoria. "Pequenas cidades se beneficiaram dessa mudança, ancoradas nos ganhos da agricultura e na chegada de novas fábricas a essas regiões". (Págs. 1 e B1)

Concentração mantém taxa alta em fundos

As dez maiores gestoras de recursos do país são responsáveis por 77,6% do setor de fundos de investimentos. Essa concentração traz prejuízos aos investidores, que ficam à mercê de taxas de administração altas, mesmo em carteiras conservadoras, e têm poucas opções de aplicação. Para aplicações de R$ 100 em fundos de renda fixa e DI, por exemplo, os grandes bancos de varejo cobram, em média, taxas de 3,5% a 5% ao ano. Após a tributação, esses fundos chegam a render menos que a caderneta de poupança.

Os grandes bancos detêm 67,6% do patrimônio total dos fundos. Mas as "assets" independentes ganham espaço, ainda que lentamente. No fim de 2009, a participação das grandes instituições no mercado era de 70,2%. Líder, o Banco do Brasil tinha R$ 363,2 bilhões sob gestão no fim de janeiro. (Págs. 1 e D1)

Previsão é de clima bom para safras de 2011

O clima será bem mais favorável neste ano para a safra de grãos que começa a ser plantada a partir do fim do mês no Hemisfério Norte. A boa notícia se deve ao enfraquecimento do La Niña ao longo deste semestre - fenômeno climático que no ano passado provocou secas históricas em regiões produtoras importantes e contribuiu para quebras de safra que culminaram na recente escalada dos preços dos alimentos. (Págs. 1 e B10)

BCs devem ter outras metas além da inflação, diz Blanchard (Págs. 1 e C6)

Substituição tributária na energia
O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou liminares de três comercializadoras de nergia contra a substituição tributária na atividade adotada pela Fazenda do Estado de São Paulo. (Págs. 1 e A2)

Setor têxtil antecipa compras

Até o fim do mês passado, a indústria têxtil do país já havia negociado a compra antecipaga de 370 mil toneladas de algodão em pluma para entrega na safra 2010/11, cuja colheita começa em agosto. (Págs. 1 e B10)

Petrobras perde força

Punidas pelo mercado desde meados de 2009 por conta da capitalização, as ações da Petrobras respondem hoje apenas por cerca de 130 dos 68 mil pontos do Ibovespa. Já a Vale é responsável por 5 mil pontos. (Págs. 1 e D2)

CVM mais rigorosa

As condenações e os acordos firmados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) durante o ano passado somaram R$ 238,8 milhões, mais que o dobro dos R$ 109,5 milhões de 2009. (Págs. 1 e D3)

Perdão de dívidas fiscais

O Superior Tribunal de Justiça vai definir os critérios que a Fazenda Nacional deve utilizar para o perdão de dívidas tributárias inferiores a R$ 10 mil previsto na lei que criuo o Refis da Crise. (Págs. 1 e E1)

Cristiano Romero

Recente aceleração inflacionária é resultado, também, da ação de grupos organizados pela reindexação da economia. (Págs. 1 e A2)

Carlos Lessa

Tudo leva a crer que assistiremos a mais um voo de galinha, porque a ideia de desenvolvimento permanece encabulada. (Págs. 1 e A11)

Dilma se volta para projetos de longo prazo

Após anunciar cortes de R$ 50 bilhões no Orçamento e assumir o compromisso de combater a inflação, a presidente Dilma Rousseff volta-se agora para os projetos de longo prazo que rendam dividendos em 2014 - ano da eleição presidencial. Provavelmente em abril, Dilma vai lançar o Plano Nacional de Erradicaçãp da Miséria, um de seus principais compromissos de campanha. Também vai cobrar agilidade nas obras do setor elétrico, nos investimentos do pré-sal e na preparação das 12 cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014.
A presidente também quer pressa nas três principais obras de hidrelétricas no país - Jirau, Santo Antônio e Belo Monte. No caso das obras da Copa de 2014, ela já avisou aos governadores do Rio, Bahia e São Paulo, e ao prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, que não vai tolerar adiamentos nos projetos de melhoria urbana. (Págs. 1 e A6)

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