PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, abril 24, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] " JUST "

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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GOVERNO LULA: DESEMPREGO E DESEMPREGADOS



Número de desempregados supera 2 mi após 18 meses


Sex, 24 Abr, 12h03

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Depois de 18 meses, em março o contingente de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país voltou ao patamar de 2 milhões de brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em março, eram 2,082 milhões sem emprego nessas regiões, contra 1,941 milhão em fevereiro. Foi a primeira vez que os desempregados superaram a casa de 2 milhões desde setembro de 2007.

Com isso, a taxa de desemprego no país aumentou para 9,0 por cento, ante 8,5 por cento em fevereiro. Foi a maior leitura também desde setembro de 2007. Analistas consultados pela Reuters previam um dado de 9,1 por cento.

"É m contingente considerável. Está mais difícil para o trabalhador arrumar emprego em meio crise e o cenário econômico", disse o economista do IBGE, Cimar Pereira.

Em São Paulo, o número de desempregados à procura de trabalho voltou à casa de 1 milhão de pessoas, o que não acontecia havia 21 meses.

"Você tem um mercado de trabalho que não gera postos e ,isso força a uma demanda maior por emprego, principalmente, entre os dispensados", disse Pereira.

No Brasil como um todo, em março sobre fevereiro a população desocupada aumentou 7,3 por cento, enquanto na comparação com março de 2008 o avanço foi de 6,7 por cento. O número de ocupados ficou estável mês a mês e subiu apenas 0,9 por cento ante março passado.

"A expectativa pela série histórica era de uma estabilidade na taxa de desemprego ou uma leve redução, mas isso não ocorreu. Isso é comum em anos de crise ou de pós crise. O estrago é muito grande quando se tem um crise", disse Pereira.

A indústria foi um dos setores mais afetados pelos efeitos negativos da crise global. Entre setembro e março, a taxa de desemprego no setor praticamente dobrou ao passar de 3,4 para 6,1 por cento.

O economista do IBGE afirmou ainda que o mês de março trouxe "um manancial de notícias desfavoráveis" para o mercado de trabalho. Ele destacou que o emprego com carteira caiu 0,5 por cento frente a fevereiro e cresceu somente, 2,5 por cento em relação a março de 2008.

"Foi um desempenho bem aquém do que se observava em meses anteriores tanto que foi o pior resultado desde agosto de 2003. Houve uma perda de força na formalização", analisou Pereira

RENDA

O rendimento médio real dos trabalhadores totalizou 1.321,40 reais em março, queda de 0,2 por cento em relação ao mês anterior e alta de 5,0 por cento na comparação com igual período do ano passado.

A queda mensal foi puxada pelo segmento de outros serviços com redução de 6,1 por cento. "Com o fim das férias é natural haver uma queda no rendimento do setor que é ligado ao turismo por reunir hospedagem, alimentação e lazer", disse Pereira.

No confronto com o março de 2008, houve crescimento de 5 por cento em razão a menor inflação esse ano. "Ela deu um alívio", finalizou.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier). Foto Agência Estado.

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_ibge_desemprego


AVIAÇÃO COMERCIAL: COMPETIR É PRECISO

Rumo ao livre mercado

Correio Braziliense - 24/04/2009
Demorou — e ainda chega devagar, de forma gradativa —, mas o fim do piso para as tarifas de voos internacionais é importante passo dado no Brasil a favor da livre concorrência. O país engatinha nesse processo desde 1989, quando teve início a abertura comercial. Depois vieram as privatizações, em 1992. Finalmente, em 1994, passou a contar com aparato legal digno de defesa da competição, a Lei nº 8.884, com fortes instrumentos de controle do abuso econômico. Contudo, falta muito para o Estado despir-se da sua capa intervencionista e deixar valer a lei da oferta e da demanda. Daí que cada movimento nessa direção deva ser festejado.

É o caso da resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicada ontem no Diário Oficial da União. Ela promove redução de 20% na tabela de referência estabelecida pelo governo para as passagens aéreas internacionais. Em 23 de junho, novo corte permitirá preços até 50% mais baixos, percentual que chegará a 80% em 23 de outubro e finalmente desaparecerá em 23 de abril de 2010. Ou seja, daqui a um ano, a tarifa será livre e o consumidor provavelmente não terá mais que conviver com o absurdo de uma passagem comprada no exterior custar até 85% menos que outra para o mesmo trajeto adquirida no Brasil.

Um bilhete Nova York-São Paulo-Nova York custa US$ 425 nos Estados Unidos. Em sentido contrário, o itinerário sai por US$ 786, se a passagem for comprada em território brasileiro. Por quê?
Por pura e simples mania dos governos de quererem ser mais realistas que as leis de mercado e imporem um piso abaixo do qual nenhuma empresa poderia cobrar. Quando a Anac desistiu dessa barbaridade, em setembro do ano passado, em relação à América do Sul, os resultados foram animadores: queda de 84% nos preços das passagens para Lima, no Peru, e de 57% para Santiago do Chile. Agora, com a retração causada pela crise internacional, espera-se que as empresas invistam rapidamente em promoções, para atrair passageiros e superar o momento difícil.

A regulação dos mercados só é saudável quando a favor dos consumidores. Por exemplo, com a fixação de regras claras que impeçam a formação de cartéis. Daí os avanços proporcionados pela Lei nº 8.884, a partir da qual o país passou a exercer maior vigilância sobre fusões e aquisições, de modo a evitar prejuízos à livre concorrência. Preços e salários devem ser fixados pela lei da oferta e da procura — jamais pelo Estado, monopólios ou oligopólios. A iniciativa da Anac terá melhor acolhida se não se tratar de fato isolado, mas vier no âmago de abertura maior, que se estenda a setores ainda demasiadamente concentrados, como o bancário e o de combustíveis, cujos preços se sustentam sobretudo na falta de competição.

GILMAR MENDES/JOAQUIM BARBOSA/STF [In:] ... E TUDO ACABARÁ NO "TAPETÂO" ?

Dia de panos quentes...
Gilmar Mendes nega crise no STF

Autor(es): Mirella D’Elia
Correio Braziliense - 24/04/2009
Presidente do Supremo afirma que imagem da Corte é a melhor possível e que a discussão com o ministro Joaquim Barbosa está superada. Lula compara desentendimento a um jogo de futebol

Edilson Rodrigues/CB/D.A Press
Mendes cercado por jornalistas no Congresso: “Não há crise. O tribunal tem trabalhado muito bem, temos resultados expressivos”
Um dia após o bate-boca com o ministro Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, negou que a imagem da mais alta Corte de Justiça do país tenha sido arranhada com o embate ou que haja uma crise institucional. “Não há crise, não há arranhão. O tribunal tem trabalhado muito bem, temos tido resultados expressivos. A imagem do Judiciário é a melhor possível”, disse ontem, nas primeiras declarações públicas após a troca de ofensas. Cercado por dezenas de jornalistas, Mendes evitou tocar nos pontos mais polêmicos da áspera discussão.

Depois de participar de uma reunião com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para tratar de projetos relativos ao II Pacto Republicano de Estado, o magistrado afirmou que o episódio está superado. “Isso está superado, o tribunal já se manifestou”, declarou, em referência à nota oficial divulgada anteontem pelo Supremo. Na nota, oito dos 11 ministros do STF lamentaram a discussão e manifestaram apoio ao presidente, após uma longa reunião a portas fechadas.

A troca de farpas foi minimizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele lamentou apenas que a discussão tenha se tornado pública. “Eu creio que, quando temos determinadas funções, é importante que a gente diga tudo o que quiser nos autos do processo e que não se fique dizendo pela imprensa”, disse Lula, ao lado da presidente argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires.

Lula comparou o desentendimento ao futebol. “Se fosse assim, não existiria mais futebol porque tem sempre briga. A única coisa que acho é que se esse tipo de briga, assistido por toda a sociedade brasileira, ajuda a sociedade, a democracia, muito bem”, completou.

Fogueira
No Supremo, o clima era de ressaca para alguns após o bate-boca sem precedentes. “Jamais presenciei uma discussão com ofensas tão grandes. Estou de ressaca, mas que isso sirva de lição para adotarmos o padrão desejável nas discussões”, disse Marco Aurélio Mello. O ministro também já brigou com Barbosa e não fala com o colega desde um desentendimento no fim do ano passado, exceto durante as sessões. Mas defendeu, inicialmente, que o tribunal não se manifestasse sobre o assunto e foi contra a proposta defendida por alguns ministros de soltar uma nota repreendendo Barbosa. “Isso só contribuiria para colocar mais lenha na fogueira. Depois houve um meio-termo”, afirmou. Ele avaliou, no entanto, que a tendência é que o ministro fique mais isolado após o episódio.

Barbosa trabalhou normalmente em seu gabinete ontem. À tarde, almoçou com Carlos Ayres Britto e Ricardo Lewandowski. Os três foram a um dos restaurantes mais badalados de Brasília, na Asa Sul. A iniciativa do encontro partiu de Ayres Britto, que considerou a discussão entre Barbosa e Mendes “deprimente”. “Conversamos o óbvio, que todos nós nos sentimos constrangidos. Nosso objetivo é voltar à normalidade institucional e pessoal”, declarou Ayres Britto em tom conciliador. Segundo ele, Barbosa está convicto que é preciso superar o ocorrido. “O empenho dele é de quem protagonizou um episódio infeliz e vai superá-lo, quiçá possamos todos fazer o que recomendava o escrito Fernando Sabino, ‘fazer da queda um passo de dança’.”

Ouça: áudio com Gilmar Mendes sobre a polêmica com Joaquim Barbosa

Um ano no cargo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, completou ontem um ano à frente do cargo. A trajetória foi marcada por polêmicas. A principal: a Operação Satiagraha da Polícia Federal, deflagrada em julho. Mendes, que mandou soltar o banqueiro Daniel Dantas duas vezes, ficou no olho do furacão.

Na época, atacou o que classificou como “espetacularização das prisões”, sem poupar o juiz federal Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal de São Paulo, que mandara prender o banqueiro. Disse que a nova prisão representava uma nítida via de desrespeitar o Supremo. E também cobrou o combate ao uso de grampos para intimidar agentes públicos – o que chamou de “coisa de gângster”.

Repercussão
Ontem, diversas entidades lamentaram a discussão entre Mendes e Joaquim Barbosa. “Houve um pouco de excesso. O episódio pode passar para a população uma imagem de desgaste. Mas é importante distinguir a imagem da instituição da discussão que houve”, disse o presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Fernando Mattos.

“Foi um péssimo exemplo para a sociedade. Lamentável sob todos os aspectos. Todos perderam, não houve vencedor. E o principal perdedor foi a sociedade brasileira”, afirmou o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares Pires. (MD)

ESTADO BRASILEIRO [In:] UM KEYNESIANISMO AS AVESSAS

Erro de análise

O Globo - 24/04/2009

A crise mundial tem servido de combustível para o velho debate ideológico sobre o “Estado mínimo” e o “neoliberalismo”. Mas, como em todo embate contaminado por visões de militância, tem havido muita incorreção no uso de conceitos, no entendimento da crise e sobre a melhor maneira de enfrentá-la.

Com o conhecimento acumulado sobre a Grande Depressão, no Século XX, o banco central (Fed) e a Secretaria do Tesouro americanos agiram com rapidez no corte da taxa básica de juros e na injeção de recursos no sistema, para evitar uma paralisia ainda mais prolongada na distribuição de crédito no mundo.

A retração de várias economias em proporções de dois dígitos — inclusive a brasileira, se o PIB do último trimestre do ano passado for anualizado — poderia ter sido pior. Para a corrente “desenvolvimentista”, hoje hegemônica no governo brasileiro, a adoção, em todo o planeta, de políticas fiscais (gastos) e monetária (juros) frouxas — com diversas graduações — soou como música.

O Planalto entendeu que políticas expansionistas, juros baixos e a atuação agressiva do Estado acabaram de ser liberadas no mundo.

Como se de uma hora para outra não valessem mais cuidados com os gastos públicos, e os próprios princípios do livre mercado estivessem revogados. É grave engano.

Uma coisa é a exigência imperiosa de o Estado americano — que emite dólar, moeda de reserva mundial — evitar, a qualquer custo, o derretimento do sistema financeiro — o que, tudo indica, foi conseguido.

Outra é o governo brasileiro, em nome da necessidade de ações anticíclicas, continuar a inflar os gastos em custeio, mantendo inclusive generosos e eleitoreiros reajustes salariais do funcionalismo. Apenas uma parcela deste aumento de folha, previsto para julho, subtrairá do Tesouro cerca de R$ 20 bilhões, ou a metade do que o Planalto amealhou com a redução da meta do superávit primário de 3,8% do PIB para 2,5%. Alega-se que é necessário investir mais. Sim, mas não na ampliação da conta bancária de servidores.

Os mecanismos de funcionamento dos sistemas econômicos não deixaram de existir. Por este motivo, o próprio Barack Obama tem alertado para a necessidade de corte de gastos, pois sabe que a ressaca da atual crise serão pressões inflacionárias decorrentes da política fiscal expansionista e do crescimento do déficit público. O mesmo, por óbvio, vale para o Brasil.

TCU/ProUni [In:] BOLSA LUXO

TCU: bolsistas do ProUni têm carros de luxo
Com bolsa do ProUni e carros de luxo


Autor(es): Demétrio Weber
O Globo - 24/04/2009

Técnicos do TCU encontram bolsistas com renda além do limite; MEC promete corrigir distorções

Uma auditoria do TCU constatou que cerca de 1.700 bolsistas do ProUni são donos de carros novos, alguns de luxo. Há indícios de fraude contra 30 mil bolsistas, 8% dos beneficiados pelo MEC.

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades no programa Universidade para Todos (ProUni). Criado para dar bolsas à população de baixa renda, o ProUni tem, entre seus beneficiários, cerca de 1.700 donos de carros novos, incluindo modelos de luxo como Mitsubishi Pajero, GM Tracker, Toyota Hilux, Honda Civic e Toyota Corolla.

A investigação levantou indícios de fraude contra pelo menos 30 mil bolsistas, 8% do total de 385 mil beneficiários. O levantamento foi aprovado pelo TCU anteontem. O ProUni concede bolsas em instituições privadas.

Cabe a elas checar a documentação dos estudantes.

Os auditores cruzaram a lista de beneficiários do ProUni com a do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Cerca de mil bolsistas integrais e 700 parciais são donos de carros fabricados entre 2005 e 2008. A auditoria foi feita de junho a novembro do ano passado.

Os técnicos do TCU descobriram que o limite de renda para ingresso no programa é desrespeitado.

Pela lei, bolsas integrais, que cobrem 100% das mensalidades, só podem ser dadas a quem tem renda familiar mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa (R$ 697,50). Para bolsas de 50%, o teto é de três salários mínimos (R$ 1.395). Segundo o TCU, há bolsistas cuja remuneração supera R$ 200 mil ao ano — mais de R$ 16,6 mil ao mês.

Outra irregularidade detectada foi a concessão de bolsas a quem já tem diploma ou está matriculado em universidades públicas. Ao cruzar dados do ProUni com o cadastro de estudantes das instituições federais e de quatro universidades estaduais, entre elas a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, os auditores viram que 2.143 bolsistas aparecem como alunos das instituições públicas, sendo 956 em universidades federais.

A investigação constatou que 3.561 bolsistas do ProUni já tinham diploma de nível superior em 2004, antes do início do programa.

Essa informação aparece na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho. Outros 123 bolsistas estão na lista de formados mediante empréstimo do Financiamento Estudantil, programa de crédito educativo do MEC.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, prometeu passar um pente-fino no ProUni e anunciou medidas para corrigir falhas, entre elas pedido à Receita Federal para que analise o Imposto de Renda de bolsistas e familiares. Para o segundo semestre, o candidato deverá informar o CPF dos parentes.

Haddad enfatizou que os limites de renda valem para o momento do ingresso no programa.

Segundo ele, é desejável que o estudante consiga emprego ou estágio e aumente a renda familiar.

Ele disse haverá fiscalização sempre forem constatadas “mudanças substantivas” de renda.

Haddad evitou bater de frente com o TCU, mas deixou claro seu descontentamento. Destacou que, dos 57.850 bolsistas donos de carros ou motos, apenas 39 têm veículos luxuosos.

Segundo o MEC, 75% dos veículos têm mais de dez anos de uso e 41% são motos. Anteontem, o ministro pediu que o julgamento no TCU fosse adiado, devido a uma discordância no cálculo do custo das bolsas e do percentual de vagas ociosas no programa: segundo o tribunal, 42% das bolsas não foram preenchidas.

Para o MEC, foram 11,7%.

Dos 39 donos de carros luxuosos, dez foram desligados do programa, segundo o ministro.

Ele afirmou que, por erro do sistema do ProUni, o CPF de um coordenador consta como se fosse o de um bolsista, o que explicaria a discrepância de renda.

O MEC notificou 219 instituições com bolsistas que aparecem entre os alunos de universidades federais. Segundo o ministro, eles serão orientados a deixarem as instituições federais.

O ministro negou que as irregularidades possam ameaçar a continuidade do ProUni.

O MEC já notificou 74 instituições que ofereceram baixos percentuais de bolsas e 93 que não admitiram novos alunos no ProUni neste semestre.

— É o programa mais bem sucedido do governo federal — disse Haddad.

BANCO DO BRASIL: O BANCO DO PT?

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BB dá ao PT seis cargos de direção
BB: seis vices são ligados ao PT


Autor(es): Patrícia Duarte
O Globo - 24/04/2009

Indicado do PMDB vai para cargo que cuida da área de crédito

Em sua primeira medida à frente do Banco do Brasil, o novo presidente da instituição, Aldemir Bendine, ligado ao PT, anunciou ontem a troca de quase 70% das vice-presidências. Dos nove cargos, seis mudaram de comando. Agora, seis deles são ligados ao PT; um, ao PMDB - que cuidará da área de crédito -; e só dois não têm ligação partidária. A mudança no comando do BB visa a reduzir os juros.

O novo presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, assumiu o cargo ontem, e sua primeira atitude foi confirmar a troca de quase 70% das vice-presidências da segunda maior instituição financeira do país. Dos nove cargos, seis mudaram de comando. Agora, seis são ligados ao PT, um, ao PMDB, e dois não têm ligação partidária.

Ricardo Flores, que ocupava a vicepresidência de Governo, assumiu a vice-presidência de Crédito, Controladoria e Risco Global, indicado pelo PMDB. Com isso, Flores passa a ocupar a vice-presidência mais importante, já que a mudança no comando do BB foi feita com o objetivo de reduzir juros e o spread — diferença entre o custo de captação do banco e a taxa cobrada do consumidor final.

Alexandre Abreu, até então diretor de Seguridade, Previdência e Distribuição, foi para a vice-presidência de Varejo. Ricardo de Oliveira, que era assessor especial da presidência, assume a vice-presidência de Governo.

Os dois são aliados de Bendine e próximos ao PT.

Allan Simões Toledo, que ocupava a diretoria comercial, assume a vicepresidência de Negócios Internacionais e Atacado, no lugar de José Maria Rabelo, que não tinha ligações partidárias e deixa o primeiro escalão do BB. A vice-presidência de Cartões e Novos Negócios e Varejo, ocupada até então por Bendine, passou às mãos de Paulo Rogério Caffarelli.

Ele já foi diretor do banco e é próximo do PT.

Já Robson Rocha, que é filiado ao PT e ocupava a diretoria de Menor Renda, assume a vice-presidência de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Socioambiental, cargo que pertencia a Luiz Oswaldo Sant’lago.

Das nove vice-presidências do banco, três não sofreram alterações: Agronegócios (Luís Carlos Guedes Pinto), Finanças (Aldo Luiz Mendes) e Tecnologia (José Luis Salinas).

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

24 de abril de 2009

O Globo

Manchete: Câmara recua e farra aérea agora vai a voto no plenário

Pressão do baixo clero deve garantir passagens para aparentes de deputados

Sob forte pressão dos deputados, a Mesa da Câmara ontem recuou e decidiu levar a votação em plenário, na semana que vem, a proposta de restringir o uso de passagens aéreas a parlamentares e assessores, entre outras medidas contra a farra aérea. Pelo menos um ponto deve ser derrubado: o que proibiria o uso das passagens por parentes de deputados. Silvio Costa (PMN-PE) apelou: "A questão é que a família já faz parte do meu mandato”. Da tribuna, o deputado Domingos Dutra (PT-MA) protestou: "Daqui a pouco vão querer que eu ande de 'jegue", more em palafita e mande mensagem por pombo-correio”. Em Vitória, Marcos Vinícius Andrade, funcionário por 19 anos do senador Gerson Camata (PMDB-ES), depôs no Ministério Público e reafirmou as denúncias que fizera ao GLOBO de uso de notas frias e propinas de empreiteiras. O caso vai para Brasília porque o senador, que nega tudo, tem foro privilegiado. (págs. 1, 3 e 4)

Lula e Gilmar negam crise institucional no STF

Ministros se dividiram sobre condenar ou não atitude de Joaquim em nota, mas prevaleceu no texto a defesa do Supremo

Após a áspera discussão com o ministro Joaquim Barbosa na sessão do Supremo Tribunal na véspera, o presidente da Corte, Gilmar Mendes, disse ontem que o episódio está superado: “Não há crise, não há arranhão. É um tribunal que tem trabalhado muito bem. A imagem do Judiciário é a melhor possível”. Também o presidente Lula comentou, dizendo que a discussão “está longe de ser uma crise institucional”. Já Joaquim Barbosa optou pelo silêncio. Na noite de anteontem, oito ministros fizeram uma defesa institucional do Supremo na figura de seu presidente, sem uma censura pública a Joaquim, como defendiam alguns ministros. (págs. 1 e 8, 9)

Foto legenda: Gilmar, saindo da Câmara: “Imagem do Judiciário é a melhor possível”

Logo – Cai a toga: o juiz está nu (págs. 1 e 10)

Charge Chico

Pacificação Suprema

- Calma aí: quem for homem cospe aqui!

BB dá ao PT seis cargos de direção

Em sua primeira medida à frente do Banco do Brasil, o novo presidente da instituição, Aldemir Bendine, ligado ao PT, anunciou ontem a troca de quase 70% das vice-presidências. Dos nove cargos, seis mudaram de comando. Agora, seis deles são ligados ao PT; um, ao PMDB - que cuidará da área de crédito -; e só dois não têm ligação partidária. A mudança no comando do BB visa a reduzir os juros. (págs. 1 e 17)

Bird: metade do G-20 é protecionista

Apesar do acordo na reunião do G-20 há três semanas, nove países tomaram ou vão adotar medidas que restringem o comércio às custas de outras nações, diz o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick. Isso pode empurrar o mundo para uma crise como a dos anos 30. (págs. 1 e 19)

Rosales diz que Chávez ia matá-lo

O líder oposicionista venezuelano Manuel Rosales, que fugiu para o Peru dias atrás, acusou o presidente Hugo Chávez de ter tramado sua prisão de forma arbitrária para que ele fosse assassinado no cárcere. (págs. 1 e 22)

TCU: bolsistas do ProUni têm carros de luxo

Uma auditoria do TCU constatou que cerca de 1.700 bolsistas do ProUni são donos de carros novos, alguns de luxo. Há indícios de fraude contra 30 mil bolsistas, 8% dos beneficiados pelo MEC. (págs. 1 e 11)

Turnowski vai dar prioridade à investigação

O novo chefe de Polícia Civil, Allan Turnowsik, vai formar uma força-tarefa com dez delegados, além de inspetores e peritos, para intensificar as investigações de crimes nas primeiras 48 horas e facilitar a elucidação dos casos. A nova estratégia tem como alvo sobretudo as milícias. (págs. 1 e 12)

Merval Pereira

O Planalto foi informado sobre possível impeachment de Lugo. (págs. 1 e 4)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Gabinetes negociam passagens aéreas

Agência vende bilhetes da cota de deputados; Temer recua e manda para o plenário decisão sobre viagens

Um esquema de venda de passagens bancadas com verba pública opera paralelamente à distribuição de bilhetes pelos congressistas.

Os gabinetes de ao menos três deputados, Aníbal Gomes (PMDB-CE), Dilceu Sperafico (PP-PR) e Vadão Gomes (PP-SP), emitiram passagens em nome de pessoas que dizem ter comprado os bilhetes numa agência

Ana Pérsia, funcionária de Aníbal Gomes, passa à Casa os nomes dos passageiros. A lista é indicada pela agência Infinite, de um irmão dela.

Pérsia diz ter incluído os nomes na cota de Gomes, que ganha "créditos" da Infinite.

Aníbal Gomes e Vadão Gomes não atenderam à Folha. Sperafico diz que o assessor que cuidava, de bilhetes não está mais com ele.

O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), resolveu passar ao plenário a decisão de limitar ou não o uso das passagens. (págs. 1 e Brasil)

Após discussão, presidente do STF nega crise institucional

Um dia após bate-boca com o colega Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), negou crise institucional e afirmou que a imagem da corte é a "melhor possível": "O tribunal tem trabalhado muito bem".

Ex-presidente do STF, Marco Aurélio Mello criticou Barbosa e Mendes e disse que nunca viu tantas ausências no tribunal. Ontem não houve sessão. (págs. 1, A7 e A8)

Foto legenda: Michel Temer (PMDB-SP), que preside a Câmara, recebe Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, em visita à Casa

EUA preparam concordata da Chrysler; GM fecha 13 fábricas

Um mês após a Casa Branca ter dado um prazo final de restruturação à Chrysler e à GM, o Tesouro prepara a concordata da primeira, enquanto a segunda anunciou o fechamento de ao menos 13 das 21 fábricas no pais, por até 11 semanas. Para evitar a concordata, o governo exigira que a Chrysler fechasse, até a próxima quinta, parceria com a Fiat, o que ainda não ocorreu. (págs. 1 e B8)

Bancos públicos puxam alta do crédito no Brasil

Os bancos públicos puxaram a expansão do crédito no país no primeiro trimestre, ao contrário dos privados. De janeiro a março, os públicos elevaram as carteiras de crédito em R$ 21,4 bilhões (4,8%). Já os privados reduziram os saldos em R$ 7,6 bilhões -queda de 1%.

Entre as instituições públicas, a maior alta se deu nas operações com pessoas físicas: 9,3%. Com o impulso dado por esses bancos, a oferta total de crédito cresceu. O saldo em março era de 42,5% do PIB, contra 41,8% em janeiro. (págs. e B1, leia coluna de Vinicius T. Freire à pág. B4)

Foto legenda: Dança da vitória

Jacob Zuma, candidato à Presidência da África do Sul (ao centro), comemora sua virtual eleição; escolha de Zuma, que tem 3 mulheres declaradas, colocou a poligamia em debate no país (págs. 1 e A10)

Concessão da Ayrton Senna é cancelada em SP

Vencedora em leilão, a Triunfo perdeu a concessão do corredor rodoviário Ayrton Senna/Carvalho Pinto.

Segundo o governo paulista, a empresa não apresentou a garantia prometida nem fez depósito de R$ 118,8 milhões (20% do valor da outorga) para o Tesouro. A proposta da segunda colocada será avaliada. A Triunfo não quis comentar. (págs. 1 e B6)

Procurador pede arquivamento de acusação a Palocci

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, recomendou que o Supremo Tribunal Federal arquive denúncia contra o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci no caso das irregularidades na coleta de lixo em Ribeirão Preto (SP), informa Mônica Bergamo.

Para o procurador-geral, não existe prova do envolvimento de Palocci. (págs. 1e E2)

Ataques matam ao menos 78 em 2 cidades do Iraque

Dois atentados cometidos por homens-bomba em Bagdá e Muqdadiya, a noroeste da capital do Iraque, mataram ao menos 78 pessoas e feriram 119. Foi o dia com mais mortes violentas no país em mais de um ano.

Os ataques ilustram o avanço da violência à medida que os EUA transferem aos iraquianos a responsabilidade pela segurança. (págs. 1 e A9)

Editoriais

Leia “Altercação no STF", sobre discussão entre ministros; e "ProUni na mira", acerca de fraudes no programa. (págs. 1 e A2)

Fernando Gabeira: Não interessa ter um Congresso fantasma

Entre os leitores, a sensação é que todos os políticos deveriam desaparecer. É um equívoco. Numa explosão nuclear, nem todos desaparecem: baratas sobrevivem.
Um Congresso fantasma ou fechado não interessa à democracia. Vale um esforço para ajustá-lo agora e renová-lo em 2010. Quem dá um passo à frente? (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Ministros tentam conter crise no STF

Após conflito entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa, juízes estabelecem trégua

Os ministros do Supremo Tribunal Federal passaram o dia de ontem envolvidos numa operação para conter os efeitos do bate-boca entre o ministro Joaquim Barbosa e o presidente da Casa, Gilmar Mendes. Os "bombeiros" foram Carlos Ayres Britto e Ricardo Lewandowski. No pacto, Mendes e Barbosa foram criticados - o primeiro por não ter evitado o confronto, e o segundo por ter tido reações “inadmissíveis” ao acusar Mendes de "destruir a credibilidade do Judiciário" e de ter "capangas". Ontem, Mendes disse que "a imagem do Judiciário é a melhor possível" e negou que haja crise. Já Barbosa não se pronunciou. Nos bastidores, Barbosa está isolado no STF por adotar linha favorável à ideia de que a Polícia Federal pode investigar à vontade, em nome de uma fiação justiceira". O bate-boca explicitou a posição de Barbosa, disposto exercer o ofício com base no "clamor popular". Já Gilmar Mendes é visto no tribunal como "estrela" que age como presidencialista numa Casa que é parlamentarista. Nessa postura, avaliam alguns ministros, ele abriu várias frentes de confronto e deixou o STF suscetível a críticas de todos os lados. (págs. 1 e A4 e A8)

Foto legenda: Panos quentes- Os ministros Ayres Britto e Ricardo Lewandowski almoçam com Joaquim Barbosa, pivô do mal-estar no STF

Lula compara bate-boca a briga de futebol

O presidente Lula afirmou que o bate-boca no STF "está longe de ser uma crise institucional". Segundo ele, "se fosse por esse tipo de coisa, não existiria futebol, porque tem briga em campo todo dia". (págs. 1 e A7)

Debate Estadão: "Poder exige serenidade"

A crise no STF dominou debate sobre Justiça, ontem, no Grupo Estado. Wagner Gonçalves, sub-procurador-geral da República, disse que a atuação no Supremo exige “serenidade". (págs. 1 e A8)

Temer recua e deputados vão definir gastança

Restrição em gastos com passagens não vale até que seja decidida em plenário

Acuado por um grupo expressivo de deputados que querem manter a distribuição de passagens aéreas a familiares e amigos, pagas com dinheiro público, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB/SP), desistiu do ato administrativo assinado quarta-feira, de efeito imediato, e optou por encaminhar um projeto de resolução que, para valer, terá de receber o aval do plenário. Temer, inseguro, resolveu dividir a responsabilidade com os partidos: "Vocês viram que deu confusão. A aprovação no plenário dá legitimidade", argumentou. Há pressão de parlamentares que insistem na permissão para que mulheres e filhos menores de deputados possam voar por conta da Câmara. Outros, que pregam a moralidade, acusam Temer de ter anunciado medidas tímidas e, assim, enterrado o "pacote moralizador". (págs. 1 e A12)

Colunista: Dora Kramer
O Legislativo não ouviu os alertas de que caminhava para o abismo. Agora grita para calar a crítica. (págs. 1 e A6)

Bancos dão mais crédito em março e baixam spread

O valor médio diário dos empréstimos dados pelos bancos como crédito pessoal, em março, subiu 3,8% sobre fevereiro e 40,1% ante dezembro. No caso de financiamentos para carros, o montante cresceu 13,2% e 48,6%, respectivamente. Já o spread (margem cobrada Pelos bancos para emprestar) caiu ao nível anterior à crise. No caso de empresas, a média diária de créditos ainda é 10,1% inferior à de dezembro. (págs. 1 e B1)

Congresso: CPI dos Grampos não indicia pivôs

Relatório poupa Protógenes, Paulo Lacerda e Daniel Dantas. (págs. 1 e A9)

Partido de brancos é a surpresa na África do Sul

O governista Congresso Nacional Africano venceu fácil as eleições sul-africanas, e Jacob Zuma, líder do partido, será o novo presidente da África do Sul. Mas a surpresa foi a votação obtida pela Aliança Democrática, partido branco. Liderada por Halen Zille, prefeita da Cidade do Cabo e principal oposicionista, a AD estava com 16% dos votos - e só 9% da população é branca. (págs. 1 e A16)

Escolas sob administração dos municípios mantêm falhas

Estudo sobre municipalização do ensino fundamental mostra que alunos de escolas estaduais que passaram para a gestão de prefeituras não aprenderam mais do que os que estudam em estabelecimentos onde não houve mudanças. Um dos motivos apontados é o fato de prefeitos, incentivados por leis federais e preocupados em obter mais repasses de verbas, terem assumido escolas sem projetos para melhorá-las. (págs. 1 e Al7)

Notas & Informações: Falta de compostura

Que o STF não é, como já foi, um local de convívio educado, disso já se sabia. O que não se sabia é que a animosidade pode fazer uma mera discussão se transformar num chorrilho de insultos. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Crédito bancário volta a aumentar

Com taxas de juros menores e queda na inadimplência, oferta retoma crescimento

Depois de pelo menos três meses sucessivos de freio no crédito bancário, aumentou a disposição dos bancos para emprestar. Em março, pela primeira vez no ano, o país registrou expansão de novas concessões, segundo informou ontem o Banco Central. Com juros de volta ao patamar anterior á crise econômica internacional, a oferta cresceu 26%. A inadimplência de pessoa física também caiu - é a primeira redução em sete meses. Para O BC há uma recuperação em curso, mas ainda não é possível falar em volta aos níveis pré-crise, uma vez que os bancos públicos concentram as concessões. De acordo com especialistas, porém, os novos dados reforçam a tese de que o ponto crítico, pelo menos para o Brasil, já ficou para trás. (págs. 1 e Economia A17)

Bate-boca do STF divide o Congresso

O bate-boca do presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, com o ministro Joaquim Barbosa ecoou no Congresso entre governistas e oposicionistas simpáticos ao presidente do STF. O presidente Lula disse que este tipo de polêmica ajuda a democracia. (págs. 1 e Coisas da Política e Tema do Dia A2 e A4)

Presidente do BB troca quase toda a diretoria

Ao assumir ontem a presidência do Banco do Brasil, Aldemir Bendine anunciou a troca de seis vice-presidentes. As turbulentas mudanças no BB se deram por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e levaram a instituição a perder, em dois dias, R$ 5 bilhões em valor de mercado. (págs. 1 e Economia A18)

Cota de viagens ainda será votada

O presidente da Câmara, Michel Temer, cedeu à pressão de parlamentares insatisfeitos e decidiu submeter aos próprios deputados as mudanças de regra no uso da polêmica cota de passagens aéreas da Casa. O projeto de resolução deve ser votado na terça-feira. (págs. 1 e País A6)

Promessa de cura da diabetes

Um novo tratamento para a diabetes tipo 1, baseado em altas doses de quimioterapia e transplante de célula-tronco extraídas dos organismos dos próprios pacientes, obteve resultados promissores: 86% dos voluntários voltaram a produzir insulina. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Sociedade Aberta: Elival da Silva Ramos

Professor de direito da USP
O STF e os sinais de imaturidade institucional. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta: Gilson Caroni Filho

Sociólogo
Bate-boca revela a erosão de legitimidade de um Poder. (págs. 1 e A4)

Sociedade Aberta: José Carlos de Assis

Economista
Governo erra ao mexer no rendimento da poupança. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta: Leandro Cury

Padre e Jornalista
A imagem de força popularizou São Jorge. (págs. 1 e A12)

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Correio Braziliense

Manchete: A farra continua. Pode acreditar

Para não sofrer sozinho o desgaste com a opinião pública, presidente da Câmara avisa que porá em votação as medidas moralizadoras quanto ao uso de bilhetes aéreos. É o primeiro sinal de que a mordomia será mantida. (págs. 1 e Tema do Dia, 2 e 3)

Dias de panos quentes...

Presidente do STF, Gilmar Mendes, vem a público e rejeita tese da crise no Judiciário por conta da áspera discussão travada na véspera entre ele e o ministro Joaquim Barbosa em plena sessão da Corte constitucional. Barbosa trabalhou normalmente, almoçou com dois outros ministros e, segundo um deles, teria dito que é preciso “superar o ocorrido”. (págs. 1 e 5)

Cotas raciais com os dias contados

19 dos 25 integrantes da CCJ do Senado são contra usar a cor da pele como critério para ingresso nas universidades públicas (págs. 1 e 13)

Onda de cheques sem fundo inunda o Brasil

Em março, os brasileiros emitiram 2,7 milhões de cheques sem a devida cobertura na conta. Proporcionalmente, os bancos devolveram por falta de fundos 24,6 de cada mil títulos emitidos. É o maior número desde que a pesquisa começou. (págs. 1 e 16)

Supersalário

Terracap obtém autorização do TST para deixar de pagar salários acima de R$ 38 mil, recebidos por 180 servidores. (págs. 1 e 17)

Oportunidade

UnB e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia oferecem vagas a docentes, com salário de até R$ 6.497,15 (págs. 1 e 18)

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Valor Econômico

Manchete: Demanda de imóveis surpreende construtoras

O pacote habitacional do governo já se refletiu nas vendas das construtoras que atuam na baixa renda. As empresas com foco nesse segmento estão surpresas com o tamanho da demanda gerada pelo plano, que entrou em vigor no dia 13. O primeiro fim de semana pós-pacote foi o melhor da história para construtoras como MRV, Goldfarb, Tenda e Rodobens. Em alguns casos, as vendas triplicaram.

As visitas aos sites dessas companhias aumentou exponencialmente, o que prova um misto de interesse e dúvidas. Na MRV, saltou de 28 mil acessos diários ao longo de 2008 para 60 mil, em média, depois do dia 13. Na Tenda, passou de 8 mil por dia para 21 mil. (págs. 1 e B1)

Sindicatos temem nova onda de cortes

O fim de acordos de redução de jornada em setores que continuam com a demanda fraca e o aumento do custo da mão de obra traz o risco de novas demissões. A principal preocupação dos sindicatos de trabalhadores é com as empresas exportadoras e aquelas que não foram beneficiadas por estímulos fiscais.

A produtividade na indústria, que representa a relação entre a produção e o número de horas pagas, cresceu 1,2% em 2008, mas encerrou os 12 meses até fevereiro em queda de 1,6%. O custo unitário do trabalho, que mede a relação entre a produtividade e os gastos com a folha de pagamento, também piorou - a alta desse indicador, que no ano passado ficou em 2,8%, passou para 4,4% no acumulado até janeiro e para 6,1% até fevereiro. (págs. 1 e A16)

Fundo do FGTS vai às compras

O fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI FGTS) saiu à compra de participações acionárias em projetos do setor de energia. Ele fechou a aquisição de parte da usina de Santo Antônio, como antecipou o ValorOnline, em duas outras usinas hidrelétricas e duas pequenas centrais hidrelétricas pertencentes à Alupar Investimento, empresa de capital nacional que investe em geração e transmissão. O mercado estima que o valor destes negócios chega a R$ 400 milhões. Até agora, cerca de R$ 6,4 bilhões foram liberados para o financiamento e aquisição de participações em projetos de energia - mais de 55% dos desembolsos totais, que ultrapassam R$ 11 bilhões. (págs. 1 e B7)

Fiat busca aliança com a General Motors na AL

A Fiat está em negociações para comprar uma participação nas unidades europeia e latino-americana da General Motors, disseram pessoas a par do assunto. É parte da ousada tentativa da montadora italiana de tirar proveito dos problemas na indústria automobilística para transformar-se em uma de suas maiores forças. Mas nenhum negócio avançará enquanto os planos da Fiat com a Chrysler não forem resolvidos. A Fiat quer assumir uma participação inicial de 20% na americana.

Para a Fiat, as negociações representam uma grande aposta dupla. Seu presidente, Sergio Marchionne, deixou claro que quer aumentar a capacidade de produção da Fiat dos atuais 2,2 milhões de carros por ano para algo entre 5,5 milhões e 6 milhões. (págs. 1 e C4)

Foto legenda: Sergio Marchionne, da Fiat: aposta dupla em união transcontinental com Chrysler e GM

Cemig paga R$ 2,3 bilhões pela Terna

A Cemig Geração e Transmissão vai pagar R$ 2,3 bilhões pelo controle acionário da Terna Participações, subsidiária do grupo italiano Terna. O desembolso pode chegar a R$ 3,5 bilhões com a compra das participações dos minoritários. O pagamento será de R$ 40,29 por "unit" da empresa, o que equivale a um prêmio de 27,7% sobre o preço de fechamento do papel na bolsa de São Paulo ontem: R$ 31,55.

Com a aquisição, a Cemig aumenta sua fatia no mercado brasileiro de 5,4% para 12,6% e se consolida entre as maiores empresas do setor de transmissão. Desde a compra de parcela expressiva da Light, do Rio, esse é o negócio de maior envergadura da estatal mineira. (págs. 1 e A2)

Recuperação exige nova ordem institucional global

A crise nasceu do esgotamento da capacidade de endividamento dos países centrais, com efeitos devastadores sobre as economias periféricas, supridoras dos meios de sustentação daquele endividamento. Agora, a economia mundial somente encontrará o caminho da recuperação com ataque frontal aos desequilíbrios macroeconômicos embutidos naquela acomodação ilógica de interesses.

Para isso, será imprescindível criar uma grande jurisdição supranacional, que dê homogeneidade institucional às mudanças necessárias e coordene sua realização. Não haverá resultados imediatos, mas é preciso agir, mesmo enquanto o mundo se refaz da crise, num processo que será inevitavelmente demorado. (págs. 1 e Eu&Fim de Semana)

Alstom rompe contrato de R$ 100 milhões

A Alstom rompeu contrato de R$ 100 milhões que tinha com o grupo carioca MPE para a montagem da termelétrica da ThyssenKrupp CSA, no Rio. A siderúrgica contratou o projeto com a Alstom, que subcontratou a MPE para fazer a montagem da térmica. O contencioso entre as duas empresas levou à paralisação das obras da usina de 490 megawatts no complexo siderúrgico da CSA.

A siderúrgica informou que a substituição da MPE por outra empresa não vai atrasar as obras da térmica, cuja conclusão está mantida para setembro. A usina, que aproveitará gases do alto-forno e da coqueria, é um dos pilares da siderúrgica da CSA, projeto de 4,5 bilhões de euros, previsto para entrar em operação em dezembro. (págs. 1 e B8)

'Luz, câmera, revolução' na Venezuela

Começa vir à luz uma faceta menos conhecida das ações propagandistas do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que criou uma produtora cinematográfica "bolivariana" para "combater a ditadura de Hollywood". "Luzes, câmera, revolução" é o slogan da Villa del Cine, na periferia de Caracas, um grande complexo audiovisual que conta com orçamento de US$ 16 milhões só neste ano. O catálogo já possui 13 filmes e outros 12 têm estreia prevista até o fim do ano. (págs. 1 e Eu&Fim de Semana)

Economia mundial terá uma recuperação lenta (págs. 1 e A13)

Consórcio Internacional obteve sequenciamento do genoma de 17 raças bovinas, diz Caetano (págs. 1 e B12)

Recessão russa

Economia russa encolhe 9,5% no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano passado, e o banco central do país, pressionado pelo primeiro-ministro Vladimir Putin, reduz as taxas de juros. Previsão para o segundo trimestre é de queda de 10% no PIB. (págs. 1 e Al3)

Crise imobiliária

As vendas de casas usadas nos Estados Unidos diminuíram 3% em março. Apesar da queda, o preço médio dos imóveis subiu 5,9%, puxado pelo aumento da demanda em janeiro, que cresceu inesperados 5,1%. Em relação a março de 2008, os preços são 12% menores. (págs. 1 e Al3)

Guerra do 'atacarejo'

O Grupo Pão de Açúcar procura pontos em Brasília, Recife, Maceió, João Pessoa e Caruaru para abrir lojas com sua marca de "atacarejo" Assai. A intenção é aumentar a concorrência com a rede Atacadão, do Carrefour, já presente nessas cidades. (págs. 1 e B1)

Aposta na América Latina

A Getronics, empresa holandesa de prestação de serviços na área de tecnologia da informação (TI), vai ampliar sua estrutura na América Latina, especialmente no Brasil, para compensar a queda dos negócios no Leste Europeu, seu principal mercado. (págs. 1 e B3)

Diversificação na KFC

A BFFC, representante da KFC no Brasil, criou um modelo de negócio inédito na rede americana. São quiosques que vendem a krush, bebida feita de sorvete. O primeiro ponto será aberto no Shopping Caxias (RJ). O projeto já foi vendido à Costa Rica, Peru e Equador, diz Fabiano Lima. (págs. 1 e B5)

Aviões para os EUA

A Marinha dos Estados Unidos estuda a aquisição de quatro aviões Super Tucano, produzidos pela Embraer. A intenção é avaliar o desempenho da aeronave em missões de apoio a forças terrestres durante operações de guerra irregular. (págs. 1 e B9)

Reação dos multimercados

Após um ano difícil, com desempenho fraco e salda de recursos, os fundos multimercados dão sinais de recuperação desde novembro. No ano, até 17 de abril, o ganho médio dos multimercados foi de 5,27%, ou 154,5% do CDI que variou 3,41%. (págs. 1 e D1)

Natura vende mais

Os resultados da Natura no primeiro trimestre contrariam o momento difícil da economia. O lucro cresceu 76,6% em relação a igual período de 2008, para R$ 138,8 milhões, e a receita, 26,5%. A crise ainda fez crescer o número de consultoras da marca. (págs. 1 e D3)

Ideias

Armando Castelar: liberalização avança na aviação civil. (págs. 1 e A15)

Ideias

Maria C. Fernandes: STF mostra desapego por rituais da República. (págs. 1 e A8)

Ideias

Alex Ribeiro: para juros menores, é preciso também inflação menor. (págs. 1 e A2)
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